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RIO DE JANEIRO
ALC NTARA: Rua Manoel Jo o Gon alves , 414 / 2 andar * (21) 2603-8480� � � �
CINEL NDIA: Pra a Mahatma Gandhi, 2 / 2 andar * (21) 2279-8257� � �
CENTRO: Rua da Alf ndega, 80 / 2 andar * (21) 3970-1015� �
COPACABANA: Av. N. Sra. Copacabana, 807 / 2 andar * (21) 3816-1142�
DUQUE DE CAXIAS: Av. Pres. Kennedy, 1203 / 3 andar * (21) 3659-1523�
MADUREIRA: Shopping Tem-Tudo / Sobreloja 18 * (21) 3390-8887
M IER: Rua Manuela Barbosa , 23 / 2 andar * (21) 3296-8857� �
NITER I: Rua S o Pedro, 151 / Sobreloja * (21) 3604-6234� �
TAQUARA: Av. Nelson Cardoso, 1141 / 3 andar * (21) 2435-2611�
S O PAULO�
ALPHAVILLE: Cal ada das Rosas, 74 * (11) 4197-5000�
GUARULHOS: Av. Dr. Tim teo Pentado, 714 - Vila Progresso * (11) 2447-8800�
S O PAULO: Rua Bar o de Itapetininga, 163 / 6 andar * (11) 3017-8800� � �
SANTO ANDR : Av. Jos Cabalero, 257 * (11) 4437-8800� �
SANTO AMARO: Av. Santo Amaro, 5860 * (11) 5189-8800
OSASCO: Av. Deputado Em lio Carlos, 1132 * (11) 3685-2123�
INSS
T CNICO DO SEGURO SOCIAL�
L NGUA PORTUGUESA�
RACIOC NIO L GICO� �
INFORM TICA�
MATEM TICA�
ATUALIDADES
TICA NO SERVI O P BLICO� � �
REGIME JUR DICO NICO� �
PREVID NCIA - CONJUNTURA E ESTRUTURA�
CONHECIMENTOS COMPLEMENTARES
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INSS
T CNICO DO�
SEGURO SOCIAL
Proibida a reprodu o no todo ou em partes, por qualquer meio ou processo, sem��
autoriza o expressa. A viola o dos direitos autorais punida como crime:�� �� �
C -�
digo Penal, Art n 184 e seus par grafos e Art n 186 e seus incisos. (Ambos� � �
atualizados
pela Lei n 10.695/2003) e Lei n 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais.� �
EDITORA EXECUTIVA
Andr a Martins�
GERENTE DE EDITORA O��
Rodrigo Nascimento
SUPERVIS O DID TICA E PEDAG GICA� � �
Claudio Roberto Bastos
Marceli Lopes
Rosangela Cardoso
DIAGRAMA O��
Marcella Prata
Mariana Gomes
CAPA
Marcelo Fraga
Igor Marraschi
E-MAIL
apostilas@degraucultural.com.br
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Prezado(a) candidato(a),
A equipe pedag gica da Degrau Cultural elaborou esta apostila preparat ria� �
com o objetivo de auxiliar a todos aqueles que pretendem prestar concurso
para o cargo de T cnico do Seguro Social do INSS.�
Neste material, voc encontrar no es de L ngua Portuguesa, Racioc nio L -� � �� � � �
gico, Inform tica, Matem tica, Atualidades, tica no Servi o P blico, Regime� � � � �
Jur dico nico, Previd ncia - Conjuntura e Estrutura e Conhecimentos Com-� � �
plementares, de acordo com o edital do ltimo concurso.�
Esperamos que nosso material possa ser til na conquista da t o sonhada� �
vaga e, desde j , lhe desejamos sucesso nesta empreitada.�
Aproveitamos o ensejo para solicitar-lhe a gentileza de, ao t rmino de seus�
estudos, preencher a carta-resposta que se encontra na ltima folha da apos-�
tila e entregar em qualquer ag ncia dos Correios, pois sua opini o funda-� � �
mental para que possamos trabalhar de modo a atender, cada vez mais, s�
suas expectativas.
Atenciosamente,
Os Editores
Sum rio�
0 05 L ngua Portuguesa�
0 73 Racioc nio L gico� �
0 87 Inform tica�
193 Matem tica�
233 Atualidades
263 tica no Servi o P blico� � �
271 Regime Jur dico nico (Lei 8.112/90)� �
295 Previd ncia - Conjuntura e Estrutura�
317 Conhecimentos Complementares
337 Exerc cios�
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L ngua Portuguesa�
Degrau Cultural 5
07 Interpreta o de textos e Tipologia textual��
18 Fon tica, ortografia e acentua o gr fica� �� �
24 Emprego das classes de palavras
34 Crase
35 Sintaxe da ora o e do per odo�� �
39 Pontua o��
42 Concord ncia verbal e nominal�
46 Reg ncia verbal e nominal�
48 Significa o das palavras��
51 Reda o de correspond ncia oficial�� �
65 Novo Acordo Ortogr fico�
L ngua�
Portuguesa
00_Sum rio_Port.pmd 30/9/2010, 09:45 5�
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L ngua Portuguesa�
Degrau Cultural 7
INTERPRETA O DE TEXTOS��
TIPOLOGIA TEXTUAL
I. Tipologia Textual
Obs.: s vezes, um fragmento pode apresentar caracter sticas que o assemelham� �
a uma descri o e tamb m a uma�� �
narra o. Nesse caso, interessante observar que em um fragmento narrativo a�� �
rela o entre os fatos��
relacionados de anterioridade e posterioridade, ou seja, existe o fato que�
ocorre antes e aquele que ocorre
depois. Em uma narra o ocorre a progress o temporal. J na descri o a�� � � ��
rela o entre os fatos de�� �
simultaneidade, ou seja, os fatos relacionados s o concomitantes, n o� �
ocorrendo progress o temporal.�
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8 Degrau Cultural
L ngua Portuguesa�
Classifique os trechos abaixo. Marque:
(A) Narra o��
(B) Descri o��
(C) Disserta o��
01. Ocorreu um pequeno inc ndio na noite de ontem,�
em um apartamento de propriedade do Sr. Marcos
da Fonseca. No local habitavam o propriet rio, sua�
esposa e seus dois filhos. O fogo despontou em
um dos quartos que, por sorte, ficava na frente do
pr dio.�
02. O mundo moderno caminha atualmente para sua
pr pria destrui o, pois tem havido in meros con-� �� �
flitos internacionais, o meio ambiente encontra-se
amea ado por s rio desequil brio ecol gico e,� � � �
al m do mais, permanece o perigo de uma cat s-� �
trofe nuclear.
03. Qualquer pessoa que o visse, quer pessoalmente
ou atrav s dos meios de comunica o, era logo� ��
levada a sentir que dele emanava uma serenida-
de e autoconfian a pr prias daqueles que vivem� �
com sabedoria e dignidade.
04. De baixa estatura, magro, calvo, tinha a idade de
um pai que cada pessoa gostaria de ter e de quem
a na o tanto precisava naquele momento de de-��
samparo.
05. Em virtude dos fatos mencionados, somos leva-
dos a acreditar na possibilidade de estarmos a
caminho do nosso pr prio exterm nio. desejo de� � �
todos n s que algo possa ser feito no sentido de�
conter essas diversas for as destrutivas, para po-�
dermos sobreviver s adversidades e construir um�
mundo que, por ser pac fico, ser mais facilmente� �
habitado pelas gera es vindouras.��
06. O homem, dono da barraca de tomates, tentava,
em v o, acalmar a nervosa senhora. N o sei por� �
que brigavam, mas sei o que vi: a mulher imensa-
mente gorda, mais do que gorda, monstruosa, er-
guia os enormes bra os e, com os punhos cerra-�
dos, gritava contra o feirante. Comecei a me as-
sustar, com medo de que ela destru sse a barraca�
e talvez o pr prio homem devido sua f ria� � � � �
incontrol vel. Ela ia gritando e se empolgando com�
sua raiva crescente e ficando cada vez mais ver-
melha, assim como os tomates, ou at mais.�
Texto para a quest o 07.�
(...) em volta das bicas era um zunzum cres-
cente; uma aglomera o tumultuosa de machos e��
f meas. Uns ap s outros, lavavam a cara, incomo-� �
damente, debaixo do fio de gua que escorria da�
altura de uns cinco palmos. O ch o inundava-se. As�
mulheres precisavam j prender as saias entre as�
coxas para n o as molhar, via-se-lhes a tostada�
nudez dos bra os e do pesco o que elas despiam� �
suspendendo o cabelo todo para o alto do casco;
os homens, esses n o se preocupavam em n o� �
molhar o p lo, ao contr rio metiam a cabe a bem� � �
debaixo da gua e esfregavam com for a as ventas� �
e as barbas, fossando e fungando contra as pal-
mas das m os. As portas das latrinas n o descan-� �
savam, era um abrir e fechar de cada instante, um
entrar e sair sem tr guas. N o se demoravam l� � �
dentro e vinham ainda amarrando as cal as ou sai-�
as; as crian as n o se davam ao trabalho de l ir,� � �
despachavam-se ali mesmo, no capinzal dos fun-
dos, por detr s da estalagem ou no recanto das�
hortas. (Alu sio Azevedo, O Corti o)� �
07. O fragmento acima pode ser considerado:
a) narrativo, pois ocorre entre seus enunciados uma
progress o temporal de modo que um pode ser�
considerado anterior ao outro.
b) um t pico fragmento dissertativo em que se obser-�
vam muitos argumentos.
c) descritivo, pois n o ocorre entre os enunciados�
uma progress o temporal: um enunciado n o pode� �
ser considerado anterior ao outro.
d) descritivo, pois os argumentos apresentados s o�
objetivos e subjetivos.
08. Filosofia dos Epit fios�
Sa , afastando-me dos grupos e fingindo ler�
os epit fios. E, ali s, gosto dos epit fios; eles s o,� � � �
entre a gente civilizada, uma express o daquele�
pio e secreto ego smo que induz o homem a ar-�
rancar morte um farrapo ao menos da sombra�
que passou. Da vem, talvez, a tristeza inconsol -� �
vel dos que sabem os seus mortos na vala co-
mum; parece-lhes que a podrid o an nima os al-� �
can a a eles mesmos.�
(Machado de Assis, Mem rias P stumas de Br s Cubas)� � �
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Do ponto de vista da composi o, correto afir-�� �
mar que o cap tulo Filosofia dos Epit fios� � � �
a) predominantemente dissertativo, servindo os�
dados do enredo do ambiente como fundo para a
digress o.�
b) predominantemente descritivo, com a suspen-�
s o do curso da hist ria dando lugar constru o� � � ��
do cen rio.�
c) equilibra em harmonia narra o e descri o,�� �� �
medida que faz avan ar a hist ria e cria o cen rio� � �
de sua ambienta o.��
d) predominantemente narrativo, visto que o narrador�
evoca os acontecimentos que marcaram sua sa da.�
II. ROTEIRO PARA LEITURA DE TEXTOS
ler atentamente o texto, tendo no o do conjunto� ��
compreender as rela es entre as partes do texto� ��
sublinhar momentos mais significativos�
fazer anota es margem� �� �
III. ENTENDIMENTO DO TEXTO
O que deve ser observado para chegar melhor�
compreens o do texto?�
1. PALAVRAS-CHAVE
Palavras mais importantes de cada par grafo,�
em torno das quais outras se organizam, criando
uma liga o para produzirem sentido. As palavras-��
chave aparecem, muitas vezes, ao longo do texto
de diversas formas: repetidas, modificadas ou re-
tomadas por sin nimos. As palavras-chave formam�
o alicerce do texto, s o a base de sua sustenta o,� ��
levam o leitor ao entendimento da totalidade do tex-
to, dando condi es para reconstru -lo.�� �
aten o especial para verbos e substantivos;� ��
o t tulo uma boa dica de palavra-chave.� � �
Observe o texto de Bertrand Russel, Minha Vida ,� �
a fim de compreender a forma como ele est cons-�
tru do:�
Tr s paix es, simples mas irresistivelmente� �
fortes, governaram minha vida: o desejo imenso
do amor, a procura do conhecimento e a insupor-
t vel compaix o pelo sofrimento da humanidade.� �
Essas paix es, como os fortes ventos, levaram-�
me de um lado para outro, em caminhos capricho-
sos, para al m de um profundo oceano de ang s-� �
tias, chegando beira do verdadeiro desespero.�
Primeiro busquei o amor, que traz o xtase� �
xtase t o grande que sacrificaria o resto de mi-� �
nha vida por umas poucas horas dessa alegria.
Procurei-o, tamb m, porque abranda a solid o� � �
aquela terr vel solid o em que uma consci ncia� � �
horrorizada observa, da margem do mundo, o in-
sond vel e frio abismo sem vida. Procurei-o, final-�
mente, porque na uni o do amor vi, em m stica� �
miniatura, a vis o prefigurada do para so que san-� �
tos e poetas imaginaram. Isso foi o que procurei e,
embora pudesse parecer bom demais para a vida
humana, foi o que encontrei.
Com igual paix o busquei o conhecimento.�
Desejei compreender os cora es dos homens.��
Desejei saber por que as estrelas brilham. E ten-
tei apreender a for a pitag rica pela qual o n me-� � �
ro se mant m acima do fluxo. Um pouco disso,�
n o muito, encontrei.�
Amor e conhecimento, at onde foram poss -� �
veis, conduziram-me aos caminhos do para so.�
Mas a compaix o sempre me trouxe de volta Ter-� �
ra. Ecos de gritos de dor reverberam em meu co-
ra o. Crian as famintas, v timas torturadas por�� � �
opressores, velhos desprotegidos odiosa carga�
para seus filhos e o mundo inteiro de solid o,� �
pobreza e dor transformaram em arremedo o que
a vida humana poderia ser. Anseio ardentemente
aliviar o mal, mas n o posso, e tamb m sofro.� �
Isso foi a minha vida. Achei-a digna de ser vivi-
da e viv -la-ia de novo com a maior alegria se a�
oportunidade me fosse oferecida.
(RUSSEL, Bertrand, Revista Mensal de Cultura,
Enciclop dia Bloch, n. 53, set.1971, p.83)�
O texto constitu do de cinco par grafos que se� � �
encadeiam de forma coerente, a partir das pala-
vras-chave vida e paix es do primeiro par grafo:� �
palavras-chave
1 par grafo vida / paix es� � � � �
2 par grafo - amor� � �
3 par grafo - conhecimento� � �
4 par grafo - compaix o� � � �
5 par grafo vida� � � �
As palavras-chave vida e paix es prolongam-se em:�
amor, conhecimento e compaix o. Cada par grafo ir� � �
ater-se a cada uma dessas paix es.�
Leia o texto abaixo para responder s quest es 9 e 10.� �
universalmente aceito o fato de que sai mais�
cara a repara o das perdas por acidentes de tra-��
balho que o investimento em sua preven o. Mas,��
ent o, por que eles ocorrem com tanta freq ncia?� ��
Falta, evidentemente, fiscaliza o. Constatar tal��
fato exige apenas o trabalho de observar obras de
engenharia civil, ao longo de qualquer trajeto por
nibus ou por carro na cidade. E quem poderia�
suprir as defici ncias da fiscaliza o oficial os� �� �
sindicatos patronais ou de empregados n o o� �
faz; se n o for por um conformismo cruel, a tomar�
por fatalidade o que perfeitamente poss vel de� �
prevenir, ter sido por nosso baixo n vel de organi-� �
za o e escasso interesse pela filia o a entida-�� ��
des de classe, ou por desvio dessas de seus inte-
resses primordiais.
Falta tamb m a educa o b sica, pr via a� �� � �
qualquer treinamento: com a baix ssima escola-�
ridade do trabalhador brasileiro, n o h compre-� �
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10 Degrau Cultural
L ngua Portuguesa�
ens o suficiente da necessidade e benef cio dos� �
equipamentos de seguran a, assim como da�
mais simples mensagem ou de um manual de
instru es.��
E h , enfim, o fen meno recente da terceiriza-� �
o, que pode estar funcionando s avessas, ao�� �
propiciar o surgimento e a multiplica o de em-��
presas fantasmas de servi os, que contratam a�
primeira m o-de-obra dispon vel, em vez de sele-� �
cionar e de oferecer m o-de-obra especializada.�
(O Estado de S.Paulo 22 de fevereiro de 1998� �
adaptado)
09. Assinale a op o que apresenta as palavras-cha-��
ve do texto.
a) aceita o universal constata o benef cio�� � �� � � �
escolaridade.
b) investimento em preven o defici ncias enti-�� � � �
dades equipamentos.�
c) falta de fiscaliza o organiza o benef cio�� � �� � � �
m o-de-obra.�
d) preven o de acidentes fiscaliza o educa-�� � �� �
o terceiriza o.�� � ��
e) crescimento conformismo treinamento em-� � �
presas.
10. Assinale a op o INCORRETA em rela o aos ele-�� ��
mentos do texto.
a) O pronome eles (l.4) refere-se a acidentes de� � �
trabalho (l.2 e 3).�
b) A express o tal fato (l.5-6) retoma a id ia antece-� � � �
dente de falta de fiscaliza o (l.5).� �� �
c) Para compreender corretamente a express o n o� � �
o faz (l.10 e 11), necess rio retomar a id ia de� � � �
suprir as defici ncias da fiscaliza o oficial (l.9).� � �� �
d) A palavra primordiais vincula-se id ia de b si-� � � � � �
cos, principais . (l.17)�
e) dessas refere-se a defici ncias da fiscaliza o� � � � ��
oficial (l.9).�
2. ID IAS-CHAVE�
Se houver dificuldade para chegar s ntese do� �
texto s pelas palavras-chave, deve-se buscar a�
id ia-chave, que deve refletir o assunto principal�
de cada par grafo, de forma sintetizada.�
A partir da s ntese de cada par grafo, chega-se� � � �
id ia central do texto.�
Observe o texto:
Existem duas formas de opera o marginal: a��
que toma a classifica o gen rica de economia�� �
informal, correspondente a mais de 50% do Pro-
duto Interno Bruto (PIB), e a representada pelos
trabalhadores admitidos sem carteira assinada.
Ambas s o portadoras de efeitos econ micos e� �
sociais catastr ficos.�
A atividade econ mica exercida ao largo dos�
registros oficiais frustra a arrecada o de re-��
ceitas tribut rias nunca inferiores a R$ 50 bi-�
lh es ao ano. A perda de receita fiscal de tal�
porte torna prec rios os programas governa-�
mentais para atendimento demanda por sa -� �
de, educa o, habita o, assist ncia previden-�� �� �
ci ria e seguran a p blica.� � �
Quanto aos trabalhadores sem anota o em��
carteira, formam um colossal conjunto de exclu -�
dos. Est o margem dos benef cios sociais ga-� � �
rantidos pelos direitos de cidadania, entre os
quais vale citar o acesso aposentadoria, ao�
seguro-desemprego e s indeniza es repara-� ��
doras pela despedida sem justa causa. De outro
lado, n o recolhem a contribui o previdenci ria,� �� �
mas exercem fortes press es sobre os servi os� �
p blicos de assist ncia m dico-hospitalar.� � �
A reforma tribut ria poder converter a expres-� �
s es toler veis a economia informal. A redu o� � ��
fiscal incidente sobre as micro e pequenas em-
presas provocar , com certeza, a regulariza o� ��
de grande parte das unidades produtivas em a o��
clandestina. E a ado o de uma pol tica consis-�� �
tente para permitir o aumento do emprego e da
renda trar de volta ao mercado formal os milh es� �
de empregados sem carteira assinada. preci-�
so entender que o esfor o em favor da inser o� ��
da economia no sistema mundial n o pode pa-�
gar tributo ao desemprego e marginaliza o� ��
social de milh es de pessoas.�
(Correio Braziliense 13.7.97)�
1 par grafo:� �
palavras-chave: economia informal e trabalha-
dores admitidos sem carteira assinada
o ltimo per odo do primeiro par grafo apresenta� � �
uma informa o que vai nortear todo o texto: Am-�� �
bas s o portadoras de efeitos econ micos e soci-� �
ais catastr ficos.� �
Id ia-chave: Economia informal e trabalhadores�
admitidos sem carteira assinada trazem preju -�
zos econ micos e sociais.�
2 par grafo:� �
palavra-chave: economia informal
efeitos econ micos - perda de receitas tribut rias� �
efeitos sociais - precariedade dos programas
sociais do governo
Id ia-chave: A perda de receitas tribut rias cau-� �
sada pela economia informal prejudica os pro-
gramas sociais do governo.
3 par grafo:� �
palavra-chave: trabalhadores admitidos sem car-
teira assinada
efeitos econ micos - n o recolhem contribui o� � ��
previdenci ria�
efeitos sociais n o t m garantia de direitos� � �
sociais
Id ia-chave: Trabalhadores admitidos sem car-�
teira assinada causam preju zos econ micos por� �
n o recolherem contribui o previdenci ria e so-� �� �
frem os efeitos sociais, por n o terem seus direi-�
tos assegurados.
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THATYML
L ngua Portuguesa�
Degrau Cultural 11
4 par grafo:� �
h uma proposta de solu o para cada um dos� ��
problemas apresentados no texto:
para a economia informal: reforma tribut ria� �
redu o fiscal para micro e pequenas empresas��
para os trabalhadores sem carteira assinada:
pol tica consistente para aumento do emprego e�
da renda
Id ia-chave: A reforma tribut ria poder minimi-� � �
zar os efeitos da economia informal e uma pol tica�
consistente para aumento do emprego e da renda
pode provocar a formaliza o de contratos legais��
para milh es de empregados.�
Id ia-central do texto:�
A e conomia informal tem efeitos econ micos e so-�
ciais prejudiciais ao indiv duo e ao sistema, mas�
a es pol ticas, como a reforma tribut ria, pode-�� � �
r o estimular a regulariza o de empresas, bene-� ��
ficiado, tamb m, os trabalhadores.�
3. COER NCIA�
Coer ncia perfeita rela o de sentido entre as� � ��
diversas palavras e/ou partes do texto. Haver co-�
er ncia se for mantido um elo conceitual entre os�
diversos segmentos do texto.
4. COES O�
Quando lemos com aten o um texto bem cons-��
tru do, percebemos que existe uma liga o entre� ��
os diversos segmentos que o constituem. Cada
frase enunciada deve manter um v nculo com a�
anterior ou anteriores para n o perder o fio do pen-�
samento. Cada enunciado do texto deve estabele-
cer rela es estreitas com os outros a fim de tor-��
nar s lida sua estrutura. A essa conex o interna� �
entre os v rios enunciados presentes no texto d -� �
se o nome de coes o. Diz-se, pois, que um texto�
tem coes o quando seus v rios enunciados es-� �
t o organicamente articulados entre si, quando h� �
concatena o entre eles.��
11. Numere o conjunto de senten as de acordo com o�
primeiro, de modo que cada par forme uma se-
q ncia coesa e l gica. Identifique, em seguida, a�� �
letra da seq ncia num rica correta (Baseado em�� �
D lio Maranh o).� �
(1) Cumpre, inicialmente, distinguir a higiene do tra-
balho da seguran a do trabalho.�
(2) Na evolu o por que passou a teoria do risco pro-��
fissional, abandonou-se o trabalho profissional
como ponto de refer ncia para colocar-se, em seu�
lugar, a atividade empresarial.
(3) H que se fazer a distin o entre acidentes do tra-� ��
balho e doen a do trabalho.�
(4) O Direito do Trabalho reconhece a import ncia da�
fun o da mulher no lar.��
(5) Motivos de ordem biol gica, moral, social e eco-�
n mica encontram-se na base da regulamenta-�
o legal do trabalho do menor.��
( ) A culmina o desse processo evolutivo encontra-��
se no conceito de risco social e na id ia correlata�
de responsabilidade social.
( ) Da as restri es da jornada normal e ao trabalho� ��
noturno.
( ) A necessidade de trabalhar n o deve prejudicar o�
normal desenvolvimento de seu organismo.
( ) Enquanto esta inerente a determinados ramos�
de atividade, os primeiros s o aqueles que ocor-�
rem pelo exerc cio do trabalho, provocando les o� �
corporal.
( ) Constitui aquela o conjunto de princ pios e regras�
destinados a preservar a sa de do trabalhador.�
A seq ncia num rica correta :�� � �
a) 1, 3, 4, 5, 2.
b) 3, 2, 1, 5, 4.
c) 2, 5, 3, 1, 4.
d) 5, 1, 4, 3, 2.
e) 2, 4, 5, 3, 1.
12. As propostas abaixo d o seguimento coerente e l -� �
gico ao trecho citado, EXCETO uma delas. Aponte-a:
Provavelmente devido proximidade com os� �
perigos e a morte, os marinheiros dos s culos XV�
e XVI eram muito religiosos. Praticavam um tipo
de religi o popular em que os conhecimentos teo-�
l gicos eram m nimos e as supersti es muitas.� � �� �
(Jana na Amado, com cortes e adapta es)� ��
a) Entre essas, figuravam o medo de zarpar numa
sexta-feira e o de olhar fixamente para o mar �
meia-noite.
b) Crist v o Colombo, talvez o mais religioso entre� �
todos os navegantes, costumava antepor a cada
coisa que faria os dizeres: Em nome da Sant ssi-� �
ma Trindade farei isto .�
c) Apesar disso, os instrumentos n uticos represen-�
taram progressos para a navega o oce nica, fa-�� �
cilitando a tarefa de pilotos e aumentando a segu-
ran a e confiabilidade das rotas e viagens.�
d) Nos navios, que n o raro transportavam padres,�
promoviam-se rezas coletivas v rias vezes ao�
dia e, nos fins de semana, servi os religiosos�
especiais.
e) Constitu am express o de religiosidade dos ma-� �
rinheiros constantes promessas aos santos, indi-
viduais ou coletivas.
