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SEgurAnçA dA InformAção E gEStão dE rISco

                                             Ano 6          número 10   2011




                                       Em busca de
                                        um padrão
                                        Bancos avaliam tendências
                                                 em autenticação



                                                             Cibercrime
                                                              Ataques estão
                                                             mais específicos

                                              Security Leaders
                                                 Premiação valoriza os
                                                    profissionais de SI

                                            Cloud versus Cloud
                                               Embates da computação
                                                           em nuvem


                                                         Jorge Krug,
                                                     superintendente
                                                        executivo da
                                                         Unidade de
                                                       Segurança de
                                                       TI do Banrisul
w w w. riS k r e p o r t.C o m . B r
                                                                                                Editorial
               março 2011




     Direção e eDição geral
         Graça Sermoud
gsermoud@conteudoeditorial.com.br

         reportagem
         Léia Machado
                                             Segurança 4.0
lmachado@conteudoeditorial.com.br            Ao conSultAr o EdItorIAl dA PrImEIrA EdIção dE Risk RepoRt,
                                             em 2007, ratifiquei o quanto a Segurança da Informação evoluiu nesses quatro anos. Vista
          David Plassa
 dplassa@conteudoeditorial.com.br            como um mal necessário, a SI era considerada um custo pelos executivos fora da área de
             ColaBoraDor                     tI e entrave pelos usuários. Ao líder de Segurança da Informação, na maioria das vezes
               Júlia Zillig                  subordinado ao cIo, restava estabelecer regras e monitorá-las. de lá para cá, o cenário
        CorreSpoNDeNteS                      vem mudando drasticamente.
       Alda Campos, Europa
       Gilda Furiati, Brasília
                                             Em primeiro lugar, os ataques tornaram-se mais sofisticados, exigindo atenção redo-
    Vera Dantas, Rio de Janeiro              brada do board da companhia e não só dos mais envolvidos com tecnologia. Segundo, o
               DeSigN                        fenômeno das redes sociais transformou as empresas, atraindo uma legião de usuários,
         Rafael Lopes Lisboa                 mas aumentando consideravelmente as vulnerabilidades. Qual a empresa que pode ne-
              FotograFia                     gligenciar, hoje, a questão da Segurança? Qual a companhia que pode subestimar os
              Izilda França
                                             ataques ou considerá-los apenas uma questão de tecnologia?
     Direção De marketiNg                    Segurança hoje é comportamento, é cultura, é compartilhamento, é globalização e, em mui-
        Sérgio Sermoud
ssermoud@conteudoeditorial.com.br            tos casos, diferencial competitivo. Isso elevou os cSos e os gerentes envolvidos diretamente
        eXeCUtiVa De CoNta
                                             com os riscos a um patamar estratégico dentro das corporações. risk report acompanha
          Débora Garbosa                     essa trajetória e tem por missão mostrar a evolução da questão sob todos os ângulos. de um
 dgarbosa@conteudoeditorial.com.br
                                             lado as empresas e os desafios da nova visão holística da Segurança. de outro, a evolução
  CoorDeNaDoreS De eVeNtoS                   dos profissionais responsáveis pela condução das políticas e a implementação das soluções.
        Gabriela Makhoul
gmakhoul@conteudoeditorial.com.br            fechando as pontas, está o mercado fornecedor, que também evoluiu no mesmo ritmo,
         Marcos Carvalho                     oferecendo uma miríade de produtos e serviços aprimorados para a nova demanda.
mcarvalho@conteudoeditorial.com.br           resta a clássica pergunta: SI já é vista como investimento? Essa é a verdadeira Seguran-
                                             ça 4.0? Ao acompanhar as matérias desta edição, é fato que a segurança vai além de ferra-
                                             mentas e serviços. As soluções e a infraestrutura necessárias para garantir que os ambien-
                                             tes estejam cada vez mais seguros sempre representarão um custo para as empresas e não
A revista risk report é uma publica-         há como mudar isso. Por outro lado, ao aliar aos produtos, políticas e comportamentos
ção da Conteúdo Editorial, uma em-
                                             adequados ao novo cenário de vulnerabilidades, as empresas passam a enxergar Segurança
presa de produtos e serviços editoriais
na área de Tecnologia da Informação          como fator estratégico. E essa é a grande transformação que estamos vendo agora.
e Comunicação. Saiba mais sobre a            Educar, mais do que proibir. monitorar, mais do que cercear. compartilhar, mais do que
Risk Report no www.riskreport.com.br.
Mais sobre a Conteúdo Editorial em           isolar. Enfim, saem de cena antigas expressões e entra um vocabulário mais condizente
w w w.conteudo e ditorial.com.b r            com os novos tempos, em que as mídias sociais disseminam a informação para além das
Fale CoNoSCo: (11) 5049.0202
                                             empresas e da própria internet. Se olharmos o termo Segurança da Informação, vemos
                                             que o cerne está exatamente no que hoje se tornou o bem mais precioso das empresas,
                                             a Informação. Em nome dela, a Segurança deve e merece ser alçada a uma posição de
                                             destaque e vista como elo e não como ruptura.
                                             o evento Security leaders, promovido pela primeira vez em novembro do ano passa-
                                                                          do, retratou esse quadro. Entretanto, iremos acompanhar,
                                                                          ao longo do ano, a evolução e as novas cores desse cenário.
Alameda dos Maracatins, 992, Cj 71A                                       confiram nesta edição os principais temas debatidos no
     04089-001 São Paulo SP                                               evento e acompanhe conosco essa trajetória. o Security
      Tel/Fax: 11-5049-0202
   www.conteudoeditorial.com.br                                           leaders 2011 irá coroar
                                                                          esse trabalho e você faz
                                                                          parte dele. Participe!

                                                                                                                         Graça Sermoud
                                                                                                         gsermoud@conteudoeditorial.com.br



                                                                                                                       rISK report           3
Índice
 SPOT                                                            FOCUS
     6 Uma nova Segurança                                                         20 A especialização do
     Em entrevista à Risk Report, Gijo Mathew, VP de Marketing                    cibercrime
     de Produtos de Segurança da CA Technologies, fala sobre                      novas mídias como as redes
     a visão de SI mais voltada para processos de negócios                        sociais e os novos dispositivos
                                                                                  móveis tornam os ataques virtu-
                                                                                  ais cada vez mais sofisticados
 OVERVIEW
                                                                  22 O outro lado das redes sociais
     8 Segurança da Informação em três dimensões                  Mesmo com o avanço das novas mídias presentes
     Check Point apresenta solução baseada na Arquitetura         no mundo corporativo, ainda há questões como
     de Software Blade                                            segurança e treinamento de funcionários para lidar
                                                                  com a informação
     9 Proteção contra brechas internas
     CA adiciona novos recursos e funcionalidades à
                                                                  24 PCI na pauta do e-commerce
     ferramenta Access Control
                                                                  A adoção do padrão PCI entra em regime de urgên-
                                                                  cia diante do avanço dos negócios via Web. 2012
     9 Trend Micro adquire Mobile Armor                           é o deadline brasileiro
     Expandir o portfólio é o objetivo da aquisição da
     especialista em criptografia de dados
                                                                  25 Riscos sob controle
                                                                  o conceito GRC vem ganhando notoriedade no
 PORTFÓLIO                                                        mercado, mas o amadurecimento e cultura organi-
                                                                  zacional são barreiras que precisam ser vencidas
     10 ConhEçA AS noVIDADES Do MERCADo DE
     SEGURAnçA DA InFoRMAção                                      27 Muito mais do que nomes e números
                                                                  o gerenciamento de identidade virou condição
                                                                  fundamental para o aprimoramento de proces-
 TREND                                                            sos, definição de perfis e redução de custos


     12 Cloud versus Cloud                                       PREMIAÇÃO
     A computação em nuvem vem quebrando paradigmas.
     Porém, seu conceito precisa superar o principal obs-                            28 Security Leaders
     táculo, a Segurança da Informação                                                  homenageia CSOs
                                                                                        o Congresso Security
                                                                                         Leaders 2010 premiou
 FINANCIAL                                                                                os profissionais de Se-
                                                                                          gurança da Informação
     16 A nova fronteira da autenticação                                                 e os projetos que mais
     não há um padrão de segurança para as transações                                    se destacaram ao longo
     financeiras. De acordo com especialistas, existe um                                do ano
     conjunto de tecnologias e normas para o setor



                                                                  32 Tecnologia: Desvendando a segurança
                                                                  Com o avanço tecnológico, o desafio é viabilizar a
                                                                  rotina de milhões de “weblovers” para estabelecer
                                                                  atos prudentes no ambiente pessoal e profissional



 4     rISK report
Spot                                                                                 * Gijo Mathew é VP de Marketing de
                                                                                                 Produtos de Segurança




                                      Uma nova
                                      segurança
 Especi l sta da CA T
       ai            echnologies fa a
                                   l                                     o primeiro passo é ter uma boa definição do que é Segurança.
                                                                         Há dois tipos: segurança em processos de negócio e segurança
 sobre a vi  são de Segurança mai vo tada
                                 s l
                                                                         em infraestrutura. Segurança em infraestrutura é um custo, cla-
 para processos de negócios e menos para                                 ro, já que é preciso proteger os sistemas, ter antivírus, todas as
 a infraestrutura - Por Graça Sermoud                                    coisas necessárias para promover a defesa do ambiente. A preo-
                                                                         cupação é como fazer isso e reduzir custos. A outra parte da segu-
                                                                         rança tem a ver com processos de negócio, em ter as informações




 D
                                                                         necessárias aos usuários de forma segura, fornecer a informa-
                urante encontro de cSos promovido pela cA tech-          ção certa, na hora certa. É essa parte da segurança que garante
                nologies em nova Iorque, no final do ano passado,        a criação de novos serviços e a possibilidade de tirar vantagem
                o tema que dominou as conversas foi a nova visão         de outros paradigmas, como as redes sociais. muitas empresas
                da Segurança em um cenário cada vez mais voltado         querem usar redes sociais para negócios. como fazer isso sem
 para serviços. nesse contexto, a questão da Segurança começa a          comprometer os dados?
 ser vista de uma forma diferenciada.
 Estamos diante de uma nova realidade para as empresas, isto é,          Então, nessa nova visão de computação, as empresas preci-
 uma outra forma de consumir e oferecer tI e consequentemente            sam pensar em termos de processos de negócio e menos em
 de Segurança. Essa maneira não representa apenas uma fronteira          infraestrutura?
 para os fornecedores de tecnologia da Informação, mas também            o que está acontecendo com o surgimento do cloud computing
 para os líderes de tI e Segurança, que passam a disponibilizar e        é que a infraestrutura está perdendo importância. Se você gasta
 olhar a tecnologia em um novo formato.                                  menos com segurança de infraestrutura, você pode focar mais
 mas de que Segurança estamos falando então? As empresas                 nos processos de negócio. com isso pode conectar seus aplica-
 estão preparadas para essa nova maneira de olhar a Seguran-             tivos sem se preocupar tanto com a parte física do processo. A
 ça? Será que os líderes estão conscientes a mudança? A nova             atenção passa a estar no SlA (Service licensing Agreement),
 forma pode, enfim, ajudar os cSos a mostrar que Segurança               o que importa é acesso seguro aos dados, quando eu acessei e de
 é um investimento?                                                      quais parceiros são esses dados.
 o VP de marketing de Produtos de Segurança da cA technologies,
 gijo mathew, falou com exclusividade à risk report e comentou
 essas e outras questões relativas à adoção de tecnologia como serviço
                                                                         Acho que c oud
                                                                                   l
 e ao desafio da gestão dos ambientes corporativos no novo cenário.
                                                                         computing pode
 Líderes de ti (Cios) e de segurança (Csos) falam sobre a                ser uma grande
 grande dificuldade em mostrar que segurança não é um custo,
 mas sim investimento. Como convencer o setor financeiro das
                                                                         oportunidade de mudar
 empresas disso? Há como mudar essa visão?                               a visão de Segurança


 6    rISK report
Nossa estratégia é pensar em como oferecer
serviços de segurança com foco no processo
de negócios
Com o tempo, será mais fácil para o CSO mostrar que a se-               Vamos falar do mercado de segurança. Hoje vemos for-
gurança é importante para os negócios, para melhorar ou-                necedores de produtos de segurança que sempre atuaram
tros produtos e mercados?                                               nesse segmento e vemos uma nova geração de provedores
Acho que cloud computing pode ser uma grande oportunidade de            já oferecendo segurança de uma forma diferenciada. Você
mudar a visão de Segurança. não tem a ver com o cSo somente. Ele        acha que no futuro os produtos de segurança se tornarão
não é responsável só pela segurança e pela infraestrutura, ele é res-   um serviço?
ponsável pela segurança dos aplicativos compartilhados e por fazer a    Estamos no meio de uma mudança, mas a maioria ainda pensa a
interface dos processos de negócio com o restante da companhia.         segurança em termos de infraestrutura. A estratégia é pensar em
                                                                        como oferecer esses serviços de segurança com foco no processo
Mas os CSOs não costumam olhar mais para a infraestrutu-                de negócios. E como a segurança muda esses processos. como
ra? Isso não é um problema?                                             fazer isso de modo mais inteligente, mais rápido e mais barato?
Antes, o nosso trabalho era proteger a infraestrutura. Hoje é           E como oferecer soluções de modo mais prático às empresas? o
proteger o ambiente computacional da empresa. os cSos co-               que estamos fazendo é mostrar as características do nosso pro-
meçam a entender que o importante é olhar para os processos             duto mais que propagandear o produto em si. como cada uma
de negócios e como a segurança dos dados está ligada a isso.            dessas características ajuda o cliente a aumentar a segurança
como alterar/mexer nos dados pode afetar os negócios. um dos            e reduzir seus custos. Será preciso integrar características de
focos desse processo é o gerenciamento de identidade. Alguns            diversos produtos para atender as necessidades de empresas e
executivos já focam mais nos processos de negócios. Infraestru-         governos e saber integrar esses produtos com sistemas de cloud
tura está virando parte do setor de operações das empresas e o          computing. Isso traz outra implicação: é melhor comprar ou
pessoal operacional lida com firewall e coisas do tipo. lidamos         alugar uma solução em cloud e os produtos devem garantir a
mais com a administração e como ajudar os negócios a melho-             segurança num ambiente computacional desse tipo.
rarem e, aí sim, reduzir custos. mas você tem razão, 70% dos
cSos ainda pensam em infra-estrutura.                                   Ainda do ponto de vista do fornecedor, é difícil integrar os
                                                                        programas quando acontecem muitas aquisições e é mais
                                                                        difícil ainda para os clientes entenderem isso. A CA Techno-
                                                                        logies vem fazendo várias aquisições na área de Segurança.
É tarefa do CSO                                                         Como vocês estão resolvendo esse problema?
manter a segurança e                                                    nós começamos a projetar a integração entre os produtos antes
os negócios da maneira                                                  mesmo de adquirir a outra empresa. não é nosso interesse ad-
                                                                        quirir tecnologias muito divergentes. nós só compramos algo
que a empresa quer                                                      sabendo que os produtos vão funcionar bem juntos. Procura-
                                                                        mos desenvolver uma “inteligência de integração”. o mais im-
Você acha que é mais fácil para o CIO entender essa mudan-              portante nesse processo é o compartilhamento de informações
ça de visão da Segurança do que o próprio CSO?                          com o parceiro de aquisição e com isso unir produtos que ge-
Eu acho que sim. E se eles entenderem isso, fica mais fácil a ado-      rem valor para as empresas. com a computação em nuvem, a
ção de novas soluções para os negócios. E se eles não pensarem          questão é a de entregar um serviço e não importa mais como ele
nisso, as mudanças acontecerão de qualquer jeito. Eu vou dar um         funciona “atrás das cortinas”. nós gerenciamos todo esse pro-
exemplo: estive numa companhia para implementar um sistema              cesso “oculto” e garantimos que o cliente tenha o serviço dese-
SAP e um dos diretores disse: eu não posso esperar outros oito          jado. É assim que funcionam as redes de telefones celulares. As
meses e nem mesmo havíamos falado com o cIo. É tarefa do                empresas fazem melhorias dia a dia e o cliente não percebe. os
cIo e do cSo pensar em como manter a segurança de dados e fa-           clientes não devem fazer integração – não é know-how deles,
zer com que os negócios sejam da maneira que a empresa quer.            não é o trabalho deles. É o nosso.




                                                                                                                   rISK report       7
Overview



        Segurança da Informação
        em três dimensões
                      A Check Point apresenta ao mercado o Check Point
          R75, a última versão do conjunto de produtos para segurança de
          rede baseado na Arquitetura de Software Blade. A solução conta
          com os elementos da visão de Segurança 3D, combinando polí-
          ticas, pessoas e fiscalização.
              o conjunto de produtos apresenta quatro novos softwares bla-
          des para Controle de Aplicativo, Informação de Identidade, Pre-
          venção contra a Perda de Dados e Acesso Móvel. o controle de
          aplicativos proporciona uma combinação de tecnologia robusta
          de segurança, garantindo que os funcionários usem as ferra-
          mentas de Web 2.0 sem prejudicar a segurança da empresa.
              o novo blade inclui o UserCheck para envolver os funcioná-
          rios no processo de adaptação e permite personalizar as po-
          líticas de uso de aplicativos com base no nível de risco e nas
          necessidades de usuários.
              A Informação de Identidade é um software blade que permite
          gerenciar as políticas de segurança por usuários e grupos. Com
          ela, as empresas ganham controle sobre aplicativos e acesso por
          meio da criação de políticas precisas.
              “hoje, as empresas devem desenvolver um plano de seguran-
          ça que atende às necessidades corporativas enquanto reforçam
          a segurança de suas informações. A solução trabalha para isso”,
          diz Dorit Dor, vice-presidente de Produtos da Check Point.


