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A plataforma E-FER como
catalisadora de comunidade de
prática
Doutorando: Rogério Costa – Universidade de Coimbra
rcosta@ipleiria.pt
Orientadora: Profª Doutora Ana Amélia Carvalho
AGENDA
• Contextualização teórica
• Problema
• Questões de investigação
• Objetivos
• Metodologia
A plataforma E-FER como catalizadora de comunidade de prática 1
COMUNIDADES DE PRÁTICA
A maior parte da aprendizagem profissional ocorre no local de
trabalho, em reuniões informais, em vez dos bancos da escola, num
conceito que é conhecido por aprendizagem situada, através de trocas
de experiências entre profissionais (Lave & Wenger, 1991; Li et al.,
2009).
A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 2
COMUNIDADES DE PRÁTICA
De uma estrutura de suporte de aprendizagem social, o conceito de
CoP evoluiu para uma estrutura de gestão de conhecimento passando a
definir-se como um grupo de pessoas que partilham um interesse
comum, um problema, ou uma paixão por determinado assunto, e
que aprofundam os seus conhecimentos sobre o mesmo, interagindo
entre si ao longo do tempo (Wenger, Mcdermott, & Snyder, 2002).
A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 3
COMUNIDADES DE PRÁTICA
As CoP assentam a sua estrutura em três pilares cruciais:
• o domínio: assunto de interesse comum aos membros da CoP
• a comunidade: os membros empenham-se em atividades e
discussões conjuntas, ajudam-se mutuamente e partilham
informações.
• a prática: conhecimento específico que a comunidade desenvolve,
partilha e alimenta
(Wenger, 2015).
A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 4
COMUNIDADES DE PRÁTICA NA SAÚDE
Desenvolvem nos seus membros a capacidade de construir e partilhar
conhecimento (Kothari, Boyko, Conklin, Stolee, & Sibbald, 2015; May,
2009).
A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 5
COMUNIDADES DE PRÁTICA NA SAÚDE
As organizações de saúde podem beneficiar do potencial das CoP ao
integrarem a aprendizagem mais académica na prática profissional e
gerar conhecimento a partir das discussões das experiências práticas
(Andrew, Tolson, & Ferguson, 2009; Brooks & Scott, 2006; Portoghese et al., 2014;
Tolson, Irene, Booth, Kelly, & James, 2006; Woolley & Jarvis, 2007).
A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 6
COMUNIDADES DE PRÁTICA NA SAÚDE
Geração de ideias, resolução de problemas, partilha de conhecimento,
melhoria dos cuidados de saúde, fórum para análise da prática
profissional e estímulo de ideias são algumas das vantagens das CoP no
âmbito da saúde identificadas na literatura (Andrew, Ferguson, Wilkie,
Corcoran, & Simpson, 2009; Kislov, Walshe, & Harvey, 2012)
A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 7
TIC E COMUNIDADES DE PRÁTICA
Enquanto suporte às CoP as TIC promovem níveis de socialização e
comunicação muito elevados.
Apesar de não existir a plataforma ideal para dar suporte às CoP, a
tecnologia tem de se adaptar às necessidades de cada comunidade e
estar preparada para a evolução entrelaçada das três dimensões
essenciais (Wenger et al., 2009)
A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 8
PROBLEMA
Uma plataforma tecnológica, por si só, não promove a criação de uma
CoP e esta, por sua vez, também não garante a aprendizagem, por isso,
o nosso problema de investigação centra-se no estudo das
caraterísticas de uma plataforma de e-learning que promova e seja
catalisadora de uma comunidade de prática.
A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 9
QUESTÃO DE INVESTIGAÇÃO
Como se processa o poder catalisador da plataforma e-FER na
construção de uma comunidade de prática?
A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 10
QUESTÃO DE INVESTIGAÇÃO
• Os utilizadores da plataforma e-FER assumem-se como membros de uma CoP?
• Quais as funcionalidades mais relevantes da plataforma e-FER para suportar uma
CoP?
• Quais as grandes vantagens da plataforma e-FER percecionadas pelos
utilizadores?
• Quais os constrangimentos percecionados pelos utilizadores da plataforma e-
FER?
• Quais as estratégias mais adequadas para o desenvolvimento de uma CoP?
A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 11
OBJETIVOS DE INVESTIGAÇÃO
• Identificar as funcionalidades da plataforma e-FER, em particular as que podem
suportar o desenvolvimento de uma CoP;
• Identificar as vantagens e os constrangimentos percecionados pelos utilizadores
da plataforma e-FER;
• Analisar as diferentes interações registadas na plataforma e-FER para a criação de
uma CoP ;
• Identificar as estratégias para o desenvolvimento de uma CoP, tendo como base a
proposta de Wenger.