Leia o texto para solucionar as quest es 13 e 14.�
Cientistas de diversos pa ses decidiram abra-�
ar, em 1990, um projeto ambicioso: identificar todo�
o c digo gen tico contido nas c lulas humanas� � �
(cerca de tr s bilh es de caracteres). O objetivo� �
principal de tal iniciativa compreender melhor o�
funcionamento da vida, e, conseq entemente, a�
forma mais eficaz de curar as doen as que nos�
amea am. Como esse c digo que define como� � �
somos, desde a cor dos cabelos at o tamanho�
dos p s, o trabalho com amostras gen ticas co-� �
lhidas em v rias partes do mundo est ajudando� �
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tamb m a entender as diferen as entre as etnias� �
humanas. Chamado de Projeto Genoma Huma-
no, desde o seu in cio ele n o parou de produzir� �
novidades cient ficas. A mais importante delas a� �
confirma o de que o homem surgiu realmente��
na frica e se espalhou pelo resto do planeta. A�
pesquisa contribuiu tamb m para derrubar velhas�
teorias sobre a superioridade racial e est provan-�
do que o racismo n o tem nenhuma base cient fi-� �
ca. mais uma constru o social e cultural. O que� ��
percebemos como diferen as raciais s o apenas� �
adapta es biol gicas s condi es geogr ficas.�� � � �� �
Originalmente o ser humano um s .� �
(ISTO 15.1.97)� �
13. Assinale o item em que n o h correspond ncia� � �
entre os dois elementos.
a) tal iniciativa (l.5) refere-se a projeto ambicioso .� � � �
b) ele (l.14) refere-se a Projeto Genoma Humano .� � � �
c) delas (l.15) refere-se a novidades cient ficas .� � � � �
d) A pesquisa (l.18) refere-se a Projeto Genoma� � �
Humano .�
e) mais (l.21) refere-se a Pesquisa .�� � � �
14. Marque o item que N O est de acordo com as� �
id ias do texto.�
a) O Projeto Genoma Humano tem como objetivo pri-
mordial reconhecer as diferen as entre as v rias� �
ra as do mundo.�
b) O ser humano tem uma estrutura nica independen-�
te de etnia e as diferen as raciais prov m da neces-� �
sidade de adapta o s condi es geogr ficas.�� � �� �
c) O c digo gen tico determina as caracter sticas de� � �
cada ser humano, e conhecer esse c digo levar� �
os cientistas a controlarem doen as.�
5.1. PRINCIPAIS CONECTIVOS
CONJUN ES COORDENATIVAS��
15
20
d) As amostras para a pesquisa do Projeto Genoma
Humano est o sendo colhidas em diversas par-�
tes do mundo.
e) O racismo n o tem fundamento cient fico; um� � �
fen meno que se forma apoiado em estruturas�
sociais e culturais.
15. Indique a ordem em que as quest es devem se�
organizar no texto, de modo a preservar-lhe a coe-
s o e coer ncia (Baseado no texto de Jos Onofre).� � �
( ) O Pa s n o um velho senhor desencantado com� � �
a vida que trata de acomodar-se.
( ) O Brasil tem mem ria curta.�
( ) mais como um desses milh es de jovens mal� �
nascidos cujo nico dote um ego dominante e� �
predador, que o impele para a frente e para cima,
impedindo que a mis ria onde nasceu e cresceu�
lhe sirva de freio.
( ) N o lembro , responde, faz muito tempo .� � � � �
( ) Lembra o personagem de Humphrey Bogart em
Casablanca, quando lhe perguntaram o que fizera
na noite anterior.
( ) Mas esta mem ria curta, de que pol ticos e jornalis-� �
tas reclamam tanto, n o , como no caso de Bo-� �
gart, uma tentativa de esquecer os lances mais
penosos de seu passado, um conjunto de desilu-
s es e perdas que leva ao cinismo e indiferen a.� � �
a) 1, 2, 6, 5, 4, 3.
b) 2, 5, 4, 6, 3, 1.
c) 2, 6, 1, 3, 5, 4.
d) 1, 5, 4, 6, 3, 2.
e) 2, 5, 4, 1, 6, 3.
5. CONEX ES�
Os conectivos tamb m s o elementos de coes o. Uma leitura eficiente do texto� � �
pressup e, entre outros cuida-�
dos, o de depreender as conex es estabelecidas pelos conectivos.�
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CONJUN ES SUBORDINATIVAS��
PRONOMES RELATIVOS
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16. A alternativa que substitui, correta e respectiva-
ente, as conjun es ou locu es grifadas nos�� ��
per odos abaixo :� �
I. Visto que pretende deixar-nos, preparamos uma
festa de despedida.
II. Ter sucesso, contanto que tenha amigos influ-�
entes.
III. Casaram-se e viveram felizes, tudo como estava
escrito nas estrelas.
IV. Foi transferido, portanto n o nos veremos com�
muita freq ncia.��
a) porque, mesmo que, segundo, ainda que.
b) como, desde que, conforme, logo.
c) quando, caso, segundo, t o logo.�
d) salvo se, a menos que, conforme, pois.
e) pois, mesmo que, segundo, entretanto.
17. Assinale a alternativa em que o pronome relativo
onde obedece aos princ pios da l ngua culta� � � �
escrita.
a) Os fonemas de uma l ngua costumam ser repre-�
sentados por uma s rie de sinais gr ficos deno-� �
minados letras, onde o conjunto delas forma a
palavra.
b) Todos ficam aflitos no momento da apura o, onde��
ser conhecida a escola campe .� �
c) Foi discutida a pequena carga hor ria de aulas de�
C lculo e F sica, onde todos concordaram e dese-� �
jam mais aulas.
d) N o se pode ferir um direito constitucional onde visa�
a garantir a educa o p blica e gratuita para todos.�� �
e) N o se descobriu o esconderijo onde os seq es-� �
tradores o deixaram durante esses meses todos.
18. Nos per odos abaixo, as ora es sublinhadas es-� ��
tabelecem rela es sint ticas e de sentido com�� �
outras ora es.��
I. Eles compunham uma grande cole o, que foi se��
dispersando medida que seus filhos se casa-�
vam, levando cada qual um lote de heran a. (PRO-�
PORCIONALIDADE)
II. Mal se sentou na cadeira presidencial, Itamar Fran-
co passou a ver conspira es. (MODO)��
III. Nunca foi professor da UnB, mas por ela se apo-
sentou. (CONTRARIEDADE)
IV. Mesmo que tenham sido s esses dois, (...) j n o� � �
se configuraria a roubalheira (...) ? (CONCESS O)�
A classifica o dessas rela es est correta so-�� �� �
mente nos per odos�
a) I, II e III.
b) II e IV.
c) I e III.
d) II, III e IV.
e) I, III e IV.
19. Os princ pios da coer ncia e da coes o n o foram� � � �
violados em:
a) O Santos foi o time que fez a melhor campanha do
campeonato. Teria, no entanto, que ser o campe o�
este ano.
b) Apesar da Sabesp estar tratando a gua da Re-�
presa de Guarapiranga, portanto o gosto da gua�
nas regi es sul e oeste da cidade melhorou.�
c) Mesmo que os deputados que deponham na CPI
e ajudem a elucidar os epis dios obscuros do caso�
dos precat rios, a confian a na institui o n o foi� � �� �
abalada.
d) O ministro reafirmou que preciso manter a todo�
custo o plano de estabiliza o econ mica, sob�� �
pena de termos a volta da infla o.��
e) Antes de fazer ila es irrespons veis acerca das�� �
medidas econ micas, deve-se procurar conhecer�
as raz es que, por isso as motivaram.�
As quest es 20 e 21 referem-se ao texto que segue.�
Imposto
A insist ncia das secretarias estaduais de�
Fazenda em cobrar 25% de ICMS dos provedores
de acesso Internet deve acabar na Justi a. A paz� �
atual entre os dois lados apenas para celebrar o�
fim do ano. Os provedores argumentam que n o�
t m de pagar o imposto porque n o s o, por lei,� � �
considerados empresas de telecomunica o, mas��
apenas prestadores de servi os. Com o caixa que-�
brado, os Estados permanecem irredut veis. O Mi-�
nist rio da Ci ncia e Tecnologia alertou formal-� �
mente ao ministro da Fazenda, Pedro Malan, que
a imposi o da cobran a ser repassada para o�� � �
consumidor e pode prejudicar o avan o da Inter-�
net no Brasil. Hoje, pagam-se em m dia 40 reais�
para se ligar rede.�
(Veja 8/1/97, p. 17)�
20. Infere-se do texto que
a) as empresas caracterizadas como prestadoras de
servi o est o isentas do ICMS.� �
b) todas as pessoas que desejam ligar-se Internet�
devem pagar 40 reais de ICMS.
c) os provedores de acesso Internet est o proces-� �
sando os consumidores que n o pagam o ICMS.�
d) os Estados precisam cobrar mais impostos dos
provedores para n o serem punidos pelo Minist -� �
rio da Ci ncia e Tecnologia.�
a) o desenvolvimento da Internet no Brasil est sen-�
do prejudicado pela cobran a do ICMS.�
21. A conjun o mas no texto estabelece uma rela o de�� ��
a) tempo.
b) adi o.��
c) conseq ncia.��
d) causa.
e) oposi o.��
22. Assinale a nica conjun o incorreta para com-� ��
pletar a lacuna do texto.
A partir do of cio enviado pelo fisco, come ou-se a� �
levantar informa es sobre a sonega o de im-�� ��
posto de renda no mundo do esporte no Brasil. O�
futebol j o quarto maior mercado de capitais do� �
mundo , diz Ives Gandra Martins, advogado tribu-�
tarista e conselheiro do S o Paulo Futebol Clube,�
______________ s agora a Receita come a a� �
prestar aten o nos jogadores.��
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Degrau Cultural 15
Em outros pa ses n o assim. Nos Estados� � �
Unidos, ano passado, a contribui o fiscal do��
astro do basquete Michael Jordan chegou a 20,8
milh es de d lares.� �
(Exame 27 de agosto de 1997)�
a) todavia.
b) conquanto.
c) entretanto.
d) n o obstante.�
e) no entanto.
IV. PAR FRASE�
Par frase a reprodu o explicativa de um texto ou de� � ��
unidade de um texto, por meio de uma linguagem mais
longa. Na par frase sempre se conservam basicamen-�
te as id ias do texto original. O que se inclui s o comen-� �
t rios, id ias e impress es de quem faz a par frase. Na� � � �
escola, quando o professor, ao comentar um texto, inclui
outras id ias, alongando-se em fun o do prop sito de� �� �
ser mais did tico, faz uma par frase.� �
Parafrasear consiste em transcrever, com novas pala-
vras, as id ias centrais de um texto. O leitor dever� �
fazer uma leitura cuidadosa e atenta e, a partir da , rea-�
firmar e/ou esclarecer o tema central do texto apresen-
tado, acrescentando aspectos relevantes de uma opi-
ni o pessoal ou acercando-se de cr ticas bem funda-� �
mentadas. Portanto, a par frase repousa sobre o tex-�
to-base, condensando-o de maneira direta e imperati-
va. Consiste em um excelente exerc cio de reda o,� ��
uma vez que desenvolve o poder de s ntese, clareza e�
precis o vocabular. Acrescenta-se o fato de possibilitar�
um di logo intertextual, recurso muito utilizado para efei-�
to est tico na literatura moderna.�
Como ler um texto
Recomendam-se duas leituras. A primeira chamaremos
de leitura vertical e a segunda, de leitura horizontal.
Leitura horizontal a leitura r pida que tem como finalida-� �
de o contato inicial com o assunto do texto. De posse desta
vis o geral, podemos passar para o pr ximo passo.� �
Leitura vertical consiste em uma leitura mais atenta; �
o levantamento dos referenciais do texto-base para a
perfeita compreens o. importante grifar, em cada� �
par grafo lido, as id ias principais. Ap s escrever� � � �
parte as id ias recolhidas nos grifos, procurando dar�
uma reda o pr pria, independente das palavras utili-�� �
zadas pelo autor do texto. A esta etapa, chamaremos
de levantamento textual dos referenciais. A reda o fi-��
nal a uni o destes referenciais, tendo o redator o� �
cuidado especial de unir id ias afins, de acordo com a�
identidade e evolu o do texto-base.��
Exemplo de par frase�
Profecias de uma Revolu o na Medicina��
H s culos, os professores de segundo grau da Sar-� �
denha v m testemunhando um fen menos curioso.� �
Com a chegada da primavera, em fevereiro, alguns de
seus alunos tornam-se ap ticos. Nos tr s meses sub-� �
seq entes, sofrem uma baixa em seu rendimento es-�
colar, sentem-se tontos e nauseados, e adormecem
na sala de aula. Depois, repentinamente, suas energi-
as retornam. E ficam ativos e saud veis at o pr ximo� � �
m s de fevereiro.�
Os professores sardenhos sabem que os adultos tam-
b m apresentam sintomas semelhantes e que, na re-�
alidade, alguns chegam a morrer ap s urinarem uma�
grande quantidade de sangue. Por vezes, aproximada-
mente 35% dos habitantes da ilha chegam a ser aco-
metidos por este mal.
O Dr. Marcelo Siniscalco, do Centro de Cancerologia
Sloan-Kedttering, em Nova Iorque, e o Dr. Arno G. Motul-
sky, da Universidade de Washington, depararam pela
primeira vez com a doen a em 1959, enquanto desen-�
volviam um estudo sobre padr es de hereditariedade e�
determinaram que os sardenhos eram v timas de ane-�
mia hemol tica, uma doen a heredit ria que faz com� � �
que os gl bulos vermelhos do sangue se desintegrem�
no interior dos veios sang neos. Os pacientes urina-��
vam sangue porque os rins filtram e expelem a hemo-
globina n o aproveitada. Se o volume de destrui o for� ��
m nimo, o resultado ser a letargia; se for aguda, a� �
doen a poder acarretar a morte do paciente.� �
A anemia hemol tica pode ter diversas origens. Mas na�
Sardenha, as experi ncias indicam que praticamente�
todas as pessoas acometidas por este mal t m defici-�
ncia de uma nica enzima, chamada deidrogenase� �
fosfo-glucosada-6 (ou G-6-PD), que forma um elo de
suma import ncia na corrente de produ o de energia� ��
para as c lulas vermelhas do sangue.�
Mas os sardenhos ficam doentes apenas durante a
primavera, o que indica que a falta de G-6-PD da v tima�
n o aciona por si s a doen a - que h algo no meio� � � �
ambiente que tira proveito da defici ncia. A defici ncia� �
gen tica pode ser a arma, mas um fator ambiental� �
quem a dispara.
Entre as plantas que desabrocham durante a primave-
ra na Sardenha encontra-se a fava ou feij o italiano -�
observou o Dr. Siniscalco. Esta planta n o tem uma�
boa reputa o desde ao ano 500 a.C. , quando o fil so-�� �
fo grego e reformador pol tico Pit goras proibiu que seus� �
seguidores a comessem, ou mesmo andassem por
entre os campos onde floresciam. Agora, o motivo de
tal proibi o tornou-se claro; apenas aquelas pessoas��
que carregam o gene defeituoso e comiam favas cruas
ou parcialmente cozidas (ou inspiravam o p len de uma�
planta em flor) apresentavam problemas. todos os de-
mais eram imunes.
Em dois anos, o Dr. Motusky desenvolveu um teste de
sangue simples para medir a presen a ou aus ncia de� �
G-6-PD. Atualmente, os cientistas t m um modo de de-�
terminar com exatid o quem est predisposto doen a� � � �
e quem n o est ; a enzima hemol tica, os geneticistas� � �
come aram a fazer a triagem da popula o da ilha. Lo-� ��
calizaram aqueles em perigo e advertiram-lhes para evi-
tar favas de feij o durante a esta o de flora o. Como� �� ��
resultado, a incid ncia de anemia hemol tica e de estu-� �
dantes ap ticos come ou a declinar. O uso de marcado-� �
res gen ticos como instrumento de previs o da rea o� � ��
dos sardenhos fava de feij o h 20 anos foi uma das� � �
primeiras vezes em que os marcadores gen ticos eram�
empregados deste modo; foi um avan o que poder� �
mudar o aspecto da medicina moderna. Os marcadores
gen ticos podem prever agora a poss vel eclos o de� � �
outras doen as e, tal como a anemia hemol tica, podem� �
auxiliar os m dicos a prevenirem totalmente os ataques�
em diversos casos. (Zsolt Harsanyi e Richard Hutton,
publicado no jornal O Globo).
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16 Degrau Cultural
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23. Assinale a op o que mant m o mesmo sentido�� �
do trecho sublinhado a seguir:
Uma das grandes dificuldades operacionais en-
contradas em planos de estabiliza o o conflito�� �
entre perdedores e ganhadores. s vezes reais,�
outras fict cios, estes conflitos geram confrontos e�
pol micas que, com freq ncia, podem pressio-� ��
nar os formuladores da pol tica de estabiliza o a� ��
tomar decis es erradas e, com isto, comprometer�
o sucesso das estrat gias antiinflacion rias.� �
(Folha de S.Paulo, 7/5/94)
a) Estes conflitos, reais ou fict cios, geram confron-�
tos e pol micas que, freq entemente, podem pres-� �
sionar os formuladores da pol tica de estabiliza-�
o a tomar decis es erradas, sem, com isso,�� �
comprometer o sucesso das estrat gias antiinfla-�
cion rias.�
b) O sucesso das estrat gias antiinflacion rias pode� �
ficar comprometido se, pressionados por confli-
tos, reais ou fict cios, os formuladores da pol tica� �
de estabiliza o tomarem decis es erradas.�� �
c) Os conflitos, s vezes reais, outras fict cios, que� �
podem pressionar os formuladores da pol tica de�
estabiliza o a confrontos e pol micas, compro-�� �
metem o sucesso das antiinflacion rias.�
d) O sucesso das estrat gias antiinflacion rias pode� �
ficar comprometido se os formuladores da pol tica�
de estabiliza o, pressionados por confrontos e��
pol micas decorrentes de conflitos, tomarem de-�
cis es erradas.�
e) Os formuladores da pol tica de estabiliza o po-� ��
dem tomar decis es erradas se os conflitos, ge-�
rados por confrontos e pol micas os pressiona-�
rem; o sucesso das estrat gias antiinflacion rias� �
fica, com isto comprometido.
24. Marque a op o que n o constitui par frase do�� � �
segmento abaixo:
O abolicionismo, que logrou p r fim escravid o� � � �
nas Antilhas Brit nicas, teve peso ponder vel na� �
pol tica antinegreira dos governos brit nicos du-� �
rante a primeira metade do s culo passado. Mas�
tiveram peso tamb m os interesses capitalistas,�
comerciais e industriais, que desejavam expandir
o mercado ultramarino, de produtos industriais e
viam na inevit vel mis ria do trabalhador escravo� �
um obst culo para este desiderato.� �
(P. Singer, A forma o da classe oper ria, S o Paulo,�� � �
Atual, 1988, p.44)
a) Na primeira metade do s culo passado, a despeito�
da forte press o do mercado ultramarino em criar�
consumidores potenciais para seus produtos in-
dustriais, foi o movimento abolicionista o motor que
p s cobro mis ria do trabalhador escravo.� � �
b) A pol tica antinegreira da Gr -Bretanha na primei-� �
ra metade do s culo passado foi fortemente influ-�
enciada n o s pelo ide rio abolicionista como� � �
tamb m pela press o das necessidades comer-� �
ciais e industriais emergentes.
c) Os interesses capitalistas que buscavam ampliar
o mercado para seus produtos industriais tiveram
peso consider vel na formula o da pol tica anti-� �� �
negreira inglesa, mas teve-o tamb m a consci n-� �
cia liberal antiescravista.
d) Teve peso consider vel na pol tica antinegreira� �
brit nica, o abolicionismo. Mas as for as de mer-� �
cado tiveram tamb m peso, pois precisavam dis-�
por de consumidores para seus produtos.
e) Ocorreu uma combina o de idealismo e interes-��
ses materiais, na primeira metade do s culo XIX,�
na formula o da pol tica brit nica de oposi o�� � � �� �
escravid o negreira.�
V. Per frase�
Observe:
O povo lusitano foi bastante satirizado por Gil Vicente.
Utilizou-se a express o povo lusitano para substituir� � �
os portugueses . Esse rodeio de palavras que substi-� �
tuiu um nome comum ou pr prio chama-se per frase.� �
Per frase a substitui o de um nome comum ou pr -� � �� �
prio por um express o que a caracterize. Nada mais� �
do que um circunl quio, isto , um rodeio de palavras.� �
Outros exemplos:
astro rei (Sol) | ltima flor do L cio (l ngua portuguesa)� � �
Cidade-Luz (Paris)
Rainha da Borborema (Campina Grande) | Cidade Ma-
ravilhosa (Rio de Janeiro)
Observa o: existe tamb m um tipo especial de per -�� � �
frase que se refere somente a pessoas. Tal figura de
estilo chamada de antonom sia e baseia-se nas� �
qualidades ou a es not rias do indiv duo ou da enti-�� � �
dade a que a express o se refere.�
Exemplos:
A rainha do mar (Iemanj )�
O poeta dos escravos (Castro Alves)
O criador do teatro portugu s (Gil Vicente)�
VI. S NTESE�
A s ntese de texto um tipo especial de composi o� � ��
que consiste em reproduzir, em poucas palavras, o que
o autor expressou amplamente. Desse modo, s de-�
vem ser aproveitadas as id ias essenciais, dispensan-�
do-se tudo o que for secund rio.�
Procedimentos:
1. Leia atentamente o texto, a fim de conhecer o assun-
to e assimilar as id ias principais;�
2. Leia novamente o texto, sublinhando as partes mais
importantes, ou anotando parte os pontos que devem�
ser conservados;
3. Resuma cada par grafo separadamente, mantendo�
a seq ncia de id ias do texto original;�� �
4. Agora, fa a seu pr prio resumo, unindo os par grafos,� � �
ou fazendo quaisquer adapta es conforme desejar;��
5. Evite copiar partes do texto original. Procure exercitar
seu vocabul rio. Mantenha, por m, o n vel de lingua-� � �
gem do autor;
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Degrau Cultural 17
MODELO
Arranchados sob um juazeiro, em meio quela desola-�
o, um bando de retirantes tentava aproveitar uma vaca��
j em estado de putrefa o, para combater-lhe a fome� ��
de dois dias. Quando Chico Bento, com o seu bando,
aproxima-se tamb m em busca de abrigo e, compade-�
cendo-se daquela situa o, divide com os miser veis�� �
o resto de alimento que trazia, deixando o animal para
os urubus.
VII. COMO RESUMIR UM TEXTO
Ler n o apenas passar os olhos no texto. preciso� � �
saber tirar dele o que mais importante, facilitando o�
trabalho da mem ria. Saber resumir as id ias expres-� �
sas em um texto n o dif cil. Resumir um texto repro-� � � �
duzir com poucas palavras aquilo que o autor disse.
Para se realizar um bom resumo, s o necess rias al-� �
gumas recomenda es:��
1. Ler todo o texto para descobrir do que se trata.
2. Reler uma ou mais vezes, sublinhando frases ou
palavras importantes. Isto ajuda a identificar.
3. Distinguir os exemplos ou detalhes das id ias prin-�
cipais.
4. Observar as palavras que fazem a liga o entre as��
diferentes id ias do texto, tamb m chamadas de co-� �
nectivos: por causa de , assim sendo , al m do mais ,� � � � � � �
pois , em decorr ncia de , por outro lado , da mes-� � � � � � � �
ma forma .�
5. Fazer o resumo de cada par grafo, porque cada um�
encerra uma id ia diferente.�
6. Ler os par grafos resumidos e observar se h uma� �
estrutura coerente, isto , se todas as partes est o bem� �
encadeadas e se formam um todo.
7. Num resumo, n o se devem comentar as id ias do� �
autor. Deve-se registrar apenas o que ele escreveu, sem
usar express es como segundo o autor , o autor afir-� � � �
mou que .�
8. O tamanho do resumo pode variar conforme o tipo de
assunto abordado. recomend vel que nunca ultra-� �
passe vinte por cento da extens o do texto original.�
9. Nos resumos de livros, n o devem aparecer di lo-� �
gos, descri es detalhadas, cenas ou personagens��
secund rias. Somente as personagens, os ambientes�
e as a es mais importantes devem ser registrados.��
6. N o se envolva nem participe do texto. Limite-se a�
sintetiz -lo.�
Sem copiar frases, RESUMIR, o texto abaixo:
O QUINZE
Debaixo de um juazeiro grande, todo um bando de reti-
rantes se arranchara: uma velha, dois homens, uma
mulher nova, algumas crian as.�
O sol, no c u, marcava onze horas. Quando Chico Ben-�
to, com seu grupo, apontou na estrada, os homens
esfolavam uma r s e as mulheres faziam ferver uma�
lata de querosene cheia de gua, abanando o fogo com�
um chap u de palha muito sujo e remendado.�
Em toda a extens o da vista, nenhuma outra rvore� �
surgia. S aquele juazeiro, devastado e espinhento,�
verdejava a copa hospitaleira na desola o cor de cin-��
za da paisagem.
Cordulina ofegava de cansa o. A Limpa-Trilho gania e�
parava, lambendo os p s queimados.�
Os meninos choramingavam, pedindo de comer.
E Chico Bento pensava:
Por que, em menino, a inquieta o, o calor, o cansa-� ��
o, sempre aparecem com o nome de fome?�
M e, eu queria comer... me d um taquinho de rapa-� � �
dura!
Ai, pedra do diabo! Topada desgra ada! Papai, vamos� �
comer mais aquele povo, debaixo desse p de pau?�
O juazeiro era um s . O vaqueiro tamb m se achou no� �
direito de tomar seu quinh o de abrigo e de frescura.�
E depois de arriar as trouxas e aliviar a burra, reparou
nos vizinhos. A r s estava quase esfolada. A cabe a� �
inchada n o tinha chifres. S dois ocos podres, mal� �
cheirosos, donde escorria uma gua purulenta.�
Encostando-se ao tronco, Chico Bento se dirigiu aos
esfoladores:
De que morreu essa novilha, se n o da minha� � �
conta?