 8   rISK report
Proteção contra
brechas internas
            A CA anuncia a adição de novos recursos     endereça as diretrizes PCI-DSS ao gerenciar auto-
e funcionalidades à solução CA Access Control, para     maticamente estas senhas.
ajudar os clientes a atender às necessidades críticas      outro recurso é a Gravação e Playback das Ses-
do Gerenciamento de Usuários Privilegiados por meio     sões de Usuário Privilegiado. A partir do momento
do controle, monitoramento e auditoria centralizados,   em que um usuário privilegiado entra com sua senha
tudo a partir de um único console de gestão.            em qualquer dispositivo gerenciado pelo PUPM, suas
   os novos recursos da ferramenta incluem Ges-         ações podem ser gravadas com segurança e ficam
tão de Senha de Usuário Privilegiado para opera-        disponíveis para o playback em vídeo.
ções automatizadas, Aplicação-para-Aplicação e             E, por fim, o Login Automático PUPM e Integra-
Aplicação-para-Servidor. Este recurso ajuda a me-       ção Avançada, que automatiza o login do usuário fi-
lhorar a segurança, reduzir o custo relacionado à       nal para qualquer dispositivo gerenciado pelo PUPM,
gestão de senhas de contas no sistema e também          ajudando a prevenir contra o roubo de senha.




Trend Micro adquire
Mobi Armor
    le
            A Trend Micro acaba de adquirir             na nuvem pública”, afirmou Fabio Picoli, coun-
a Mobile Armor, empresa especializada em                try manager da Trend Micro para o Brasil.
criptografia de dados e gerenciamento de                   o próximo passo será o desenvolvimento
dispositivos móveis. A iniciativa expande o             em conjunto de soluções de Segurança para
portfólio de proteção da Trend Micro, esten-            atender principalmente as grandes empresas e
dendo suas ofertas de criptografia para todos           o Governo brasileiro.
os tipos de dispositivos.                                  “o foco principal da Mobile Armor é o aten-
   “Com a aquisição, queremos proteger as in-           dimento ao mercado e Governo norte-america-
formações dos nossos clientes de uma maneira            no. Com a aquisição, queremos adicionar o que
mais ampla. Com o uso da criptografia, pode-            eles têm de melhor para atender nosso merca-
mos estender a proteção além do e-mail e as-            do interno e levar esse portfólio ao setor públi-
segurar dados em ambientes virtualizados ou             co”, completa Picoli.



                                                                                                rISK report   9
Portfólio


      Firewalls de                  Autenticação                 Dados críticos                RIC exige
      próxima geração               móvel                        protegidos                    biometria

         A SonicWALL anuncia           Desenvolvido com              o Symantec Data              A recente regulamen-
      a série SuperMassive          a finalidade de propor-      Loss Prevention 11 é          tação do Registro de
      E10000 de firewalls de        cionar autenticação          uma solução baseada na        Identidade Civil (RIC)
      próxima geração. A solu-      simples e fácil pelo uso     identificação de conteúdo     no Brasil abre novas
      ção conta com arquitetura     de uma senha dinâmica        que descobre, monitora,       oportunidades para
      escalável chegando até a      oTP baseada em tem-          protege e gerencia dados      modernizar os bancos
      96 núcleos de processa-       po, através de um token      críticos onde quer que        de dados eletrônicos.
      mento, mais de 40 Gbps        virtual localizado na Bar-   eles estejam armazena-        Para isso, a nEC Brasil
      de taxa de transferência      ra de Tarefas do Windo-      dos. Permite reduzir o ris-   disponibiliza ao mercado
      no firewall e mais de 30      ws, o SafeMoBILE for         co de violação de dados,      o Sistema Automático de
      para controle de aplicati-    Windows, da BRToken,         demonstrar a conformida-      Identificação de Impres-
      vos e serviço de preven-      é multiusuário e com-        de regulatória e garantir a   sões Digitais (Automated
      ção de invasão (IPS),         patível com os sistemas      privacidade dos clientes,     Fingerprint Identification
      com métricas de potência,     operacionais Windows         a proteção da marca e da      System - AFIS).
      espaço e resfriamento.        XP, Vista, Server 2003       propriedade intelectual.      A solução é baseada na
      A série utiliza o mecanis-    e Server 2008, além de       A nova versão tem como        tecnologia biométrica e
      mo RFDPI (Reassembly-         Windows 7.                   objetivo simplificar a        tem por objetivo unificar
      Free Deep Packet Inspec-      As senhas continua-          detecção e a proteção         os bancos de dados dos
      tion) para varrer cada byte   mente geradas pelo           das informações mais          brasileiros em todo o
      de cada pacote, fazendo       aplicativo podem ser         críticas para as empresas     País, com um sistema
      uma inspeção total do         arrastadas e copiadas        e, consequentemente,          digital voltado para go-
      conteúdo de todo o fluxo,     para o campo de au-          proteger sua propriedade      verno e empresas.
      mas com alto desempe-         tenticação desejado. A       intelectual.                  A identificação de im-
      nho e baixa latência.         solução também permite       Essa nova versão inclui o     pressões digitais auto-
      o mecanismo também            a migração do token do       Vector Machine Learning,      matizada está baseada
      garante inspeção do           usuário para aparelhos       tecnologia com siste-         no processamento dos
      tráfego SSL codificado        celulares ou smartpho-       ma de monitoramento           pontos característicos das
      e das aplicações fora do      nes e vice-versa.            baseado nos equipamen-        impressões. o sistema
      proxy. oferece prote-         A versão do SafeMoBI-        tos, desenvolvida para        proporciona alta precisão,
      ção independente do           LE for Windows pos-          facilitar a detecção de       independentemente do ta-
      transporte ou protocolo.      sibilita a utilização do     ativos de propriedade         manho da base de dados.
      A ferramenta atende as        aplicativo por mais de       intelectual difíceis de       As imagens são recebi-
      necessidades de seguran-      um usuário na mesma          identificar. A ferramenta     das e o sistema extrai
      ça de empresas, órgãos        estação. A solução           também torna o processo       automaticamente as
      do governo, universidades     conta com visual leve        de correção mais eficien-     minúcias, classifica os
      e provedores de serviço,      e amigável e soma-se         te e eficaz com os novos      tipos de padrões, realiza
      além de proteger as redes     às versões para JAVA,        recursos do Data Insight,     a busca na base de da-
      corporativas, data centers    iPhone, BlackBerry e         além de incluir medidas       dos e reporta o resultado
      e grupos de servidores.       Android.                     de segurança adicionais       otimizando a intervenção
                                                                 nos endpoints.                humana nos processos
                                                                                               referentes à identificação.



 10   rISK report
Trend

Cloud versus Cloud



 Com benefícios tangíveis, a                                         dade e redução de custos, são alguns exemplos de vantagens da
 computação em nuvem vem quebrando                                   computação em nuvem, destacados pelos usuários que já imple-
                                                                     mentaram a solução. mesmo assim, o cloud computing ainda
 barreiras. Mas ainda precisa superar                                precisa quebrar alguns paradigmas. de acordo com um estudo da
 seu principa obstáculo, a Segurança
              l                                                      Idc, sobre aplicações de computação em nuvem no Brasil, 75%
 da Informação - Por Léia Machado                                    das empresas locais ainda não adotaram o cloud.
                                                                     “As principais razões para isso são: eu não sei o que é computação




 É
                                                                     em nuvem; não me sinto seguro e confortável em utilizar esse tipo
            cErto dIzEr QuE todAS AS EmPrESAS,                       de tecnologia; vou estudar, avaliar e identificar internamente se há
            independente do segmento de atuação, sejam elas          necessidade e se essa tecnologia pode me auxiliar segundo minhas
            grandes, médias ou pequenas, estão analisando a          estratégias”, aponta célia Sarauza, gerente de Segurança da Infor-
            adoção da computação em nuvem, mas é fato também         mação da Idc Brasil.
 que todas ainda têm dúvidas em relação ao quanto esse ambiente
 é seguro. o que parece estar claro é que a computação em nuvem      Caminhos da computação em nuvem
 traz vantagens para todos os envolvidos, o que nos faz acreditar    o maior desafio é evangelizar as companhias sobre sua estrutura,
 que em 2011 a nova maneira de oferecer e consumir tecnologia        implementação e riscos. Há muitos questionamentos, principal-
 pode superar os principais desafios e conquistar um amadureci-      mente no âmbito da Segurança da Informação que traz uma sensa-
 mento significativo.                                                ção de inconfiabilidade.
 os benefícios são muitos. Performance, flexibilidade, escalabili-   como funciona a computação em nuvem? onde estão os dados e as
 dade, arquitetura inteligente, autonomia, disponibilidade, agili-   aplicações? A que vulnerabilidades as informações estão sujeitas?




 12    rISK report
Vantagens do cloud

                                                                        em nuvem e virtualização. tudo que                  Performance
Qual é o nível de proteção? Essas e outras questões são colocadas
na mesa no momento da contratação de serviços e tecnologias             poderá ser serviço e deixar de ser custo            Flexibilidade
baseadas nesse conceito.                                                de aquisição tem grandes chances de ter             Escalabilidade
o desafio é lançado principalmente aos fornecedores que têm a           uma boa aceitabilidade no mercado.                  Arquitetura inteligente
missão de informar e exemplificar situações de como funciona            “uma das grandes vantagens do cloud                 Autonomia
toda essa infraestrutura para que se propague a divulgação e evan-      e da virtualização é a racionalização de            Segurança
gelização dessa tecnologia. na opinião de Alexandre moraes, team        custos. A economia se destaca por meio              Disponibilidade
leader Systems Engineering lAt da HP o ponto chave para a
                                           ,                            da computação mais utilitária, onde                 Agilidade
adoção do cloud é o orçamento.                                          a companhia paga apenas por aquilo                  Redução de custos
“As empresas sabem que o lado financeiro pesa muito em qualquer         que usa”, opina o gerente de canais da
decisão, é função do gestor de finanças cobrar retorno de investi-      check Point Brasil, daniel romio. José
mento. todos que trabalham com Segurança sofrem com isso, pois          Antunes, gerente de Engenharia de Sistemas da mcAfee, com-
tem todo o trabalho de explicar que trata-se de uma medida de           partilha dessa mesma opinião e acrescenta os ganhos do aluguel de
prevenção para justamente evitar perda de dados e prejuízos para        uma infraestrutura baseada em nuvem.
a companhia. Além disso, as PmEs, muitas vezes, não conseguem           “Estamos falando em custos e a grande vantagem para as empresas
desfrutar de uma solução completa de Segurança porque tudo é            que não têm como investir em infraestrutura, comprar bons servi-
muito caro”, dispara.                                                   dores, hardwares, equipamentos para disponibilizar segurança
“Se uma empresa tem um ambiente de cloud com uma infraestru-            para seu usuário, elas terão muito benefícios utilizando modelos
tura robusta, atualizada, com sistema de proteção de rede de fire-      SaaS e IaaS. E se ela crescer, a infraestrutura de nuvem cresce junto
wall, IPS, dlP além de todas as vantagens da nuvem, ela terá um
               ,                                                        acompanhando todo o desenvolvimento corporativo”, completa.
excelente ambiente para trabalhar com alto nível de automação e
competitividade. Ela terá uma infraestrutura tão completa que,          Seleção de Serviços
muitas vezes por questão de orçamento, dificilmente conseguiria     outro procedimento fundamental para o sucesso da implementa-
ter em house”, acrescenta moraes.                                   ção de um ambiente em nuvem é a escolha do provedor. cada em-
                                                                    presa tem suas próprias características de negócio e necessidades
Economia                                                            particulares de infraestrutura. nesse caso, o processo de escolha
Essa questão de custos é sempre um dos critérios preponderantes     do provedor passa por uma série de análises contratuais de entrega
na adoção de qualquer tecnologia. com isso, a tI como serviço       de serviço, performance, garantias, nível de redundância e a segu-
vem se tornando uma tendência como, por exemplo, os modelos         rança desse ambiente.
SaaS (Software as a Service) ou IaaS (Infrastructure as a Service). Questões como: o fornecedor tem a melhor solução de link para
Essa evolução tem sido muito natural também para a computação       o meu negócio? Ele pode me garantir armazenamento? Eu terei
                                                                                       um alto nível de segurança ao contratar esse
                                                                                       serviço? como esse provedor fará a adminis-
                                                                                       tração desse ambiente em nuvem? tudo está
  Pontos importantes para escolha do                                                   sendo feito de forma adequada? São procedi-
  provedor de cloud computing                                                          mentos analíticos que os especialistas destacam
     Como são as instalações do provedor?                                              no momento de contratação de um provedor de
     o fornecedor tem a melhor solução de link para o meu negócio?                     computação em nuvem.
     o fornecedor pode me garantir armazenamento?                                      “nós temos uma latência muito grande no
     Como se dá o acesso aos dados e quem tem acesso a eles?                           acesso as informações, o que depende muito
     Qual é o plano para recuperação em casos de desastre?                             do provedor. muitas vezes, o cloud público não
                                                                                       está no Brasil e esse acesso é feito pela Internet.
     As senhas do cliente estão armazenadas de forma segura? Como?
                                                                                       como será a desempenho desse acesso? Por isso
     Senhas são transmitidas usando conexão criptografada?
                                                                                       a importância em escolher criteriosamente esse
     Como funciona o monitoramento do ambiente cloud?
                                                                                       parceiro de tecnologia. o provedor que consiga
     Como funciona o registro de logins autorizados e negados?
                                                                                       hospedar a solução dele mais próximo da reali-
     Eu terei um alto nível de segurança ao contratar esse serviço?
                                                                                       dade da empresa passa a ser mais interessante
     Como esse provedor fará a administração desse ambiente em nuvem?
                                                                                       o acesso das aplicações”, aponta claudio Ban-




                                                                                                                       rISK report        13
Trend


  nwart, responsável pela área de Segurança da compugraf.            processos de aquisição de ambientes em nuvem. Acessos aos con-
  Essa análise crítica também é destacada por moraes. “A com-        teúdos alocados, quem terá ou não permissão para obter as infor-
  panhia que pretende adotar uma infraestrutura baseada em           mações e, em casos de desastres, se essas informações poderão ser
  cloud computing precisa conhecer bem seu parceiro para evitar      recuperadas, são algumas dúvidas que surgem. na opinião de Bre-
  problemas futuros. É muito importante analisar a relação custo-    no lastra, líder técnico de rede da locaweb, o acesso aos dados e
  benefício, pois nem sempre o fornecedor mais barato é o melhor.    a questão da permissão, dependem muito da gestão da informação,
  Se o custo for muito baixo, é prudente questionar se os procedi-   independente se o ambiente for físico ou em nuvem.
  mentos serão feitos adequadamente. A questão da redução de         “na virtualização, meus dados estão no storage do meu fornece-
  custo no ambiente na nuvem é algo real, mas precisamos pon-        dor, que precisa ter acesso para fazer a manutenção. É nessa hora
  derar as opções de fornecedores para não cair numa cilada”.        que posso ter problemas com segurança. mas também posso ter
                                                                     vulnerabilidades em um servidor físico. Por exemplo, se der um
  Segurança                                                          problema no disco com a necessidade de troca, a empresa pode
  o modelo cloud computing ainda deixa muitas dúvidas entre os       fazer um descarte inadequado sem apagar os dados e qualquer pes-
  gestores de tI, com isso, surgem antigos questionamentos nos       soa pode ter acesso às informações daquele disco. ou seja, tudo
                                                                     depende do gerenciamento desses dados”, explica lastra.
                                                                     Em relação à recuperação de dados, o executivo é bem categórico.
                                                                     “Se um servidor está sendo invadindo por um hacker, com acesso
                                                                     àquela máquina, ele pode simplesmente rodar um software para
                                                                     apagar tudo que está no disco. mas em um servidor virtual, mesmo
                                                                     que isso ocorra, todos os dados poderão ser recuperados”.
                                                                     o fato é que em qualquer aquisição de tecnologia, a companhia
                                                                     precisa contar com um bom planejamento interno para que a Se-
                                                                     gurança da Informação seja preservada. São várias as ofertas de
                                                                     cloud pública, privada ou híbrida.
                                                                     A verdade é que o provedor precisa entregar uma série de ga-
                                                                     rantias à companhia que está contratando o serviço. Segurança,
                                                                     disponibilidade de infraestrutura, performance, comunicação,
                                                                     acesso aos dados e ambiente seguro são peças fundamentais na
                                                                     contratação do serviço. Além disso, a empresa contratante espera
                                                                     uma maturidade profissional para garantir a segurança dos dados.
                                                                     Existem muitos serviços ofertados com vários níveis de segu-
                                                                     rança, mas essa garantia depende do bom planejamento inter-
                                                                     no, relação custo-benefício e escolha do provedor. os critérios
                                                                     de adoção dependem da confiança da empresa contratante em
                                                                     relação ao seu fornecedor. um relacionamento transparente é o
                                                                     melhor caminho para a confiabilidade. São quesitos importantes
                                                                     que precisam ser colocados na balança.




