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INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO NAS ESTRUTURAS
METALICAS – PONTES E VIADUTOS
Eng. Esp. Fábio Gomes da Costa
Diretor: Gomes Tec Eng. & Soluções
CONTRIBUIÇÃO TÉCNICA
Pontes metálicas, aço estrutural, deterioração, corrosão, danos, defeitos,
inspeção, avaliação, ensaios não destrutivos, reparação, proteção.
Parceria:
Apoio:
A partir de 1935, a construção de pontes metálicas começam a ser comparadas
com estudos de projetos de concreto armado, surgem por volta de 1880 e 1930
respectivamente.
INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO NAS ESTRUTURAS
METALICAS – PONTES E VIADUTOS
Primeira ponte metálica a ser
construída foi rodoviária, a
Ponte de Coalbrookdale, em
1779. (Inglaterra - - )
Primeira grande ponte em concreto
armado foi a ponte Camille de Hogues,
em Châtellerault, construída em 1899-
1900 (França - )
INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO NAS ESTRUTURAS METALICAS –
PONTES E VIADUTOS
Fonte: ABNT NBR 9452:2016 Inspeção de pontes, viadutos e passarelas de
concreto ― Procedimento.
Por volta de 1870, surge o aço laminado, em 1874, é concluída a
primeira ponte de aço do mundo, a ponte Eads; em Saint Louis,
Missouri - , com três vãos de 159m cada. (Estados Unidos)
A construção de pontes metálicas teve início no
final do séc. XVII e, desde então, tem vindo a
evoluir com soluções estruturais otimizadas,
acompanhando o desenvolvimento da indústria
metalúrgica.
EVOLUÇÃO DOS PROCESSOS SIDERÚRGICOS
O aço começou a ser produzido no final do séc. XVIII e a sua utilização na
construção de pontes começou no início do séc. XIX.
Evolução dos processos siderúrgicos
Fonte: H. Perneta, M.J. Correia, A.M. Baptista, M. Salta. Artigo apresentado no REABILITAR 2010 – Encontro
Nacional de Conservação e Reabilitação de Estruturas.
EVOLUÇÃO DOS TIPOS DE AÇO
Séc. XX, assistiu-se a outros progressos na siderurgia do aço, com o
desenvolvimento de novos tipos de aço com maior resistência e ductilidade.
Anos de evolução dos tipos de aço
Tensãomínimadeescoamento(MPa)
CSN COR 420
COS AR COR 400
ASTM A 588 Grau K
ASTM A 572 Grau 50
GERAÇÃO DOS AÇOS UTILIZADOS NA
CONSTRUÇÃO CIVIL
Tensãomínimadeescoamento(MPa)
Espessura Material (milímetros)
Fonte: Catalogo Técnico ArcelorMittal Europe – Long Products - HISTAR
TIPOS DE AÇO ALTO
DESEMPENHO
EVOLUÇÃO DAS LIGAÇÕES NAS
ESTRUTURAS METÁLICAS
Fonte: H. Perneta, M.J. Correia, A.M. Baptista, M. Salta. Artigo apresentado no REABILITAR 2010 – Encontro
Nacional de Conservação e Reabilitação de Estruturas.
Desde o início da construção metálica até aproximadamente, 1930 não ocorreu
evoluções no tipo de ligações rebitadas e parafusadas.
Por volta de 1930, surge as soldas na construção metálica e, em 1950, os parafusos de
alta resistência.
Estes dois tipos de ligação permitiram dar resposta a solicitações de carga muito
superiores às ligações anteriores. No entanto, as estruturas soldadas vieram aumentar o
risco de situações de falha devido à fissuração por fadiga.
» Aço estrutural tem como principal
característica a resistência
mecânica e uma composição
química definida. Proporcionar
boa soldabilidade e fácil corte.
» Todas essas propriedades vão
garantir ao projeto a segurança,
solidez, estabilidade da estrutura
e certeza da qualidade do
material.
» Tipo de aços empregado
proporciona ao projetista o
desempenho desejado quando o
material estiver na obra.
» Um bom projeto com
especificações claras e uma
execução bem feita resultará em
uma manutenção igual ou inferior
a outros materiais.
