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Criação e desenvolvimento de
Comunidades de Prática em ambientes
online: a plataforma e-Fer
Rogério Costa
rcosta@ipleiria.pt
Trabalho financiado pela FCT, comparticipação do Fundo Social Europeu e fundos nacionais do MCTES
AGENDA
• Comunidades de Prática
• A plataforma e-Fer
• Problema
• Questões de investigação
• Objetivos
• Metodologia
• Resultados
• Conclusão
1
COMUNIDADES DE PRÁTICA
PONTO PRÉVIO
A maior parte da aprendizagem profissional ocorre no local de
trabalho, em reuniões informais, em vez dos bancos da escola, num
conceito que é conhecido por aprendizagem situada, através de trocas
de experiências entre profissionais (Lave & Wenger, 1991; Li et al.,
2009).
Uma comunidade de prática pode servir de complemento ao ensino
formal, permitindo aos seus membros a partilha de conhecimentos
tácitos, numa situação pedagógica não formal (Andrew et al., 2009)
2
COMUNIDADES DE PRÁTICA
EVOLUÇÃO DO CONCEITO
Historicamente identificam-se três fases na evolução do conceito, em
que cada transição assenta e se baseia na fase anterior (Wenger-
Trayner & Wenger-Trayner, 2017).
Contudo, na sua essência, a teoria continua a ser a mesma e traduz-se
na noção de que a aprendizagem acontece na relação entre o
social e o individual (Lave & Wenger, 1991; Omidvar & Kislov, 2014;
Wenger-Trayner & Wenger-Trayner, 2017; Wenger, 1998).
3
COMUNIDADES DE PRÁTICA
EVOLUÇÃO DO CONCEITO
4
1ª Fase
(1991- 1998)
• Situated Learning: Legitimate Peripheral Participation (Lave, Wenger)
• Communities of Practice: Learning, Meaning and Identity (Wenger)
2ª Fase
(2002)
• Cultivating Communities of Practice (Wenger, McDermott, Snyder)
3º Fase
(2015)
• Learning in Landscapes of Practice (Wenger-Trayner, Fenton-O’Creevy,
Hutchinson, Kubiak, Wenger-Trayner)
COMUNIDADES DE PRÁTICA
EVOLUÇÃO DO CONCEITO
1ª Fase
Surge associada à aprendizagem em ambiente social e resulta do
estudo de diversos grupos profissionais, em diferentes contextos, nos
quais “aprender uma prática implicava tornar-se membro da
comunidade que possuía essa prática” (Wenger-Trayner & Wenger-
Trayner, 2017, p. vii)
5
COMUNIDADES DE PRÁTICA
EVOLUÇÃO DO CONCEITO
1ª Fase
“a existência da comunidade e a sua prática é um dado adquirido e a
aprendizagem é teorizada como uma trajetória de entrada nessa
comunidade” (Wenger-Trayner & Wenger-Trayner, 2017, p. viii) num
processo designado participação periférica legítima (Lave & Wenger,
1991).
6
COMUNIDADES DE PRÁTICA
EVOLUÇÃO DO CONCEITO
1ª Fase
Primeira definição de comunidade de prática -“set of relations among
persons, activity, and world, over time and in relation with other
tangential and overlapping communities of practice” (Lave & Wenger,
1991, p. 98)
7
COMUNIDADES DE PRÁTICA
EVOLUÇÃO DO CONCEITO
2ª Fase
Mudança de paradigma
Comunidade de prática deixa de ser considerada como certa e passa a
ser vista como uma estrutura emergente que resulta de uma
aprendizagem partilhada ao longo do tempo (Wenger-Trayner &
Wenger-Trayner, 2017).