Um dos homens levantou-se, com a faca escorrendo
sangue, as m os tintas de vermelho, um fartum san-�
grento envolvendo-o todo:
De mal-dos-chifres. N s j achamos ela doente. E� � �
vamos aproveitar, mode n o dar para os urubus.�
Chico Bento cuspiu longe, enojado:
E vosmec s t m coragem de comer isso? Me ripuna� � �
s de olhar...�
O outro explicou calmamente:
Faz dois dias que a gente n o bota um de-comer de� �
panela na boca...
Chico Bento alargou os bra os, num grande gesto de�
fraternidade:
Por isso n o! A nas cargas eu tenho um resto de� � �
cria o salgada que d para n s. Rebolem essa por-�� � �
queira pros urubus, que j deles! Eu vou l deixar um� � �
crist o comer bicho podre de mal, tenho um bocado no�
meu surr o!�
Realmente a vaca j fedia, por causa da doen a.� �
Toda descarnada, formando um grande bloco sangren-
to, era uma festa para os urubus v -la, l de cima, l da� � �
frieza mesquinha das nuvens. E para comemorar o
achado executavam no ar grandes rondas festivas, ne-
grejando as asas pretas em espirais descendentes.
Rachel de Queiroz
GABARITO
01. A 02. C 03. B 04. B 05. C
06. A 07. C 08. A 09. D 10. E
11. E 12. C 13. E 14. A 15. B
16. B 17. E 18. E 19. D 20. A
21. E 22. B 23. D 24. A
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18 Degrau Cultural
L ngua Portuguesa�
FON TICA, ORTOGRAFIA E ACENTUA O GR FICA� �� �
a parte da ling stica que estuda os sons da fala� ��
(fones).
Fonemas
S o as entidades capazes de estabelecer distin o� ��
entre as palavras.
Exemplos: casa/capa, muro/mudo, dia/tia
A troca de um nico fonema determina o surgimen-�
to de outra palavra ou um som sem sentido. O fonema
se manifesta no som produzido e registrado pela le-�
tra, representado graficamente por ela. O fonema /z/,�
por exemplo, pode ser representado por v rias letras: z�
(fazenda), x (exagerado), s (mesa).
Aten o: Os fonemas s o representados entre�� �
barras. Exemplos: /m/, /o/.
Classifica o dos fonemas��
Os fonemas da l ngua portuguesa classificam-se�
em vogais, semivogais e consoantes.
Vogais: s o fonemas pronunciados sem obst culo� � �
passagem de ar, chegando livremente ao exterior. Exem-
plos: pato, bota
Semivogais: s o os fonemas que se juntam a uma vo-�
gal, formando com esta uma s s laba. Exemplos: cou-� �
ro, baile. Observe que s os fonemas /i/ e /u/ tonos� �
funcionam como semivogais. Para que n o sejam con-�
fundidos com as vogais i e u ser o representados por�
[y] e [w] e chamados respectivamente de iode e vau.
Consoantes: s o fonemas produzidos mediante a re-�
sist ncia que os rg os bucais (l ngua, dentes, l bi-� � � � �
os) op em passagem de ar. Exemplos: caderno,� �
l mpada.�
Dica: Em nossa l ngua, a vogal o elemento� �
b sico, suficiente e indispens vel para a forma-� �
o da s laba. Voc encontrar s labas constitu-�� � � � �
das s de vogais, mas nunca formadas somen-� �
te com consoantes. Exemplos: vi va, abelha.�
Classifica o das vogais��
1- Quanto intensidade�
A intensidade est relacionada com a tonicidade da�
vogal.
a- t nicas: caf , cama� �
b- tonas: massa, bote�
2- Quanto ao timbre
O timbre est relacionado com a abertura da boca�
a- abertas: (sapo), (neve), (bola)
b- fechadas: (mesa), (domador), i (bico), u ( tero) e� � �
todas as nasais
Encontros voc licos�
H tr s tipos de encontros voc licos: ditongo, hiato� � �
e tritongo.
Ditongo: a jun o de uma vogal + uma semivogal� ��
(ditongo decrescente), ou vice-versa (ditongo cres-
cente), na mesma s laba.�
Ex.: noite (ditongo decrescente), quase (ditongo cres-
cente).
Tritongo: a jun o de semivogal + vogal + semivogal,� ��
formando uma s s laba.� �
Ex.: Paraguai, arg iu.�
Hiato: jun o de duas vogais pronunciadas separa-� ��
damente formando s labas distintas.�
Ex.: sa da, coelho�
Aten o: N o se esque a que s as vogais /i/ e�� � � �
/u/ podem funcionar como semivogais. Quando
semivogais, ser o representadas por /y/ e /w/�
respectivamente.
D grafos�
a uni o de duas letras representando um s fone-� � �
ma. Observe que no caso dos d grafos n o h corres-� � �
pond ncia direta entre o n mero de letras e o n mero� � �
de fonemas.
D grafos que desempenham a fun o de consoan-� ��
tes: ch (chuva), lh (molho), nh (unha), rr (carro) e outros.
D grafos que desempenham a fun o de vogais na-� ��
sais: am (campo), en (bento), om (tombo) e outros.
Encontros consonantais
Quando existe uma seq ncia de duas ou mais con-��
soantes em uma mesma palavra, denominamos essa
seq ncia de encontro consonantal.��
O encontro pode acorrer:
na mesma s laba: cla-ri-da-de, fri-tu-ra, am-plo.� �
em s labas diferentes: af-ta, com-pul-s -rio� � �
Aten o: Nos encontros consonantais somos��
capazes de perceber o som de todas as conso-
antes.
S laba�
a unidade ou grupo de fonemas emitidos num s� �
impulso da voz.
Classifica o das palavras quanto ao n mero de�� �
s labas�
Monoss labas - aquelas que possuem uma s s laba:� � �
d , m o, cruz, etc.� �
Diss labas - aquelas que possuem duas s labas: sa/� �
p , fo/lha, te/la, etc.�
Triss labas - aquelas que possuem tr s s labas: fun/� � �
da/ o, m /di/co, etc.�� �
Poliss labas - aquelas que possuem mais de tr s s la-� � �
bas: ve/te/ra/no, na/tu/re/za, pa/la/ci/a/no, etc.
Divis o sil bica� �
A fala o primeiro e mais importante recurso usado�
para a divis o sil bica na escrita.� �
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Regra geral:
Toda s laba, obrigatoriamente, possui uma vogal.�
Regras pr ticas:�
N o se separam ditongos e tritongos. Exemplos:�
mau, averig ei�
Separam-se as letras que representam os hiatos.
Exemplos: sa- -da, v -o...� �
Separam-se somente os d grafos rr, ss, sc, s , xc.� �
Exemplos: pas-se-a-ta, car-ro, ex-ce-to...
Separam-se os encontros consonantais pronunci-
ados separadamente. Exemplo: car-ta
Os elementos m rficos das palavras (prefixos, radi-�
cais, sufixos), quando incorporados palavra, obede-�
cem s regras gerais. Exemplos: de-sa-ten-to, bi-sa-�
v , tran-sa-tl n-ti-co...� �
Consoante n o seguida de vogal permanece na s -� �
laba anterior. Quando isso ocorrer em in cio de palavra,�
a consoante se anexa s laba seguinte. Exemplos: ad-� �
je-ti-vo, tungs-t -nio, psi-c -lo-go, gno-mo...� �
Acento t nico / gr fico� �
1 - S laba t nica - A s laba proferida com mais intensi-� � �
dade que as outras a s laba t nica. Esta possui o� � �
acento t nico, tamb m chamado acento de intensi-� �
dade ou pros dico:�
Exemplos: caj , caderno, l mpada� �
2 - S laba subt nica - Algumas palavras geralmente� �
derivadas e poliss labas, al m do acento t nico,� � �
possuem um acento secund rio. A s laba com acento� �
secund rio chamada de subt nica.� � �
Exemplos: terrinha, sozinho
3 - S laba tona - As s labas que n o s o t nicas nem� � � � � �
subt nicas chamam-se tonas.� �
Podem ser pret nicas (antes da t nica) ou post ni-� � �
cas (depois da t nica),�
Exemplos: barata ( tona pret nica, t nica, tona� � � �
post nica); m quina (t nica, tona post nica, to-� � � � � �
na post nica).�
Aten o: N o confunda acento t nico com acento�� � �
gr fico. O acento t nico est relacionado com� � �
intensidade de som e existe em todas as pala-
vras com duas ou mais s labas. O acento gr fico� �
existir em apenas algumas palavras e ser� �
usado de acordo com regras de acentua o.��
Classifica o das palavras quanto ao acento t nico�� �
As palavras com mais de uma s laba, conforme a�
tonicidade, classificam-se em:
Ox tonas: quando a s laba t nica a ltima - cora o,� � � � � ��
S o Tom , etc.� �
Parox tonas: quando a s laba t nica a pen ltima -� � � � �
cadeira, linha, r gua, etc.�
Proparox tonas: quando a s laba t nica a antepen l-� � � � �
tima - ib rica, Am rica, etc.� �
Os monoss labos podem ser t nicos ou tonos:� � �
T nicos: s o aut nomos, emitidos fortemente, como� � �
se fossem s labas t nicas. Exemplos: r , teu, l , etc.� � � �
tonos: ap iam-se em outras palavras, pois n o s o� � � �
aut nomos, s o emitidos fracamente, como se fos-� �
sem s labas tonas.S o palavras sem sentido quando� � �
est o isoladas: artigos, pronomes obl quos, preposi-� �
es, jun es de preposi es e artigos, conjun es,�� �� �� ��
pronome relativo que. Exemplos: o, lhe, nem, etc.
Acentua o gr fica�� �
As palavras em L ngua Portuguesa s o acentuadas� �
de acordo com regras. Para que voc saiba aplic -las� � �
preciso que tenha claros alguns conceitos como tonici-
dade, encontros consonantais e voc licos...�
Para voc acentuar uma palavra:�
1 Divida-a em s labas;� �
2 Classifique-a quanto tonicidade (ox tona, parox tona...);� � � �
3 De acordo com sua termina o, encaixe-a nos quadros abaixo.� ��
Voc deve acentuar as vogais t nicas das:� �
Aten o: n o se acentuam as parox tonas terminadas em -ens. Exemplo: itens,�� � �
nuvens...
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Grupos gu, qu antes de e/i
Quando o u proferido e t nico, receber acento� � �
agudo: averig e, apazig e, arg is, etc.� � �
Quando o referido u proferido e tono, receber� � �
trema: freq ente, tranq ilo, etc.� �
Quando o u n o for pronunciado, formar com q e g� �
d grafos, ou seja, duas letras representando um nico� �
fonema /k/ e /g /. N o apresenta nenhum tipo de acento.�
Acento diferencial
O acento diferencial (que pode ser circunflexo ou
agudo) usado como sinal distintivo de voc bulos ho-� �
m grafos (palavras que apresentam a mesma escri-�
ta). Alguns exemplos:
s (carta de baralho, piloto ex mio) - as (artigo femini-� � �
no plural)
c a, c as (verbo coar) - coa, coas (contra es com +� � � ��
a, com + as)
p ra (verbo) - para (preposi o)� � ��
p la, p las (substantivo e verbo) - pela, pelas (contra-� � �
es de per + a, per + as)��
p lo (substantivo) - pelo (per + o)� �
p lo, p los (extremidade, jogo) - p lo, p los (falc o)� � � � � �
p ra (fruta) - p ra ou p ra-fita (grande pedra antiga,� � � �
fincada no ch o)�
p r (verbo) - por (preposi o)� � ��
porqu (substantivo) - porque (conjun o)� � ��
qu (substantivo, pronome em fim de frase) - que (con-� �
jun o)��
Aten o: O verbo TER, VIR e seus derivados n o�� �
possuem dois EE na 3 pessoa do plural no pre-�
sente do indicativo: ele tem, eles t m; ele vem,�
eles v m; ele cont m, eles cont m...� � �
Sinais Gr ficos�
Sinais gr ficos ou diacr ticos s o certos sinais que� � �
se juntam s letras, geralmente para lhes dar um valor�
fon tico especial e permitir a correta pron ncia das� �
palavras.
1. Til
Indica nasalidade.
Exemplos: ma , Ir , rg o...�� � � �
2. Trema
Indica que o u dos grupos gue, gui, que, qui profe-�
rido e tono.�
Exemplos: ling i a, tranq ilo...� � �
3. Ap strofo�
Indica a supress o de uma vogal. Pode existir em�
palavras compostas, express es e poesias.�
Exemplos: caixa-d gua, pau-d gua etc.�� ��
4. H fen�
Emprega-se o h fen nos seguintes casos:�
em palavras compostas. Exemplos: beija-flor,�
amor-perfeito...
para ligar pronomes tonos s formas verbais.� � �
Exemplos: dar-lhe, amar-te-ia...
para separar palavras em fim de linha.�
para ligar algumas palavras precedidas de prefi-�
xos. Exemplos: auto-educa o, pr -escolar...�� �
Acentuam-se:
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Degrau Cultural 21
Observa o: o uso do h fen regulamentado pelo Pequeno Vocabul rio�� � � �
Ortogr fico da L ngua Portugue-� �
sa. Por se tratar de um item extremamente complexo, com regras confusas e
extensas, os autores s o�
contradit rios quando tratam do assunto. Procuramos sintetizar em um quadro o�
uso do h fen com os�
prefixos mais comuns.
5. Acento agudo
Indica vogal t nica aberta: p , r ;� � �
6. Acento circunflexo
Indica vogal t nica fechada: astr nomo, tr s;� � �
7. Acento grave
Sinal indicador de crase: , quele;� �
8. Cedilha
Indica que o c tem som de ss: pan a, mu ulmano,� �
mo o...�
Aten o: O cedilha s acompanhado pelas�� � �
vogais a, o, u.
Ortografia
Palavra constitu da das partes:�
orto (correta) +grafia (escrita).
A ortografia a parte da gram tica que trata da correta� �
escrita das palavras.
Nosso alfabeto composto de 23 letras:�
a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, x, z
Observa o: Voc deve estar se perguntando�� �
pelas letras W, Y e K.Elas n o pertencem mais�
ao nosso alfabeto.S o usadas apenas em ca-�
sos especiais:
Nomes pr prios estrangeiros�
(Wellington,Willian...),
Abreviaturas e s mbolos de uso internacional�
(K- pot ssio,Y- trio...),� �
Palavras estrangeiras (show, play...)
Emprego de letras
Letra H
Por que usar a letra H se ela n o representa nenhum�
som? Realmente ela n o possui valor fon tico, mas� �
continua sendo usada em nossa l ngua por for a da� �
etimologia e da tradi o escrita.��
Etimologia: estudo da origem e da evolu o das pala-��
vras; disciplina que trata da descri o de uma palavra��
em diferentes estados de l ngua anteriores por que�
passou, at remontar ao timo; origem de um termo,� �
quer na forma mais antiga conhecida, quer em alguma
etapa de sua evolu o; timo.�� �
Ex: fidalgo a locu o filho de algo (Dicion rio Houaiss)� �� �
Emprega-se o H:
Inicial, quando etimol gico: horizonte, hulha, etc.� �
Medial, como integrante dos d grafos ch, lh, nh: cha-� �
mada, molha, sonho, etc.
Em algumas interjei es: oh!, hum!, etc.� ��
Em palavras compostas unidos por h fen, se algum� �
elemento come a com H: hispano-americano, super-�
homem, etc.
Palavras compostas ligadas sem h fen n o s o es-� � � �
critas com H. Exemplo: reaver
No substantivo pr prio Bahia (Estado do Brasil), por� �
tradi o. As palavras derivadas dessa s o escritas sem�� �
H. Exemplo: baiano...
Aten o: Algumas palavras anteriormente es-��
critas com H perderam essa letra ao longo� �
do tempo. Exemplos: herba-erva, hibernum-in-
verno, etc.
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Letras E / I
Letras G / J
Letras S / Z
Aten o: O verbo catequizar derivado da palavra catequese deveria ser�� �
escrito com s , mas, como deriva-� � �
do do grego, j veio formado para nosso vern culo (l ngua do pa s).� � � �
MAIZENA um substantivo pr prio, marca registrada.� �
Letras X / CH
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L ngua Portuguesa�
Degrau Cultural 23
Uso dos porqu s�
Porque
Em frases afirmativas ou negativas, quando pode�
ser substitu do por pois. Ex: Venha porque precisamos�
de voc .�
Para introduzir justificativas ou causas em frases�
declarativas, no in cio ou no meio de respostas. Ex: Ela�
n o veio porque n o quis.� �
Porqu�
Em qualquer tipo de frase, desde que antecedido�
de artigo ou pronome. Ex: N o me interessa o porqu� �
de sua aus ncia.�
Por que
Quando equivale a pelo qual (e suas flex es). Ex:� �
Essa a rua por que passamos.�
Quando equivale a por que raz o . Ex: Eis por que� � � �
n o te amo mais.�
No in cio de perguntas. Ex: Por que ela n o veio?� � �
Por qu�
No final de frases interrogativas. Ex: Ela n o veio por� �
qu ?�
Quando a express o estiver isolada. Ex: Nunca mais� �
volto aqui. Por qu ?�
Uso do Onde e do Aonde
Onde o lugar em que se est . Usados com verbos� �
que n o indicam movimento.�
Observe: Onde voc estava no s bado? Onde eu pode-� �
ria estar, estava na casa de vov .�
Aonde o lugar a que se vai. Usado com verbos que�
indicam movimento.
Observe: Aonde voc vai esta noite? Eu vou ao restau-�
rante mexicano, jantar com meu marido.
Letras SS / �
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L ngua Portuguesa�
EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS
Estudo da constitui o das palavras e dos proces-��
sos pelos quais elas s o constru das a partir de suas� �
partes componentes, os morfemas; parte da gram tica�
que estuda as classes de palavras, seus paradigmas
de flex es com suas exce es.� ��
Estrutura das palavras
As palavras s o constitu das de morfemas. S o eles:� � �
Radical
o elemento comum de palavras cognatas tamb m� �
chamadas de palavras da mesma fam lia. respons -� � �
vel pelo significado b sico da palavra.�
Exemplo: terra, terreno, terreiro, terrinha, enterrar, ter-
restre...
Aten o:��
s vezes, ele sofre pequenas altera es.� ��
Ex.: dormir, durmo; querer, quis
As palavras que possuem mais de um radical
s o chamadas de compostas.�
Ex.: passatempo
Vogal Tem tica�
Vogal Tem tica (VT) se junta ao radical para receber�
outros elementos. Fica entre dois morfemas. Existe
vogal tem tica em verbos e nomes.�
Exemplo: beber, rosa, sala
Nos verbos, a VT indica a conjuga o a que pertencem��
(1 , 2 ou 3 ). Exemplo: partir- verbo de 3 conjuga o� � � � ��
H formas verbais e nomes sem VT.�
Exemplo: rapaz, mato(verbo)
Tema
Tema = radical + vogal tem tica�
Exemplo: cantar = cant + a, mala = mal + a, rosa = ros + a
Afixos
S o part culas que se anexam ao radical para for-� �
mar outras palavras. Existem dois tipos de afixos:
Prefixos: colocados antes do radical.�
Exemplo: desleal, ilegal.
Sufixos: colocados depois do radical.�
Exemplo: folhagem, legalmente.
Desin ncias�
S o morfemas colocados no final das palavras para�
indicar flex es verbais ou nominais.�
Podem ser:
Nominais: indicam g nero e n mero de nomes (subs-� �
tantivos, adjetivos, pronomes, numerais).
Exemplo: casa - casas, gato - gata
Verbais: indicam n mero, pessoa, tempo e modo dos�
verbos. Existem dois tipos de desin ncias verbais: de-�
sin ncias modo-temporal (DMT) e desin ncias n me-� � �
ro-pessoal (DNP).
Exemplo: N s corremos, se eles corressem (DNP); se�
n s corr ssemos, tu correras (DMT)� �
Aten o: A divis o verbal em morfemas ser melhor�� � �
explicada em: classes de palavras/ verbos. Algumas
formas verbais n o t m desin ncias como: trouxe,� � �
bebe...
Verbo-nominais: indicam as formas nominais dos ver-
bos (infinitivo, ger ndio e partic pio).� �
Exemplo: beber, correndo, partido
03_MORFOLOGIA.pmd 30/9/2010, 09:45 24
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L ngua Portuguesa�
Degrau Cultural 25
Exemplo: fidalgo (filho + de + algo), aguardente ( gua +�
ardente)
NEOLOGISMO
Beijo pouco, falo menos ainda.
Mas invento palavras
Que traduzem a ternura mais funda
E mais cotidiana.
Inventei, por exemplo, a verbo teadorar.
Intransitivo:
Teadoro, Teodora.
(BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira.
Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1970)�
HIBRIDISMO
Consiste na forma o de palavras pela jun o de radi-�� ��
cais de l nguas diferentes.�
Exemplo: auto/m vel (grego + latim); bio/dan a (grego� �
+ portugu s)�
ONOMATOP IA�
Consiste na forma o de palavras pela imita o de�� ��
sons e ru dos.�
Exemplo: triiim, chu , bu , pingue-pongue, miau, tique-� �
taque, zunzum
SIGLA
Consiste na redu o de nomes ou express es empre-�� �
gando a primeira letra ou s laba de cada palavra.�
Exemplo: UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais,
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica�
ABREVIA O��
Consiste na redu o de parte de palavras com objetivo��
de simplifica o.��
Exemplo: moto (motocicleta), gel (gelatina), cine (cinema).
CLASSIFICA O DAS PALAVRAS��
As palavras costumam ser agrupadas em classes, de
acordo com suas fun es e formas.��
Processos de forma o de palavras��
Maneira como os morfemas se organizam para formar
as palavras.
DERIVA O��
Prefixal: A deriva o prefixal um processo de for-� �� �
mar palavras no qual um prefixo ou mais s o acres-�
centados palavra primitiva.�
Exemplo: re/com/por (dois prefixos), desfazer, impa-
ciente.
Sufixal: A deriva o sufixal um processo de formar� �� �
palavras no qual um sufixo ou mais s o acrescen-�
tados palavra primitiva.�
Exemplo: realmente, folhagem.
Prefixal e Sufixal: A deriva o prefixal e sufixal exis-� ��
te quando um prefixo e um sufixo s o acrescenta-�
dos palavra primitiva de forma independente, ou�
seja, sem a presen a de um dos afixos a palavra�
continua tendo significado.
Exemplo: deslealmente (des- prefixo e -mente sufixo).
Voc pode observar que os dois afixos s o indepen-� �
dentes: existem as palavras desleal e lealmente.
Parassint tica: A deriva o parassint tica ocorre� � �� �
quando um prefixo e um sufixo s o acrescentados�
palavra primitiva de forma dependente, ou seja,�
os dois afixos n o podem se separar, devem ser�
usados ao mesmo tempo, pois sem um deles a
palavra n o se reveste de nenhum significado.�
Exemplo: anoitecer ( a- prefixo e -ecer sufixo), neste
caso, n o existem as palavras anoite e noitecer, pois�
os afixos n o podem se separar.�
Regressiva: A deriva o regressiva existe quando� ��
morfemas da palavra primitiva desaparecem.
Exemplo: mengo (flamengo), dan a (dan ar), portu-� �
ga (portugu s).�
Impr pria: A deriva o impr pria, mudan a de clas-� � �� � �
se ou convers o ocorre quando palavra comumen-�
te usada como pertencente a uma classe usada�
como fazendo parte de outra.
Exemplo: coelho (substantivo comum) usado como
substantivo pr prio em Daniel Coelho da Silva; ver-�
de geralmente como adjetivo (Comprei uma cami-
sa verde.) usado como substantivo (O verde do par-
que comoveu a todos.)
COMPOSI O��
Processo de forma o de palavras atrav s do qual�� �
novas palavras s o formadas pela jun o de duas ou� ��
mais palavras j existentes.�
Existem duas formas de composi o:��
Justaposi o� ��
Aglutina o� ��
A justaposi o ocorre quando duas ou mais pala-��
vras se unem sem que ocorra altera o de suas for-��
mas ou acentua o primitivas.��
Exemplo: guarda-chuva, segunda-feira, passatempo.
A aglutina o ocorre quando duas ou mais pala-��
vras se unem para formar uma nova palavra ocorrendo
altera o na forma ou na acentua o.�� ��
03_MORFOLOGIA.pmd 30/9/2010, 09:45 25
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26 Degrau Cultural
L ngua Portuguesa�
Substantivo
a palavra que d nome aos seres, coisas e senti-� �
mentos. Classificam-se em:
Os substantivos flexionam-se para indicar g nero,�
n mero e grau.�
I G nero:� �
a categoria gramatical que, no portugu s, distribui os� �
nomes masculinos e femininos, n o existindo corres-�
pond ncia nenhuma entre g nero masculino e sexo� �
masculino, ou g nero feminino e sexo feminino.�
a) BIFORMES MASCULINOS, FEMININOS regula-� �
res (menino e menina, gato e gata) e irregulares (bode
e cabra, pai e m e).�
b) UNIFORMES EPICENOS (n o aceitam a flex o do� � �
determinante, referem-se somente a animais, vegetais,
aves e insetos macho e f mea), SOBRECOMUNS (n o� � �
aceitam nem a flex o do elemento determinante a� �
testemunha, o c njuge), COMUM DE DOIS G NEROS� �
(caracterizam-se pela flex o do elemento determinante�
o/a jovem, o/a poeta).�
II N mero� �
a) SINGULAR indica um s ser. Ex.: menino� �
b) PLURAL indica mais de um ser ou mais de um�
conjunto de seres. Ex.: meninos
III Grau�
a) AUMENTATIVO:
SINT TICO usando sufixos. Ex.: poetastro� �
ANAL TICO: poeta grande�
b) DIMINUTIVO:
ANAL TICO: corpo min sculo� �
SINT TICO usando sufixos. Ex.: corp sculo� � �
Adjetivo
VILA VELHA
Do lado oposto s verdes colinas que se perdem� �
no horizonte, gigantescas rochas formam pared es e�
desenham uma paisagem rida e silenciosa, num ce-�
n rio de terra vermelha e vegeta o rasteira. Os ndi-� �� �
os chegaram, olharam, batizaram de Itacueretaba ci-� �
dade extinta de pedras e trataram de se mandar� �
para paragens mais animadas. At hoje, os nicos ha-� �
bitantes destes vastos campos s o lobos-guar s, ja-� �
guatiricas, perdizes e tamandu s-bandeiras.�
A principal atra o do Parque Estadual de Vila Velha��
s o 22 enormes blocos aren ticos esculpidos pela� �
chuva, pelo vento e movimentos de terra, ao longo de
350 milh es de anos.�
Neles, o tempo imitou a arte nas figuras de um ca-
melo, um le o, uma bota, um rinoceronte, a proa de um�
navio, a cabe a de um ndio, uma ta a, cogumelos.� � � �
(Guia Tur stico da Folha de S. Paulo)�
O texto acima descritivo. O autor tem como objetivo�
fundamental caracterizar Vila Velha, um dos pontos tu-
r sticos do Brasil. Para isso, citou alguns seres que com-�
p em a paisagem, identificou caracter sticas de alguns� �
deles e atribuiu caracter sticas a outros. As caracter sti-� �
cas foram expressas pelos ent o chamados adjetivos.�
Adjetivo uma palavra vari vel que modifica substanti-� �
vos, atribuindo uma caracter stica aos seres nomea-�
dos por eles: Paisagem silenciosa.
