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1 º S E M E S T R E
NEWSLETTER
N A E
1 º S E M E S T R E
w w w . f a c e b o o k . c o m / n a e i s c t e
MENSAGEM DA PRESIDÊNCIA
|| NOTA DE BOAS-VINDAS ||
A todos os colegas economistas do ISCTE-IUL,
No ano em que o teu Núcleo de Alunos de Economia do ISCTE-IUL assinala 20 anos sobre a publicação dos seus
primeiros Estatutos, a 5 de maio de 1998, consideramos que a prestação de contas e a transparência sobre o exercício
das nossas atividades é essencial para garantir a confiança e o comprometimento de todos aqueles que representamos
– os alunos de Economia.
É para darmos nota da nossa atividade, é para produzir um documento que imortalize na história a atividade e a
vivacidade do maior núcleo do ISCTE-IUL e é acima de tudo para cumprirmos o lema pelo qual fomos eleitos “Pela
defesa da representatividade” que decidimos inovar e produzir esta newsletter que deverá ser impressa em formato
de revista.
É neste formato único que espelhamos momentos, experiências e pessoas que vivem, sentem e se envolvem no
NAE. O NAE não é de ninguém, o NAE é feito por alunos, eleito pelos alunos e apenas existirá enquanto os alunos
participarem ativamente nas suas atividades.
Esta é a melhor forma de prestarmos contas sobre o nosso projeto e a sua concretização ao longo do 1º semestre,
de envolvermos uma vez mais os alunos na vida do NAE, através da elaboração de crónicas e de comunicarmos a visão
de ex-alunos que passaram pelo nosso núcleo e pela formação em Economia.
O Associativismo Estudantil é uma ferramenta indispensável ao desenvolvimento de soft skills essenciais na
integração do mercado de trabalho e o NAE representa para os seus membros uma entidade capaz de lhes desenvolver
capacidades de organização de equipas, planeamento de eventos, alargamento da rede de networking e desenvolver
uma postura resiliente que se impõe perante as adversidades.
Ao longo dos anos o NAE tem-se adaptado aos alunos que representa e às suas exigências e necessidades em
complementarem a sua formação e contactarem com uma vida académica intensa e marcante. O trabalho dedicado,
comprometido e perseverante prestado aos nossos colegas no desenvolvimento das suas soft skills, na criação de um
espírito de união e companheirismo no seio da licenciatura e na abertura à participação conjunta na decisão e
organização das nossas atividades é um objetivo em si mesmo para todos os 33 elementos que integram a equipa do
núcleo.
Em suma, somos a parte mais insignificante do todo, que apenas ganha significado quando a maioria se inscreve
nos typerforms, participa no Sunset, questiona os oradores nas nossas conferências, veste orgulhosamente a Hoodie
de Economia e termina o seu percurso reconhecendo a importância que o NAE ocupou nos bons momentos que
viveram ao longo da vida académica.
O 2º semestre que se inicia será por ventura o mais dinâmico, complexo e diversificado de toda a nossa história,
será um semestre em que inovaremos, arriscaremos tudo e manteremos a responsabilidade sobre os grandes eventos
que já marcam a nossa história.
Pedimos-te apenas que participes, discutas e nos questiones, colocando em causa justa o nosso trabalho, se assim
for necessário, para que a próxima newsletter seja ainda mais profunda, participada e volumosa.
Pela representatividade de Economia, A equipa da Presidência.
1
Newsletter
PROGRAMADEMENTORING
TESTEMUNHOS
?Enquanto aluna da licenciatura de Economia do ISCTE-IUL
considero o projeto de mentoring desenvolvido pelo NAE
uma excelente oportunidade de adaptação dos novos alunos
ao ritmo universitário. Enquanto mentora acredito que a
equipa está claramente de parabéns pois foi graças ao seu
trabalho que foi possível estabelecer uma boa relação entre
mentorando/mentor.ObrigadaNAE!?
SofiaRodrigues,2ºano (Mentora)
2
1º JANTAR
DECURSO
O 1º Jantar de Cursodo NAE
ISCTE- IUL deste ano realizou-
se no dia 12 de outubro. Este é
normalmente um dos eventos
mais aguardados no início do
ano letivo! É um evento descon-
traído e informal em que os
novos alunos de Economia po-
dem ficar a conhecer os seus
colegas e passar uma noite di-
vertida na família de Econo-
mia!O tã o famosojantar é
destinado a todos os alunos de
Economia do ISCTE, quer este-
jam na Licenciatura, no
M estrado ou noutro grau mais
avançado. O objetivo do NAE
ao realizar este evento é pro-
porcionar a todos um momento
ondepossam rever amigos, par-
tilharas experiê ncias que
tiveram durante as fé rias, fazer
novas amizades, e falar sobre
tudo o que aí vem nonovo ano
letivo, aproveitando para es-
clarecer dú vidas que os mais re-
centes membros desta
?família?muitas vezes tê m.
3
NAE
SUNSET
O NAE Sunset, ocorreu no
dia 19 de Outubro no salão
de jogos da AEISCTE.
Consistiu numa tarde de
grande descontração e con-
vívio onde esteve presente
um elevado número de
pessoas.
Foram servidas bebidas e
comidas, tais como cerveja,
sumo e cachorros quentes.
Além do serviço de bar, foi
organizado um torneio de
Beer Pong e jogos de
matraquilhos.
Foi uma atividade muito
bem- sucedida, pois foi uma
tarde de grande convívio en-
tre diversas licenciaturas e
inclusive entre alunos de
mestrado, tendo tido uma
grande adesão. Portanto, o
balanço retirado da atividade
é muito positivo.
3
Reformar o mercado de t rabalho e educação
Muitos são os alunos da nossa licenciatura que no
terceiro ano se aventuram na grande aventura que é o
ERASMUS. Esta ultrapassa a ideia das festas, noitadas
e ?pouco estudo?, contribuindo para o
desenvolvimento pessoal de cada participante no seio
de uma sociedade multicultural. Deste modo,
decidimos partilhar por onde andavam estes alunos e
como estava a correr esta experiência na nossa
rúbrica ERASMUS+.
Paralelamente, o Henrique Bota e o Diogo
Bárbara escolheram a capital do nosso país
vizinho, Madrid em Espanha, onde puderam
encontrar uma mistura entre a tradição e o
multiculturalismo. Já em outro continente,
Guilherme Bugalho escolheu Buenos Aires na
Argentina para se auto desafiar e conhecer uma
cultura completamente diferentes. Saliente-se
que ainda vamos dar a conhecer mais algumas
experiências noutros recantos do mundo como
Estocolmo na Suécia, Rimini em Itália e Bangor
no País de Gales no Reino Unido.
Em suma, se há algo que todos estes alunos têm em
comum é o objetivo de saírem da sua zona de
confronto, a ambição de conhecer coisas novas e de
conhecerem os próprios limites. Deste modo, esta
experiência proporciona mais conhecimento e
evolução pessoal com um pouco de festa à mistura.
Fiquem à espera de mais atividades relacionadas com
o mundo do ERASMUS.
2
No passado dia 3 de novembro
de 2017, O NAE promoveu uma
ida á Assembleia da República,
tendo como principal foco assistir
ao debate plenário aquando da
discussão do OE2018.
Chegados á Assembleia da
República, fomos recebidos pelo
deputado do Partido Socialista
por Portalegre, o jurista Luis
Testa, em que nos deu um pe-
queno enquadramento do debate
em causa e também da sua ativi-
dade como deputado.
De seguida, fomos acompan-
hados até ás galerias do Parla-
mento onde se pode assistir ao
debate do OE 2018 na generali-
dade e ao desenrolar dos trabal-
hos dos deputados, nomeada-
mente as suas intervenções e a
troca de argumentos, quer a fa-
vor, quer contra as propostas ap-
resentadas pelo Governo para a
elaboração e execução do que é
considerado por muitos, o instru-
mento de politica económica que
maior impacto tem na vida de to-
dos os portugueses.
Pode- se constatar que muitas
vezes o debate politico não é
atípico e que o ?calor?da troca de
argumentos leva a situações que
tem de ser mediadas, com vista a
promover a melhor condição
possível para o desenrolar dos
trabalhos, embora que os apartes
dos deputados de diversas ban-
cadas sejam constantes e não são
evidentes nas emissões televisi-
vas desses mesmos debates.
Esta iniciativa, recorrentemente
elaborada todos os anos, tem
como objetivo suscitar o interesse
dos vários estudantes de Econo-
mia para a importância do debate
politico na elaboração e execução
de politicas económicas, sendo
que a Economia, como ciência
social, não pode estar dissociada
das outras ciências sociais. Para
além disso, como futuros econo-
mistas, a consciência de uma
participação ativa na sociedade é
de extrema importância.
