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REVOLTAS DA ARMADA
Rio de Janeiro 1891 e 1892/4
REVOLUÇÃO FEDERALISTA
Rio Grande do Sul (1893-1895)
CANUDOS
BAHIA (1896-1897)
CANGAÇO
Sertão nordestino(1870-1938)
REVOLTA DA VACINA
RIO DE JANEIRO
10 a 16/11/1904
REVOLTA DA CHIBATA
Rio de Janeiro (1910)
A 1ª REVOLTA ARMADA (1891)
CAUSAS: *Crise institucional
*Crise econômica
(Encilhamento)
*Dificuldade de negociar com a
oposição, a elite cafeeira. Estes
fatores levaram ao fim do
Congresso. Comandados pelo
Ministro da Marinha, o
almirante Custódio de Melo.
A Marinha, que considerava ter
um menor prestígio que o
exército, ameaçou bombardear
a cidade de Rio Janeiro (antiga
capital do Império).
OBJETIVOS:
*Derrubar o Marechal Deodoro
da Fonseca; *Igualar os direitos
e salários da Marinha e do
Exército.
RESULTADOS:
*Renúncia de Deodoro da
Fonseca;*Floriano Peixoto
assume
A 2ª REVOLTA ARMADA (1892 -
1894)
Teve início com uma agitação
encabeçada por alguns generais,
que enviaram uma carta ao
presidente Floriano Peixoto
ordenando-lhe que convocasse
imediatamente novas eleições,
em obediência à Constituição. O
presidente coibiu severamente a
insubordinação, ordenando a
prisão dos condutores do
levante. O golpe era comandado
pelos oficiais superiores da
armada Saldanha da Gama e
Custódio de Melo, que
ambicionavam substituir
Floriano Peixoto.
Opondo dois grupos da oligarquia
rural pelo controle político do Estado.
Foi também um conflito
extremamente violento devido ao ato
de degolar os combatentes vencidos
de ambos os lados, ganhou também a
alcunha de Revolução da Degola.
Um dos lados em disputa era
formado pelos republicanos ou pica-
paus (devido ao uso de roupas azuis
e quepe vermelho), organizados em
torno do Partido Republicano Rio-
Grandense (PRR) e tendo como
principal líder o governador do
estado, Júlio de Castilhos.
A eles se opunham os defensores de
uma estrutura de governo menos
centralizada no Rio Grande do Sul, e
estavam organizados em torno
do Partido Federalista. A liderança
era exercida principalmente
por Silveira Martins, sendo
conhecidos como federalistas ou
maragatos, termo uruguaio dado aos
estrangeiros de origem espanhola.
O presidente Floriano Peixoto era
também um positivista, como os
castilhistas, e decidiu pela
intervenção de tropas do exército
federal no conflito, a favor dos
republicanos. O conflito tomou
dimensões nacionais com essa
intervenção, agravado pelo fato de os
opositores de Floriano, que
organizaram a Revolta da Armada,
em 1893, no Rio de Janeiro, terem se
aliado aos federalistas.Mas foi
apenas em agosto de 1895, no
governo de Prudente de Morais, que
a Revolução Federalista teve fim.
O Brasil era governado
pelo seu primeiro
presidente
civil, Prudente de
Morais (1896-1898).
CAUSAS: fome,
miséria e seca no
interior da Bahia e
o coronelismo.
Líder: Antônio
Conselheiro
Local:Arraial do
Belo Monte
O movimento
messiânico, causado
pela miséria da
população rural, a
profunda religiosidade
e a opressão de
coronéis foram contra
os interesses da elite
da época, ou seja,
contra os coronéis e
sua perda de mão de
obra; a Igreja com o
crescimento do
movimento
considerado herético;
o governo com a perda
de controle e o pano
de fundo pintado pela
imprensa chamando o
movimento de
monarquista. Isso
resultou em duas
expedições
fracassadas do estado
baiano e mais duas
expedições realizadas
pelo exército nacional,
culminando no
massacre do arraial de
Canudos.
