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Estudo - O Livro
dos Espíritos
Parte 2
Patricia Farias
Como tudo que constitui novidade, a doutrina espírita conta adeptos e contraditores. Vamos tentar
responder a algumas das objeções destes últimos, examinando o valor dos motivos em que se apóiam
sem alimentarmos, todavia, a pretensão de convencer a todos, pois muitos há que crêem ter sido a luz
feita exclusivamente para eles. Dirigimo-nos aos de boa-fé, aos que não trazem idéias preconcebidas
ou decididamente firmadas contra tudo e todos, aos que sinceramente desejam instruir-se e lhes
demonstraremos que a maior parte das objeções opostas à doutrina promanam de incompleta
observação dos fatos e de juízo leviano e precipitadamente formado.
AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA
Resumo do Item 3, 4 e 5
O primeiro fato observado foi o da movimentação de
objetos diversos. Designaram-no vulgarmente pelo nome
de mesas girantes ou dança das mesas.
Este fenômeno, que parece ter sido notado primeiramente na
América, ou,melhor, que se repetiu nesse país, porquanto a
História prova que ele remonta à mais alta antiguidade, se
produziu rodeado de circunstâncias estranhas, tais como ruídos
insólitos, pancadas sem nenhuma causa ostensiva. As irmãs Fox. Da esquerda para a direita: Margaret, Kate e
Leah. Hydesville – Nova York
AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA
Resumo do Item 3, 4 e 5
As primeiras manifestações inteligentes se
produziram por meio de mesas que se levantavam e,
com um dos pés, davam certo número de pancadas,
respondendo desse modo — sim, ou — não, conforme
fora convencionado, a uma pergunta feita. Até aí nada
de convincente havia para os cépticos, porquanto bem
podiam crer que tudo fosse obra do acaso.
AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA
Resumo do Item 3, 4 e 5
Acreditaram haver descoberto, não sabemos pela iniciativa de quem, que a impulsão dada aos
objetos não era apenas o resultado de uma força mecânica cega; que havia nesse
movimento a intervenção de uma causa inteligente. Uma vez aberto, esse caminho conduziu a um
campo totalmente novo de observações. De sobre muitos mistérios se erguia o
véu. Haverá, com efeito, no caso, uma potência inteligente? Se essa potência existe, qual é ela,
qual a sua natureza, a sua origem? Encontra-se acima da Humanidade?
Obtiveram-se depois respostas mais desenvolvidas com o auxílio
das letras do alfabeto: dando o móvel um número de pancadas
correspondente ao número de ordem de cada letra, chegava-se a
formar palavras e frases que espondiam às questões propostas. A
precisão das respostas e a correlação que denotavam com as
perguntas causaram espanto. O ser misterioso que assim respondia,
interrogado sobre a sua natureza, declarou que era Espírito ou
Gênio, declinou um nome e prestou diversas informações a seu
respeito. Há aqui uma circunstância muito importante, que se deve
assinalar. É que ninguém imaginou os Espíritos como meio de
explicar o fenômeno; foi o próprio fenômeno que revelou a
palavra.
Foi um desses seres invisíveis quem aconselhou a
adaptação de um lápis a uma cesta ou a outro objeto.
Colocada em cima de uma folha de papel, a
cesta é posta em movimento pela mesma potência
occulta que move as mesas; mas, em vez de um
simples movimento regular, o lápis traça por si
mesmo caracteres formando palavras, frases,
dissertações de muitas páginas sobre as
mais altas questões de filosofia, de moral, de
metafísica, de psicologia, etc., e com tanta rapidez
quanta se se escrevesse com a mão.
AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA
Resumo do Item 3, 4 e 5
A cesta ou a prancheta só podem ser postas em movimento
debaixo da influência de certas pessoas, dotadas,
para isso, de um poder especial, as quais se designam pelo
nome de médiuns, isto é — meios ou intermediários entre
os Espíritos e os homens.
As condições que dão esse poder resultam de causas ao mesmo tempo físicas e
morais, ainda imperfeitamente conhecidas, porquanto há médiuns de todas as
idades, de ambos os sexos e em todos os graus de desenvolvimento intelectual.
É, todavia, uma faculdade que se desenvolve pelo exercício.
Reconheceu-se mais tarde que a cesta e a prancheta
não eram, realmente, mais do que um apêndice da mão; e o
médium, tomando diretamente do lápis, se pôs a escrever
por um impulso involuntário e quase febril. Dessa maneira,
as comunicações se tornaram mais rápidas, mais fáceis
e mais completas.