LOCU O ADJETIVA��
o grupo formado de preposi o mais substantivo,� ��
com valor e emprego de adjetivo: A gua da chuva.�
Os adjetivos se classificam quanto:
I FORMA� �
PRIMITIVO ? n o prov m de outra palavra da l n-� � � �
gua: bonito, feio, alto, loiro etc.
DERIVADO ? prov m de outra palavra da l ngua:� � �
bondoso, amoroso, maldoso etc.
SIMPLES ? possui apenas um radical: povo japo-�
n s, preocupa es pol ticas, rvore nova etc.� �� � �
COMPOSTO ? possui mais de um radical: estudos�
luso- talo-brasileiros, temas pol ticos-sociais, in-� �
div duo rubro-negro.�
II AO G NERO� �
Uniformes ? ? ? ? ? apresentam forma nica para ambos� �
os g neros: homem interessante, vinho quente.�
Biformes ? ? ? ? ? apresentam duas formas, uma para o�
masculino, outra para o feminino: ator famoso/atriz
famosa.
III AO N MERO� �
Os adjetivos simples fazem o plural seguindo as mes-
mas regras dos substantivos simples: livros ut is, car-�
t es iguais.�
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Os adjetivos compostos fazem o plural com flex o�
do ltimo elemento: castanho-escuros.�
Se o ltimo elemento for um substantivo, n o have-� �
r flex o, ou seja, ficar invari vel: tapetes verde-es-� � � �
meralda.
IV AO GRAU�
Comparativo ? ? ? ? ? pelo qual se indica se o ser superior,�
inferior ou igual na qualifica o.��
Superior: Pedro mais inteligente que Paulo.� �
Inferior: Paulo menos inteligente que Pedro.� �
Igualdade: Pedro t o inteligente quanto Paulo.� � �
Superlativo ? ? ? ? ? pelo qual uma qualidade levada ao�
mais alto grau de intensidade.
Anal tico: Pedro muito inteligente.� � �
Sint tico: Pedro inteligent ssimo.� � � �
Exerc cio�
01. Retire, do texto abaixo, os substantivos e os adjetivos:
A inf ncia generosa e tem sentimentos de digni-� � �
dade que os interesses da vida adulta muitas vezes
obscurecem. A inf ncia aprende por s mbolos. Colom-� �
bo n o era s um grande navegador, mas um s mbolo.� � �
N o aprendemos com ele a arte de navegar: mas a de�
cumprir um desatino grandioso e amargo. E isso ainda
maior que descobrir a Am rica. (Cec lia Meireles)� � � �
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Gabarito:
Substantivos: inf ncia, sentimentos, dignidade, interes-�
ses, vida, vezes, s mbolos, Colombo, navegador, arte,�
desatino e Am rica.�
Adjetivos ou locu es adjetivas: generosa, de dignida-��
de, adulta, grande, de navegar, grandioso, amargo e
maior.
Artigo
a palavra vari vel que antecede o substantivo, indi-� �
cando seu g nero e n mero, al m de defini-lo ou n o.� � � �
DEFINIDO: que se trata de um ser j conhecido do� �
leitor ou do ouvinte, seja por ter sido mencionado
antes, seja por ser objeto de um conhecimento de
experi ncia. S o eles: O, A, OS, AS.� �
O rapaz saiu de casa cedo.
A mulher queria muito ter filhos.
INDEFINIDO: que se trata de um simples represen-�
tante de uma dada esp cie ao qual n o se fez men-� �
o anteriormente. S o eles: UM, UMA, UNS, UMAS.�� �
Um cachorro atravessou na frente do carro.
Uma mulher libertou-se do algoz.
Importante:
Embora o artigo sempre anteceda a um subs-�
tantivo, n o necess rio que ele esteja ime-� � �
diatamente antes deste. s vezes, aparece�
outra palavra, pertencente a outra classe gra-
matical, entre ambos: O novo carro.
Os artigos podem combinar-se com prepo-�
si es: de + o = do, em + o = no, etc.��
Numeral
a palavra que exprime quantidade, ordem, fra o e� ��
multiplica o.��
CLASSIFICA O��
CARDINAIS: quantidade um, dois, tr s...� � �
ORDINAIS: ordem primeiro, segundo...� �
FRACION RIOS: fra o meio, ter o...� � �� � �
MULTIPLICATIVOS: multiplica o duplo, triplo...� �� �
Lembre-se: a grafia correta do numeral 50 cin-�
q enta.�
Pronome
Nicolau Fagundes Varela entregou-se a todos os te-�
mas e aos versos de todas as medidas. N o f cil,� � �
portanto, classific -lo- n esta ou n aquela modalidade�
po tica. Qualquer r tulo para marc -lo seria sempre� � �
incompleto. Sertanista, buc lico, l rico, paisagista, m s-� � �
tico, pico, descritivo, patri tico, de tudo ele foi, um pou-� �
co de cada vez.
(CAVALHEIRA, E. Fagundes Varela. Ed. Rio de Janeiro, Agir,
1975. P. 6 [Nossos Cl ssicos]).�
Observe as palavras em destaque no texto: todos,
todas, lo, esta, aquela, qualquer, ele, cada. As palavras
lo e ele substituem o substantivo Fagundes Varela; as
demais acompanham o nome. Todas essas palavras
s o pronomes.�
Os nomes s o palavras com conte do significativo,� �
que simbolizam seres que temos em mente. Os prono-
mes t m pouco conte do significativo, exercendo no� �
texto as seguintes fun es:��
Representar as pessoas do discurso:�
No texto acima, o jornalista se refere a Fagundes Vare-
la, emprega o pronome ele, que alude 3 a pessoa do�
discurso, aquela de quem se fala.
Remeter a termos j enunciados no texto:� �
Qualquer r tulo para marc -lo , este pronome lo est� � � � �
substituindo o nome de Fagundes Varela para n o tor-�
nar o texto repetitivo.
Pronome a palavra que substitui o substantivo (pro-�
nome substantivo) ou acompanha o substantivo (pro-
nome adjetivo). Quando acompanha o substantivo, de-
termina-o no espa o ou no contexto.�
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OBSERVA ES��
o pronome voc , embora seja pronome de trata-� �
mento, tem substitu do o pronome tu no portugu s� �
do Brasil.
na norma culta, os pronomes pessoais retos funci-�
onam como sujeito.
os pronomes obl quos podem ser:� �
a) tonos empregados sem preposi o objeto di-� � �� �
reto ou objeto indireto, sendo que, o, a, os, as ser o�
sempre objetos diretos e, lhe, lhes sempre ser o�
objetos indiretos;
b) t nicos sempre precedidos de preposi o;� � ��
os pronomes obl quos o, a, os, as podem assumir� �
as seguintes formas:
a) lo, la, los, las ? depois de verbos terminados em r, s,
z; quando vierem posposto ao designativo eis ou aos
pronomes nos e vos: Vou receb -lo como amigo.�
b) no, na, nos, nas ? depois de verbos terminados
em ditongo nasal (am, em, o, e): O l pis caiu.� � �
Peguem-no.
Pronomes Pessoais de Tratamento
S o palavras ou express es utilizadas para as pesso-� �
as com quem se fala. S o, portanto, pronomes de 2 a�
pessoa, embora sejam empregados com verbo na 3 a
pessoa.
Esses pronomes, que aparecem apenas na linguagem
formal, expressam uma atitude cerimoniosa do emissor
em rela o ao interlocutor ou pessoa de quem se fala.�� �
Ex.: Sua Santidade volta ao Brasil 17 anos mais velho
desde que esteve aqui pela primeira vez...(O Estado de
S Paulo)
Lembre-se que referindo-se 2 pessoa s o� � �
acompanhados pela forma VOSSA, referindo-se
3 pessoa s o acompanhados pela forma SUA� � �
S o eles: voc , Vossa Alteza, Vossa Emin n-� � �
cia, Vossa Excel ncia, Vossa Magnific ncia,� �
Vossa Majestade, Vossa Merit ssima, Vossa�
Reverend ssima, Vossa Senhoria e Vossa San-�
tidade.
2. PRONOMES POSSESSIVOS
Estreitamente relacionados com os pronomes pesso-
ais est o os pronomes possessivos e os demonstrati-�
vos. Os pronomes pessoais, como j vimos, denotam�
as pessoas gramaticais; os outros indicam algo deter-
minados por elas.
Os pronomes classificam-se em:
1. PESSOAIS
Os pronomes possessivos indicam aquilo que perten-
ce ou cabe a cada uma das pessoas gramaticais.
Emprego amb guo do possessivo de 3 a pessoa�
As formas seu, sua, seus, suas aplicam-se indiferen-
temente ao possuidor da 3 a pessoa do singular ou da
3 a pessoa do plural, seja este possuidor masculino ou
feminino. O fato de concordar o possessivo unicamen-
te provoca d vida a respeito do possuidor.�
Para evitar qualquer ambig idade, o portugu s nos ofe-� �
rece o recurso de precisar a pessoa do possuidor com
a substitui o de seu (s), sua (s), pelas formas dele��
(s), dela (s), de voc , do senhor, da senhora e outras�
express es de tratamento.�
Substantiva o dos possessivos��
No singular, o que pertence a uma pessoa: A mo a n o� �
tinha um minuto de seu.
No plural, os parentes de algu m, seus companhei-�
ros, compatriotas ou correligion rios: Saudades a to-�
dos os teus.
Emprego do possessivo pelo pronome obl quo t nico� �
Em certas locu es prepositivas, o pronome obl quo�� �
t nico, que deve seguir a preposi o e com ela formar� ��
um complemento nominal do substantivo anterior, �
normalmente substitu do pelo pronome possessivo�
correspondente. Assim:
Em frente de ti = em tua frente
Ao lado de mim = ao meu lado
Em favor de n s = em nosso favor�
Por causa de voc = por sua causa�
3. PRONOMES DEMONSTRATIVOS
S o palavras que situam a pessoa ou a coisa designa-�
da relativamente s pessoas gramaticais. Podem si-�
tu -los no espa o ou no tempo.� �
Ex.: Lia coisas incr veis para aquele lugar e aquele tempo.�
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Mas os demonstrativos empregam-se tamb m para�
lembrar ao ouvinte ou ao leitor o que j foi mencionado�
ou o que vai mencionar.
Ex.: A ternura n o embarga a discri o nem esta dimi-� ��
nui aquela.
As formas vari veis podem funcionar como pronomes�
adjetivos e como pronomes substantivos: Este (PA) li-
vro meu. Meu livro este (PS).� �
Valores Gerais:
este, esta, isto indicam o que est perto da pessoa� �
que fala e o tempo presente em rela o pessoa�� �
que fala;
esse, essa, isso designam o que est perto da pes-� �
soa a quem se fala e o tempo passado ou futuro
com rela o poca em que se coloca a pessoa�� � �
que fala;
aquele, aquela, aquilo denotam o que est afasta-� �
do tanto da pessoa que fala como da pessoa a quem
se fala, e ainda um afastamento no tempo de modo
vago, ou uma poca remota. Veja:�
4. PRONOMES RELATIVOS
aquele que se refere a termos j expressos e, ao� �
mesmo tempo, introduz uma ora o dependente.��
Ex.: Esta carta que recebi.
5. PRONOMES INTERROGATIVOS
As palavras que, quem, qual e quanto empregadas
na formula o de perguntas s o chamadas de prono-�� �
mes interrogativos.
Ex.: Quem seria ele?
O que distingue os interrogativos dos demais prono-
mes sua fun o b sica: a de inquirir algum interlocu-� �� �
tor. O interrogativo aponta para a pessoa ou coisa a que
se refere mediante uma pergunta, direta ou indireta.
Sua significa o, assim como nos indefinidos in-�� �
determinada. Por isso, ap s seu uso o interlocutor es-�
pera uma resposta que esclare a o que se perguntou.�
6. PRONOMES INDEFINIDOS
aquele que se refere 3 a pessoa gramatical, tornan-� �
do-a vaga, indefinida, imprecisa.
LOCU ES PRONOMINAIS��
S o grupo de palavras cujo sentido equivale ao dos�
pronomes indefinidos: cada um, cada qual, quem quer
que, todo aquele, seja quem for, seja qual for, um ou
outro, tal qual, tal e qual, etc.
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falado (forma composta)
Futuro do pret rito ? expressa um fato posterior� �
com rela o a outro fato j passado; freq entemen-�� � �
te, o outro fato j passado dependente do primeiro� �
e inclui uma condi o: eu falaria (forma simples) eu��
teria/haveria falado (forma composta)
Do Subjuntivo:
Presente ? traduz um fato subordinado a outro e�
que se desenvolve no momento atual; expressa d -�
vida, possibilidade, suposi o; pode ainda formar��
ora es optativas: que eu fale��
Pret rito perfeito ? refere-se ao fato passado su-� �
postamente conclu do: que eu tenha/ haja falado (for-�
ma composta)
Pret rito mais-que-perfeito ? indica uma a o� � ��
anterior a outra, dentro do sentido eventual t pico do�
subjuntivo: se eu tivesse/houvesse falado (forma
composta)
Pret rito imperfeito ? refere-se a um fato passa-� �
do, mas posterior e dependente de outro fato pas-
sado: se eu falasse (forma simples)
Futuro ? expressa fato vindouro condicional, tem-� �
poral ou conformativo dependente de outro fato�
tamb m futuro: quando eu falar (forma simples)�
quando eu tiver/houver falado (forma composta)
Do Imperativo:
S aparece no discurso direto.�
Tempos primitivos e derivados
Tempos priitivos s o os que d o origem a outros tem-� �
pos, chamados derivados. Existem dois tempos e uma
forma nominal que d o origem a todos os tempos e�
formas nominais, inclusive a um modo, o imperativo.
Tomemos por exemplo o verbo caber.
Verbo
A Antig idade greco-romana conheceu o amor quase� �
sempre como uma paix o dolorosa e, apesar disso,�
digna de ser vivida e em si mesma desej vel. Esta�
verdade, legada pelos poetas de Alexandria e Roma,
n o perdeu nem um pouco de sua vig ncia: o amor� � �
desejo de completude e assim responde a uma ne-
cessidade profunda dos homens.�
(PAZ, O. A dupla chama: amor e erotismo.
S o Paulo, Siciliano, 1994. p. 69.)�
As palavras em destaque em destaque no texto expri-
mem fatos, situando-os no tempo.
Verbo a palavra que exprime a o, estado, mu-� � ��
dan a de estado, fen meno natural e outros pro-� �
cessos, flexionando-se em pessoa, n mero, modo,�
tempo e voz.
Flex o o acidente gramatical que muda a forma� � �
do verbo para que este expresse mudan a de voz,�
modo, tempo, n mero e pessoa.�
TEMPOS VERBAIS
O tempo verbal indica o momento em que se d o fato�
expresso pelo verbo.
Os tr s tempos b sicos s o o presente, o passado e o� � �
futuro.
Do Indicativo:
Presente ? enuncia um fato como atual: eu falo�
Pret rito imperfeito ? apresenta o fato como ante-� �
rior ao momento atual, mas ainda n o conclu do no� �
momento passado a que nos referimos: eu falava
Pret rito perfeito ? refere-se a um fato j conclu -� � � �
do em poca passada: eu falei (forma simples) eu�
tenho/hei falado (forma composta)
Pret rito mais-que-perfeito ? expressa um fato� �
anterior a outro fato que tamb m passado: eu fa-� �
lara (forma simples) eu tinha/havia falado (forma
composta)
Futuro do presente ? enuncia um fato que deve�
realizar-se num tem vindouro em rela o ao pre-��
sente: eu falarei (forma simples) eu terei/haverei
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Degrau Cultural 31
Vozes verbais
As vozes verbais indicam o relacionamento do su-
jeito com o processo verbal. S o elas:�
ATIVA ? ? ? ? ? quando o sujeito agente da a o: Ber-� � ��
nardo feriu o colega.
PASSIVA ? ? ? ? ? quando o sujeito o paciente da a o� � ��
verbal: O colega foi ferido por Bernardo.
REFLEXIVA ? ? ? ? ? quando o sujeito agente e paciente� �
da a o verbal: Bernardo feriu-se.��
Forma o da voz passiva��
Vimos que na voz passiva o verbo indica a a o recebida��
pelo sujeito, sendo este denominado, ent o, paciente.�
A voz passiva pode ser anal tica (formada com os ver-�
bos SER, ESTAR e FICAR, seguidos de partic pio) ou�
sint tica, tamb m chamada pronominal (formada com� �
um verbo transitivo direto acompanhado do pronome
SE, que se diz pronome apassivador).
Ex.: Um livro foi comprado por Pedro. (anal tica)�
Comprou-se um livro. (sint tica)�
Tanto na transforma o da ativa para a passiva, como��
vice-versa, os termos indicado abaixo se correspondem.
Suj. passiva = OD ativa
Suj. ativa = Ag. pass.
Quando o verbo ativo vem precedido de um verbo auxi-
liar, este n o sofre transforma o na passagem para a� ��
voz passiva (exceto a exigida pela concord ncia):�
a) coloca-se o ltimo verbo (o principal) no partic pio;� �
b) conjuga-se o verbo ser na forma em que estava o
verbo principal;
c) repete-se o auxiliar, procedendo a concord ncia.�
V. A.: Os t cnicos est o procurando uma solu o.� � ��
V. P.: Uma solu o est sendo procurada pelos t cnicos.�� � �
Formas nominais do verbo
Infinitivo Impessoal ? ? ? ? ? terminado em r para qual-�
quer pessoa, o nome do verbo: falar, vender, partir�
Infinitivo Pessoal ? ? ? ? ? al m da desin ncia r, vem� � �
marcado com desin ncia de pessoa e n mero:� �
Falar - �
Falar - es
Falar - �
Falar - mos
Falar des�
Falar em�
As desin ncias de pessoa e n mero s o um recur-� � �
so para indicar, sem ambig idade, ou para enfatizar, o�
sujeito do processo expresso pelo infinitivo.
Ger ndio ? ? ? ? ? funciona como adjetivo ou como adv r-� � �
bio: Vi a menina chorando.
Partic pio ? ? ? ? ? empregado na forma o dos tem-� � � ��
pos compostos. Fora disso, um verdadeiro adjeti-�
vo (chamado adjetivo adverbial), devendo ser flexio-
nado, como adjetivo, em g nero, n mero e grau:� �
T nhamos estudado a li o.� ��
Lembre-se:
a) Verbo auxiliar + partic pio do verbo principal = forma�
composta
Verbo auxiliar + ger ndio ou infinitivo = locu o ver-� ��
bal os partic pios regulares s o empregados com� �
os verbos auxiliares TER e HAVER: O rapaz tinha
entregado a pizza.
b) os partic pios irregulares s o empregados com os� �
verbos auxiliares SER e ESTAR: A pizza foi entregue
pelo rapaz.
c) GANHAR, GASTAR e PAGAR s o abundantes: ga-�
nhado e ganho.
d) Obs: as formas irregulares podem ser usadas com
os verbos SER, ESTAR, TER e HAVER.
CHEGAR apresenta apenas a forma regular: CHE-
GADO (chego N O existe).�
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L ngua Portuguesa�
Preposi o��
Invejo o ourives quando escrevo:�
Imito o amor
Com que ele, em ouro, o alto-relevo
Faz de uma flor.�
(Olavo Bilac)
Preposi o a palavra invari vel que relaciona dois�� � �
termos. Nessa rela o, um termo completa ou explica��
o sentido do outro.
S o essenciais as preposi es propriamente ditas:� ��
A, ANTE, AT , AP S COM, CONTRA, DE, DESDE,� �
EM ENTRE, PARA, PER, PERANTE, POR, SEM, SOB,
SOBRE E TR S.�
S o acidentais as preposi es que provierem de� ��
outras classes:
CONFORME, SALVO, TIRANTE, CONSOANTE, MEDI-
ANTE, EXCETO.
Obs.: QUE preposi o quando der para substituir por� ��
DE. Ex.: tenho que passar./ tenho de passar.
LOCU ES PREPOSITIVAS��
S o express es que equivalem a verdadeiras preposi-� �
es: abaixo de, acerca de, atrav s de, em cima de, fora�� �
de, juntamente com, etc.
Conjun o��
Sagit rio A lua volta voc para as coisas pr ticas,� � � � �
mas evite desaten es para que tudo se resolva.��
Dica: restrinja seus gastos e perceba que despesas
desnecess rias s servem para aquecer o consumo.� � �
Classifica o do adv rbio�� �
Classifica o dos verbos��
REGULAR: aquele cujo o radical n o se altera e� � �
cujas termina es seguem o modelo da conjuga-��
o a que pertence. Cantar, vender, partir.��
IRREGULAR: aquele cujo radical se altera ou cujas� �
termina es n o seguem o modelo da conjuga o�� � ��
a que pertence. Estar, ouvir.
AN MALO: aquele que cuja conjuga o inclui mais� � � ��
de um radical. Apresenta transforma es profundas��
no radical: ser e ir.
DEFECTIVO: aquele que n o conjugado em to-� � � �
das as formas; tem, pois, conjuga o incompleta:��
abolir, falir.
AUXILIAR: aquele que, desprovido total ou parcial-� �
mente de sentido pr prio, junta-se a outro verbo,�
formando uma unidade de significado e constituin-
do a chamada locu o verbal: ser, estar, ter, haver.��
Adv rbio�
Os homens do corti o quase sempre trabalham� �
fora (serventes, carregadores, funcion rios p blicos hu-� �
mildes), salvo os adolescentes malandros e os doen-
tes. E, durante o dia, o corti o das crian as, in meras,� � � �
que povoam o p trio comum, e das mulheres, sempre�
s voltas com as tinas de roupas.� �
(A capital federal no in cio do s culo. Nosso s culo...� � �
S o Paulo, Abril Cultural, 1980. V. 1.)�
Observe as palavras em destaque no texto, todas
elas s o adv rbios.� �
Estes s o palavras que modificam um verbo, um�
adjetivo, outro adv rbio ou uma ora o inteira.� ��
Adv rbio modifica um verbo, quando ao verbo� �
acrescentado uma circunst ncia: Pedro constr i um� �
muro ali.
Adv rbio modifica um adjetivo, quando o adv rbio� �
est intensificando o significado do adjetivo: Estradas�
muito ruins.
Adv rbio modifica outro adv rbio, quando o adv r-� � �
bio est intensificando outro adv rbio: As meninas v o� � �
muito bem.
Adv rbio modifica uma ora o inteira, quando este� ��
indica uma circunst ncia para todos os elementos da�
ora o: Lamentavelmente eu n o te amo mais.�� �
Locu o adverbial��
um conjunto de palavras podendo exercer a fun-�
o de adv rbio.�� �
Ex.: N esse final de tarde todos sa mos para passear.�
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L ngua Portuguesa�
Degrau Cultural 33
Conjun o a palavra invari vel que estabelece rela o entre duas ora es�� � � �� ��
ou entre dois termos que exercem a
mesma fun o sint tica.�� �
Classifica o��
Coordenativas s o classificadas de acordo com as rela es que� � � ��
estabelecem entre termos ou ora es.��
Subordinativas ligam ora es dependentes, isto , subordinam uma ora o� � �� � ��
outra.�
Interjei o��
a palavra que expressa estados emotivos. Como tem�
sentido completo, trata-se de uma palavra-frase. Cum-
prem, basicamente, duas fun es:��
sintetizar uma frase exclamativa, exprimindo alegria,�
tristeza, dor, anima o, etc.��
Ex.: Oh! Onde estou?
sintetizar uma frase apelativa.�
Ex.: Cuidado, Senhor Augusto!
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34 Degrau Cultural
L ngua Portuguesa�
CRASE
fus o da preposi o a com o artigo a ou com o a� � ��
inicial dos pronomes demonstrativos aquele, aquela,
aquilo...etc.
Na escrita indicada por meio do acento grave (`). Para�
que ela ocorra, necess rio que haja:� �
a) um termo regente que exija a preposi o a;��
b) um termo regido que seja modificado pelo artigo a
ou por um dos pronomes demonstrativos de 3 pessoa�
mencionados acima.
REGRA GERAL
A crase ocorrer sempre que o termo anterior exigir a�
preposi o a e o termo posterior admitir o artigo a ou as.��
Vou a a praia.= Vou praia.�
Dicas: Para se certificar, substitua o termo femi-
nino por um masculino, se a contra o ao for��
necess ria, a crase ser necess ria.� � �
Exemplo: Vou praia./ Vou ao clube.�
EMPREGO OBRIGAT RIO DA CRASE�
Sempre ocorrer crase:�
1) Nos casos em que a regra geral puder ser aplicada.
Exemplo: Dirigiu-se professora.�
2) Nas locu es conjuntivas, adverbiais e prepositi-��
vas (formadas por a + palavra feminina).
