Minicurso - A Morte no ensino das Ciências da Vida (2ª aula)
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A ESCOLA DEVERIA TRATAR DA MORTE?
E NO ENSINO DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA, HÁ
ESPAÇO PARA A MORTE?
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2. A morte como um aspecto no
ensino das Ciências da Vida.
Prof. Mário Amorim
mcaoliveira@gmail.com
3. Quem ensinar o homem
a morrer, ensiná-lo-á
também a viver.
(MONTAIGNE, Os Ensaios, 2010)
4. No dia seguinte ninguém morreu. O facto, por
absolutamente contrário às normas da vida, causou nos
espíritos uma perturbação enorme, efeito em todos os
aspectos justificado, basta que nos lembremos de que não
havia notícia nos quarenta volumes da história universal,
nem ao menos um caso para amostra, de ter alguma vez
ocorrido fenómeno semelhante, passar-se um dia
completo, com todas as suas pródigas vinte e quatro horas,
contadas entre diurnas e nocturnas, matutinas e
vespertinas, sem que tivesse sucedido um falecimento por
doença, uma queda mortal, um suicídio levado a bom fim,
nada de nada, pela palavra nada.
(SARAMAGO em As intermitências da morte, 2005)
7. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
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