3. Médium eficiente é aquele que
melhor se harmoniza com a
vontade de Deus.
Aquele que se destaca pelo cultivo
sincero da humildade e da fé, do
devotamento e da confiança, da boa
vontade e da compreensão.
4. “ Numa viagem de cem léguas
podem ocorrer muitas surpresas no
derradeiro quilômetro do
caminho.”
5. Esta observação é oportuna e
constitui valiosa advertência aos
obreiros da seara cristã,
especialmente àqueles que foram
convocados ao trabalho no setor da
mediunidade.
6. Assim como há irmãos que se julgam
intangíveis ou invulneráveis, também há
médiuns que se julgam isentos de qualquer
influência menos elevada.
Reconhecer que tais influências são
naturais e corriqueiras na vida de todos
nós, espíritos em missão na vida terrena,
quase sempre fere nossas suscetibilidade
e, às vezes, contrai antipatias.
7. “ Numa viagem de cem léguas
podem ocorrer muitas surpresas no
derradeiro quilômetro do
caminho.”
8. O médium, por excelente que seja a sua
assistência espiritual, não deve descuidar-se
da própria vigilância, lembrando sempre
que é uma criatura humana, sujeita, por isso
à oscilações vibratórias, à pensamentos e
desejos inadequados.
9. Esforcemo-nos, portanto, no
sentido de realizar a humildade e o
espírito de serviço em benefício da
nossa paz, porque, em verdade,
nenhum de nós, venceu, ainda, a si
mesmo.
10. Analisando com mais detalhes,
melhor se consolidou velha
impressão de que, em vários casos,
nem sempre o obsessor é o
desencarnado, mas sim o
encarnado
Tomadas Mentais
11. Existem inúmeros casos em que o
Espírito luta, bravamente, para
desvencilhar-se da prisão mental
que o encarnado estabeleceu em
torno dele, conservando-o cativo e
subjugado a pensamentos
dolorosos e enfermiços.
Tomadas Mentais
12. Estudemos o diagrama abaixo:
Prisões mentais
Tomadas Mentais
•Pessoas
•Situações
•Coisas
13. Como sabemos, a influência dos Espíritos
sobre os encarnados se exerce pela sintonia.
Pessoa cujos pensamentos, palavras e ações
determinam um padrão vibratório
inferiorizado, estará, a qualquer tempo, a
mercê das entidades perturbadas e
perturbadoras.
14. Em síntese: o efeito das obsessões
se faz sentir invariavelmente,
mediante um traço de união entre
nós e os espíritos. Entre a mente
encarnada e a desencarnada.
15. Vinculamo-nos aos Espíritos pela
fusão magnética, o que implica em
reconhecermos a grande
responsabilidade que nos cabe, por
permitirmos que nossa
“casa mental” seja ocupada por
“hóspedes” menos esclarecidos
16. Existindo afinidade, haverá, fusão
magnética.
A reciprocidade vibratória ergue
uma ponte entre a nossa mente e a
mente dos desencarnados.
17. Quando deixar de existir esta
“compensação vibratória”, em virtude do
esclarecimento nosso ou do desencarnado,
a quem muitas vezes impropriamente
denominamos de “perseguidor”, haverá,
então, o “despejo do hóspede” inoportuno,
a maneira do senhorio que manda embora
o inquilino que não lhe pagou os aluguéis
combinados.
18. Despejado, o espírito irá em busca
de outra “ casa mental”, se as
bênçãos do esclarecimento não
repercutirem no seu mundo
interior.
19. Quando desejamos que o ferro se
aqueça, que a temperatura se eleve,
ligamos o fio condutor de
eletricidade à tomada; concluída a
tarefa, desligamos o fio e o ferro vai
perdendo o calor e volta à
temperatura normal.
Fazendo uma analogia ao ferro de
passar roupa...
20. O ferro de engomar somos nós.
A eletricidade é a projeção mental
do desencarnado. O fio condutor
são as duas mentes irmanadas,
vinculadas, justapostas.
21. Pensando dessa forma, somos
compelidos a crer que o estudo e a
meditação serão forças valiosas no
processo de nossa renovação
espiritual.
23. O Estudo, a Meditação e o Trabalho
no Bem serão, assim, os nobres
instrumentos com que
desligaremos as “tomadas
mentais”, efetuando, por
conseguinte, o “despejo” dos
desencarnados.