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AULA DE
REDAÇÃO
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“Nem todos que procuram
estão perdidos.”
– J. R. R. TOLKIEN
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OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM
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TIPOS TEXTUAIS
“Definem a predominância de expressões e estruturas
sintáticas presentes, os elementos que caracterizam e
permanecem em cada tipo, além de indicar o objetivo
comunicativo de cada um.”
Fonte: <portugues.com.br>
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GÊNEROS TEXTUAIS
“Gêneros textuais são textos que exercem uma função
social específica, ou seja, ocorrem em situações cotidianas
de comunicação e apresentam uma intenção comunicativa
bem definida.”
[Prof.ª Flávia Neves]
Fonte: <normaculta.com.br>
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Fonte: <sutori.com>
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O QUE É O QUÊ?
Afinal: o que é tipo e o que
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O QUE É O QUÊ?
Assim, os tipos estão mais relacionados com traços
gramaticais e formato do texto, enquanto os gêneros
estão mais associados aos objetivos e usos sociais.
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Fonte: <mundoeducacao.uol.com.br>
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Narração Argumentação
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GÊNEROS TEXTUAIS
▪ O que são?
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▪ Onde vivem?
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Fonte: <https://br.pinterest.com/pin/697846904735867165/>
◤ GÊNEROS TEXTUAIS
▪ carta;
▪ cartaz;
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música;
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compras;
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dicionário.
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SUPORTE X DOMÍNIO
▪ Suporte é o canal onde é vinculado aquele tipo de produção
textual, ou seja, o gênero encontrado. Ex.: livros, revistas,
jornais etc.
▪ Já o domínio, tem a ver com as características que servem de
base para um gênero, ou seja, o menu dentro de um suporte.
Ex.: quadrinhos, artigos, reportagens, encontrados num jornal.
◤
O ROMANCE
O Romance é um gênero lançado a partir dos folhetins
do século XIX, onde a publicação era seriada,
periodicamente e muito lido pelo público da classe
burguesa, em especial as mulheres. O gênero foi muito
aclamado nesta época e lançou grande autores da
nossa Literatura, como: José de Alencar, Machado de
Assis, Manuel Antônio de Almeida, Joaquim Manuel de
Macedo, Lima Barreto, Graciliano Ramos etc.
◤
Sugestão de leitura: Memórias
Póstumas de Brás Cubas
Machado de Assis
<https://universosdepapellivros.wordpress.com/>
◤
Memórias Póstumas de Brás Cubas
CAPÍTULO 1
Óbito do Autor
Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em
primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo
nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não
sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço;
a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a
sua morte, não a pôs no intróito, mas no cabo; diferença radical entre este livro e o Pentateuco.
◤
Memórias Póstumas de Brás Cubas
DITO ISTO, EXPIREI ÀS DUAS HORAS DA TARDE DE UMA SEXTA-FEIRA DO MÊS DE
AGOSTO DE 1869, NA MINHA BELA CHÁCARA DE CATUMBI. TINHA UNS SESSENTA E
QUATRO ANOS, RIJOS E PRÓSPEROS, ERA SOLTEIRO, POSSUÍA CERCA DE TREZENTOS
CONTOS E FUI ACOMPANHADO AO CEMITÉRIO POR ONZE AMIGOS. ONZE AMIGOS!
VERDADE É QUE NÃO HOUVE CARTAS NEM ANÚNCIOS. ACRESCE QUE CHOVIA —
PENEIRAVA — UMA CHUVINHA MIÚDA, TRISTE E CONSTANTE, TÃO CONSTANTE E TÃO
TRISTE, QUE LEVOU UM DAQUELES FIÉIS DA ÚLTIMA HORA A INTERCALAR ESTA
ENGENHOSA IDÉIA NO DISCURSO QUE PROFERIU À BEIRA DE MINHA COVA: — “VÓS, QUE
O CONHECESTES, MEUS SENHORES, VÓS PODEIS DIZER COMIGO QUE A NATUREZA
PARECE ESTAR CHORANDO A PERDA IRREPARÁVEL DE UM DOS MAIS BELOS CARACTERES
QUE TEM HONRADO A HUMANIDADE. ESTE AR SOMBRIO, ESTAS GOTAS DO CÉU,
AQUELAS NUVENS ESCURAS QUE COBREM O AZUL COMO UM CREPE FUNÉREO, TUDO
ISSO É A DOR CRUA E MÁ QUE LHE RÓI À NATUREZA AS MAIS ÍNTIMAS ENTRANHAS;
TUDO ISSO É UM SUBLIME LOUVOR AO NOSSO ILUSTRE FINADO.”