AÇO ESTRUTURAL
A Ponte de Arvida e a primeira
estrutura do género a ser inteiramente
construída totalmente em alumínio,
incluindo o tabuleiro, os pilares e o
arco de suporte. Com 154 metros de
comprimento, um vão em arco de 92
metros e uma altura máxima de 33
metros atravessa o Rio Saguenay, no
Quebeque, Canadá.
Ponte de Wushan sobre o Rio Yangtze em
Chingqing, China, é uma das maiores pontes
em arco do mundo e também uma das mais
altas, medindo cerca de 130 metros.
Constituída por um arco em treliça de aço,
visível na imagem e um tabuleiro, parcialmente
suspenso, em concreto armado possui um
comprimento de 616 metros e vence um vão
de 460 metros
PONTES
Acompanhamento da
Fabricação e Montagem da
Ponte na Rodovia Presidente
Dutra – BR 116, sobre o Rio
Paraíba do Sul.
VIADUTOS e PONTES
COMPLEXO IBIRAPUERA – (Cebolinha) –
Prefeitura São Paulo. Acompanhamento
fabricação e montagem da estruturas
metálicas com execução de ensaios não
destrutivos.
PONTE EM ARCO - ANHEMBI – SP
Tietê-Paraná: nova ponte
trará mais agilidade para
comboios em Hidrovia.
Fonte: Site
17/02/2017 -
Anhembi terá maior ponte
metálica em arco da
américa latina.
Fonte: Pref. Municipal de
Anhembi
COMPLEXO VIÁRIO DE JUNDIAÍ
Fonte: http://www.autoban.com.br/institucional/complexo-viario-de-jundiai
As obras do Complexo Viário de Jundiaí, realizadas pelo Governo do Estado, por meio
da CCR AutoBAn – Concessionária que administra o Sistema Anhanguera-Bandeirantes,
iniciaram em abril de abril de 2016 e foram concluídas em abril de 2018.
COMPLEXO VIÁRIO DE JUNDIAÍ
Estrutura chega na obra
com as inspeções de
fabrica realizadas pronta
para ser montada em
seu local definido.
Lançamento da
peça, conforme
projeto de
montagem e plano
de Rigging.
PASSARELA METÁLICA
Vicente de Carvalho – Guarujá –S.P.
Fonte: 2019 Praeng Engenharia, Serra/ES
56 toneladas de estrutura metálica galvanizada, foi
realizada em 50 dias.
PASSARELA METÁLICA
Vicente de Carvalho – Guarujá –S.P.
Redução de tempo de interdição de 120 dias
para 40 dias
Fonte: 2019 Praeng Engenharia, Serra/ES
NORMAS REFERENCIA CONSTRUÇÃO
METALICA. ABNT NBR 8800 : 2008 - Projeto de estruturas de aço e de
estruturas mistas de aço e concreto de edifícios
Itens:
4.2 – Desenhos de projeto;
4.3 – Desenhos de fabricação;
4.4 – Desenhos de montagem.
 PROJETO- ABNT NBR 16694: Projeto de pontes rodoviárias de aço
e mistas de aço e concreto.
Itens:
5.1 - Requisitos do projeto;
5.2 - Avaliação de conformidade do projeto;
 ABNT NBR 14611: 2000 - Desenho Técnico – Representação
simplificada em estruturas metálicas.
 PROJETO ABNT NBR 16775 - Estruturas de aço, estruturas mistas de
aço e concreto, coberturas e fechamentos de aço — Gestão
dos processos de projeto, fabricação e montagem — Requisitos .
ETAPAS DA CONSTRUÇÃO
METALICA.
Fonte: Consultor Engº. Paulo A. Andrade
PASSARELA
AÇO
GALVANIZADO
“Concessionária CCR_Autoban abriu mão de contratar passarela de concreto por projeto
20% mais barato, de execução ágil e eficiente para vãos superiores a 35 m.”
CBCA | Revista Infraestrutura Urbana - Edição 47 | Por Marina Pita
Expansão da Rodovia
Anhanguera (SP 330)
vão de 52m.
PASSARELA AÇO
GALVANIZADO - Vão 52
m.
- Acompanhamento
técnico;
- Inspeção por ensaios
não destrutivos nas
solda de fábrica;
- Pré-montagem de
fábrica.