Surgiu, no nordeste brasileiro,
grupos de homens armados
conhecidos como cangaceiros.
Estes grupos apareceram em
função, principalmente, das
péssimas condições sociais da
região nordestina. O latifúndio,
que concentrava terra e renda
nas mãos dos fazendeiros,
deixava as margens da
sociedade a maioria da
população.
Andavam em bandos armados,
espalhavam o medo pelo
sertão nordestino. Promoviam
saques a fazendas, atacavam
comboios e chegavam a
sequestrar fazendeiros para
obtenção de resgates. Aqueles
que respeitavam e acatavam as
ordens dos cangaceiros não
sofriam, pelo contrário, eram
muitas vezes ajudados. Esta
atitude, fez com que os
cangaceiros fossem respeitados
e até mesmo admirados por
parte da população da época.
Existiram diversos bandos de
cangaceiros. Porém, o mais
conhecido e temido da época
foi o comandado por Lampião
(Virgulino Ferreira da Silva),
também conhecido pelo
apelido de “Rei do Cangaço”. O
bando de Lampião atuou pelo
sertão nordestino durante as
décadas de 1920 e 1930.
Morreu numa emboscada
armada por uma volante, junto
com a mulher Maria Bonita e
outros cangaceiros, em 29 de
julho de 1938.
Quando o presidente
Rodrigues Alves assumiu o
governo, em 1902, nas ruas
da cidade do Rio de Janeiro
acumulavam-se toneladas
de lixo.
Desta maneira, o vírus da
varíola se espalhava.
Proliferavam ratos e
mosquitos transmissores
de doenças fatais como a
peste bubônica e a febre
amarela, que matavam
milhares de pessoas
anualmente.
Decidido a reurbanizar e
sanear a cidade, Rodrigues
Alves nomeou o
engenheiro Pereira Passos
para prefeito e o médico
Oswaldo Cruz para Diretor
da Saúde Pública.
O médico Oswaldo
Cruz (1872-1917),
contratado para combater
as doenças, impôs
vacinação obrigatória
contra a varíola, para todo
brasileiro com mais de seis
meses de idade.
Políticos, militares de
oposição e a população da
cidade se opuseram à
vacina. O centro do Rio de
Janeiro foi transformado
numa praça de guerra com
bondes derrubados,
edifícios depredados e
muita confusão na Avenida
Central
Uma manifestação ocorrida durante o
governo conturbado de Hermes da
Fonseca. Foi um levante que tinha
embasamento em questões sociais,
composto por integrantes das subdivisões
da Marinha na época. Objetivos: a
extinção dos castigos físicos sofridos pelos
marinheiros, o fim do aprisionamento em
celas isoladas, uma alimentação mais digna
e saudável e que fosse colocada em prática
o reajuste salarial de seus honorários ( já
votadas em congresso). Dentre os objetivos
citados, o de maior necessidade e de
urgência era a abolição dos castigos
sofridos.
Causas:insatisfação com punições físicas;
insatisfação com alimentação;
reivindicavam melhores salários;
isolamento em celas como consequência de
uma punição;
Estopim-Quando um marinheiro da
embarcação, Marcelino Rodrigues, levou
250 chicotadas por ter machucado um
companheiro da Marinha no interior do
navio de guerra, com nome de Minas
Gerais, que tinha como destino a cidade do
Rio de Janeiro. Os rebelados assassinaram
o capitão do navio e mais três militares.
Quem ficou a frente do movimento foi o
João Cândido – popularmente
conhecido na história como Almirante
Negro –, responsável por escrever a
missiva com as solicitações exigidas para o
fim da revolta.
Consequências-Hermes não cumpriu o
trato e baniu alguns marinheiros que fazia
parte do motim. Não satisfeitos, os
marinheiros mais ávidos por mudanças
provocaram um novo levante na Ilha das
Cobras, porém fora severamente encoberto
pelas tropas do governo, resultado em
muitas mortes e o restante banidos da
Marinha.