A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 12
METODOLOGIA
Estudo de caso enquanto opção metodológica mais adequada tendo
em conta a situação, o problema e os objetivos (Yin, 2014)
Caso em estudo é constituído por uma experiência de utilização da
plataforma e-FER criada e gerida por investigadores do IPLeiria no
contexto da formação inicial e contínua de profissionais e estudantes
de enfermagem.
A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 13
METODOLOGIA
Sujeitos do Estudo
• Utilizadores ativos da plataforma (estudantes, profissionais): +/- 770
• Administradores: 1
• Revisores: 5
• Plataforma e-FER
A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 14
METODOLOGIA
Instrumentos de recolha de dados
• Entrevista estruturada ao administrador e revisores
• Questionário fechado aos utilizadores (adaptado de Murrillo 2008)
• Registos estatísticos produzidos pela plataforma
• Fórum de discussão implementado na plataforma
A plataforma E-FER como catalizadora de comunidade de prática 15
METODOLOGIA
Análise de dados
• Análise de conteúdo
• Técnicas de estatística descritiva e exploratória
• Social network analysis (análise das interações produzidas no fórum)
A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 16
Rogério Costa – Universidade de Coimbra
rcosta@ipleiria.pt

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  • 1. A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática Doutorando: Rogério Costa – Universidade de Coimbra rcosta@ipleiria.pt Orientadora: Profª Doutora Ana Amélia Carvalho
  • 2. AGENDA • Contextualização teórica • Problema • Questões de investigação • Objetivos • Metodologia A plataforma E-FER como catalizadora de comunidade de prática 1
  • 3. COMUNIDADES DE PRÁTICA A maior parte da aprendizagem profissional ocorre no local de trabalho, em reuniões informais, em vez dos bancos da escola, num conceito que é conhecido por aprendizagem situada, através de trocas de experiências entre profissionais (Lave & Wenger, 1991; Li et al., 2009). A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 2
  • 4. COMUNIDADES DE PRÁTICA De uma estrutura de suporte de aprendizagem social, o conceito de CoP evoluiu para uma estrutura de gestão de conhecimento passando a definir-se como um grupo de pessoas que partilham um interesse comum, um problema, ou uma paixão por determinado assunto, e que aprofundam os seus conhecimentos sobre o mesmo, interagindo entre si ao longo do tempo (Wenger, Mcdermott, & Snyder, 2002). A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 3
  • 5. COMUNIDADES DE PRÁTICA As CoP assentam a sua estrutura em três pilares cruciais: • o domínio: assunto de interesse comum aos membros da CoP • a comunidade: os membros empenham-se em atividades e discussões conjuntas, ajudam-se mutuamente e partilham informações. • a prática: conhecimento específico que a comunidade desenvolve, partilha e alimenta (Wenger, 2015). A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 4
  • 6. COMUNIDADES DE PRÁTICA NA SAÚDE Desenvolvem nos seus membros a capacidade de construir e partilhar conhecimento (Kothari, Boyko, Conklin, Stolee, & Sibbald, 2015; May, 2009). A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 5
  • 7. COMUNIDADES DE PRÁTICA NA SAÚDE As organizações de saúde podem beneficiar do potencial das CoP ao integrarem a aprendizagem mais académica na prática profissional e gerar conhecimento a partir das discussões das experiências práticas (Andrew, Tolson, & Ferguson, 2009; Brooks & Scott, 2006; Portoghese et al., 2014; Tolson, Irene, Booth, Kelly, & James, 2006; Woolley & Jarvis, 2007). A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 6
  • 8. COMUNIDADES DE PRÁTICA NA SAÚDE Geração de ideias, resolução de problemas, partilha de conhecimento, melhoria dos cuidados de saúde, fórum para análise da prática profissional e estímulo de ideias são algumas das vantagens das CoP no âmbito da saúde identificadas na literatura (Andrew, Ferguson, Wilkie, Corcoran, & Simpson, 2009; Kislov, Walshe, & Harvey, 2012) A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 7
  • 9. TIC E COMUNIDADES DE PRÁTICA Enquanto suporte às CoP as TIC promovem níveis de socialização e comunicação muito elevados. Apesar de não existir a plataforma ideal para dar suporte às CoP, a tecnologia tem de se adaptar às necessidades de cada comunidade e estar preparada para a evolução entrelaçada das três dimensões essenciais (Wenger et al., 2009) A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 8
  • 10. PROBLEMA Uma plataforma tecnológica, por si só, não promove a criação de uma CoP e esta, por sua vez, também não garante a aprendizagem, por isso, o nosso problema de investigação centra-se no estudo das caraterísticas de uma plataforma de e-learning que promova e seja catalisadora de uma comunidade de prática. A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 9