Kardec observou:
- Caligrafia dos textos
- Diversidade da linguagem
- Diversidade das inteligencias, moral e
intelectual
- Similaridade do conteudo das informacoes
em lugares distintos
AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA
Resumo do Item 3, 4 e 5

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Resumo do Item 3, 4 e 5 - Introdução

  • 1. Estudo - O Livro dos Espíritos Parte 2 Patricia Farias
  • 2. Como tudo que constitui novidade, a doutrina espírita conta adeptos e contraditores. Vamos tentar responder a algumas das objeções destes últimos, examinando o valor dos motivos em que se apóiam sem alimentarmos, todavia, a pretensão de convencer a todos, pois muitos há que crêem ter sido a luz feita exclusivamente para eles. Dirigimo-nos aos de boa-fé, aos que não trazem idéias preconcebidas ou decididamente firmadas contra tudo e todos, aos que sinceramente desejam instruir-se e lhes demonstraremos que a maior parte das objeções opostas à doutrina promanam de incompleta observação dos fatos e de juízo leviano e precipitadamente formado. AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA Resumo do Item 3, 4 e 5 O primeiro fato observado foi o da movimentação de objetos diversos. Designaram-no vulgarmente pelo nome de mesas girantes ou dança das mesas. Este fenômeno, que parece ter sido notado primeiramente na América, ou,melhor, que se repetiu nesse país, porquanto a História prova que ele remonta à mais alta antiguidade, se produziu rodeado de circunstâncias estranhas, tais como ruídos insólitos, pancadas sem nenhuma causa ostensiva. As irmãs Fox. Da esquerda para a direita: Margaret, Kate e Leah. Hydesville – Nova York
  • 3. AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA Resumo do Item 3, 4 e 5 As primeiras manifestações inteligentes se produziram por meio de mesas que se levantavam e, com um dos pés, davam certo número de pancadas, respondendo desse modo — sim, ou — não, conforme fora convencionado, a uma pergunta feita. Até aí nada de convincente havia para os cépticos, porquanto bem podiam crer que tudo fosse obra do acaso.
  • 4. AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA Resumo do Item 3, 4 e 5 Acreditaram haver descoberto, não sabemos pela iniciativa de quem, que a impulsão dada aos objetos não era apenas o resultado de uma força mecânica cega; que havia nesse movimento a intervenção de uma causa inteligente. Uma vez aberto, esse caminho conduziu a um campo totalmente novo de observações. De sobre muitos mistérios se erguia o véu. Haverá, com efeito, no caso, uma potência inteligente? Se essa potência existe, qual é ela, qual a sua natureza, a sua origem? Encontra-se acima da Humanidade? Obtiveram-se depois respostas mais desenvolvidas com o auxílio das letras do alfabeto: dando o móvel um número de pancadas correspondente ao número de ordem de cada letra, chegava-se a formar palavras e frases que espondiam às questões propostas. A precisão das respostas e a correlação que denotavam com as perguntas causaram espanto. O ser misterioso que assim respondia, interrogado sobre a sua natureza, declarou que era Espírito ou Gênio, declinou um nome e prestou diversas informações a seu respeito. Há aqui uma circunstância muito importante, que se deve assinalar. É que ninguém imaginou os Espíritos como meio de explicar o fenômeno; foi o próprio fenômeno que revelou a palavra. Foi um desses seres invisíveis quem aconselhou a adaptação de um lápis a uma cesta ou a outro objeto. Colocada em cima de uma folha de papel, a cesta é posta em movimento pela mesma potência occulta que move as mesas; mas, em vez de um simples movimento regular, o lápis traça por si mesmo caracteres formando palavras, frases, dissertações de muitas páginas sobre as mais altas questões de filosofia, de moral, de metafísica, de psicologia, etc., e com tanta rapidez quanta se se escrevesse com a mão.
  • 5. AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA Resumo do Item 3, 4 e 5 A cesta ou a prancheta só podem ser postas em movimento debaixo da influência de certas pessoas, dotadas, para isso, de um poder especial, as quais se designam pelo nome de médiuns, isto é — meios ou intermediários entre os Espíritos e os homens. As condições que dão esse poder resultam de causas ao mesmo tempo físicas e morais, ainda imperfeitamente conhecidas, porquanto há médiuns de todas as idades, de ambos os sexos e em todos os graus de desenvolvimento intelectual. É, todavia, uma faculdade que se desenvolve pelo exercício. Reconheceu-se mais tarde que a cesta e a prancheta não eram, realmente, mais do que um apêndice da mão; e o médium, tomando diretamente do lápis, se pôs a escrever por um impulso involuntário e quase febril. Dessa maneira, as comunicações se tornaram mais rápidas, mais fáceis e mais completas. Kardec observou: - Caligrafia dos textos - Diversidade da linguagem - Diversidade das inteligencias, moral e intelectual - Similaridade do conteudo das informacoes em lugares distintos
  • 6. AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA Resumo do Item 3, 4 e 5