8
COMUNIDADES DE PRÁTICA
EVOLUÇÃO DO CONCEITO
2ª Fase
“Se as pessoas aprendem juntas, o resultado é uma comunidade de
prática” (Omidvar & Kislov, 2014, p. 269),
9
COMUNIDADES DE PRÁTICA
EVOLUÇÃO DO CONCEITO
2ª Fase
Surge, assim, a definição de comunidade de prática como “grupo de
pessoas que partilham um interesse comum, um problema, ou uma
paixão por determinado assunto, e que aprofundam os seus
conhecimentos sobre o mesmo interagindo entre si ao longo do
tempo” (Wenger, Mcdermott, & Snyder, 2002, p. 4)
10
COMUNIDADES DE PRÁTICA
EVOLUÇÃO DO CONCEITO
3ª Fase
Nova mudança de paradigma
O foco principal está em um cenário mais amplo da prática (“broader
landscape of practice” ) (Wenger-Trayner & Wenger-Trayner, 2017, p.
viii)
11
COMUNIDADES DE PRÁTICA
EVOLUÇÃO DO CONCEITO
3ª Fase
As fronteiras entre as comunidades são recursos de aprendizagem tal
como as comunidades o são.
As trajetórias de aprendizagem cruzam diversas comunidades num
cenário de práticas.
12
COMUNIDADES DE PRÁTICA
EVOLUÇÃO DO CONCEITO
3ª Fase
Aprender neste cenário de práticas envolve dois processos distintos mas
relacionados:
1º >> Ocorre na comunidade de prática para a qual é competente;
2º >> Ocorre num cenário de práticas onde estão incluídas muitas
comunidades das quais o “aprendente” não é membro mas possui alguns
conhecimentos que permite a sua participação
Surge o conceito de “knowledgeability” (Wenger-Trayner & Wenger-Trayner,
2017)
13
COMUNIDADES DE PRÁTICA
PILARES
As CoP assentam a sua estrutura em três pilares:
• o domínio: assunto de interesse comum aos membros da CoP
• a comunidade: os membros empenham-se em atividades e
discussões conjuntas, ajudam-se mutuamente e partilham
informações.
• a prática: conhecimento específico que a comunidade desenvolve,
partilha e alimenta
(Wenger, 2015).
14
COMUNIDADES DE PRÁTICA
DIMENSÕES (1)
São a condição necessária e suficiente para a existência de uma
comunidade de prática (Murillo, 2008)
• Empenhamento mútuo: representa a interação entre as pessoas que
leva à criação de significado partilhado;
• Empreendimento conjunto: é um processo em que as pessoas estão
empenhadas e trabalham em conjunto tendo em vista um dado
domínio;
15
COMUNIDADES DE PRÁTICA
DIMENSÕES (2)
• Reportório partilhado: refere-se à existência de gírias, histórias,
artefactos, etc., comuns que os membros usam para negociar
significado dentro do grupo;
• Aprendizagem: a participação em uma comunidade de prática resulta
em aprendizagens para os seus membros;
• Comunidade: os membros de uma comunidade de prática formam
um grupo estável com fortes relações interpessoais desenvolvidas por
meio do empreendimento conjunto sustentado
16
COMUNIDADES DE PRÁTICA NA SAÚDE
Desenvolvem nos seus membros a capacidade de construir e partilhar
conhecimento (Kothari, Boyko, Conklin, Stolee, & Sibbald, 2015; May,
2009).
Geração de ideias, resolução de problemas, partilha de conhecimento,
melhoria dos cuidados de saúde, fórum para análise da prática
profissional e estímulo de ideias são algumas das vantagens das CoP no
âmbito da saúde identificadas na literatura (Andrew, Ferguson, Wilkie,
Corcoran, & Simpson, 2009; Kislov, Walshe, & Harvey, 2012)
17
A PLATAFORMA E-FER
Simulador virtual de tomada de decisão clínica (Jorge, 2016) que
promove a aprendizagem num ambiente baseado na web e que
permite o desenvolvimento de competências no âmbito das feridas
crónicas (Costa et al., 2009; Gaspar, 2010; Monguet, Costa, Gaspar, &
Costa, 2010)
Disponível online http://e-fer.ipleiria.pt
18
A PLATAFORMA E-FER
ESTRUTURA
19
A PLATAFORMA E-FER
FUNCIONALIDADES
20
A PLATAFORMA E-FER
PERFIS DE UTILIZADORES
• Administrador
• Revisor
• Especialista
• Formando/Aprendiz
21
A PLATAFORMA E-FER
PROCESSO DE REVISÃO
Especialista constrói casos >> Administrador distribui por 2 revisores
>> revisores aprovam/não aprovam e comentam os casos >> Se há
consenso o caso passa para formação (base de dados definitivo) ou é
enviado para autoe para alterações >> Se não há consenso
Administrador “chama” mais um revisor >> Se há maioria de pareceres
favoráveis o caso passa a definitivo >> Se não há maioria o caso é
enviado para o autor especialista para proceder às alterações
Repete o ciclo
22
A PLATAFORMA E-FER
FORMAÇÃO
• O formando/aprendiz resolve os casos que surgem na sua área tal
como se estivesse em presença de uma caso de ferida crónica de um
paciente de um centro de saúde ou hospital
• Interage através do fórum com todos os membros
Constrangimento: Fórum não está integrado na plataforma. Exige nova
inscrição e autenticação.