Dado o interesse demostrado pe-
los nossos colegas, não só pela
aceitação do convite, mas tam-
bém pelas perguntas e comen-
tários apresentados por alguns
dos presentes, devemos assim
concluir que o principal objetivo
deste evento foi alcançado e que
é de esperar a continuação da re-
alização do mesmo.
Não se pode também terminar
sem agradecer ao deputado Luis
Testa pela disponibilidade
prestada ao NAE e aos alunos de
Economia do ISCTE- IUL, assim
como á Assembleia da República,
a casa da Democracia.
DEBATEPLENÁRIO
1
MASTERYOURCAREER
O workshop revelou-se extremamente útil e dinâmico, já
que foram espalhadas folhas de papéis com perguntas
pertinentes que o formador, Tiago Santos, respondeu com
especial atenção. Através de um suporte digital, o formador
apresentou a forma correta e mais eficaz de escrever uma
carta de motivação, onde colocá-la e como torná-la
apelativa e personalizada para cada empresa.
De seguida, o workshop incidiu sobre o Currículo, que
tomou a maior parte do evento. Foi referido que um bom
currículo não deve ter mais do que uma página e que deve
ser personalizado, isto é, para a grande maioria das
empresas o formato de currículo preferido não é o europeu.
Este tema suscitou o interesse dos alunos o que os levou a
esclarecerem as dúvidas com o formador, revelando-se uma
fase importante do evento, já que passa a existir uma
proximidade entre o formador e o aluno e também entre os
alunos, evidenciando o facto de terem estado presentes
alunos não só da licenciatura de Economia como também
de Gestão e de Gestão Industrial e Logística.
O balanço retirado do workshop MASTER YOUR CAREER é bastante positivo, já que teve adesão por parte
dos alunos, decorreu de forma dinâmica, onde foram esclarecidas e clarificadas muitas dúvidas. Assim se
conclui que esta sessão informativa cumpriu o seu dever, informar e esclarecer, pelo que deve voltar a
realizar-se.
O workshop MASTER YOUR CAREER realizou-se no dia 13 de novembro, às 17:30, no auditório 2, no
ISCTE-IUL. Este foi um evento organizado pelo núcleo de economia em parceria com o Career Services do
ISCTEBusiness School, sendo que já não é a primeira vez que esta cooperação se realiza. Consistiu em
clarificar e aconselhar os alunos presentes sobre o tema do Currículo e da Carta de Motivação.
1
Reformar o mercado de t rabalho e educação
O
NAE-Cr ó n i c a s
mercado trabalho e o nosso sistema educacional precisam de ser reformulados. São um entrave à
felicidade das pessoas. Primeiro, o mercado de trabalho não permite a satisfação das necessidades profissionais de todos.
Existem várias necessidades profissionais que variam de indivíduo para indivíduo, como por exemplo, o prazer, o
rendimento, o estatuto, o reconhecimento, a estabilidade, a dinâmica? O mercado de trabalho é portanto uma luta entre
indivíduos com diferentes condições de produtividade pela obtenção das várias necessidades profissionais que satisfazem
a sua felicidade. Estas condições, que são por exemplo as capacidades cognitivas, conhecimento, talentos, condições de
saúde, a fisiologia do corpo (Ex.: alto, baixo, mais atrativo, stamina, preto, branco, forte, fraco, resistente), oportunidades
sociais, económicas e políticas de acesso ao mercado de trabalho, são definidas de forma injusta. Pois muitas, como as
oportunidades políticas e os talentos, não são reflexo da livre escolha dos indivíduos. Logo, o mercado de trabalho é um
entrave à felicidade dos indivíduos, pois as condições de produtividade, que são basicamente as armas que nos permitem
lutar pela satisfação de necessidades profissionais, e consequente felicidade, são definidas de forma injusta e têm
repercussões injustas nas nossas vidas.
Segundo, a educação permite que os indivíduos ganhem outras condições de produtividade através de outras condições
de produtividade naturais, que nascem com indivíduo como sua fisiologia e capacidades cognitivas. As condições de
produtividade que a educação proporciona são principalmente o conhecimento. E este conhecimento só é acessível aos
indivíduos quando estes provam dominar os outros anteriormente proporcionados no ensino obrigatório. Para
dominá-los é necessário ter à partida outras condições de produtividade como as capacidades cognitivas e as
oportunidades, que são definidas de forma injusta. Logo, para aceder a mais conhecimento será impossível para
indivíduos com condições de produtividade insuficientes. Há, então, um entrave à satisfação de necessidades
profissionais de certos indivíduos, e logo, à sua felicidade e a de todos os indivíduos.
Só o facto de o mercado de trabalho, e de certa forma a educação, ser uma luta, um jogo, um
confronte entre indivíduos que procuram felicidade resultando que haja vencedores e perdedores, ou
seja, que haja quem seja feliz e quem não, já é razão para ser reformada. Portanto, a minha proposta
de reforma, primeiro da educação é o seguinte: a avaliação e melhoria constante das condições de
produtividade naturais dos indivíduos. Dessa avaliação, poderemos verificar que haverá indivíduos com
capacidades mais exclusivas em menor número e outros com capacidades mais abrangentes e em
maior número. A partir daí, os indivíduos serão divididos pelas suas condições de produtividade e lhes
serão fornecidos os conhecimentos necessários para desenvolver as suas capacidades. Não apenas
uma em particular, como por exemplo, a mais relevante, mas se possível todas as que o indivíduo tiver.
Ou seja, promover a polivalência para que quando estes entrem no mercado de trabalho tenham um
leque de profissões a exercer maior que o sistema educacional contemporâneo permite.
2
Este é o percurso atual de um indivíduo no mercado de trabalho: Após terminar o seu percurso
educacional o indivíduo entrará no mercado de trabalho com uma série de condições de produtividade,
umas com mais fortes que outras, das quais só irá utilizar uma percentagem delas numa determinada
profissão. Uma profissão que satisfará também uma percentagem (ou não) de todas as necessidades
profissionais do indivíduo. Logo, o indivíduo não contribuirá ao máximo para a sociedade com as suas
condições de produtividade e mais importante que isso, não satisfará uma quantidade de necessidades,
não será feliz fazendo-o e terá, assim, a sua vida adulta, quase uma vida inteira, sem ser feliz.
Este é o percurso que eu quero que haja: Após terminar o seu percurso educacional, que por estimular
todas as características do indivíduo permitiu forneceu-lhe um leque de profissões diversificado, que
aproveitam desde as mais pequenas e menos relevantes condições de produtividade do indivíduo às mais
fortes, o indivíduo entrará no mercado de trabalho. Daí, o indivíduo estabelecerá um contrato com várias
entidades de oferta de emprego da maneira que satisfaça todas as suas necessidades profissionais,
aproveita todas as suas condições de produtividade e que tenha períodos de troca que não diminuam mas
aumentem ou mantenham o seu nível de produtividade. Por exemplo, não ter um emprego que permite o
uso de algumas condições de produtividade do indivíduo por longos períodos de tempo que implique que
a produtividade noutro emprego que exija maiores e mais relevantes condições de produtividade fique
abaixo do necessário. Logo, o indivíduo terá estabelecido o seu plano de trabalho, que pode se ir
desenvolvendo, do qual contribui para a sociedade com o máximo das suas condições de produtividade e
ao satisfazer todas as suas necessidades profissionais, é, por quase uma vida inteira, feliz.
Concluindo, a ideia e objetivo principal é impedir que a felicidade dos indivíduos seja prejudicada pela
forma como são definidas as condições de produtividade do indivíduo e a influência que estes têm na
satisfação de necessidades profissionais. As ideias secundárias são de aproveitar e maximizar o contributo
do indivíduo através do trabalho para a sociedade e de certa forma minimizar a importância do rendimento
como necessidade profissional mais importante, facilitando a implementação de uma distribuição mais de
rendimento equitativa.
Mas, o mercado de trabalho, após o percurso educacional do indivíduo, promove a especialização. Ou seja,
um emprego de cada vez que tira proveito apenas de um subconjunto de condições de produtividade que
o indivíduo tem. Primeiro problema, a ideia de especialização no trabalho implica um custo de
oportunidade, que pode ser enorme ou não, por não haver um aproveitamento total de todas condições de
produtividade do indivíduo. Segundo problema, o indivíduo tem uma série de necessidades profissionais
que apenas um emprego não satisfaz (na maioria dos casos). Sendo assim, o mercado de trabalho é um
entrave à felicidade dos indivíduos. Portanto, a minha proposta de reforma do mercado de trabalho é que
haja uma troca periódica de profissões segundo as condições de produtividade eliminando este custo de
oportunidade e a insatisfação das necessidades profissionais.