       Desafios da computação em nuvem
       De acordo com um estudo da IDC, 75% das empresas brasileiras ainda não adotaram o cloud
       Principais razões citadas pelos gestores de TI:
          eu não sei o que é computação em nuvem
          não me sinto seguro e confortável em utilizar esse tipo de tecnologia
          vou avaliar a possibilidade de conhecer esse ambiente cloud
          vou analisar internamente se há necessidade e se essa tecnologia pode me auxiliar segundo minhas estratégias




  14    rISK report
kwarup.com
TABU SOBRE E-COMMERCE



      “Vai demorar para as pessoas
      comprarem pela Internet.”
TABU SOBRE CLOUD COMPUTING



      “Vai demorar para
      eliminarem os servidores
      físicos nas empresas.”
TABU FOI FEITO PARA SER QUEBRADO. CHEGOU O CLOUD SERVER PRO LOCAWEB.

                      Há pouco tempo, muitos achavam que as pessoas teriam medo de fazer compras pela web. Mas o
                      e-commerce no Brasil cresce cerca de 30% ao ano e já movimenta bilhões. E, ainda hoje, há quem
                      ache que manter os servidores na empresa gerando custos de manutenção e gerenciamento é a melhor
                      alternativa para o processamento de dados. Para mudar essa mentalidade, a Locaweb lançou o Cloud
                      Server Pro, a mais avançada e segura computação em nuvem do mercado. É a solução para empresas
                      que querem atuar com mais inteligência, cortando gastos e ganhando performance.


      SEGURO                       RÁPIDO                     ECONÔMICO                           SIMPLES E ÁGIL

  Seus dados são          Utiliza a tecnologia       Você não gasta com                     São diversos sistemas operacionais para você
  armazenados             Xen de virtualização,      infraestrutura e só paga               escolher e gerenciar suas informações.
  isoladamente.           e cada cliente possui      pela capacidade que                    Em até 30 minutos* os servidores
                          sua própria VLAN.          utilizar.                              já estão à sua disposição.

                                                      *Prazo para a instalação-padrão, após o reconhecimento do pagamento.
                                                      Em alguns casos é necessário confirmar a disponibilidade técnica e operacional.

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                 eb .com.b mocional:
          Locaw          o pro
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             as 100 Pro pelo sit
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                                                                                        Locaweb.com.br/CloudServerPro
Financial


           A nova fronteira
           da autenticação

                               C
           Especia istas
                  l                               IfrAS, cHEQuES, cArtõES, InVEStImEntoS.
                                                  A humanidade é dependente do setor financeiro, des-
           debatem as
                                                  de um simples pagamento de uma fatura de cartão de
           tendências em                          crédito às altas aplicações nas bolsas de valores. com
           autenticação e                         o avanço da Web e da mobilidade, essa dependência
           segurança para o                       ficou facilitada. Hoje, os equipamentos tecnológicos
                               permitem transações financeiras independente da presença física do usu-
           setor financeiro.
                               ário. A contratação de um empréstimo ou cheque especial, por exemplo,
           Não há apenas       pode ser feita com alguns cliques no Internet Banking.
           um padrão que           contudo, essa revolução tecnológica ao mesmo tempo em que pro-
           assegure as         porciona comodidade, flexibilidade e agilidade aos usuários, também
           transações, mas     avança no campo das fraudes, com ameaças online cada vez mais sofisti-
                               cadas e com claros objetivos de roubar informações de cartões e contas
           um conjunto de      bancárias para obter lucro com elas. o desafio do setor é desenvolver
           tecnologias e       soluções de proteção e autenticação nas transações financeiras de acordo
           normas - Por        com o aumento da demanda.
           Léia Machado
                               “Todos os sistemas de autenticação tem suas vantagens e vulne-
                               rabilidades. dificilcimente teremos um padrão de segurança para o setor
                               financeiro, pois todas as tecnologias de autenticação de transações são vá-
                               lidas como uma nova camada de segurança”, aponta francimara Viotti,
                               gerente Executiva do Banco do Brasil.
                                   Para francimara, as transações bancárias são realizadas através de vá-
                               rias tecnologias e não seria diferente usar vários dispositivos para propor-
                               cionar a segurança aos clientes. “Há riqueza na tecnologia onde as pessoas
                               usam a criatividade para desenvolver formas de proteção. cada tecnologia
                               tem o nível de fragilidade e, às vezes, é preciso agregar outras soluções
                               para complementar a segurança na atutenticação financeira”, explica.


                               Medidas de Segurança
                               Ao longo dos anos, o mercado financeiro, sendo a principal vítima de
                               fraudes e roubos milionários, vem desenvolvendo novas ferramentas de




 16   rISK report
proteção para as transações presenciais                                                                  “O RIC é uma forma
e online. Por uma questão de segurança,
a partir da colaboração entre os sistemas
                                                                                                           natura de manter a
                                                                                                                 l
de pagamento mundiais Europay, mas-                                                           autenti       cação no mundo
tercard e Visa, criou-se o padrao EmV                                                               físico e vai se transferir
para as transações de cartões de débito,                                                         para o universo virtua . Ele
                                                                                                                        l
crédito e smart card.
                                                                                                      identifica o indivíduo e
    “ou seja, o início da migração da
tarja magnética – que é carente de se-                                                            tem tecnologia para fazer a
gurança sem proteção por criptografia,                                                            assinatura de uma transação
capacidade de memória limitada de fá-                                                           e etrôni , garantindo
                                                                                                  l            ca
cil reprodução e clonagem dos dados –
                                                                                                   a autenticação do cidadão.
para os cartões com chip. Por sua vez,
possuem maior capacidade de armaze-
                                                                                                   Claro que ele não será uma
namento de dados criptografados, com                                                         solução única, mas pode agregar
microprocessador interno sem a pos-                                                             maior segurança” diz     ,
sibilidade de clonagem do cartão por                                                             Francimara Viotti, gerente
meios simples”, diz Jorge Krug, supe-                                                          Executiva do Banco do Brasil
rintendente Executivo da unidade de
Segurança de tI do Banrisul.                 da memória do computador no ato da               será uma solução única, mas pode agregar
    mais adiante, de novo as bandeiras se    transação. de acordo com francimara,             maior segurança”, acrescenta francimara.
reuniram para a criação do padrão Pay-       a forma de combater essa ameaça seria a
ment card Industry (PcI), segurança de       blindagem do browser. “com isso, o usu-          Padrões e Regras
dados de cartões de pagamento. trata-se      ário não permite que um malware consi-           diante dessas tendências em autentica-
de um conjunto de normas que garante         ga ler o que está na memória para fazer a        ção e segurança para o setor financeiro,
a proteção das informações do titular        adulteração dos dados da transação antes         hoje, a área não tem uma bala de prata
dos cartões durante as transações finan-     de entrar para um smart card, token ou           que seja 100% segura, barrando qualquer
ceiras, online e presenciais. Em termos      qualquer outro dispositivo para assinatu-        tipo de fraude. não há uma única forma
gerais, as operadoras de cartão estabele-    ra. Esse procedimento é um reforço para          de proteção. o que está sendo feito é o
ceram normas de segurança, nas quais o       a segurança do usuário”.                         uso de um conjunto de soluções de segu-
comércio precisa entrar em conformida-            Além disso, o rIc (registro de Iden-        rança de acordo com a complexidade de
de com o padrão.                             tidade civil) também poderá ser usado            cada transação, seja usando o certificado
                                             como um método convergente de autenti-           digital, token, biometria ou cartões de
Por outro lado, o token também é um          cação para as transações financeiras. o do-      crédito e débito com chip.
fator a mais para autenticar as transações   cumento será um registro único para todos
financeiras através do Internet Banking.     os cidadãos brasileiros e contará com um         “O fato é que o mundo ficou mais
A confirmação da transação é online, tanto   chip de armazenamento de documentos              complexo e, por consequência, a segurança
as de maiores riscos quanto as de valores    como rg, cPf, título de eleitor, informa-        também. Antigamente, uma das fraudes que
menores. “o dispositivo, que está passan-    ções previdenciárias e trabalhistas, além        mais davam dor de cabeça aos bancos era
do por uma revolução com novos recursos      de dados biométricos e certificado digital.      a falsificação de cheques, hoje estão sendo
de segurança e assinatura de transações           “o rIc é uma forma natural de man-          acrescentadas novas modalidades para burlar
associada a outras funções como garantia     ter a autenticação no mundo físico e vai se      a segurança das instituições. Para mudar esse
do browser, já faz parte da vida de muitos   transferir para o universo virtual. Ele iden-    cenário, acredito em algumas convergências
clientes bancários. o fato é que ele veio    tifica o indivíduo e tem tecno-                  tecnológicas específicas para determinados
para ficar”, afirma Alexandre cagnoni, di-   logia para fazer a assinatura                    negócios”, opina cesar Augusto faustino,
retor de tecnologia da Brtoken.              de uma transação eletrônica,                     gerente de Auditoria na Banco Itaú e coor-
    Há também a questão da assinatu-         garantindo a autenticação do                     denador da Sub-comissão de Prevenção a
ra cega, onde acontece uma adulteração       cidadão. claro que ele não                       fraudes Eletrônicas na febraban.




                                                                                                                      rISK report        17
Financial



                                                                     “O importante é a proteção da
                                                                transação com o uso das ferramentas
                                                                   existentes no mercado, da padronização
                                                                  e regras de segurança que
                                                                   as bandeiras e instituições financeiras
                                                                     estão discutindo em conjunto” a
                                                                                                  , lerta
                                                                 Jorge Krug, superintendente executivo da
                                                                   Unidade de Segurança de TI do Banrisul




       Além disso, há ainda um outro fator     bancário com um menor grau de instru-       sociedade. “Eu coloco isso em dois pata-
   relevante nesse processo. o avanço da       ção, tem dificuldades para acompanhar       mares: o primeiro é essa evangelização
   mobilidade. A cada dia aumenta o nú-        a evolução das transações até mesmo em      da sociedade digital que avança no uso
   mero de pessoas realizando transações       uma agência bancária. É comum nos           da tecnologia, precisamos sim falar em
   bancárias através dos smartphones, o        depararmos com funcionários do ban-         segurança com todos, sem exceção”.
   que expande o desafio do setor em de-       co auxiliando alguns clientes durante a         “mas um outro ponto importante
   senvolver padões de segurança para os       transação em um caixa eletrônico.           é a legislação do país. não adianta ter
   usuários. “Em pouco tempo teremos               Essa dificuldade é ainda maior no       todo um processo de conscientização se
   mais 100 milhões de celulares fazendo       ambiente online, com diversas senhas,       não temos uma legislação eficiente que
   transações bancárias, fica dificil que se   tokens e assinaturas eletrônicas. A mi-     garanta segurança em todo o processo.
   estabeleça apenas um de padrão de se-       gração dessas transações para a Internet    os bancos investem muito dinheiro em
   gurança”, acrescenta faustino.              obriga as instituições financeiras a de-    segurança e eles têm processo muito se-
                                               senvolverem cartilhas e ações para ensi-    guros. mas o próprio país precisa ofere-
   Cabe aos bancos e instituições fi-          nar seus clientes, inclusive as crianças,   cer infraestrutura eficiente para ajudar
   nanceiras a monitoração permanente          a usar a internet de uma maneira mais       nesse combate às fraudes”.
   de cada transação, checando as infor-       segura, além de conscientizá-los sobre
   mações com os clientes e estabelecen-       os riscos de fraudes no mundo digital.      Na opinião de Francimara , é
   do um atendimento personalizado. “o                                                     preciso ter uma conscientização de que
   importante é a proteção da transação        Essa preocupação com a segurança            crime é crime independente se for co-
   com o uso das ferramentas existentes        não se restringe apenas aos bancos com      metido na esfera online ou física. “nor-
   no mercado, da padronização e regras        a febraran, mas também de outros ór-        malmente as pessoas entendem as amea-
   de segurança que as bandeiras e insti-      gãos como a fecomercio e a oAB, que         ças quando são atacadas, quando passam
   tuições financeiras estão discutindo em     desenvolvem cartilhas e ações de cons-      por desvio de dinheiro em conta corren-
   conjunto”, alerta Krug.                     cientização do usuário. “Essa série de      te ou em alguma situação de clonagem
                                               recomendações que falamos o tempo           de cartão. Essa evolução na educação
   Educação do usuário                         todo tem que ser exaustivamente deba-       será natural na sociedade”, finaliza.
   outro pilar importante para a segurança     tida”, complementa faustino.
   nas transações financeiras é a conscien-        Para Krug, esse modelo de cons-
   tização do usuário, que precisa ser evan-   cientização precisa ser difundio o mais     Leia mais:
   gelizado em relação às fraudes e amea-      rápido possível, mas alerta que o esfor-    http://www.fraudes.org/showpage1
   ças do universo digital. Aquele cliente     ço não depende apenas dos bancos e da       http://portal.mj.gov.br/ric



   18    rISK report
2 011
•	 Exposição de Soluções, Produtos e Serviços
•	 Painéis de debates com transmissão ao vivo e interatividade
•	 Apresentação de Cases
•	 Prêmio Security Leaders : Premiação dos principais líderes do
  setor de Segurança da Informação



 CONGRESSO, EXPOSIÇÃO E PREMIAÇÃO
   DE LÍDERES E PROFISSIONAIS DE
 SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO E RISCO




  Tel. (11)     5049-0202                www. securityleaders .com.br



  Realização:          Apoio de Mídia:                  Transmissão:
Focus



 A especialização do
 cibercrime
 Novos dispositivos e redes sociais tornam os ataques vi rtuais
 mais específicos e sofisticados. Especia ista internaciona
                                         l                 l
 aponta outras técnicas de golpes - Por Léia Machado




 O
              S crImES VIrtuAIS forAm EVoluIndo                   crimes virtuais é clara, desde a criação do worm “I love You”,
              conforme a própria internet. no passado, o ciber-   em 2000, até as ameaças atuais como o geneXus. Segundo a enti-
              crime não tinha uma motivação financeira e era      dade Internet World Stats, o uso da Web cresceu de 361 milhões
              comandado por jovens com objetivos distintos.       de usuários, em 2000, para quase 2 bilhões em 2010. com isso, a
 Atacavam para mostrar as vulnerabilidades de um sistema ou       Internet tornou-se um importante alvo para os criminosos.
 para ganhar status por sua capacidade de invasão. mas com o
 avanço da Internet e o surgimento de novas tecnologias essa      Variedades de ataques
 ideia está obsoleta.                                             de acordo com Sutton, os aplicativos da Web 2.0 são muito di-
 os ataques no universo online estão cada                                            nâmicos e mais fáceis de atacar. uma das
 vez mais sofisticados e conta com as mais                                           grandes tendências destacadas pelo pes-
 diversas ferramentas tecnológicas, o pró-                                           quisador é o phishing, um golpe online
 prio perfil do cibercriminoso mudou.                                                de falsificação de sites legítimos. os cri-
 Hoje, são quadrilhas inteiras que atacam                                            minosos usam spams, websites malicio-
 via web e tem um objetivo claro: roubar                                             sos e mensagens de e-mail para roubar
 informações pessoais para obter lucro                                               informações sigilosas. “normalmente são
 com elas. “na Internet há muita vulnera-                                            sites que usamos no nosso dia a dia e esses
 bilidade, o que facilita a criação de novas                                         criminosos tentam nos convencer a entrar
 ferramentas de ataques”, afirma michael                                             nessa página infectada”, comenta Sutton.
 Sutton, pesquisador na área de Segurança                                            Além disso, as práticas de ataques são as
 e vice-presidente da zscaler.                                                       mais variadas. os e-mails, por exemplo, já
 na última década, o cibercrime prospe-                                              não são os maiores vilões na disseminação
 rou e custou aos consumidores centenas                                              de ameaças de segurança pela Web. As re-
 de milhões de dólares. A sofisticação dos                                           des sociais são os atuais alvos de ataques