23
A PLATAFORMA E-FER
PROCESSO DE DISCUSSÃO
24
PROBLEMA
Uma plataforma tecnológica, por si só, não promove a criação de uma
CoP e esta, por sua vez, também não garante a aprendizagem, por isso,
o nosso problema de investigação centra-se no estudo das
caraterísticas de uma plataforma online que promova e seja
catalisadora de uma comunidade de prática.
25
QUESTÃO DE INVESTIGAÇÃO
Como se processa o poder catalisador da plataforma e-FER na
construção de uma comunidade de prática?
26
QUESTÃO DE INVESTIGAÇÃO
• Os utilizadores da plataforma e-FER assumem-se como membros de uma CoP?
• Quais as funcionalidades mais relevantes da plataforma e-FER para suportar uma
CoP?
• Quais as grandes vantagens da plataforma e-FER percecionadas pelos
utilizadores?
• Quais os constrangimentos percecionados pelos utilizadores da plataforma e-
FER?
• Quais as estratégias mais adequadas para o desenvolvimento de uma CoP?
27
OBJETIVOS DE INVESTIGAÇÃO
• Averiguar do sentido de pertença a uma comunidade de prática por parte dos
utilizadores da plataforma e-FER;
• Identificar os constrangimentos técnicos percecionados pelos utilizadores da
plataforma e-FER;
• Identificar as vantagens e limitações no desenvolvimento de competências
percecionadas pelos utilizadores da plataforma e-FER;
• Identificar as estratégias para o desenvolvimento de uma CoP, tendo como base a
proposta de Wenger (1998)
28
METODOLOGIA
Estudo de caso enquanto opção metodológica mais adequada tendo
em conta a situação, o problema e os objetivos (Yin, 2014)
Caso em estudo é constituído por uma experiência de utilização da
plataforma e-FER
29
METODOLOGIA
PARTICIPANTES
Participantes: utilizadores da plataforma inscritos até 31 de
dezembro de 2017 (N = 896 utilizadores).
Fatores de inclusão: Pelo menos um caso (ferida) resolvido, no caso
dos formandos, ou pelo menos um caso submetido para os perfis
de especialista e revisor.
30
METODOLOGIA
INSTRUMENTOS
• Questionário online para averiguar o sentido de pertença dos
utilizadores a uma COP, validado por peritos;
• Fórum da plataforma para discussão dos casos (feridas).
• Plataforma e-FER (ferramentas e dinâmica de uso)
31
METODOLOGIA
INSTRUMENTOS - QUESTIONÁRIO
• O questionário, autorizado e adaptado de Murillo (2008)
• Validado por peritos externos
• Constituído por 32 itens, expressos numa escala de 5 pontos
(discordo totalmente a concordo totalmente)
• Abrange 4 constructos de Wenger (1998) relativos às COP’s:
aprendizagem, empenhamento mútuo, reportório partilhado e
comunidade.