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O GÊNERO JORNALÍSTICO
Onde predomina a informatividade. O objetivo é passar
informação. Perguntas devem ser respondidas:
1. O quê?......................................FATO
2. Por quê?...................................MOTIVO
3. Quando?...................................TEMPO
4. Onde?.......................................LUGAR
5. Como?......................................DETALHES
◤
MAS...
▪ Podemos confiar em tudo o quê
lemos?
◤
FATO OU FAKE?
▪ Devido ao acesso fácil e rápido as ferramentas de mídias na
internet, sabemos que existem muito fatos questionáveis, como
também, muitas maneiras de um mesmo fato ser relatado. Para
tanto, devemos saber identificar as intenções de um texto.
▪ Mesmo buscando a imparcialidade, os textos vinculados em
mídias sociais podem vir “recheados” de intenções, ora
tendenciosas, ora maliciosas.
◤
◤
◤
◤
Disponível em: <https://oglobo.globo.com/fato-ou-fake/>
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Disponível em: <https://www12.senado.leg.br/verifica>
◤
Disponível em: <https://www12.senado.leg.br/verifica>
◤ Nem tudo é fake. Às vezes é versão dos
fatos...
Disponível em: <novaescola.org.br>
◤
O ARTIGO DE OPINIÃO
Artigo de opinião é um gênero que circula em meios, como jornais,
revistas e sites da internet. O artigo de opinião visa à defesa de uma
ideia, sendo, portanto, necessária à construção de uma tese
sustentada por argumentos que podem gerar uma conclusão a
respeito do assunto de maneira propositiva ou sintética, na maioria
das vezes. Para escrever um bom texto, o(a) autor(a) deve antecipar-
se quanto aos possíveis posicionamentos contrários de seu
interlocutor, utilizando-se da contra-argumentação.
Portanto, é essencial estudar bastante o assunto antes da produção
do texto, para que o discurso não se limite ao senso comum e seja,
sobretudo, convincente.
◤
O ARTIGO DE OPINIÃO
O artigo de opinião, por tratar de temas da atualidade, polêmicos e até mesmo
provocativos, exigirá do (a) autor (a) competência para a seleção dos melhores
argumentos sem desrespeitar o interlocutor ou subestimar posições alheias.
É um texto a ser publicado em veículos de comunicação que podem ter leitores
de diferentes perfis. Nesse sentido, é fundamental adequar a linguagem, prevendo
as características do público que acessa aquele determinado meio.
O título deve ser atrativo, convidativo. Nesse momento, com criatividade, já é
possível a adesão do leitor às ideias a serem defendidas no artigo.
É permitido flexionar verbos e pronomes na 1ª pessoa do singular, ou seja,
embora seja essencial a fundamentação das opiniões apresentadas, elas podem
ser construídas de forma subjetiva. Contudo muitos articulistas optam pela 3ª
pessoa do discurso.
◤
ESTRUTURA:
▪ 1. Introdução — contextualização e/ou apresentação da questão
que está sendo discutida.
▪ 2. Desenvolvimento — explicitação do posicionamento adotado
com a utilização de argumentos e de contra-argumentos;
apresentação de dados, informações e discurso de autoridade.
▪ 3. Conclusão — ênfase/retomada da tese e/ou proposta de
intervenção social.
Fonte: Prefeitura de Santos. Disponível em: <file:///D:/Downloads/lingua_portuguesa_-_8o_ano_-
_ass_-_05082021.pdf>
◤
▪ Para onde foram os empregos da classe média?
▪ Em várias áreas, as tecnologias provocam transformações e redução de empregos.
▪ José Pastore |1|
▪ Estudos recentes sobre o impacto das tecnologias no mercado de trabalho indicam que a
destruição de empregos não é tão catastrófica quanto se pensava. Países que usam
intensamente as tecnologias modernas registram taxas de desemprego muito baixas:
Estados Unidos (3,7%), Alemanha (3%), Coreia do Sul (3%), Japão (2,2%) e outros.
Preocupa, porém, o fato de as novas tecnologias conspirarem contra a classe média (FREY.
