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ESPAÇOS | EDIFÍCIOS | EMPRESAS | 52

            Utc FiRe & secURitY


            Workshop desmistifica vídeo IP e outras buzzwords
            a Utc Fire & security
            organizou recentemente dois
            workshops (Lisboa – 15/02;
            Porto - 23/02) dedicados ao
            vídeo sobre iP, câmaras
            megapixel e outras buzzwords.
            temas muito em voga na área
            da segurança, mas que nem
            todos sabem interpretar.
            Por isso mesmo, a antiga ge
            security não se admira que
            o número de participantes
            destas formações aumente
            de ano para ano.                                                 Nuno Figueiredo, Sales Manager da UTC Fire & Security, e Carlos Nobre, Account Manager Systems Global Security Products,
                                                                             conduziram um workshop para cerca de 50 participantes. A mensagem dos dois responsáveis passa pela necessidade
                    Por Ana Rita Dinis | Fotografia: Carlos Mateus de Lima   de maior conhecimento técnico e de integração no sector


            reportagem                                                       RegResso ao básico
                                                                             A sessão de formação começou com uma breve intro-
                                                                             dução sobre o desempenho e actividades da UTC Fire
                                                                                                                                             abordando a problemática da integração e a sua impor-
                                                                                                                                             tância para o futuro do sector da segurança.
                                                                                                                                             Segundo Carlos Nobre, sobre esta matéria há muita
                                                                             & Security em Portugal. Um conteúdo deveras interes-            informação disponível mas poucos factos. A verdade é
                                                                             sante, se considerarmos que faz agora um ano que a              que existem já duas iniciativas que apostam e apoiam
            Na senda da estratégia da formação que encetou há                empresa comprou a GE Security. Responsável por esta             a integração entre fabricantes. A PSIA, da qual a
            alguns anos, a UTC Fire & Security organizou mais um             apresentação de cariz mais institucional, Nuno Figuei-          UTC- Fire & Security faz parte, e a ONVIF. Com propósi-
            workshop, o primeiro de 2011, desta feita dedicado               redo, Sales Manager da UTC Fire & Security, acredita            tos convergentes, estas duas plataformas baseiam-se
            à videovigilância IP. Em Lisboa, a empresa reuniu                que as iniciativas de formação constituem também o              em conceitos diferentes. A PSIA - Physical Security
            cerca de 50 participantes, entre parceiros, empresas             momento certo para o reforço da marca: “Este não é              Interoperability Alliance resulta de um consórcio glo-
            instaladoras de segurança, prescritores (projectistas,           um evento desinteressado. Tentamos olhar para este              bal composto por mais de 65 fabricantes da área da
            consultores, etc.), clientes finais (representantes TAP,         segmento de forma pedagógica e queremos que o                   segurança e integradores de sistemas (entre as quais
            BCP, EDP), e outros interessados.                                mercado venha ter connosco para se aconselhar e para            Arecont Vision, Assa Abloy, Cisco Systems, Genetec,
            A resposta a estas formações tem sido cada vez mais              poder discutir os aspectos tecnológicos com interlocu-          Honeywell, IBM, IQinVision, Pelco, Tyco International,
            elevada o que obrigou a empresa a prescindir das                 tores que sejam de confiança”.                                  etc.) focado na promoção da interoperacionalidade dos
            suas instalações, optando por espaços maiores. “Isto             Quanto à apresentação técnica propriamente dita,                sistemas (físicos) de segurança baseados em redes IP
            significa que as pessoas têm reconhecido não só que              Carlos Nobre tocou em vários tópicos associados à               de todos os segmentos da indústria. Por sua vez, a ON-
            somos bons interlocutores do conceito mas que pra-               videovigilância: das câmaras à compressão e qualidade           VIF constitui um fórum aberto para o desenvolvimento
            ticamos esse mesmo conceito”, indica Carlos Nobre,               de imagem, largura de banda, lentes, armazenamento,             de um standard global para o interface dos produtos
            Account Manager Systems Global Security Products,                monitores e até redes (unicast e multicast, PoE…).              (físicos) de segurança baseados em IP. Esta estrutura
            responsável por este workshop.                                   “Fizemos uma análise histórica do CCTV e videovigi-             está apostada na adopção das redes IP no mercado da
            “A segurança tem evoluído cada vez mais e muito                  lância. Regressámos aos conceitos básicos, transição            segurança para uma interoperabilidade ilimitada entre
            rapidamente. E, por isso, nestes workshops tocamos               do analógico para o digital, e fomos vendo, passo-a-            produtos de diferentes fabricantes.
            sempre em temas quentes da actualidade. O ano pas-               passo, o que era necessário fazer para chegar a algu-           Independentemente da operação destas louváveis
            sado abordámos o novo regulamento de incêndios,                  mas conclusões. Digitalização, qualidade de imagem,             iniciativas, a verdade é que o sucesso e evolução do
            este ano tocámos no CCTV, uma área em revolução                  compressão – o que é?, etc. Falámos sobre as redes              sector da segurança dependem efectivamente da inte-
            constante (que representa 18% do negócio GE, onde                e sobre o que se precisa de saber sobre este tema               gração das soluções. Nuno Figueiredo acompanha esta
            reina o segmento da detecção de intrusão). Sentimos              e sobre a necessidade de interligação com a área da             perspectiva: “O cliente final pretende investimentos
Segurança




