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HOMOLOGAÇÃO E
QUALIFICAÇÃO DE
FORNECEDORES COMO
ESTRATÉGIA
COMPETITIVA
INTRODUÇÃO
 Homologação e Qualificação de Fornecedores é um processo
facilitador da qualidade e produtividade nas organizações, pois
permite redução de custos com inspeção, maior segurança e
confiabilidade nos fornecimentos, promove um melhor
relacionamento e desta forma caracteriza-se como uma das
principais estratégias de Negociação com os fornecedores.
 Na gestão da Cadeia de Suprimentos não basta à busca de
potenciais fornecedores de produtos e/ou serviços, mas de
reais parceiros que em sinergia busquem soluções criativas que
possam oferecer vantagens competitivas para ambas as partes.
 “O objetivo principal de um estreitamento das relações com
fornecedores é criar um relacionamento que garanta que o
produto satisfaça às necessidades de adequação ao uso com o
mínimo de inspeção de recebimento e ação corretiva”. (JURAN
1992). Para construirmos um relacionamento duradouro com
nossos fornecedores precisamos estabelecer critérios para a
Homologação e Qualificação dos mesmos, conforme a seguir:
HOMOLOGAÇÃO:
 Aprovação ou confirmação de que uma organização atende aos
critérios estabelecidos e que visam gerar segurança e confiança
para o processo de fornecimento.
CRITÉRIOS:
 Apresentar antecedentes estáveis;
 Demonstrar documentações que comprovem:
 Habilitações jurídicas, Regularidades fiscais,
 Qualificações técnicas e econômico-financeira.
QUALIFICAÇÃO:
 Ato em que o comprador avalia o seu fornecedor, a cada
fornecimento, de modo a verificar se o produto, serviço, está em
conformidade com os critérios estabelecidos.
CRITÉRIOS:
 Entrega pontual;
 Qualidade do produto / serviço;
 Bom preço;
 Fornecer bom serviço;
 Cumprir com o prometido;
 Realizar apoio técnico;
 Manter o comprador informado sobre o andamento do pedido.
Preço
 Para as empresas que ainda atuam com somente um único
critério que é o preço, o menor possível, a qualquer custo e
acreditam que todos os critérios acima não passam de mera
burocracia, muito em breve e pela pior forma irão constatar que
estão perdendo por falta de comprometimento do fornecedor e
em conseqüência falta de qualidade e de produtividade.
Sistemas de Gestão da Qualidade
 Por volta dos anos 80 e com o inicio da implantação dos
Sistemas de Gestão da Qualidade nas organizações surge
primeiro o Sistema de Gestão da Qualidade a NBR ISO 9000, e
que já dizia que “As organizações e seus fornecedores são
interdependentes e uma relação de benefício mútuo amplia
para ambos a possibilidade de agregar valor.”
Sistemas de Gestão da Qualidade
 Mais profundamente, o princípio nos leva ao entendimento de
que se pode estabelecer alianças estratégicas e parcerias,
assegurar o envolvimento e a participação através da definição
dos requisitos para o desenvolvimento e melhoria conjunta de
produtos e serviços, desenvolver a confiança mútua, o respeito
e o comprometimento com a satisfação do cliente e com a
melhoria contínua dos processos das duas partes.
ISO 14001, OHSAS 18001, S A 8000
 Os fornecedores devem evidenciar a capacidade de entregar
produtos ou serviços com a qualidade exigida, que sejam
produzidos com responsabilidade ambiental, isto é, que em seus
processos produtivos sejam incluídos os devidos controles para a
prevenção da poluição, que não coloquem em risco a saúde e
segurança de seus colaboradores, que respeitem as leis trabalhistas
e que não estejam envolvidos com trabalho infantil, trabalho
escravo, discriminações de qualquer ordem.
RELACIONAMENTO
 Várias organizações já perceberam que, para manter a
rentabilidade de seu negócio, é preciso relacionar-se com todas
as partes envolvidas: acionistas, consumidores e
clientes, público interno, comunidade, fornecedores, meio
ambiente, governo e sociedade.
RELACIONAMENTO
 E desta forma gera o efeito dominó, empresas levando mais
empresas a cumprir os requisitos e para isto estarem obrigadas
a se tornarem mais responsáveis em relação aos produtos
fornecidos, a prevenção da poluição ambiental, a preservação
da saúde e segurança dos funcionários, que vai promover a
melhoria da qualidade de vida, para os envolvidos nos
processos destas empresas.
CONCLUSÃO
 Pode-se dizer, “Ah, elas fazem porque são obrigadas”, mas não
importa, fazem, e com isto começam a criar entre seus
colaboradores, o hábito, a cultura de fazer a coisa certa, produzir
produtos honestos, destinar seus resíduos
adequadamente, cumprir com regras de segurança pessoal.
Estes conceitos na maioria dos casos são levados para as casas
e famílias dos colaboradores, criando uma incrível rede de
multiplicação de boas práticas.