Bruno Marquês
Emanuel Tavares
2
O CHILL OUT ECO` 17 decorreu
entre os dias 7 e 10 de dezembro,
na Candosa, concelho de Góis e o
seu regressou ao Centro de Por-
tugal permitiu aos alunos de
Economia do ISCTE- IUL demon-
strar a sua solidariedade para
com as populações daquela
região que viram as chamas lavrá-
la, no verão de 2017. Com efeito,
o final da tarde de dia 9 ficou
marcado por uma Ação de Se-
menteira de bolotas de carvalho e
sobreiro e pela palestra ?AFloresta
e as Alterações Climáticas?, ambas
as iniciativas realizadas em
parceria com a Quercus.
Os 45 alunos participantes num
Fim-de-Semana que se pretende
que seja de Convívio e Integração
entre os alunos de Economia
puderam usufruir, pela primeira
vez, de 4 dias de descontração,
durante os quais o número de
atividades lúdicas oferecidas foi
também superior.
Destaque desde logo para a
Quinta-feira, dia em que os par-
ticipantes tiveram a oportunidade
de contactar com uma Noite
Académica em Coimbra, assim
como, para as atividades de Laser
Tag, Canoagem, Paddle Surf e Tiro
com Arco que decorreram nas
tardes de Sexta- feira e Sábado,
bem como ainda para as duas
festas temáticas que fizeram
destas duas noites momentos in-
esquecíveis, com muita dança e
diversão até de manhã.
O Fim- de- Semana terminou e o
NAE ficou com a consciência de
missão cumprida, através da
aproximação e das relações inter-
pessoais que se fomentaram en-
tre alunos de diferentes anos da
licenciatura, bem como, devido ao
espírito de curso que saiu fortale-
cido desta atividade.
CHILLOUT
2017
1
Reformar o mercado de t rabalho e educação
s ataques terroristas perpetrados, em solo europeu, por fundamentalistas
islâmicos disseminaram um medo crónico só comparável ao dos EUA após o 11 de Setembro. Nessa
fatídica manhã de 2001, o Mundo Ocidental tremeu com o colapso do WTC, extinguindo a fé de crédulos e
desmoronando a temeridade de incrédulos. Nunca obscura e distante organização terrorista lograra
executar tão complexa e sofisticada ofensiva, penhorando, por tempo indeterminado, a paz mundial. A
esse interregno atribuiu-se a designação nobre e eufemística de Guerra contra o Terrorismo.
Um novo Vietname com um incontável número de vítimas, bem como uma sangria de recursos para todos
os envolvidos sem que, no entanto, se verifique um desfecho claro deste conflito. Poderá, todavia,
afirmar-se que todos saem a perder, uma vez que o reforço da instabilidade política e a deterioração das
condições de vida no Médio Oriente criaram terreno fértil à propagação de um forte sentimento
antiocidental e do fundamentalismo islâmico. Em suma, a estratégia de ?combater fogo com fogo?seguida
pela coligação cimentou ódios e ajudou à internacionalização do fenómeno do terrorismo que consegue,
hoje, persuadir jovens europeus a sacrificarem-se em nome desta causa, como temos assistido nos ataques
terroristas dos últimos anos.
Assim, o terrorismo é a mais imediata preocupação para os europeus, como tal carece da nossa atenção
mais do que qualquer outra questão geopolítica, note-se aliás que o objetivo primordial do projeto europeu
foi e sempre será a paz e segurança do povo europeu, pelo que devemos por termo a este flagelo de forma
definitiva. Mas o que é que pode ser feito de diferente?
No passado recente, foram derrubados governos ditatoriais e reformuladas constituições no rescaldo da
Primavera Árabe e, coercivamente, pelo braço armado dos EUA. Porém, não foram criadas instituições
capazes de endereçar conflitos religiosos e repor a estabilidade política como é o caso do Iraque, no Egipto
foi deposto um ditador para que se instaurar um outro e não será de admirar que a Líbia se torne numa
teocracia fundamentalista, por último, e a título paradigmático da atuação seguida, temos o caso da Síria
que dispensa apresentação. De tal forma que as atrocidades cometidas durante a guerra e o flagelo dos
ataques terroristas à Europa direcionaram-me para uma questão fundamental: Será possível resolver
pacificamente o fundamentalismo islâmico?Com efeito o caso da Tunísia, berço da Primavera Árabe,
fornece, na minha perspetiva, um modelo a emular pelas restas nações muçulmanas.
Em 2011, o ditador deste país foi forçado a renunciar, abrindo caminho a uma nova constituição, inspirada
no modelo francês, congratulando direitos como a liberdade de expressão e de religião, similarmente, e
sem paralelo no mundo árabe, cerca de um quinto dos lugares parlamentares são ocupados por mulheres.
A razão pela qual tal só foi possível na Tunísia, resulta, e pasme-se caro leitor, da importância do turismo
para a economia tunisiana. Este pequeno país do Magrebe recebe anualmente 6 milhões de turistas,
número extraordinário para uma nação com somente 10 milhões de habitantes. Pelo que mais do que um
setor fulcral para a economia é também um instrumento poderoso de Soft Power, visto que expôs durante
anos o país à cultura ocidental, gerando recetividade à indumentária feminina ocidental, ao consumo de
álcool e mesmo à homossexualidade. Analogamente, a predileção dos europeus por este destino turístico
trouxe cobertura mediática, por parte de agências noticiosas europeias, dos abusos de poder e corrupção
no país, educando o povo tunisiano e fazendo eclodir a sua ira na Revolução do Jasmim que derrubou o
ditador Ben Ali e instaurou a democracia no país.
O
CRÓNICAS
2
Esta transição de poder teve, no entanto, a sua cota de dissidentes, instabilidade política e,
naturalmente, uma crise económica e de segurança nacional que ainda se perpetua na atualidade.
Isto porque, em resposta à nova constituição, este país tornou-se um alvo do Daesh, tendo já
registado vários atentados, o que coloca numa posição difícil a principal atividade do país ? o
turismo. Nesse sentido, a UE já levantou, para desagrado dos produtores europeus, as tarifas e os
entraves ao azeite tunisiano, segundo maior setor do país. Todavia, este apoio não será suficiente
para reativar a economia, torna-se imperativo relançar o turismo e diversificar o tecido produtivo
para que não se revertam as reformas empreendidas. Nesse sentido, a UE deve apoiar este país
com fundos para o investimento, sincopados com o relaxamento da pauta aduaneira, transferência
de tecnologia e apoio técnico, bem como suporte diplomático para que o Governo tunisiano consiga
garantir a segurança nacional e promover o crescimento económico. Deste modo, o turismo poderá
prosseguir atenuando, paulatinamente, as assimetrias culturais e socioeconómicas que estão na
base do sentimento antiocidental, e, por extensão, do fundamentalismo islâmico.
Analogamente, a predileção dos europeus por este destino turístico trouxe cobertura mediática, por
parte de agências noticiosas europeias, dos abusos de poder e corrupção no país, educando o povo
tunisiano e fazendo eclodir a sua ira na Revolução do Jasmim que derrubou o ditador Ben Ali e
instaurou a democracia no país.
Esta transição de poder teve, no entanto, a sua cota de dissidentes, instabilidade política e,
naturalmente, uma crise económica e de segurança nacional que ainda se perpetua na atualidade.
Isto porque, em resposta à nova constituição, este país tornou-se um alvo do Daesh, tendo já
registado vários atentados, o que coloca numa posição difícil a principal atividade do país ? o
turismo. Nesse sentido, a UE já levantou, para desagrado dos produtores europeus, as tarifas e os
entraves ao azeite tunisiano, segundo maior setor do país. Todavia, este apoio não será suficiente
para reativar a economia, torna-se imperativo relançar o turismo e diversificar o tecido produtivo
para que não se revertam as reformas empreendidas. Nesse sentido, a UE deve apoiar este país
com fundos para o investimento, sincopados com o relaxamento da pauta aduaneira, transferência
de tecnologia e apoio técnico, bem como suporte diplomático para que o Governo tunisiano consiga
garantir a segurança nacional e promover o crescimento económico. Deste modo, o turismo poderá
prosseguir atenuando, paulatinamente, as assimetrias culturais e socioeconómicas que estão na
base do sentimento antiocidental, e, por extensão, do fundamentalismo islâmico.
Em suma, se os esforços conjuntos de europeus e tunisianos resultarem, teremos um proto-estado
ocidental, um baluarte da pacificação do mundo muçulmano. Quem sabe, com a devida alteração
semântica e de visão comunitária, estes estados poderão até ascender ao estatuto de
Estados-Membros da União Europeia, intenção já demonstrada por Marrocos.
Emanuel Tavares
Bruno Marques
1
TESTEMUNHOSDEEXALUNOS
O meu percurso no ISCTE iniciou-se em 2014 quando ingressei na licenciatura de
Economia e terminou o ano passado, 2017, ao tornar-me licenciada. Apesar de hoje me
encontrar numa universidade diferente, a Católica Lisbon SBE, onde estou a estudar
Gestão com Especialização em Marketing Estratégico, o ISCTE ocupa ainda (e ocupará
sempre) um lugar especial no meu coração e na minha vida académica e pessoal.