            que cada vez mais se cometem erros e existem ideias              informática. No fundo tocámos de uma forma leve mas             que possa reaproveitar mais tarde e quer tirar o melhor
            mal concebidas transversalmente, em toda a cadeia.               incisiva nos vários aspectos da tecnologia”.                    de um determinado produto e ir buscar o melhor de
            Quisemos contribuir para desmistificar algumas pala-                                                                             outro a um diferente fabricante. Para ‘casar’ todo este
            vras e alertar toda a cadeia que as coisas podem não             oNViF e Psia: iNtegRação à Vista                                tipo de sistemas e subsistemas é preciso que haja
            ser aquilo que pensam e que é necessário ter conhe-              Não se focando em produtos ou soluções mas sim em               comunicação entre eles, portanto, este é um requisito
            cimento para progredir”, afirma o responsável.                   conceitos, Carlos Nobre finalizou a sua intervenção             do próprio mercado”.
ESPAÇOS | EDIFÍCIOS | EMPRESAS | 53

actUaLize-se!
Além desta importante mensagem, Carlos Nobre deixa
uma recomendação aos profissionais e empresas de
segurança: “é necessário estar melhor preparado,
estudar, e ter muita atenção aos mitos estabelecidos.
Não se pode ficar estagnado… é necessário aprender
e saber partilhar conhecimento com outras áreas,
como a informática”. Isto porque, reconhece este
responsável, uma das principais dificuldades técnicas
reveladas pelos profissionais prende-se com as redes.
“Há muito que deixámos o CCTV para passar à videovi-
gilância, enfim passámos da estrutura para o conceito,
e por isso as coisas mudam. O principal problema é as
pessoas julgarem que sabem aquilo que não sabem.
Às vezes coisas tão simples como o cálculo da largura
de banda ou o cálculo da capacidade de disco, ou até
o conceito de compressão. Por exemplo, há muita
gente que não sabe o que é uma compressão MPEG 4
de bit rate variável, o que significa que pode gravar    O número de participantes nos Workshops da UTC Fire & Security tem aumentado de ano para ano, para a empresa isso
muito num dia e pouco no outro, porque tudo depende      significa que o sector reconhece a sua credibilidade e está mais alerta para a necessidade de informação
da imagem que está a gravar. Não é necessário ter o
detalhe matemático, mas é importante ter a ideia para    Com resultados interessantes no último ano, que                bilidade de crescimento no futuro parece agora muito
perceber quando há algum problema”.                      superaram os do ano anterior, a UTC Fire & Security            mais interessante. Estamos a ser incorporados numa
Todas estas informações são fulcrais para dar resposta   perspectiva 2011 como um ano mais difícil, também              estrutura e está a haver uma série de transferência
acertada aos desafios dos projectos. “O cliente tem      em virtude das alterações introduzidas ao nível da             de conhecimento. O que se adivinha no futuro é que
determinados requisitos e quem faz uma oferta tem        detecção de incêndio cujo IVA passou de 6 para 23%.            a nossa gama de soluções se adeqúe cada vez mais
que ir ao encontro dessas exactas necessidades. Por      Além disso, o Estado, que tem um grande um peso na             ao mercado. Estamos a posicionar-nos para ser, se
exemplo, hoje fala-se muito em câmaras megapixel,        indústria de segurança, através das suas obras públi-          não somos já, uma das grandes empresas de soluções
mas na maior parte dos casos quando vêm especifica-      cas, também estagnou o investimento.                           globais de segurança com um portfolio muito mais rico,
das, estas câmaras não são necessárias”, exemplifica     Por outro lado, a integração na UTC Fire & Security            de A a Z”, afirma Carlos Nobre. n
Nuno Figueiredo.                                         abre novos horizontes à antiga GE Security: “A possi-          www.utcfireandsecurity.com




                                                         PROJECTORES MULTIMÉDIA




              Empresa / Negócio                                         Entretenimento                                                      Jogos em 3D