32
METODOLOGIA
QUESTIONÁRIO
33
Dimensões Descrição Questões
Sócio demográfica Caracterização da amostra tendo em conta a
idade, sexo, profissão, tempo de inscrição na e-
fer
1.1, 1.2, 1.3, 1.4
Aprendizagem/identificação com o tema das
feridas
Aumento das competências profissionais 2.1, 2.2, 2.3, 2.4, 2.5
Aquisição de novos conhecimentos 2.6, 2.7, 2.8, 2.9
Identificação com o tema das feridas 2.10, 2.11, 2.12
Empenhamento mútuo/interação entre os
membros
Resolução coletiva de problemas 2.13, 2.14, 2.15, 2.16,
2.17
Debate de questões relacionadas com o
domínio (feridas crónicas)
2.18, 2.19, 2.20
Reportório partilhado Partilha de práticas 2.21, 2.22,2.23
Comunidade Partilha de sentido de comunidade profissional 2.24, 2,25, 2.26, 2.27,
2.28
Conhecimento mútuo dos membros 2.29 2.30, 2.31, 2.32
Utilização da plataforma Opinião sobre a única ferramenta de
comunicação e debate disponível na
plataforma e sugestões para novas
funcionalidades e formas de utilizar a
plataforma
3.1, 3.2, 3.3
Online criado na plataforma
LimeSurvey
Enviado e-mail a todos os
participantes a convidar à sua
participação com reforços
semanais
RESULTADOS
SUJEITOS
• 896 utilizadores convidados a participar através de mensagem por e-
mail.
• 49 tinham os endereços de e-mail desatualizados;
• sujeitos em estudo é 851.
• 229 respostas validadas, pelo que a taxa de respondentes é de 27%.
A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 34
RESULTADOS
CARATERIZAÇÃO DOS SUJEITOS
Idades a variar entre 19 e 51 anos, sendo que 76% deles tem menos25
anos e 92,1% tem menos de 30 anos.
Maioritariamente são do sexo feminino (81,2%)
Profissões variam entre estudantes (51,1%) e profissionais de saúde
(47,2%).
Tempo de utilização da plataforma, 43,7% usa-a há mais de 2 anos,
24,5% há menos de 6 meses e 23,1% entre 1 e 2 anos e os restantes
entre 6 meses e 1 ano.
A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 35
RESULTADOS
CONSISTÊNCIA INTERNA DA ESCALA
Alfa de Cronbach = 0,952.
A análise fatorial, pelo método de condensação em componentes principais,
segundo a regra de Keiser que, após rotação varimax, explicam 64,89% da
variância total (VT):extraiu 4 fatores
• Fator 1, explica 25,43% da VT, com itens relacionados com a Aprendizagem:
• Fator 2, explica 16,08% da VT, com itens relacionados com o
Empenhamento Mútuo;
• Fator 3, explica 12,65% da VT, com itens relacionados com a Partilha de
sentido de comunidade profissional;
• Fator 4, explica 10,73% da VT, com itens relacionados com o Conhecimento
Mútuo.
A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 36
RESULTADOS
PERCEPÇÃO DOS PARTICIPANTES
92,1% considera que faz parte de um grupo de pessoas que partilham
um interesse comum e que aprofundam os seus conhecimentos sobre
o mesmo, interagindo entre si ao longo do tempo, ou seja, fazem parte
de uma Comunidade de Prática
A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 37
RESULTADOS
USO DO FÓRUM
• 24,5% nunca acedeu ao fórum - 47,5% afirma que não teve
necessidade e para 15,3% a nova inscrição inibia a sua participação.
• Dos que acederam, 31,2% afirmou usá-lo para consulta de mensagens
anteriores para a resolução de um caso, 18,2% pediu ajuda e 14,8%
discutiu um caso com os outros utilizadores.
• Estes resultados estão de acordo com a análise feita às 727
mensagens do fórum (entre 2013 e finais de 2017).
• Nenhum pedido de ajuda no fórum ficou sem resposta.