Também eu fui a típica aluna de Economia que no secundário
sonhava em ir para a Nova. Também eu fui uma das vítimas do
exame de Matemática e acabei por ir parar a esta universidade
que é o ISCTE - que na altura não me soava tão bem quanto o
meu primeiro objetivo, mas que na verdade também nunca me
soou mal (e estou convicta de que tudo acontece por uma
razão).
O ISCTE fomenta um espírito associativo, de trabalho de grupo e de desenvolvimento de soft skills
como nunca testemunhei em nenhuma outra universidade. Os alunos têm um papel decisivo no
meio académico e na promoção da instituição e são estimulados a ?pôr as mãos na massa?desde os
primeiros dias. O ambiente multi-núcleos é algo de que devem de facto tirar partido. Eu tive o prazer
de me juntar a um dos melhores núcleos do ISCTE, o NAE, e ainda hoje conto com orgulho o nosso
percurso e o que fomos alcançando. É incrível que o tão acarinhado atual Presidente da República
tenha sido orador no Economics Day, é incrível termos co-organizado uma conferência
internacional quando se deu pela primeira vez em Portugal e é incrível termos já conseguido
oradores internacionais numa conferência organizada por nós. Mas o que é também
verdadeiramente incrível é o espírito académico entre alunos.
Nunca vou esquecer as festas no Pátio, as atividades de praxe e como ecoava no coração o hino do
ISCTE cantado por tantos de nós vestidos de preto. Ficam as maratonas de estudo na biblioteca, os
amigos e até mesmo aqueles que eram só caras conhecidas. Ficam alguns professores, ficam
viagens a Madrid, fins de semana de curso, jantares e tantas outras aventuras e loucuras.
Resta então a pergunta final: porque mudei de universidade? Mudei porque também o ISCTE me
ensinou que devemos continuar a desafiar-nos ao longo da vida, a aprender, contactar com culturas
e pessoas diferentes, tentar fazer mais e melhor, e descobrir novas formas de trabalhar.
Por fim, resta-me dizer-vos que aproveitem cada dia no ISCTE, porque eles não se repetem e são
preciosos. São de facto ?3 Anos a Dar Tudo?e, apesar de estar a adorar a minha nova faculdade e o
mestrado, estou certa de que não escolheria outra ?casa?para ter feito a minha licenciatura.
?Somos a família mais unida, melhor trajeto da nossa vida. Oh ISCTE, oh ISCTE!?
MarianaMourão
-
2
TESTEMUNHOSDEEXALUNOS
O ISCTE-IUL foi durante quatro anos (e, na verdade, será sempre) a minha casa. Da licenciatura ao
mestrado, do NAE à AEISCTE-IUL, das noitadas de estudo às noitadas das festas (as segundas com maior
ocorrência), da massa universo ao hambúrguer do Toni, do sofrimento dos pés nos sapatos do traje à
alegria de fazer a fotossíntese no pátio, dos colegas ?difíceis?aos amigos para a vida. Sinto que durante a
minha passagem pelo ISCTE consegui desenvolver tudo o que precisava para iniciar a minha carreira
profissional. Esta instituição proporciona-nos muitas oportunidades e eu fiz questão de agarrá-las.
A licenciatura em Economia deu-me pensamento crítico, capacidade
analítica e de resolução de problemas, resiliência (e muita paciência). Tive
oportunidade de fazer Erasmus+ (Università di Bologna) onde desenvolvi
competências linguísticas e tornei-me mais tolerante e flexível. Ainda
durante a licenciatura realizei um estágio de investigação numa sociedade
de advogados e fui Summer Intern num departamento de Recursos
Humanos do Grupo Jerónimo Martins, podendo, desde cedo, fazer a
ponte entre o meio académico e o mundo empresarial.
Optei por prosseguir os meus estudos no MSc in Human Resources Management and Organizational
Consultancy da IBS, com o objetivo de ver ?o outro lado da moeda?face à licenciatura. Aprofundei o
meu conhecimento em áreas como gestão de equipas, projetos de consultoria, formação e
desenvolvimento, employee engagment e ambientes de trabalho saudáveis.
Tudo o que referi foi importante, mas o que me moveu durante a vida académica foram as
atividades extracurriculares que encarei como atividades full-time ? o associativismo e a organização
de diversos eventos. Orgulho-me de ter vestido a camisola do NAE e da AEISCTE-IUL pelo
crescimento pessoal e profissional. Desenvolvi a capacidade de trabalhar em equipa e ganhei
responsabilidade, liderei equipas até 30 pessoas, desenvolvi projetos e eventos até 4000
participantes e tive contacto com dezenas de ?personalidades?e entidades de referência.
Em julho iniciei a minha carreira profissional como Management Trainee no Grupo Jerónimo Martins,
onde durante seis meses tive formação (em sala e on-the-job) nas diversas áreas de negócio e
operação do grupo, tanto em Portugal como na Polónia. Desde o início de 2018 integrei uma das
suas empresas ? Recheio Cash & Carry ? onde exerço a função de Chefe de Perecíveis na loja de
Faro. Coordeno uma equipa de 12 pessoas das secções de frescos e, em conjunto, temos como
principal missão catapultar as vendas destes setores (e reduzir as suas quebras), através da
negociação com clientes e fornecedores e da melhoria da experiencia do consumidor em loja.
Paralelamente tenho de garantir toda a mercadoria necessária à operação destas áreas, assegurar a
qualidade e segurança alimentar em loja e resolver todas as questões operacionais que possam
surgir. Nada disto seria possível sem as aprendizagens e vivências destes últimos anos e ?só tenho a
agradecer por ter sido no ISCTE?.
LauraBárbara
-
2
TESTEMUNHOSDEEXALUNOS
Tive o prazer de frequentar a Licenciatura em Economia do ISCTE-IUL entre 2014 e 2017.
Nestes três anos tive oportunidade não só de aprender a executar análises rigorosas na área
de Economia mas também desenvolver uma visão crítica sobre a realidade económica.
Em paralelo, o NAE - Núcleo de Alunos de Economia do ISCTE IUL, núcleo de qual fiz parte
enquanto aluno da licenciatura em Economia, membro do Departamento Académico e
Cultural e, mais tarde, Diretor de Relações Externas e Internacionais, desenvolveu várias
iniciativas que promoveram interessantes discussões relacionadas com Economia. Julgo que a
conexão entre atividades curriculares e extracurriculares no ISCTE IUL contribuiu bastante
para a minha formação enquanto Economista e preparou-me para colocar em prática o
conhecimento acumulado.
LuísdeAlmeida
Por um lado, a Licenciatura em Economia ofereceu-me
conhecimentos em campos nucleares da ciência económica como a
Macroeconomia, a Microeconomia, Economia e Finanças Públicas,
Economia Internacional, Políticas de Competitividade, Economia
Monetária e Financeira, História Económica e da Ciência Económica,
Economia do Trabalho, entre outros. Por outro, fez-me procurar
refletir sobre questões normativas afetas à Economia e à Economia
Política. Os três anos em que frequentei a Licenciatura em
Economia foram de particular interesse na economia mundial e
muitas foram as vezes que os debates entraram pelas salas de aula
complementando o meu processo de aprendizagem.
-
2
TESTEMUNHOSDEEXALUNOS
Sou licenciada em economia pelo ISCTE-IUL, com muito orgulho. Atualmente estou a fazer
mestrado com double degree em Finanças na CATOLICA-LISBON e em Economia Financeira na
BI Norwegian Business School. Agora que sei o funcionamento de outra universidade posso
afirmar QUEDIFERENÇA, QUE SAUDADES...
Sempre adorei matemática e como sabia que ser professora não tem muita empregabilidade
facilmente me decidi por Economia desde muito cedo. Entrei MESMO no curso do meu
coração. É uma licenciatura muito bem estruturada e com excelentes profissionais, o que é
mais fácil de confirmar quando tens um ligeiro distanciamento e vives novas experiências.
Economia no ISCTE tem pessoas fantásticas, um ambiente que sem dúvida melhora com o
empenho constante do NAE e certamente será falado por muitos daqui a uns tempos pelo
sucesso dos nossos ótimos alunos.
O NAE funciona como um motor para a instituição e para a licenciatura e o seu papel de
enaltecer ao máximo ambos é fundamental. Não percam a oportunidade de fazer mais por
Economia no ISCTE-IUL, vão sentir saudades e, também, realizados e orgulhosos por terem
tornado as coisas um bocadinho melhores do que as encontraram. Por muito que posições
nos rankings ou no meu caso parcerias entre escolas internacionais nos façam pensar e
escolher outro rumo, há sempre uma parte de nos que pertence ao ISCTE-IUL e a Economia.
Tenho saudades e era onde me sentia realmente em casa, não sei se hoje tomaria a mesma
decisão. APROVEITEM, t rês anos passam depressa demais.