C. B. The technology trap. Princeton: Princeton University Press, 2019; OECD. Under
pressure: the squeezed middle class. Paris: OECD, 2019).
▪ As mudanças tecnológicas do passado demandaram uma aceleração da educação que
redundou em bons empregos e bons salários para , está eliminando a necessidade da
intervenção humana em profissões típicas da classe médiaa classe média. No entanto, a
revolução tecnológica, ora em andamento — técnicos, chefes, gestores, supervisores,
controladores, auditores, contadores, corretores, secretárias e até médicos, advogados,
engenheiros e professores.
◤
▪ Em várias áreas, as tecnologias provocam transformações e redução de empregos. Por
exemplo, as muitas secretárias, que antes datilografavam, arquivavam e faziam ligações
telefônicas, deram lugar a poucas profissionais que, além de digitarem e telefonarem, fazem
pesquisas na internet, organizam viagens e eventos, controlam custos, orientam novatos e
executam outras atividades. Isso ocorre com inúmeras profissões de classe média para as quais
o diploma deixou de ser garantia para bons empregos.
▪ Essas mudanças levaram muitos profissionais de classe média a migrarem para atividades de
menor qualificação, com produtividade e salários mais baixos — zeladores, vendedores,
entregadores, motoristas, garçons, recepcionistas, jardineiros, cuidadores etc. A mobilidade
social passou a ser descendente. É verdade que os mais qualificados subiram para a zona dos
altos salários, mas são poucos. As novas tecnologias vêm gerando uma polarização no mercado
de trabalho, aumentando a desigualdade. A produtividade do trabalho tem subido mais do que
a renda de muitos profissionais de classe média.
▪ É verdade que as tecnologias modernas geram novas e boas oportunidades de trabalho, mas,
para grande parte da classe média, elas têm sido piores do que as anteriores. Para muitos, viver
com trabalho instável e precário passou a ser o novo normal. A frustração gerada por esse
processo tem se refletido no campo da política. A ascensão de governantes populistas é
observada por toda parte, inclusive no Brasil. Setenta e cinco por cento dos brasileiros acham
que a economia brasileira foi capturada pelos ricos e buscam líderes populistas que prometem
reverter o processo num passe de mágica.
◤
▪ Nos anos de 1950-70, o Brasil foi campeão de mobilidade social ascendente. Muitos
trabalhadores de origem rural e pouco qualificados conseguiram inserir-se na indústria
nascente, apreendendo em serviço, e subindo na escala social. Os que tinham alguma
qualificação progrediram ainda mais ao empregarem-se nas empresas estatais e nas
entidades financeiras que rapidamente expandiram-se naquela época. Embora em
menor escala, a mobilidade prosseguiu nos anos de 1980-90, e no início dos anos 2000,
houve a ascensão de trabalhadores das classes baixas para a média inferior.
▪ Com a chegada dos anos recessivos (2014-18), o desemprego e a informalidade
aumentaram, dando claros sinais de descenso social para os que tinham recém-
chegado aos primeiros degraus da classe média. Hoje, são raros os filhos adultos que
estão em situação social melhor do que a de seus pais. O que será do restante da classe
média quando a economia brasileira voltar a crescer e incorporar as novas tecnologias?
Para aonde irão os poucos empregos ali restantes? É bem provável que a mobilidade
descendente prossiga e que as escolhas populistas avancem. Só um choque de boa
educação e qualificação para o novo trabalho pode deter essa tendência.
Retirado de: <https://mundoeducacao.uol.com.br/>
◤
As cores indicam:
▪ O amarelo .....................................Introdução por dados estatísticos
▪ O vermelho ....................................Introdução de fato (com a tese)
▪ O verde ........................................Primeira argumentação
▪ O azul-claro ..................................Segunda argumentação
▪ O laranja .......................................Terceira argumentação
▪ O rosa ........................................Última argumentação
▪ O marrom-claro ............................Conclusão
▪ O marrom-escuro ...........................Solução
◤
FIM

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Transformações tecnológicas e o futuro da classe média

  • 2. ◤ “Nem todos que procuram estão perdidos.” – J. R. R. TOLKIEN
  • 4. ◤ TIPOS TEXTUAIS “Definem a predominância de expressões e estruturas sintáticas presentes, os elementos que caracterizam e permanecem em cada tipo, além de indicar o objetivo comunicativo de cada um.” Fonte: <portugues.com.br>
  • 5. ◤ GÊNEROS TEXTUAIS “Gêneros textuais são textos que exercem uma função social específica, ou seja, ocorrem em situações cotidianas de comunicação e apresentam uma intenção comunicativa bem definida.” [Prof.ª Flávia Neves] Fonte: <normaculta.com.br>
  • 7. ◤ O QUE É O QUÊ? Afinal: o que é tipo e o que é gênero?