  Desenhado para o seu negócio e para jogar
  Brilhante ColorTM para imagens nitidas e detalhadas
  Ligação HDMI para leitores Blue-Ray, consolas de video e PC
  3D-Ready para uma experiencia visual supreendente
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Workshop da UTC Fire & Security aborda integração de sistemas de videovigilância IP

  • 1. ESPAÇOS | EDIFÍCIOS | EMPRESAS | 52 Utc FiRe & secURitY Workshop desmistifica vídeo IP e outras buzzwords a Utc Fire & security organizou recentemente dois workshops (Lisboa – 15/02; Porto - 23/02) dedicados ao vídeo sobre iP, câmaras megapixel e outras buzzwords. temas muito em voga na área da segurança, mas que nem todos sabem interpretar. Por isso mesmo, a antiga ge security não se admira que o número de participantes destas formações aumente de ano para ano. Nuno Figueiredo, Sales Manager da UTC Fire & Security, e Carlos Nobre, Account Manager Systems Global Security Products, conduziram um workshop para cerca de 50 participantes. A mensagem dos dois responsáveis passa pela necessidade Por Ana Rita Dinis | Fotografia: Carlos Mateus de Lima de maior conhecimento técnico e de integração no sector reportagem RegResso ao básico A sessão de formação começou com uma breve intro- dução sobre o desempenho e actividades da UTC Fire abordando a problemática da integração e a sua impor- tância para o futuro do sector da segurança. Segundo Carlos Nobre, sobre esta matéria há muita & Security em Portugal. Um conteúdo deveras interes- informação disponível mas poucos factos. A verdade é sante, se considerarmos que faz agora um ano que a que existem já duas iniciativas que apostam e apoiam Na senda da estratégia da formação que encetou há empresa comprou a GE Security. Responsável por esta a integração entre fabricantes. A PSIA, da qual a alguns anos, a UTC Fire & Security organizou mais um apresentação de cariz mais institucional, Nuno Figuei- UTC- Fire & Security faz parte, e a ONVIF. Com propósi- workshop, o primeiro de 2011, desta feita dedicado redo, Sales Manager da UTC Fire & Security, acredita tos convergentes, estas duas plataformas baseiam-se à videovigilância IP. Em Lisboa, a empresa reuniu que as iniciativas de formação constituem também o em conceitos diferentes. A PSIA - Physical Security cerca de 50 participantes, entre parceiros, empresas momento certo para o reforço da marca: “Este não é Interoperability Alliance resulta de um consórcio glo- instaladoras de segurança, prescritores (projectistas, um evento desinteressado. Tentamos olhar para este bal composto por mais de 65 fabricantes da área da consultores, etc.), clientes finais (representantes TAP, segmento de forma pedagógica e queremos que o segurança e integradores de sistemas (entre as quais BCP, EDP), e outros interessados. mercado venha ter connosco para se aconselhar e para Arecont Vision, Assa Abloy, Cisco Systems, Genetec, A resposta a estas formações tem sido cada vez mais poder discutir os aspectos tecnológicos com interlocu- Honeywell, IBM, IQinVision, Pelco, Tyco International, elevada o que obrigou a empresa a prescindir das tores que sejam de confiança”. etc.) focado na promoção da interoperacionalidade dos suas instalações, optando por espaços maiores. “Isto Quanto à apresentação técnica propriamente dita, sistemas (físicos) de segurança baseados em redes IP significa que as pessoas têm reconhecido não só que Carlos Nobre tocou em vários tópicos associados à de todos os segmentos da indústria. Por sua vez, a ON- somos bons interlocutores do conceito mas que pra- videovigilância: das câmaras à compressão e qualidade VIF constitui um fórum aberto para o desenvolvimento ticamos esse mesmo conceito”, indica Carlos Nobre, de imagem, largura de banda, lentes, armazenamento, de um standard global para o interface dos produtos Account Manager Systems Global Security Products, monitores e até redes (unicast e multicast, PoE…). (físicos) de segurança baseados em IP. Esta estrutura responsável por este workshop. “Fizemos uma análise histórica do CCTV e videovigi- está apostada na adopção das redes IP no mercado da “A segurança tem evoluído cada vez mais e muito lância. Regressámos aos conceitos básicos, transição segurança para uma interoperabilidade ilimitada entre rapidamente. E, por isso, nestes workshops tocamos do analógico para o digital, e fomos vendo, passo-a- produtos de diferentes fabricantes. sempre em temas quentes da actualidade. O ano pas- passo, o que era necessário fazer para chegar a algu- Independentemente da operação destas louváveis