2. Segundo a Fundação Nacional do Índio – FUNAI, quando os portugueses
chegaram ao Brasil, havia de 1 milhão a 10 milhões de indígenas.
Hoje restam cerca de 345 mil, distribuído por reservas em todo o país. Além
da redução numérica, impressiona e assusta a destruição de cultura que
criaram, ao longo dos séculos.
3. Uma arte integrada a cultura
Quando dizemos que um objeto indígena tem qualidade artísticas, o que
fazemos do nosso ponto de vista.
Para os índios do mais simples objeto usado no dia-a-dia – redes, potes,
cestos, etc. – devem ser feitos com muito capricho e perfeição.
Desse modo, os objetos são belos porque são bem-feitos, e não por serem
obras artísticas.
4. Nas sociedades indígenas a preocupação com a
beleza apare também nos acessórios – colares,
tangas, cocares -, nas máscaras e objetos rituais
e nas pinturas corporais
Outro aspecto importante da arte indígena é que
ela representa mais as tradições da comunidade
que as preferencias do artista.
Assim, o estilo da pintura corporal, do trançado e
da cerâmica varia muito de um grupo para outro,
com se fosse a “marca” de cada comunidade
6. A fase marajoara e a cultura Santarém
No período pré-cabralino dois conjuntos de produção
artística se destacam: a fase marajoara e a cultura
Santarém
7. A fase marajoara é a quarta das cinco fase em que se dividiu a produção
cultural dos povos da ilha de Marajó, a nordeste do atual estado do Pará.
Essa produção se destacou pela cerâmica: vasos domésticos, simples; e vasos
cerimoniais e funerários, com decoração mais elaborada.
Despertam interesse também as estatuetas com representações humana.
A cultura dessa fase sofreu um lento mas constante declínio, até desaparecer
completamente por volta de 1350, talvez absorvida por outros povos que
chegaram à ilha.
8.
9. A cultura Santarém corresponde aos vestígios culturais
encontrado na região próxima à junção dos rios Tapajós e
Amazonas, no estado do Pará.
Seus vasos de cerâmica são ricamente decorados com
pinturas, desenhos e relevos com figuras humanas ou de
animais
Essa cultura prosseguiu até a chegada dos colonizadores,
mas, por volta do século XVII, desapareceu