MOVIMENTOS SOCIAIS E O TENENTISMO NA REPÚBLICA VELHA
GUERRA DO CONTESTADO
22 /1O/ 1912 - agosto de 1916
Local do conflito:região entre
Paraná e Santa Catarina.
REVOLTA DE JUAZEIRO
(1914)Juazeiro do Norte, localizada no
sertão do Cariri (interior do estado do
Ceará)
GREVE GERAL DE 1917
SÃO PAULO
SEMANA DA ARTE
MODERNA
(11/2/1922 – 18 /2/ 1922)
SÃO PAULO
REVOLTA DOS 18 DO FORTE DE COPACABANA
5 DE JULHO DE 1922
Revolta Paulista de
1924
5 DE JULHO DE 1924
Revolução Gaúcha de
1923 e a Coluna
Prestes
(29/4/1925-23/3/
1927)
A Guerra aconteceu entre
os camponeses e o poder
do Estado. Por uma área
rica em madeira e erva-
mate.
Características: o
messianismo,a concentraçã
o de terras e a exploração
da região por empresas
estrangeiras.
Os camponeses haviam
sido contratados para a
construção de uma Estrada
de Ferro, mas, com o
término da obra, foram
demitidos e expulsos da
região do Contestado. Uma
empresa estrangeira
construiu uma madeireira,
e os camponeses perderam
a exploração de madeira
como fonte de renda. Eles
seguiram o messias José
Maria – um líder religioso
da Revolta – à procura de
salvação.
Causas da Guerra do
Contestado
-Construção de Estrada de
Ferro entre São Paulo e Rio
Grande do Sul
-Interesses do capital
estrangeiro acima dos
interesses da população
-Posse de terras não
regularizada
-Desemprego dos
camponeses e perda de
terras
Consequências da Guerra
do Contestado
Acordo de Limites Paraná-
Santa Catarina
Ocorreu no governo de Venceslau
Brás.
Causas principais:Os coronéis do
sertão do Ceará estavam
descontentes com a interferência
do governo federal na política do
estado. Através da política
salvacionista, o presidente Hermes
da Fonseca interviu no governo
cearense para diminuir o poder das
oligarquias locais (coronéis). A
intervenção tirou do poder a
família Acyoli (tradicional e
poderosa família da época).
O fanatismo religioso, o
descontentamento e a situação de
miséria da população pobre
favoreceram a participação dos
sertanejos no conflito. Sob a
orientação e liderança do padre
Cícero, acreditavam estar
participando de uma espécie de
"guerra santa" contra as forças do
mal, representadas pelo governo
federal.
Objetivo da revolta-Os coronéis
pretendiam derrubar o governador
do estado do Ceará e assumir o
controle do governo estadual,
livrando-o do poder de
interferência do governo central.
Os coronéis aliados da família
Acyoli foram buscar o apoio do
padre Cícero que era muito
querido e venerado entre as
camadas populares.
Reação do governo e
consequências:A revolta foi
violenta, resultando em muitas
mortes. O governo federal
resolveu ceder, anulou a
intervenção no governo cearense e
devolveu o poder à família Acyoli.
Ocorreu no governo de
Venceslau Brás.
Provocado pelos operários
e comerciantes de São
Paulo nos meses de junho
e julho.
Os trabalhadores pediam
melhores condições de
trabalho e aumento de
salário. Depois de cinco
dias de paralisação geral,
os grevistas tiveram suas
reivindicações atendidas.
os imigrantes italianos e
espanhóis, que vinham
trabalhar nas fábricas
paulistanas, começaram a
divulgar os princípios
anarquistas e socialistas
através de jornais
operários.
Neles, chamavam a
atenção para a
necessidade de
organização e mobilização
dos trabalhadores, a fim
de conseguirem direitos
trabalhistas.