AlexandraBarrosBarreto
O ISCTE foi a minha segunda casa e sentia-me muito
acompanhada e acolhida nela quer por professores, funcionários
ou colegas que se tornaram amigos que sem dúvida quero
continuar a privar a vida toda. Sempre que posso continuo a ir
estudar para o ISCTE porque o ambiente é inigualável e a
biblioteca tem excelentes condições.
-
3
Reformar o mercado de t rabalho e educação
O B R I G A D O
1º Semestre
2017/ 2018

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  • 1. 1 º S E M E S T R E NEWSLETTER
  • 2. N A E 1 º S E M E S T R E w w w . f a c e b o o k . c o m / n a e i s c t e MENSAGEM DA PRESIDÊNCIA
  • 3. || NOTA DE BOAS-VINDAS || A todos os colegas economistas do ISCTE-IUL, No ano em que o teu Núcleo de Alunos de Economia do ISCTE-IUL assinala 20 anos sobre a publicação dos seus primeiros Estatutos, a 5 de maio de 1998, consideramos que a prestação de contas e a transparência sobre o exercício das nossas atividades é essencial para garantir a confiança e o comprometimento de todos aqueles que representamos – os alunos de Economia. É para darmos nota da nossa atividade, é para produzir um documento que imortalize na história a atividade e a vivacidade do maior núcleo do ISCTE-IUL e é acima de tudo para cumprirmos o lema pelo qual fomos eleitos “Pela defesa da representatividade” que decidimos inovar e produzir esta newsletter que deverá ser impressa em formato de revista. É neste formato único que espelhamos momentos, experiências e pessoas que vivem, sentem e se envolvem no NAE. O NAE não é de ninguém, o NAE é feito por alunos, eleito pelos alunos e apenas existirá enquanto os alunos participarem ativamente nas suas atividades. Esta é a melhor forma de prestarmos contas sobre o nosso projeto e a sua concretização ao longo do 1º semestre, de envolvermos uma vez mais os alunos na vida do NAE, através da elaboração de crónicas e de comunicarmos a visão de ex-alunos que passaram pelo nosso núcleo e pela formação em Economia. O Associativismo Estudantil é uma ferramenta indispensável ao desenvolvimento de soft skills essenciais na integração do mercado de trabalho e o NAE representa para os seus membros uma entidade capaz de lhes desenvolver capacidades de organização de equipas, planeamento de eventos, alargamento da rede de networking e desenvolver uma postura resiliente que se impõe perante as adversidades. Ao longo dos anos o NAE tem-se adaptado aos alunos que representa e às suas exigências e necessidades em complementarem a sua formação e contactarem com uma vida académica intensa e marcante. O trabalho dedicado, comprometido e perseverante prestado aos nossos colegas no desenvolvimento das suas soft skills, na criação de um espírito de união e companheirismo no seio da licenciatura e na abertura à participação conjunta na decisão e organização das nossas atividades é um objetivo em si mesmo para todos os 33 elementos que integram a equipa do núcleo. Em suma, somos a parte mais insignificante do todo, que apenas ganha significado quando a maioria se inscreve nos typerforms, participa no Sunset, questiona os oradores nas nossas conferências, veste orgulhosamente a Hoodie de Economia e termina o seu percurso reconhecendo a importância que o NAE ocupou nos bons momentos que viveram ao longo da vida académica. O 2º semestre que se inicia será por ventura o mais dinâmico, complexo e diversificado de toda a nossa história, será um semestre em que inovaremos, arriscaremos tudo e manteremos a responsabilidade sobre os grandes eventos que já marcam a nossa história. Pedimos-te apenas que participes, discutas e nos questiones, colocando em causa justa o nosso trabalho, se assim for necessário, para que a próxima newsletter seja ainda mais profunda, participada e volumosa. Pela representatividade de Economia, A equipa da Presidência.
  • 4. 1 Newsletter PROGRAMADEMENTORING TESTEMUNHOS ?Enquanto aluna da licenciatura de Economia do ISCTE-IUL considero o projeto de mentoring desenvolvido pelo NAE uma excelente oportunidade de adaptação dos novos alunos ao ritmo universitário. Enquanto mentora acredito que a equipa está claramente de parabéns pois foi graças ao seu trabalho que foi possível estabelecer uma boa relação entre mentorando/mentor.ObrigadaNAE!? SofiaRodrigues,2ºano (Mentora)
  • 5. 2 1º JANTAR DECURSO O 1º Jantar de Cursodo NAE ISCTE- IUL deste ano realizou- se no dia 12 de outubro. Este é normalmente um dos eventos mais aguardados no início do ano letivo! É um evento descon- traído e informal em que os novos alunos de Economia po- dem ficar a conhecer os seus colegas e passar uma noite di- vertida na família de Econo- mia!O tã o famosojantar é destinado a todos os alunos de Economia do ISCTE, quer este- jam na Licenciatura, no M estrado ou noutro grau mais avançado. O objetivo do NAE ao realizar este evento é pro- porcionar a todos um momento ondepossam rever amigos, par- tilharas experiê ncias que tiveram durante as fé rias, fazer novas amizades, e falar sobre tudo o que aí vem nonovo ano letivo, aproveitando para es- clarecer dú vidas que os mais re- centes membros desta ?família?muitas vezes tê m.
  • 6. 3 NAE SUNSET O NAE Sunset, ocorreu no dia 19 de Outubro no salão de jogos da AEISCTE. Consistiu numa tarde de grande descontração e con- vívio onde esteve presente um elevado número de pessoas. Foram servidas bebidas e comidas, tais como cerveja, sumo e cachorros quentes. Além do serviço de bar, foi organizado um torneio de Beer Pong e jogos de matraquilhos. Foi uma atividade muito bem- sucedida, pois foi uma tarde de grande convívio en- tre diversas licenciaturas e inclusive entre alunos de mestrado, tendo tido uma grande adesão. Portanto, o balanço retirado da atividade é muito positivo.
  • 7. 3 Reformar o mercado de t rabalho e educação Muitos são os alunos da nossa licenciatura que no terceiro ano se aventuram na grande aventura que é o ERASMUS. Esta ultrapassa a ideia das festas, noitadas e ?pouco estudo?, contribuindo para o desenvolvimento pessoal de cada participante no seio de uma sociedade multicultural. Deste modo, decidimos partilhar por onde andavam estes alunos e como estava a correr esta experiência na nossa rúbrica ERASMUS+. Paralelamente, o Henrique Bota e o Diogo Bárbara escolheram a capital do nosso país vizinho, Madrid em Espanha, onde puderam encontrar uma mistura entre a tradição e o multiculturalismo. Já em outro continente, Guilherme Bugalho escolheu Buenos Aires na Argentina para se auto desafiar e conhecer uma cultura completamente diferentes. Saliente-se que ainda vamos dar a conhecer mais algumas experiências noutros recantos do mundo como Estocolmo na Suécia, Rimini em Itália e Bangor no País de Gales no Reino Unido. Em suma, se há algo que todos estes alunos têm em comum é o objetivo de saírem da sua zona de confronto, a ambição de conhecer coisas novas e de conhecerem os próprios limites. Deste modo, esta experiência proporciona mais conhecimento e evolução pessoal com um pouco de festa à mistura. Fiquem à espera de mais atividades relacionadas com o mundo do ERASMUS.