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Homologação e Qualificação de Fornecedores como Estratégia Competitiva

  • 1. HOMOLOGAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES COMO ESTRATÉGIA COMPETITIVA
  • 2. INTRODUÇÃO  Homologação e Qualificação de Fornecedores é um processo facilitador da qualidade e produtividade nas organizações, pois permite redução de custos com inspeção, maior segurança e confiabilidade nos fornecimentos, promove um melhor relacionamento e desta forma caracteriza-se como uma das principais estratégias de Negociação com os fornecedores.
  • 3.  Na gestão da Cadeia de Suprimentos não basta à busca de potenciais fornecedores de produtos e/ou serviços, mas de reais parceiros que em sinergia busquem soluções criativas que possam oferecer vantagens competitivas para ambas as partes.
  • 4.  “O objetivo principal de um estreitamento das relações com fornecedores é criar um relacionamento que garanta que o produto satisfaça às necessidades de adequação ao uso com o mínimo de inspeção de recebimento e ação corretiva”. (JURAN 1992). Para construirmos um relacionamento duradouro com nossos fornecedores precisamos estabelecer critérios para a Homologação e Qualificação dos mesmos, conforme a seguir:
  • 5. HOMOLOGAÇÃO:  Aprovação ou confirmação de que uma organização atende aos critérios estabelecidos e que visam gerar segurança e confiança para o processo de fornecimento.
  • 6. CRITÉRIOS:  Apresentar antecedentes estáveis;  Demonstrar documentações que comprovem:  Habilitações jurídicas, Regularidades fiscais,  Qualificações técnicas e econômico-financeira.
  • 7. QUALIFICAÇÃO:  Ato em que o comprador avalia o seu fornecedor, a cada fornecimento, de modo a verificar se o produto, serviço, está em conformidade com os critérios estabelecidos.
  • 8. CRITÉRIOS:  Entrega pontual;  Qualidade do produto / serviço;  Bom preço;  Fornecer bom serviço;  Cumprir com o prometido;  Realizar apoio técnico;  Manter o comprador informado sobre o andamento do pedido.
  • 9. Preço  Para as empresas que ainda atuam com somente um único critério que é o preço, o menor possível, a qualquer custo e acreditam que todos os critérios acima não passam de mera burocracia, muito em breve e pela pior forma irão constatar que estão perdendo por falta de comprometimento do fornecedor e em conseqüência falta de qualidade e de produtividade.
  • 10. Sistemas de Gestão da Qualidade  Por volta dos anos 80 e com o inicio da implantação dos Sistemas de Gestão da Qualidade nas organizações surge primeiro o Sistema de Gestão da Qualidade a NBR ISO 9000, e que já dizia que “As organizações e seus fornecedores são interdependentes e uma relação de benefício mútuo amplia para ambos a possibilidade de agregar valor.”
  • 11. Sistemas de Gestão da Qualidade  Mais profundamente, o princípio nos leva ao entendimento de que se pode estabelecer alianças estratégicas e parcerias, assegurar o envolvimento e a participação através da definição dos requisitos para o desenvolvimento e melhoria conjunta de produtos e serviços, desenvolver a confiança mútua, o respeito e o comprometimento com a satisfação do cliente e com a melhoria contínua dos processos das duas partes.
  • 12. ISO 14001, OHSAS 18001, S A 8000  Os fornecedores devem evidenciar a capacidade de entregar produtos ou serviços com a qualidade exigida, que sejam produzidos com responsabilidade ambiental, isto é, que em seus processos produtivos sejam incluídos os devidos controles para a prevenção da poluição, que não coloquem em risco a saúde e segurança de seus colaboradores, que respeitem as leis trabalhistas e que não estejam envolvidos com trabalho infantil, trabalho escravo, discriminações de qualquer ordem.
  • 13. RELACIONAMENTO  Várias organizações já perceberam que, para manter a rentabilidade de seu negócio, é preciso relacionar-se com todas as partes envolvidas: acionistas, consumidores e clientes, público interno, comunidade, fornecedores, meio ambiente, governo e sociedade.
  • 14. RELACIONAMENTO  E desta forma gera o efeito dominó, empresas levando mais empresas a cumprir os requisitos e para isto estarem obrigadas a se tornarem mais responsáveis em relação aos produtos fornecidos, a prevenção da poluição ambiental, a preservação da saúde e segurança dos funcionários, que vai promover a melhoria da qualidade de vida, para os envolvidos nos processos destas empresas.
  • 15. CONCLUSÃO  Pode-se dizer, “Ah, elas fazem porque são obrigadas”, mas não importa, fazem, e com isto começam a criar entre seus colaboradores, o hábito, a cultura de fazer a coisa certa, produzir produtos honestos, destinar seus resíduos adequadamente, cumprir com regras de segurança pessoal. Estes conceitos na maioria dos casos são levados para as casas e famílias dos colaboradores, criando uma incrível rede de multiplicação de boas práticas.