Consequências:o
operariado brasileiro
adquire consciência de
classe,
-desenvolvem-se os
primeiros sindicatos a
partir das ligas de classe
dos bairros,
divulgação e
fortalecimento das ideias
de esquerda no Brasil
-a resolução de conflitos
sociais não deveria ser
resolvida através da
polícia.
O evento ocorreu no
governo de Epitácio
Pessoa e foi desde a
pintura e escultura até a
música e poesia,
passando também pela
literatura, servindo
como um divisor de
águas na arte e cultura
brasileira, marcando o
início do modernismo
brasileiro e acabou
virando uma referência
cultural do século XX.
Participaram da Semana
nomes consagrados do
modernismo brasileiro,
como Mário de
Andrade, Oswald de
Andrade, Víctor
Brecheret, Plínio
Salgado, Anita Malfatti,
Menotti Del Pichia,
Guilherme de Almeida,
Sérgio Milliet, Heitor
Villa-Lobos,Tácito de
Almeida, Di Cavalcanti
entre outros, e como
um dos organizadores o
intelectual Rubens
Borba de Moraes que,
entretanto, por estar
doente, dela não
participou.
Na ocasião da Semana
de Arte Moderna,
Tarsila do Amaral,
considerada um dos
grandes pilares do
modernismo brasileiro,
se achava em Paris e,
por esse motivo, não
participou do evento.
A crise mais grave do governo de Epitácio
Pessoa. Quando a rebelião estourou, o
Congresso Nacional apoiou imediatamente
a solicitação do presidente Epitácio Pessoa
aprovando o estado de sítio. Diante das
expressivas força governamentais, muitos
rebeldes capitularam abandonando o
movimento. No Forte de Copacabana,
restaram 17 tenentes e 1 civil que
decidiram levar adiante o movimento. os
únicos sobreviventes, dentre os revoltosos,
foram os militares Antônio de Siqueira
Campos (1898-1930) e Eduardo
Gomes (1896-1891)
Causas:Descontentamento dos tenentes
com o monopólio político do poder no
Brasil por parte das oligarquias
(principalmente ricos fazendeiros) de Minas
Gerais e São Paulo;Derrota do candidato
fluminense Nilo Peçanha (apoiado pela
maioria dos militares do Rio de Janeiro)
para Arthur Bernardes (apoiado pela
oligarquia de São Paulo);Prisão do Marechal
Hermes da Fonseca, ex-presidente do Brasil
e presidente do Clube Militar. A prisão de
Hermes da Fonseca foi solicitada pelo
presidente da República Epitácio Pessoa
(também representante das oligarquias),
pois o Marechal havia criticado o processo
eleitoral que deu a vitória a Arthur
Bernardes;Descontentamento dos
tenentistas com as fraudes eleitorais que
ocorriam no Brasil na época da República
Velha.Fechamento do Clube
Militar.Objetivos:Queriam o fim da
República Velha e do domínio das
oligarquias no poder;Os militares,
principalmente de baixa patente,
defendiam um sistema político democrático
para o Brasil;Sistema eleitoral justo, ou
seja, sem fraudes (compra de votos,
falsificações e uso da violência nas
eleições).
Representou o
maior conflito
armado de São
Paulo, com duração
de 23 dias, sendo
liderada pelo
General Isidoro
Dias Lopes, ao lado
de vários tenentes:
Joaquim do
Nascimento
Fernandes Távora,
Juarez Távora,
Miguel Costa,
Eduardo Gomes,
Índio do Brasil e
João Cabanas.,
durante o governo
do presidente Artur
Bernardes. É
considerada a
segunda revolta
tenentista após o
evento da "Revolta
da Forte de
Copacabana".
Descontentes com
o regime
oligárquico vigente,
os tenentistas do
Partido republicano
Paulista (PRP), eram
no geral, militares
que lutavam pela
democracia,
reformas
educacionais e
políticas, bem como
a saída das elites
agrárias tradicionais
as quais
dominavam a cena
política e
econômica do país.