  • 8. ◤ O QUE É O QUÊ? Assim, os tipos estão mais relacionados com traços gramaticais e formato do texto, enquanto os gêneros estão mais associados aos objetivos e usos sociais.
  • 16. ◤ GÊNEROS TEXTUAIS ▪ O que são? ▪ Quais são? ▪ Onde vivem?
  • 18. ◤ GÊNEROS TEXTUAIS ▪ carta; ▪ cartaz; ▪ charge; ▪ circular; ▪ conto; ▪ contrato; ▪ crônica; ▪ curriculum vitae; ▪ declaração; ▪ decreto; ▪ diário; ▪ edital; ▪ editorial; ▪ e-mail; ▪ ensaio; ▪ entrevista; ▪ fábula; ▪ folheto; ▪ guia; ▪ lei; ▪ lenda; ▪ abaixo-assinado; ▪ anedota; ▪ anúncio; ▪ artigo de opinião; ▪ artigo; ▪ ata; ▪ atestado; ▪ bilhete; ▪ biografia; ▪ letra de música; ▪ lista de compras; ▪ manifesto; ▪ manual de instruções; ▪ memorando; ▪ monografia; ▪ notícia; ▪ novela; ▪ ofício; ▪ peça de teatro; ▪ piada; ▪ procuração; ▪ propaganda; ▪ receita; ▪ regras de um jogo; ▪ regulamento; ▪ relato de viagem; ▪ relato histórico; relatório científico; reportagem; requerimento; resenha; resumo; romance; sermão; tese; tutorial; verbete de dicionário.
  • 19. ◤ SUPORTE X DOMÍNIO ▪ Suporte é o canal onde é vinculado aquele tipo de produção textual, ou seja, o gênero encontrado. Ex.: livros, revistas, jornais etc. ▪ Já o domínio, tem a ver com as características que servem de base para um gênero, ou seja, o menu dentro de um suporte. Ex.: quadrinhos, artigos, reportagens, encontrados num jornal.
  • 20. ◤ O ROMANCE O Romance é um gênero lançado a partir dos folhetins do século XIX, onde a publicação era seriada, periodicamente e muito lido pelo público da classe burguesa, em especial as mulheres. O gênero foi muito aclamado nesta época e lançou grande autores da nossa Literatura, como: José de Alencar, Machado de Assis, Manuel Antônio de Almeida, Joaquim Manuel de Macedo, Lima Barreto, Graciliano Ramos etc.
  • 21. ◤ Sugestão de leitura: Memórias Póstumas de Brás Cubas Machado de Assis <https://universosdepapellivros.wordpress.com/>
  • 22. ◤ Memórias Póstumas de Brás Cubas CAPÍTULO 1 Óbito do Autor Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no intróito, mas no cabo; diferença radical entre este livro e o Pentateuco.
  • 23. ◤ Memórias Póstumas de Brás Cubas DITO ISTO, EXPIREI ÀS DUAS HORAS DA TARDE DE UMA SEXTA-FEIRA DO MÊS DE AGOSTO DE 1869, NA MINHA BELA CHÁCARA DE CATUMBI. TINHA UNS SESSENTA E QUATRO ANOS, RIJOS E PRÓSPEROS, ERA SOLTEIRO, POSSUÍA CERCA DE TREZENTOS CONTOS E FUI ACOMPANHADO AO CEMITÉRIO POR ONZE AMIGOS. ONZE AMIGOS! VERDADE É QUE NÃO HOUVE CARTAS NEM ANÚNCIOS. ACRESCE QUE CHOVIA — PENEIRAVA — UMA CHUVINHA MIÚDA, TRISTE E CONSTANTE, TÃO CONSTANTE E TÃO TRISTE, QUE LEVOU UM DAQUELES FIÉIS DA ÚLTIMA HORA A INTERCALAR ESTA ENGENHOSA IDÉIA NO DISCURSO QUE PROFERIU À BEIRA DE MINHA COVA: — “VÓS, QUE O CONHECESTES, MEUS SENHORES, VÓS PODEIS DIZER COMIGO QUE A NATUREZA PARECE ESTAR CHORANDO A PERDA IRREPARÁVEL DE UM DOS MAIS BELOS CARACTERES QUE TEM HONRADO A HUMANIDADE. ESTE AR SOMBRIO, ESTAS GOTAS DO CÉU, AQUELAS NUVENS ESCURAS QUE COBREM O AZUL COMO UM CREPE FUNÉREO, TUDO ISSO É A DOR CRUA E MÁ QUE LHE RÓI À NATUREZA AS MAIS ÍNTIMAS ENTRANHAS; TUDO ISSO É UM SUBLIME LOUVOR AO NOSSO ILUSTRE FINADO.”