- Inspeção nas ligações
parafusadas;
PASSARELA AÇO
GALVANIZADO - Vão 52
m.
- Ensaios por
liquido
penetrante e
ultrassom;
- Acompanhamento
processo de
galvanização,
execução ensaios
na fabrica e obra.
PASSARELA AÇO
GALVANIZADO - Vão 52
m.
- Laje Steel Deck – ABNT NBR 16421
Massa do revestimento mínimo 275 g/m2,
conforme a ABNT NBR 7013.
PASSARELA AÇO GALVANIZADO -
EconomiaConstrutora Tardelli apresentou preço 20%, inferior à versão do concreto e entregou as
obras de arte especiais em apenas quatro meses de execução. A obra, na versão em
concreto, estava estimada em seis meses. Todos os trabalhos foram realizados com
inspeções por ensaios visuais de solda, ultrassom, liquido penetrante e do
revestimento protetor aplicado. – Galvanização.
REFORÇOS
MOMENTOS
NEGATIVOS DA
PONTE RIO-NITERÓI.
Trabalho de consultoria realizado junto com empresa Preserva na manutenção nas vigas
caixão em concreto, na elaboração de especificações, planos de trabalhos e desenhos de
fabrica. Seguido do acompanhamento da fabricação, soldagem e aplicação do
revestimento protetor em zinco da vigas metálicas de reforço dos momentos negativos
da estrutura de concreto nos pilares, garantindo assim a operação da Ponte em
atendimento as especificações rigorosas da Concessionária da CCR Ponte.
REFORÇOS
MOMENTOS
NEGATIVOS DA
PONTE RIO-NITERÓI.
Inicialmente as
especificações de
referencia, indicavam
revestimento protetor
por tinta.
REFORÇOS MOMENTOS
NEGATIVOS DA PONTE RIO-
NITERÓI.DETALHES EXECUTIVOS DE FABRICAÇÃO E SOLDAGEM
COMPLEXOS VISANDO OS SERVIÇOS DE GALVANIZAÇÃO A FOGO
Inspeção visual de
Soldagem – AWS D1.5.
Ensaio Liquido penetrante;
Ensaios Ultrassom;
Pre-montagem e teste de carga.
REFORÇOS MOMENTOS
NEGATIVOS DA PONTE RIO-
NITERÓI.
Pré-montagem da
Estrutura metálica
Teste de carga
sistema hidráulico
REFORÇOS MOMENTOS
NEGATIVOS DA PONTE RIO-
NITERÓI.APLICAÇÃO DO REVESTIMENTO DE ZINCO FOI A MELHOR
SOLUÇÃO PARA PROTEGER A ESTRUTURA.
Inspeções na fabrica antes
do embarque das peças
para obra.
Ensaios no campo e coleta de
amostras.
REFORÇOS MOMENTOS
NEGATIVOS DA PONTE RIO-
NITERÓI.
Os projetos de fabricação e
montagem, garantiu velocidade na
execução da obra e qualidade em
todas as etapas de trabalho.
VIADUTO ACESSO RODOVIA PRESIDENTE
ARTURO ILLIA – BUENOS AIRES –
ARGENTINA.Viaduto tem aproximadamente 769 m de comprimento, atravessa trecho ferroviário de 3
linhas suburbanas. Possui vão máximo de 125 m, com solução de tabuleiro metálico em
dupla ação mista.
O projeto alternativo procurou minimizar tempos de montagem e consumo de aço.
Projeto: Adão da Fonseca Engenheiros Consultores; - Portugal
Construtora: Rovella Carranza / Supercemento / Panedile; - Argentina
Fabricação: Martifer Pindamonhangaba – SP. – Brasil.
Cliente : AUSA Autopistas Urbanas – Argentina.
Planta general de los Viaductos V1 a V3
VIADUTO ACESSO RODOVIA PRESIDENTE
ARTURO ILLIA – BUENOS AIRES –
ARGENTINA.
Vista transversal
típica do vão central
Vista típica transversal
de apoio – tabuleiro
inferior misto
Fonte: Anais do XI Congresso de Construção Metálica e Mista – CMM - Portugal
VIADUTO ACESSO RODOVIA PRESIDENTE
ARTURO ILLIA – BUENOS AIRES –
ARGENTINA.