Sob a liderança de
Joaquim Francisco
de Assis Brasil, em
reação à reeleição
de Antônio Augusto
Borges de Medeiros
para o 5º mandato
como presidente do
estado.Luís Carlos
Prestes uniu as
tropas do RS com os
rebeldes que
haviam deixado SP e
se encontravam no
Paraná, formando
assim a Coluna
Prestes (1925-1927)
durante o governo
do presidente Artur
Bernardes.O
movimento
percorreu 25 mil
quilômetros pelo
interior do Brasil e
foi concluída em
fevereiro de 1927,
na Bolívia. Liderados
por Luís Carlos
Prestes e Miguel
Costa para
incentivar a
população a lutar
por seus direitos.
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locais, os coronéis,
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Revoltas Rep Velha Anexo apostila 19.pdf

  • 1. REVOLTAS DA ARMADA Rio de Janeiro 1891 e 1892/4 REVOLUÇÃO FEDERALISTA Rio Grande do Sul (1893-1895) CANUDOS BAHIA (1896-1897) CANGAÇO Sertão nordestino(1870-1938) REVOLTA DA VACINA RIO DE JANEIRO 10 a 16/11/1904 REVOLTA DA CHIBATA Rio de Janeiro (1910) A 1ª REVOLTA ARMADA (1891) CAUSAS: *Crise institucional *Crise econômica (Encilhamento) *Dificuldade de negociar com a oposição, a elite cafeeira. Estes fatores levaram ao fim do Congresso. Comandados pelo Ministro da Marinha, o almirante Custódio de Melo. A Marinha, que considerava ter um menor prestígio que o exército, ameaçou bombardear a cidade de Rio Janeiro (antiga capital do Império). OBJETIVOS: *Derrubar o Marechal Deodoro da Fonseca; *Igualar os direitos e salários da Marinha e do Exército. RESULTADOS: *Renúncia de Deodoro da Fonseca;*Floriano Peixoto assume A 2ª REVOLTA ARMADA (1892 - 1894) Teve início com uma agitação encabeçada por alguns generais, que enviaram uma carta ao presidente Floriano Peixoto ordenando-lhe que convocasse imediatamente novas eleições, em obediência à Constituição. O presidente coibiu severamente a insubordinação, ordenando a prisão dos condutores do levante. O golpe era comandado pelos oficiais superiores da armada Saldanha da Gama e Custódio de Melo, que ambicionavam substituir Floriano Peixoto. Opondo dois grupos da oligarquia rural pelo controle político do Estado. Foi também um conflito extremamente violento devido ao ato de degolar os combatentes vencidos de ambos os lados, ganhou também a alcunha de Revolução da Degola. Um dos lados em disputa era formado pelos republicanos ou pica- paus (devido ao uso de roupas azuis e quepe vermelho), organizados em torno do Partido Republicano Rio- Grandense (PRR) e tendo como principal líder o governador do estado, Júlio de Castilhos. A eles se opunham os defensores de uma estrutura de governo menos centralizada no Rio Grande do Sul, e estavam organizados em torno do Partido Federalista. A liderança era exercida principalmente por Silveira Martins, sendo conhecidos como federalistas ou maragatos, termo uruguaio dado aos estrangeiros de origem espanhola. O presidente Floriano Peixoto era também um positivista, como os castilhistas, e decidiu pela intervenção de tropas do exército federal no conflito, a favor dos republicanos. O conflito tomou dimensões nacionais com essa intervenção, agravado pelo fato de os opositores de Floriano, que organizaram a Revolta da Armada, em 1893, no Rio de Janeiro, terem se aliado aos federalistas.Mas foi apenas em agosto de 1895, no governo de Prudente de Morais, que a Revolução Federalista teve fim. O Brasil era governado pelo seu primeiro presidente civil, Prudente de Morais (1896-1898). CAUSAS: fome, miséria e seca no interior da Bahia e o coronelismo. Líder: Antônio Conselheiro Local:Arraial do Belo Monte O movimento messiânico, causado pela miséria da população rural, a profunda religiosidade e a opressão de coronéis foram contra os interesses da elite da época, ou seja, contra os coronéis e sua perda de mão de obra; a Igreja com