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AVALIAÇÃO E 
REVISÃO TEXTUAL 
Ufes – Universidade Federal do Espírito 
Santo. 
Laboratório de Práticas Culturais: Revisão e 
Avaliação Textual. 
Prof. Olivaldo Marques.
INTRODUÇÃO 
Possati (2013, p. 143), ao discutir acerca do 
processo de produção textual na escola, 
afirma que: 
O processo de reescrita é algo misterioso e, de certa 
forma, complexo de ser orientado, uma vez que não 
sabemos qual o toque vai despertar a réplica do 
escrevente e de que maneira isso ocorrerá. Além disso, 
é preciso cautela para que as sugestões do professor 
não acabem fazendo com que a voz do aluno seja 
perdida (grifo nosso). 
de 16 2
Sobre o processo de correção, 
especificamente, a autora nos esclarece 
que 
Não existe um modelo a ser seguido e, para não 
cairmos em “regras de correção” na hora de orientar 
uma reescrita, precisamos buscar tentativas – visando 
à parceria e aos diálogo que ocorre entre aluno-professor. 
de 16 3
Desse modo 
[...] ao invés de destacar diversos pontos que o aluno 
poderia reescrever, um bom caminho seja apontar 
algumas questões em um texto, outras em outro e, aos 
poucos, ir sugerindo ao escrevente quais pontos 
podem ser modificados. 
de 16 4
Revisão das resenhas 
O Dentre os pontos percebidos nas 
produções dos alunos elegemos para a 
apresentação: 
1. Uso de conectivos; 
2. Repetição; 
3. (Nova) Ortografia; 
4. Organização do 
parágrafo; 
5. Pontuação (vírgula); 
6. Concordância; 
7. Referência; 
8. Regência; 
9. Clareza; 
10. Adequação ao gênero 
de 16 5
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de 16 8
de 16 9
de 16 10
de 16 11
de 16 12
de 16 13
Adequação ao gênero 
Para Bakhtin (2010, p.261,262) 
O emprego da língua efetua-se em forma de 
enunciados (orais e escritos) concretos e únicos, 
proferidos pelos integrantes desse ou daquele campo 
da atividade humana. Esses enunciados refletem as 
condições específicas e as finalidades de cada referido 
campo [...] Evidentemente, cada enunciado particular é 
individual, mas cada campo de utilização da língua 
elabora seus tipos relativamente estáveis de 
enunciados, os quais denominamos gêneros do 
discurso (grifos do autor). 
de 16 14
O Portanto, podemos afirmar que a produção 
dos nossos enunciados deve ser orientada 
respeitando a relativa estabilidade que o 
gênero discursivo em questão implica. 
O Dessa forma, em uma resenha, por 
exemplo, espera-se – de modo geral – as 
ideias centrais do texto resenhado 
acompanhada da visão crítica do 
resenhista. 
de 16 15
REFERÊNCIAS 
O POSSATI, J. A perspectiva dialógica 
subjacente às reescritas textuais. In.: VIDON, 
L.; FIAD, R. Em(n)torno de Bakhtin: Questões 
de análise. São Carlos: Pedro João Editores, 
2013. 256p. 
O BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In.: 
BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. São 
Paulo: Martins Fontes, 2010. 261-306. 
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AVALIAÇÃO E REVISÃO TEXTUAL

  • 1. AVALIAÇÃO E REVISÃO TEXTUAL Ufes – Universidade Federal do Espírito Santo. Laboratório de Práticas Culturais: Revisão e Avaliação Textual. Prof. Olivaldo Marques.
  • 2. INTRODUÇÃO Possati (2013, p. 143), ao discutir acerca do processo de produção textual na escola, afirma que: O processo de reescrita é algo misterioso e, de certa forma, complexo de ser orientado, uma vez que não sabemos qual o toque vai despertar a réplica do escrevente e de que maneira isso ocorrerá. Além disso, é preciso cautela para que as sugestões do professor não acabem fazendo com que a voz do aluno seja perdida (grifo nosso). de 16 2
  • 3. Sobre o processo de correção, especificamente, a autora nos esclarece que Não existe um modelo a ser seguido e, para não cairmos em “regras de correção” na hora de orientar uma reescrita, precisamos buscar tentativas – visando à parceria e aos diálogo que ocorre entre aluno-professor. de 16 3
  • 4. Desse modo [...] ao invés de destacar diversos pontos que o aluno poderia reescrever, um bom caminho seja apontar algumas questões em um texto, outras em outro e, aos poucos, ir sugerindo ao escrevente quais pontos podem ser modificados. de 16 4
  • 5. Revisão das resenhas O Dentre os pontos percebidos nas produções dos alunos elegemos para a apresentação: 1. Uso de conectivos; 2. Repetição; 3. (Nova) Ortografia; 4. Organização do parágrafo; 5. Pontuação (vírgula); 6. Concordância; 7. Referência; 8. Regência; 9. Clareza; 10. Adequação ao gênero de 16 5
  • 14. Adequação ao gênero Para Bakhtin (2010, p.261,262) O emprego da língua efetua-se em forma de enunciados (orais e escritos) concretos e únicos, proferidos pelos integrantes desse ou daquele campo da atividade humana. Esses enunciados refletem as condições específicas e as finalidades de cada referido campo [...] Evidentemente, cada enunciado particular é individual, mas cada campo de utilização da língua elabora seus tipos relativamente estáveis de enunciados, os quais denominamos gêneros do discurso (grifos do autor). de 16 14
  • 15. O Portanto, podemos afirmar que a produção dos nossos enunciados deve ser orientada respeitando a relativa estabilidade que o gênero discursivo em questão implica. O Dessa forma, em uma resenha, por exemplo, espera-se – de modo geral – as ideias centrais do texto resenhado acompanhada da visão crítica do resenhista. de 16 15
  • 16. REFERÊNCIAS O POSSATI, J. A perspectiva dialógica subjacente às reescritas textuais. In.: VIDON, L.; FIAD, R. Em(n)torno de Bakhtin: Questões de análise. São Carlos: Pedro João Editores, 2013. 256p. O BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In.: BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2010. 261-306. de 16 16