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srp-futurosseminário dc reflexão prospetiva
nós e a escola, de olho posto no futuronós e a escola, de olho posto no futuronós e a escola, de olho posto no futuronós e a escola, de olho posto no futuro
seminário de reflexão prospetiva, promovido por associações de pais e encarregados de educação de escolas de aveiro
RTS
Resumo Técnico do Seminário
base do debate previsto para o Painel-2 de Encerramento da "s08"; Painel esse que estabelecerá as Conclusões e Recomendações da Sessão – "Crp"
nota prévia .
i.
Este "Resumo Técnico do Seminário" – "RTS" – tem por base os contributos dos especialistas e dos participantes nas sessões
temáticas que se realizaram nos últimos oito meses. É, obviamente, pobre face à riqueza desses contributos e pode, até, não ser
absolutamente fiel ao sentido de algum dos conteúdos que procura sintetizar e sistematizar, o que, a acontecer, se lamenta e nos
leva a sugerir a consulta aos "Resumos Técnicos das Sessões" a publicar oportunamente. Dito isto importa agradecer a quem
colocou à nossa disposição o que de bom haja neste trabalho, e que é quem segue (por ordem de participação nas sessões):
Profª Doutora Maria João Valente Rosa; UNL – "Sociedade: Propostas Para Uma Sociedade Mais Inteligente" | Prof. Doutor
Eduardo Anselmo de Castro; UA – "Território: Competitividade; funcionamento e organização" | Prof.ª Doutora Maria Luís Pinto;
UA – "Famílias: Famílias & Estudantes; Como serão?" | Prof. Doutora Cláudia Sarrico; ISEG-ULisboa – "Estudantes: Estudantes &
Escola; Quem serão?" | Prof. Doutor Júlio Pedrosa; UA – "Escola: Escola & Comunidades; Desafios e Apostas" | Prof. Doutor
Carlos Jalali; UA – "Cidadania: Transições & Saídas; Conhecimento, Saber e Cidadania" | Prof. Doutor Filipe Teles; UA –
"Comunidades: Comunidades; Qualificadas e Felizes" | Prof. Doutor Júlio Pedrosa; UA e Prof. Doutor Augusto Santos Silva; UP e
Eng.º António Oliveira; Oli, SA e Prof. Doutor Artur da Rosa Pires; UA – "Atividades: a vida; o trabalho, a cultura e o lazer"|
ii.
Este "Resumo Técnico do Seminário" – "RTS" – (*) foi proposto por PS (do "stS") e aprovado pelos "stS" e "seS", para servir de base ao debate
previsto para o "Painel de Encerramento – da "s08"; Painel esse que estabelecerá as "Conclusões e Recomendações da Sessão – "Crp", que
constituirão a base das "Conclusões e Recomendações do Seminário" – CRs, a fixar e publicar pelos "sts" e "ses".
(*), constituem uma visão sobre o essencial útil para esta fase do Seminário e "So8", tida sobre os conteúdos dos "Resumos Técnicos; Síntese" (RTs) – foram produzidos, PS - do "stS" -
a partir das "Notas de Divulgação" e dos "Resumos Técnicos" de cada Sessão, elaborados pelo "stS" - DA e PS – e (nalguns casos, também) membros das AP envolvidas; tais documentos - cuja
leitura se recomenda – foram, sempre que possível, validados pelo Especialista da Sessão em causa.
PS; Pompílio Souto | stS; secretariado técnico do seminário | seS; secretariado executivo do seminário |
índice .
. pontos prévios
Capítulo 1
desígnio e pilares; o essencial útil a debater, no Painel-2, de Encerramento
11 os Pais
[enquanto Encarregados de Educação]
responsabilidade, desempenho, enquadramento(s)
12 o Território
[visto a partir dos domínios da educação e da formação]
atratividade, funcionamento, coesão e sustentabilidade,
13 a Sociedade
[vista a partir dos domínios da educação e da formação]
mudança; oportunidades; constrangimentos; desafios e apostas
Capítulo 2 . objeto do "Painel-2"
Redes de educação e cultura – rE&C
Redes de apoio ao sucesso da educação e formação –pAS.ef
Projeto Educativo Municipal - pEM
Capítulo 3
Que desenvolvimentos?
_apee-eA_resTecSem dePS[12MAI14] p2
srp_s01-RTs [ps]
2
apee eA_srp-futuros
RTS_Resumo Técnico do Seminário
.
.
pontos prévios
pp1
Esta é uma visão sobre o que é tido como o essencial útil na presente fase do Seminário, para
apoiar os trabalhos do respetivo Painel e Sessão de Encerramento.
Tem-se a expetativa que, da sua discussão, resultem "Conclusões e Recomendações" que
possam informar as do Seminário, a fixar e publicar oportunamente pelos secretariados da
iniciativa.
pp2
Sabe-se que, em resultado do objetivo e formato deste documento, é enorme a quantidade de
reflexões – interrogações, informações e propostas – que dele não constam, circunstância que
sugerimos seja resolvida pela consulta às publicações que faremos oportunamente.
Espera-se a compreensão de todos quantos se envolveram nos debates que suscitaram tais
reflexões bem como dos demais que, com o seu outro contributo, as tornaram possíveis –
nomeadamente os membros da Comissão de Honra, os Apoiantes e Especialistas envolvidos
(*1). A todos agradecemos o bem que fizeram.
pp3
Este documento vai organizado em três partes. Na primeira – Capítulo 1 – expõe-se,
sumariamente, a razão de ser da organização do documento; identificam-se os três pilares em
que assenta a visão que temos produzida sobre o essencial útil ao debate a realizar (no Painel 2,
de Encerramento). Na segunda – Capítulo 2 – apresenta-se, discute-se e propõe-se o
(indispensável) sobre um dos pilares da referida visão: "p3; a Sociedade" (...) "as Redes públicas
e privadas de educação e formação" e "as Redes de apoio ao sucesso da educação e formação".
Finalmente, na terceira – Capítulo 3 – lançam-se pistas sobre eventuais desenvolvimentos da
referida visão e respetivos pilares, bem como sobre o próprio seminário.
(*1), Comissão de Honra: Prof. Doutor David Justino; Presidente do Conselho Nacional de Educação | Prof. Doutor Manuel
Ascensão; Reitor da Universidade de Aveiro | Prof. Doutor António Nogueira Leite; Presidente da Assembleia Municipal;
Apoiantes: AMA – Assembleia Municipal de Aveiro | Fundação Engenheiro António Pascoal | Diário de Aveiro | Rádio Terra Nova;
Especialistas: Profª Doutora Maria João Valente Rosa; UNL | Prof. Doutor Eduardo Anselmo de Castro; UA | Prof.ª Doutora Maria
Luís Pinto; UA | Prof. Doutora Cláudia Sarrico; ISEG-ULisboa | Prof. Doutor Júlio Pedrosa; UA | Prof. Doutor Carlos Jalali; UA |
Prof. Doutor Filipe Teles; UA | Prof. Doutor Augusto Santos Silva; UP | Eng.º António Oliveira; Oli, SA | Prof. Doutor Artur da Rosa
Pires; UA |.
srp_s01-RTs [ps]
3
apee eA_srp-futuros
RTS_Resumo Técnico do Seminário
.
.
Capítulo 1
.
desígnio e pilares; o essencial útil a debater, no Painel-2, de Encerramento
O Seminário desenvolveu-se, até agora, em torno de "sessões temáticas" e, conforme o previsto,
pretendia-se com o Painel-2, da Sessão 08, no seu encerramento, uma reflexão transversal sobre
o que tivéssemos retido de tais abordagens.
Para tal, seria necessário que tivéssemos disponível – e em tempo útil – uma síntese apurada
dos "Resumos Técnicos (RtS)" (*1) de cada uma das sessões. Ora não é esse o caso: os "RtS"
estão a ser concluídos, e o seu conteúdo a ser validado pelos Especialistas envolvidos.
(*1), que constam de documentação própria – Resumos Técnicos das Sessões – a publicar
Assim, optámos por identificar, a partir das abordagens temáticas realizadas, o que designamos
por "o essencial útil" para o Painel e Sessão em causa. Refletindo sobre o respetivo conteúdo e
suas implicações, considerámos que isso se estruturava em três conjuntos ("pilares") que
suscitavam um desígnio ("visão") de conjunto coerente sobre o essencial do que se registou e do
que poderão ser algumas das apostas exequíveis.
[desígnio _ visão]
Identificar, no quadro da otimização do desempenho dos pais enquanto encarregados de
educação, objetivos, iniciativas e ações que possam (i) resolver-lhes dificuldades, (ii) contribuir
para o sucesso dos seus educandos, para (iii) benefício da escola e da comunidade a que
pertencem, procurando que sejam (iv) exequíveis e, sempre que possível, (v) neutras do ponto
de vista dos custos.
[pilares]
Os pilares que, de momento, identificámos são os que seguem. Para cada um indicamos
(sumariamente) o respetivo conteúdo, desenvolvendo, no ponto seguinte, o "p3. Sociedade".
11 os Pais
[enquanto Encarregados de Educação]
responsabilidade, desempenho, enquadramento(s)
os pais e a escola
11a1
Assumindo o "rebate de consciência" que (muitos d)os pais - enquanto encarregados de
educação - tiveram reconhecendo que o seu "desempenho é (muitas vezes) (i) pouco informado no
desempenho individual, e pouco programado e eficaz" no exercício das responsabilidades e dos cargos
que lhes estão reservados nas escolas e, por via disso, noutras entidades;
Admitindo que o impacto desse desempenho possa ser relativizado por razões que só interessam ao
próprio, já parece difícil aceitá-lo – sobretudo quando é alheamento – e, designadamente, quer quando
"prejudica o seu educando e os demais da sua turma, escola e comunidade educativa, quer quando, com
isso "induz prejuízos no serviço público de educação" e nos "bom aproveitamento daquilo que todos
pagamos por cada estudante (e que nas Escolas Secundárias de Aveiro ronda os € 500 / Aluno / mês)";
11a2
"Escola e Comunidade são um continuum, donde que todos sejamos, de um ou doutro modo,
educadores e, designadamente, os Encarregados de Educação sejam parte muito importante no processo
educativo, formal e não formal;"
4
Por isso, todos "temos de ser muito exigentes, quer com o nosso próprio desempenho e, também,
com o dos Pais e Encarregados de Educação, nas Turmas, no Conselho Geral, no Conselho Municipal
de Educação e noutras sedes de seu exercício".