 20    rISK report
MaliciousNetworking.org
                                C&C             Phish           Spam          Exploit
  Country         Score                                                                         não é a lista em que um país gostaria de
                               Servers         Servers         Servers        Servers           figurar nos primeiros lugares. A Segu-
     US           190.79           398              81              214           335           rança deve estar na mente das pessoas e
                                                                                                das empresas”.
     RU            31.25            60               0                8            55
     Cn            27.61           255               7               28            89           Medidas de segurança
     BR            26.65            88               0               4             11             com a especialização do cibercrime,
     DE            25.84            51              32               8             43             é natural que as empresas tomem me-
                                                                                                  didas de Segurança em seu ambiente
     UK            21.02            46               0               1             44             corporativo. E Sutton provoca algu-
     KR            17.65            66               9               0             93             mas discussões: as companhias devem
     CA            14.47            22               9               0             21             bloquear o acesso às redes socias? Em
                                                                                                  relação aos ataques, qual é o foco dos
     Ph            12.64            17               0               3             16
                                                                                                  recursos de Segurança? como é feita a
     nL            12.46            31               0                0            19             Segurança nos dispositivos móveis?
                                                                                                  diante dessas questões, o executivo foi
                                                                                                  bem categórico. “não acredito que blo-
                                       virtuais tornando-se uma       quear o acesso às mídias sociais seja um caminho seguro. muito
                                       das principais fontes de       menos de 1% dos ataques na Web vêm dessas mídias. com o blo-
   As redes sociais                    disseminação do cibercri-      queio desses websites, os usuários acabam achando outra manei-
   são os atuais alvos                 me.                            ra de acessá-los, o que pode causar um maior descontrole na rede
   de ataques virtuais,                outra vítima dos crimes        e aumento da vulnerabilidade”.
   tornando-se uma                     digitais sãos os mecanis-      o pesquisador acredita que a melhor medida nessas situações
   das principais fontes               mos de busca. Segundo          é monitoração do tráfego no ambiente corporativo. As empre-
   de disseminação do                  Sutton, a cada 100 resul-      sas podem criar suas próprias regras e políticas internas, o que
   cibercrime                          tados 1 já se refere a uma     garante o controle e transparência no relacionamento. Em rela-
                                       página maliciosa. Esses        ção aos recursos de Segurança, o executivo afirma que o melhor
endereços contaminados estão entre os primeiros que aparecem          caminho é investir na educação do usuário. “gastamos muito
nas pesquisas. A mobilidade também não escapou dos ataques            dinheiro protegendo servidores, mas esquecemos dos nossos co-
por meio da Web, o cibercrime desenvolve vírus específicos para       laboradores, é aí que devemos trabalhar”.
esses dispositivos.                                                   Em termos de mobilidade, a Segurança precisa ser semelhante à
Sutton também destacou outra vulnerabilidade chamada clickja-         de um desktop. “os ataques funcionam muito bem em qualquer
cking. trata-se de uma técnica usada por um cracker para escon-       plataforma, se as empresas não fizerem nada para proteger todos
der programas maliciosos embaixo de um botão legítimo de um           os dispositivos, independente se for móvel ou não, provavelmen-
site legítimo. ou seja, é uma forma de enganar o usuário para que     te já esteja infectada”, finaliza o pesquisador.
entre em uma página, embora tenha visualizado outra.
“os criminosos simplesmente tiram vantagens, eles conhecem as
formas legitimas de formatar uma página, enganam os usuários e
                                                                                                     Mecanismos de busca
exploram a credibilidade dos sites. normalmente eles tiram van-
tagem de uma vulnerabilidade, escrevem um script e colocam
                                                                                                                os cibercriminosos
conteúdo malicioso. A meta é atingir o maior número possível                                            usam técnicas para atacar
de sites”, explica o executivo.                                                                            as vulnerabilidades dos
Em um estudo realizado pelo website maliciousnetworkin.org,                                           sites. A cada 100 resultados
mantido pelo International Secure Systems lab, Vienna univer-                                          1 já se refere a uma página
sity of technology, Eurecom france e uc Santa Barbara, entre                                          maliciosa. Esses endereços
os dez países que possuem a maior quantidade de conteúdo mali-                                           contaminados estão entre
cioso o Brasil aparece em quarto lugar, atrás apenas dos Estados                                       os primeiros que aparecem
unidos, rússia e china, respectivamente.”definitivamente, essa                                                       nas pesquisas




                                                                                                                    rISK report        21
Focus


O outro lado das
redes sociais




         As mídias sociais estão cada
         vez mais presentes no mundo
         corporativo. Como é possível                                de dois bilhões de pessoas que acessam a internet no
         util las em favor dos negócios?
             izá-                                                    país. Para as corporações, o horizonte é um pouco mais
                                                                     amplo. Essa plataforma pode ajudar a incrementar seus
         Ainda há algumas questões a                                 negócios. A grande questão é como lidar com esse mo-
         serem olhadas com atenção, como                             vimento e obter lucro com ela.
         a segurança e o treinamento de                              Segundo marcelo duarte, gerente de infraestrutura
                                                                     do Banco carrefour, a rede social pode trazer agilida-
         funcionários para lidar com a                               de. “temos olhado isso como uma possibilidade de se
         informação - Por Júl Zil ig
                               ia   l                                comunicar mais rápido e isso significa também fazer
                                                                     negócios com mais agilidade. Já existem empresas
                                                                     ganhando dinheiro por meio das redes sociais, outras




             A
                                                                     estão perdendo. no entanto, precisamos ficar aten-
                        lÉm dE EStAr PrESEntE nA VIdA                tos, pois a penetração das redes sociais nas empresas
                        das pessoas, até mesmo dentro do bolso,      é algo inevitável e vai nos abrir a oportunidade de
                        por meio de smartphones, a realidade das     fazer negócios diferentes.”
                        redes sociais também já faz parte do mun-    Além do lado financeiro, a questão da segurança é ou-
             do corporativo. Para as pessoas, a palavra que resume   tro aspecto que está sendo olhado com cuidado pelas
             sua vantagem, em grande parte do tempo, é relaciona-    empresas. “não acredito na liberação das redes sociais
             mento. nesse caso, estamos falando de um universo de    para todas as pessoas da empresa, mas sim para aque-
             70 milhões de usuários, que representam 40% do total    las que façam sentido, ou seja, que têm a oportunidade




  22   rISK report
“As pessoas têm uma fa  lsa
                                                           sensação de impunidade.
                                                           Elas acham que podem acessar o
                                                           Orkut, criar comunidades, fa lar
                                                           ma das empresas,
                                                               l
                                                           mas não sabem que estão sujeitas
                                                           às ações das leis civis, penais
                                                           e criminais. Hoje a internet é
                                                           monitorada”, Yanis Cardoso
                                                           Stoyannis, gerente de Segurança
                                                           da Informação da Embratel


                                                           sabem que estão sujeitas às ações das leis civis, penais
                                                           e criminais. Hoje a internet é monitorada. Existem
                                                           mais de 30 mil processos em andamento no país por
                                                           uso indevido desse tipo de ferramenta”, explica Yanis
                                                           cardoso Stoyannis, gerente de Segurança Informa-
                                                           ção da Embratel.
de trazer resultados para a companhia, o que é uma         no entanto, o caminho pode ser muito promissor
tendência natural”, diz duarte.                            para a empresa. “Por meio das redes sociais, que atrai
Isso deve se tornar cada vez mais realidade pelo fato de   seguidores, as companhias devem criar modelos de
que mais de 70% dos problemas de ataque de seguran-        atratividade para que o público em geral se interesse
ça provêm de dentro da empresa, segundo frederico          em seguir as tendências e/ou benefícios que elas tra-
Pacheco, gerente de Educação e Investigação da ESEt        zem. Se o consumidor entender que há valor agrega-
para a América latina. “Se eu vou colocar várias bar-      do por trás das informações da empresa na rede, ele
reiras internas e proteger minha empresa de maneira        passará a segui-la. Isso é uma grande
simples, isso se torna complicado, pois eu preciso for-    oportunidade”, enfatiza duarte, do
necer acesso às pessoas. muitas vezes, uma pessoa que      Banco carrefour.
tem acesso acaba sendo usada por outra que quer pre-       mas é necessário direcionar seus
judicar a empresa de alguma forma. A coisa fica pior       esforços em relação a uma questão:
quando envolvem o pessoal mais técnico.”                   a conscientização e treinamento de
Alexandre moraes, team leader dos engenheiros de           seus colaboradores. “uma frase in-
Sistemas da HP tippingPoint, ressalta que, por mais        devida pode gerar uma interpretação
que a empresa implante a solução tecnológica mais          errada”, diz morais. Essas ações de-
sofisticada, o elo mais fraco da corrente é o usuário.     vem acontecer antes de ter o seu acesso
duarte completa. “Ainda não existem tecnologias que        liberado. E duarte, complementa.“É
controlem o ser humano na utilização da informação         importante que as pessoas compreen-
inadequada. Esse não é um problema da rede social,         dam que a Segurança da Informação é
mas sim do convívio em sociedade.”                         um problema delas mesmas e não so-
o número de pessoas com acesso a essas redes sociais       mente da empresa. É importante tra-
não para de aumentar e isso maximiza os riscos dos         balhar com os usuários internos dentro
efeitos colaterais das mídias sociais no mundo cor-        das nossas companhias, para que as in-
porativo. “As pessoas têm uma falsa sensação de im-        formações confidenciais nas quais temos
punidade. Elas acham que podem acessar o orkut,            acesso sejam utilizadas de forma adequa-
criar comunidades, falar mal das empresas, mas não         da. É fundamental ter ética”.




                                                                                                              rISK report   23
Focus


  PCI na pauta do
  e-commerce
  Com a explosão dos negócios via Internet, adoção do PCI entra em regime de
  urgência. Especia istas apontam 2012 como o deadl
                   l                               ine brasileiro - Por Davi P assa
                                                                            d l




  N
                A últImA dÉcAdA, o               Banrisul. o objetivo é estudar o modelo
                mercado mundial absorveu o       mais adequado à realidade do país. E qual
                e-commerce em grande esca-       o prazo para o comércio aderir às normas?
                la. de acordo com pesquisa da    “o PcI passar a ter validade desde o dia
  consultoria J.P morgan, a expectativa de fa-
                  .                              1ºde janeiro de 2011. As bandeiras orien-
  turamento do comércio eletrônico mundial       tam 1º de julho deste ano em algum nível
  para 2011 é de uS$ 680 bilhões, um aumen-      de comércio, mas vejo 2012 como o ano do
  to de 18,9% em comparação com o último         deadline para a adoção”, diz Jorge Krug,
  ano. fatores como comodidade, variedade        superintendente executivo da unidade de
  de produtos e preços mais acessíveis salien-   Segurança de tI.
  tam as perspectivas neste nicho. Entretanto,       o consenso é de que o PcI é uma re-
  especialistas apontam outro elemento como      alidade irreversível. Algumas empresas já
  crucial ao desenvolvimento do e-commer-        estão em conformidade com a regulamen-
  ce: a segurança do consumidor.                 tação como cielo, redecard, casas Bahia,
      o aumento do uso de cartões de crédi-      entre outras. “São empresas de grande
  to acompanha a expansão dos negócios via       porte, projetos complexos. A mensagem
  internet. Preservar os dados dos clientes      que passam é o da viabilidade do PcI. o
  passa a ser a grande preocupação para quem     mercado precisa se adaptar”, diz Alexan-       Brasil, 90% das empresas foram alvos do
  realiza esse tipo de transação. no último      dre Sieira, cto do cipher.                     cibercrime, como mostrou recente relató-
  natal o comércio eletrônico arrecadou r$                                                      rio da global fraud report e da the Eco-
  2,2 bilhões no Brasil. “Isso representa um     Segurança online                               nomist Intelligence unit, da revista the
  aumento de 40% em relação a 2009. o país       Em termos gerais, o padrão abrange à confi-    Economist. o país é o terceiro no ranking
  cresce e os cartões emitidos também, mas       dencialidade das informações, assegura me-     de fraudes eletrônicas, atrás da china, com
  surgem as fragilidades”, diz Victor murad,     didas de monitoramento e estabelece testes     98% de incidências e colômbia com 94%.
  conselheiro e vice-presidente de comércio      das redes periodicamente. Quanto maior o       o número de empresas brasileiras adequa-
  Eletrônico da câmara e-net.                    armazenamento e processamento de dados         das ao PcI é baixo.
      como reação a esse cenário, as princi-     por parte de uma empresa, maior a necessi-          Para Henrique takaki, coordenador do
  pais bandeiras de cartão de crédito desen-     dade de estar em conformidade com as nor-      grupo de Segurança e Prevenção a frau-
  volveram a regulamentação Payment card         mas. o que coloca o comércio eletrônico em     des da Associação Brasileira das Empresas
  Industry (PcI) - data Security Standard        destaque no processo de adaptação. de acor-    de cartões de crédito (ABEcS), a falta de
  (dSS). um conjunto de normas que ga-           do com Sieira, o PcI nasceu para o e-com-      adesão pode ser atribuída à maneira como
  rantem o nível de segurança exigido para       merce. “A maior parte das transações com       a regulamentação tem sido implementada.
  proteção dos dados do titular do cartão du-    cartão presente migra para os cartões com      “o PcI é excelente, mas o modelo binário
  rante as transações.                           chip, o que reduz o impacto da clonagem. o     não é o correto. Apenas empresas que ado-
                                                 risco de uma operação financeira pela inter-   tem 100% das diretrizes conseguem o cer-
  O deadline brasileiro                          net é real e precisa ser gerenciado.”          tificado. Será que as regras não poderiam
  o Brasil é membro do comitê executivo              o esforço é grande, mas os números         ser implementadas progressivamente, a
  do PcI desde 2009, sob representação do        denunciam o tamanho do problema. no            partir das prioridades?”



  24    rISK report
Riscos
sob controle
O conceito de GRC vem ganhando notoriedade entre os gestores mas ainda precisa
                                                             ,
vencer as barreiras do amadurecimento e da cultura organizaciona - P L i Ma
                                                                l   or é a chado




G
              oVErnAnçA corPorAtIVA. gEStão dE                      “o conceito está claro na literatura, mas na forma de aplicação
              risco. conformidade. A combinação dessas três         para o mercado ainda faltam alguns desafios a serem superados.
              vertentes tem o objetivo de proporcionar às empre-    Isso está diretamente ligado à cultura da companhia, desde o pre-
              sas controle dos negócios, sinergia entre os depar-   sidente até a recepcionista”, afirma fabian martins, consultor de
tamentos, inteligência de mercado e gerenciamento centraliza-       compliance e segurança da informação em tI da fIAP      .
do. o conceito, chamado pela sigla grc, vem sendo aprimorado        Segundo martins, o maior desafio para a implementação do grc
nas grandes organizações e o resultado é bastante satisfatório.     é a cultura. É justamente promover esse ambiente de colaboração
“Hoje, a oi é uma empresa de processo e continuidade. A imple-      na companhia para gerar uma motivação comum. “mas essa ini-
mentação do grc foi conduzida junto a um programa de seguran-       ciativa precisa partir da diretoria até os níveis mais baixos. Isso
ça no qual fotografamos cada parte da companhia e mostramos o       é fundamental para o processo amadurecer”, completa coelho.
que realmente era necessário naquele momento. foi uma quebra        “Sem o apoio dos principais executivos da companhia fica com-
de paradigma”, aponta Angelo coelho, cSo da operadora.              plicado a adoção do grc. Quando se tem o envolvimento desses
Para o grc não existe tamanho ou segmento de empresa, ele           profissionais conseguimos justificar os investimentos e apresen-
serve para todos. A gestão de risco abrange a parte de Segurança    tar uma governança diferenciada e transparente”.
da Informação, da companhia e dos negócios. o compliance é          diante do positivo cenário
conformidade com leis, regulamentos, imposições de padrões          brasileiro com um merca-
municipais, estaduais, federais ou internacionais. Por outro lado   do em constante progresso,
a governança é um elemento indispensável no gerenciamento de        com empresas internacio-
pessoas a fim de buscar o resultado positivo dentro da empresa.     nais apostando no País e
“A junção dessas três questões proporciona uma lógica mais          uma economia bastante mo-
fácil de integrar departamentos e garantir efetividade nos re-      vimentada, o caminho para
sultados. o grc é um conceito que vem sendo muito bem en-           investimentos em grc está
tendido pelos gestores corporativos, principalmente quando se       propício. “Estamos em um
deparam com os benefícios somados dessas três vertentes. mas é      bom momento para evoluir
um caminho que muitos ainda precisam percorrer”, opina João         na cultura organizacional
roberto Peres, especialista em grc e professor da fgV.              das companhias. o grande
                                                                    diferencial é conhecer bem
Maturidade                                                          o negócio para que o apoio
o grc precisa fazer parte da estratégia corporativa com o intuito   dos altos executivos seja mais
de unificar áreas que, mesmo com objetivos próximos, atuavam        natural e transparente. É pre-
distantes uma das outras. o processo não envolve apenas o de-       ciso ter perseverança nesse
partamento de tecnologia, mas todo o ambiente organizacional.       processo”, finaliza coelho.