  • 8. 2 No passado dia 3 de novembro de 2017, O NAE promoveu uma ida á Assembleia da República, tendo como principal foco assistir ao debate plenário aquando da discussão do OE2018. Chegados á Assembleia da República, fomos recebidos pelo deputado do Partido Socialista por Portalegre, o jurista Luis Testa, em que nos deu um pe- queno enquadramento do debate em causa e também da sua ativi- dade como deputado. De seguida, fomos acompan- hados até ás galerias do Parla- mento onde se pode assistir ao debate do OE 2018 na generali- dade e ao desenrolar dos trabal- hos dos deputados, nomeada- mente as suas intervenções e a troca de argumentos, quer a fa- vor, quer contra as propostas ap- resentadas pelo Governo para a elaboração e execução do que é considerado por muitos, o instru- mento de politica económica que maior impacto tem na vida de to- dos os portugueses. Pode- se constatar que muitas vezes o debate politico não é atípico e que o ?calor?da troca de argumentos leva a situações que tem de ser mediadas, com vista a promover a melhor condição possível para o desenrolar dos trabalhos, embora que os apartes dos deputados de diversas ban- cadas sejam constantes e não são evidentes nas emissões televisi- vas desses mesmos debates. Esta iniciativa, recorrentemente elaborada todos os anos, tem como objetivo suscitar o interesse dos vários estudantes de Econo- mia para a importância do debate politico na elaboração e execução de politicas económicas, sendo que a Economia, como ciência social, não pode estar dissociada das outras ciências sociais. Para além disso, como futuros econo- mistas, a consciência de uma participação ativa na sociedade é de extrema importância. Dado o interesse demostrado pe- los nossos colegas, não só pela aceitação do convite, mas tam- bém pelas perguntas e comen- tários apresentados por alguns dos presentes, devemos assim concluir que o principal objetivo deste evento foi alcançado e que é de esperar a continuação da re- alização do mesmo. Não se pode também terminar sem agradecer ao deputado Luis Testa pela disponibilidade prestada ao NAE e aos alunos de Economia do ISCTE- IUL, assim como á Assembleia da República, a casa da Democracia. DEBATEPLENÁRIO
  • 9. 1 MASTERYOURCAREER O workshop revelou-se extremamente útil e dinâmico, já que foram espalhadas folhas de papéis com perguntas pertinentes que o formador, Tiago Santos, respondeu com especial atenção. Através de um suporte digital, o formador apresentou a forma correta e mais eficaz de escrever uma carta de motivação, onde colocá-la e como torná-la apelativa e personalizada para cada empresa. De seguida, o workshop incidiu sobre o Currículo, que tomou a maior parte do evento. Foi referido que um bom currículo não deve ter mais do que uma página e que deve ser personalizado, isto é, para a grande maioria das empresas o formato de currículo preferido não é o europeu. Este tema suscitou o interesse dos alunos o que os levou a esclarecerem as dúvidas com o formador, revelando-se uma fase importante do evento, já que passa a existir uma proximidade entre o formador e o aluno e também entre os alunos, evidenciando o facto de terem estado presentes alunos não só da licenciatura de Economia como também de Gestão e de Gestão Industrial e Logística. O balanço retirado do workshop MASTER YOUR CAREER é bastante positivo, já que teve adesão por parte dos alunos, decorreu de forma dinâmica, onde foram esclarecidas e clarificadas muitas dúvidas. Assim se conclui que esta sessão informativa cumpriu o seu dever, informar e esclarecer, pelo que deve voltar a realizar-se. O workshop MASTER YOUR CAREER realizou-se no dia 13 de novembro, às 17:30, no auditório 2, no ISCTE-IUL. Este foi um evento organizado pelo núcleo de economia em parceria com o Career Services do ISCTEBusiness School, sendo que já não é a primeira vez que esta cooperação se realiza. Consistiu em clarificar e aconselhar os alunos presentes sobre o tema do Currículo e da Carta de Motivação.
  • 10. 1 Reformar o mercado de t rabalho e educação O NAE-Cr ó n i c a s mercado trabalho e o nosso sistema educacional precisam de ser reformulados. São um entrave à felicidade das pessoas. Primeiro, o mercado de trabalho não permite a satisfação das necessidades profissionais de todos. Existem várias necessidades profissionais que variam de indivíduo para indivíduo, como por exemplo, o prazer, o rendimento, o estatuto, o reconhecimento, a estabilidade, a dinâmica? O mercado de trabalho é portanto uma luta entre indivíduos com diferentes condições de produtividade pela obtenção das várias necessidades profissionais que satisfazem a sua felicidade. Estas condições, que são por exemplo as capacidades cognitivas, conhecimento, talentos, condições de saúde, a fisiologia do corpo (Ex.: alto, baixo, mais atrativo, stamina, preto, branco, forte, fraco, resistente), oportunidades sociais, económicas e políticas de acesso ao mercado de trabalho, são definidas de forma injusta. Pois muitas, como as oportunidades políticas e os talentos, não são reflexo da livre escolha dos indivíduos. Logo, o mercado de trabalho é um entrave à felicidade dos indivíduos, pois as condições de produtividade, que são basicamente as armas que nos permitem lutar pela satisfação de necessidades profissionais, e consequente felicidade, são definidas de forma injusta e têm repercussões injustas nas nossas vidas. Segundo, a educação permite que os indivíduos ganhem outras condições de produtividade através de outras condições de produtividade naturais, que nascem com indivíduo como sua fisiologia e capacidades cognitivas. As condições de produtividade que a educação proporciona são principalmente o conhecimento. E este conhecimento só é acessível aos indivíduos quando estes provam dominar os outros anteriormente proporcionados no ensino obrigatório. Para dominá-los é necessário ter à partida outras condições de produtividade como as capacidades cognitivas e as oportunidades, que são definidas de forma injusta. Logo, para aceder a mais conhecimento será impossível para indivíduos com condições de produtividade insuficientes. Há, então, um entrave à satisfação de necessidades profissionais de certos indivíduos, e logo, à sua felicidade e a de todos os indivíduos. Só o facto de o mercado de trabalho, e de certa forma a educação, ser uma luta, um jogo, um confronte entre indivíduos que procuram felicidade resultando que haja vencedores e perdedores, ou seja, que haja quem seja feliz e quem não, já é razão para ser reformada. Portanto, a minha proposta de reforma, primeiro da educação é o seguinte: a avaliação e melhoria constante das condições de produtividade naturais dos indivíduos. Dessa avaliação, poderemos verificar que haverá indivíduos com capacidades mais exclusivas em menor número e outros com capacidades mais abrangentes e em maior número. A partir daí, os indivíduos serão divididos pelas suas condições de produtividade e lhes serão fornecidos os conhecimentos necessários para desenvolver as suas capacidades. Não apenas uma em particular, como por exemplo, a mais relevante, mas se possível todas as que o indivíduo tiver. Ou seja, promover a polivalência para que quando estes entrem no mercado de trabalho tenham um leque de profissões a exercer maior que o sistema educacional contemporâneo permite.
  • 11. 2 Este é o percurso atual de um indivíduo no mercado de trabalho: Após terminar o seu percurso educacional o indivíduo entrará no mercado de trabalho com uma série de condições de produtividade, umas com mais fortes que outras, das quais só irá utilizar uma percentagem delas numa determinada profissão. Uma profissão que satisfará também uma percentagem (ou não) de todas as necessidades profissionais do indivíduo. Logo, o indivíduo não contribuirá ao máximo para a sociedade com as suas condições de produtividade e mais importante que isso, não satisfará uma quantidade de necessidades, não será feliz fazendo-o e terá, assim, a sua vida adulta, quase uma vida inteira, sem ser feliz. Este é o percurso que eu quero que haja: Após terminar o seu percurso educacional, que por estimular todas as características do indivíduo permitiu forneceu-lhe um leque de profissões diversificado, que aproveitam desde as mais pequenas e menos relevantes condições de produtividade do indivíduo às mais fortes, o indivíduo entrará no mercado de trabalho. Daí, o indivíduo estabelecerá um contrato com várias entidades de oferta de emprego da maneira que satisfaça todas as suas necessidades profissionais, aproveita todas as suas condições de produtividade e que tenha períodos de troca que não diminuam mas aumentem ou mantenham o seu nível de produtividade. Por exemplo, não ter um emprego que permite o uso de algumas condições de produtividade do indivíduo por longos períodos de tempo que implique que a produtividade noutro emprego que exija maiores e mais relevantes condições de produtividade fique abaixo do necessário. Logo, o indivíduo terá estabelecido o seu plano de trabalho, que pode se ir desenvolvendo, do qual contribui para a sociedade com o máximo das suas condições de produtividade e ao satisfazer todas as suas necessidades profissionais, é, por quase uma vida inteira, feliz. Concluindo, a ideia e objetivo principal é impedir que a felicidade dos indivíduos seja prejudicada pela forma como são definidas as condições de produtividade do indivíduo e a influência que estes têm na satisfação de necessidades profissionais. As ideias secundárias são de aproveitar e maximizar o contributo do indivíduo através do trabalho para a sociedade e de certa forma minimizar a importância do rendimento como necessidade profissional mais importante, facilitando a implementação de uma distribuição mais de rendimento equitativa. Mas, o mercado de trabalho, após o percurso educacional do indivíduo, promove a especialização. Ou seja, um emprego de cada vez que tira proveito apenas de um subconjunto de condições de produtividade que o indivíduo tem. Primeiro problema, a ideia de especialização no trabalho implica um custo de oportunidade, que pode ser enorme ou não, por não haver um aproveitamento total de todas condições de produtividade do indivíduo. Segundo problema, o indivíduo tem uma série de necessidades profissionais que apenas um emprego não satisfaz (na maioria dos casos). Sendo assim, o mercado de trabalho é um entrave à felicidade dos indivíduos. Portanto, a minha proposta de reforma do mercado de trabalho é que haja uma troca periódica de profissões segundo as condições de produtividade eliminando este custo de oportunidade e a insatisfação das necessidades profissionais. Bruno Marquês Emanuel Tavares
