3. Introdução
Neste trabalho irei falar de um cientista português. Um cientista
que pode não ser muito conhecido pelo mundo, mas também
não menos importante. Vou falar dos seus feitos e dos seus
prémios ao longo da sua vida profissional. No fim também vou
dar a minha opinião sobre o autor. Espero que gostem.
4. Biografia
Álvaro Macieira-Coelho, sobrinho-neto de Egas Moniz, nasceu em Lisboa, em
6/05/1932. Ele era cientista de Biologia Celular e Molecular dos Cancros e do
Envelhecimento. Vive em Versailles, França, e está reformado. Conjugou a
investigação com a docência ao longo da sua carreira profissional.
Começou como médico do Internato Geral no Hospital de Santa Maria em Lisboa.
Interrompeu o internato para trabalhar como investigador durante três anos no
Instituto Wistar em Filadélfia. Depois recebeu uma bolsa da Fundação
Gulbenkian por um ano e foi trabalhar para o Departamento de Patologia da
Universidade de Uppsala.
Em 1967 foi convidado para dirigir o Departamento de Patologia Celular no
Instituto de Cancerologia de Villejuif em Paris, onde assumiu o posto de director
de Investigação no Instituto Nacional de Investigação Médica (INSERM). Foi
convidado a passar três anos como Professor na Universidade de Linköping na
Suécia. Regressou a França onde dirigiu o Laboratório de Biologia Celular do
Envelhecimento na Universidade de Paris VI até reformar-se.
Apesar de reformado, está a escrever livros e capítulos em livros e é responsável
de uma série da editora Springer-Verlag intitulada Progress in Molecular and
Subcellular Biology. Pertence ao conselho editorial de uma revista de
gerontologia. Publicou 117 artigos como primeiro autor e 49 em participação.
Publicou 9 livros.
5. Os seus progressos
Macieira-Coelho tornou-se conhecido da comunidade científica
internacional através de um conjunto de contribuições:
introdução do conceito da incerteza na regulação da divisão
celular, demonstração da dissociação entre inibição por contacto
do movimento e da divisão celular, diferença ao longo das
espécies na sensibilidade à transformação neoplásica,
diminuição da incidência dos cancros com a senescência,
assimetria da separação do DNA durante a divisão celular e as
suas implicações para o envelhecimento, modificação do meio
interno do organismo na doença neoplásica, influência do
substrato celular sobre a expressão dos genes, modificações do
DNA e da cromatina durante o envelhecimento celular das
células mitóticas, relação entre recombinações ao nível do DNA
e o potencial proliferante celular, identificação e purificação de
um inibidor da divisão celular, demonstração de factores Auto
crinos na transformação celular por vírus oncogénicos.
6. Prémios recebidos
Recebeu o Prémio Fritz Verzàr (Universidade de Viena,
Austria), é Doutor honoris causa (Universidade de
Linköping, Suécia) e Johananof Internacional Professor
Visitante (Instituo Mario Negri, Milao, Itália).
7. Conclusão
Este senhor pode não ter sido um dos melhores
cientistas como Einstein, mas fez muitas coisas
fantásticas e também é uma honra para Portugal ter
feito tantas coisas e ter recebido tantos prémios.