                                                                                                                  rISK report        25
Focus


 Muito mais do que
 nomes e números
 Fazer a gestão de identidade virou condição fundamenta para as empresas
                                                       l
 aprimorarem seus processos, redefinir perfis e reduzir custos - Por Júl Zil ig
                                                                         ia l




 O
               unIVErSo dA tEcno-               questão está em como manter uma base de         tar esse tipo de ferramenta? o primeiro
               logia nas empresas adota a       identidades atualizadas, já que as empresas     passo é definir os papéis. “Quanto mais
               máxima de que o céu é o li-      são organizações vivas, em constantes mu-       bem definidos estiverem esses perfis, mais
               mite. cada vez mais, novas       danças. “A empresa desenvolve um projeto        chances do sucesso da ferramenta de ges-
 soluções e processos garantem um bom de-       de gestão de identidade, estabelece os parâ-    tão de identidade. Além disso, é importan-
 sempenho dos negócios das companhias. Se-      metros, implementa, e a partir daí começa       te ter aprovadores amparados por políticas
 gundo Almir Xavier, da gerência de riscos      o problema. Eu posso ter provisionado e         e regras bem definidas para a questão do
 corporativos da cSn, “a tecnologia atua nos    definido papeis ao longo do tempo, mas          acesso.” E o envolvimento de áreas da
 bastidores para poder apoiar toda e qualquer   minha base acaba sendo contaminada, ge-         companhia como financeiro, controles in-
 decisão tomada pela área de negócios.”         rando perfis conflitantes. não é possível ter   ternos e tI é fundamental para isso. o ca-
     Atualmente, no âmbito das grandes          todos os papeis funcionais distribuídos por     minho não é árduo. Basta investimento e
 corporações, muito tem se falado sobre ges-    usuários diferentes.” A principal causa está    coragem para abraçar essa nova realidade.
 tão de identidade como uma das principais      na mutabilidade dos perfis.
 contribuições dessa evolução. Qual é a im-         “o pessoal da área da Segurança da In-      Otimizar é preciso
 portância disso para o sucesso de um negó-     formação tem condições de avaliar a qualida-    outra dificuldade é a cultura da mudança
 cio? A resposta é “significativa”. Por meio    de dos processos, ou seja, podem rever esses    dentro da própria empresa. “Há uma re-
 dela, é possível reduzir custos, aumentar a    perfis e também se os usuários que partici-     sistência nesse sentido”, explica fernando
 agilidade no fornecimento de acessos, da-      param do provisionamento estão aprovan-         leite, cIo regional da Esab para a Améri-
 dos mais claros e, principalmente, minimi-     do as solicitações no momento adequado.”        ca do Sul. Para divulgar o novo direciona-
 zar os riscos com a questão da segurança.      E as empresas somente começam a buscar          mento, a Esab trabalhou principalmente
 Segundo marcio ricardo Episcopo, geren-        esse tipo de solução quando necessitam de       a parte de comunicação com seus funcio-
 te de Vendas de Soluções da SAP a grande
                                   ,            uma aplicação mais crítica, de acordo com       nários. “fizemos reuniões presenciais,
                                                Edison fontes, especialista em Segurança        divulgamos o assunto no jornal interno e
                                                da Informação e professor da fIAP   .           também via e-mail. mesmo assim, ainda
                                                                                                aconteceu casos de usuários reclamando
                                                Envolvimento e clareza                          sobre a perda de acesso”, diz leite.
                                                A gestão de identidade permite à empre-         o ganho de agilidade na autorização de
                                                sa tomar as decisões adequadas e não ter        acesso foi obtido pela Esab e também pela
                                                problemas com dados levantados em audi-         cSn. Almir Xavier, da gerência de ris-
                                                torias. “Por isso é importante documentar       cos corporativos da cSn, diz que um dos
                                                e justificar todas as autorizações. Em caso     ganhos obtidos com essa ferramenta foi o
                                                de ocorrer alguma inspeção, a ferramenta        prazo médio de cinco dias para conceder
                                                permite que eu obtenha os dados da pessoa       acesso. “Sem esse gerenciamento, esse pe-
                                                que concedeu o acesso, sob quais tipos de       ríodo era muito maior.” Para a Esab, trou-
                                                circunstâncias, por quanto tempo, entre         xe uma redução de 1/5 do tempo para fazer
                                                outras informações.                             a análise e liberação de acesso. “A seguran-
                                                    Por onde é possível começar a implan-       ça é o controle”, finaliza.



    26     rISK report
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Segurança da Informação em evolução constante

