2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
Nova Constituição da Bolívia reconhece símbolo indígena e amplia direitos
1.
2. Na nova Constituição Política do Estado aprovada pelo Congresso Nacional em outubro de 2008 e que será posta em consulta o dia 25 de janeiro de 2009 mediante referendo, no artigo 6 reconhece como novo símbolo pátrio a "Wiphala", bandeira símbolo do movimento indígena na Bolívia que representa os quatro "Suyos" que conformaram o "Tawantinsuyo".
4. ESTADO PLURINACIONAL DA BOLÍVIA Limita-se ao Norte e ao Leste com o Brasil, ao sul com a Argentina, ao Oeste com o Perú, ao Sudeste com o Paraguai e ao Sudoeste com Chile. No ano de 2006 a Bolívia contava com uma população de 9.627.266 habitantes. CAPITAIS: SUCRE LA PAZ Superfície. 1.098.581 km2. Por aproximação, seria compatível em extensão com o estado do Pará (1.247.689 km²). Por aproximação, seria compatível com a cidade de São Paulo.
6. "São idiomas oficiais do Estado o espanhol e todos os idiomas das nações e povos indígenas originários campesinos, que são o Aimara, araona, baure, bésiro, canichana, cavineño, cayubaba, chácobo, chimán, ese ejja, guarani, guarasuawe, guarayu, itonama, leco, machajuyai-kallawaya, machineri, maropa, mojeño-trinitario, mojeño-ignaciano, moré, mosetén, movima, pacawara, puquina, quéchua, sirionó, tacana, tapiete, toromona, uru-chipaya, weenhayek, yaminawa, yuki, yuracaré y zamuco". Línguas Oficiais O NOME BOLÍVIA É UMA HOMENAGEM AO LIBERTADOR SÍMON BOLÍVAR
8. FORMAÇÃO TERRITORIAL DA BOLÍVIA Guerra do Pacífico Desde 1866 a região é disputada por Bolívia e Chile. Não há consenso, mas aparentemente os bolivianos já estavam instalados na região retirando minérios da área e assegurando a única ligação com o Oceano. Apenas em 1905 é assinado o Tratado de Paz entre os dois países e que definiu as fronteiras.
9. FORMAÇÃO TERRITORIAL DA BOLÍVIA Tratado de Petrópolis (1903) José Maria da Silva Paranhos Júnior Brasil e Bolívia envolveram-se em uma questão diplomática acerca do território do ACRE. Utilizando-se do teor do Tratado de Madri (1750) e Santo Ildefonso (1777), o Brasil representado pelo Barão de Rio Branco (ao lado) conseguiu efetuar a compra da região de aproximadamente 150.000 km² por 2 milhões de Libras Esterlinas.
14. 12 mil Km² 3.665 metros de altitude De 2 a 20 m de profundidade É maior do que o Titicaca (Aprox. 8300 Km²) Está localizado no Departamento de Potosí e no Departamento de Oruro Cerca de 40.000 anos atrás, a área era parte do Lago Michin 10 bilhões de toneladas de sal Menos de 25.000 são extraídas anualmente É uma das maiores reservas de lítio do mundo, além de conter importantes quantidades de potássio, boro e magnésio. O trabalho ainda é feito, majoritariamente, de forma manual.
15. 1º Presidente indígena do País. É descendente de Aimarás. Líder cocaleiro e Presidente da Federação de Cocaleiros de Cochabamba. Ganha força política quando os EUA forçam a Bolívia a destruir a produção de coca. Trabalhou também como agricultor e pastor de lhamas e pedreiro. Conseguiu apesar das dificuldades terminar o Ensino Médio. Em 1997 é eleito para o Congresso representando as províncias de Chapare e de Carrasco de Cochabamba. Em 2002 é caçado por possível participação em evento terrorista. Ainda em 2002, sem ter reclamado a sua cadeira, após sindicância retoma seu posto. Em 2002 tenta a eleição para Presidente (como franco-atirador) e obtém uma surpreendente 2ª colocação. Em 2005 vence com 53,74% dos votos e é reeleito em 2008 através de um referendo.