11a3
A otimização do desempenho dos encarregados de educação - que é consensualmente tida como
necessário e urgente -, parece poder beneficiar da constituição ou acréscimo do sentido de "pertença a
uma comunidade" e do exercício de uma "cidadania ativa";
Entretanto, "a "Cidadania" é um processo educativo que se aprende na prática, que se
transforma num hábito e que as pessoas repetem porque se sente bem com isso"; que pode exercitar-se a
partir da Escola, sendo que, nesse caso, "o envolvimento eficaz e persistente dos Alunos, pode vir gerar o
subsequente envolvimento dos pais e encarregados de educação";
Complementarmente, o desenvolvimento do sentido de pertença beneficia da existência de uma
"plataforma estável de encontro e cooperação" descomprometida, "coisa que o Seminário organizado
pela apee-eA parece constituir";
os pais e o sucesso dos seus educandos
11b1
Sabe-se que "as condições socioeconómicas e a idade dos alunos condicionam em 30% os seus
resultados académicos";
Sem deixar de "valorizar e apoiar quem tem bons resultados", "é indispensável ajudar a
resolver aquela desvantagem" para que cada vez mais pessoas acreditem nessa possibilidade, para que
"aumente a mobilidade e a coesão sociais" e para que sejamos uma sociedade mais feliz;
p1b2
O êxito depende (muito) das expetativas das famílias; a gestão das expetativas pressupõe o
acompanhamento do percurso, não apenas académico, mas também cívico e pessoal, dos seus
educandos;
Complementarmente "é necessário que os encarregados de educação em vez de se preocuparem,
apenas, com os resultados dos seus educandos, se preocupem, sobretudo, com o que ele vai
melhorando"
12 o Território
[visto a partir dos domínios da educação e da formação]
atratividade, funcionamento, coesão e sustentabilidade,
12a1
Sublinhou-se que hoje, na Europa – e em Portugal –, os "filhos são um bem escasso" e (...) que
temos, ainda, falta de jovens qualificados [*1] sendo decisivo, portanto, (i) qualificar quem temos, (ii)
valorizar e "reter" quem formámos e (iii) atrair outros capacitados naquilo que nos falte. Estes, os que
atrairmos, serão (primeiro) pessoas, (depois) famílias e (finalmente) comunidades, para quem o "território"
não é, obviamente, indiferente: tem de ser atrativo, ou seja tem de ser apelativo (portanto singular),
inclusivo (integrador d'outras comunidades), aprazível (encantatório) e tem, sobretudo, de funcionar bem
(ser "eficaz") como outros têm sabido fazer.
Reconhecendo-se alguma atratividade de cidade-região, sublinhou-se que é difícil vir a Aveiro e
ainda muito mais difícil movimentarmo-nos nela [*5]
Sendo a Escola um "fator de atratividade" e de otimização da "eficiência do território" o facto é
que, para o ser, carece, (i) em si mesma, de vocação, enquadramento e proficiência e, (ii)
complementarmente de serviços de rede(s), nomeadamente de (ii1) transportes, coisa que (ii1a) nem o
padrão do povoamento e da rede viária existentes favorecem, (ii1b) nem os transportes públicos
possibilitam, (ii1c) nem o nosso modo de organização social e de funcionamento em comunidades
superam.
Usando o muito que já sabemos – e algo do que temos -, planear e promover a "acessibilidade"
(#1) das Escolas é uma urgência pensando-a,
i. quer (i1) em função da vocação do núcleo escolar (a própria e a do respetivo
agrupamento) quer, (i2) em função das necessidades e apetências do território (onde existe e aquele que o
serve) assim suscitando (i3) a otimização diversificada da oferta educativa e a nuclearização do
povoamento,
5
ii. quer em benefício da (ii1) "responsabilidade individual", aproveitando isso para envolver
pais e comunidades educativas num exercício de planeamento que o é, também, de formação da
"cidadania", designadamente em favor de melhores e mais felizes estudantes, jovens, famílias e
comunidades locais.
12a2
Importa ainda reter que – visando "a otimização diversificada da oferta educativa" e a
"rentabilização dos investimentos existentes" (#1) – a "rede" que resultará da qualificação da
"acessibilidade" (#2) das Escolas, pode – e deve – ser articulada com as demais "redes" e "nós"
(equipamentos e serviços) de clubes, associações e outras entidades que operam em atividades afins das
da educação ou formação (como se verá noutros "Pontos" e partes deste documento).
12a3
Finalmente – e (sobretudo) em nome da coesão e sustentabilidade do território assumidas na
Cidade-Região Aveiro e Ílhavo –, parece urgente e indispensável que, à luz dos resultados do "Atlas da
Educação" (#3) se pondere sobre o modo como os resultados académicos dos alunos desta Cidade-Região
passem a ser melhores e menos diferenciados.
[*1], entre nós, os universitários são 5% e nos EUA são 40% da população
[*5], há, p.e. falta de conectividade entre meios e sistemas de transportes não locais (avião; comboio; autocarros e automóveis)
há, p.e. falta de estação intermodal de transportes; sistema(s) e rede(s) de transporte público eficientes; infraestrutura ciclável
e corredores aprazíveis, seguros e contínuos de circulação e estadia pedonal; falta de acessibilidade dos equipamentos e magnetes mais importante
(Universidades; (algumas) Escolas; Loja do Cidadão e outros)
(#1), veículos de transporte (e pessoal a eles afeto), bem como piscinas, pavilhões, espaços de dança, música e cinema, p.e.
(#2), atributo técnico cuja amplitude importa considerar na s/ verdadeira extensão: trata-se de cuidar das condições de partida,
circulação e parqueamento de quem circula, de quem não o faz, e da economia, segurança e aprazibilidade com que isso se faz
(#3), encomenda da EPIS, à cesNOVA, coordenado por David Justino e publicado em ABR14; ver quadro abaixo
grupo ciclo caraterísticas nº concelhos concelhos notas .
Cl 1 Secundário melhores no Secundário o83 Águeda Outros
Cl 3 2º e 3º Ciclos equilíbrio com baixa retenção 113 Aveiro Outros
Cl 2 Secundário êxito graças às desistências o74 Aveiro Outros
Cl 4 Secundário pior grupo até ao 12º ano o28 Ílhavo Outros ##
Cl 5 2º e 3º Ciclos sucesso em 80 Concelhos o80 Águeda, Ílhavo Outros
##, circunstância carecida de boa atenção
ver Anexo I _ _apee-eA_resTecSem dePS[12MAI14] AnexoI
13 a Sociedade
[vista a partir dos domínios da educação e da formação]
mudança; oportunidades; constrangimentos; desafios e apostas
por uma sociedade mais inteligente (*1)
13a1
Em cerca de vinte anos a população portuguesa passou de uma das menos envelhecidas da
Europa para uma das mais envelhecidas do mundo. Em resultado, temos hoje "em Portugal (...) um
estrangulamento demográfico estrutural e não é impossível que, a médio prazo, o país não disponha das
pessoas necessárias para manter a funcionar as respetivas funções essenciais.
Esta mudança – muito rápida e muito recente (e mesmo desconsiderando o referido risco) – é
causa de angústias, de recriminações e de "desculpas" para ataques a inestimáveis patrimónios coletivos
que fomos construindo e para (não apenas em Portugal) serem adotadas medidas "comprovadamente do
"tipo paliativo".
Ora o que se impõe é ponderar algo de mais profundo, se bem que mais difícil de fazer: "mudar a forma
de pensar os papéis, os direitos e os deveres das pessoas em sociedade".
13a2
Orgulhando-nos dos avanços científicos, socioculturais e económicos alcançados, (i)
reconhecemos que "o verdadeiro problema das sociedades envelhecidas não está tanto no envelhecimento
da sua população mas no que [elas] não mudaram desde que começaram a envelhecer" e (ii)
assumindo que tais mudanças só serão possíveis e consequentes "com uma nova "organização social – a
de uma sociedade mais inteligente".
13a3
Essa "sociedade mais inteligente" (i) reconhece que a "chave para o sucesso social e económico
mudou: passou a ser o conhecimento"; (ii) assume uma "nova organização", (iii) repensa a "vida ativa" e
6
revê os momentos "de lazer / descanso, de trabalho e de formação" de modo a que "acompanhem a linha
de vida dos indivíduos, deixando de ser fases estanques, marcadas por barreiras etárias (e outras)
arbitrárias." (*1)
13a4
Com isso poderemos ser mais eficientes e mais felizes durante mais tempo: seremos, então, uma
sociedade mais inteligente.
Nela (desde que nos convenha) teremos trabalhos mais diversificados ao longo da vida, por
períodos mais curtos ou em tempo parcial e (desde que possamos) trabalharemos até mais tarde com a
possibilidade de vivermos a reforma também a tempo parcial. Teremos formação mais vezes
integradas ou intercaladas com os trabalhos e os tempos de lazer que vamos gozando. Colecionaremos
profissões (e não empregos) que exerceremos por mérito. Os outros – designadamente os imigrantes –,
ajudar-nos-ão nos défices da demografia e da qualificação. Solidários e eficientes, congregamos
competências e construiremos uma forte coesão inter-geracional.