  • 1. SEgurAnçA dA InformAção E gEStão dE rISco Ano 6 número 10 2011 Em busca de um padrão Bancos avaliam tendências em autenticação Cibercrime Ataques estão mais específicos Security Leaders Premiação valoriza os profissionais de SI Cloud versus Cloud Embates da computação em nuvem Jorge Krug, superintendente executivo da Unidade de Segurança de TI do Banrisul
  • 2.
  • 3. w w w. riS k r e p o r t.C o m . B r Editorial março 2011 Direção e eDição geral Graça Sermoud gsermoud@conteudoeditorial.com.br reportagem Léia Machado Segurança 4.0 lmachado@conteudoeditorial.com.br Ao conSultAr o EdItorIAl dA PrImEIrA EdIção dE Risk RepoRt, em 2007, ratifiquei o quanto a Segurança da Informação evoluiu nesses quatro anos. Vista David Plassa dplassa@conteudoeditorial.com.br como um mal necessário, a SI era considerada um custo pelos executivos fora da área de ColaBoraDor tI e entrave pelos usuários. Ao líder de Segurança da Informação, na maioria das vezes Júlia Zillig subordinado ao cIo, restava estabelecer regras e monitorá-las. de lá para cá, o cenário CorreSpoNDeNteS vem mudando drasticamente. Alda Campos, Europa Gilda Furiati, Brasília Em primeiro lugar, os ataques tornaram-se mais sofisticados, exigindo atenção redo- Vera Dantas, Rio de Janeiro brada do board da companhia e não só dos mais envolvidos com tecnologia. Segundo, o DeSigN fenômeno das redes sociais transformou as empresas, atraindo uma legião de usuários, Rafael Lopes Lisboa mas aumentando consideravelmente as vulnerabilidades. Qual a empresa que pode ne- FotograFia gligenciar, hoje, a questão da Segurança? Qual a companhia que pode subestimar os Izilda França ataques ou considerá-los apenas uma questão de tecnologia? Direção De marketiNg Segurança hoje é comportamento, é cultura, é compartilhamento, é globalização e, em mui- Sérgio Sermoud ssermoud@conteudoeditorial.com.br tos casos, diferencial competitivo. Isso elevou os cSos e os gerentes envolvidos diretamente eXeCUtiVa De CoNta com os riscos a um patamar estratégico dentro das corporações. risk report acompanha Débora Garbosa essa trajetória e tem por missão mostrar a evolução da questão sob todos os ângulos. de um dgarbosa@conteudoeditorial.com.br lado as empresas e os desafios da nova visão holística da Segurança. de outro, a evolução CoorDeNaDoreS De eVeNtoS dos profissionais responsáveis pela condução das políticas e a implementação das soluções. Gabriela Makhoul gmakhoul@conteudoeditorial.com.br fechando as pontas, está o mercado fornecedor, que também evoluiu no mesmo ritmo, Marcos Carvalho oferecendo uma miríade de produtos e serviços aprimorados para a nova demanda. mcarvalho@conteudoeditorial.com.br resta a clássica pergunta: SI já é vista como investimento? Essa é a verdadeira Seguran- ça 4.0? Ao acompanhar as matérias desta edição, é fato que a segurança vai além de ferra- mentas e serviços. As soluções e a infraestrutura necessárias para garantir que os ambien- tes estejam cada vez mais seguros sempre representarão um custo para as empresas e não A revista risk report é uma publica- há como mudar isso. Por outro lado, ao aliar aos produtos, políticas e comportamentos ção da Conteúdo Editorial, uma em- adequados ao novo cenário de vulnerabilidades, as empresas passam a enxergar Segurança presa de produtos e serviços editoriais na área de Tecnologia da Informação como fator estratégico. E essa é a grande transformação que estamos vendo agora. e Comunicação. Saiba mais sobre a Educar, mais do que proibir. monitorar, mais do que cercear. compartilhar, mais do que Risk Report no www.riskreport.com.br. Mais sobre a Conteúdo Editorial em isolar. Enfim, saem de cena antigas expressões e entra um vocabulário mais condizente w w w.conteudo e ditorial.com.b r com os novos tempos, em que as mídias sociais disseminam a informação para além das Fale CoNoSCo: (11) 5049.0202 empresas e da própria internet. Se olharmos o termo Segurança da Informação, vemos que o cerne está exatamente no que hoje se tornou o bem mais precioso das empresas, a Informação. Em nome dela, a Segurança deve e merece ser alçada a uma posição de destaque e vista como elo e não como ruptura. o evento Security leaders, promovido pela primeira vez em novembro do ano passa- do, retratou esse quadro. Entretanto, iremos acompanhar, ao longo do ano, a evolução e as novas cores desse cenário. Alameda dos Maracatins, 992, Cj 71A confiram nesta edição os principais temas debatidos no 04089-001 São Paulo SP evento e acompanhe conosco essa trajetória. o Security Tel/Fax: 11-5049-0202 www.conteudoeditorial.com.br leaders 2011 irá coroar esse trabalho e você faz parte dele. Participe! Graça Sermoud gsermoud@conteudoeditorial.com.br rISK report 3
  • 4. Índice SPOT FOCUS 6 Uma nova Segurança 20 A especialização do Em entrevista à Risk Report, Gijo Mathew, VP de Marketing cibercrime de Produtos de Segurança da CA Technologies, fala sobre novas mídias como as redes a visão de SI mais voltada para processos de negócios sociais e os novos dispositivos móveis tornam os ataques virtu- ais cada vez mais sofisticados OVERVIEW 22 O outro lado das redes sociais 8 Segurança da Informação em três dimensões Mesmo com o avanço das novas mídias presentes Check Point apresenta solução baseada na Arquitetura no mundo corporativo, ainda há questões como de Software Blade segurança e treinamento de funcionários para lidar com a informação 9 Proteção contra brechas internas CA adiciona novos recursos e funcionalidades à 24 PCI na pauta do e-commerce ferramenta Access Control A adoção do padrão PCI entra em regime de urgên- cia diante do avanço dos negócios via Web. 2012 9 Trend Micro adquire Mobile Armor é o deadline brasileiro Expandir o portfólio é o objetivo da aquisição da especialista em criptografia de dados 25 Riscos sob controle o conceito GRC vem ganhando notoriedade no PORTFÓLIO mercado, mas o amadurecimento e cultura organi- zacional são barreiras que precisam ser vencidas 10 ConhEçA AS noVIDADES Do MERCADo DE SEGURAnçA DA InFoRMAção 27 Muito mais do que nomes e números o gerenciamento de identidade virou condição fundamental para o aprimoramento de proces- TREND sos, definição de perfis e redução de custos 12 Cloud versus Cloud PREMIAÇÃO A computação em nuvem vem quebrando paradigmas. Porém, seu conceito precisa superar o principal obs- 28 Security Leaders táculo, a Segurança da Informação homenageia CSOs o Congresso Security Leaders 2010 premiou FINANCIAL os profissionais de Se- gurança da Informação 16 A nova fronteira da autenticação e os projetos que mais não há um padrão de segurança para as transações se destacaram ao longo financeiras. De acordo com especialistas, existe um do ano conjunto de tecnologias e normas para o setor 32 Tecnologia: Desvendando a segurança Com o avanço tecnológico, o desafio é viabilizar a rotina de milhões de “weblovers” para estabelecer atos prudentes no ambiente pessoal e profissional 4 rISK report
  • 5.
  • 6. Spot * Gijo Mathew é VP de Marketing de Produtos de Segurança Uma nova segurança Especi l sta da CA T ai echnologies fa a l o primeiro passo é ter uma boa definição do que é Segurança. Há dois tipos: segurança em processos de negócio e segurança sobre a vi são de Segurança mai vo tada s l em infraestrutura. Segurança em infraestrutura é um custo, cla- para processos de negócios e menos para ro, já que é preciso proteger os sistemas, ter antivírus, todas as a infraestrutura - Por Graça Sermoud coisas necessárias para promover a defesa do ambiente. A preo- cupação é como fazer isso e reduzir custos. A outra parte da segu- rança tem a ver com processos de negócio, em ter as informações D necessárias aos usuários de forma segura, fornecer a informa- urante encontro de cSos promovido pela cA tech- ção certa, na hora certa. É essa parte da segurança que garante nologies em nova Iorque, no final do ano passado, a criação de novos serviços e a possibilidade de tirar vantagem o tema que dominou as conversas foi a nova visão de outros paradigmas, como as redes sociais. muitas empresas da Segurança em um cenário cada vez mais voltado querem usar redes sociais para negócios. como fazer isso sem para serviços. nesse contexto, a questão da Segurança começa a comprometer os dados? ser vista de uma forma diferenciada. Estamos diante de uma nova realidade para as empresas, isto é, Então, nessa nova visão de computação, as empresas preci- uma outra forma de consumir e oferecer tI e consequentemente sam pensar em termos de processos de negócio e menos em de Segurança. Essa maneira não representa apenas uma fronteira infraestrutura? para os fornecedores de tecnologia da Informação, mas também o que está acontecendo com o surgimento do cloud computing para os líderes de tI e Segurança, que passam a disponibilizar e é que a infraestrutura está perdendo importância. Se você gasta olhar a tecnologia em um novo formato. menos com segurança de infraestrutura, você pode focar mais mas de que Segurança estamos falando então? As empresas nos processos de negócio. com isso pode conectar seus aplica- estão preparadas para essa nova maneira de olhar a Seguran- tivos sem se preocupar tanto com a parte física do processo. A ça? Será que os líderes estão conscientes a mudança? A nova atenção passa a estar no SlA (Service licensing Agreement), forma pode, enfim, ajudar os cSos a mostrar que Segurança o que importa é acesso seguro aos dados, quando eu acessei e de é um investimento? quais parceiros são esses dados. o VP de marketing de Produtos de Segurança da cA technologies, gijo mathew, falou com exclusividade à risk report e comentou essas e outras questões relativas à adoção de tecnologia como serviço Acho que c oud l e ao desafio da gestão dos ambientes corporativos no novo cenário. computing pode Líderes de ti (Cios) e de segurança (Csos) falam sobre a ser uma grande grande dificuldade em mostrar que segurança não é um custo, mas sim investimento. Como convencer o setor financeiro das oportunidade de mudar empresas disso? Há como mudar essa visão? a visão de Segurança 6 rISK report
  • 7. Nossa estratégia é pensar em como oferecer serviços de segurança com foco no processo de negócios Com o tempo, será mais fácil para o CSO mostrar que a se- Vamos falar do mercado de segurança. Hoje vemos for- gurança é importante para os negócios, para melhorar ou- necedores de produtos de segurança que sempre atuaram tros produtos e mercados? nesse segmento e vemos uma nova geração de provedores Acho que cloud computing pode ser uma grande oportunidade de já oferecendo segurança de uma forma diferenciada. Você mudar a visão de Segurança. não tem a ver com o cSo somente. Ele acha que no futuro os produtos de segurança se tornarão não é responsável só pela segurança e pela infraestrutura, ele é res- um serviço? ponsável pela segurança dos aplicativos compartilhados e por fazer a Estamos no meio de uma mudança, mas a maioria ainda pensa a interface dos processos de negócio com o restante da companhia. segurança em termos de infraestrutura. A estratégia é pensar em como oferecer esses serviços de segurança com foco no processo Mas os CSOs não costumam olhar mais para a infraestrutu- de negócios. E como a segurança muda esses processos. como ra? Isso não é um problema? fazer isso de modo mais inteligente, mais rápido e mais barato? Antes, o nosso trabalho era proteger a infraestrutura. Hoje é E como oferecer soluções de modo mais prático às empresas? o proteger o ambiente computacional da empresa. os cSos co- que estamos fazendo é mostrar as características do nosso pro- meçam a entender que o importante é olhar para os processos duto mais que propagandear o produto em si. como cada uma de negócios e como a segurança dos dados está ligada a isso. dessas características ajuda o cliente a aumentar a segurança como alterar/mexer nos dados pode afetar os negócios. um dos e reduzir seus custos. Será preciso integrar características de focos desse processo é o gerenciamento de identidade. Alguns diversos produtos para atender as necessidades de empresas e executivos já focam mais nos processos de negócios. Infraestru- governos e saber integrar esses produtos com sistemas de cloud tura está virando parte do setor de operações das empresas e o computing. Isso traz outra implicação: é melhor comprar ou pessoal operacional lida com firewall e coisas do tipo. lidamos alugar uma solução em cloud e os produtos devem garantir a mais com a administração e como ajudar os negócios a melho- segurança num ambiente computacional desse tipo. rarem e, aí sim, reduzir custos. mas você tem razão, 70% dos cSos ainda pensam em infra-estrutura. Ainda do ponto de vista do fornecedor, é difícil integrar os programas quando acontecem muitas aquisições e é mais difícil ainda para os clientes entenderem isso. A CA Techno- logies vem fazendo várias aquisições na área de Segurança. É tarefa do CSO Como vocês estão resolvendo esse problema? manter a segurança e nós começamos a projetar a integração entre os produtos antes os negócios da maneira mesmo de adquirir a outra empresa. não é nosso interesse ad- quirir tecnologias muito divergentes. nós só compramos algo que a empresa quer sabendo que os produtos vão funcionar bem juntos. Procura- mos desenvolver uma “inteligência de integração”. o mais im- Você acha que é mais fácil para o CIO entender essa mudan- portante nesse processo é o compartilhamento de informações ça de visão da Segurança do que o próprio CSO? com o parceiro de aquisição e com isso unir produtos que ge- Eu acho que sim. E se eles entenderem isso, fica mais fácil a ado- rem valor para as empresas. com a computação em nuvem, a ção de novas soluções para os negócios. E se eles não pensarem questão é a de entregar um serviço e não importa mais como ele nisso, as mudanças acontecerão de qualquer jeito. Eu vou dar um funciona “atrás das cortinas”. nós gerenciamos todo esse pro- exemplo: estive numa companhia para implementar um sistema cesso “oculto” e garantimos que o cliente tenha o serviço dese- SAP e um dos diretores disse: eu não posso esperar outros oito jado. É assim que funcionam as redes de telefones celulares. As meses e nem mesmo havíamos falado com o cIo. É tarefa do empresas fazem melhorias dia a dia e o cliente não percebe. os cIo e do cSo pensar em como manter a segurança de dados e fa- clientes não devem fazer integração – não é know-how deles, zer com que os negócios sejam da maneira que a empresa quer. não é o trabalho deles. É o nosso. rISK report 7
  • 8. Overview Segurança da Informação em três dimensões A Check Point apresenta ao mercado o Check Point R75, a última versão do conjunto de produtos para segurança de rede baseado na Arquitetura de Software Blade. A solução conta com os elementos da visão de Segurança 3D, combinando polí- ticas, pessoas e fiscalização. o conjunto de produtos apresenta quatro novos softwares bla- des para Controle de Aplicativo, Informação de Identidade, Pre- venção contra a Perda de Dados e Acesso Móvel. o controle de aplicativos proporciona uma combinação de tecnologia robusta de segurança, garantindo que os funcionários usem as ferra- mentas de Web 2.0 sem prejudicar a segurança da empresa. o novo blade inclui o UserCheck para envolver os funcioná- rios no processo de adaptação e permite personalizar as po- líticas de uso de aplicativos com base no nível de risco e nas necessidades de usuários. A Informação de Identidade é um software blade que permite gerenciar as políticas de segurança por usuários e grupos. Com ela, as empresas ganham controle sobre aplicativos e acesso por meio da criação de políticas precisas. “hoje, as empresas devem desenvolver um plano de seguran- ça que atende às necessidades corporativas enquanto reforçam a segurança de suas informações. A solução trabalha para isso”, diz Dorit Dor, vice-presidente de Produtos da Check Point. 8 rISK report
  • 9. Proteção contra brechas internas A CA anuncia a adição de novos recursos endereça as diretrizes PCI-DSS ao gerenciar auto- e funcionalidades à solução CA Access Control, para maticamente estas senhas. ajudar os clientes a atender às necessidades críticas outro recurso é a Gravação e Playback das Ses- do Gerenciamento de Usuários Privilegiados por meio sões de Usuário Privilegiado. A partir do momento do controle, monitoramento e auditoria centralizados, em que um usuário privilegiado entra com sua senha tudo a partir de um único console de gestão. em qualquer dispositivo gerenciado pelo PUPM, suas os novos recursos da ferramenta incluem Ges- ações podem ser gravadas com segurança e ficam tão de Senha de Usuário Privilegiado para opera- disponíveis para o playback em vídeo. ções automatizadas, Aplicação-para-Aplicação e E, por fim, o Login Automático PUPM e Integra- Aplicação-para-Servidor. Este recurso ajuda a me- ção Avançada, que automatiza o login do usuário fi- lhorar a segurança, reduzir o custo relacionado à nal para qualquer dispositivo gerenciado pelo PUPM, gestão de senhas de contas no sistema e também ajudando a prevenir contra o roubo de senha. Trend Micro adquire Mobi Armor le A Trend Micro acaba de adquirir na nuvem pública”, afirmou Fabio Picoli, coun- a Mobile Armor, empresa especializada em try manager da Trend Micro para o Brasil. criptografia de dados e gerenciamento de o próximo passo será o desenvolvimento dispositivos móveis. A iniciativa expande o em conjunto de soluções de Segurança para portfólio de proteção da Trend Micro, esten- atender principalmente as grandes empresas e dendo suas ofertas de criptografia para todos o Governo brasileiro. os tipos de dispositivos. “o foco principal da Mobile Armor é o aten- “Com a aquisição, queremos proteger as in- dimento ao mercado e Governo norte-america- formações dos nossos clientes de uma maneira no. Com a aquisição, queremos adicionar o que mais ampla. Com o uso da criptografia, pode- eles têm de melhor para atender nosso merca- mos estender a proteção além do e-mail e as- do interno e levar esse portfólio ao setor públi- segurar dados em ambientes virtualizados ou co”, completa Picoli. rISK report 9
  • 10. Portfólio Firewalls de Autenticação Dados críticos RIC exige próxima geração móvel protegidos biometria A SonicWALL anuncia Desenvolvido com o Symantec Data A recente regulamen- a série SuperMassive a finalidade de propor- Loss Prevention 11 é tação do Registro de E10000 de firewalls de cionar autenticação uma solução baseada na Identidade Civil (RIC) próxima geração. A solu- simples e fácil pelo uso identificação de conteúdo no Brasil abre novas ção conta com arquitetura de uma senha dinâmica que descobre, monitora, oportunidades para escalável chegando até a oTP baseada em tem- protege e gerencia dados modernizar os bancos 96 núcleos de processa- po, através de um token críticos onde quer que de dados eletrônicos. mento, mais de 40 Gbps virtual localizado na Bar- eles estejam armazena- Para isso, a nEC Brasil de taxa de transferência ra de Tarefas do Windo- dos. Permite reduzir o ris- disponibiliza ao mercado no firewall e mais de 30 ws, o SafeMoBILE for co de violação de dados, o Sistema Automático de para controle de aplicati- Windows, da BRToken, demonstrar a conformida- Identificação de Impres- vos e serviço de preven- é multiusuário e com- de regulatória e garantir a sões Digitais (Automated ção de invasão (IPS), patível com os sistemas privacidade dos clientes, Fingerprint Identification com métricas de potência, operacionais Windows a proteção da marca e da System - AFIS). espaço e resfriamento. XP, Vista, Server 2003 propriedade intelectual. A solução é baseada na A série utiliza o mecanis- e Server 2008, além de A nova versão tem como tecnologia biométrica e mo RFDPI (Reassembly- Windows 7. objetivo simplificar a tem por objetivo unificar Free Deep Packet Inspec- As senhas continua- detecção e a proteção os bancos de dados dos tion) para varrer cada byte mente geradas pelo das informações mais brasileiros em todo o de cada pacote, fazendo aplicativo podem ser críticas para as empresas País, com um sistema uma inspeção total do arrastadas e copiadas e, consequentemente, digital voltado para go- conteúdo de todo o fluxo, para o campo de au- proteger sua propriedade verno e empresas. mas com alto desempe- tenticação desejado. A intelectual. A identificação de im- nho e baixa latência. solução também permite Essa nova versão inclui o pressões digitais auto- o mecanismo também a migração do token do Vector Machine Learning, matizada está baseada garante inspeção do usuário para aparelhos tecnologia com siste- no processamento dos tráfego SSL codificado celulares ou smartpho- ma de monitoramento pontos característicos das e das aplicações fora do nes e vice-versa. baseado nos equipamen- impressões. o sistema proxy. oferece prote- A versão do SafeMoBI- tos, desenvolvida para proporciona alta precisão, ção independente do LE for Windows pos- facilitar a detecção de independentemente do ta- transporte ou protocolo. sibilita a utilização do ativos de propriedade manho da base de dados. A ferramenta atende as aplicativo por mais de intelectual difíceis de As imagens são recebi- necessidades de seguran- um usuário na mesma identificar. A ferramenta das e o sistema extrai ça de empresas, órgãos estação. A solução também torna o processo automaticamente as do governo, universidades conta com visual leve de correção mais eficien- minúcias, classifica os e provedores de serviço, e amigável e soma-se te e eficaz com os novos tipos de padrões, realiza além de proteger as redes às versões para JAVA, recursos do Data Insight, a busca na base de da- corporativas, data centers iPhone, BlackBerry e além de incluir medidas dos e reporta o resultado e grupos de servidores. Android. de segurança adicionais otimizando a intervenção nos endpoints. humana nos processos referentes à identificação. 10 rISK report
  • 11.