o crescimento do movimento considerado herético; o governo com a perda de controle e o pano de fundo pintado pela imprensa chamando o movimento de monarquista. Isso resultou em duas expedições fracassadas do estado baiano e mais duas expedições realizadas pelo exército nacional, culminando no massacre do arraial de Canudos. Surgiu, no nordeste brasileiro, grupos de homens armados conhecidos como cangaceiros. Estes grupos apareceram em função, principalmente, das péssimas condições sociais da região nordestina. O latifúndio, que concentrava terra e renda nas mãos dos fazendeiros, deixava as margens da sociedade a maioria da população. Andavam em bandos armados, espalhavam o medo pelo sertão nordestino. Promoviam saques a fazendas, atacavam comboios e chegavam a sequestrar fazendeiros para obtenção de resgates. Aqueles que respeitavam e acatavam as ordens dos cangaceiros não sofriam, pelo contrário, eram muitas vezes ajudados. Esta atitude, fez com que os cangaceiros fossem respeitados e até mesmo admirados por parte da população da época. Existiram diversos bandos de cangaceiros. Porém, o mais conhecido e temido da época foi o comandado por Lampião (Virgulino Ferreira da Silva), também conhecido pelo apelido de “Rei do Cangaço”. O bando de Lampião atuou pelo sertão nordestino durante as décadas de 1920 e 1930. Morreu numa emboscada armada por uma volante, junto com a mulher Maria Bonita e outros cangaceiros, em 29 de julho de 1938. Quando o presidente Rodrigues Alves assumiu o governo, em 1902, nas ruas da cidade do Rio de Janeiro acumulavam-se toneladas de lixo. Desta maneira, o vírus da varíola se espalhava. Proliferavam ratos e mosquitos transmissores de doenças fatais como a peste bubônica e a febre amarela, que matavam milhares de pessoas anualmente. Decidido a reurbanizar e sanear a cidade, Rodrigues Alves nomeou o engenheiro Pereira Passos para prefeito e o médico Oswaldo Cruz para Diretor da Saúde Pública. O médico Oswaldo Cruz (1872-1917), contratado para combater as doenças, impôs vacinação obrigatória contra a varíola, para todo brasileiro com mais de seis meses de idade. Políticos, militares de oposição e a população da cidade se opuseram à vacina. O centro do Rio de Janeiro foi transformado numa praça de guerra com bondes derrubados, edifícios depredados e muita confusão na Avenida Central Uma manifestação ocorrida durante o governo conturbado de Hermes da Fonseca. Foi um levante que tinha embasamento em questões sociais, composto por integrantes das subdivisões da Marinha na época. Objetivos: a extinção dos castigos físicos sofridos pelos marinheiros, o fim do aprisionamento em celas isoladas, uma alimentação mais digna e saudável e que fosse colocada em prática o reajuste salarial de seus honorários ( já votadas em congresso). Dentre os objetivos citados, o de maior necessidade e de urgência era a abolição dos castigos sofridos. Causas:insatisfação com punições físicas; insatisfação com alimentação; reivindicavam melhores salários; isolamento em celas como consequência de uma punição; Estopim-Quando um marinheiro da embarcação, Marcelino Rodrigues, levou 250 chicotadas por ter machucado um companheiro da Marinha no interior do navio de guerra, com nome de Minas Gerais, que tinha como destino a cidade do Rio de Janeiro. Os rebelados assassinaram o capitão do navio e mais três militares. Quem ficou a frente do movimento foi o João Cândido – popularmente conhecido na história como Almirante Negro –, responsável por escrever a missiva com as solicitações exigidas para o fim da revolta. Consequências-Hermes não cumpriu o trato e baniu alguns marinheiros que fazia parte do motim. Não satisfeitos, os marinheiros mais ávidos por mudanças provocaram um novo levante na Ilha das Cobras, porém fora severamente encoberto pelas tropas do governo, resultado em muitas mortes e o restante banidos da Marinha. MOVIMENTOS SOCIAIS E O TENENTISMO NA REPÚBLICA VELHA