13a4
"O futuro da sociedade, face ao envelhecimento demográfico, dependerá do modo como o
programarmos. O mundo que nos espera, certamente com muito mais pessoas idosas, conseguirá ser
produtivo, e feliz, se o pensarmos de novo, e com todos os intervenientes envolvidos".
(*1), título retirado de "O Envelhecimento da Sociedade Portuguesa"; Coleção Ensaios da Fundação, nº 26; da FMSS; Relógio
d'Água, Editores; Maio de 2012) e extratos da intervenção da sua autora (MJVR), nesta sessão "s01", deste Seminário
CNECV: Portugal - em quarenta anos -, passou do país com a maior taxa de natalidade da Europa, para o país com a menor
taxa de natalidade, sendo, atualmente, o sexto país mais envelhecido do mundo.
Cenário Demográfico para 2030; (...) metade da população poderá vir a 50 ou mais anos e o número de idosos será o dobro
dos jovens
ver, também, http://www.presentenofuturo.pt/portugueses-2030/encontros/projeccoes2030
famílias e sociedade
13b1
Nem o nosso território, nem as nossas famílias, são muito diferentes do restante do país e o
mesmo acontece com os alunos.
De qualque modo, as famílias serão cada vez menos uma "entidade única" (composição,
relações e valores, são, cada vez mais, mais diversos); os "estudantes" (por essa e outras razões)
precisarão de uma educação e formação mais exigentes (nas competências científicas e humanísticas),
centrando-se, cada vez mais, no desenvolvimento da sua autonomia", sendo que, (também) por tudo isso
"os pais não podem (...) demitir-se de um contributo decisivo junto, quer dos estudantes, quer das
escolas"
13b2
Destaque INE (nov.2013 – características fundamentais das famílias) – dados relevantes
O casal continua a ser a base da organização familiar
i.
Ano de 1960 Ano de 2011
Casais sem filhos 15% 24%
Famílias monoparentais 6% 9%
Pessoas q vivem sós 12% 20%
(maioria: pessoas idosas)
Famílias complexas (2 núcleos familiares) 15% 9%
Dimensão da família
(com + de 5pessoas: casal + 3 filhos)
17,1% 2%
ii.
Baixo Vouga
>Uniões de Facto 11% a 15 % dos Casais
>Nascimentos fora do casamento [Aveiro] | 2000 23,8% | 2012 47,0%
>A percentagem de estudantes estrangeiros vem aumentando; na ESJE são já cerca de 10% dos alunos
>Famílias monoparentais [filhos com todas as idades, menores de 18 anos]
>1991 / 2011 ||| 9,2% + 13,1 % - 22,9% / menores: 51,5% - 45,8% (estas diminuem porque as que tem filhos com mais de 18 anos aumentam)
13b3
Tendo em conta o novo "formato e modo de funcionamento" de uma grande parte das famílias,
i. Seria igualmente muito útil a identificação e o estabelecimento de modos de promover a
"conciliação entre o trabalho e a parentalidade" e, complementarmente,
7
ii. Refletir sobre "o tipo de responsabilidades que estamos a dar aos nossos filhos", donde
que pareça muito pertinente a
iii. Constituir "redes de suporte (eventualmente) promovidas pela Escola (ou por ela
coordenada), envolvendo outros – pessoas e instituições"- que colaborando ou agindo em quadros
conformes com os da Escola e sua Estratégia educativa, formativa e de relação com a Comunidade,
pudesse minimizar problemas identificados e desenvolver patrimónios existentes.
[ver Capitulo 2, abaixo]
sociedade e escolas; os projetos educativos
13c1
No quadro da situação existente e, sobretudo, na perspetiva de poder envolver "outros", com
objetivos congruentes com os da missão da Escola, discutiu-se o papel e o futuro das Comunidades –
sua consolidação, integração, desenvolvimento e bem-estar -, e a relação de tudo isso com a Escola, e
obviamente, com os instrumentos estratégicos de governo dessa relação: os Projetos Educativos.
Será que precisamos de Projetos Educativos? Perguntou-se. E de sete, uma para cada unidade
orgânica ("escola") da nossa cidade/concelho?
Sim, precisamos, disse-se! Ainda que presentemente não sejam eles a razão de ser das escolhas
dos Pais e Encarregados de Educação em relação às Escolas onde colocam os seus educandos.
Do que parece que "não precisamos é de sete", foi também dito.
13e2
Talvez fosse desejável "elaborar um Projecto Educativo Municipal, tal como outros municípios
entretanto fizeram (ou estão a fazer)", instrumento que não é, obviamente, substituível por uma "Carta
Educativa".
Sublinhou-se, também, que para além da conveniência de dispor de um "Projeto Educativo
Municipal, o respetivo conteúdo haveria de ser mais "compreensivo", mais compreensível, mais
facilmente discutido, gerando, com mais facilidade e rigor, Planos de Ação de execução quantificável.
13e3
Sublinhou-se, entretanto, que o Projeto Educativo pode e deve, nesta fase, ser um instrumento de
promoção ou de consolidação de uma Comunidade Educativa, coisa reputada de grande importância;
A respetiva estrutura, tipologia de conteúdo, modo de elaboração e – sobretudo – de utilização,
são decisivas nesse desígnio.
sociedade, futuro e papel dos pais e encarregados de educação
13f1
Aos Pais - enquanto Encarregados de Educação - sugeriu-se que "olhem para a educação e
formação dos seus educandos, como havendo de ser (i) mais diversificada (em conteúdos e
experiências); (ii) mais intercalada (com o exercício profissional e de lazer); (iii) constituída por tempos
mais curtos (de cada um dos ditos componentes) e, no total, mais longa": para uma vida, dir-se-á;
Considerou-se importante, também, "que os pais se disponibilizem a fazer (*1), em redes de apoio
(*2), a transmissão de saberes e de outras ajudas, com isso – eles e todos os demais –, tirando partido do
"capital humano" que constituímos e ao qual assim daríamos um sentido e um futuro".
Sendo que "o Futuro não é o prolongamento do presente, parece que os Pais, enquanto
encarregados de educação, deveriam (talvez) não reproduzir, junto dos seus educandos, o modelo de
sociedade em que viveram, mas equacionarem, em conjunto com eles, as eventuais virtualidades de
outros, mais conformes com as necessidades de uma "sociedade mais inteligente".
(*1), no quadro de um exercício de Cidadania (potencialmente) mimética
(*2), de Voluntários e Outros, nas Escolas, nas Associações e nas Empresas, p.e.
srp_s01-RTs [ps]
8
apee eA_srp-futuros
RTS_Resumo Técnico do Seminário
.
.
Capítulo 2
.
Redes de educação e cultura – rE&C
Redes de apoio ao sucesso da educação e formação – pas.ef
e
Projecto Educativo Municipal - pEM
Tendo em conta o que se debateu e a pertinência de algumas reflexões e propostas, parece razoável
considerar que as questões em título – "Redes de educação e formação – rE&F" e "Redes de apoio ao
sucesso da educação e formação – pAS.ef" – têm uma acuidade e oportunidade que suscitam a
necessidade de um seu aprofundamento e ponderação.
Complementarmente, quer em função do dito, e acima registado, sobre os Projetos Educativos –
designadamente, sobre o Projecto Educativo Municipal (pEM) -, quer em resultado da ponderação do
modo com a (eventual) operacionalização das Redes (*1) poderia fazer sentido e ter algum sucesso,
considerar-se que aos dois títulos acima (Redes) haveria de se acrescentar, para aprofundamento e
ponderação, os "pEM".
(*1), Redes de educação e formação – rE&F e Redes de apoio ao sucesso da educação e formação – pAS.ef
srp_s01-RTs [ps]
9
apee eA_srp-futuros
RTS_Resumo Técnico do Seminário
.
21 Redes de educação e cultura – rE&C
[.]
ponderação e caraterização
que, dada a natureza articulada de propósitos, é parcialmente a mesma do projeto "Redes de apoio ao sucesso da
educação e formação", que se apresenta mais adiante
redes; pp
21a
Assumindo os pressupostos enunciados (*1), considera-se que o estabelecimento de
entidades que articulem, com um mesmo objetivo, recursos e competências existentes ou
outras, constituiria uma oportunidade e instrumento muito oportuno e valioso, quer pelo que
potenciava e consolidava, quer pelo que qualificava e rentabilizava os patrimónios existentes.
Tal seria o caso de Redes de Educação e Cultura (rE&C), operando em função de um
Projeto Educativo Municipal (pEM) e conjugadamente com as Redes de Apoio ao Sucesso da
Educação e Formação (rAS.ef)
Vejamos o caso das Redes de Educação e Cultura (rE&C)
redes & nós de educação e cultura
21b
No quadro societal e familiar, territorial e operativo, da escola e dos encarregados de
educação (*2) parece pertinente ponderar sobre
i. Como estruturar, respostas aos problemas identificados (*3) que – sendo conformes
com o "desígnio e visão" enunciados – possam,
i1. aumentar a eficácia dos equipamentos, meios e serviços que operam nos domínios
da educação e da formação e
i2. dar congruência aos conteúdos específicos de cada um desses desempenhos, nas
diferentes sedes onde ocorrem;
ii. Como integrar conhecimento e criatividade, proficiência e saberes agora ministrados
em diferentes sedes cumprindo propósitos não necessariamente congruentes
iii. Como estabelecer condições que possam vir a gerar melhorias na relação entre o
exercício da parentalidade e o desempenho profissional dos pais e encarregados de educação.
as redes, públicas e privadas, de educação e cultura
21c1
Propõe-se que se otimize (*4) o funcionamento das "redes e nós" de entidades públicas,
privadas e outras envolvidas no processo de educação, cultura, recreio e lazer dos jovens e doutros,
centrando isso na Escola, e articulando meios, recursos e programas assim tornando-as (todas) mais
eficientes, servindo melhor os públicos-alvo, as aprendizagens e o bem comum";
21c2
Propõem-se tais "redes e nós" organizados em três categorias centradas na Escola, não
necessariamente geridas por ela, mas cumprindo o Projecto Educativo e os Planos de Ação;
Tais categorias seriam: a "rede de Educação", a "rede de Recursos" (aqui consideradas em
conjunto) e a "rede da Formação" (que será considerada no âmbito de uma outra proposta)
i. a "rede da Educação"
integraria Escolas, Clubes e Associações, incluindo veículos de transporte (e pessoal a eles
afeto), bem como piscinas, pavilhões, espaços de dança, música, cinema e outros (*5)
ii. a "rede dos Recursos"
acolheria o voluntariado, organizado ou individual e apoiaria a promoção da Cidadania;
21c3
A gestão destas redes haveria de competir à Autarquia, que a faria com os envolvidos,
designadamente a Escola e as Associações
(*1), em 13b3, e outras acima
(*2), ver caraterização acima
(*3), decorrentes, nomeadamente, do padrão de povoamento e rede viária existente; especialização das escolas e dispersão dos
apoios educativos e recreativos; dificuldade de conciliação entre o trabalho e a parentalidade; os constrangimentos financeiros das famílias e das
instituições
(*4), estruturando, articulando, excluindo redundâncias e tempos mortos, ganhando escala e suscitando sinergias
(*5) ver "12a2", acima
srp_s01-RTs [ps]
10
apee eA_srp-futuros
RTS_Resumo Técnico do Seminário
.