 Padronização Restringir variedades e unificar;
 Procedimento Descrição do processo;
• Calculo
• Fabricação
• Ensaios (END) e testes, entre outros;
 Especificação Condições de fornecimento;
 Terminologia Unificação da linguagem;
UNIFICAÇÃO NORMAS E DOCUMENTOS
Critérios adotados para os trabalhos
na Fabrica e na Obra.
PLANO DE INPEÇÃO E TESTES PARA CADA TIPO DE PEÇA E LIGAÇÃO.
 Controle documentação técnica:
• Rastreabilidade do aço com ensaios destrutivos;
• Rastreabilidade dos insumos;
• Qualificação dos processos de soldagem e soldadores;
• Controle desempenho.
 Inspeção visual de soldagem 100% - AWS D1.5;
 Inspeção por ensaios de liquido penetrante; - AWS D1.5;
 Inspeção por ensaios de ultrassom – AWS D1.5;
 Inspeção nos conectores – Stud Bold.
VIADUTO ACESSO RODOVIA PRESIDENTE
ARTURO ILLIA – BUENOS AIRES –
ARGENTINA.
A degradação das pontes metálicas normalmente ocorre por
processos de deterioração física ou por reações químicas e
biológicas, que consistem essencialmente no fenômeno da corrosão.
CORROSÃO - ISO 8044
É essencial um bom conhecimento das características de
corrosividade do ambiente de exposição, tanto na fase de
projeto de uma nova estrutura como na manutenção das
estruturas existentes.
(a) uniforme com pites profundos e perda de
seção;
(b) localizada, do tipo esfoliação
A degradação natural da edificação, fazendo com que este perca a
capacidade de atender as exigências dos usuários;
- obsolescência e incorporação no mercado de novas tecnologias ;
- manifestações patológicas defeitos não previstos ou problemas de
projeto e de execução na fase construtiva;
- adequação as novas exigências normativas;
A manutenção de um edifício tradicional custa em média, de 0,7 a 2%
do seu custo de produção a cada ano.
O QUE É MANUTENÇÃO?
Repor a capacidade da estrutura em atender as necessidades
dos usuários.
O QUE GERA A NECESSIDADE DA
MANUTENÇÃO?
Para o projeto, é fundamental conhecer as transformações que os
materiais sofrem e o que afeta a sua durabilidade, que é, a capacidade
da estruturas e suas ligações manter o seu desempenho ao longo do
tempo.
Desempenho, é a capacidade de um material de cumprir a função para
a qual ele foi projetado.
A degradação de um material depende de vários fatores:
- Fatores de degradação que agem no local onde o material está
empregado;
- Da natureza físico–química do material
- De detalhes de projeto, dispositivos de proteção
- Eficiência da manutenção (preventiva e corretivas).
COMO OCORRE A
DETERIORAÇÃO?
QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS?
Processos de degradação
Químicos e
biológicos
Físicos Outros eventos
Corrosão
Acumulode
detritosepó
Fadiga
Impacto
Sobrecarga
Fogo
Acumulode
água
Tiposdedefeitos
Contaminação X X X X
Deformação X X X X X
Deterioração X X X X
Descontinuidade X X X X X
Deslocamento X X X X X
Perda de material X X X X X X
Pode ser classificado
em: Químicos;
Biológicos; Físicos e
Danos.
PROCESSO DEGRADAÇÃO –
Estruturas metálicas
ISO 15686
A importância do estudo da
durabilidade vem da década de 70,
onde uma comissão denominada,
CIB W080/RILEM TC 140 (Prediction
of Service Life of Building Materials
andComponents) criou uma
metodologia genérica para lidar com
o problema de forma sistemática.
A série de normas ISO 15686 –
Buildings and Constructed Assets –
Service Life Planning. apresenta
metodologia para previsão de vida
útil de componentes da construção.
Este sistema de trabalho deve ser
aplicado em conjunto com demais
normalizações vigentes e
especificações para cada tipo de
empreendimento e estrutura.
Definição
Necessidade dos usuários, contexto do edifício, tipo
e intensidade dos agentes de degradação, requisitos de desempenho
Caracterização dos materiais.
Preparação
Identificação dos agentes e mecanismos de degradação
e seus efeitos, escolha das características de desempenho
e técnicas de avaliação, feedback de outros estudos.