  • 12. 2 O CHILL OUT ECO` 17 decorreu entre os dias 7 e 10 de dezembro, na Candosa, concelho de Góis e o seu regressou ao Centro de Por- tugal permitiu aos alunos de Economia do ISCTE- IUL demon- strar a sua solidariedade para com as populações daquela região que viram as chamas lavrá- la, no verão de 2017. Com efeito, o final da tarde de dia 9 ficou marcado por uma Ação de Se- menteira de bolotas de carvalho e sobreiro e pela palestra ?AFloresta e as Alterações Climáticas?, ambas as iniciativas realizadas em parceria com a Quercus. Os 45 alunos participantes num Fim-de-Semana que se pretende que seja de Convívio e Integração entre os alunos de Economia puderam usufruir, pela primeira vez, de 4 dias de descontração, durante os quais o número de atividades lúdicas oferecidas foi também superior. Destaque desde logo para a Quinta-feira, dia em que os par- ticipantes tiveram a oportunidade de contactar com uma Noite Académica em Coimbra, assim como, para as atividades de Laser Tag, Canoagem, Paddle Surf e Tiro com Arco que decorreram nas tardes de Sexta- feira e Sábado, bem como ainda para as duas festas temáticas que fizeram destas duas noites momentos in- esquecíveis, com muita dança e diversão até de manhã. O Fim- de- Semana terminou e o NAE ficou com a consciência de missão cumprida, através da aproximação e das relações inter- pessoais que se fomentaram en- tre alunos de diferentes anos da licenciatura, bem como, devido ao espírito de curso que saiu fortale- cido desta atividade. CHILLOUT 2017
  • 13. 1 Reformar o mercado de t rabalho e educação s ataques terroristas perpetrados, em solo europeu, por fundamentalistas islâmicos disseminaram um medo crónico só comparável ao dos EUA após o 11 de Setembro. Nessa fatídica manhã de 2001, o Mundo Ocidental tremeu com o colapso do WTC, extinguindo a fé de crédulos e desmoronando a temeridade de incrédulos. Nunca obscura e distante organização terrorista lograra executar tão complexa e sofisticada ofensiva, penhorando, por tempo indeterminado, a paz mundial. A esse interregno atribuiu-se a designação nobre e eufemística de Guerra contra o Terrorismo. Um novo Vietname com um incontável número de vítimas, bem como uma sangria de recursos para todos os envolvidos sem que, no entanto, se verifique um desfecho claro deste conflito. Poderá, todavia, afirmar-se que todos saem a perder, uma vez que o reforço da instabilidade política e a deterioração das condições de vida no Médio Oriente criaram terreno fértil à propagação de um forte sentimento antiocidental e do fundamentalismo islâmico. Em suma, a estratégia de ?combater fogo com fogo?seguida pela coligação cimentou ódios e ajudou à internacionalização do fenómeno do terrorismo que consegue, hoje, persuadir jovens europeus a sacrificarem-se em nome desta causa, como temos assistido nos ataques terroristas dos últimos anos. Assim, o terrorismo é a mais imediata preocupação para os europeus, como tal carece da nossa atenção mais do que qualquer outra questão geopolítica, note-se aliás que o objetivo primordial do projeto europeu foi e sempre será a paz e segurança do povo europeu, pelo que devemos por termo a este flagelo de forma definitiva. Mas o que é que pode ser feito de diferente? No passado recente, foram derrubados governos ditatoriais e reformuladas constituições no rescaldo da Primavera Árabe e, coercivamente, pelo braço armado dos EUA. Porém, não foram criadas instituições capazes de endereçar conflitos religiosos e repor a estabilidade política como é o caso do Iraque, no Egipto foi deposto um ditador para que se instaurar um outro e não será de admirar que a Líbia se torne numa teocracia fundamentalista, por último, e a título paradigmático da atuação seguida, temos o caso da Síria que dispensa apresentação. De tal forma que as atrocidades cometidas durante a guerra e o flagelo dos ataques terroristas à Europa direcionaram-me para uma questão fundamental: Será possível resolver pacificamente o fundamentalismo islâmico?Com efeito o caso da Tunísia, berço da Primavera Árabe, fornece, na minha perspetiva, um modelo a emular pelas restas nações muçulmanas. Em 2011, o ditador deste país foi forçado a renunciar, abrindo caminho a uma nova constituição, inspirada no modelo francês, congratulando direitos como a liberdade de expressão e de religião, similarmente, e sem paralelo no mundo árabe, cerca de um quinto dos lugares parlamentares são ocupados por mulheres. A razão pela qual tal só foi possível na Tunísia, resulta, e pasme-se caro leitor, da importância do turismo para a economia tunisiana. Este pequeno país do Magrebe recebe anualmente 6 milhões de turistas, número extraordinário para uma nação com somente 10 milhões de habitantes. Pelo que mais do que um setor fulcral para a economia é também um instrumento poderoso de Soft Power, visto que expôs durante anos o país à cultura ocidental, gerando recetividade à indumentária feminina ocidental, ao consumo de álcool e mesmo à homossexualidade. Analogamente, a predileção dos europeus por este destino turístico trouxe cobertura mediática, por parte de agências noticiosas europeias, dos abusos de poder e corrupção no país, educando o povo tunisiano e fazendo eclodir a sua ira na Revolução do Jasmim que derrubou o ditador Ben Ali e instaurou a democracia no país. O CRÓNICAS
  • 14. 2 Esta transição de poder teve, no entanto, a sua cota de dissidentes, instabilidade política e, naturalmente, uma crise económica e de segurança nacional que ainda se perpetua na atualidade. Isto porque, em resposta à nova constituição, este país tornou-se um alvo do Daesh, tendo já registado vários atentados, o que coloca numa posição difícil a principal atividade do país ? o turismo. Nesse sentido, a UE já levantou, para desagrado dos produtores europeus, as tarifas e os entraves ao azeite tunisiano, segundo maior setor do país. Todavia, este apoio não será suficiente para reativar a economia, torna-se imperativo relançar o turismo e diversificar o tecido produtivo para que não se revertam as reformas empreendidas. Nesse sentido, a UE deve apoiar este país com fundos para o investimento, sincopados com o relaxamento da pauta aduaneira, transferência de tecnologia e apoio técnico, bem como suporte diplomático para que o Governo tunisiano consiga garantir a segurança nacional e promover o crescimento económico. Deste modo, o turismo poderá prosseguir atenuando, paulatinamente, as assimetrias culturais e socioeconómicas que estão na base do sentimento antiocidental, e, por extensão, do fundamentalismo islâmico. Analogamente, a predileção dos europeus por este destino turístico trouxe cobertura mediática, por parte de agências noticiosas europeias, dos abusos de poder e corrupção no país, educando o povo tunisiano e fazendo eclodir a sua ira na Revolução do Jasmim que derrubou o ditador Ben Ali e instaurou a democracia no país. Esta transição de poder teve, no entanto, a sua cota de dissidentes, instabilidade política e, naturalmente, uma crise económica e de segurança nacional que ainda se perpetua na atualidade. Isto porque, em resposta à nova constituição, este país tornou-se um alvo do Daesh, tendo já registado vários atentados, o que coloca numa posição difícil a principal atividade do país ? o turismo. Nesse sentido, a UE já levantou, para desagrado dos produtores europeus, as tarifas e os entraves ao azeite tunisiano, segundo maior setor do país. Todavia, este apoio não será suficiente para reativar a economia, torna-se imperativo relançar o turismo e diversificar o tecido produtivo para que não se revertam as reformas empreendidas. Nesse sentido, a UE deve apoiar este país com fundos para o investimento, sincopados com o relaxamento da pauta aduaneira, transferência de tecnologia e apoio técnico, bem como suporte diplomático para que o Governo tunisiano consiga garantir a segurança nacional e promover o crescimento económico. Deste modo, o turismo poderá prosseguir atenuando, paulatinamente, as assimetrias culturais e socioeconómicas que estão na base do sentimento antiocidental, e, por extensão, do fundamentalismo islâmico. Em suma, se os esforços conjuntos de europeus e tunisianos resultarem, teremos um proto-estado ocidental, um baluarte da pacificação do mundo muçulmano. Quem sabe, com a devida alteração semântica e de visão comunitária, estes estados poderão até ascender ao estatuto de Estados-Membros da União Europeia, intenção já demonstrada por Marrocos. Emanuel Tavares Bruno Marques