A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 38
CONCLUSÕES
• Assumem-se como membros de uma comunidade de prática
• Percecionam a aprendizagem como a grande mais valia da plataforma
e-FER
• Seguido do empenhamento mútuo, reportório partilhado
• Não consideram que formam um grupo estável com fortes relações
interpessoais
• Relatam constrangimentos a nível técnico, como sejam a não
integração do fórum com a plataforma
A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 39
CONCLUSÕES
É unânime o valor que uma ferramenta deste tipo assume para os
profissionais de saúde, havendo, contudo, necessidade de introduzir
alguns mecanismos adicionais:
• feedback automático
• integração do fórum na plataforma sem necessidade de nova
autenticação
• Nova dinâmica de utilização da plataforma
A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 40
Criação e desenvolvimento de
Comunidades de Prática em ambientes
online: a plataforma e-Fer
Rogério Costa
rcosta@ipleiria.pt
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Desenvolvimento de Comunidades de Prática em ambientes online através da plataforma e-Fer

  • 1. Criação e desenvolvimento de Comunidades de Prática em ambientes online: a plataforma e-Fer Rogério Costa rcosta@ipleiria.pt Trabalho financiado pela FCT, comparticipação do Fundo Social Europeu e fundos nacionais do MCTES
  • 2. AGENDA • Comunidades de Prática • A plataforma e-Fer • Problema • Questões de investigação • Objetivos • Metodologia • Resultados • Conclusão 1
  • 3. COMUNIDADES DE PRÁTICA PONTO PRÉVIO A maior parte da aprendizagem profissional ocorre no local de trabalho, em reuniões informais, em vez dos bancos da escola, num conceito que é conhecido por aprendizagem situada, através de trocas de experiências entre profissionais (Lave & Wenger, 1991; Li et al., 2009). Uma comunidade de prática pode servir de complemento ao ensino formal, permitindo aos seus membros a partilha de conhecimentos tácitos, numa situação pedagógica não formal (Andrew et al., 2009) 2
  • 4. COMUNIDADES DE PRÁTICA EVOLUÇÃO DO CONCEITO Historicamente identificam-se três fases na evolução do conceito, em que cada transição assenta e se baseia na fase anterior (Wenger- Trayner & Wenger-Trayner, 2017). Contudo, na sua essência, a teoria continua a ser a mesma e traduz-se na noção de que a aprendizagem acontece na relação entre o social e o individual (Lave & Wenger, 1991; Omidvar & Kislov, 2014; Wenger-Trayner & Wenger-Trayner, 2017; Wenger, 1998). 3
  • 5. COMUNIDADES DE PRÁTICA EVOLUÇÃO DO CONCEITO 4 1ª Fase (1991- 1998) • Situated Learning: Legitimate Peripheral Participation (Lave, Wenger) • Communities of Practice: Learning, Meaning and Identity (Wenger) 2ª Fase (2002) • Cultivating Communities of Practice (Wenger, McDermott, Snyder) 3º Fase (2015) • Learning in Landscapes of Practice (Wenger-Trayner, Fenton-O’Creevy, Hutchinson, Kubiak, Wenger-Trayner)
  • 6. COMUNIDADES DE PRÁTICA EVOLUÇÃO DO CONCEITO 1ª Fase Surge associada à aprendizagem em ambiente social e resulta do estudo de diversos grupos profissionais, em diferentes contextos, nos quais “aprender uma prática implicava tornar-se membro da comunidade que possuía essa prática” (Wenger-Trayner & Wenger- Trayner, 2017, p. vii) 5
  • 7. COMUNIDADES DE PRÁTICA EVOLUÇÃO DO CONCEITO 1ª Fase “a existência da comunidade e a sua prática é um dado adquirido e a aprendizagem é teorizada como uma trajetória de entrada nessa comunidade” (Wenger-Trayner & Wenger-Trayner, 2017, p. viii) num processo designado participação periférica legítima (Lave & Wenger, 1991). 6
  • 8. COMUNIDADES DE PRÁTICA EVOLUÇÃO DO CONCEITO 1ª Fase Primeira definição de comunidade de prática -“set of relations among persons, activity, and world, over time and in relation with other tangential and overlapping communities of practice” (Lave & Wenger, 1991, p. 98) 7