Interpretação de textos e tipologia textual
Interpretação de textos e tipologia textual
Interpretação de textos e tipologia textual
Interpretação de textos e tipologia textual
Interpretação de textos e tipologia textual
Interpretação de textos e tipologia textual
Interpretação de textos e tipologia textual
Interpretação de textos e tipologia textual
Interpretação de textos e tipologia textual
Interpretação de textos e tipologia textual
Interpretação de textos e tipologia textual
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  • 1. THATYML RIO DE JANEIRO ALC NTARA: Rua Manoel Jo o Gon alves , 414 / 2 andar * (21) 2603-8480� � � � CINEL NDIA: Pra a Mahatma Gandhi, 2 / 2 andar * (21) 2279-8257� � � CENTRO: Rua da Alf ndega, 80 / 2 andar * (21) 3970-1015� � COPACABANA: Av. N. Sra. Copacabana, 807 / 2 andar * (21) 3816-1142� DUQUE DE CAXIAS: Av. Pres. Kennedy, 1203 / 3 andar * (21) 3659-1523� MADUREIRA: Shopping Tem-Tudo / Sobreloja 18 * (21) 3390-8887 M IER: Rua Manuela Barbosa , 23 / 2 andar * (21) 3296-8857� � NITER I: Rua S o Pedro, 151 / Sobreloja * (21) 3604-6234� � TAQUARA: Av. Nelson Cardoso, 1141 / 3 andar * (21) 2435-2611� S O PAULO� ALPHAVILLE: Cal ada das Rosas, 74 * (11) 4197-5000� GUARULHOS: Av. Dr. Tim teo Pentado, 714 - Vila Progresso * (11) 2447-8800� S O PAULO: Rua Bar o de Itapetininga, 163 / 6 andar * (11) 3017-8800� � � SANTO ANDR : Av. Jos Cabalero, 257 * (11) 4437-8800� � SANTO AMARO: Av. Santo Amaro, 5860 * (11) 5189-8800 OSASCO: Av. Deputado Em lio Carlos, 1132 * (11) 3685-2123� INSS T CNICO DO SEGURO SOCIAL� L NGUA PORTUGUESA� RACIOC NIO L GICO� � INFORM TICA� MATEM TICA� ATUALIDADES TICA NO SERVI O P BLICO� � � REGIME JUR DICO NICO� � PREVID NCIA - CONJUNTURA E ESTRUTURA� CONHECIMENTOS COMPLEMENTARES 00_rosto.pmd 30/9/2010, 09:45 1 THATYML INSS T CNICO DO� SEGURO SOCIAL Proibida a reprodu o no todo ou em partes, por qualquer meio ou processo, sem�� autoriza o expressa. A viola o dos direitos autorais punida como crime:�� �� � C -� digo Penal, Art n 184 e seus par grafos e Art n 186 e seus incisos. (Ambos� � � atualizados pela Lei n 10.695/2003) e Lei n 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais.� � EDITORA EXECUTIVA Andr a Martins� GERENTE DE EDITORA O�� Rodrigo Nascimento SUPERVIS O DID TICA E PEDAG GICA� � � Claudio Roberto Bastos Marceli Lopes Rosangela Cardoso DIAGRAMA O�� Marcella Prata Mariana Gomes CAPA
  • 2. Marcelo Fraga Igor Marraschi E-MAIL apostilas@degraucultural.com.br 00_rosto.pmd 30/9/2010, 09:45 2 THATYML Prezado(a) candidato(a), A equipe pedag gica da Degrau Cultural elaborou esta apostila preparat ria� � com o objetivo de auxiliar a todos aqueles que pretendem prestar concurso para o cargo de T cnico do Seguro Social do INSS.� Neste material, voc encontrar no es de L ngua Portuguesa, Racioc nio L -� � �� � � � gico, Inform tica, Matem tica, Atualidades, tica no Servi o P blico, Regime� � � � � Jur dico nico, Previd ncia - Conjuntura e Estrutura e Conhecimentos Com-� � � plementares, de acordo com o edital do ltimo concurso.� Esperamos que nosso material possa ser til na conquista da t o sonhada� � vaga e, desde j , lhe desejamos sucesso nesta empreitada.� Aproveitamos o ensejo para solicitar-lhe a gentileza de, ao t rmino de seus� estudos, preencher a carta-resposta que se encontra na ltima folha da apos-� tila e entregar em qualquer ag ncia dos Correios, pois sua opini o funda-� � � mental para que possamos trabalhar de modo a atender, cada vez mais, s� suas expectativas. Atenciosamente, Os Editores Sum rio� 0 05 L ngua Portuguesa� 0 73 Racioc nio L gico� � 0 87 Inform tica� 193 Matem tica� 233 Atualidades 263 tica no Servi o P blico� � � 271 Regime Jur dico nico (Lei 8.112/90)� � 295 Previd ncia - Conjuntura e Estrutura� 317 Conhecimentos Complementares 337 Exerc cios� 00_rosto.pmd 30/9/2010, 09:45 3 THATYML L ngua Portuguesa� Degrau Cultural 5 07 Interpreta o de textos e Tipologia textual�� 18 Fon tica, ortografia e acentua o gr fica� �� � 24 Emprego das classes de palavras 34 Crase 35 Sintaxe da ora o e do per odo�� � 39 Pontua o�� 42 Concord ncia verbal e nominal� 46 Reg ncia verbal e nominal� 48 Significa o das palavras�� 51 Reda o de correspond ncia oficial�� � 65 Novo Acordo Ortogr fico�
  • 3. L ngua� Portuguesa 00_Sum rio_Port.pmd 30/9/2010, 09:45 5� THATYML L ngua Portuguesa� Degrau Cultural 7 INTERPRETA O DE TEXTOS�� TIPOLOGIA TEXTUAL I. Tipologia Textual Obs.: s vezes, um fragmento pode apresentar caracter sticas que o assemelham� � a uma descri o e tamb m a uma�� � narra o. Nesse caso, interessante observar que em um fragmento narrativo a�� � rela o entre os fatos�� relacionados de anterioridade e posterioridade, ou seja, existe o fato que� ocorre antes e aquele que ocorre depois. Em uma narra o ocorre a progress o temporal. J na descri o a�� � � �� rela o entre os fatos de�� � simultaneidade, ou seja, os fatos relacionados s o concomitantes, n o� � ocorrendo progress o temporal.� 01_Interpretacao de Textos.pmd 30/9/2010, 09:45 7 THATYML www.baixebr.org 8 Degrau Cultural L ngua Portuguesa� Classifique os trechos abaixo. Marque: (A) Narra o�� (B) Descri o�� (C) Disserta o�� 01. Ocorreu um pequeno inc ndio na noite de ontem,� em um apartamento de propriedade do Sr. Marcos da Fonseca. No local habitavam o propriet rio, sua� esposa e seus dois filhos. O fogo despontou em um dos quartos que, por sorte, ficava na frente do pr dio.� 02. O mundo moderno caminha atualmente para sua pr pria destrui o, pois tem havido in meros con-� �� � flitos internacionais, o meio ambiente encontra-se amea ado por s rio desequil brio ecol gico e,� � � � al m do mais, permanece o perigo de uma cat s-� � trofe nuclear. 03. Qualquer pessoa que o visse, quer pessoalmente ou atrav s dos meios de comunica o, era logo� �� levada a sentir que dele emanava uma serenida- de e autoconfian a pr prias daqueles que vivem� � com sabedoria e dignidade. 04. De baixa estatura, magro, calvo, tinha a idade de um pai que cada pessoa gostaria de ter e de quem
  • 4. a na o tanto precisava naquele momento de de-�� samparo. 05. Em virtude dos fatos mencionados, somos leva- dos a acreditar na possibilidade de estarmos a caminho do nosso pr prio exterm nio. desejo de� � � todos n s que algo possa ser feito no sentido de� conter essas diversas for as destrutivas, para po-� dermos sobreviver s adversidades e construir um� mundo que, por ser pac fico, ser mais facilmente� � habitado pelas gera es vindouras.�� 06. O homem, dono da barraca de tomates, tentava, em v o, acalmar a nervosa senhora. N o sei por� � que brigavam, mas sei o que vi: a mulher imensa- mente gorda, mais do que gorda, monstruosa, er- guia os enormes bra os e, com os punhos cerra-� dos, gritava contra o feirante. Comecei a me as- sustar, com medo de que ela destru sse a barraca� e talvez o pr prio homem devido sua f ria� � � � � incontrol vel. Ela ia gritando e se empolgando com� sua raiva crescente e ficando cada vez mais ver- melha, assim como os tomates, ou at mais.� Texto para a quest o 07.� (...) em volta das bicas era um zunzum cres- cente; uma aglomera o tumultuosa de machos e�� f meas. Uns ap s outros, lavavam a cara, incomo-� � damente, debaixo do fio de gua que escorria da� altura de uns cinco palmos. O ch o inundava-se. As� mulheres precisavam j prender as saias entre as� coxas para n o as molhar, via-se-lhes a tostada� nudez dos bra os e do pesco o que elas despiam� � suspendendo o cabelo todo para o alto do casco; os homens, esses n o se preocupavam em n o� � molhar o p lo, ao contr rio metiam a cabe a bem� � � debaixo da gua e esfregavam com for a as ventas� � e as barbas, fossando e fungando contra as pal- mas das m os. As portas das latrinas n o descan-� � savam, era um abrir e fechar de cada instante, um entrar e sair sem tr guas. N o se demoravam l� � � dentro e vinham ainda amarrando as cal as ou sai-� as; as crian as n o se davam ao trabalho de l ir,� � � despachavam-se ali mesmo, no capinzal dos fun- dos, por detr s da estalagem ou no recanto das� hortas. (Alu sio Azevedo, O Corti o)� � 07. O fragmento acima pode ser considerado: a) narrativo, pois ocorre entre seus enunciados uma progress o temporal de modo que um pode ser� considerado anterior ao outro. b) um t pico fragmento dissertativo em que se obser-� vam muitos argumentos. c) descritivo, pois n o ocorre entre os enunciados� uma progress o temporal: um enunciado n o pode� � ser considerado anterior ao outro. d) descritivo, pois os argumentos apresentados s o� objetivos e subjetivos. 08. Filosofia dos Epit fios� Sa , afastando-me dos grupos e fingindo ler� os epit fios. E, ali s, gosto dos epit fios; eles s o,� � � �
  • 5. entre a gente civilizada, uma express o daquele� pio e secreto ego smo que induz o homem a ar-� rancar morte um farrapo ao menos da sombra� que passou. Da vem, talvez, a tristeza inconsol -� � vel dos que sabem os seus mortos na vala co- mum; parece-lhes que a podrid o an nima os al-� � can a a eles mesmos.� (Machado de Assis, Mem rias P stumas de Br s Cubas)� � � 1 5 1 5 10 15 20 01_Interpretacao de Textos.pmd 30/9/2010, 09:45 8 THATYML L ngua Portuguesa� Degrau Cultural 9 Do ponto de vista da composi o, correto afir-�� � mar que o cap tulo Filosofia dos Epit fios� � � � a) predominantemente dissertativo, servindo os� dados do enredo do ambiente como fundo para a digress o.� b) predominantemente descritivo, com a suspen-� s o do curso da hist ria dando lugar constru o� � � �� do cen rio.� c) equilibra em harmonia narra o e descri o,�� �� � medida que faz avan ar a hist ria e cria o cen rio� � � de sua ambienta o.�� d) predominantemente narrativo, visto que o narrador� evoca os acontecimentos que marcaram sua sa da.� II. ROTEIRO PARA LEITURA DE TEXTOS ler atentamente o texto, tendo no o do conjunto� �� compreender as rela es entre as partes do texto� �� sublinhar momentos mais significativos� fazer anota es margem� �� � III. ENTENDIMENTO DO TEXTO O que deve ser observado para chegar melhor� compreens o do texto?� 1. PALAVRAS-CHAVE Palavras mais importantes de cada par grafo,� em torno das quais outras se organizam, criando uma liga o para produzirem sentido. As palavras-�� chave aparecem, muitas vezes, ao longo do texto
  • 6. de diversas formas: repetidas, modificadas ou re- tomadas por sin nimos. As palavras-chave formam� o alicerce do texto, s o a base de sua sustenta o,� �� levam o leitor ao entendimento da totalidade do tex- to, dando condi es para reconstru -lo.�� � aten o especial para verbos e substantivos;� �� o t tulo uma boa dica de palavra-chave.� � � Observe o texto de Bertrand Russel, Minha Vida ,� � a fim de compreender a forma como ele est cons-� tru do:� Tr s paix es, simples mas irresistivelmente� � fortes, governaram minha vida: o desejo imenso do amor, a procura do conhecimento e a insupor- t vel compaix o pelo sofrimento da humanidade.� � Essas paix es, como os fortes ventos, levaram-� me de um lado para outro, em caminhos capricho- sos, para al m de um profundo oceano de ang s-� � tias, chegando beira do verdadeiro desespero.� Primeiro busquei o amor, que traz o xtase� � xtase t o grande que sacrificaria o resto de mi-� � nha vida por umas poucas horas dessa alegria. Procurei-o, tamb m, porque abranda a solid o� � � aquela terr vel solid o em que uma consci ncia� � � horrorizada observa, da margem do mundo, o in- sond vel e frio abismo sem vida. Procurei-o, final-� mente, porque na uni o do amor vi, em m stica� � miniatura, a vis o prefigurada do para so que san-� � tos e poetas imaginaram. Isso foi o que procurei e, embora pudesse parecer bom demais para a vida humana, foi o que encontrei. Com igual paix o busquei o conhecimento.� Desejei compreender os cora es dos homens.�� Desejei saber por que as estrelas brilham. E ten- tei apreender a for a pitag rica pela qual o n me-� � � ro se mant m acima do fluxo. Um pouco disso,� n o muito, encontrei.� Amor e conhecimento, at onde foram poss -� � veis, conduziram-me aos caminhos do para so.� Mas a compaix o sempre me trouxe de volta Ter-� � ra. Ecos de gritos de dor reverberam em meu co- ra o. Crian as famintas, v timas torturadas por�� � � opressores, velhos desprotegidos odiosa carga� para seus filhos e o mundo inteiro de solid o,� � pobreza e dor transformaram em arremedo o que a vida humana poderia ser. Anseio ardentemente aliviar o mal, mas n o posso, e tamb m sofro.� � Isso foi a minha vida. Achei-a digna de ser vivi- da e viv -la-ia de novo com a maior alegria se a� oportunidade me fosse oferecida. (RUSSEL, Bertrand, Revista Mensal de Cultura, Enciclop dia Bloch, n. 53, set.1971, p.83)� O texto constitu do de cinco par grafos que se� � � encadeiam de forma coerente, a partir das pala- vras-chave vida e paix es do primeiro par grafo:� � palavras-chave 1 par grafo vida / paix es� � � � � 2 par grafo - amor� � �
  • 7. 3 par grafo - conhecimento� � � 4 par grafo - compaix o� � � � 5 par grafo vida� � � � As palavras-chave vida e paix es prolongam-se em:� amor, conhecimento e compaix o. Cada par grafo ir� � � ater-se a cada uma dessas paix es.� Leia o texto abaixo para responder s quest es 9 e 10.� � universalmente aceito o fato de que sai mais� cara a repara o das perdas por acidentes de tra-�� balho que o investimento em sua preven o. Mas,�� ent o, por que eles ocorrem com tanta freq ncia?� �� Falta, evidentemente, fiscaliza o. Constatar tal�� fato exige apenas o trabalho de observar obras de engenharia civil, ao longo de qualquer trajeto por nibus ou por carro na cidade. E quem poderia� suprir as defici ncias da fiscaliza o oficial os� �� � sindicatos patronais ou de empregados n o o� � faz; se n o for por um conformismo cruel, a tomar� por fatalidade o que perfeitamente poss vel de� � prevenir, ter sido por nosso baixo n vel de organi-� � za o e escasso interesse pela filia o a entida-�� �� des de classe, ou por desvio dessas de seus inte- resses primordiais. Falta tamb m a educa o b sica, pr via a� �� � � qualquer treinamento: com a baix ssima escola-� ridade do trabalhador brasileiro, n o h compre-� � 1 5 10 15 20 25 30 35 1 5 10 15 01_Interpretacao de Textos.pmd 30/9/2010, 09:45 9 THATYML www.baixebr.org 10 Degrau Cultural L ngua Portuguesa� ens o suficiente da necessidade e benef cio dos� �
  • 8. equipamentos de seguran a, assim como da� mais simples mensagem ou de um manual de instru es.�� E h , enfim, o fen meno recente da terceiriza-� � o, que pode estar funcionando s avessas, ao�� � propiciar o surgimento e a multiplica o de em-�� presas fantasmas de servi os, que contratam a� primeira m o-de-obra dispon vel, em vez de sele-� � cionar e de oferecer m o-de-obra especializada.� (O Estado de S.Paulo 22 de fevereiro de 1998� � adaptado) 09. Assinale a op o que apresenta as palavras-cha-�� ve do texto. a) aceita o universal constata o benef cio�� � �� � � � escolaridade. b) investimento em preven o defici ncias enti-�� � � � dades equipamentos.� c) falta de fiscaliza o organiza o benef cio�� � �� � � � m o-de-obra.� d) preven o de acidentes fiscaliza o educa-�� � �� � o terceiriza o.�� � �� e) crescimento conformismo treinamento em-� � � presas. 10. Assinale a op o INCORRETA em rela o aos ele-�� �� mentos do texto. a) O pronome eles (l.4) refere-se a acidentes de� � � trabalho (l.2 e 3).� b) A express o tal fato (l.5-6) retoma a id ia antece-� � � � dente de falta de fiscaliza o (l.5).� �� � c) Para compreender corretamente a express o n o� � � o faz (l.10 e 11), necess rio retomar a id ia de� � � � suprir as defici ncias da fiscaliza o oficial (l.9).� � �� � d) A palavra primordiais vincula-se id ia de b si-� � � � � � cos, principais . (l.17)� e) dessas refere-se a defici ncias da fiscaliza o� � � � �� oficial (l.9).� 2. ID IAS-CHAVE� Se houver dificuldade para chegar s ntese do� � texto s pelas palavras-chave, deve-se buscar a� id ia-chave, que deve refletir o assunto principal� de cada par grafo, de forma sintetizada.� A partir da s ntese de cada par grafo, chega-se� � � � id ia central do texto.� Observe o texto: Existem duas formas de opera o marginal: a�� que toma a classifica o gen rica de economia�� � informal, correspondente a mais de 50% do Pro- duto Interno Bruto (PIB), e a representada pelos trabalhadores admitidos sem carteira assinada. Ambas s o portadoras de efeitos econ micos e� � sociais catastr ficos.� A atividade econ mica exercida ao largo dos� registros oficiais frustra a arrecada o de re-�� ceitas tribut rias nunca inferiores a R$ 50 bi-� lh es ao ano. A perda de receita fiscal de tal� porte torna prec rios os programas governa-� mentais para atendimento demanda por sa -� �
  • 9. de, educa o, habita o, assist ncia previden-�� �� � ci ria e seguran a p blica.� � � Quanto aos trabalhadores sem anota o em�� carteira, formam um colossal conjunto de exclu -� dos. Est o margem dos benef cios sociais ga-� � � rantidos pelos direitos de cidadania, entre os quais vale citar o acesso aposentadoria, ao� seguro-desemprego e s indeniza es repara-� �� doras pela despedida sem justa causa. De outro lado, n o recolhem a contribui o previdenci ria,� �� � mas exercem fortes press es sobre os servi os� � p blicos de assist ncia m dico-hospitalar.� � � A reforma tribut ria poder converter a expres-� � s es toler veis a economia informal. A redu o� � �� fiscal incidente sobre as micro e pequenas em- presas provocar , com certeza, a regulariza o� �� de grande parte das unidades produtivas em a o�� clandestina. E a ado o de uma pol tica consis-�� � tente para permitir o aumento do emprego e da renda trar de volta ao mercado formal os milh es� � de empregados sem carteira assinada. preci-� so entender que o esfor o em favor da inser o� �� da economia no sistema mundial n o pode pa-� gar tributo ao desemprego e marginaliza o� �� social de milh es de pessoas.� (Correio Braziliense 13.7.97)� 1 par grafo:� � palavras-chave: economia informal e trabalha- dores admitidos sem carteira assinada o ltimo per odo do primeiro par grafo apresenta� � � uma informa o que vai nortear todo o texto: Am-�� � bas s o portadoras de efeitos econ micos e soci-� � ais catastr ficos.� � Id ia-chave: Economia informal e trabalhadores� admitidos sem carteira assinada trazem preju -� zos econ micos e sociais.� 2 par grafo:� � palavra-chave: economia informal efeitos econ micos - perda de receitas tribut rias� � efeitos sociais - precariedade dos programas sociais do governo Id ia-chave: A perda de receitas tribut rias cau-� � sada pela economia informal prejudica os pro- gramas sociais do governo. 3 par grafo:� � palavra-chave: trabalhadores admitidos sem car- teira assinada efeitos econ micos - n o recolhem contribui o� � �� previdenci ria� efeitos sociais n o t m garantia de direitos� � � sociais Id ia-chave: Trabalhadores admitidos sem car-� teira assinada causam preju zos econ micos por� � n o recolherem contribui o previdenci ria e so-� �� � frem os efeitos sociais, por n o terem seus direi-� tos assegurados. 20 25
  • 10. 01_Interpretacao de Textos.pmd 30/9/2010, 09:45 10 THATYML L ngua Portuguesa� Degrau Cultural 11 4 par grafo:� � h uma proposta de solu o para cada um dos� �� problemas apresentados no texto: para a economia informal: reforma tribut ria� � redu o fiscal para micro e pequenas empresas�� para os trabalhadores sem carteira assinada: pol tica consistente para aumento do emprego e� da renda Id ia-chave: A reforma tribut ria poder minimi-� � � zar os efeitos da economia informal e uma pol tica� consistente para aumento do emprego e da renda pode provocar a formaliza o de contratos legais�� para milh es de empregados.� Id ia-central do texto:� A e conomia informal tem efeitos econ micos e so-� ciais prejudiciais ao indiv duo e ao sistema, mas� a es pol ticas, como a reforma tribut ria, pode-�� � � r o estimular a regulariza o de empresas, bene-� �� ficiado, tamb m, os trabalhadores.� 3. COER NCIA� Coer ncia perfeita rela o de sentido entre as� � �� diversas palavras e/ou partes do texto. Haver co-� er ncia se for mantido um elo conceitual entre os� diversos segmentos do texto. 4. COES O� Quando lemos com aten o um texto bem cons-�� tru do, percebemos que existe uma liga o entre� �� os diversos segmentos que o constituem. Cada frase enunciada deve manter um v nculo com a� anterior ou anteriores para n o perder o fio do pen-� samento. Cada enunciado do texto deve estabele- cer rela es estreitas com os outros a fim de tor-�� nar s lida sua estrutura. A essa conex o interna� � entre os v rios enunciados presentes no texto d -� � se o nome de coes o. Diz-se, pois, que um texto� tem coes o quando seus v rios enunciados es-� � t o organicamente articulados entre si, quando h� � concatena o entre eles.�� 11. Numere o conjunto de senten as de acordo com o� primeiro, de modo que cada par forme uma se- q ncia coesa e l gica. Identifique, em seguida, a�� � letra da seq ncia num rica correta (Baseado em�� � D lio Maranh o).� � (1) Cumpre, inicialmente, distinguir a higiene do tra- balho da seguran a do trabalho.� (2) Na evolu o por que passou a teoria do risco pro-�� fissional, abandonou-se o trabalho profissional como ponto de refer ncia para colocar-se, em seu� lugar, a atividade empresarial. (3) H que se fazer a distin o entre acidentes do tra-� �� balho e doen a do trabalho.� (4) O Direito do Trabalho reconhece a import ncia da�
  • 11. fun o da mulher no lar.�� (5) Motivos de ordem biol gica, moral, social e eco-� n mica encontram-se na base da regulamenta-� o legal do trabalho do menor.�� ( ) A culmina o desse processo evolutivo encontra-�� se no conceito de risco social e na id ia correlata� de responsabilidade social. ( ) Da as restri es da jornada normal e ao trabalho� �� noturno. ( ) A necessidade de trabalhar n o deve prejudicar o� normal desenvolvimento de seu organismo. ( ) Enquanto esta inerente a determinados ramos� de atividade, os primeiros s o aqueles que ocor-� rem pelo exerc cio do trabalho, provocando les o� � corporal. ( ) Constitui aquela o conjunto de princ pios e regras� destinados a preservar a sa de do trabalhador.� A seq ncia num rica correta :�� � � a) 1, 3, 4, 5, 2. b) 3, 2, 1, 5, 4. c) 2, 5, 3, 1, 4. d) 5, 1, 4, 3, 2. e) 2, 4, 5, 3, 1. 12. As propostas abaixo d o seguimento coerente e l -� � gico ao trecho citado, EXCETO uma delas. Aponte-a: Provavelmente devido proximidade com os� � perigos e a morte, os marinheiros dos s culos XV� e XVI eram muito religiosos. Praticavam um tipo de religi o popular em que os conhecimentos teo-� l gicos eram m nimos e as supersti es muitas.� � �� � (Jana na Amado, com cortes e adapta es)� �� a) Entre essas, figuravam o medo de zarpar numa sexta-feira e o de olhar fixamente para o mar � meia-noite. b) Crist v o Colombo, talvez o mais religioso entre� � todos os navegantes, costumava antepor a cada coisa que faria os dizeres: Em nome da Sant ssi-� � ma Trindade farei isto .� c) Apesar disso, os instrumentos n uticos represen-� taram progressos para a navega o oce nica, fa-�� � cilitando a tarefa de pilotos e aumentando a segu- ran a e confiabilidade das rotas e viagens.� d) Nos navios, que n o raro transportavam padres,� promoviam-se rezas coletivas v rias vezes ao� dia e, nos fins de semana, servi os religiosos� especiais. e) Constitu am express o de religiosidade dos ma-� � rinheiros constantes promessas aos santos, indi- viduais ou coletivas. Leia o texto para solucionar as quest es 13 e 14.� Cientistas de diversos pa ses decidiram abra-� ar, em 1990, um projeto ambicioso: identificar todo� o c digo gen tico contido nas c lulas humanas� � � (cerca de tr s bilh es de caracteres). O objetivo� � principal de tal iniciativa compreender melhor o� funcionamento da vida, e, conseq entemente, a� forma mais eficaz de curar as doen as que nos� amea am. Como esse c digo que define como� � �
  • 12. somos, desde a cor dos cabelos at o tamanho� dos p s, o trabalho com amostras gen ticas co-� � lhidas em v rias partes do mundo est ajudando� � 1 5 10 01_Interpretacao de Textos.pmd 30/9/2010, 09:45 11 THATYML 12 Degrau Cultural L ngua Portuguesa� tamb m a entender as diferen as entre as etnias� � humanas. Chamado de Projeto Genoma Huma- no, desde o seu in cio ele n o parou de produzir� � novidades cient ficas. A mais importante delas a� � confirma o de que o homem surgiu realmente�� na frica e se espalhou pelo resto do planeta. A� pesquisa contribuiu tamb m para derrubar velhas� teorias sobre a superioridade racial e est provan-� do que o racismo n o tem nenhuma base cient fi-� � ca. mais uma constru o social e cultural. O que� �� percebemos como diferen as raciais s o apenas� � adapta es biol gicas s condi es geogr ficas.�� � � �� � Originalmente o ser humano um s .� � (ISTO 15.1.97)� � 13. Assinale o item em que n o h correspond ncia� � � entre os dois elementos. a) tal iniciativa (l.5) refere-se a projeto ambicioso .� � � � b) ele (l.14) refere-se a Projeto Genoma Humano .� � � � c) delas (l.15) refere-se a novidades cient ficas .� � � � � d) A pesquisa (l.18) refere-se a Projeto Genoma� � � Humano .� e) mais (l.21) refere-se a Pesquisa .�� � � � 14. Marque o item que N O est de acordo com as� � id ias do texto.� a) O Projeto Genoma Humano tem como objetivo pri- mordial reconhecer as diferen as entre as v rias� � ra as do mundo.� b) O ser humano tem uma estrutura nica independen-� te de etnia e as diferen as raciais prov m da neces-� � sidade de adapta o s condi es geogr ficas.�� � �� � c) O c digo gen tico determina as caracter sticas de� � � cada ser humano, e conhecer esse c digo levar� � os cientistas a controlarem doen as.� 5.1. PRINCIPAIS CONECTIVOS CONJUN ES COORDENATIVAS�� 15 20 d) As amostras para a pesquisa do Projeto Genoma Humano est o sendo colhidas em diversas par-�
  • 13. tes do mundo. e) O racismo n o tem fundamento cient fico; um� � � fen meno que se forma apoiado em estruturas� sociais e culturais. 15. Indique a ordem em que as quest es devem se� organizar no texto, de modo a preservar-lhe a coe- s o e coer ncia (Baseado no texto de Jos Onofre).� � � ( ) O Pa s n o um velho senhor desencantado com� � � a vida que trata de acomodar-se. ( ) O Brasil tem mem ria curta.� ( ) mais como um desses milh es de jovens mal� � nascidos cujo nico dote um ego dominante e� � predador, que o impele para a frente e para cima, impedindo que a mis ria onde nasceu e cresceu� lhe sirva de freio. ( ) N o lembro , responde, faz muito tempo .� � � � � ( ) Lembra o personagem de Humphrey Bogart em Casablanca, quando lhe perguntaram o que fizera na noite anterior. ( ) Mas esta mem ria curta, de que pol ticos e jornalis-� � tas reclamam tanto, n o , como no caso de Bo-� � gart, uma tentativa de esquecer os lances mais penosos de seu passado, um conjunto de desilu- s es e perdas que leva ao cinismo e indiferen a.� � � a) 1, 2, 6, 5, 4, 3. b) 2, 5, 4, 6, 3, 1. c) 2, 6, 1, 3, 5, 4. d) 1, 5, 4, 6, 3, 2. e) 2, 5, 4, 1, 6, 3. 5. CONEX ES� Os conectivos tamb m s o elementos de coes o. Uma leitura eficiente do texto� � � pressup e, entre outros cuida-� dos, o de depreender as conex es estabelecidas pelos conectivos.� 01_Interpretacao de Textos.pmd 30/9/2010, 09:45 12 THATYML L ngua Portuguesa� Degrau Cultural 13 CONJUN ES SUBORDINATIVAS�� PRONOMES RELATIVOS 01_Interpretacao de Textos.pmd 30/9/2010, 09:45 13 THATYML 14 Degrau Cultural L ngua Portuguesa� 16. A alternativa que substitui, correta e respectiva- ente, as conjun es ou locu es grifadas nos�� �� per odos abaixo :� � I. Visto que pretende deixar-nos, preparamos uma festa de despedida. II. Ter sucesso, contanto que tenha amigos influ-�
  • 14. entes. III. Casaram-se e viveram felizes, tudo como estava escrito nas estrelas. IV. Foi transferido, portanto n o nos veremos com� muita freq ncia.�� a) porque, mesmo que, segundo, ainda que. b) como, desde que, conforme, logo. c) quando, caso, segundo, t o logo.� d) salvo se, a menos que, conforme, pois. e) pois, mesmo que, segundo, entretanto. 17. Assinale a alternativa em que o pronome relativo onde obedece aos princ pios da l ngua culta� � � � escrita. a) Os fonemas de uma l ngua costumam ser repre-� sentados por uma s rie de sinais gr ficos deno-� � minados letras, onde o conjunto delas forma a palavra. b) Todos ficam aflitos no momento da apura o, onde�� ser conhecida a escola campe .� � c) Foi discutida a pequena carga hor ria de aulas de� C lculo e F sica, onde todos concordaram e dese-� � jam mais aulas. d) N o se pode ferir um direito constitucional onde visa� a garantir a educa o p blica e gratuita para todos.�� � e) N o se descobriu o esconderijo onde os seq es-� � tradores o deixaram durante esses meses todos. 18. Nos per odos abaixo, as ora es sublinhadas es-� �� tabelecem rela es sint ticas e de sentido com�� � outras ora es.�� I. Eles compunham uma grande cole o, que foi se�� dispersando medida que seus filhos se casa-� vam, levando cada qual um lote de heran a. (PRO-� PORCIONALIDADE) II. Mal se sentou na cadeira presidencial, Itamar Fran- co passou a ver conspira es. (MODO)�� III. Nunca foi professor da UnB, mas por ela se apo- sentou. (CONTRARIEDADE) IV. Mesmo que tenham sido s esses dois, (...) j n o� � � se configuraria a roubalheira (...) ? (CONCESS O)� A classifica o dessas rela es est correta so-�� �� � mente nos per odos� a) I, II e III. b) II e IV. c) I e III. d) II, III e IV. e) I, III e IV. 19. Os princ pios da coer ncia e da coes o n o foram� � � � violados em: a) O Santos foi o time que fez a melhor campanha do campeonato. Teria, no entanto, que ser o campe o� este ano. b) Apesar da Sabesp estar tratando a gua da Re-� presa de Guarapiranga, portanto o gosto da gua� nas regi es sul e oeste da cidade melhorou.� c) Mesmo que os deputados que deponham na CPI e ajudem a elucidar os epis dios obscuros do caso� dos precat rios, a confian a na institui o n o foi� � �� � abalada. d) O ministro reafirmou que preciso manter a todo� custo o plano de estabiliza o econ mica, sob�� �
  • 15. pena de termos a volta da infla o.�� e) Antes de fazer ila es irrespons veis acerca das�� � medidas econ micas, deve-se procurar conhecer� as raz es que, por isso as motivaram.� As quest es 20 e 21 referem-se ao texto que segue.� Imposto A insist ncia das secretarias estaduais de� Fazenda em cobrar 25% de ICMS dos provedores de acesso Internet deve acabar na Justi a. A paz� � atual entre os dois lados apenas para celebrar o� fim do ano. Os provedores argumentam que n o� t m de pagar o imposto porque n o s o, por lei,� � � considerados empresas de telecomunica o, mas�� apenas prestadores de servi os. Com o caixa que-� brado, os Estados permanecem irredut veis. O Mi-� nist rio da Ci ncia e Tecnologia alertou formal-� � mente ao ministro da Fazenda, Pedro Malan, que a imposi o da cobran a ser repassada para o�� � � consumidor e pode prejudicar o avan o da Inter-� net no Brasil. Hoje, pagam-se em m dia 40 reais� para se ligar rede.� (Veja 8/1/97, p. 17)� 20. Infere-se do texto que a) as empresas caracterizadas como prestadoras de servi o est o isentas do ICMS.� � b) todas as pessoas que desejam ligar-se Internet� devem pagar 40 reais de ICMS. c) os provedores de acesso Internet est o proces-� � sando os consumidores que n o pagam o ICMS.� d) os Estados precisam cobrar mais impostos dos provedores para n o serem punidos pelo Minist -� � rio da Ci ncia e Tecnologia.� a) o desenvolvimento da Internet no Brasil est sen-� do prejudicado pela cobran a do ICMS.� 21. A conjun o mas no texto estabelece uma rela o de�� �� a) tempo. b) adi o.�� c) conseq ncia.�� d) causa. e) oposi o.�� 22. Assinale a nica conjun o incorreta para com-� �� pletar a lacuna do texto. A partir do of cio enviado pelo fisco, come ou-se a� � levantar informa es sobre a sonega o de im-�� �� posto de renda no mundo do esporte no Brasil. O� futebol j o quarto maior mercado de capitais do� � mundo , diz Ives Gandra Martins, advogado tribu-� tarista e conselheiro do S o Paulo Futebol Clube,� ______________ s agora a Receita come a a� � prestar aten o nos jogadores.�� 01_Interpretacao de Textos.pmd 30/9/2010, 09:45 14 THATYML L ngua Portuguesa� Degrau Cultural 15
  • 16. Em outros pa ses n o assim. Nos Estados� � � Unidos, ano passado, a contribui o fiscal do�� astro do basquete Michael Jordan chegou a 20,8 milh es de d lares.� � (Exame 27 de agosto de 1997)� a) todavia. b) conquanto. c) entretanto. d) n o obstante.� e) no entanto. IV. PAR FRASE� Par frase a reprodu o explicativa de um texto ou de� � �� unidade de um texto, por meio de uma linguagem mais longa. Na par frase sempre se conservam basicamen-� te as id ias do texto original. O que se inclui s o comen-� � t rios, id ias e impress es de quem faz a par frase. Na� � � � escola, quando o professor, ao comentar um texto, inclui outras id ias, alongando-se em fun o do prop sito de� �� � ser mais did tico, faz uma par frase.� � Parafrasear consiste em transcrever, com novas pala- vras, as id ias centrais de um texto. O leitor dever� � fazer uma leitura cuidadosa e atenta e, a partir da , rea-� firmar e/ou esclarecer o tema central do texto apresen- tado, acrescentando aspectos relevantes de uma opi- ni o pessoal ou acercando-se de cr ticas bem funda-� � mentadas. Portanto, a par frase repousa sobre o tex-� to-base, condensando-o de maneira direta e imperati- va. Consiste em um excelente exerc cio de reda o,� �� uma vez que desenvolve o poder de s ntese, clareza e� precis o vocabular. Acrescenta-se o fato de possibilitar� um di logo intertextual, recurso muito utilizado para efei-� to est tico na literatura moderna.� Como ler um texto Recomendam-se duas leituras. A primeira chamaremos de leitura vertical e a segunda, de leitura horizontal. Leitura horizontal a leitura r pida que tem como finalida-� � de o contato inicial com o assunto do texto. De posse desta vis o geral, podemos passar para o pr ximo passo.� � Leitura vertical consiste em uma leitura mais atenta; � o levantamento dos referenciais do texto-base para a perfeita compreens o. importante grifar, em cada� � par grafo lido, as id ias principais. Ap s escrever� � � � parte as id ias recolhidas nos grifos, procurando dar� uma reda o pr pria, independente das palavras utili-�� � zadas pelo autor do texto. A esta etapa, chamaremos de levantamento textual dos referenciais. A reda o fi-�� nal a uni o destes referenciais, tendo o redator o� � cuidado especial de unir id ias afins, de acordo com a� identidade e evolu o do texto-base.�� Exemplo de par frase� Profecias de uma Revolu o na Medicina�� H s culos, os professores de segundo grau da Sar-� � denha v m testemunhando um fen menos curioso.� � Com a chegada da primavera, em fevereiro, alguns de seus alunos tornam-se ap ticos. Nos tr s meses sub-� � seq entes, sofrem uma baixa em seu rendimento es-� colar, sentem-se tontos e nauseados, e adormecem na sala de aula. Depois, repentinamente, suas energi- as retornam. E ficam ativos e saud veis at o pr ximo� � � m s de fevereiro.�
  • 17. Os professores sardenhos sabem que os adultos tam- b m apresentam sintomas semelhantes e que, na re-� alidade, alguns chegam a morrer ap s urinarem uma� grande quantidade de sangue. Por vezes, aproximada- mente 35% dos habitantes da ilha chegam a ser aco- metidos por este mal. O Dr. Marcelo Siniscalco, do Centro de Cancerologia Sloan-Kedttering, em Nova Iorque, e o Dr. Arno G. Motul- sky, da Universidade de Washington, depararam pela primeira vez com a doen a em 1959, enquanto desen-� volviam um estudo sobre padr es de hereditariedade e� determinaram que os sardenhos eram v timas de ane-� mia hemol tica, uma doen a heredit ria que faz com� � � que os gl bulos vermelhos do sangue se desintegrem� no interior dos veios sang neos. Os pacientes urina-�� vam sangue porque os rins filtram e expelem a hemo- globina n o aproveitada. Se o volume de destrui o for� �� m nimo, o resultado ser a letargia; se for aguda, a� � doen a poder acarretar a morte do paciente.� � A anemia hemol tica pode ter diversas origens. Mas na� Sardenha, as experi ncias indicam que praticamente� todas as pessoas acometidas por este mal t m defici-� ncia de uma nica enzima, chamada deidrogenase� � fosfo-glucosada-6 (ou G-6-PD), que forma um elo de suma import ncia na corrente de produ o de energia� �� para as c lulas vermelhas do sangue.� Mas os sardenhos ficam doentes apenas durante a primavera, o que indica que a falta de G-6-PD da v tima� n o aciona por si s a doen a - que h algo no meio� � � � ambiente que tira proveito da defici ncia. A defici ncia� � gen tica pode ser a arma, mas um fator ambiental� � quem a dispara. Entre as plantas que desabrocham durante a primave- ra na Sardenha encontra-se a fava ou feij o italiano -� observou o Dr. Siniscalco. Esta planta n o tem uma� boa reputa o desde ao ano 500 a.C. , quando o fil so-�� � fo grego e reformador pol tico Pit goras proibiu que seus� � seguidores a comessem, ou mesmo andassem por entre os campos onde floresciam. Agora, o motivo de tal proibi o tornou-se claro; apenas aquelas pessoas�� que carregam o gene defeituoso e comiam favas cruas ou parcialmente cozidas (ou inspiravam o p len de uma� planta em flor) apresentavam problemas. todos os de- mais eram imunes. Em dois anos, o Dr. Motusky desenvolveu um teste de sangue simples para medir a presen a ou aus ncia de� � G-6-PD. Atualmente, os cientistas t m um modo de de-� terminar com exatid o quem est predisposto doen a� � � � e quem n o est ; a enzima hemol tica, os geneticistas� � � come aram a fazer a triagem da popula o da ilha. Lo-� �� calizaram aqueles em perigo e advertiram-lhes para evi- tar favas de feij o durante a esta o de flora o. Como� �� �� resultado, a incid ncia de anemia hemol tica e de estu-� � dantes ap ticos come ou a declinar. O uso de marcado-� � res gen ticos como instrumento de previs o da rea o� � �� dos sardenhos fava de feij o h 20 anos foi uma das� � � primeiras vezes em que os marcadores gen ticos eram� empregados deste modo; foi um avan o que poder� � mudar o aspecto da medicina moderna. Os marcadores gen ticos podem prever agora a poss vel eclos o de� � � outras doen as e, tal como a anemia hemol tica, podem� � auxiliar os m dicos a prevenirem totalmente os ataques� em diversos casos. (Zsolt Harsanyi e Richard Hutton,
  • 18. publicado no jornal O Globo). 01_Interpretacao de Textos.pmd 30/9/2010, 09:45 15 THATYML 16 Degrau Cultural L ngua Portuguesa� 23. Assinale a op o que mant m o mesmo sentido�� � do trecho sublinhado a seguir: Uma das grandes dificuldades operacionais en- contradas em planos de estabiliza o o conflito�� � entre perdedores e ganhadores. s vezes reais,� outras fict cios, estes conflitos geram confrontos e� pol micas que, com freq ncia, podem pressio-� �� nar os formuladores da pol tica de estabiliza o a� �� tomar decis es erradas e, com isto, comprometer� o sucesso das estrat gias antiinflacion rias.� � (Folha de S.Paulo, 7/5/94) a) Estes conflitos, reais ou fict cios, geram confron-� tos e pol micas que, freq entemente, podem pres-� � sionar os formuladores da pol tica de estabiliza-� o a tomar decis es erradas, sem, com isso,�� � comprometer o sucesso das estrat gias antiinfla-� cion rias.� b) O sucesso das estrat gias antiinflacion rias pode� � ficar comprometido se, pressionados por confli- tos, reais ou fict cios, os formuladores da pol tica� � de estabiliza o tomarem decis es erradas.�� � c) Os conflitos, s vezes reais, outras fict cios, que� � podem pressionar os formuladores da pol tica de� estabiliza o a confrontos e pol micas, compro-�� � metem o sucesso das antiinflacion rias.� d) O sucesso das estrat gias antiinflacion rias pode� � ficar comprometido se os formuladores da pol tica� de estabiliza o, pressionados por confrontos e�� pol micas decorrentes de conflitos, tomarem de-� cis es erradas.� e) Os formuladores da pol tica de estabiliza o po-� �� dem tomar decis es erradas se os conflitos, ge-� rados por confrontos e pol micas os pressiona-� rem; o sucesso das estrat gias antiinflacion rias� � fica, com isto comprometido. 24. Marque a op o que n o constitui par frase do�� � � segmento abaixo: O abolicionismo, que logrou p r fim escravid o� � � � nas Antilhas Brit nicas, teve peso ponder vel na� � pol tica antinegreira dos governos brit nicos du-� � rante a primeira metade do s culo passado. Mas� tiveram peso tamb m os interesses capitalistas,� comerciais e industriais, que desejavam expandir o mercado ultramarino, de produtos industriais e viam na inevit vel mis ria do trabalhador escravo� � um obst culo para este desiderato.� � (P. Singer, A forma o da classe oper ria, S o Paulo,�� � � Atual, 1988, p.44) a) Na primeira metade do s culo passado, a despeito�
  • 19. da forte press o do mercado ultramarino em criar� consumidores potenciais para seus produtos in- dustriais, foi o movimento abolicionista o motor que p s cobro mis ria do trabalhador escravo.� � � b) A pol tica antinegreira da Gr -Bretanha na primei-� � ra metade do s culo passado foi fortemente influ-� enciada n o s pelo ide rio abolicionista como� � � tamb m pela press o das necessidades comer-� � ciais e industriais emergentes. c) Os interesses capitalistas que buscavam ampliar o mercado para seus produtos industriais tiveram peso consider vel na formula o da pol tica anti-� �� � negreira inglesa, mas teve-o tamb m a consci n-� � cia liberal antiescravista. d) Teve peso consider vel na pol tica antinegreira� � brit nica, o abolicionismo. Mas as for as de mer-� � cado tiveram tamb m peso, pois precisavam dis-� por de consumidores para seus produtos. e) Ocorreu uma combina o de idealismo e interes-�� ses materiais, na primeira metade do s culo XIX,� na formula o da pol tica brit nica de oposi o�� � � �� � escravid o negreira.� V. Per frase� Observe: O povo lusitano foi bastante satirizado por Gil Vicente. Utilizou-se a express o povo lusitano para substituir� � � os portugueses . Esse rodeio de palavras que substi-� � tuiu um nome comum ou pr prio chama-se per frase.� � Per frase a substitui o de um nome comum ou pr -� � �� � prio por um express o que a caracterize. Nada mais� � do que um circunl quio, isto , um rodeio de palavras.� � Outros exemplos: astro rei (Sol) | ltima flor do L cio (l ngua portuguesa)� � � Cidade-Luz (Paris) Rainha da Borborema (Campina Grande) | Cidade Ma- ravilhosa (Rio de Janeiro) Observa o: existe tamb m um tipo especial de per -�� � � frase que se refere somente a pessoas. Tal figura de estilo chamada de antonom sia e baseia-se nas� � qualidades ou a es not rias do indiv duo ou da enti-�� � � dade a que a express o se refere.� Exemplos: A rainha do mar (Iemanj )� O poeta dos escravos (Castro Alves) O criador do teatro portugu s (Gil Vicente)� VI. S NTESE� A s ntese de texto um tipo especial de composi o� � �� que consiste em reproduzir, em poucas palavras, o que o autor expressou amplamente. Desse modo, s de-� vem ser aproveitadas as id ias essenciais, dispensan-� do-se tudo o que for secund rio.� Procedimentos: 1. Leia atentamente o texto, a fim de conhecer o assun- to e assimilar as id ias principais;� 2. Leia novamente o texto, sublinhando as partes mais importantes, ou anotando parte os pontos que devem�
  • 20. ser conservados; 3. Resuma cada par grafo separadamente, mantendo� a seq ncia de id ias do texto original;�� � 4. Agora, fa a seu pr prio resumo, unindo os par grafos,� � � ou fazendo quaisquer adapta es conforme desejar;�� 5. Evite copiar partes do texto original. Procure exercitar seu vocabul rio. Mantenha, por m, o n vel de lingua-� � � gem do autor; 01_Interpretacao de Textos.pmd 30/9/2010, 09:45 16 THATYML www.baixebr.org L ngua Portuguesa� Degrau Cultural 17 MODELO Arranchados sob um juazeiro, em meio quela desola-� o, um bando de retirantes tentava aproveitar uma vaca�� j em estado de putrefa o, para combater-lhe a fome� �� de dois dias. Quando Chico Bento, com o seu bando, aproxima-se tamb m em busca de abrigo e, compade-� cendo-se daquela situa o, divide com os miser veis�� � o resto de alimento que trazia, deixando o animal para os urubus. VII. COMO RESUMIR UM TEXTO Ler n o apenas passar os olhos no texto. preciso� � � saber tirar dele o que mais importante, facilitando o� trabalho da mem ria. Saber resumir as id ias expres-� � sas em um texto n o dif cil. Resumir um texto repro-� � � � duzir com poucas palavras aquilo que o autor disse. Para se realizar um bom resumo, s o necess rias al-� � gumas recomenda es:�� 1. Ler todo o texto para descobrir do que se trata. 2. Reler uma ou mais vezes, sublinhando frases ou palavras importantes. Isto ajuda a identificar. 3. Distinguir os exemplos ou detalhes das id ias prin-� cipais. 4. Observar as palavras que fazem a liga o entre as�� diferentes id ias do texto, tamb m chamadas de co-� � nectivos: por causa de , assim sendo , al m do mais ,� � � � � � � pois , em decorr ncia de , por outro lado , da mes-� � � � � � � � ma forma .� 5. Fazer o resumo de cada par grafo, porque cada um� encerra uma id ia diferente.� 6. Ler os par grafos resumidos e observar se h uma� � estrutura coerente, isto , se todas as partes est o bem� � encadeadas e se formam um todo. 7. Num resumo, n o se devem comentar as id ias do� � autor. Deve-se registrar apenas o que ele escreveu, sem usar express es como segundo o autor , o autor afir-� � � � mou que .� 8. O tamanho do resumo pode variar conforme o tipo de assunto abordado. recomend vel que nunca ultra-� � passe vinte por cento da extens o do texto original.� 9. Nos resumos de livros, n o devem aparecer di lo-� � gos, descri es detalhadas, cenas ou personagens�� secund rias. Somente as personagens, os ambientes� e as a es mais importantes devem ser registrados.��
  • 21. 6. N o se envolva nem participe do texto. Limite-se a� sintetiz -lo.� Sem copiar frases, RESUMIR, o texto abaixo: O QUINZE Debaixo de um juazeiro grande, todo um bando de reti- rantes se arranchara: uma velha, dois homens, uma mulher nova, algumas crian as.� O sol, no c u, marcava onze horas. Quando Chico Ben-� to, com seu grupo, apontou na estrada, os homens esfolavam uma r s e as mulheres faziam ferver uma� lata de querosene cheia de gua, abanando o fogo com� um chap u de palha muito sujo e remendado.� Em toda a extens o da vista, nenhuma outra rvore� � surgia. S aquele juazeiro, devastado e espinhento,� verdejava a copa hospitaleira na desola o cor de cin-�� za da paisagem. Cordulina ofegava de cansa o. A Limpa-Trilho gania e� parava, lambendo os p s queimados.� Os meninos choramingavam, pedindo de comer. E Chico Bento pensava: Por que, em menino, a inquieta o, o calor, o cansa-� �� o, sempre aparecem com o nome de fome?� M e, eu queria comer... me d um taquinho de rapa-� � � dura! Ai, pedra do diabo! Topada desgra ada! Papai, vamos� � comer mais aquele povo, debaixo desse p de pau?� O juazeiro era um s . O vaqueiro tamb m se achou no� � direito de tomar seu quinh o de abrigo e de frescura.� E depois de arriar as trouxas e aliviar a burra, reparou nos vizinhos. A r s estava quase esfolada. A cabe a� � inchada n o tinha chifres. S dois ocos podres, mal� � cheirosos, donde escorria uma gua purulenta.� Encostando-se ao tronco, Chico Bento se dirigiu aos esfoladores: De que morreu essa novilha, se n o da minha� � � conta? Um dos homens levantou-se, com a faca escorrendo sangue, as m os tintas de vermelho, um fartum san-� grento envolvendo-o todo: De mal-dos-chifres. N s j achamos ela doente. E� � � vamos aproveitar, mode n o dar para os urubus.� Chico Bento cuspiu longe, enojado: E vosmec s t m coragem de comer isso? Me ripuna� � � s de olhar...� O outro explicou calmamente: Faz dois dias que a gente n o bota um de-comer de� � panela na boca... Chico Bento alargou os bra os, num grande gesto de� fraternidade: Por isso n o! A nas cargas eu tenho um resto de� � � cria o salgada que d para n s. Rebolem essa por-�� � � queira pros urubus, que j deles! Eu vou l deixar um� � � crist o comer bicho podre de mal, tenho um bocado no� meu surr o!� Realmente a vaca j fedia, por causa da doen a.� � Toda descarnada, formando um grande bloco sangren- to, era uma festa para os urubus v -la, l de cima, l da� � � frieza mesquinha das nuvens. E para comemorar o achado executavam no ar grandes rondas festivas, ne- grejando as asas pretas em espirais descendentes. Rachel de Queiroz
  • 22. GABARITO 01. A 02. C 03. B 04. B 05. C 06. A 07. C 08. A 09. D 10. E 11. E 12. C 13. E 14. A 15. B 16. B 17. E 18. E 19. D 20. A 21. E 22. B 23. D 24. A 01_Interpretacao de Textos.pmd 30/9/2010, 09:45 17 THATYML 18 Degrau Cultural L ngua Portuguesa� FON TICA, ORTOGRAFIA E ACENTUA O GR FICA� �� � a parte da ling stica que estuda os sons da fala� �� (fones). Fonemas S o as entidades capazes de estabelecer distin o� �� entre as palavras. Exemplos: casa/capa, muro/mudo, dia/tia A troca de um nico fonema determina o surgimen-� to de outra palavra ou um som sem sentido. O fonema se manifesta no som produzido e registrado pela le-� tra, representado graficamente por ela. O fonema /z/,� por exemplo, pode ser representado por v rias letras: z� (fazenda), x (exagerado), s (mesa). Aten o: Os fonemas s o representados entre�� � barras. Exemplos: /m/, /o/. Classifica o dos fonemas�� Os fonemas da l ngua portuguesa classificam-se� em vogais, semivogais e consoantes. Vogais: s o fonemas pronunciados sem obst culo� � � passagem de ar, chegando livremente ao exterior. Exem- plos: pato, bota Semivogais: s o os fonemas que se juntam a uma vo-� gal, formando com esta uma s s laba. Exemplos: cou-� � ro, baile. Observe que s os fonemas /i/ e /u/ tonos� � funcionam como semivogais. Para que n o sejam con-� fundidos com as vogais i e u ser o representados por� [y] e [w] e chamados respectivamente de iode e vau. Consoantes: s o fonemas produzidos mediante a re-� sist ncia que os rg os bucais (l ngua, dentes, l bi-� � � � � os) op em passagem de ar. Exemplos: caderno,� � l mpada.� Dica: Em nossa l ngua, a vogal o elemento� � b sico, suficiente e indispens vel para a forma-� � o da s laba. Voc encontrar s labas constitu-�� � � � � das s de vogais, mas nunca formadas somen-� � te com consoantes. Exemplos: vi va, abelha.� Classifica o das vogais�� 1- Quanto intensidade�
  • 23. A intensidade est relacionada com a tonicidade da� vogal. a- t nicas: caf , cama� � b- tonas: massa, bote� 2- Quanto ao timbre O timbre est relacionado com a abertura da boca� a- abertas: (sapo), (neve), (bola) b- fechadas: (mesa), (domador), i (bico), u ( tero) e� � � todas as nasais Encontros voc licos� H tr s tipos de encontros voc licos: ditongo, hiato� � � e tritongo. Ditongo: a jun o de uma vogal + uma semivogal� �� (ditongo decrescente), ou vice-versa (ditongo cres- cente), na mesma s laba.� Ex.: noite (ditongo decrescente), quase (ditongo cres- cente). Tritongo: a jun o de semivogal + vogal + semivogal,� �� formando uma s s laba.� � Ex.: Paraguai, arg iu.� Hiato: jun o de duas vogais pronunciadas separa-� �� damente formando s labas distintas.� Ex.: sa da, coelho� Aten o: N o se esque a que s as vogais /i/ e�� � � � /u/ podem funcionar como semivogais. Quando semivogais, ser o representadas por /y/ e /w/� respectivamente. D grafos� a uni o de duas letras representando um s fone-� � � ma. Observe que no caso dos d grafos n o h corres-� � � pond ncia direta entre o n mero de letras e o n mero� � � de fonemas. D grafos que desempenham a fun o de consoan-� �� tes: ch (chuva), lh (molho), nh (unha), rr (carro) e outros. D grafos que desempenham a fun o de vogais na-� �� sais: am (campo), en (bento), om (tombo) e outros. Encontros consonantais Quando existe uma seq ncia de duas ou mais con-�� soantes em uma mesma palavra, denominamos essa seq ncia de encontro consonantal.�� O encontro pode acorrer: na mesma s laba: cla-ri-da-de, fri-tu-ra, am-plo.� � em s labas diferentes: af-ta, com-pul-s -rio� � � Aten o: Nos encontros consonantais somos�� capazes de perceber o som de todas as conso- antes. S laba� a unidade ou grupo de fonemas emitidos num s� � impulso da voz. Classifica o das palavras quanto ao n mero de�� � s labas� Monoss labas - aquelas que possuem uma s s laba:� � � d , m o, cruz, etc.� �
  • 24. Diss labas - aquelas que possuem duas s labas: sa/� � p , fo/lha, te/la, etc.� Triss labas - aquelas que possuem tr s s labas: fun/� � � da/ o, m /di/co, etc.�� � Poliss labas - aquelas que possuem mais de tr s s la-� � � bas: ve/te/ra/no, na/tu/re/za, pa/la/ci/a/no, etc. Divis o sil bica� � A fala o primeiro e mais importante recurso usado� para a divis o sil bica na escrita.� � 02_Fonetica, Ortografia e Acent.pmd 30/9/2010, 09:45 18 THATYML L ngua Portuguesa� Degrau Cultural 19 Regra geral: Toda s laba, obrigatoriamente, possui uma vogal.� Regras pr ticas:� N o se separam ditongos e tritongos. Exemplos:� mau, averig ei� Separam-se as letras que representam os hiatos. Exemplos: sa- -da, v -o...� � Separam-se somente os d grafos rr, ss, sc, s , xc.� � Exemplos: pas-se-a-ta, car-ro, ex-ce-to... Separam-se os encontros consonantais pronunci- ados separadamente. Exemplo: car-ta Os elementos m rficos das palavras (prefixos, radi-� cais, sufixos), quando incorporados palavra, obede-� cem s regras gerais. Exemplos: de-sa-ten-to, bi-sa-� v , tran-sa-tl n-ti-co...� � Consoante n o seguida de vogal permanece na s -� � laba anterior. Quando isso ocorrer em in cio de palavra,� a consoante se anexa s laba seguinte. Exemplos: ad-� � je-ti-vo, tungs-t -nio, psi-c -lo-go, gno-mo...� � Acento t nico / gr fico� � 1 - S laba t nica - A s laba proferida com mais intensi-� � � dade que as outras a s laba t nica. Esta possui o� � � acento t nico, tamb m chamado acento de intensi-� � dade ou pros dico:� Exemplos: caj , caderno, l mpada� � 2 - S laba subt nica - Algumas palavras geralmente� � derivadas e poliss labas, al m do acento t nico,� � � possuem um acento secund rio. A s laba com acento� � secund rio chamada de subt nica.� � � Exemplos: terrinha, sozinho 3 - S laba tona - As s labas que n o s o t nicas nem� � � � � � subt nicas chamam-se tonas.� � Podem ser pret nicas (antes da t nica) ou post ni-� � � cas (depois da t nica),� Exemplos: barata ( tona pret nica, t nica, tona� � � � post nica); m quina (t nica, tona post nica, to-� � � � � � na post nica).� Aten o: N o confunda acento t nico com acento�� � � gr fico. O acento t nico est relacionado com� � � intensidade de som e existe em todas as pala- vras com duas ou mais s labas. O acento gr fico� � existir em apenas algumas palavras e ser� �
  • 25. usado de acordo com regras de acentua o.�� Classifica o das palavras quanto ao acento t nico�� � As palavras com mais de uma s laba, conforme a� tonicidade, classificam-se em: Ox tonas: quando a s laba t nica a ltima - cora o,� � � � � �� S o Tom , etc.� � Parox tonas: quando a s laba t nica a pen ltima -� � � � � cadeira, linha, r gua, etc.� Proparox tonas: quando a s laba t nica a antepen l-� � � � � tima - ib rica, Am rica, etc.� � Os monoss labos podem ser t nicos ou tonos:� � � T nicos: s o aut nomos, emitidos fortemente, como� � � se fossem s labas t nicas. Exemplos: r , teu, l , etc.� � � � tonos: ap iam-se em outras palavras, pois n o s o� � � � aut nomos, s o emitidos fracamente, como se fos-� � sem s labas tonas.S o palavras sem sentido quando� � � est o isoladas: artigos, pronomes obl quos, preposi-� � es, jun es de preposi es e artigos, conjun es,�� �� �� �� pronome relativo que. Exemplos: o, lhe, nem, etc. Acentua o gr fica�� � As palavras em L ngua Portuguesa s o acentuadas� � de acordo com regras. Para que voc saiba aplic -las� � � preciso que tenha claros alguns conceitos como tonici- dade, encontros consonantais e voc licos...� Para voc acentuar uma palavra:� 1 Divida-a em s labas;� � 2 Classifique-a quanto tonicidade (ox tona, parox tona...);� � � � 3 De acordo com sua termina o, encaixe-a nos quadros abaixo.� �� Voc deve acentuar as vogais t nicas das:� � Aten o: n o se acentuam as parox tonas terminadas em -ens. Exemplo: itens,�� � � nuvens... 02_Fonetica, Ortografia e Acent.pmd 30/9/2010, 09:45 19 THATYML 20 Degrau Cultural L ngua Portuguesa� Grupos gu, qu antes de e/i Quando o u proferido e t nico, receber acento� � � agudo: averig e, apazig e, arg is, etc.� � � Quando o referido u proferido e tono, receber� � � trema: freq ente, tranq ilo, etc.� � Quando o u n o for pronunciado, formar com q e g� � d grafos, ou seja, duas letras representando um nico� � fonema /k/ e /g /. N o apresenta nenhum tipo de acento.� Acento diferencial O acento diferencial (que pode ser circunflexo ou agudo) usado como sinal distintivo de voc bulos ho-� � m grafos (palavras que apresentam a mesma escri-� ta). Alguns exemplos:
  • 26. s (carta de baralho, piloto ex mio) - as (artigo femini-� � � no plural) c a, c as (verbo coar) - coa, coas (contra es com +� � � �� a, com + as) p ra (verbo) - para (preposi o)� � �� p la, p las (substantivo e verbo) - pela, pelas (contra-� � � es de per + a, per + as)�� p lo (substantivo) - pelo (per + o)� � p lo, p los (extremidade, jogo) - p lo, p los (falc o)� � � � � � p ra (fruta) - p ra ou p ra-fita (grande pedra antiga,� � � � fincada no ch o)� p r (verbo) - por (preposi o)� � �� porqu (substantivo) - porque (conjun o)� � �� qu (substantivo, pronome em fim de frase) - que (con-� � jun o)�� Aten o: O verbo TER, VIR e seus derivados n o�� � possuem dois EE na 3 pessoa do plural no pre-� sente do indicativo: ele tem, eles t m; ele vem,� eles v m; ele cont m, eles cont m...� � � Sinais Gr ficos� Sinais gr ficos ou diacr ticos s o certos sinais que� � � se juntam s letras, geralmente para lhes dar um valor� fon tico especial e permitir a correta pron ncia das� � palavras. 1. Til Indica nasalidade. Exemplos: ma , Ir , rg o...�� � � � 2. Trema Indica que o u dos grupos gue, gui, que, qui profe-� rido e tono.� Exemplos: ling i a, tranq ilo...� � � 3. Ap strofo� Indica a supress o de uma vogal. Pode existir em� palavras compostas, express es e poesias.� Exemplos: caixa-d gua, pau-d gua etc.�� �� 4. H fen� Emprega-se o h fen nos seguintes casos:� em palavras compostas. Exemplos: beija-flor,� amor-perfeito... para ligar pronomes tonos s formas verbais.� � � Exemplos: dar-lhe, amar-te-ia... para separar palavras em fim de linha.� para ligar algumas palavras precedidas de prefi-� xos. Exemplos: auto-educa o, pr -escolar...�� � Acentuam-se: 02_Fonetica, Ortografia e Acent.pmd 30/9/2010, 09:45 20 THATYML L ngua Portuguesa� Degrau Cultural 21 Observa o: o uso do h fen regulamentado pelo Pequeno Vocabul rio�� � � � Ortogr fico da L ngua Portugue-� � sa. Por se tratar de um item extremamente complexo, com regras confusas e extensas, os autores s o� contradit rios quando tratam do assunto. Procuramos sintetizar em um quadro o� uso do h fen com os�
  • 27. prefixos mais comuns. 5. Acento agudo Indica vogal t nica aberta: p , r ;� � � 6. Acento circunflexo Indica vogal t nica fechada: astr nomo, tr s;� � � 7. Acento grave Sinal indicador de crase: , quele;� � 8. Cedilha Indica que o c tem som de ss: pan a, mu ulmano,� � mo o...� Aten o: O cedilha s acompanhado pelas�� � � vogais a, o, u. Ortografia Palavra constitu da das partes:� orto (correta) +grafia (escrita). A ortografia a parte da gram tica que trata da correta� � escrita das palavras. Nosso alfabeto composto de 23 letras:� a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, x, z Observa o: Voc deve estar se perguntando�� � pelas letras W, Y e K.Elas n o pertencem mais� ao nosso alfabeto.S o usadas apenas em ca-� sos especiais: Nomes pr prios estrangeiros� (Wellington,Willian...), Abreviaturas e s mbolos de uso internacional� (K- pot ssio,Y- trio...),� � Palavras estrangeiras (show, play...) Emprego de letras Letra H Por que usar a letra H se ela n o representa nenhum� som? Realmente ela n o possui valor fon tico, mas� � continua sendo usada em nossa l ngua por for a da� � etimologia e da tradi o escrita.�� Etimologia: estudo da origem e da evolu o das pala-�� vras; disciplina que trata da descri o de uma palavra�� em diferentes estados de l ngua anteriores por que� passou, at remontar ao timo; origem de um termo,� � quer na forma mais antiga conhecida, quer em alguma etapa de sua evolu o; timo.�� � Ex: fidalgo a locu o filho de algo (Dicion rio Houaiss)� �� � Emprega-se o H: Inicial, quando etimol gico: horizonte, hulha, etc.� � Medial, como integrante dos d grafos ch, lh, nh: cha-� � mada, molha, sonho, etc. Em algumas interjei es: oh!, hum!, etc.� �� Em palavras compostas unidos por h fen, se algum� � elemento come a com H: hispano-americano, super-� homem, etc. Palavras compostas ligadas sem h fen n o s o es-� � � � critas com H. Exemplo: reaver No substantivo pr prio Bahia (Estado do Brasil), por� � tradi o. As palavras derivadas dessa s o escritas sem�� � H. Exemplo: baiano...
  • 28. Aten o: Algumas palavras anteriormente es-�� critas com H perderam essa letra ao longo� � do tempo. Exemplos: herba-erva, hibernum-in- verno, etc. 02_Fonetica, Ortografia e Acent.pmd 30/9/2010, 09:45 21 THATYML www.baixebr.org 22 Degrau Cultural L ngua Portuguesa� Letras E / I Letras G / J Letras S / Z Aten o: O verbo catequizar derivado da palavra catequese deveria ser�� � escrito com s , mas, como deriva-� � � do do grego, j veio formado para nosso vern culo (l ngua do pa s).� � � � MAIZENA um substantivo pr prio, marca registrada.� � Letras X / CH 02_Fonetica, Ortografia e Acent.pmd 30/9/2010, 09:45 22 THATYML L ngua Portuguesa� Degrau Cultural 23 Uso dos porqu s� Porque Em frases afirmativas ou negativas, quando pode� ser substitu do por pois. Ex: Venha porque precisamos� de voc .� Para introduzir justificativas ou causas em frases� declarativas, no in cio ou no meio de respostas. Ex: Ela� n o veio porque n o quis.� � Porqu� Em qualquer tipo de frase, desde que antecedido� de artigo ou pronome. Ex: N o me interessa o porqu� � de sua aus ncia.� Por que Quando equivale a pelo qual (e suas flex es). Ex:� � Essa a rua por que passamos.� Quando equivale a por que raz o . Ex: Eis por que� � � � n o te amo mais.� No in cio de perguntas. Ex: Por que ela n o veio?� � � Por qu� No final de frases interrogativas. Ex: Ela n o veio por� � qu ?� Quando a express o estiver isolada. Ex: Nunca mais� � volto aqui. Por qu ?� Uso do Onde e do Aonde
  • 29. Onde o lugar em que se est . Usados com verbos� � que n o indicam movimento.� Observe: Onde voc estava no s bado? Onde eu pode-� � ria estar, estava na casa de vov .� Aonde o lugar a que se vai. Usado com verbos que� indicam movimento. Observe: Aonde voc vai esta noite? Eu vou ao restau-� rante mexicano, jantar com meu marido. Letras SS / � 02_Fonetica, Ortografia e Acent.pmd 30/9/2010, 09:45 23 THATYML 24 Degrau Cultural L ngua Portuguesa� EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS Estudo da constitui o das palavras e dos proces-�� sos pelos quais elas s o constru das a partir de suas� � partes componentes, os morfemas; parte da gram tica� que estuda as classes de palavras, seus paradigmas de flex es com suas exce es.� �� Estrutura das palavras As palavras s o constitu das de morfemas. S o eles:� � � Radical o elemento comum de palavras cognatas tamb m� � chamadas de palavras da mesma fam lia. respons -� � � vel pelo significado b sico da palavra.� Exemplo: terra, terreno, terreiro, terrinha, enterrar, ter- restre... Aten o:�� s vezes, ele sofre pequenas altera es.� �� Ex.: dormir, durmo; querer, quis As palavras que possuem mais de um radical s o chamadas de compostas.� Ex.: passatempo Vogal Tem tica� Vogal Tem tica (VT) se junta ao radical para receber� outros elementos. Fica entre dois morfemas. Existe vogal tem tica em verbos e nomes.� Exemplo: beber, rosa, sala Nos verbos, a VT indica a conjuga o a que pertencem�� (1 , 2 ou 3 ). Exemplo: partir- verbo de 3 conjuga o� � � � �� H formas verbais e nomes sem VT.� Exemplo: rapaz, mato(verbo) Tema Tema = radical + vogal tem tica� Exemplo: cantar = cant + a, mala = mal + a, rosa = ros + a Afixos
  • 30. S o part culas que se anexam ao radical para for-� � mar outras palavras. Existem dois tipos de afixos: Prefixos: colocados antes do radical.� Exemplo: desleal, ilegal. Sufixos: colocados depois do radical.� Exemplo: folhagem, legalmente. Desin ncias� S o morfemas colocados no final das palavras para� indicar flex es verbais ou nominais.� Podem ser: Nominais: indicam g nero e n mero de nomes (subs-� � tantivos, adjetivos, pronomes, numerais). Exemplo: casa - casas, gato - gata Verbais: indicam n mero, pessoa, tempo e modo dos� verbos. Existem dois tipos de desin ncias verbais: de-� sin ncias modo-temporal (DMT) e desin ncias n me-� � � ro-pessoal (DNP). Exemplo: N s corremos, se eles corressem (DNP); se� n s corr ssemos, tu correras (DMT)� � Aten o: A divis o verbal em morfemas ser melhor�� � � explicada em: classes de palavras/ verbos. Algumas formas verbais n o t m desin ncias como: trouxe,� � � bebe... Verbo-nominais: indicam as formas nominais dos ver- bos (infinitivo, ger ndio e partic pio).� � Exemplo: beber, correndo, partido 03_MORFOLOGIA.pmd 30/9/2010, 09:45 24 THATYML L ngua Portuguesa� Degrau Cultural 25 Exemplo: fidalgo (filho + de + algo), aguardente ( gua +� ardente) NEOLOGISMO Beijo pouco, falo menos ainda. Mas invento palavras Que traduzem a ternura mais funda E mais cotidiana. Inventei, por exemplo, a verbo teadorar. Intransitivo: Teadoro, Teodora. (BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1970)� HIBRIDISMO Consiste na forma o de palavras pela jun o de radi-�� �� cais de l nguas diferentes.� Exemplo: auto/m vel (grego + latim); bio/dan a (grego� � + portugu s)� ONOMATOP IA� Consiste na forma o de palavras pela imita o de�� �� sons e ru dos.� Exemplo: triiim, chu , bu , pingue-pongue, miau, tique-� �
  • 31. taque, zunzum SIGLA Consiste na redu o de nomes ou express es empre-�� � gando a primeira letra ou s laba de cada palavra.� Exemplo: UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica� ABREVIA O�� Consiste na redu o de parte de palavras com objetivo�� de simplifica o.�� Exemplo: moto (motocicleta), gel (gelatina), cine (cinema). CLASSIFICA O DAS PALAVRAS�� As palavras costumam ser agrupadas em classes, de acordo com suas fun es e formas.�� Processos de forma o de palavras�� Maneira como os morfemas se organizam para formar as palavras. DERIVA O�� Prefixal: A deriva o prefixal um processo de for-� �� � mar palavras no qual um prefixo ou mais s o acres-� centados palavra primitiva.� Exemplo: re/com/por (dois prefixos), desfazer, impa- ciente. Sufixal: A deriva o sufixal um processo de formar� �� � palavras no qual um sufixo ou mais s o acrescen-� tados palavra primitiva.� Exemplo: realmente, folhagem. Prefixal e Sufixal: A deriva o prefixal e sufixal exis-� �� te quando um prefixo e um sufixo s o acrescenta-� dos palavra primitiva de forma independente, ou� seja, sem a presen a de um dos afixos a palavra� continua tendo significado. Exemplo: deslealmente (des- prefixo e -mente sufixo). Voc pode observar que os dois afixos s o indepen-� � dentes: existem as palavras desleal e lealmente. Parassint tica: A deriva o parassint tica ocorre� � �� � quando um prefixo e um sufixo s o acrescentados� palavra primitiva de forma dependente, ou seja,� os dois afixos n o podem se separar, devem ser� usados ao mesmo tempo, pois sem um deles a palavra n o se reveste de nenhum significado.� Exemplo: anoitecer ( a- prefixo e -ecer sufixo), neste caso, n o existem as palavras anoite e noitecer, pois� os afixos n o podem se separar.� Regressiva: A deriva o regressiva existe quando� �� morfemas da palavra primitiva desaparecem. Exemplo: mengo (flamengo), dan a (dan ar), portu-� � ga (portugu s).� Impr pria: A deriva o impr pria, mudan a de clas-� � �� � � se ou convers o ocorre quando palavra comumen-� te usada como pertencente a uma classe usada� como fazendo parte de outra. Exemplo: coelho (substantivo comum) usado como substantivo pr prio em Daniel Coelho da Silva; ver-� de geralmente como adjetivo (Comprei uma cami- sa verde.) usado como substantivo (O verde do par- que comoveu a todos.) COMPOSI O��
  • 32. Processo de forma o de palavras atrav s do qual�� � novas palavras s o formadas pela jun o de duas ou� �� mais palavras j existentes.� Existem duas formas de composi o:�� Justaposi o� �� Aglutina o� �� A justaposi o ocorre quando duas ou mais pala-�� vras se unem sem que ocorra altera o de suas for-�� mas ou acentua o primitivas.�� Exemplo: guarda-chuva, segunda-feira, passatempo. A aglutina o ocorre quando duas ou mais pala-�� vras se unem para formar uma nova palavra ocorrendo altera o na forma ou na acentua o.�� �� 03_MORFOLOGIA.pmd 30/9/2010, 09:45 25 THATYML 26 Degrau Cultural L ngua Portuguesa� Substantivo a palavra que d nome aos seres, coisas e senti-� � mentos. Classificam-se em: Os substantivos flexionam-se para indicar g nero,� n mero e grau.� I G nero:� � a categoria gramatical que, no portugu s, distribui os� � nomes masculinos e femininos, n o existindo corres-� pond ncia nenhuma entre g nero masculino e sexo� � masculino, ou g nero feminino e sexo feminino.� a) BIFORMES MASCULINOS, FEMININOS regula-� � res (menino e menina, gato e gata) e irregulares (bode e cabra, pai e m e).� b) UNIFORMES EPICENOS (n o aceitam a flex o do� � � determinante, referem-se somente a animais, vegetais, aves e insetos macho e f mea), SOBRECOMUNS (n o� � � aceitam nem a flex o do elemento determinante a� � testemunha, o c njuge), COMUM DE DOIS G NEROS� � (caracterizam-se pela flex o do elemento determinante� o/a jovem, o/a poeta).� II N mero� � a) SINGULAR indica um s ser. Ex.: menino� � b) PLURAL indica mais de um ser ou mais de um� conjunto de seres. Ex.: meninos III Grau� a) AUMENTATIVO: SINT TICO usando sufixos. Ex.: poetastro� � ANAL TICO: poeta grande� b) DIMINUTIVO: ANAL TICO: corpo min sculo� � SINT TICO usando sufixos. Ex.: corp sculo� � � Adjetivo VILA VELHA
  • 33. Do lado oposto s verdes colinas que se perdem� � no horizonte, gigantescas rochas formam pared es e� desenham uma paisagem rida e silenciosa, num ce-� n rio de terra vermelha e vegeta o rasteira. Os ndi-� �� � os chegaram, olharam, batizaram de Itacueretaba ci-� � dade extinta de pedras e trataram de se mandar� � para paragens mais animadas. At hoje, os nicos ha-� � bitantes destes vastos campos s o lobos-guar s, ja-� � guatiricas, perdizes e tamandu s-bandeiras.� A principal atra o do Parque Estadual de Vila Velha�� s o 22 enormes blocos aren ticos esculpidos pela� � chuva, pelo vento e movimentos de terra, ao longo de 350 milh es de anos.� Neles, o tempo imitou a arte nas figuras de um ca- melo, um le o, uma bota, um rinoceronte, a proa de um� navio, a cabe a de um ndio, uma ta a, cogumelos.� � � � (Guia Tur stico da Folha de S. Paulo)� O texto acima descritivo. O autor tem como objetivo� fundamental caracterizar Vila Velha, um dos pontos tu- r sticos do Brasil. Para isso, citou alguns seres que com-� p em a paisagem, identificou caracter sticas de alguns� � deles e atribuiu caracter sticas a outros. As caracter sti-� � cas foram expressas pelos ent o chamados adjetivos.� Adjetivo uma palavra vari vel que modifica substanti-� � vos, atribuindo uma caracter stica aos seres nomea-� dos por eles: Paisagem silenciosa. LOCU O ADJETIVA�� o grupo formado de preposi o mais substantivo,� �� com valor e emprego de adjetivo: A gua da chuva.� Os adjetivos se classificam quanto: I FORMA� � PRIMITIVO ? n o prov m de outra palavra da l n-� � � � gua: bonito, feio, alto, loiro etc. DERIVADO ? prov m de outra palavra da l ngua:� � � bondoso, amoroso, maldoso etc. SIMPLES ? possui apenas um radical: povo japo-� n s, preocupa es pol ticas, rvore nova etc.� �� � � COMPOSTO ? possui mais de um radical: estudos� luso- talo-brasileiros, temas pol ticos-sociais, in-� � div duo rubro-negro.� II AO G NERO� � Uniformes ? ? ? ? ? apresentam forma nica para ambos� � os g neros: homem interessante, vinho quente.� Biformes ? ? ? ? ? apresentam duas formas, uma para o� masculino, outra para o feminino: ator famoso/atriz famosa. III AO N MERO� � Os adjetivos simples fazem o plural seguindo as mes- mas regras dos substantivos simples: livros ut is, car-� t es iguais.� 03_MORFOLOGIA.pmd 30/9/2010, 09:45 26 THATYML L ngua Portuguesa� Degrau Cultural 27 Os adjetivos compostos fazem o plural com flex o� do ltimo elemento: castanho-escuros.�
  • 34. Se o ltimo elemento for um substantivo, n o have-� � r flex o, ou seja, ficar invari vel: tapetes verde-es-� � � � meralda. IV AO GRAU� Comparativo ? ? ? ? ? pelo qual se indica se o ser superior,� inferior ou igual na qualifica o.�� Superior: Pedro mais inteligente que Paulo.� � Inferior: Paulo menos inteligente que Pedro.� � Igualdade: Pedro t o inteligente quanto Paulo.� � � Superlativo ? ? ? ? ? pelo qual uma qualidade levada ao� mais alto grau de intensidade. Anal tico: Pedro muito inteligente.� � � Sint tico: Pedro inteligent ssimo.� � � � Exerc cio� 01. Retire, do texto abaixo, os substantivos e os adjetivos: A inf ncia generosa e tem sentimentos de digni-� � � dade que os interesses da vida adulta muitas vezes obscurecem. A inf ncia aprende por s mbolos. Colom-� � bo n o era s um grande navegador, mas um s mbolo.� � � N o aprendemos com ele a arte de navegar: mas a de� cumprir um desatino grandioso e amargo. E isso ainda maior que descobrir a Am rica. (Cec lia Meireles)� � � � ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ _______________________ ____ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ _______________________ ____ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ___________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ___________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ _______________________ ____ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ___________________________ Gabarito: Substantivos: inf ncia, sentimentos, dignidade, interes-� ses, vida, vezes, s mbolos, Colombo, navegador, arte,� desatino e Am rica.� Adjetivos ou locu es adjetivas: generosa, de dignida-�� de, adulta, grande, de navegar, grandioso, amargo e maior. Artigo a palavra vari vel que antecede o substantivo, indi-� � cando seu g nero e n mero, al m de defini-lo ou n o.� � � �
  • 35. DEFINIDO: que se trata de um ser j conhecido do� � leitor ou do ouvinte, seja por ter sido mencionado antes, seja por ser objeto de um conhecimento de experi ncia. S o eles: O, A, OS, AS.� � O rapaz saiu de casa cedo. A mulher queria muito ter filhos. INDEFINIDO: que se trata de um simples represen-� tante de uma dada esp cie ao qual n o se fez men-� � o anteriormente. S o eles: UM, UMA, UNS, UMAS.�� � Um cachorro atravessou na frente do carro. Uma mulher libertou-se do algoz. Importante: Embora o artigo sempre anteceda a um subs-� tantivo, n o necess rio que ele esteja ime-� � � diatamente antes deste. s vezes, aparece� outra palavra, pertencente a outra classe gra- matical, entre ambos: O novo carro. Os artigos podem combinar-se com prepo-� si es: de + o = do, em + o = no, etc.�� Numeral a palavra que exprime quantidade, ordem, fra o e� �� multiplica o.�� CLASSIFICA O�� CARDINAIS: quantidade um, dois, tr s...� � � ORDINAIS: ordem primeiro, segundo...� � FRACION RIOS: fra o meio, ter o...� � �� � � MULTIPLICATIVOS: multiplica o duplo, triplo...� �� � Lembre-se: a grafia correta do numeral 50 cin-� q enta.� Pronome Nicolau Fagundes Varela entregou-se a todos os te-� mas e aos versos de todas as medidas. N o f cil,� � � portanto, classific -lo- n esta ou n aquela modalidade� po tica. Qualquer r tulo para marc -lo seria sempre� � � incompleto. Sertanista, buc lico, l rico, paisagista, m s-� � � tico, pico, descritivo, patri tico, de tudo ele foi, um pou-� � co de cada vez. (CAVALHEIRA, E. Fagundes Varela. Ed. Rio de Janeiro, Agir, 1975. P. 6 [Nossos Cl ssicos]).� Observe as palavras em destaque no texto: todos, todas, lo, esta, aquela, qualquer, ele, cada. As palavras lo e ele substituem o substantivo Fagundes Varela; as demais acompanham o nome. Todas essas palavras s o pronomes.� Os nomes s o palavras com conte do significativo,� � que simbolizam seres que temos em mente. Os prono- mes t m pouco conte do significativo, exercendo no� � texto as seguintes fun es:�� Representar as pessoas do discurso:� No texto acima, o jornalista se refere a Fagundes Vare- la, emprega o pronome ele, que alude 3 a pessoa do� discurso, aquela de quem se fala. Remeter a termos j enunciados no texto:� � Qualquer r tulo para marc -lo , este pronome lo est� � � � � substituindo o nome de Fagundes Varela para n o tor-� nar o texto repetitivo.