  • 12. Trend Cloud versus Cloud Com benefícios tangíveis, a dade e redução de custos, são alguns exemplos de vantagens da computação em nuvem vem quebrando computação em nuvem, destacados pelos usuários que já imple- mentaram a solução. mesmo assim, o cloud computing ainda barreiras. Mas ainda precisa superar precisa quebrar alguns paradigmas. de acordo com um estudo da seu principa obstáculo, a Segurança l Idc, sobre aplicações de computação em nuvem no Brasil, 75% da Informação - Por Léia Machado das empresas locais ainda não adotaram o cloud. “As principais razões para isso são: eu não sei o que é computação É em nuvem; não me sinto seguro e confortável em utilizar esse tipo cErto dIzEr QuE todAS AS EmPrESAS, de tecnologia; vou estudar, avaliar e identificar internamente se há independente do segmento de atuação, sejam elas necessidade e se essa tecnologia pode me auxiliar segundo minhas grandes, médias ou pequenas, estão analisando a estratégias”, aponta célia Sarauza, gerente de Segurança da Infor- adoção da computação em nuvem, mas é fato também mação da Idc Brasil. que todas ainda têm dúvidas em relação ao quanto esse ambiente é seguro. o que parece estar claro é que a computação em nuvem Caminhos da computação em nuvem traz vantagens para todos os envolvidos, o que nos faz acreditar o maior desafio é evangelizar as companhias sobre sua estrutura, que em 2011 a nova maneira de oferecer e consumir tecnologia implementação e riscos. Há muitos questionamentos, principal- pode superar os principais desafios e conquistar um amadureci- mente no âmbito da Segurança da Informação que traz uma sensa- mento significativo. ção de inconfiabilidade. os benefícios são muitos. Performance, flexibilidade, escalabili- como funciona a computação em nuvem? onde estão os dados e as dade, arquitetura inteligente, autonomia, disponibilidade, agili- aplicações? A que vulnerabilidades as informações estão sujeitas? 12 rISK report
  • 13. Vantagens do cloud em nuvem e virtualização. tudo que Performance Qual é o nível de proteção? Essas e outras questões são colocadas na mesa no momento da contratação de serviços e tecnologias poderá ser serviço e deixar de ser custo Flexibilidade baseadas nesse conceito. de aquisição tem grandes chances de ter Escalabilidade o desafio é lançado principalmente aos fornecedores que têm a uma boa aceitabilidade no mercado. Arquitetura inteligente missão de informar e exemplificar situações de como funciona “uma das grandes vantagens do cloud Autonomia toda essa infraestrutura para que se propague a divulgação e evan- e da virtualização é a racionalização de Segurança gelização dessa tecnologia. na opinião de Alexandre moraes, team custos. A economia se destaca por meio Disponibilidade leader Systems Engineering lAt da HP o ponto chave para a , da computação mais utilitária, onde Agilidade adoção do cloud é o orçamento. a companhia paga apenas por aquilo Redução de custos “As empresas sabem que o lado financeiro pesa muito em qualquer que usa”, opina o gerente de canais da decisão, é função do gestor de finanças cobrar retorno de investi- check Point Brasil, daniel romio. José mento. todos que trabalham com Segurança sofrem com isso, pois Antunes, gerente de Engenharia de Sistemas da mcAfee, com- tem todo o trabalho de explicar que trata-se de uma medida de partilha dessa mesma opinião e acrescenta os ganhos do aluguel de prevenção para justamente evitar perda de dados e prejuízos para uma infraestrutura baseada em nuvem. a companhia. Além disso, as PmEs, muitas vezes, não conseguem “Estamos falando em custos e a grande vantagem para as empresas desfrutar de uma solução completa de Segurança porque tudo é que não têm como investir em infraestrutura, comprar bons servi- muito caro”, dispara. dores, hardwares, equipamentos para disponibilizar segurança “Se uma empresa tem um ambiente de cloud com uma infraestru- para seu usuário, elas terão muito benefícios utilizando modelos tura robusta, atualizada, com sistema de proteção de rede de fire- SaaS e IaaS. E se ela crescer, a infraestrutura de nuvem cresce junto wall, IPS, dlP além de todas as vantagens da nuvem, ela terá um , acompanhando todo o desenvolvimento corporativo”, completa. excelente ambiente para trabalhar com alto nível de automação e competitividade. Ela terá uma infraestrutura tão completa que, Seleção de Serviços muitas vezes por questão de orçamento, dificilmente conseguiria outro procedimento fundamental para o sucesso da implementa- ter em house”, acrescenta moraes. ção de um ambiente em nuvem é a escolha do provedor. cada em- presa tem suas próprias características de negócio e necessidades Economia particulares de infraestrutura. nesse caso, o processo de escolha Essa questão de custos é sempre um dos critérios preponderantes do provedor passa por uma série de análises contratuais de entrega na adoção de qualquer tecnologia. com isso, a tI como serviço de serviço, performance, garantias, nível de redundância e a segu- vem se tornando uma tendência como, por exemplo, os modelos rança desse ambiente. SaaS (Software as a Service) ou IaaS (Infrastructure as a Service). Questões como: o fornecedor tem a melhor solução de link para Essa evolução tem sido muito natural também para a computação o meu negócio? Ele pode me garantir armazenamento? Eu terei um alto nível de segurança ao contratar esse serviço? como esse provedor fará a adminis- tração desse ambiente em nuvem? tudo está Pontos importantes para escolha do sendo feito de forma adequada? São procedi- provedor de cloud computing mentos analíticos que os especialistas destacam Como são as instalações do provedor? no momento de contratação de um provedor de o fornecedor tem a melhor solução de link para o meu negócio? computação em nuvem. o fornecedor pode me garantir armazenamento? “nós temos uma latência muito grande no Como se dá o acesso aos dados e quem tem acesso a eles? acesso as informações, o que depende muito Qual é o plano para recuperação em casos de desastre? do provedor. muitas vezes, o cloud público não está no Brasil e esse acesso é feito pela Internet. As senhas do cliente estão armazenadas de forma segura? Como? como será a desempenho desse acesso? Por isso Senhas são transmitidas usando conexão criptografada? a importância em escolher criteriosamente esse Como funciona o monitoramento do ambiente cloud? parceiro de tecnologia. o provedor que consiga Como funciona o registro de logins autorizados e negados? hospedar a solução dele mais próximo da reali- Eu terei um alto nível de segurança ao contratar esse serviço? dade da empresa passa a ser mais interessante Como esse provedor fará a administração desse ambiente em nuvem? o acesso das aplicações”, aponta claudio Ban- rISK report 13
  • 14. Trend nwart, responsável pela área de Segurança da compugraf. processos de aquisição de ambientes em nuvem. Acessos aos con- Essa análise crítica também é destacada por moraes. “A com- teúdos alocados, quem terá ou não permissão para obter as infor- panhia que pretende adotar uma infraestrutura baseada em mações e, em casos de desastres, se essas informações poderão ser cloud computing precisa conhecer bem seu parceiro para evitar recuperadas, são algumas dúvidas que surgem. na opinião de Bre- problemas futuros. É muito importante analisar a relação custo- no lastra, líder técnico de rede da locaweb, o acesso aos dados e benefício, pois nem sempre o fornecedor mais barato é o melhor. a questão da permissão, dependem muito da gestão da informação, Se o custo for muito baixo, é prudente questionar se os procedi- independente se o ambiente for físico ou em nuvem. mentos serão feitos adequadamente. A questão da redução de “na virtualização, meus dados estão no storage do meu fornece- custo no ambiente na nuvem é algo real, mas precisamos pon- dor, que precisa ter acesso para fazer a manutenção. É nessa hora derar as opções de fornecedores para não cair numa cilada”. que posso ter problemas com segurança. mas também posso ter vulnerabilidades em um servidor físico. Por exemplo, se der um Segurança problema no disco com a necessidade de troca, a empresa pode o modelo cloud computing ainda deixa muitas dúvidas entre os fazer um descarte inadequado sem apagar os dados e qualquer pes- gestores de tI, com isso, surgem antigos questionamentos nos soa pode ter acesso às informações daquele disco. ou seja, tudo depende do gerenciamento desses dados”, explica lastra. Em relação à recuperação de dados, o executivo é bem categórico. “Se um servidor está sendo invadindo por um hacker, com acesso àquela máquina, ele pode simplesmente rodar um software para apagar tudo que está no disco. mas em um servidor virtual, mesmo que isso ocorra, todos os dados poderão ser recuperados”. o fato é que em qualquer aquisição de tecnologia, a companhia precisa contar com um bom planejamento interno para que a Se- gurança da Informação seja preservada. São várias as ofertas de cloud pública, privada ou híbrida. A verdade é que o provedor precisa entregar uma série de ga- rantias à companhia que está contratando o serviço. Segurança, disponibilidade de infraestrutura, performance, comunicação, acesso aos dados e ambiente seguro são peças fundamentais na contratação do serviço. Além disso, a empresa contratante espera uma maturidade profissional para garantir a segurança dos dados. Existem muitos serviços ofertados com vários níveis de segu- rança, mas essa garantia depende do bom planejamento inter- no, relação custo-benefício e escolha do provedor. os critérios de adoção dependem da confiança da empresa contratante em relação ao seu fornecedor. um relacionamento transparente é o melhor caminho para a confiabilidade. São quesitos importantes que precisam ser colocados na balança. Desafios da computação em nuvem De acordo com um estudo da IDC, 75% das empresas brasileiras ainda não adotaram o cloud Principais razões citadas pelos gestores de TI: eu não sei o que é computação em nuvem não me sinto seguro e confortável em utilizar esse tipo de tecnologia vou avaliar a possibilidade de conhecer esse ambiente cloud vou analisar internamente se há necessidade e se essa tecnologia pode me auxiliar segundo minhas estratégias 14 rISK report
  • 15. kwarup.com TABU SOBRE E-COMMERCE “Vai demorar para as pessoas comprarem pela Internet.” TABU SOBRE CLOUD COMPUTING “Vai demorar para eliminarem os servidores físicos nas empresas.” TABU FOI FEITO PARA SER QUEBRADO. CHEGOU O CLOUD SERVER PRO LOCAWEB. Há pouco tempo, muitos achavam que as pessoas teriam medo de fazer compras pela web. Mas o e-commerce no Brasil cresce cerca de 30% ao ano e já movimenta bilhões. E, ainda hoje, há quem ache que manter os servidores na empresa gerando custos de manutenção e gerenciamento é a melhor alternativa para o processamento de dados. Para mudar essa mentalidade, a Locaweb lançou o Cloud Server Pro, a mais avançada e segura computação em nuvem do mercado. É a solução para empresas que querem atuar com mais inteligência, cortando gastos e ganhando performance. SEGURO RÁPIDO ECONÔMICO SIMPLES E ÁGIL Seus dados são Utiliza a tecnologia Você não gasta com São diversos sistemas operacionais para você armazenados Xen de virtualização, infraestrutura e só paga escolher e gerenciar suas informações. isoladamente. e cada cliente possui pela capacidade que Em até 30 minutos* os servidores sua própria VLAN. utilizar. já estão à sua disposição. *Prazo para a instalação-padrão, após o reconhecimento do pagamento. Em alguns casos é necessário confirmar a disponibilidade técnica e operacional. ,00 R$ 199 ! Ganhe sconto de de rverPr o r/Cloud Se eb .com.b mocional: Locaw o pro Acesse ilize o códig 06A ut 27 o e DREP6 o o 1º mês n tis. sc ont é grá sse de inux* Com e r Pro 1 GB L Serve para Cloud 99,00 válido e d e R$ 1 ções onto d iras contrata 1/05/2011. *Desc ime 0 pr e, até 3 as 100 Pro pelo sit Serve r Cloud Locaweb.com.br/CloudServerPro
  • 16. Financial A nova fronteira da autenticação C Especia istas l IfrAS, cHEQuES, cArtõES, InVEStImEntoS. A humanidade é dependente do setor financeiro, des- debatem as de um simples pagamento de uma fatura de cartão de tendências em crédito às altas aplicações nas bolsas de valores. com autenticação e o avanço da Web e da mobilidade, essa dependência segurança para o ficou facilitada. Hoje, os equipamentos tecnológicos permitem transações financeiras independente da presença física do usu- setor financeiro. ário. A contratação de um empréstimo ou cheque especial, por exemplo, Não há apenas pode ser feita com alguns cliques no Internet Banking. um padrão que contudo, essa revolução tecnológica ao mesmo tempo em que pro- assegure as porciona comodidade, flexibilidade e agilidade aos usuários, também transações, mas avança no campo das fraudes, com ameaças online cada vez mais sofisti- cadas e com claros objetivos de roubar informações de cartões e contas um conjunto de bancárias para obter lucro com elas. o desafio do setor é desenvolver tecnologias e soluções de proteção e autenticação nas transações financeiras de acordo normas - Por com o aumento da demanda. Léia Machado “Todos os sistemas de autenticação tem suas vantagens e vulne- rabilidades. dificilcimente teremos um padrão de segurança para o setor financeiro, pois todas as tecnologias de autenticação de transações são vá- lidas como uma nova camada de segurança”, aponta francimara Viotti, gerente Executiva do Banco do Brasil. Para francimara, as transações bancárias são realizadas através de vá- rias tecnologias e não seria diferente usar vários dispositivos para propor- cionar a segurança aos clientes. “Há riqueza na tecnologia onde as pessoas usam a criatividade para desenvolver formas de proteção. cada tecnologia tem o nível de fragilidade e, às vezes, é preciso agregar outras soluções para complementar a segurança na atutenticação financeira”, explica. Medidas de Segurança Ao longo dos anos, o mercado financeiro, sendo a principal vítima de fraudes e roubos milionários, vem desenvolvendo novas ferramentas de 16 rISK report
  • 17. proteção para as transações presenciais “O RIC é uma forma e online. Por uma questão de segurança, a partir da colaboração entre os sistemas natura de manter a l de pagamento mundiais Europay, mas- autenti cação no mundo tercard e Visa, criou-se o padrao EmV físico e vai se transferir para as transações de cartões de débito, para o universo virtua . Ele l crédito e smart card. identifica o indivíduo e “ou seja, o início da migração da tarja magnética – que é carente de se- tem tecnologia para fazer a gurança sem proteção por criptografia, assinatura de uma transação capacidade de memória limitada de fá- e etrôni , garantindo l ca cil reprodução e clonagem dos dados – a autenticação do cidadão. para os cartões com chip. Por sua vez, possuem maior capacidade de armaze- Claro que ele não será uma namento de dados criptografados, com solução única, mas pode agregar microprocessador interno sem a pos- maior segurança” diz , sibilidade de clonagem do cartão por Francimara Viotti, gerente meios simples”, diz Jorge Krug, supe- Executiva do Banco do Brasil rintendente Executivo da unidade de Segurança de tI do Banrisul. da memória do computador no ato da será uma solução única, mas pode agregar mais adiante, de novo as bandeiras se transação. de acordo com francimara, maior segurança”, acrescenta francimara. reuniram para a criação do padrão Pay- a forma de combater essa ameaça seria a ment card Industry (PcI), segurança de blindagem do browser. “com isso, o usu- Padrões e Regras dados de cartões de pagamento. trata-se ário não permite que um malware consi- diante dessas tendências em autentica- de um conjunto de normas que garante ga ler o que está na memória para fazer a ção e segurança para o setor financeiro, a proteção das informações do titular adulteração dos dados da transação antes hoje, a área não tem uma bala de prata dos cartões durante as transações finan- de entrar para um smart card, token ou que seja 100% segura, barrando qualquer ceiras, online e presenciais. Em termos qualquer outro dispositivo para assinatu- tipo de fraude. não há uma única forma gerais, as operadoras de cartão estabele- ra. Esse procedimento é um reforço para de proteção. o que está sendo feito é o ceram normas de segurança, nas quais o a segurança do usuário”. uso de um conjunto de soluções de segu- comércio precisa entrar em conformida- Além disso, o rIc (registro de Iden- rança de acordo com a complexidade de de com o padrão. tidade civil) também poderá ser usado cada transação, seja usando o certificado como um método convergente de autenti- digital, token, biometria ou cartões de Por outro lado, o token também é um cação para as transações financeiras. o do- crédito e débito com chip. fator a mais para autenticar as transações cumento será um registro único para todos financeiras através do Internet Banking. os cidadãos brasileiros e contará com um “O fato é que o mundo ficou mais A confirmação da transação é online, tanto chip de armazenamento de documentos complexo e, por consequência, a segurança as de maiores riscos quanto as de valores como rg, cPf, título de eleitor, informa- também. Antigamente, uma das fraudes que menores. “o dispositivo, que está passan- ções previdenciárias e trabalhistas, além mais davam dor de cabeça aos bancos era do por uma revolução com novos recursos de dados biométricos e certificado digital. a falsificação de cheques, hoje estão sendo de segurança e assinatura de transações “o rIc é uma forma natural de man- acrescentadas novas modalidades para burlar associada a outras funções como garantia ter a autenticação no mundo físico e vai se a segurança das instituições. Para mudar esse do browser, já faz parte da vida de muitos transferir para o universo virtual. Ele iden- cenário, acredito em algumas convergências clientes bancários. o fato é que ele veio tifica o indivíduo e tem tecno- tecnológicas específicas para determinados para ficar”, afirma Alexandre cagnoni, di- logia para fazer a assinatura negócios”, opina cesar Augusto faustino, retor de tecnologia da Brtoken. de uma transação eletrônica, gerente de Auditoria na Banco Itaú e coor- Há também a questão da assinatu- garantindo a autenticação do denador da Sub-comissão de Prevenção a ra cega, onde acontece uma adulteração cidadão. claro que ele não fraudes Eletrônicas na febraban. rISK report 17
  • 18. Financial “O importante é a proteção da transação com o uso das ferramentas existentes no mercado, da padronização e regras de segurança que as bandeiras e instituições financeiras estão discutindo em conjunto” a , lerta Jorge Krug, superintendente executivo da Unidade de Segurança de TI do Banrisul Além disso, há ainda um outro fator bancário com um menor grau de instru- sociedade. “Eu coloco isso em dois pata- relevante nesse processo. o avanço da ção, tem dificuldades para acompanhar mares: o primeiro é essa evangelização mobilidade. A cada dia aumenta o nú- a evolução das transações até mesmo em da sociedade digital que avança no uso mero de pessoas realizando transações uma agência bancária. É comum nos da tecnologia, precisamos sim falar em bancárias através dos smartphones, o depararmos com funcionários do ban- segurança com todos, sem exceção”. que expande o desafio do setor em de- co auxiliando alguns clientes durante a “mas um outro ponto importante senvolver padões de segurança para os transação em um caixa eletrônico. é a legislação do país. não adianta ter usuários. “Em pouco tempo teremos Essa dificuldade é ainda maior no todo um processo de conscientização se mais 100 milhões de celulares fazendo ambiente online, com diversas senhas, não temos uma legislação eficiente que transações bancárias, fica dificil que se tokens e assinaturas eletrônicas. A mi- garanta segurança em todo o processo. estabeleça apenas um de padrão de se- gração dessas transações para a Internet os bancos investem muito dinheiro em gurança”, acrescenta faustino. obriga as instituições financeiras a de- segurança e eles têm processo muito se- senvolverem cartilhas e ações para ensi- guros. mas o próprio país precisa ofere- Cabe aos bancos e instituições fi- nar seus clientes, inclusive as crianças, cer infraestrutura eficiente para ajudar nanceiras a monitoração permanente a usar a internet de uma maneira mais nesse combate às fraudes”. de cada transação, checando as infor- segura, além de conscientizá-los sobre mações com os clientes e estabelecen- os riscos de fraudes no mundo digital. Na opinião de Francimara , é do um atendimento personalizado. “o preciso ter uma conscientização de que importante é a proteção da transação Essa preocupação com a segurança crime é crime independente se for co- com o uso das ferramentas existentes não se restringe apenas aos bancos com metido na esfera online ou física. “nor- no mercado, da padronização e regras a febraran, mas também de outros ór- malmente as pessoas entendem as amea- de segurança que as bandeiras e insti- gãos como a fecomercio e a oAB, que ças quando são atacadas, quando passam tuições financeiras estão discutindo em desenvolvem cartilhas e ações de cons- por desvio de dinheiro em conta corren- conjunto”, alerta Krug. cientização do usuário. “Essa série de te ou em alguma situação de clonagem recomendações que falamos o tempo de cartão. Essa evolução na educação Educação do usuário todo tem que ser exaustivamente deba- será natural na sociedade”, finaliza. outro pilar importante para a segurança tida”, complementa faustino. nas transações financeiras é a conscien- Para Krug, esse modelo de cons- tização do usuário, que precisa ser evan- cientização precisa ser difundio o mais Leia mais: gelizado em relação às fraudes e amea- rápido possível, mas alerta que o esfor- http://www.fraudes.org/showpage1 ças do universo digital. Aquele cliente ço não depende apenas dos bancos e da http://portal.mj.gov.br/ric 18 rISK report
  • 19. 2 011 • Exposição de Soluções, Produtos e Serviços • Painéis de debates com transmissão ao vivo e interatividade • Apresentação de Cases • Prêmio Security Leaders : Premiação dos principais líderes do setor de Segurança da Informação CONGRESSO, EXPOSIÇÃO E PREMIAÇÃO DE LÍDERES E PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO E RISCO Tel. (11) 5049-0202 www. securityleaders .com.br Realização: Apoio de Mídia: Transmissão:
  • 20. Focus A especialização do cibercrime Novos dispositivos e redes sociais tornam os ataques vi rtuais mais específicos e sofisticados. Especia ista internaciona l l aponta outras técnicas de golpes - Por Léia Machado O S crImES VIrtuAIS forAm EVoluIndo crimes virtuais é clara, desde a criação do worm “I love You”, conforme a própria internet. no passado, o ciber- em 2000, até as ameaças atuais como o geneXus. Segundo a enti- crime não tinha uma motivação financeira e era dade Internet World Stats, o uso da Web cresceu de 361 milhões comandado por jovens com objetivos distintos. de usuários, em 2000, para quase 2 bilhões em 2010. com isso, a Atacavam para mostrar as vulnerabilidades de um sistema ou Internet tornou-se um importante alvo para os criminosos. para ganhar status por sua capacidade de invasão. mas com o avanço da Internet e o surgimento de novas tecnologias essa Variedades de ataques ideia está obsoleta. de acordo com Sutton, os aplicativos da Web 2.0 são muito di- os ataques no universo online estão cada nâmicos e mais fáceis de atacar. uma das vez mais sofisticados e conta com as mais grandes tendências destacadas pelo pes- diversas ferramentas tecnológicas, o pró- quisador é o phishing, um golpe online prio perfil do cibercriminoso mudou. de falsificação de sites legítimos. os cri- Hoje, são quadrilhas inteiras que atacam minosos usam spams, websites malicio- via web e tem um objetivo claro: roubar sos e mensagens de e-mail para roubar informações pessoais para obter lucro informações sigilosas. “normalmente são com elas. “na Internet há muita vulnera- sites que usamos no nosso dia a dia e esses bilidade, o que facilita a criação de novas criminosos tentam nos convencer a entrar ferramentas de ataques”, afirma michael nessa página infectada”, comenta Sutton. Sutton, pesquisador na área de Segurança Além disso, as práticas de ataques são as e vice-presidente da zscaler. mais variadas. os e-mails, por exemplo, já na última década, o cibercrime prospe- não são os maiores vilões na disseminação rou e custou aos consumidores centenas de ameaças de segurança pela Web. As re- de milhões de dólares. A sofisticação dos des sociais são os atuais alvos de ataques 20 rISK report
  • 21. MaliciousNetworking.org C&C Phish Spam Exploit Country Score não é a lista em que um país gostaria de Servers Servers Servers Servers figurar nos primeiros lugares. A Segu- US 190.79 398 81 214 335 rança deve estar na mente das pessoas e das empresas”. RU 31.25 60 0 8 55 Cn 27.61 255 7 28 89 Medidas de segurança BR 26.65 88 0 4 11 com a especialização do cibercrime, DE 25.84 51 32 8 43 é natural que as empresas tomem me- didas de Segurança em seu ambiente UK 21.02 46 0 1 44 corporativo. E Sutton provoca algu- KR 17.65 66 9 0 93 mas discussões: as companhias devem CA 14.47 22 9 0 21 bloquear o acesso às redes socias? Em relação aos ataques, qual é o foco dos Ph 12.64 17 0 3 16 recursos de Segurança? como é feita a nL 12.46 31 0 0 19 Segurança nos dispositivos móveis? diante dessas questões, o executivo foi bem categórico. “não acredito que blo- virtuais tornando-se uma quear o acesso às mídias sociais seja um caminho seguro. muito das principais fontes de menos de 1% dos ataques na Web vêm dessas mídias. com o blo- As redes sociais disseminação do cibercri- queio desses websites, os usuários acabam achando outra manei- são os atuais alvos me. ra de acessá-los, o que pode causar um maior descontrole na rede de ataques virtuais, outra vítima dos crimes e aumento da vulnerabilidade”. tornando-se uma digitais sãos os mecanis- o pesquisador acredita que a melhor medida nessas situações das principais fontes mos de busca. Segundo é monitoração do tráfego no ambiente corporativo. As empre- de disseminação do Sutton, a cada 100 resul- sas podem criar suas próprias regras e políticas internas, o que cibercrime tados 1 já se refere a uma garante o controle e transparência no relacionamento. Em rela- página maliciosa. Esses ção aos recursos de Segurança, o executivo afirma que o melhor endereços contaminados estão entre os primeiros que aparecem caminho é investir na educação do usuário. “gastamos muito nas pesquisas. A mobilidade também não escapou dos ataques dinheiro protegendo servidores, mas esquecemos dos nossos co- por meio da Web, o cibercrime desenvolve vírus específicos para laboradores, é aí que devemos trabalhar”. esses dispositivos. Em termos de mobilidade, a Segurança precisa ser semelhante à Sutton também destacou outra vulnerabilidade chamada clickja- de um desktop. “os ataques funcionam muito bem em qualquer cking. trata-se de uma técnica usada por um cracker para escon- plataforma, se as empresas não fizerem nada para proteger todos der programas maliciosos embaixo de um botão legítimo de um os dispositivos, independente se for móvel ou não, provavelmen- site legítimo. ou seja, é uma forma de enganar o usuário para que te já esteja infectada”, finaliza o pesquisador. entre em uma página, embora tenha visualizado outra. “os criminosos simplesmente tiram vantagens, eles conhecem as formas legitimas de formatar uma página, enganam os usuários e Mecanismos de busca exploram a credibilidade dos sites. normalmente eles tiram van- tagem de uma vulnerabilidade, escrevem um script e colocam os cibercriminosos conteúdo malicioso. A meta é atingir o maior número possível usam técnicas para atacar de sites”, explica o executivo. as vulnerabilidades dos Em um estudo realizado pelo website maliciousnetworkin.org, sites. A cada 100 resultados mantido pelo International Secure Systems lab, Vienna univer- 1 já se refere a uma página sity of technology, Eurecom france e uc Santa Barbara, entre maliciosa. Esses endereços os dez países que possuem a maior quantidade de conteúdo mali- contaminados estão entre cioso o Brasil aparece em quarto lugar, atrás apenas dos Estados os primeiros que aparecem unidos, rússia e china, respectivamente.”definitivamente, essa nas pesquisas rISK report 21
  • 22. Focus O outro lado das redes sociais As mídias sociais estão cada vez mais presentes no mundo corporativo. Como é possível de dois bilhões de pessoas que acessam a internet no util las em favor dos negócios? izá- país. Para as corporações, o horizonte é um pouco mais amplo. Essa plataforma pode ajudar a incrementar seus Ainda há algumas questões a negócios. A grande questão é como lidar com esse mo- serem olhadas com atenção, como vimento e obter lucro com ela. a segurança e o treinamento de Segundo marcelo duarte, gerente de infraestrutura do Banco carrefour, a rede social pode trazer agilida- funcionários para lidar com a de. “temos olhado isso como uma possibilidade de se informação - Por Júl Zil ig ia l comunicar mais rápido e isso significa também fazer negócios com mais agilidade. Já existem empresas ganhando dinheiro por meio das redes sociais, outras A estão perdendo. no entanto, precisamos ficar aten- lÉm dE EStAr PrESEntE nA VIdA tos, pois a penetração das redes sociais nas empresas das pessoas, até mesmo dentro do bolso, é algo inevitável e vai nos abrir a oportunidade de por meio de smartphones, a realidade das fazer negócios diferentes.” redes sociais também já faz parte do mun- Além do lado financeiro, a questão da segurança é ou- do corporativo. Para as pessoas, a palavra que resume tro aspecto que está sendo olhado com cuidado pelas sua vantagem, em grande parte do tempo, é relaciona- empresas. “não acredito na liberação das redes sociais mento. nesse caso, estamos falando de um universo de para todas as pessoas da empresa, mas sim para aque- 70 milhões de usuários, que representam 40% do total las que façam sentido, ou seja, que têm a oportunidade 22 rISK report
  • 23. “As pessoas têm uma fa lsa sensação de impunidade. Elas acham que podem acessar o Orkut, criar comunidades, fa lar ma das empresas, l mas não sabem que estão sujeitas às ações das leis civis, penais e criminais. Hoje a internet é monitorada”, Yanis Cardoso Stoyannis, gerente de Segurança da Informação da Embratel sabem que estão sujeitas às ações das leis civis, penais e criminais. Hoje a internet é monitorada. Existem mais de 30 mil processos em andamento no país por uso indevido desse tipo de ferramenta”, explica Yanis cardoso Stoyannis, gerente de Segurança Informa- ção da Embratel. de trazer resultados para a companhia, o que é uma no entanto, o caminho pode ser muito promissor tendência natural”, diz duarte. para a empresa. “Por meio das redes sociais, que atrai Isso deve se tornar cada vez mais realidade pelo fato de seguidores, as companhias devem criar modelos de que mais de 70% dos problemas de ataque de seguran- atratividade para que o público em geral se interesse ça provêm de dentro da empresa, segundo frederico em seguir as tendências e/ou benefícios que elas tra- Pacheco, gerente de Educação e Investigação da ESEt zem. Se o consumidor entender que há valor agrega- para a América latina. “Se eu vou colocar várias bar- do por trás das informações da empresa na rede, ele reiras internas e proteger minha empresa de maneira passará a segui-la. Isso é uma grande simples, isso se torna complicado, pois eu preciso for- oportunidade”, enfatiza duarte, do necer acesso às pessoas. muitas vezes, uma pessoa que Banco carrefour. tem acesso acaba sendo usada por outra que quer pre- mas é necessário direcionar seus judicar a empresa de alguma forma. A coisa fica pior esforços em relação a uma questão: quando envolvem o pessoal mais técnico.” a conscientização e treinamento de Alexandre moraes, team leader dos engenheiros de seus colaboradores. “uma frase in- Sistemas da HP tippingPoint, ressalta que, por mais devida pode gerar uma interpretação que a empresa implante a solução tecnológica mais errada”, diz morais. Essas ações de- sofisticada, o elo mais fraco da corrente é o usuário. vem acontecer antes de ter o seu acesso duarte completa. “Ainda não existem tecnologias que liberado. E duarte, complementa.“É controlem o ser humano na utilização da informação importante que as pessoas compreen- inadequada. Esse não é um problema da rede social, dam que a Segurança da Informação é mas sim do convívio em sociedade.” um problema delas mesmas e não so- o número de pessoas com acesso a essas redes sociais mente da empresa. É importante tra- não para de aumentar e isso maximiza os riscos dos balhar com os usuários internos dentro efeitos colaterais das mídias sociais no mundo cor- das nossas companhias, para que as in- porativo. “As pessoas têm uma falsa sensação de im- formações confidenciais nas quais temos punidade. Elas acham que podem acessar o orkut, acesso sejam utilizadas de forma adequa- criar comunidades, falar mal das empresas, mas não da. É fundamental ter ética”. rISK report 23
  • 24. Focus PCI na pauta do e-commerce Com a explosão dos negócios via Internet, adoção do PCI entra em regime de urgência. Especia istas apontam 2012 como o deadl l ine brasileiro - Por Davi P assa d l N A últImA dÉcAdA, o Banrisul. o objetivo é estudar o modelo mercado mundial absorveu o mais adequado à realidade do país. E qual e-commerce em grande esca- o prazo para o comércio aderir às normas? la. de acordo com pesquisa da “o PcI passar a ter validade desde o dia consultoria J.P morgan, a expectativa de fa- . 1ºde janeiro de 2011. As bandeiras orien- turamento do comércio eletrônico mundial tam 1º de julho deste ano em algum nível para 2011 é de uS$ 680 bilhões, um aumen- de comércio, mas vejo 2012 como o ano do to de 18,9% em comparação com o último deadline para a adoção”, diz Jorge Krug, ano. fatores como comodidade, variedade superintendente executivo da unidade de de produtos e preços mais acessíveis salien- Segurança de tI. tam as perspectivas neste nicho. Entretanto, o consenso é de que o PcI é uma re- especialistas apontam outro elemento como alidade irreversível. Algumas empresas já crucial ao desenvolvimento do e-commer- estão em conformidade com a regulamen- ce: a segurança do consumidor. tação como cielo, redecard, casas Bahia, o aumento do uso de cartões de crédi- entre outras. “São empresas de grande to acompanha a expansão dos negócios via porte, projetos complexos. A mensagem internet. Preservar os dados dos clientes que passam é o da viabilidade do PcI. o passa a ser a grande preocupação para quem mercado precisa se adaptar”, diz Alexan- Brasil, 90% das empresas foram alvos do realiza esse tipo de transação. no último dre Sieira, cto do cipher. cibercrime, como mostrou recente relató- natal o comércio eletrônico arrecadou r$ rio da global fraud report e da the Eco- 2,2 bilhões no Brasil. “Isso representa um Segurança online nomist Intelligence unit, da revista the aumento de 40% em relação a 2009. o país Em termos gerais, o padrão abrange à confi- Economist. o país é o terceiro no ranking cresce e os cartões emitidos também, mas dencialidade das informações, assegura me- de fraudes eletrônicas, atrás da china, com surgem as fragilidades”, diz Victor murad, didas de monitoramento e estabelece testes 98% de incidências e colômbia com 94%. conselheiro e vice-presidente de comércio das redes periodicamente. Quanto maior o o número de empresas brasileiras adequa- Eletrônico da câmara e-net. armazenamento e processamento de dados das ao PcI é baixo. como reação a esse cenário, as princi- por parte de uma empresa, maior a necessi- Para Henrique takaki, coordenador do pais bandeiras de cartão de crédito desen- dade de estar em conformidade com as nor- grupo de Segurança e Prevenção a frau- volveram a regulamentação Payment card mas. o que coloca o comércio eletrônico em des da Associação Brasileira das Empresas Industry (PcI) - data Security Standard destaque no processo de adaptação. de acor- de cartões de crédito (ABEcS), a falta de (dSS). um conjunto de normas que ga- do com Sieira, o PcI nasceu para o e-com- adesão pode ser atribuída à maneira como rantem o nível de segurança exigido para merce. “A maior parte das transações com a regulamentação tem sido implementada. proteção dos dados do titular do cartão du- cartão presente migra para os cartões com “o PcI é excelente, mas o modelo binário rante as transações. chip, o que reduz o impacto da clonagem. o não é o correto. Apenas empresas que ado- risco de uma operação financeira pela inter- tem 100% das diretrizes conseguem o cer- O deadline brasileiro net é real e precisa ser gerenciado.” tificado. Será que as regras não poderiam o Brasil é membro do comitê executivo o esforço é grande, mas os números ser implementadas progressivamente, a do PcI desde 2009, sob representação do denunciam o tamanho do problema. no partir das prioridades?” 24 rISK report
  • 25. Riscos sob controle O conceito de GRC vem ganhando notoriedade entre os gestores mas ainda precisa , vencer as barreiras do amadurecimento e da cultura organizaciona - P L i Ma l or é a chado G oVErnAnçA corPorAtIVA. gEStão dE “o conceito está claro na literatura, mas na forma de aplicação risco. conformidade. A combinação dessas três para o mercado ainda faltam alguns desafios a serem superados. vertentes tem o objetivo de proporcionar às empre- Isso está diretamente ligado à cultura da companhia, desde o pre- sas controle dos negócios, sinergia entre os depar- sidente até a recepcionista”, afirma fabian martins, consultor de tamentos, inteligência de mercado e gerenciamento centraliza- compliance e segurança da informação em tI da fIAP . do. o conceito, chamado pela sigla grc, vem sendo aprimorado Segundo martins, o maior desafio para a implementação do grc nas grandes organizações e o resultado é bastante satisfatório. é a cultura. É justamente promover esse ambiente de colaboração “Hoje, a oi é uma empresa de processo e continuidade. A imple- na companhia para gerar uma motivação comum. “mas essa ini- mentação do grc foi conduzida junto a um programa de seguran- ciativa precisa partir da diretoria até os níveis mais baixos. Isso ça no qual fotografamos cada parte da companhia e mostramos o é fundamental para o processo amadurecer”, completa coelho. que realmente era necessário naquele momento. foi uma quebra “Sem o apoio dos principais executivos da companhia fica com- de paradigma”, aponta Angelo coelho, cSo da operadora. plicado a adoção do grc. Quando se tem o envolvimento desses Para o grc não existe tamanho ou segmento de empresa, ele profissionais conseguimos justificar os investimentos e apresen- serve para todos. A gestão de risco abrange a parte de Segurança tar uma governança diferenciada e transparente”. da Informação, da companhia e dos negócios. o compliance é diante do positivo cenário conformidade com leis, regulamentos, imposições de padrões brasileiro com um merca- municipais, estaduais, federais ou internacionais. Por outro lado do em constante progresso, a governança é um elemento indispensável no gerenciamento de com empresas internacio- pessoas a fim de buscar o resultado positivo dentro da empresa. nais apostando no País e “A junção dessas três questões proporciona uma lógica mais uma economia bastante mo- fácil de integrar departamentos e garantir efetividade nos re- vimentada, o caminho para sultados. o grc é um conceito que vem sendo muito bem en- investimentos em grc está tendido pelos gestores corporativos, principalmente quando se propício. “Estamos em um deparam com os benefícios somados dessas três vertentes. mas é bom momento para evoluir um caminho que muitos ainda precisam percorrer”, opina João na cultura organizacional roberto Peres, especialista em grc e professor da fgV. das companhias. o grande diferencial é conhecer bem Maturidade o negócio para que o apoio o grc precisa fazer parte da estratégia corporativa com o intuito dos altos executivos seja mais de unificar áreas que, mesmo com objetivos próximos, atuavam natural e transparente. É pre- distantes uma das outras. o processo não envolve apenas o de- ciso ter perseverança nesse partamento de tecnologia, mas todo o ambiente organizacional. processo”, finaliza coelho. rISK report 25
  • 26. Focus Muito mais do que nomes e números Fazer a gestão de identidade virou condição fundamenta para as empresas l aprimorarem seus processos, redefinir perfis e reduzir custos - Por Júl Zil ig ia l O unIVErSo dA tEcno- questão está em como manter uma base de tar esse tipo de ferramenta? o primeiro logia nas empresas adota a identidades atualizadas, já que as empresas passo é definir os papéis. “Quanto mais máxima de que o céu é o li- são organizações vivas, em constantes mu- bem definidos estiverem esses perfis, mais mite. cada vez mais, novas danças. “A empresa desenvolve um projeto chances do sucesso da ferramenta de ges- soluções e processos garantem um bom de- de gestão de identidade, estabelece os parâ- tão de identidade. Além disso, é importan- sempenho dos negócios das companhias. Se- metros, implementa, e a partir daí começa te ter aprovadores amparados por políticas gundo Almir Xavier, da gerência de riscos o problema. Eu posso ter provisionado e e regras bem definidas para a questão do corporativos da cSn, “a tecnologia atua nos definido papeis ao longo do tempo, mas acesso.” E o envolvimento de áreas da bastidores para poder apoiar toda e qualquer minha base acaba sendo contaminada, ge- companhia como financeiro, controles in- decisão tomada pela área de negócios.” rando perfis conflitantes. não é possível ter ternos e tI é fundamental para isso. o ca- Atualmente, no âmbito das grandes todos os papeis funcionais distribuídos por minho não é árduo. Basta investimento e corporações, muito tem se falado sobre ges- usuários diferentes.” A principal causa está coragem para abraçar essa nova realidade. tão de identidade como uma das principais na mutabilidade dos perfis. contribuições dessa evolução. Qual é a im- “o pessoal da área da Segurança da In- Otimizar é preciso portância disso para o sucesso de um negó- formação tem condições de avaliar a qualida- outra dificuldade é a cultura da mudança cio? A resposta é “significativa”. Por meio de dos processos, ou seja, podem rever esses dentro da própria empresa. “Há uma re- dela, é possível reduzir custos, aumentar a perfis e também se os usuários que partici- sistência nesse sentido”, explica fernando agilidade no fornecimento de acessos, da- param do provisionamento estão aprovan- leite, cIo regional da Esab para a Améri- dos mais claros e, principalmente, minimi- do as solicitações no momento adequado.” ca do Sul. Para divulgar o novo direciona- zar os riscos com a questão da segurança. E as empresas somente começam a buscar mento, a Esab trabalhou principalmente Segundo marcio ricardo Episcopo, geren- esse tipo de solução quando necessitam de a parte de comunicação com seus funcio- te de Vendas de Soluções da SAP a grande , uma aplicação mais crítica, de acordo com nários. “fizemos reuniões presenciais, Edison fontes, especialista em Segurança divulgamos o assunto no jornal interno e da Informação e professor da fIAP . também via e-mail. mesmo assim, ainda aconteceu casos de usuários reclamando Envolvimento e clareza sobre a perda de acesso”, diz leite. A gestão de identidade permite à empre- o ganho de agilidade na autorização de sa tomar as decisões adequadas e não ter acesso foi obtido pela Esab e também pela problemas com dados levantados em audi- cSn. Almir Xavier, da gerência de ris- torias. “Por isso é importante documentar cos corporativos da cSn, diz que um dos e justificar todas as autorizações. Em caso ganhos obtidos com essa ferramenta foi o de ocorrer alguma inspeção, a ferramenta prazo médio de cinco dias para conceder permite que eu obtenha os dados da pessoa acesso. “Sem esse gerenciamento, esse pe- que concedeu o acesso, sob quais tipos de ríodo era muito maior.” Para a Esab, trou- circunstâncias, por quanto tempo, entre xe uma redução de 1/5 do tempo para fazer outras informações. a análise e liberação de acesso. “A seguran- Por onde é possível começar a implan- ça é o controle”, finaliza. 26 rISK report
  • 27. Entre nessa Programação! próximos temas: Cloud Computing Redes Sociais: Controlar o Incontrolável Prontuário Eletrônico Varejo Digital: Como competir em um mundo globalizado, multicanal e colaborativo Segurança Pública: Como o Brasil está se preparando para a Copa das Confederações; Copa do Mundo e Olimpíadas Outsourcing 2.0 e BPO: Custo X desempenho Firewall de próxima geração: Funcionalidade, Disponibilidade e Conectividade Gestão de Risco, Segurança da Informação e Monitoração NF-e, SPED Contábil e SPED Fiscal: Operacionalização, Impactos e Benefícios Gestão em Contact Center Fraudes Eletrônicas – Como Prevenir Mobilidade Segura: Novas Soluções de Negócios Comércio Eletrônico: Evolução e Prevenção às Fraudes Crimes Digitais: O Impacto no Comércio Eletrônico 2 011 Informações: +55 (11) 5049-0202 contato@conteudoeditorial.com.br