  • 9. COMUNIDADES DE PRÁTICA EVOLUÇÃO DO CONCEITO 2ª Fase Mudança de paradigma Comunidade de prática deixa de ser considerada como certa e passa a ser vista como uma estrutura emergente que resulta de uma aprendizagem partilhada ao longo do tempo (Wenger-Trayner & Wenger-Trayner, 2017). 8
  • 10. COMUNIDADES DE PRÁTICA EVOLUÇÃO DO CONCEITO 2ª Fase “Se as pessoas aprendem juntas, o resultado é uma comunidade de prática” (Omidvar & Kislov, 2014, p. 269), 9
  • 11. COMUNIDADES DE PRÁTICA EVOLUÇÃO DO CONCEITO 2ª Fase Surge, assim, a definição de comunidade de prática como “grupo de pessoas que partilham um interesse comum, um problema, ou uma paixão por determinado assunto, e que aprofundam os seus conhecimentos sobre o mesmo interagindo entre si ao longo do tempo” (Wenger, Mcdermott, & Snyder, 2002, p. 4) 10
  • 12. COMUNIDADES DE PRÁTICA EVOLUÇÃO DO CONCEITO 3ª Fase Nova mudança de paradigma O foco principal está em um cenário mais amplo da prática (“broader landscape of practice” ) (Wenger-Trayner & Wenger-Trayner, 2017, p. viii) 11
  • 13. COMUNIDADES DE PRÁTICA EVOLUÇÃO DO CONCEITO 3ª Fase As fronteiras entre as comunidades são recursos de aprendizagem tal como as comunidades o são. As trajetórias de aprendizagem cruzam diversas comunidades num cenário de práticas. 12
  • 14. COMUNIDADES DE PRÁTICA EVOLUÇÃO DO CONCEITO 3ª Fase Aprender neste cenário de práticas envolve dois processos distintos mas relacionados: 1º >> Ocorre na comunidade de prática para a qual é competente; 2º >> Ocorre num cenário de práticas onde estão incluídas muitas comunidades das quais o “aprendente” não é membro mas possui alguns conhecimentos que permite a sua participação Surge o conceito de “knowledgeability” (Wenger-Trayner & Wenger-Trayner, 2017) 13
  • 15. COMUNIDADES DE PRÁTICA PILARES As CoP assentam a sua estrutura em três pilares: • o domínio: assunto de interesse comum aos membros da CoP • a comunidade: os membros empenham-se em atividades e discussões conjuntas, ajudam-se mutuamente e partilham informações. • a prática: conhecimento específico que a comunidade desenvolve, partilha e alimenta (Wenger, 2015). 14
  • 16. COMUNIDADES DE PRÁTICA DIMENSÕES (1) São a condição necessária e suficiente para a existência de uma comunidade de prática (Murillo, 2008) • Empenhamento mútuo: representa a interação entre as pessoas que leva à criação de significado partilhado; • Empreendimento conjunto: é um processo em que as pessoas estão empenhadas e trabalham em conjunto tendo em vista um dado domínio; 15
  • 17. COMUNIDADES DE PRÁTICA DIMENSÕES (2) • Reportório partilhado: refere-se à existência de gírias, histórias, artefactos, etc., comuns que os membros usam para negociar significado dentro do grupo; • Aprendizagem: a participação em uma comunidade de prática resulta em aprendizagens para os seus membros; • Comunidade: os membros de uma comunidade de prática formam um grupo estável com fortes relações interpessoais desenvolvidas por meio do empreendimento conjunto sustentado 16
  • 18. COMUNIDADES DE PRÁTICA NA SAÚDE Desenvolvem nos seus membros a capacidade de construir e partilhar conhecimento (Kothari, Boyko, Conklin, Stolee, & Sibbald, 2015; May, 2009). Geração de ideias, resolução de problemas, partilha de conhecimento, melhoria dos cuidados de saúde, fórum para análise da prática profissional e estímulo de ideias são algumas das vantagens das CoP no âmbito da saúde identificadas na literatura (Andrew, Ferguson, Wilkie, Corcoran, & Simpson, 2009; Kislov, Walshe, & Harvey, 2012) 17
  • 19. A PLATAFORMA E-FER Simulador virtual de tomada de decisão clínica (Jorge, 2016) que promove a aprendizagem num ambiente baseado na web e que permite o desenvolvimento de competências no âmbito das feridas crónicas (Costa et al., 2009; Gaspar, 2010; Monguet, Costa, Gaspar, & Costa, 2010) Disponível online http://e-fer.ipleiria.pt 18
  • 22. A PLATAFORMA E-FER PERFIS DE UTILIZADORES • Administrador • Revisor • Especialista • Formando/Aprendiz 21