  • 2. GUERRA DO CONTESTADO 22 /1O/ 1912 - agosto de 1916 Local do conflito:região entre Paraná e Santa Catarina. REVOLTA DE JUAZEIRO (1914)Juazeiro do Norte, localizada no sertão do Cariri (interior do estado do Ceará) GREVE GERAL DE 1917 SÃO PAULO SEMANA DA ARTE MODERNA (11/2/1922 – 18 /2/ 1922) SÃO PAULO REVOLTA DOS 18 DO FORTE DE COPACABANA 5 DE JULHO DE 1922 Revolta Paulista de 1924 5 DE JULHO DE 1924 Revolução Gaúcha de 1923 e a Coluna Prestes (29/4/1925-23/3/ 1927) A Guerra aconteceu entre os camponeses e o poder do Estado. Por uma área rica em madeira e erva- mate. Características: o messianismo,a concentraçã o de terras e a exploração da região por empresas estrangeiras. Os camponeses haviam sido contratados para a construção de uma Estrada de Ferro, mas, com o término da obra, foram demitidos e expulsos da região do Contestado. Uma empresa estrangeira construiu uma madeireira, e os camponeses perderam a exploração de madeira como fonte de renda. Eles seguiram o messias José Maria – um líder religioso da Revolta – à procura de salvação. Causas da Guerra do Contestado -Construção de Estrada de Ferro entre São Paulo e Rio Grande do Sul -Interesses do capital estrangeiro acima dos interesses da população -Posse de terras não regularizada -Desemprego dos camponeses e perda de terras Consequências da Guerra do Contestado Acordo de Limites Paraná- Santa Catarina Ocorreu no governo de Venceslau Brás. Causas principais:Os coronéis do sertão do Ceará estavam descontentes com a interferência do governo federal na política do estado. Através da política salvacionista, o presidente Hermes da Fonseca interviu no governo cearense para diminuir o poder das oligarquias locais (coronéis). A intervenção tirou do poder a família Acyoli (tradicional e poderosa família da época). O fanatismo religioso, o descontentamento e a situação de miséria da população pobre favoreceram a participação dos sertanejos no conflito. Sob a orientação e liderança do padre Cícero, acreditavam estar participando de uma espécie de "guerra santa" contra as forças do mal, representadas pelo governo federal. Objetivo da revolta-Os coronéis pretendiam derrubar o governador do estado do Ceará e assumir o controle do governo estadual, livrando-o do poder de interferência do governo central. Os coronéis aliados da família Acyoli foram buscar o apoio do padre Cícero que era muito querido e venerado entre as camadas populares. Reação do governo e consequências:A revolta foi violenta, resultando em muitas mortes. O governo federal resolveu ceder, anulou a intervenção no governo cearense e devolveu o poder à família Acyoli. Ocorreu no governo de Venceslau Brás. Provocado pelos operários e comerciantes de São Paulo nos meses de junho e julho. Os trabalhadores pediam melhores condições de trabalho e aumento de salário. Depois de cinco dias de paralisação geral, os grevistas tiveram suas reivindicações atendidas. os imigrantes italianos e espanhóis, que vinham trabalhar nas fábricas paulistanas, começaram a divulgar os princípios anarquistas e socialistas através de jornais operários. Neles, chamavam a atenção para a necessidade de organização e mobilização dos trabalhadores, a fim de conseguirem direitos trabalhistas. Consequências:o operariado brasileiro adquire consciência de classe, -desenvolvem-se os primeiros sindicatos a partir das ligas de classe dos bairros, divulgação e fortalecimento das ideias de esquerda no Brasil -a resolução de conflitos sociais não deveria ser resolvida através da polícia. O evento ocorreu no governo de Epitácio Pessoa e foi desde a pintura e escultura até a música e poesia, passando também pela literatura, servindo