22 Redes de apoio ao sucesso da educação e formação – pAS.ef.
ponderação e caraterização
que, dada a natureza articulada de propósitos, é parcialmente a mesma do projeto "Redes de educação e
cultura", que se apresentou acima
redes; pp
22a
Assumindo os pressupostos enunciados (*1), considera-se que o estabelecimento de
entidades que articulem, com um mesmo objetivo, recursos e competências existentes ou
outras, constituiria uma oportunidade e instrumento muito oportuno e valioso, quer pelo que
potenciava e consolidava, quer pelo que qualificava e rentabilizava os patrimónios existentes.
Tal seria o caso das Redes de Apoio ao Sucesso da Educação e Formação (pAS.ef),
operando em função de um Projeto Educativo Municipal (pEM) e conjugadamente com as
Redes de Educação e Cultura (rE&C).
Vejamos o caso das Redes de Apoio ao Sucesso da Educação e Formação (pAS.ef)
redes & nós de educação e formação
22b
No quadro societal e familiar, territorial e operativo, da escola e dos encarregados de
educação (*2), parece pertinente ponderar sobre
i. Como estruturar, respostas aos problemas identificados (*3) que – sendo conformes
com o "desígnio e visão" enunciados – possam,
i1. aumentar a eficácia dos equipamentos, meios e serviços que operam nos domínios da educação e da formação e
i2. dar congruência aos conteúdos específicos de cada um desses desempenhos, nas diferentes sedes onde
ocorrem;
ii. Como criar condições para que a aproximação – mais precoce e mais intercalada na
linha de vida dos jovens e dos cidadãos –, ao exercício profissional e ao mundo do trabalho, possa ser
feito com sucesso para as partes,
ii1. quer, como é tradicional no quadro de "estágios profissionais", mas preferencialmente, agora, de modo menos
casuístico e mais congruente,
ii2. quer envolvendo também, "estadias de descoberta e otimização de competências" em unidades de industria,
comércio e serviços, e, ainda, de investigação, artes e serviço social;
iii. Como estabelecer condições que possam vir a gerar melhorias na relação entre o
exercício da parentalidade e o desempenho profissional dos pais e encarregados de educação.
as redes, públicas e privadas, de educação e formação
22c1
Propõe-se que se otimize (*4) o funcionamento das "redes e nós" de entidades públicas,
privadas e outras envolvidas no processo de educação e formação dos jovens e doutros, centrando
isso na Escola, e articulando meios, recursos e programas assim tornando-as (todas) mais eficientes,
servindo melhor os públicos-alvo, as aprendizagens e o bem comum";
22c2
Propõem-se tais "redes e nós" organizados em três categorias centradas na Escola, não
necessariamente geridas por ela, mas cumprindo o Projecto Educativo e os Planos de Ação;
Tais categorias seriam: a "rede da Formação" e a "rede de Educação" e "rede de Recursos"
(consideradas em conjunto no âmbito de uma outra proposta)
i. a "rede da Formação"
integraria Centros de Formação, Empresa e Unidades de Investigação;
22c3
A gestão destas redes haveria de competir à Autarquia, que a faria com os envolvidos,
designadamente a Escola e Outros;
Tais "Outros" poderiam resultar da constituição de uma Plataforma de Apoio ao Sucesso da
Educação e Formação (pAS.ef), que integrasse as Entidades apoiantes disso, nomeadamente, (i)
Empresas (dos vários ramos), Unidades de Investigação, Fundações e Filantropos, (ii) Escolas (iii) e
Autarquia(s).
(*1), em 13b3, e outras acima
(*2), ver caraterização acima
(*3), decorrentes, do padrão de povoamento e rede viária existente; especialização das escolas e dispersão dos apoios educativos e
recreativos; dificuldade de conciliação entre o trabalho e a parentalidade; os constrangimentos financeiros das famílias e das instituições
(*4), estruturando, articulando, excluindo redundâncias e tempos mortos, ganhando escala e suscitando sinergias
srp_s01-RTs [ps] v
11
apee eA_srp-futuros
RTS_Resumo Técnico do Seminário
.
23 Projeto Educativo Municipal – pEM
[.]
ponderação e caraterização
projeto educativo;pp
23a
Assumindo os pressupostos enunciados (*1), considera-se que o estabelecimento de
entidades que articulem, com um mesmo objetivo, recursos e competências existentes ou
outras, constituiria uma oportunidade e instrumento muito oportuno e valioso, quer pelo que
potenciava e consolidava, quer pelo que qualificava e rentabilizava os patrimónios existentes.
Tal seria o caso das Redes de Apoio ao Sucesso da Educação e Formação (pAS.ef) e as
Redes de Educação e Cultura (rE&C) operando em função de um Projeto Educativo Municipal
(pEM).
Vejamos o caso desse Projeto Educativo Municipal (pEM).
sociedade e escolas; os projetos educativos
23b1
No quadro societal e familiar, territorial e operativo, da escola e dos encarregados de
educação (*2) e refletiu-se, no Seminário, sobre a adequabilidade dos (sete) Projetos Educativos das
Escolas intervenientes, tendo-se considerado que não constituir os instrumentos necessários à sua
missão e ao papel que deles se espera hoje aqui (*3);
23b2
De facto, tendo em conta a natureza do conteúdo, a falta de congruência de pressupostos e de
propósitos, por um lado, e (relativa) homogeneidade das Comunidades e do Território a que se
dirigem, por outro;
Considerando, quer a situação demográfica, a tipologia de desafios que se nos colocam ao
nível do desenvolvimento e as implicações disso no sucesso da missão da Escola, quer a
indispensabilidade de nela envolver outros atores e novos desígnios,
Considerou-se desejável ponderar a elaboração de um Projecto Municipal de Educação que
servisse, em termos a fixar, como "sede e instrumento estratégico de governo e avaliação da
Educação, Ensino e Formação, da cidade, compaginável com o da Cidade-Região Aveiro-Ílhavo.
sociedade e escolas; os projetos educativos
23c1
Ponderado isso à luz dos "desígnio e visão" enunciados para este documento e iniciativa,
propõe-se:
23c2
A elaboração de um "Projeto Educativo Municipal",
i. cujo conteúdo seja "compreensivo", compreensível, facilmente discutido, gerando,
com facilidade e rigor, Planos de Ação de execução quantificável;
ii. que se constitua como um instrumento de promoção ou de consolidação de uma
Comunidade Educativa, coisa reputada de grande importância, circunstância que se considera em
muito dependente, também, do modo de elaboração e avaliação sistemática que se venha adotar.
(*1), em 13b3, e outras acima
(*2), ver caraterização acima
(*3), decorrentes, nomeadamente, do padrão de povoamento e rede viária existente; especialização das escolas e dispersão dos
apoios educativos e recreativos; dificuldade de conciliação entre o trabalho e a parentalidade; os constrangimentos financeiros das famílias e das
instituições
srp_s01-RTs [ps]
12
apee eA_srp-futuros
RTS_Resumo Técnico do Seminário
.
.
Capítulo 3
.
Que desenvolvimentos?
Os pais e encarregados de educação e as associações que representam – à semelhança de muitos outros
que se envolveram neste processo – consideram que, quer as interrogações e os desafios que se lhes
colocam, quer as necessidades e oportunidades que tal processo suscitou, carecem de respostas.
Sabem – melhor agora –, que muitas respostas terão de ser dadas por eles próprios e pelos demais que
consigam motivar, mas têm também, agora, uma consciência e um conhecimento mais fundados que lhes
permite perceber que outrem – designadamente órgãos e concidadãos exercendo o poder em entidades
afins das matérias aqui tratadas – não haveriam de se eximir à ponderação do que aqui se expõe e
sugere.
Esse é o caso dos órgãos políticos locais e sub-regionais que se espera reflitam sobre o conteúdo e
propostas desenvolvidas nesta iniciativa;
Esse é também o caso das Comunidades Escolares, que se espera possam estabelecer mecanismos de
continuação e aprofundamento do diálogo aqui iniciado, ponderando dar seguimento às propostas aqui
enunciadas, e equacionando a sua articulação com o previsto no novo quadro europeu de programação
financeira 2014-2020;
Esse é, finalmente, o caso dos que possam organizar a ponderação desta experiência noutros contextos e
Comunidades Educativas, na expetativa de que, com isso, se possam inspirar outras dinâmicas do mesmo
tipo.