16. GASBOL O gasoduto possui 557 km em terras bolivianas e 2.593 km em território brasileiro. Ele começa na localidade boliviana de Rio Grande, 40 quilômetros ao sul de Santa Cruz de la Sierra, em um povoado com apenas 400 habitantes de origem indígena, e se estende até Porto Suarez, na fronteira com o Brasil. O sistema entra em solo brasileiro por Corumbá, no Mato Grosso do Sul, e passa por mais quatro estados brasileiros: São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. São cortados 137 municípios e 4.974 propriedades.
17. O governo boliviano assinou nesta segunda-feira(01 de maio de 2006) um decreto para nacionalizar o setor de hidrocarboneto (petróleo e gás) do país, obrigando as petrolíferas estrangeiras e ceder ao Estado a propriedade de seu petróleo e gás natural a partir de hoje. Em um discurso no campo de gás natural na região de Tarija, ao sul de La Paz, o presidente Evo Morales disse que a legislação fixa um prazo de 180 dias para que as petrolíferas fechem novos acordos de operação. O presidente afirmou que os grupos estrangeiros que não renegociarem seus contratos deverão abandonar o país. O decreto é parte dos esforços de Morales de ressuscitar a economia do país mais pobre da América do Sul, que abriga as segundas maiores reservas de gás natural da região. A Petrobras e a espanhola Repsol-YPF são as principais investidoras estrangeiras no setor energético da Bolívia. http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI985617-EI306,00.html
18. “ Cinco governos diferentes em oito anos, dois presidentes derrubados em dois anos pelos protestos de rua – há uma certa superficialidade em chamar a Bolívia de democracia”. Frankfurter Allgemeine Zeitung (FAZ) Alemanha “ Morales tem mostrado mais instinto populista e demagógico do que senso para as regras da democracia”. Neue Zürcher Zeitung, Suiça “ ... O velho Fidel Castro, que ainda reina sobre os escombros da revolução comunista, encontrou um aliado em Hugo Chávez, que inspirou Evo Morales”. Daily Telegraph, Inglaterra
19. %; e em Tarija, de 56,66%. O presidente boliviano, Evo Morales, promulgou neste sábado (07/02/2009) a nova Constituição nacional, de viés estatizante e indigenista. [...] A consulta popular sobre a mudança foi realizada no dia 15 de janeiro, e seu resultado foi divulgado em 2 de fevereiro. De acordo com a Corte Nacional Eleitoral, o "sim" venceu com 61,43% dos votos. A Constituição foi aprovada por cinco dos nove departamentos da Bolívia. Como era esperado, foi rejeitada nos quatro que decretaram autonomia em 2008: Santa Cruz, Pando, Beni e Tarija, os mais ricos do país. Localizados no Oriente, região produtora de petróleo e gás, esses departamentos concentram 25% da população boliviana e são contra iniciativas como a nacionalização dos recursos naturais e o corte no repasse de impostos obtidos com petróleo e gás. A maior rejeição ao novo texto constitucional foi registrada em Beni, onde 67,33% dos votantes disseram não à nova Constituição. Em Santa Cruz, o índice de rejeição foi de 65,25%; em Pando, de 59,04 http://noticias.uol.com.br/ultnot/internacional/2009/02/07/ult1859u653.jhtm
20. A Religião católica deixa de ser oficial , assim o Estado tornou-se laico. A reforma estabelece o "direito à vida", sem especificar quando ela inicia. Assim, pode-se pensar que exista uma “brecha” para a legalização do aborto. O texto também fala do reconhecimento “das Famílias”, mas não a define, ou seja, mais uma “brecha” – o que pode possibilitar o casamento entre homossexuais. A coca se torna patrimônio cultural e defendida por lei no seu estado natural. Mais de 80 dos 411 artigos da nova Constituição abordam a questão indígena no país mais pobre da América Latina