  • 36. Pronome a palavra que substitui o substantivo (pro-� nome substantivo) ou acompanha o substantivo (pro- nome adjetivo). Quando acompanha o substantivo, de- termina-o no espa o ou no contexto.� 03_MORFOLOGIA.pmd 30/9/2010, 09:45 27 THATYML 28 Degrau Cultural L ngua Portuguesa� OBSERVA ES�� o pronome voc , embora seja pronome de trata-� � mento, tem substitu do o pronome tu no portugu s� � do Brasil. na norma culta, os pronomes pessoais retos funci-� onam como sujeito. os pronomes obl quos podem ser:� � a) tonos empregados sem preposi o objeto di-� � �� � reto ou objeto indireto, sendo que, o, a, os, as ser o� sempre objetos diretos e, lhe, lhes sempre ser o� objetos indiretos; b) t nicos sempre precedidos de preposi o;� � �� os pronomes obl quos o, a, os, as podem assumir� � as seguintes formas: a) lo, la, los, las ? depois de verbos terminados em r, s, z; quando vierem posposto ao designativo eis ou aos pronomes nos e vos: Vou receb -lo como amigo.� b) no, na, nos, nas ? depois de verbos terminados em ditongo nasal (am, em, o, e): O l pis caiu.� � � Peguem-no. Pronomes Pessoais de Tratamento S o palavras ou express es utilizadas para as pesso-� � as com quem se fala. S o, portanto, pronomes de 2 a� pessoa, embora sejam empregados com verbo na 3 a pessoa. Esses pronomes, que aparecem apenas na linguagem formal, expressam uma atitude cerimoniosa do emissor em rela o ao interlocutor ou pessoa de quem se fala.�� � Ex.: Sua Santidade volta ao Brasil 17 anos mais velho desde que esteve aqui pela primeira vez...(O Estado de S Paulo) Lembre-se que referindo-se 2 pessoa s o� � � acompanhados pela forma VOSSA, referindo-se 3 pessoa s o acompanhados pela forma SUA� � � S o eles: voc , Vossa Alteza, Vossa Emin n-� � � cia, Vossa Excel ncia, Vossa Magnific ncia,� � Vossa Majestade, Vossa Merit ssima, Vossa� Reverend ssima, Vossa Senhoria e Vossa San-� tidade. 2. PRONOMES POSSESSIVOS Estreitamente relacionados com os pronomes pesso- ais est o os pronomes possessivos e os demonstrati-� vos. Os pronomes pessoais, como j vimos, denotam� as pessoas gramaticais; os outros indicam algo deter- minados por elas. Os pronomes classificam-se em:
  • 37. 1. PESSOAIS Os pronomes possessivos indicam aquilo que perten- ce ou cabe a cada uma das pessoas gramaticais. Emprego amb guo do possessivo de 3 a pessoa� As formas seu, sua, seus, suas aplicam-se indiferen- temente ao possuidor da 3 a pessoa do singular ou da 3 a pessoa do plural, seja este possuidor masculino ou feminino. O fato de concordar o possessivo unicamen- te provoca d vida a respeito do possuidor.� Para evitar qualquer ambig idade, o portugu s nos ofe-� � rece o recurso de precisar a pessoa do possuidor com a substitui o de seu (s), sua (s), pelas formas dele�� (s), dela (s), de voc , do senhor, da senhora e outras� express es de tratamento.� Substantiva o dos possessivos�� No singular, o que pertence a uma pessoa: A mo a n o� � tinha um minuto de seu. No plural, os parentes de algu m, seus companhei-� ros, compatriotas ou correligion rios: Saudades a to-� dos os teus. Emprego do possessivo pelo pronome obl quo t nico� � Em certas locu es prepositivas, o pronome obl quo�� � t nico, que deve seguir a preposi o e com ela formar� �� um complemento nominal do substantivo anterior, � normalmente substitu do pelo pronome possessivo� correspondente. Assim: Em frente de ti = em tua frente Ao lado de mim = ao meu lado Em favor de n s = em nosso favor� Por causa de voc = por sua causa� 3. PRONOMES DEMONSTRATIVOS S o palavras que situam a pessoa ou a coisa designa-� da relativamente s pessoas gramaticais. Podem si-� tu -los no espa o ou no tempo.� � Ex.: Lia coisas incr veis para aquele lugar e aquele tempo.� 03_MORFOLOGIA.pmd 30/9/2010, 09:45 28 THATYML www.baixebr.org L ngua Portuguesa� Degrau Cultural 29 Mas os demonstrativos empregam-se tamb m para� lembrar ao ouvinte ou ao leitor o que j foi mencionado� ou o que vai mencionar. Ex.: A ternura n o embarga a discri o nem esta dimi-� �� nui aquela. As formas vari veis podem funcionar como pronomes� adjetivos e como pronomes substantivos: Este (PA) li- vro meu. Meu livro este (PS).� �
  • 38. Valores Gerais: este, esta, isto indicam o que est perto da pessoa� � que fala e o tempo presente em rela o pessoa�� � que fala; esse, essa, isso designam o que est perto da pes-� � soa a quem se fala e o tempo passado ou futuro com rela o poca em que se coloca a pessoa�� � � que fala; aquele, aquela, aquilo denotam o que est afasta-� � do tanto da pessoa que fala como da pessoa a quem se fala, e ainda um afastamento no tempo de modo vago, ou uma poca remota. Veja:� 4. PRONOMES RELATIVOS aquele que se refere a termos j expressos e, ao� � mesmo tempo, introduz uma ora o dependente.�� Ex.: Esta carta que recebi. 5. PRONOMES INTERROGATIVOS As palavras que, quem, qual e quanto empregadas na formula o de perguntas s o chamadas de prono-�� � mes interrogativos. Ex.: Quem seria ele? O que distingue os interrogativos dos demais prono- mes sua fun o b sica: a de inquirir algum interlocu-� �� � tor. O interrogativo aponta para a pessoa ou coisa a que se refere mediante uma pergunta, direta ou indireta. Sua significa o, assim como nos indefinidos in-�� � determinada. Por isso, ap s seu uso o interlocutor es-� pera uma resposta que esclare a o que se perguntou.� 6. PRONOMES INDEFINIDOS aquele que se refere 3 a pessoa gramatical, tornan-� � do-a vaga, indefinida, imprecisa. LOCU ES PRONOMINAIS�� S o grupo de palavras cujo sentido equivale ao dos� pronomes indefinidos: cada um, cada qual, quem quer que, todo aquele, seja quem for, seja qual for, um ou outro, tal qual, tal e qual, etc. 03_MORFOLOGIA.pmd 30/9/2010, 09:45 29 THATYML 30 Degrau Cultural L ngua Portuguesa� falado (forma composta) Futuro do pret rito ? expressa um fato posterior� � com rela o a outro fato j passado; freq entemen-�� � � te, o outro fato j passado dependente do primeiro� � e inclui uma condi o: eu falaria (forma simples) eu�� teria/haveria falado (forma composta) Do Subjuntivo: Presente ? traduz um fato subordinado a outro e� que se desenvolve no momento atual; expressa d -� vida, possibilidade, suposi o; pode ainda formar�� ora es optativas: que eu fale�� Pret rito perfeito ? refere-se ao fato passado su-� � postamente conclu do: que eu tenha/ haja falado (for-�
  • 39. ma composta) Pret rito mais-que-perfeito ? indica uma a o� � �� anterior a outra, dentro do sentido eventual t pico do� subjuntivo: se eu tivesse/houvesse falado (forma composta) Pret rito imperfeito ? refere-se a um fato passa-� � do, mas posterior e dependente de outro fato pas- sado: se eu falasse (forma simples) Futuro ? expressa fato vindouro condicional, tem-� � poral ou conformativo dependente de outro fato� tamb m futuro: quando eu falar (forma simples)� quando eu tiver/houver falado (forma composta) Do Imperativo: S aparece no discurso direto.� Tempos primitivos e derivados Tempos priitivos s o os que d o origem a outros tem-� � pos, chamados derivados. Existem dois tempos e uma forma nominal que d o origem a todos os tempos e� formas nominais, inclusive a um modo, o imperativo. Tomemos por exemplo o verbo caber. Verbo A Antig idade greco-romana conheceu o amor quase� � sempre como uma paix o dolorosa e, apesar disso,� digna de ser vivida e em si mesma desej vel. Esta� verdade, legada pelos poetas de Alexandria e Roma, n o perdeu nem um pouco de sua vig ncia: o amor� � � desejo de completude e assim responde a uma ne- cessidade profunda dos homens.� (PAZ, O. A dupla chama: amor e erotismo. S o Paulo, Siciliano, 1994. p. 69.)� As palavras em destaque em destaque no texto expri- mem fatos, situando-os no tempo. Verbo a palavra que exprime a o, estado, mu-� � �� dan a de estado, fen meno natural e outros pro-� � cessos, flexionando-se em pessoa, n mero, modo,� tempo e voz. Flex o o acidente gramatical que muda a forma� � � do verbo para que este expresse mudan a de voz,� modo, tempo, n mero e pessoa.� TEMPOS VERBAIS O tempo verbal indica o momento em que se d o fato� expresso pelo verbo. Os tr s tempos b sicos s o o presente, o passado e o� � � futuro. Do Indicativo: Presente ? enuncia um fato como atual: eu falo� Pret rito imperfeito ? apresenta o fato como ante-� � rior ao momento atual, mas ainda n o conclu do no� � momento passado a que nos referimos: eu falava Pret rito perfeito ? refere-se a um fato j conclu -� � � � do em poca passada: eu falei (forma simples) eu� tenho/hei falado (forma composta) Pret rito mais-que-perfeito ? expressa um fato� � anterior a outro fato que tamb m passado: eu fa-� � lara (forma simples) eu tinha/havia falado (forma composta) Futuro do presente ? enuncia um fato que deve�
  • 40. realizar-se num tem vindouro em rela o ao pre-�� sente: eu falarei (forma simples) eu terei/haverei 03_MORFOLOGIA.pmd 30/9/2010, 09:45 30 THATYML L ngua Portuguesa� Degrau Cultural 31 Vozes verbais As vozes verbais indicam o relacionamento do su- jeito com o processo verbal. S o elas:� ATIVA ? ? ? ? ? quando o sujeito agente da a o: Ber-� � �� nardo feriu o colega. PASSIVA ? ? ? ? ? quando o sujeito o paciente da a o� � �� verbal: O colega foi ferido por Bernardo. REFLEXIVA ? ? ? ? ? quando o sujeito agente e paciente� � da a o verbal: Bernardo feriu-se.�� Forma o da voz passiva�� Vimos que na voz passiva o verbo indica a a o recebida�� pelo sujeito, sendo este denominado, ent o, paciente.� A voz passiva pode ser anal tica (formada com os ver-� bos SER, ESTAR e FICAR, seguidos de partic pio) ou� sint tica, tamb m chamada pronominal (formada com� � um verbo transitivo direto acompanhado do pronome SE, que se diz pronome apassivador). Ex.: Um livro foi comprado por Pedro. (anal tica)� Comprou-se um livro. (sint tica)� Tanto na transforma o da ativa para a passiva, como�� vice-versa, os termos indicado abaixo se correspondem. Suj. passiva = OD ativa Suj. ativa = Ag. pass. Quando o verbo ativo vem precedido de um verbo auxi- liar, este n o sofre transforma o na passagem para a� �� voz passiva (exceto a exigida pela concord ncia):� a) coloca-se o ltimo verbo (o principal) no partic pio;� � b) conjuga-se o verbo ser na forma em que estava o verbo principal; c) repete-se o auxiliar, procedendo a concord ncia.� V. A.: Os t cnicos est o procurando uma solu o.� � �� V. P.: Uma solu o est sendo procurada pelos t cnicos.�� � � Formas nominais do verbo Infinitivo Impessoal ? ? ? ? ? terminado em r para qual-� quer pessoa, o nome do verbo: falar, vender, partir� Infinitivo Pessoal ? ? ? ? ? al m da desin ncia r, vem� � � marcado com desin ncia de pessoa e n mero:� � Falar - � Falar - es Falar - � Falar - mos Falar des� Falar em� As desin ncias de pessoa e n mero s o um recur-� � � so para indicar, sem ambig idade, ou para enfatizar, o� sujeito do processo expresso pelo infinitivo.
  • 41. Ger ndio ? ? ? ? ? funciona como adjetivo ou como adv r-� � � bio: Vi a menina chorando. Partic pio ? ? ? ? ? empregado na forma o dos tem-� � � �� pos compostos. Fora disso, um verdadeiro adjeti-� vo (chamado adjetivo adverbial), devendo ser flexio- nado, como adjetivo, em g nero, n mero e grau:� � T nhamos estudado a li o.� �� Lembre-se: a) Verbo auxiliar + partic pio do verbo principal = forma� composta Verbo auxiliar + ger ndio ou infinitivo = locu o ver-� �� bal os partic pios regulares s o empregados com� � os verbos auxiliares TER e HAVER: O rapaz tinha entregado a pizza. b) os partic pios irregulares s o empregados com os� � verbos auxiliares SER e ESTAR: A pizza foi entregue pelo rapaz. c) GANHAR, GASTAR e PAGAR s o abundantes: ga-� nhado e ganho. d) Obs: as formas irregulares podem ser usadas com os verbos SER, ESTAR, TER e HAVER. CHEGAR apresenta apenas a forma regular: CHE- GADO (chego N O existe).� 03_MORFOLOGIA.pmd 30/9/2010, 09:45 31 THATYML 32 Degrau Cultural L ngua Portuguesa� Preposi o�� Invejo o ourives quando escrevo:� Imito o amor Com que ele, em ouro, o alto-relevo Faz de uma flor.� (Olavo Bilac) Preposi o a palavra invari vel que relaciona dois�� � � termos. Nessa rela o, um termo completa ou explica�� o sentido do outro. S o essenciais as preposi es propriamente ditas:� �� A, ANTE, AT , AP S COM, CONTRA, DE, DESDE,� � EM ENTRE, PARA, PER, PERANTE, POR, SEM, SOB, SOBRE E TR S.� S o acidentais as preposi es que provierem de� �� outras classes: CONFORME, SALVO, TIRANTE, CONSOANTE, MEDI- ANTE, EXCETO. Obs.: QUE preposi o quando der para substituir por� �� DE. Ex.: tenho que passar./ tenho de passar. LOCU ES PREPOSITIVAS�� S o express es que equivalem a verdadeiras preposi-� � es: abaixo de, acerca de, atrav s de, em cima de, fora�� � de, juntamente com, etc. Conjun o��
  • 42. Sagit rio A lua volta voc para as coisas pr ticas,� � � � � mas evite desaten es para que tudo se resolva.�� Dica: restrinja seus gastos e perceba que despesas desnecess rias s servem para aquecer o consumo.� � � Classifica o do adv rbio�� � Classifica o dos verbos�� REGULAR: aquele cujo o radical n o se altera e� � � cujas termina es seguem o modelo da conjuga-�� o a que pertence. Cantar, vender, partir.�� IRREGULAR: aquele cujo radical se altera ou cujas� � termina es n o seguem o modelo da conjuga o�� � �� a que pertence. Estar, ouvir. AN MALO: aquele que cuja conjuga o inclui mais� � � �� de um radical. Apresenta transforma es profundas�� no radical: ser e ir. DEFECTIVO: aquele que n o conjugado em to-� � � � das as formas; tem, pois, conjuga o incompleta:�� abolir, falir. AUXILIAR: aquele que, desprovido total ou parcial-� � mente de sentido pr prio, junta-se a outro verbo,� formando uma unidade de significado e constituin- do a chamada locu o verbal: ser, estar, ter, haver.�� Adv rbio� Os homens do corti o quase sempre trabalham� � fora (serventes, carregadores, funcion rios p blicos hu-� � mildes), salvo os adolescentes malandros e os doen- tes. E, durante o dia, o corti o das crian as, in meras,� � � � que povoam o p trio comum, e das mulheres, sempre� s voltas com as tinas de roupas.� � (A capital federal no in cio do s culo. Nosso s culo...� � � S o Paulo, Abril Cultural, 1980. V. 1.)� Observe as palavras em destaque no texto, todas elas s o adv rbios.� � Estes s o palavras que modificam um verbo, um� adjetivo, outro adv rbio ou uma ora o inteira.� �� Adv rbio modifica um verbo, quando ao verbo� � acrescentado uma circunst ncia: Pedro constr i um� � muro ali. Adv rbio modifica um adjetivo, quando o adv rbio� � est intensificando o significado do adjetivo: Estradas� muito ruins. Adv rbio modifica outro adv rbio, quando o adv r-� � � bio est intensificando outro adv rbio: As meninas v o� � � muito bem. Adv rbio modifica uma ora o inteira, quando este� �� indica uma circunst ncia para todos os elementos da� ora o: Lamentavelmente eu n o te amo mais.�� � Locu o adverbial�� um conjunto de palavras podendo exercer a fun-� o de adv rbio.�� � Ex.: N esse final de tarde todos sa mos para passear.� 03_MORFOLOGIA.pmd 30/9/2010, 09:45 32 THATYML
  • 43. L ngua Portuguesa� Degrau Cultural 33 Conjun o a palavra invari vel que estabelece rela o entre duas ora es�� � � �� �� ou entre dois termos que exercem a mesma fun o sint tica.�� � Classifica o�� Coordenativas s o classificadas de acordo com as rela es que� � � �� estabelecem entre termos ou ora es.�� Subordinativas ligam ora es dependentes, isto , subordinam uma ora o� � �� � �� outra.� Interjei o�� a palavra que expressa estados emotivos. Como tem� sentido completo, trata-se de uma palavra-frase. Cum- prem, basicamente, duas fun es:�� sintetizar uma frase exclamativa, exprimindo alegria,� tristeza, dor, anima o, etc.�� Ex.: Oh! Onde estou? sintetizar uma frase apelativa.� Ex.: Cuidado, Senhor Augusto! 03_MORFOLOGIA.pmd 30/9/2010, 09:45 33 THATYML 34 Degrau Cultural L ngua Portuguesa� CRASE fus o da preposi o a com o artigo a ou com o a� � �� inicial dos pronomes demonstrativos aquele, aquela, aquilo...etc. Na escrita indicada por meio do acento grave (`). Para� que ela ocorra, necess rio que haja:� � a) um termo regente que exija a preposi o a;�� b) um termo regido que seja modificado pelo artigo a ou por um dos pronomes demonstrativos de 3 pessoa� mencionados acima. REGRA GERAL A crase ocorrer sempre que o termo anterior exigir a� preposi o a e o termo posterior admitir o artigo a ou as.�� Vou a a praia.= Vou praia.� Dicas: Para se certificar, substitua o termo femi- nino por um masculino, se a contra o ao for�� necess ria, a crase ser necess ria.� � � Exemplo: Vou praia./ Vou ao clube.� EMPREGO OBRIGAT RIO DA CRASE� Sempre ocorrer crase:� 1) Nos casos em que a regra geral puder ser aplicada. Exemplo: Dirigiu-se professora.� 2) Nas locu es conjuntivas, adverbiais e prepositi-�� vas (formadas por a + palavra feminina).