Têm os pais e as respetivas associações organizadoras, desta iniciativa, a clara consciência da
informalidade do grupo de trabalho que constituíram; mas, para além de dirigentes associativos são
também cidadãos; e, tanto quanto lhes parece, antes mesmo de qualquer consideração desta natureza o
que importa é a eventual razoabilidade, justeza e bondade dos argumentos que aqui se trazem em
benefício de pais, educação e comunidades locais.
srp_s01-RTs [ps]
NB; ver "AnexoI"

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Yy apee e-a_restecsem deps17mai14

  • 1. 1 srp-futurosseminário dc reflexão prospetiva nós e a escola, de olho posto no futuronós e a escola, de olho posto no futuronós e a escola, de olho posto no futuronós e a escola, de olho posto no futuro seminário de reflexão prospetiva, promovido por associações de pais e encarregados de educação de escolas de aveiro RTS Resumo Técnico do Seminário base do debate previsto para o Painel-2 de Encerramento da "s08"; Painel esse que estabelecerá as Conclusões e Recomendações da Sessão – "Crp" nota prévia . i. Este "Resumo Técnico do Seminário" – "RTS" – tem por base os contributos dos especialistas e dos participantes nas sessões temáticas que se realizaram nos últimos oito meses. É, obviamente, pobre face à riqueza desses contributos e pode, até, não ser absolutamente fiel ao sentido de algum dos conteúdos que procura sintetizar e sistematizar, o que, a acontecer, se lamenta e nos leva a sugerir a consulta aos "Resumos Técnicos das Sessões" a publicar oportunamente. Dito isto importa agradecer a quem colocou à nossa disposição o que de bom haja neste trabalho, e que é quem segue (por ordem de participação nas sessões): Profª Doutora Maria João Valente Rosa; UNL – "Sociedade: Propostas Para Uma Sociedade Mais Inteligente" | Prof. Doutor Eduardo Anselmo de Castro; UA – "Território: Competitividade; funcionamento e organização" | Prof.ª Doutora Maria Luís Pinto; UA – "Famílias: Famílias & Estudantes; Como serão?" | Prof. Doutora Cláudia Sarrico; ISEG-ULisboa – "Estudantes: Estudantes & Escola; Quem serão?" | Prof. Doutor Júlio Pedrosa; UA – "Escola: Escola & Comunidades; Desafios e Apostas" | Prof. Doutor Carlos Jalali; UA – "Cidadania: Transições & Saídas; Conhecimento, Saber e Cidadania" | Prof. Doutor Filipe Teles; UA – "Comunidades: Comunidades; Qualificadas e Felizes" | Prof. Doutor Júlio Pedrosa; UA e Prof. Doutor Augusto Santos Silva; UP e Eng.º António Oliveira; Oli, SA e Prof. Doutor Artur da Rosa Pires; UA – "Atividades: a vida; o trabalho, a cultura e o lazer"| ii. Este "Resumo Técnico do Seminário" – "RTS" – (*) foi proposto por PS (do "stS") e aprovado pelos "stS" e "seS", para servir de base ao debate previsto para o "Painel de Encerramento – da "s08"; Painel esse que estabelecerá as "Conclusões e Recomendações da Sessão – "Crp", que constituirão a base das "Conclusões e Recomendações do Seminário" – CRs, a fixar e publicar pelos "sts" e "ses". (*), constituem uma visão sobre o essencial útil para esta fase do Seminário e "So8", tida sobre os conteúdos dos "Resumos Técnicos; Síntese" (RTs) – foram produzidos, PS - do "stS" - a partir das "Notas de Divulgação" e dos "Resumos Técnicos" de cada Sessão, elaborados pelo "stS" - DA e PS – e (nalguns casos, também) membros das AP envolvidas; tais documentos - cuja leitura se recomenda – foram, sempre que possível, validados pelo Especialista da Sessão em causa. PS; Pompílio Souto | stS; secretariado técnico do seminário | seS; secretariado executivo do seminário | índice . . pontos prévios Capítulo 1 desígnio e pilares; o essencial útil a debater, no Painel-2, de Encerramento 11 os Pais [enquanto Encarregados de Educação] responsabilidade, desempenho, enquadramento(s) 12 o Território [visto a partir dos domínios da educação e da formação] atratividade, funcionamento, coesão e sustentabilidade, 13 a Sociedade [vista a partir dos domínios da educação e da formação] mudança; oportunidades; constrangimentos; desafios e apostas Capítulo 2 . objeto do "Painel-2" Redes de educação e cultura – rE&C Redes de apoio ao sucesso da educação e formação –pAS.ef Projeto Educativo Municipal - pEM Capítulo 3 Que desenvolvimentos? _apee-eA_resTecSem dePS[12MAI14] p2 srp_s01-RTs [ps]
  • 2. 2 apee eA_srp-futuros RTS_Resumo Técnico do Seminário . . pontos prévios pp1 Esta é uma visão sobre o que é tido como o essencial útil na presente fase do Seminário, para apoiar os trabalhos do respetivo Painel e Sessão de Encerramento. Tem-se a expetativa que, da sua discussão, resultem "Conclusões e Recomendações" que possam informar as do Seminário, a fixar e publicar oportunamente pelos secretariados da iniciativa. pp2 Sabe-se que, em resultado do objetivo e formato deste documento, é enorme a quantidade de reflexões – interrogações, informações e propostas – que dele não constam, circunstância que sugerimos seja resolvida pela consulta às publicações que faremos oportunamente. Espera-se a compreensão de todos quantos se envolveram nos debates que suscitaram tais reflexões bem como dos demais que, com o seu outro contributo, as tornaram possíveis – nomeadamente os membros da Comissão de Honra, os Apoiantes e Especialistas envolvidos (*1). A todos agradecemos o bem que fizeram. pp3 Este documento vai organizado em três partes. Na primeira – Capítulo 1 – expõe-se, sumariamente, a razão de ser da organização do documento; identificam-se os três pilares em que assenta a visão que temos produzida sobre o essencial útil ao debate a realizar (no Painel 2, de Encerramento). Na segunda – Capítulo 2 – apresenta-se, discute-se e propõe-se o (indispensável) sobre um dos pilares da referida visão: "p3; a Sociedade" (...) "as Redes públicas e privadas de educação e formação" e "as Redes de apoio ao sucesso da educação e formação". Finalmente, na terceira – Capítulo 3 – lançam-se pistas sobre eventuais desenvolvimentos da referida visão e respetivos pilares, bem como sobre o próprio seminário. (*1), Comissão de Honra: Prof. Doutor David Justino; Presidente do Conselho Nacional de Educação | Prof. Doutor Manuel Ascensão; Reitor da Universidade de Aveiro | Prof. Doutor António Nogueira Leite; Presidente da Assembleia Municipal; Apoiantes: AMA – Assembleia Municipal de Aveiro | Fundação Engenheiro António Pascoal | Diário de Aveiro | Rádio Terra Nova; Especialistas: Profª Doutora Maria João Valente Rosa; UNL | Prof. Doutor Eduardo Anselmo de Castro; UA | Prof.ª Doutora Maria Luís Pinto; UA | Prof. Doutora Cláudia Sarrico; ISEG-ULisboa | Prof. Doutor Júlio Pedrosa; UA | Prof. Doutor Carlos Jalali; UA | Prof. Doutor Filipe Teles; UA | Prof. Doutor Augusto Santos Silva; UP | Eng.º António Oliveira; Oli, SA | Prof. Doutor Artur da Rosa Pires; UA |. srp_s01-RTs [ps]
  • 3. 3 apee eA_srp-futuros RTS_Resumo Técnico do Seminário . . Capítulo 1 . desígnio e pilares; o essencial útil a debater, no Painel-2, de Encerramento O Seminário desenvolveu-se, até agora, em torno de "sessões temáticas" e, conforme o previsto, pretendia-se com o Painel-2, da Sessão 08, no seu encerramento, uma reflexão transversal sobre o que tivéssemos retido de tais abordagens. Para tal, seria necessário que tivéssemos disponível – e em tempo útil – uma síntese apurada dos "Resumos Técnicos (RtS)" (*1) de cada uma das sessões. Ora não é esse o caso: os "RtS" estão a ser concluídos, e o seu conteúdo a ser validado pelos Especialistas envolvidos. (*1), que constam de documentação própria – Resumos Técnicos das Sessões – a publicar Assim, optámos por identificar, a partir das abordagens temáticas realizadas, o que designamos por "o essencial útil" para o Painel e Sessão em causa. Refletindo sobre o respetivo conteúdo e suas implicações, considerámos que isso se estruturava em três conjuntos ("pilares") que suscitavam um desígnio ("visão") de conjunto coerente sobre o essencial do que se registou e do que poderão ser algumas das apostas exequíveis. [desígnio _ visão] Identificar, no quadro da otimização do desempenho dos pais enquanto encarregados de educação, objetivos, iniciativas e ações que possam (i) resolver-lhes dificuldades, (ii) contribuir para o sucesso dos seus educandos, para (iii) benefício da escola e da comunidade a que pertencem, procurando que sejam (iv) exequíveis e, sempre que possível, (v) neutras do ponto de vista dos custos. [pilares] Os pilares que, de momento, identificámos são os que seguem. Para cada um indicamos (sumariamente) o respetivo conteúdo, desenvolvendo, no ponto seguinte, o "p3. Sociedade". 11 os Pais [enquanto Encarregados de Educação] responsabilidade, desempenho, enquadramento(s) os pais e a escola 11a1 Assumindo o "rebate de consciência" que (muitos d)os pais - enquanto encarregados de educação - tiveram reconhecendo que o seu "desempenho é (muitas vezes) (i) pouco informado no desempenho individual, e pouco programado e eficaz" no exercício das responsabilidades e dos cargos que lhes estão reservados nas escolas e, por via disso, noutras entidades; Admitindo que o impacto desse desempenho possa ser relativizado por razões que só interessam ao próprio, já parece difícil aceitá-lo – sobretudo quando é alheamento – e, designadamente, quer quando "prejudica o seu educando e os demais da sua turma, escola e comunidade educativa, quer quando, com isso "induz prejuízos no serviço público de educação" e nos "bom aproveitamento daquilo que todos pagamos por cada estudante (e que nas Escolas Secundárias de Aveiro ronda os € 500 / Aluno / mês)"; 11a2 "Escola e Comunidade são um continuum, donde que todos sejamos, de um ou doutro modo, educadores e, designadamente, os Encarregados de Educação sejam parte muito importante no processo educativo, formal e não formal;"