  • 23. A PLATAFORMA E-FER PROCESSO DE REVISÃO Especialista constrói casos >> Administrador distribui por 2 revisores >> revisores aprovam/não aprovam e comentam os casos >> Se há consenso o caso passa para formação (base de dados definitivo) ou é enviado para autoe para alterações >> Se não há consenso Administrador “chama” mais um revisor >> Se há maioria de pareceres favoráveis o caso passa a definitivo >> Se não há maioria o caso é enviado para o autor especialista para proceder às alterações Repete o ciclo 22
  • 24. A PLATAFORMA E-FER FORMAÇÃO • O formando/aprendiz resolve os casos que surgem na sua área tal como se estivesse em presença de uma caso de ferida crónica de um paciente de um centro de saúde ou hospital • Interage através do fórum com todos os membros Constrangimento: Fórum não está integrado na plataforma. Exige nova inscrição e autenticação. 23
  • 25. A PLATAFORMA E-FER PROCESSO DE DISCUSSÃO 24
  • 26. PROBLEMA Uma plataforma tecnológica, por si só, não promove a criação de uma CoP e esta, por sua vez, também não garante a aprendizagem, por isso, o nosso problema de investigação centra-se no estudo das caraterísticas de uma plataforma online que promova e seja catalisadora de uma comunidade de prática. 25
  • 27. QUESTÃO DE INVESTIGAÇÃO Como se processa o poder catalisador da plataforma e-FER na construção de uma comunidade de prática? 26
  • 28. QUESTÃO DE INVESTIGAÇÃO • Os utilizadores da plataforma e-FER assumem-se como membros de uma CoP? • Quais as funcionalidades mais relevantes da plataforma e-FER para suportar uma CoP? • Quais as grandes vantagens da plataforma e-FER percecionadas pelos utilizadores? • Quais os constrangimentos percecionados pelos utilizadores da plataforma e- FER? • Quais as estratégias mais adequadas para o desenvolvimento de uma CoP? 27
  • 29. OBJETIVOS DE INVESTIGAÇÃO • Averiguar do sentido de pertença a uma comunidade de prática por parte dos utilizadores da plataforma e-FER; • Identificar os constrangimentos técnicos percecionados pelos utilizadores da plataforma e-FER; • Identificar as vantagens e limitações no desenvolvimento de competências percecionadas pelos utilizadores da plataforma e-FER; • Identificar as estratégias para o desenvolvimento de uma CoP, tendo como base a proposta de Wenger (1998) 28
  • 30. METODOLOGIA Estudo de caso enquanto opção metodológica mais adequada tendo em conta a situação, o problema e os objetivos (Yin, 2014) Caso em estudo é constituído por uma experiência de utilização da plataforma e-FER 29
  • 31. METODOLOGIA PARTICIPANTES Participantes: utilizadores da plataforma inscritos até 31 de dezembro de 2017 (N = 896 utilizadores). Fatores de inclusão: Pelo menos um caso (ferida) resolvido, no caso dos formandos, ou pelo menos um caso submetido para os perfis de especialista e revisor. 30
  • 32. METODOLOGIA INSTRUMENTOS • Questionário online para averiguar o sentido de pertença dos utilizadores a uma COP, validado por peritos; • Fórum da plataforma para discussão dos casos (feridas). • Plataforma e-FER (ferramentas e dinâmica de uso) 31
  • 33. METODOLOGIA INSTRUMENTOS - QUESTIONÁRIO • O questionário, autorizado e adaptado de Murillo (2008) • Validado por peritos externos • Constituído por 32 itens, expressos numa escala de 5 pontos (discordo totalmente a concordo totalmente) • Abrange 4 constructos de Wenger (1998) relativos às COP’s: aprendizagem, empenhamento mútuo, reportório partilhado e comunidade. 32
  • 34. METODOLOGIA QUESTIONÁRIO 33 Dimensões Descrição Questões Sócio demográfica Caracterização da amostra tendo em conta a idade, sexo, profissão, tempo de inscrição na e- fer 1.1, 1.2, 1.3, 1.4 Aprendizagem/identificação com o tema das feridas Aumento das competências profissionais 2.1, 2.2, 2.3, 2.4, 2.5 Aquisição de novos conhecimentos 2.6, 2.7, 2.8, 2.9 Identificação com o tema das feridas 2.10, 2.11, 2.12 Empenhamento mútuo/interação entre os membros Resolução coletiva de problemas 2.13, 2.14, 2.15, 2.16, 2.17 Debate de questões relacionadas com o domínio (feridas crónicas) 2.18, 2.19, 2.20 Reportório partilhado Partilha de práticas 2.21, 2.22,2.23 Comunidade Partilha de sentido de comunidade profissional 2.24, 2,25, 2.26, 2.27, 2.28 Conhecimento mútuo dos membros 2.29 2.30, 2.31, 2.32 Utilização da plataforma Opinião sobre a única ferramenta de comunicação e debate disponível na plataforma e sugestões para novas funcionalidades e formas de utilizar a plataforma 3.1, 3.2, 3.3 Online criado na plataforma LimeSurvey Enviado e-mail a todos os participantes a convidar à sua participação com reforços semanais
