O Grupo Municipal do PSD propõe a criação de uma Carta Social do Concelho de Abrantes para os próximos 10 anos. A carta seria um instrumento estratégico para planejar o desenvolvimento social da região diante das transformações demográficas como envelhecimento e baixa natalidade. A carta também orientaria investimentos e ações sociais para atender às necessidades da população de forma sustentável e eficiente.

1. GRUPO MUNICIPAL
Assembleia Municipal de Abrantes
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Carta Social do Concelho de Abrantes
Estando o País a viver um momento de grande fragilidade social, importa olhar para o
panorama Concelhio, com a acuidade e sensibilidade que estas matérias obrigam.
Com base na radiografia atual do concelho e tendo por base o Plano de Desenvolvimento
Social, o Grupo Municipal do PSD sugere a criação da Carta Social do Concelho de Abrantes.
Esta Carta Social do Concelho de Abrantes será, pois, um instrumento estratégico de
planeamento prospetivo e dinâmico a 10 anos.
A sociedade portuguesa e o concelho de Abrantes conheceram na última década profundas
transformações…. A baixa natalidade e o progressivo envelhecimento são processos reais
que contribuem para transformações profundas na alteração demográfica e no paradigma
social concelhio. A atualização do PDS (Plano de Desenvolvimento Social) é um processo
importante que o executivo camarário não pode negligenciar.
Importa ter um documento orientador dos investimentos e ações no domínio social,
enfatizando as necessidades da população e a importância da sustentabilidade e eficiência
das intervenções.
A sustentabilidade das Instituições Sociais sem fins lucrativos deverá ser baseada numa
efetiva adaptação às realidades, através de políticas de proximidade geradoras de emprego
(ex. economias de escala; fomento das famílias de acolhimento nas zonas rurais) e, como tal,
o papel orientador do Conselho Local de Ação Social deve ser uma realidade, alicerçado em
estudos atuais e que, pelo seu caracter prospetivo, permita uma orientação estratégica nas
decisões dos atores da economia social do nosso território.
Manuela Ruivo
22 de Fevereiro de 2013
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