  • 4. 4 Por isso, todos "temos de ser muito exigentes, quer com o nosso próprio desempenho e, também, com o dos Pais e Encarregados de Educação, nas Turmas, no Conselho Geral, no Conselho Municipal de Educação e noutras sedes de seu exercício". 11a3 A otimização do desempenho dos encarregados de educação - que é consensualmente tida como necessário e urgente -, parece poder beneficiar da constituição ou acréscimo do sentido de "pertença a uma comunidade" e do exercício de uma "cidadania ativa"; Entretanto, "a "Cidadania" é um processo educativo que se aprende na prática, que se transforma num hábito e que as pessoas repetem porque se sente bem com isso"; que pode exercitar-se a partir da Escola, sendo que, nesse caso, "o envolvimento eficaz e persistente dos Alunos, pode vir gerar o subsequente envolvimento dos pais e encarregados de educação"; Complementarmente, o desenvolvimento do sentido de pertença beneficia da existência de uma "plataforma estável de encontro e cooperação" descomprometida, "coisa que o Seminário organizado pela apee-eA parece constituir"; os pais e o sucesso dos seus educandos 11b1 Sabe-se que "as condições socioeconómicas e a idade dos alunos condicionam em 30% os seus resultados académicos"; Sem deixar de "valorizar e apoiar quem tem bons resultados", "é indispensável ajudar a resolver aquela desvantagem" para que cada vez mais pessoas acreditem nessa possibilidade, para que "aumente a mobilidade e a coesão sociais" e para que sejamos uma sociedade mais feliz; p1b2 O êxito depende (muito) das expetativas das famílias; a gestão das expetativas pressupõe o acompanhamento do percurso, não apenas académico, mas também cívico e pessoal, dos seus educandos; Complementarmente "é necessário que os encarregados de educação em vez de se preocuparem, apenas, com os resultados dos seus educandos, se preocupem, sobretudo, com o que ele vai melhorando" 12 o Território [visto a partir dos domínios da educação e da formação] atratividade, funcionamento, coesão e sustentabilidade, 12a1 Sublinhou-se que hoje, na Europa – e em Portugal –, os "filhos são um bem escasso" e (...) que temos, ainda, falta de jovens qualificados [*1] sendo decisivo, portanto, (i) qualificar quem temos, (ii) valorizar e "reter" quem formámos e (iii) atrair outros capacitados naquilo que nos falte. Estes, os que atrairmos, serão (primeiro) pessoas, (depois) famílias e (finalmente) comunidades, para quem o "território" não é, obviamente, indiferente: tem de ser atrativo, ou seja tem de ser apelativo (portanto singular), inclusivo (integrador d'outras comunidades), aprazível (encantatório) e tem, sobretudo, de funcionar bem (ser "eficaz") como outros têm sabido fazer. Reconhecendo-se alguma atratividade de cidade-região, sublinhou-se que é difícil vir a Aveiro e ainda muito mais difícil movimentarmo-nos nela [*5] Sendo a Escola um "fator de atratividade" e de otimização da "eficiência do território" o facto é que, para o ser, carece, (i) em si mesma, de vocação, enquadramento e proficiência e, (ii) complementarmente de serviços de rede(s), nomeadamente de (ii1) transportes, coisa que (ii1a) nem o padrão do povoamento e da rede viária existentes favorecem, (ii1b) nem os transportes públicos possibilitam, (ii1c) nem o nosso modo de organização social e de funcionamento em comunidades superam. Usando o muito que já sabemos – e algo do que temos -, planear e promover a "acessibilidade" (#1) das Escolas é uma urgência pensando-a, i. quer (i1) em função da vocação do núcleo escolar (a própria e a do respetivo agrupamento) quer, (i2) em função das necessidades e apetências do território (onde existe e aquele que o serve) assim suscitando (i3) a otimização diversificada da oferta educativa e a nuclearização do povoamento,
  • 5. 5 ii. quer em benefício da (ii1) "responsabilidade individual", aproveitando isso para envolver pais e comunidades educativas num exercício de planeamento que o é, também, de formação da "cidadania", designadamente em favor de melhores e mais felizes estudantes, jovens, famílias e comunidades locais. 12a2 Importa ainda reter que – visando "a otimização diversificada da oferta educativa" e a "rentabilização dos investimentos existentes" (#1) – a "rede" que resultará da qualificação da "acessibilidade" (#2) das Escolas, pode – e deve – ser articulada com as demais "redes" e "nós" (equipamentos e serviços) de clubes, associações e outras entidades que operam em atividades afins das da educação ou formação (como se verá noutros "Pontos" e partes deste documento). 12a3 Finalmente – e (sobretudo) em nome da coesão e sustentabilidade do território assumidas na Cidade-Região Aveiro e Ílhavo –, parece urgente e indispensável que, à luz dos resultados do "Atlas da Educação" (#3) se pondere sobre o modo como os resultados académicos dos alunos desta Cidade-Região passem a ser melhores e menos diferenciados. [*1], entre nós, os universitários são 5% e nos EUA são 40% da população [*5], há, p.e. falta de conectividade entre meios e sistemas de transportes não locais (avião; comboio; autocarros e automóveis) há, p.e. falta de estação intermodal de transportes; sistema(s) e rede(s) de transporte público eficientes; infraestrutura ciclável e corredores aprazíveis, seguros e contínuos de circulação e estadia pedonal; falta de acessibilidade dos equipamentos e magnetes mais importante (Universidades; (algumas) Escolas; Loja do Cidadão e outros) (#1), veículos de transporte (e pessoal a eles afeto), bem como piscinas, pavilhões, espaços de dança, música e cinema, p.e. (#2), atributo técnico cuja amplitude importa considerar na s/ verdadeira extensão: trata-se de cuidar das condições de partida, circulação e parqueamento de quem circula, de quem não o faz, e da economia, segurança e aprazibilidade com que isso se faz (#3), encomenda da EPIS, à cesNOVA, coordenado por David Justino e publicado em ABR14; ver quadro abaixo grupo ciclo caraterísticas nº concelhos concelhos notas . Cl 1 Secundário melhores no Secundário o83 Águeda Outros Cl 3 2º e 3º Ciclos equilíbrio com baixa retenção 113 Aveiro Outros Cl 2 Secundário êxito graças às desistências o74 Aveiro Outros Cl 4 Secundário pior grupo até ao 12º ano o28 Ílhavo Outros ## Cl 5 2º e 3º Ciclos sucesso em 80 Concelhos o80 Águeda, Ílhavo Outros ##, circunstância carecida de boa atenção ver Anexo I _ _apee-eA_resTecSem dePS[12MAI14] AnexoI 13 a Sociedade [vista a partir dos domínios da educação e da formação] mudança; oportunidades; constrangimentos; desafios e apostas por uma sociedade mais inteligente (*1) 13a1 Em cerca de vinte anos a população portuguesa passou de uma das menos envelhecidas da Europa para uma das mais envelhecidas do mundo. Em resultado, temos hoje "em Portugal (...) um estrangulamento demográfico estrutural e não é impossível que, a médio prazo, o país não disponha das pessoas necessárias para manter a funcionar as respetivas funções essenciais. Esta mudança – muito rápida e muito recente (e mesmo desconsiderando o referido risco) – é causa de angústias, de recriminações e de "desculpas" para ataques a inestimáveis patrimónios coletivos que fomos construindo e para (não apenas em Portugal) serem adotadas medidas "comprovadamente do "tipo paliativo". Ora o que se impõe é ponderar algo de mais profundo, se bem que mais difícil de fazer: "mudar a forma de pensar os papéis, os direitos e os deveres das pessoas em sociedade". 13a2 Orgulhando-nos dos avanços científicos, socioculturais e económicos alcançados, (i) reconhecemos que "o verdadeiro problema das sociedades envelhecidas não está tanto no envelhecimento da sua população mas no que [elas] não mudaram desde que começaram a envelhecer" e (ii) assumindo que tais mudanças só serão possíveis e consequentes "com uma nova "organização social – a de uma sociedade mais inteligente". 13a3 Essa "sociedade mais inteligente" (i) reconhece que a "chave para o sucesso social e económico mudou: passou a ser o conhecimento"; (ii) assume uma "nova organização", (iii) repensa a "vida ativa" e