  • 35. RESULTADOS SUJEITOS • 896 utilizadores convidados a participar através de mensagem por e- mail. • 49 tinham os endereços de e-mail desatualizados; • sujeitos em estudo é 851. • 229 respostas validadas, pelo que a taxa de respondentes é de 27%. A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 34
  • 36. RESULTADOS CARATERIZAÇÃO DOS SUJEITOS Idades a variar entre 19 e 51 anos, sendo que 76% deles tem menos25 anos e 92,1% tem menos de 30 anos. Maioritariamente são do sexo feminino (81,2%) Profissões variam entre estudantes (51,1%) e profissionais de saúde (47,2%). Tempo de utilização da plataforma, 43,7% usa-a há mais de 2 anos, 24,5% há menos de 6 meses e 23,1% entre 1 e 2 anos e os restantes entre 6 meses e 1 ano. A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 35
  • 37. RESULTADOS CONSISTÊNCIA INTERNA DA ESCALA Alfa de Cronbach = 0,952. A análise fatorial, pelo método de condensação em componentes principais, segundo a regra de Keiser que, após rotação varimax, explicam 64,89% da variância total (VT):extraiu 4 fatores • Fator 1, explica 25,43% da VT, com itens relacionados com a Aprendizagem: • Fator 2, explica 16,08% da VT, com itens relacionados com o Empenhamento Mútuo; • Fator 3, explica 12,65% da VT, com itens relacionados com a Partilha de sentido de comunidade profissional; • Fator 4, explica 10,73% da VT, com itens relacionados com o Conhecimento Mútuo. A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 36
  • 38. RESULTADOS PERCEPÇÃO DOS PARTICIPANTES 92,1% considera que faz parte de um grupo de pessoas que partilham um interesse comum e que aprofundam os seus conhecimentos sobre o mesmo, interagindo entre si ao longo do tempo, ou seja, fazem parte de uma Comunidade de Prática A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 37
  • 39. RESULTADOS USO DO FÓRUM • 24,5% nunca acedeu ao fórum - 47,5% afirma que não teve necessidade e para 15,3% a nova inscrição inibia a sua participação. • Dos que acederam, 31,2% afirmou usá-lo para consulta de mensagens anteriores para a resolução de um caso, 18,2% pediu ajuda e 14,8% discutiu um caso com os outros utilizadores. • Estes resultados estão de acordo com a análise feita às 727 mensagens do fórum (entre 2013 e finais de 2017). • Nenhum pedido de ajuda no fórum ficou sem resposta. A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 38
  • 40. CONCLUSÕES • Assumem-se como membros de uma comunidade de prática • Percecionam a aprendizagem como a grande mais valia da plataforma e-FER • Seguido do empenhamento mútuo, reportório partilhado • Não consideram que formam um grupo estável com fortes relações interpessoais • Relatam constrangimentos a nível técnico, como sejam a não integração do fórum com a plataforma A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 39
  • 41. CONCLUSÕES É unânime o valor que uma ferramenta deste tipo assume para os profissionais de saúde, havendo, contudo, necessidade de introduzir alguns mecanismos adicionais: • feedback automático • integração do fórum na plataforma sem necessidade de nova autenticação • Nova dinâmica de utilização da plataforma A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 40
  • 42. Criação e desenvolvimento de Comunidades de Prática em ambientes online: a plataforma e-Fer Rogério Costa rcosta@ipleiria.pt Trabalho financiado pela FCT, comparticipação do Fundo Social Europeu e fundos nacionais do MCTES