sado abordámos o novo regulamento de incêndios, mas conclusões. Digitalização, qualidade de imagem, iniciativas, a verdade é que o sucesso e evolução do este ano tocámos no CCTV, uma área em revolução compressão – o que é?, etc. Falámos sobre as redes sector da segurança dependem efectivamente da inte- constante (que representa 18% do negócio GE, onde e sobre o que se precisa de saber sobre este tema gração das soluções. Nuno Figueiredo acompanha esta reina o segmento da detecção de intrusão). Sentimos e sobre a necessidade de interligação com a área da perspectiva: “O cliente final pretende investimentos Segurança que cada vez mais se cometem erros e existem ideias informática. No fundo tocámos de uma forma leve mas que possa reaproveitar mais tarde e quer tirar o melhor mal concebidas transversalmente, em toda a cadeia. incisiva nos vários aspectos da tecnologia”. de um determinado produto e ir buscar o melhor de Quisemos contribuir para desmistificar algumas pala- outro a um diferente fabricante. Para ‘casar’ todo este vras e alertar toda a cadeia que as coisas podem não oNViF e Psia: iNtegRação à Vista tipo de sistemas e subsistemas é preciso que haja ser aquilo que pensam e que é necessário ter conhe- Não se focando em produtos ou soluções mas sim em comunicação entre eles, portanto, este é um requisito cimento para progredir”, afirma o responsável. conceitos, Carlos Nobre finalizou a sua intervenção do próprio mercado”.
  • 2. ESPAÇOS | EDIFÍCIOS | EMPRESAS | 53 actUaLize-se! Além desta importante mensagem, Carlos Nobre deixa uma recomendação aos profissionais e empresas de segurança: “é necessário estar melhor preparado, estudar, e ter muita atenção aos mitos estabelecidos. Não se pode ficar estagnado… é necessário aprender e saber partilhar conhecimento com outras áreas, como a informática”. Isto porque, reconhece este responsável, uma das principais dificuldades técnicas reveladas pelos profissionais prende-se com as redes. “Há muito que deixámos o CCTV para passar à videovi- gilância, enfim passámos da estrutura para o conceito, e por isso as coisas mudam. O principal problema é as pessoas julgarem que sabem aquilo que não sabem. Às vezes coisas tão simples como o cálculo da largura de banda ou o cálculo da capacidade de disco, ou até o conceito de compressão. Por exemplo, há muita gente que não sabe o que é uma compressão MPEG 4 de bit rate variável, o que significa que pode gravar O número de participantes nos Workshops da UTC Fire & Security tem aumentado de ano para ano, para a empresa isso muito num dia e pouco no outro, porque tudo depende significa que o sector reconhece a sua credibilidade e está mais alerta para a necessidade de informação da imagem que está a gravar. Não é necessário ter o detalhe matemático, mas é importante ter a ideia para Com resultados interessantes no último ano, que bilidade de crescimento no futuro parece agora muito perceber quando há algum problema”. superaram os do ano anterior, a UTC Fire & Security mais interessante. Estamos a ser incorporados numa Todas estas informações são fulcrais para dar resposta perspectiva 2011 como um ano mais difícil, também estrutura e está a haver uma série de transferência acertada aos desafios dos projectos. “O cliente tem em virtude das alterações introduzidas ao nível da de conhecimento. O que se adivinha no futuro é que determinados requisitos e quem faz uma oferta tem detecção de incêndio cujo IVA passou de 6 para 23%. a nossa gama de soluções se adeqúe cada vez mais que ir ao encontro dessas exactas necessidades. Por Além disso, o Estado, que tem um grande um peso na ao mercado. Estamos a posicionar-nos para ser, se exemplo, hoje fala-se muito em câmaras megapixel, indústria de segurança, através das suas obras públi- não somos já, uma das grandes empresas de soluções mas na maior parte dos casos quando vêm especifica- cas, também estagnou o investimento. globais de segurança com um portfolio muito mais rico, das, estas câmaras não são necessárias”, exemplifica Por outro lado, a integração na UTC Fire & Security de A a Z”, afirma Carlos Nobre. n Nuno Figueiredo. abre novos horizontes à antiga GE Security: “A possi- www.utcfireandsecurity.com PROJECTORES MULTIMÉDIA Empresa / Negócio Entretenimento Jogos em 3D Desenhado para o seu negócio e para jogar Brilhante ColorTM para imagens nitidas e detalhadas Ligação HDMI para leitores Blue-Ray, consolas de video e PC 3D-Ready para uma experiencia visual supreendente Distribuidor exclusivo para Portugal e Espanha www.charmex.net · 910 688 231