  • 6. 6 revê os momentos "de lazer / descanso, de trabalho e de formação" de modo a que "acompanhem a linha de vida dos indivíduos, deixando de ser fases estanques, marcadas por barreiras etárias (e outras) arbitrárias." (*1) 13a4 Com isso poderemos ser mais eficientes e mais felizes durante mais tempo: seremos, então, uma sociedade mais inteligente. Nela (desde que nos convenha) teremos trabalhos mais diversificados ao longo da vida, por períodos mais curtos ou em tempo parcial e (desde que possamos) trabalharemos até mais tarde com a possibilidade de vivermos a reforma também a tempo parcial. Teremos formação mais vezes integradas ou intercaladas com os trabalhos e os tempos de lazer que vamos gozando. Colecionaremos profissões (e não empregos) que exerceremos por mérito. Os outros – designadamente os imigrantes –, ajudar-nos-ão nos défices da demografia e da qualificação. Solidários e eficientes, congregamos competências e construiremos uma forte coesão inter-geracional. 13a4 "O futuro da sociedade, face ao envelhecimento demográfico, dependerá do modo como o programarmos. O mundo que nos espera, certamente com muito mais pessoas idosas, conseguirá ser produtivo, e feliz, se o pensarmos de novo, e com todos os intervenientes envolvidos". (*1), título retirado de "O Envelhecimento da Sociedade Portuguesa"; Coleção Ensaios da Fundação, nº 26; da FMSS; Relógio d'Água, Editores; Maio de 2012) e extratos da intervenção da sua autora (MJVR), nesta sessão "s01", deste Seminário CNECV: Portugal - em quarenta anos -, passou do país com a maior taxa de natalidade da Europa, para o país com a menor taxa de natalidade, sendo, atualmente, o sexto país mais envelhecido do mundo. Cenário Demográfico para 2030; (...) metade da população poderá vir a 50 ou mais anos e o número de idosos será o dobro dos jovens ver, também, http://www.presentenofuturo.pt/portugueses-2030/encontros/projeccoes2030 famílias e sociedade 13b1 Nem o nosso território, nem as nossas famílias, são muito diferentes do restante do país e o mesmo acontece com os alunos. De qualque modo, as famílias serão cada vez menos uma "entidade única" (composição, relações e valores, são, cada vez mais, mais diversos); os "estudantes" (por essa e outras razões) precisarão de uma educação e formação mais exigentes (nas competências científicas e humanísticas), centrando-se, cada vez mais, no desenvolvimento da sua autonomia", sendo que, (também) por tudo isso "os pais não podem (...) demitir-se de um contributo decisivo junto, quer dos estudantes, quer das escolas" 13b2 Destaque INE (nov.2013 – características fundamentais das famílias) – dados relevantes O casal continua a ser a base da organização familiar i. Ano de 1960 Ano de 2011 Casais sem filhos 15% 24% Famílias monoparentais 6% 9% Pessoas q vivem sós 12% 20% (maioria: pessoas idosas) Famílias complexas (2 núcleos familiares) 15% 9% Dimensão da família (com + de 5pessoas: casal + 3 filhos) 17,1% 2% ii. Baixo Vouga >Uniões de Facto 11% a 15 % dos Casais >Nascimentos fora do casamento [Aveiro] | 2000 23,8% | 2012 47,0% >A percentagem de estudantes estrangeiros vem aumentando; na ESJE são já cerca de 10% dos alunos >Famílias monoparentais [filhos com todas as idades, menores de 18 anos] >1991 / 2011 ||| 9,2% + 13,1 % - 22,9% / menores: 51,5% - 45,8% (estas diminuem porque as que tem filhos com mais de 18 anos aumentam) 13b3 Tendo em conta o novo "formato e modo de funcionamento" de uma grande parte das famílias, i. Seria igualmente muito útil a identificação e o estabelecimento de modos de promover a "conciliação entre o trabalho e a parentalidade" e, complementarmente,
  • 7. 7 ii. Refletir sobre "o tipo de responsabilidades que estamos a dar aos nossos filhos", donde que pareça muito pertinente a iii. Constituir "redes de suporte (eventualmente) promovidas pela Escola (ou por ela coordenada), envolvendo outros – pessoas e instituições"- que colaborando ou agindo em quadros conformes com os da Escola e sua Estratégia educativa, formativa e de relação com a Comunidade, pudesse minimizar problemas identificados e desenvolver patrimónios existentes. [ver Capitulo 2, abaixo] sociedade e escolas; os projetos educativos 13c1 No quadro da situação existente e, sobretudo, na perspetiva de poder envolver "outros", com objetivos congruentes com os da missão da Escola, discutiu-se o papel e o futuro das Comunidades – sua consolidação, integração, desenvolvimento e bem-estar -, e a relação de tudo isso com a Escola, e obviamente, com os instrumentos estratégicos de governo dessa relação: os Projetos Educativos. Será que precisamos de Projetos Educativos? Perguntou-se. E de sete, uma para cada unidade orgânica ("escola") da nossa cidade/concelho? Sim, precisamos, disse-se! Ainda que presentemente não sejam eles a razão de ser das escolhas dos Pais e Encarregados de Educação em relação às Escolas onde colocam os seus educandos. Do que parece que "não precisamos é de sete", foi também dito. 13e2 Talvez fosse desejável "elaborar um Projecto Educativo Municipal, tal como outros municípios entretanto fizeram (ou estão a fazer)", instrumento que não é, obviamente, substituível por uma "Carta Educativa". Sublinhou-se, também, que para além da conveniência de dispor de um "Projeto Educativo Municipal, o respetivo conteúdo haveria de ser mais "compreensivo", mais compreensível, mais facilmente discutido, gerando, com mais facilidade e rigor, Planos de Ação de execução quantificável. 13e3 Sublinhou-se, entretanto, que o Projeto Educativo pode e deve, nesta fase, ser um instrumento de promoção ou de consolidação de uma Comunidade Educativa, coisa reputada de grande importância; A respetiva estrutura, tipologia de conteúdo, modo de elaboração e – sobretudo – de utilização, são decisivas nesse desígnio. sociedade, futuro e papel dos pais e encarregados de educação 13f1 Aos Pais - enquanto Encarregados de Educação - sugeriu-se que "olhem para a educação e formação dos seus educandos, como havendo de ser (i) mais diversificada (em conteúdos e experiências); (ii) mais intercalada (com o exercício profissional e de lazer); (iii) constituída por tempos mais curtos (de cada um dos ditos componentes) e, no total, mais longa": para uma vida, dir-se-á; Considerou-se importante, também, "que os pais se disponibilizem a fazer (*1), em redes de apoio (*2), a transmissão de saberes e de outras ajudas, com isso – eles e todos os demais –, tirando partido do "capital humano" que constituímos e ao qual assim daríamos um sentido e um futuro". Sendo que "o Futuro não é o prolongamento do presente, parece que os Pais, enquanto encarregados de educação, deveriam (talvez) não reproduzir, junto dos seus educandos, o modelo de sociedade em que viveram, mas equacionarem, em conjunto com eles, as eventuais virtualidades de outros, mais conformes com as necessidades de uma "sociedade mais inteligente". (*1), no quadro de um exercício de Cidadania (potencialmente) mimética (*2), de Voluntários e Outros, nas Escolas, nas Associações e nas Empresas, p.e. srp_s01-RTs [ps]
  • 8. 8 apee eA_srp-futuros RTS_Resumo Técnico do Seminário . . Capítulo 2 . Redes de educação e cultura – rE&C Redes de apoio ao sucesso da educação e formação – pas.ef e Projecto Educativo Municipal - pEM Tendo em conta o que se debateu e a pertinência de algumas reflexões e propostas, parece razoável considerar que as questões em título – "Redes de educação e formação – rE&F" e "Redes de apoio ao sucesso da educação e formação – pAS.ef" – têm uma acuidade e oportunidade que suscitam a necessidade de um seu aprofundamento e ponderação. Complementarmente, quer em função do dito, e acima registado, sobre os Projetos Educativos – designadamente, sobre o Projecto Educativo Municipal (pEM) -, quer em resultado da ponderação do modo com a (eventual) operacionalização das Redes (*1) poderia fazer sentido e ter algum sucesso, considerar-se que aos dois títulos acima (Redes) haveria de se acrescentar, para aprofundamento e ponderação, os "pEM". (*1), Redes de educação e formação – rE&F e Redes de apoio ao sucesso da educação e formação – pAS.ef srp_s01-RTs [ps]
  • 9. 9 apee eA_srp-futuros RTS_Resumo Técnico do Seminário . 21 Redes de educação e cultura – rE&C [.] ponderação e caraterização que, dada a natureza articulada de propósitos, é parcialmente a mesma do projeto "Redes de apoio ao sucesso da educação e formação", que se apresenta mais adiante redes; pp 21a Assumindo os pressupostos enunciados (*1), considera-se que o estabelecimento de entidades que articulem, com um mesmo objetivo, recursos e competências existentes ou outras, constituiria uma oportunidade e instrumento muito oportuno e valioso, quer pelo que potenciava e consolidava, quer pelo que qualificava e rentabilizava os patrimónios existentes. Tal seria o caso de Redes de Educação e Cultura (rE&C), operando em função de um Projeto Educativo Municipal (pEM) e conjugadamente com as Redes de Apoio ao Sucesso da Educação e Formação (rAS.ef) Vejamos o caso das Redes de Educação e Cultura (rE&C) redes & nós de educação e cultura 21b No quadro societal e familiar, territorial e operativo, da escola e dos encarregados de educação (*2) parece pertinente ponderar sobre i. Como estruturar, respostas aos problemas identificados (*3) que – sendo conformes com o "desígnio e visão" enunciados – possam, i1. aumentar a eficácia dos equipamentos, meios e serviços que operam nos domínios da educação e da formação e i2. dar congruência aos conteúdos específicos de cada um desses desempenhos, nas diferentes sedes onde ocorrem; ii. Como integrar conhecimento e criatividade, proficiência e saberes agora ministrados em diferentes sedes cumprindo propósitos não necessariamente congruentes iii. Como estabelecer condições que possam vir a gerar melhorias na relação entre o exercício da parentalidade e o desempenho profissional dos pais e encarregados de educação. as redes, públicas e privadas, de educação e cultura 21c1 Propõe-se que se otimize (*4) o funcionamento das "redes e nós" de entidades públicas, privadas e outras envolvidas no processo de educação, cultura, recreio e lazer dos jovens e doutros, centrando isso na Escola, e articulando meios, recursos e programas assim tornando-as (todas) mais eficientes, servindo melhor os públicos-alvo, as aprendizagens e o bem comum"; 21c2 Propõem-se tais "redes e nós" organizados em três categorias centradas na Escola, não necessariamente geridas por ela, mas cumprindo o Projecto Educativo e os Planos de Ação; Tais categorias seriam: a "rede de Educação", a "rede de Recursos" (aqui consideradas em conjunto) e a "rede da Formação" (que será considerada no âmbito de uma outra proposta) i. a "rede da Educação" integraria Escolas, Clubes e Associações, incluindo veículos de transporte (e pessoal a eles afeto), bem como piscinas, pavilhões, espaços de dança, música, cinema e outros (*5) ii. a "rede dos Recursos" acolheria o voluntariado, organizado ou individual e apoiaria a promoção da Cidadania; 21c3 A gestão destas redes haveria de competir à Autarquia, que a faria com os envolvidos, designadamente a Escola e as Associações (*1), em 13b3, e outras acima (*2), ver caraterização acima (*3), decorrentes, nomeadamente, do padrão de povoamento e rede viária existente; especialização das escolas e dispersão dos apoios educativos e recreativos; dificuldade de conciliação entre o trabalho e a parentalidade; os constrangimentos financeiros das famílias e das instituições (*4), estruturando, articulando, excluindo redundâncias e tempos mortos, ganhando escala e suscitando sinergias (*5) ver "12a2", acima srp_s01-RTs [ps]