como um divisor de águas na arte e cultura brasileira, marcando o início do modernismo brasileiro e acabou virando uma referência cultural do século XX. Participaram da Semana nomes consagrados do modernismo brasileiro, como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Víctor Brecheret, Plínio Salgado, Anita Malfatti, Menotti Del Pichia, Guilherme de Almeida, Sérgio Milliet, Heitor Villa-Lobos,Tácito de Almeida, Di Cavalcanti entre outros, e como um dos organizadores o intelectual Rubens Borba de Moraes que, entretanto, por estar doente, dela não participou. Na ocasião da Semana de Arte Moderna, Tarsila do Amaral, considerada um dos grandes pilares do modernismo brasileiro, se achava em Paris e, por esse motivo, não participou do evento. A crise mais grave do governo de Epitácio Pessoa. Quando a rebelião estourou, o Congresso Nacional apoiou imediatamente a solicitação do presidente Epitácio Pessoa aprovando o estado de sítio. Diante das expressivas força governamentais, muitos rebeldes capitularam abandonando o movimento. No Forte de Copacabana, restaram 17 tenentes e 1 civil que decidiram levar adiante o movimento. os únicos sobreviventes, dentre os revoltosos, foram os militares Antônio de Siqueira Campos (1898-1930) e Eduardo Gomes (1896-1891) Causas:Descontentamento dos tenentes com o monopólio político do poder no Brasil por parte das oligarquias (principalmente ricos fazendeiros) de Minas Gerais e São Paulo;Derrota do candidato fluminense Nilo Peçanha (apoiado pela maioria dos militares do Rio de Janeiro) para Arthur Bernardes (apoiado pela oligarquia de São Paulo);Prisão do Marechal Hermes da Fonseca, ex-presidente do Brasil e presidente do Clube Militar. A prisão de Hermes da Fonseca foi solicitada pelo presidente da República Epitácio Pessoa (também representante das oligarquias), pois o Marechal havia criticado o processo eleitoral que deu a vitória a Arthur Bernardes;Descontentamento dos tenentistas com as fraudes eleitorais que ocorriam no Brasil na época da República Velha.Fechamento do Clube Militar.Objetivos:Queriam o fim da República Velha e do domínio das oligarquias no poder;Os militares, principalmente de baixa patente, defendiam um sistema político democrático para o Brasil;Sistema eleitoral justo, ou seja, sem fraudes (compra de votos, falsificações e uso da violência nas eleições). Representou o maior conflito armado de São Paulo, com duração de 23 dias, sendo liderada pelo General Isidoro Dias Lopes, ao lado de vários tenentes: Joaquim do Nascimento Fernandes Távora, Juarez Távora, Miguel Costa, Eduardo Gomes, Índio do Brasil e João Cabanas., durante o governo do presidente Artur Bernardes. É considerada a segunda revolta tenentista após o evento da "Revolta da Forte de Copacabana". Descontentes com o regime oligárquico vigente, os tenentistas do Partido republicano Paulista (PRP), eram no geral, militares que lutavam pela democracia, reformas educacionais e políticas, bem como a saída das elites agrárias tradicionais as quais dominavam a cena política e econômica do país. Sob a liderança de Joaquim Francisco de Assis Brasil, em reação à reeleição de Antônio Augusto Borges de Medeiros para o 5º mandato como presidente do estado.Luís Carlos Prestes uniu as tropas do RS com os rebeldes que haviam deixado SP e se encontravam no Paraná, formando assim a Coluna Prestes (1925-1927) durante o governo do presidente Artur Bernardes.O movimento percorreu 25 mil quilômetros pelo interior do Brasil e foi concluída em fevereiro de 1927, na Bolívia. Liderados por Luís Carlos Prestes e Miguel Costa para incentivar a população a lutar por seus direitos. Eles lutavam contra a exploração dos mais pobres pelos líderes políticos locais, os coronéis, criticavam a falta de democracia e reivindicavam o voto secreto.