  • 24. ◤ O GÊNERO JORNALÍSTICO Onde predomina a informatividade. O objetivo é passar informação. Perguntas devem ser respondidas: 1. O quê?......................................FATO 2. Por quê?...................................MOTIVO 3. Quando?...................................TEMPO 4. Onde?.......................................LUGAR 5. Como?......................................DETALHES
  • 25. ◤ MAS... ▪ Podemos confiar em tudo o quê lemos?
  • 26. ◤ FATO OU FAKE? ▪ Devido ao acesso fácil e rápido as ferramentas de mídias na internet, sabemos que existem muito fatos questionáveis, como também, muitas maneiras de um mesmo fato ser relatado. Para tanto, devemos saber identificar as intenções de um texto. ▪ Mesmo buscando a imparcialidade, os textos vinculados em mídias sociais podem vir “recheados” de intenções, ora tendenciosas, ora maliciosas.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 31.
  • 34. ◤ Nem tudo é fake. Às vezes é versão dos fatos... Disponível em: <novaescola.org.br>
  • 35. ◤ O ARTIGO DE OPINIÃO Artigo de opinião é um gênero que circula em meios, como jornais, revistas e sites da internet. O artigo de opinião visa à defesa de uma ideia, sendo, portanto, necessária à construção de uma tese sustentada por argumentos que podem gerar uma conclusão a respeito do assunto de maneira propositiva ou sintética, na maioria das vezes. Para escrever um bom texto, o(a) autor(a) deve antecipar- se quanto aos possíveis posicionamentos contrários de seu interlocutor, utilizando-se da contra-argumentação. Portanto, é essencial estudar bastante o assunto antes da produção do texto, para que o discurso não se limite ao senso comum e seja, sobretudo, convincente.
  • 36. ◤ O ARTIGO DE OPINIÃO O artigo de opinião, por tratar de temas da atualidade, polêmicos e até mesmo provocativos, exigirá do (a) autor (a) competência para a seleção dos melhores argumentos sem desrespeitar o interlocutor ou subestimar posições alheias. É um texto a ser publicado em veículos de comunicação que podem ter leitores de diferentes perfis. Nesse sentido, é fundamental adequar a linguagem, prevendo as características do público que acessa aquele determinado meio. O título deve ser atrativo, convidativo. Nesse momento, com criatividade, já é possível a adesão do leitor às ideias a serem defendidas no artigo. É permitido flexionar verbos e pronomes na 1ª pessoa do singular, ou seja, embora seja essencial a fundamentação das opiniões apresentadas, elas podem ser construídas de forma subjetiva. Contudo muitos articulistas optam pela 3ª pessoa do discurso.