Ensaios Prévios
Verificação de mecanismos e cargas, verificação
da escolha de características e técnicas por meio
de exposições de curta duração
Exposição e avaliação
Exposição
de curta duração
Envelhecimento
natural
Degradação
semelhante ?
Análise / interpretação
Processar as funções
"desempenho versus tempo" ou
"dose-resposta"
para estabelecer modelos de previsão
Previsão da vida útil
Análise, crítica, relatório
Exposição em
estação de
envelhecimento
natural
Inspeção
de edifícios
Edifícios
experimentais
Exposição nas
condições de uso
Condição de uso -
exposição
não acelerada
Exposição acelerada
NÃO
SIM
NORMAS DE REFERENCIA –
MANUTENÇÃO ESTRUTURAS EM
SERVIÇO.
a) Contaminação – Presença de qualquer tipo de sujidade ou vegetação não projetada.
b) Deformação – Alteração geométrica significante, prejudicial ao desempenho da estrutura.
c) Deslocamento – Alteração da localização de um ou mais componentes estruturais,
prejudicial ao desempenho da estrutura, incluindo restrições a elementos previstos.
d) Descontinuidade – Falta de continuidade no material estrutural não prevista no projeto.
e) Deterioração – Alteração das características físicas e/ou químicas dos materiais
estruturais, prejudicial ao desempenho da estrutura.
f) Perda de material – Redução do material existente na estrutura, relativamente ao
projetado.
A classificação primária dos danos ou defeitos em uma estrutura pode ser efetuada
utilizando três tipos de critérios, considerando:
 a causa;
 a causa e o efeito,
 ou apenas o efeito;
não é fácil identificar a(s) causa(s) do defeito, pode surgir diferentes interpretações. Por
não haver uma norma especifica de classificação; na inspeção visual busca visualizar:
CLASSIFICAÇÃO DA DEGRADAÇÃO
–
Estruturas metálicas
CLASSIFICAÇÃO DA DEGRADAÇÃO
a) Contaminação (b) Deformação (c) Deslocamento
(d) Descontinuidade; (e) Deterioração (f) Perda de material
Após a identificação, é necessário definir a extensão do defeito, pois
este nem sempre constitui uma avaria.
MANUAIS DE
INSPEÇÃO
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
APLICAÇÃO (Prédios, Pontes, Indústrias, Residências, Saneamento, Rodovias e demais
Construções)
TECNICAS DE END Vigas Pilares Lajes Pisos Tubulações Solos
Inspeção Visual M e C M e C M e C M e C M e C N/A
Liquido Penetrante M M M M M N/A
Ultrassom M e C M e C M e C M e C M e C N/A
Partícula Magnética M M M M M N/A
Correntes Parasitas M e C M e C M e C M e C M e C N/A
Pacometria (Magnético) C C C C C N/A
Esclerometria C C C C N/A N/A
Radiográficos M e C M e C M e C M e C M e C N/A
Emissão Acústica M e C M e C M e C M e C M e C N/A
Freqüência de Ressonância M e C M e C M e C M e C N/A N/A
Termografia Infra-Vermelho M e C M e C M e C M e C M e C OK
Permeabilidade C C C C C OK
Estanqueidade M e C M e C M e C M e C M e C OK
Revestimento Protetor M M M M M N/A
Uniformidade revestimento por Holliday
Detector
M e C M e C M e C M e C M e C N/A
Prova de Carga Estática M e C M e C M e C M e C M e C OK
Réplica Metalográfica M M M M M N/A
Prova de Carga Dinâmica – PDA
(Pile Driving Analyzer)
M e C M e C M e C M e C N/A N/A
Arrancamento com Carga Controlada -
Chumbadores e Tirantes
M e C M e C M e C M e C M e C OK
Ensaios Integridade Estacas – PIT (Pile
Integrity Test)
N/A C N/A N/A N/A M e C
Legenda: M – Aplicável em Estruturas Metálicas. C – Aplicável em Estruturas de Concreto.
N/A – Não Aplicável. OK – Aplicável.
ABNT/ONS-058 - Ensaios Não Destrutivos
Foram encontradas 31 normas para "ultrassom".
Foram encontradas 7 normas para "Liquido penetrante“.