  • 10. 10 apee eA_srp-futuros RTS_Resumo Técnico do Seminário . 22 Redes de apoio ao sucesso da educação e formação – pAS.ef. ponderação e caraterização que, dada a natureza articulada de propósitos, é parcialmente a mesma do projeto "Redes de educação e cultura", que se apresentou acima redes; pp 22a Assumindo os pressupostos enunciados (*1), considera-se que o estabelecimento de entidades que articulem, com um mesmo objetivo, recursos e competências existentes ou outras, constituiria uma oportunidade e instrumento muito oportuno e valioso, quer pelo que potenciava e consolidava, quer pelo que qualificava e rentabilizava os patrimónios existentes. Tal seria o caso das Redes de Apoio ao Sucesso da Educação e Formação (pAS.ef), operando em função de um Projeto Educativo Municipal (pEM) e conjugadamente com as Redes de Educação e Cultura (rE&C). Vejamos o caso das Redes de Apoio ao Sucesso da Educação e Formação (pAS.ef) redes & nós de educação e formação 22b No quadro societal e familiar, territorial e operativo, da escola e dos encarregados de educação (*2), parece pertinente ponderar sobre i. Como estruturar, respostas aos problemas identificados (*3) que – sendo conformes com o "desígnio e visão" enunciados – possam, i1. aumentar a eficácia dos equipamentos, meios e serviços que operam nos domínios da educação e da formação e i2. dar congruência aos conteúdos específicos de cada um desses desempenhos, nas diferentes sedes onde ocorrem; ii. Como criar condições para que a aproximação – mais precoce e mais intercalada na linha de vida dos jovens e dos cidadãos –, ao exercício profissional e ao mundo do trabalho, possa ser feito com sucesso para as partes, ii1. quer, como é tradicional no quadro de "estágios profissionais", mas preferencialmente, agora, de modo menos casuístico e mais congruente, ii2. quer envolvendo também, "estadias de descoberta e otimização de competências" em unidades de industria, comércio e serviços, e, ainda, de investigação, artes e serviço social; iii. Como estabelecer condições que possam vir a gerar melhorias na relação entre o exercício da parentalidade e o desempenho profissional dos pais e encarregados de educação. as redes, públicas e privadas, de educação e formação 22c1 Propõe-se que se otimize (*4) o funcionamento das "redes e nós" de entidades públicas, privadas e outras envolvidas no processo de educação e formação dos jovens e doutros, centrando isso na Escola, e articulando meios, recursos e programas assim tornando-as (todas) mais eficientes, servindo melhor os públicos-alvo, as aprendizagens e o bem comum"; 22c2 Propõem-se tais "redes e nós" organizados em três categorias centradas na Escola, não necessariamente geridas por ela, mas cumprindo o Projecto Educativo e os Planos de Ação; Tais categorias seriam: a "rede da Formação" e a "rede de Educação" e "rede de Recursos" (consideradas em conjunto no âmbito de uma outra proposta) i. a "rede da Formação" integraria Centros de Formação, Empresa e Unidades de Investigação; 22c3 A gestão destas redes haveria de competir à Autarquia, que a faria com os envolvidos, designadamente a Escola e Outros; Tais "Outros" poderiam resultar da constituição de uma Plataforma de Apoio ao Sucesso da Educação e Formação (pAS.ef), que integrasse as Entidades apoiantes disso, nomeadamente, (i) Empresas (dos vários ramos), Unidades de Investigação, Fundações e Filantropos, (ii) Escolas (iii) e Autarquia(s). (*1), em 13b3, e outras acima (*2), ver caraterização acima (*3), decorrentes, do padrão de povoamento e rede viária existente; especialização das escolas e dispersão dos apoios educativos e recreativos; dificuldade de conciliação entre o trabalho e a parentalidade; os constrangimentos financeiros das famílias e das instituições (*4), estruturando, articulando, excluindo redundâncias e tempos mortos, ganhando escala e suscitando sinergias srp_s01-RTs [ps] v
  • 11. 11 apee eA_srp-futuros RTS_Resumo Técnico do Seminário . 23 Projeto Educativo Municipal – pEM [.] ponderação e caraterização projeto educativo;pp 23a Assumindo os pressupostos enunciados (*1), considera-se que o estabelecimento de entidades que articulem, com um mesmo objetivo, recursos e competências existentes ou outras, constituiria uma oportunidade e instrumento muito oportuno e valioso, quer pelo que potenciava e consolidava, quer pelo que qualificava e rentabilizava os patrimónios existentes. Tal seria o caso das Redes de Apoio ao Sucesso da Educação e Formação (pAS.ef) e as Redes de Educação e Cultura (rE&C) operando em função de um Projeto Educativo Municipal (pEM). Vejamos o caso desse Projeto Educativo Municipal (pEM). sociedade e escolas; os projetos educativos 23b1 No quadro societal e familiar, territorial e operativo, da escola e dos encarregados de educação (*2) e refletiu-se, no Seminário, sobre a adequabilidade dos (sete) Projetos Educativos das Escolas intervenientes, tendo-se considerado que não constituir os instrumentos necessários à sua missão e ao papel que deles se espera hoje aqui (*3); 23b2 De facto, tendo em conta a natureza do conteúdo, a falta de congruência de pressupostos e de propósitos, por um lado, e (relativa) homogeneidade das Comunidades e do Território a que se dirigem, por outro; Considerando, quer a situação demográfica, a tipologia de desafios que se nos colocam ao nível do desenvolvimento e as implicações disso no sucesso da missão da Escola, quer a indispensabilidade de nela envolver outros atores e novos desígnios, Considerou-se desejável ponderar a elaboração de um Projecto Municipal de Educação que servisse, em termos a fixar, como "sede e instrumento estratégico de governo e avaliação da Educação, Ensino e Formação, da cidade, compaginável com o da Cidade-Região Aveiro-Ílhavo. sociedade e escolas; os projetos educativos 23c1 Ponderado isso à luz dos "desígnio e visão" enunciados para este documento e iniciativa, propõe-se: 23c2 A elaboração de um "Projeto Educativo Municipal", i. cujo conteúdo seja "compreensivo", compreensível, facilmente discutido, gerando, com facilidade e rigor, Planos de Ação de execução quantificável; ii. que se constitua como um instrumento de promoção ou de consolidação de uma Comunidade Educativa, coisa reputada de grande importância, circunstância que se considera em muito dependente, também, do modo de elaboração e avaliação sistemática que se venha adotar. (*1), em 13b3, e outras acima (*2), ver caraterização acima (*3), decorrentes, nomeadamente, do padrão de povoamento e rede viária existente; especialização das escolas e dispersão dos apoios educativos e recreativos; dificuldade de conciliação entre o trabalho e a parentalidade; os constrangimentos financeiros das famílias e das instituições srp_s01-RTs [ps]
  • 12. 12 apee eA_srp-futuros RTS_Resumo Técnico do Seminário . . Capítulo 3 . Que desenvolvimentos? Os pais e encarregados de educação e as associações que representam – à semelhança de muitos outros que se envolveram neste processo – consideram que, quer as interrogações e os desafios que se lhes colocam, quer as necessidades e oportunidades que tal processo suscitou, carecem de respostas. Sabem – melhor agora –, que muitas respostas terão de ser dadas por eles próprios e pelos demais que consigam motivar, mas têm também, agora, uma consciência e um conhecimento mais fundados que lhes permite perceber que outrem – designadamente órgãos e concidadãos exercendo o poder em entidades afins das matérias aqui tratadas – não haveriam de se eximir à ponderação do que aqui se expõe e sugere. Esse é o caso dos órgãos políticos locais e sub-regionais que se espera reflitam sobre o conteúdo e propostas desenvolvidas nesta iniciativa; Esse é também o caso das Comunidades Escolares, que se espera possam estabelecer mecanismos de continuação e aprofundamento do diálogo aqui iniciado, ponderando dar seguimento às propostas aqui enunciadas, e equacionando a sua articulação com o previsto no novo quadro europeu de programação financeira 2014-2020; Esse é, finalmente, o caso dos que possam organizar a ponderação desta experiência noutros contextos e Comunidades Educativas, na expetativa de que, com isso, se possam inspirar outras dinâmicas do mesmo tipo. Têm os pais e as respetivas associações organizadoras, desta iniciativa, a clara consciência da informalidade do grupo de trabalho que constituíram; mas, para além de dirigentes associativos são também cidadãos; e, tanto quanto lhes parece, antes mesmo de qualquer consideração desta natureza o que importa é a eventual razoabilidade, justeza e bondade dos argumentos que aqui se trazem em benefício de pais, educação e comunidades locais. srp_s01-RTs [ps] NB; ver "AnexoI"