  • 15. 1 TESTEMUNHOSDEEXALUNOS O meu percurso no ISCTE iniciou-se em 2014 quando ingressei na licenciatura de Economia e terminou o ano passado, 2017, ao tornar-me licenciada. Apesar de hoje me encontrar numa universidade diferente, a Católica Lisbon SBE, onde estou a estudar Gestão com Especialização em Marketing Estratégico, o ISCTE ocupa ainda (e ocupará sempre) um lugar especial no meu coração e na minha vida académica e pessoal. Também eu fui a típica aluna de Economia que no secundário sonhava em ir para a Nova. Também eu fui uma das vítimas do exame de Matemática e acabei por ir parar a esta universidade que é o ISCTE - que na altura não me soava tão bem quanto o meu primeiro objetivo, mas que na verdade também nunca me soou mal (e estou convicta de que tudo acontece por uma razão). O ISCTE fomenta um espírito associativo, de trabalho de grupo e de desenvolvimento de soft skills como nunca testemunhei em nenhuma outra universidade. Os alunos têm um papel decisivo no meio académico e na promoção da instituição e são estimulados a ?pôr as mãos na massa?desde os primeiros dias. O ambiente multi-núcleos é algo de que devem de facto tirar partido. Eu tive o prazer de me juntar a um dos melhores núcleos do ISCTE, o NAE, e ainda hoje conto com orgulho o nosso percurso e o que fomos alcançando. É incrível que o tão acarinhado atual Presidente da República tenha sido orador no Economics Day, é incrível termos co-organizado uma conferência internacional quando se deu pela primeira vez em Portugal e é incrível termos já conseguido oradores internacionais numa conferência organizada por nós. Mas o que é também verdadeiramente incrível é o espírito académico entre alunos. Nunca vou esquecer as festas no Pátio, as atividades de praxe e como ecoava no coração o hino do ISCTE cantado por tantos de nós vestidos de preto. Ficam as maratonas de estudo na biblioteca, os amigos e até mesmo aqueles que eram só caras conhecidas. Ficam alguns professores, ficam viagens a Madrid, fins de semana de curso, jantares e tantas outras aventuras e loucuras. Resta então a pergunta final: porque mudei de universidade? Mudei porque também o ISCTE me ensinou que devemos continuar a desafiar-nos ao longo da vida, a aprender, contactar com culturas e pessoas diferentes, tentar fazer mais e melhor, e descobrir novas formas de trabalhar. Por fim, resta-me dizer-vos que aproveitem cada dia no ISCTE, porque eles não se repetem e são preciosos. São de facto ?3 Anos a Dar Tudo?e, apesar de estar a adorar a minha nova faculdade e o mestrado, estou certa de que não escolheria outra ?casa?para ter feito a minha licenciatura. ?Somos a família mais unida, melhor trajeto da nossa vida. Oh ISCTE, oh ISCTE!? MarianaMourão -
  • 16. 2 TESTEMUNHOSDEEXALUNOS O ISCTE-IUL foi durante quatro anos (e, na verdade, será sempre) a minha casa. Da licenciatura ao mestrado, do NAE à AEISCTE-IUL, das noitadas de estudo às noitadas das festas (as segundas com maior ocorrência), da massa universo ao hambúrguer do Toni, do sofrimento dos pés nos sapatos do traje à alegria de fazer a fotossíntese no pátio, dos colegas ?difíceis?aos amigos para a vida. Sinto que durante a minha passagem pelo ISCTE consegui desenvolver tudo o que precisava para iniciar a minha carreira profissional. Esta instituição proporciona-nos muitas oportunidades e eu fiz questão de agarrá-las. A licenciatura em Economia deu-me pensamento crítico, capacidade analítica e de resolução de problemas, resiliência (e muita paciência). Tive oportunidade de fazer Erasmus+ (Università di Bologna) onde desenvolvi competências linguísticas e tornei-me mais tolerante e flexível. Ainda durante a licenciatura realizei um estágio de investigação numa sociedade de advogados e fui Summer Intern num departamento de Recursos Humanos do Grupo Jerónimo Martins, podendo, desde cedo, fazer a ponte entre o meio académico e o mundo empresarial. Optei por prosseguir os meus estudos no MSc in Human Resources Management and Organizational Consultancy da IBS, com o objetivo de ver ?o outro lado da moeda?face à licenciatura. Aprofundei o meu conhecimento em áreas como gestão de equipas, projetos de consultoria, formação e desenvolvimento, employee engagment e ambientes de trabalho saudáveis. Tudo o que referi foi importante, mas o que me moveu durante a vida académica foram as atividades extracurriculares que encarei como atividades full-time ? o associativismo e a organização de diversos eventos. Orgulho-me de ter vestido a camisola do NAE e da AEISCTE-IUL pelo crescimento pessoal e profissional. Desenvolvi a capacidade de trabalhar em equipa e ganhei responsabilidade, liderei equipas até 30 pessoas, desenvolvi projetos e eventos até 4000 participantes e tive contacto com dezenas de ?personalidades?e entidades de referência. Em julho iniciei a minha carreira profissional como Management Trainee no Grupo Jerónimo Martins, onde durante seis meses tive formação (em sala e on-the-job) nas diversas áreas de negócio e operação do grupo, tanto em Portugal como na Polónia. Desde o início de 2018 integrei uma das suas empresas ? Recheio Cash & Carry ? onde exerço a função de Chefe de Perecíveis na loja de Faro. Coordeno uma equipa de 12 pessoas das secções de frescos e, em conjunto, temos como principal missão catapultar as vendas destes setores (e reduzir as suas quebras), através da negociação com clientes e fornecedores e da melhoria da experiencia do consumidor em loja. Paralelamente tenho de garantir toda a mercadoria necessária à operação destas áreas, assegurar a qualidade e segurança alimentar em loja e resolver todas as questões operacionais que possam surgir. Nada disto seria possível sem as aprendizagens e vivências destes últimos anos e ?só tenho a agradecer por ter sido no ISCTE?. LauraBárbara -
  • 17. 2 TESTEMUNHOSDEEXALUNOS Tive o prazer de frequentar a Licenciatura em Economia do ISCTE-IUL entre 2014 e 2017. Nestes três anos tive oportunidade não só de aprender a executar análises rigorosas na área de Economia mas também desenvolver uma visão crítica sobre a realidade económica. Em paralelo, o NAE - Núcleo de Alunos de Economia do ISCTE IUL, núcleo de qual fiz parte enquanto aluno da licenciatura em Economia, membro do Departamento Académico e Cultural e, mais tarde, Diretor de Relações Externas e Internacionais, desenvolveu várias iniciativas que promoveram interessantes discussões relacionadas com Economia. Julgo que a conexão entre atividades curriculares e extracurriculares no ISCTE IUL contribuiu bastante para a minha formação enquanto Economista e preparou-me para colocar em prática o conhecimento acumulado. LuísdeAlmeida Por um lado, a Licenciatura em Economia ofereceu-me conhecimentos em campos nucleares da ciência económica como a Macroeconomia, a Microeconomia, Economia e Finanças Públicas, Economia Internacional, Políticas de Competitividade, Economia Monetária e Financeira, História Económica e da Ciência Económica, Economia do Trabalho, entre outros. Por outro, fez-me procurar refletir sobre questões normativas afetas à Economia e à Economia Política. Os três anos em que frequentei a Licenciatura em Economia foram de particular interesse na economia mundial e muitas foram as vezes que os debates entraram pelas salas de aula complementando o meu processo de aprendizagem. -
  • 18. 2 TESTEMUNHOSDEEXALUNOS Sou licenciada em economia pelo ISCTE-IUL, com muito orgulho. Atualmente estou a fazer mestrado com double degree em Finanças na CATOLICA-LISBON e em Economia Financeira na BI Norwegian Business School. Agora que sei o funcionamento de outra universidade posso afirmar QUEDIFERENÇA, QUE SAUDADES... Sempre adorei matemática e como sabia que ser professora não tem muita empregabilidade facilmente me decidi por Economia desde muito cedo. Entrei MESMO no curso do meu coração. É uma licenciatura muito bem estruturada e com excelentes profissionais, o que é mais fácil de confirmar quando tens um ligeiro distanciamento e vives novas experiências. Economia no ISCTE tem pessoas fantásticas, um ambiente que sem dúvida melhora com o empenho constante do NAE e certamente será falado por muitos daqui a uns tempos pelo sucesso dos nossos ótimos alunos. O NAE funciona como um motor para a instituição e para a licenciatura e o seu papel de enaltecer ao máximo ambos é fundamental. Não percam a oportunidade de fazer mais por Economia no ISCTE-IUL, vão sentir saudades e, também, realizados e orgulhosos por terem tornado as coisas um bocadinho melhores do que as encontraram. Por muito que posições nos rankings ou no meu caso parcerias entre escolas internacionais nos façam pensar e escolher outro rumo, há sempre uma parte de nos que pertence ao ISCTE-IUL e a Economia. Tenho saudades e era onde me sentia realmente em casa, não sei se hoje tomaria a mesma decisão. APROVEITEM, t rês anos passam depressa demais. AlexandraBarrosBarreto O ISCTE foi a minha segunda casa e sentia-me muito acompanhada e acolhida nela quer por professores, funcionários ou colegas que se tornaram amigos que sem dúvida quero continuar a privar a vida toda. Sempre que posso continuo a ir estudar para o ISCTE porque o ambiente é inigualável e a biblioteca tem excelentes condições. -
  • 19. 3 Reformar o mercado de t rabalho e educação O B R I G A D O 1º Semestre 2017/ 2018