  • 11. QUESTÃO DE INVESTIGAÇÃO Como se processa o poder catalisador da plataforma e-FER na construção de uma comunidade de prática? A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 10
  • 12. QUESTÃO DE INVESTIGAÇÃO • Os utilizadores da plataforma e-FER assumem-se como membros de uma CoP? • Quais as funcionalidades mais relevantes da plataforma e-FER para suportar uma CoP? • Quais as grandes vantagens da plataforma e-FER percecionadas pelos utilizadores? • Quais os constrangimentos percecionados pelos utilizadores da plataforma e- FER? • Quais as estratégias mais adequadas para o desenvolvimento de uma CoP? A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 11
  • 13. OBJETIVOS DE INVESTIGAÇÃO • Identificar as funcionalidades da plataforma e-FER, em particular as que podem suportar o desenvolvimento de uma CoP; • Identificar as vantagens e os constrangimentos percecionados pelos utilizadores da plataforma e-FER; • Analisar as diferentes interações registadas na plataforma e-FER para a criação de uma CoP ; • Identificar as estratégias para o desenvolvimento de uma CoP, tendo como base a proposta de Wenger. A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 12
  • 14. METODOLOGIA Estudo de caso enquanto opção metodológica mais adequada tendo em conta a situação, o problema e os objetivos (Yin, 2014) Caso em estudo é constituído por uma experiência de utilização da plataforma e-FER criada e gerida por investigadores do IPLeiria no contexto da formação inicial e contínua de profissionais e estudantes de enfermagem. A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 13
  • 15. METODOLOGIA Sujeitos do Estudo • Utilizadores ativos da plataforma (estudantes, profissionais): +/- 770 • Administradores: 1 • Revisores: 5 • Plataforma e-FER A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 14
  • 16. METODOLOGIA Instrumentos de recolha de dados • Entrevista estruturada ao administrador e revisores • Questionário fechado aos utilizadores (adaptado de Murrillo 2008) • Registos estatísticos produzidos pela plataforma • Fórum de discussão implementado na plataforma A plataforma E-FER como catalizadora de comunidade de prática 15
  • 17. METODOLOGIA Análise de dados • Análise de conteúdo • Técnicas de estatística descritiva e exploratória • Social network analysis (análise das interações produzidas no fórum) A plataforma E-FER como catalisadora de comunidade de prática 16
  • 18. Rogério Costa – Universidade de Coimbra rcosta@ipleiria.pt

Notas do Editor

  1. Uma comunidade de prática pode servir de complemento ao ensino formal, permitindo aos seus membros a partilha de conhecimentos tácitos, numa situação pedagógica não formal (Andrew et al., 2009).
  2. O quadro de referência estabelecido por Wenger durante a década de 90, que iremos utilizar neste trabalho, constitui, ainda hoje, o referencial teórico mais desenvolvido sobre comunidades de prática (Costa, 2007; Murillo, 2008; Wenger, 1998) e assenta em cinco dimensões essenciais que são: Empenhamento mútuo, que representa a interação entre as pessoas que leva à criação de significado partilhado; Empreendimento partilhado, é processo no qual as pessoas estão empenhadas e trabalham em conjunto tendo em vista um objetivo comum; Reportório partilhado, refere-se à existência de gírias, histórias, artefactos, etc., comuns que os membros usam para negociar significado dentro do grupo; Aprendizagem, a participação em uma comunidade de prática resulta em aprendizagens para os seus membros; Comunidade, os membros de uma comunidade de prática formam um grupo estável com fortes relações interpessoais desenvolvidas por meio do empreendimento mútuo sustentado.
  3. A sua natureza dinâmica proporciona múltiplas oportunidades para criar aprendizagem e desenvolver cuidados de saúde através da análise, pensamento criativo e da partilha de ideias.
  4. Uma vez que as tecnologias da comunicação e informação, em especial as baseadas na Internet, conseguem ultrapassar as barreiras temporais e espaciais, estas ferramentas estão cada vez a servir de suporte às das comunidades de prática (Bourhis, Jacob, & Dubé, 2006). Com efeito, estas tecnologias permitem que as comunidades se formem e atuem de novas formas, oferecendo interatividade e conectividade.
  5. pois esta é uma investigação de um fenómeno contemporâneo onde o investigador não tem qualquer tipo de controlo sobre o ambiente que se propõe estudar (Yin, 2014).
  6. Questionário fechado aos utilizadores (adaptado de Murrillo 2008) Dados sociodemográficos (idade, género, categoria profissional, tempo de adesão ao e-fer) Escala de Likert de 5 pontos com 34 itens distribuídos em 5 dimensões (Empenhamento mútuo; Empenhamento partilhado; Reportório partilhado; Aprendizagem; Comunidade)