  • 37. ◤ ESTRUTURA: ▪ 1. Introdução — contextualização e/ou apresentação da questão que está sendo discutida. ▪ 2. Desenvolvimento — explicitação do posicionamento adotado com a utilização de argumentos e de contra-argumentos; apresentação de dados, informações e discurso de autoridade. ▪ 3. Conclusão — ênfase/retomada da tese e/ou proposta de intervenção social. Fonte: Prefeitura de Santos. Disponível em: <file:///D:/Downloads/lingua_portuguesa_-_8o_ano_- _ass_-_05082021.pdf>
  • 38. ◤ ▪ Para onde foram os empregos da classe média? ▪ Em várias áreas, as tecnologias provocam transformações e redução de empregos. ▪ José Pastore |1| ▪ Estudos recentes sobre o impacto das tecnologias no mercado de trabalho indicam que a destruição de empregos não é tão catastrófica quanto se pensava. Países que usam intensamente as tecnologias modernas registram taxas de desemprego muito baixas: Estados Unidos (3,7%), Alemanha (3%), Coreia do Sul (3%), Japão (2,2%) e outros. Preocupa, porém, o fato de as novas tecnologias conspirarem contra a classe média (FREY. C. B. The technology trap. Princeton: Princeton University Press, 2019; OECD. Under pressure: the squeezed middle class. Paris: OECD, 2019). ▪ As mudanças tecnológicas do passado demandaram uma aceleração da educação que redundou em bons empregos e bons salários para , está eliminando a necessidade da intervenção humana em profissões típicas da classe médiaa classe média. No entanto, a revolução tecnológica, ora em andamento — técnicos, chefes, gestores, supervisores, controladores, auditores, contadores, corretores, secretárias e até médicos, advogados, engenheiros e professores.
  • 39. ◤ ▪ Em várias áreas, as tecnologias provocam transformações e redução de empregos. Por exemplo, as muitas secretárias, que antes datilografavam, arquivavam e faziam ligações telefônicas, deram lugar a poucas profissionais que, além de digitarem e telefonarem, fazem pesquisas na internet, organizam viagens e eventos, controlam custos, orientam novatos e executam outras atividades. Isso ocorre com inúmeras profissões de classe média para as quais o diploma deixou de ser garantia para bons empregos. ▪ Essas mudanças levaram muitos profissionais de classe média a migrarem para atividades de menor qualificação, com produtividade e salários mais baixos — zeladores, vendedores, entregadores, motoristas, garçons, recepcionistas, jardineiros, cuidadores etc. A mobilidade social passou a ser descendente. É verdade que os mais qualificados subiram para a zona dos altos salários, mas são poucos. As novas tecnologias vêm gerando uma polarização no mercado de trabalho, aumentando a desigualdade. A produtividade do trabalho tem subido mais do que a renda de muitos profissionais de classe média. ▪ É verdade que as tecnologias modernas geram novas e boas oportunidades de trabalho, mas, para grande parte da classe média, elas têm sido piores do que as anteriores. Para muitos, viver com trabalho instável e precário passou a ser o novo normal. A frustração gerada por esse processo tem se refletido no campo da política. A ascensão de governantes populistas é observada por toda parte, inclusive no Brasil. Setenta e cinco por cento dos brasileiros acham que a economia brasileira foi capturada pelos ricos e buscam líderes populistas que prometem reverter o processo num passe de mágica.
  • 40. ◤ ▪ Nos anos de 1950-70, o Brasil foi campeão de mobilidade social ascendente. Muitos trabalhadores de origem rural e pouco qualificados conseguiram inserir-se na indústria nascente, apreendendo em serviço, e subindo na escala social. Os que tinham alguma qualificação progrediram ainda mais ao empregarem-se nas empresas estatais e nas entidades financeiras que rapidamente expandiram-se naquela época. Embora em menor escala, a mobilidade prosseguiu nos anos de 1980-90, e no início dos anos 2000, houve a ascensão de trabalhadores das classes baixas para a média inferior. ▪ Com a chegada dos anos recessivos (2014-18), o desemprego e a informalidade aumentaram, dando claros sinais de descenso social para os que tinham recém- chegado aos primeiros degraus da classe média. Hoje, são raros os filhos adultos que estão em situação social melhor do que a de seus pais. O que será do restante da classe média quando a economia brasileira voltar a crescer e incorporar as novas tecnologias? Para aonde irão os poucos empregos ali restantes? É bem provável que a mobilidade descendente prossiga e que as escolhas populistas avancem. Só um choque de boa educação e qualificação para o novo trabalho pode deter essa tendência. Retirado de: <https://mundoeducacao.uol.com.br/>
  • 41. ◤ As cores indicam: ▪ O amarelo .....................................Introdução por dados estatísticos ▪ O vermelho ....................................Introdução de fato (com a tese) ▪ O verde ........................................Primeira argumentação ▪ O azul-claro ..................................Segunda argumentação ▪ O laranja .......................................Terceira argumentação ▪ O rosa ........................................Última argumentação ▪ O marrom-claro ............................Conclusão ▪ O marrom-escuro ...........................Solução