Foram encontradas 129 normas para “solda”.
Ensaios não destrutivos – Avaliações e investigações dinâmicas em
estruturas civis –
Parte 1: generalidades
Parte 2: pontes, viadutos e passarelas
Parte 3: edificações
Parte 4: estádios e arquibancadas
Parte 5: torres
Parte 6: barragens
NORMAS AWS DEFINI CRITERIOS DE ACEITAÇÃO
» Ensaio por Líquido
Penetrante - LP.
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS PARA A AVALIAÇÃO
DA QUALIDADE DOS TRABALHOS DE SOLDAGEM.
Ensaio visual e
dimensional de
soldagem - EVS.
Inspeção Visual e Dimensional,
antes da soldagem, na preparação
da junta.
Inspeção Visual e Dimensional,
após a soldagem.
INSPEÇÃO VISUAL E DIMENSIONAL
SOLDAGEM – Norma AWS
Utilizado para a detecção de descontinuidades superficiais, baseado na
penetração de um líquido de alta capilaridade, com posterior remoção pela
aplicação de um material absorvente chamado revelador e avaliação
especializada dos resultados obtidos, onde:
a) Peça apresentando
descontinuidade
superficial;
b) Aplicação do liquido
penetrante;
c) Penetração (tempo);
d) Remoção do excesso de
líquido penetrante;
e) Aplicação do revelador;
f) Formação da indicação de
descontinuidade.
ENSAIO POR LÍQUIDO
PENETRANTE
B-scan - CorrosãoInspeção solda
O ensaio por ultrassom é um método não destrutivo baseado em ondas
ultrassônicas para detecção interna de defeitos em materiais e na
medição das dimensões dos materiais e na detecção de corrosão na
superfície das peças.
ENSAIO POR ULTASSOM
Ensaio por Líquido Penetrante
estrutura em serviço.
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS PARA A AVALIAÇÃO
DA QUALIDADE DOS TRABALHOS DE SOLDAGEM.
Ensaio visual e dimensional de
soldagem durante fabricação.
Inspeção técnica e avaliação do revestimento protetor conforme
classificação da norma SSPC;
Corrosão uniforme e por pites diversas regiões de estagnação do produto
de corrosão na interface metal e tinta.
APLICAÇÃO ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
ESTRUTURAS EM SERVIÇO
(3)
(3)
(3)
(3)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(1)
(1)
Ensaio Líquido penetrante revelando pites
de corrosão (1), local de estagnação do
produto de corrosão na interface pintura e
aço (2) e marcas dos diversos períodos de
estagnação (3).
Verificação da
profundidade do pite de
corrosão nas chapas
metálica, confirmado com
ensaios Ultrassom perda
da espessura de forma
generalizada da chapa.
APLICAÇÃO ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
ESTRUTURAS EM SERVIÇO
APLICAÇÃO ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS ESTRUTURAS
EM SERVIÇO - MONITORAMENTO
A concentração de tensões está diretamente relacionada com o processo de
fabricação e com a geometria e detalhamento do desenho.
Os parâmetros principais que influenciam a vida à fadiga de uma estrutura são:
 Tensões – incluem a tensão máxima e mínima, o intervalo de tensões e o
número de ciclos;
 Ambiente de exposição – inclui a temperatura e a agressividade do ambiente;
 Geometria e propriedades do elemento – incluem erros de pormenorização,
dimensão, gradiente da tensão e propriedades mecânicas e metalúrgicas do
metal base e do metal de enchimento.
O fenómeno de fadiga é um processo de deterioração cumulativa, localizada e
permanente, que resulta da ação de cargas cíclicas.
Causas típicas da fissuração por fadiga em estruturas rebitadas e /
ou aparafusadas são:
 Mandrilagem ou processo de rebitagem;
 Alteração da geometria;
 Chapas de conexão finas;
 Restrição, distorção e flexão fora de plano;
 Tensões secundárias devido a barras à tração;
 Entalhes e concentração de tensões localizadas;
 Apoios corroídos ou presos;
 Pormenorização fraca, com pouca resistência à fadiga e
carregamento elevado.
APLICAÇÃO ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS ESTRUTURAS
EM SERVIÇO - MONITORAMENTO
APLICAÇÃO ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS ESTRUTURAS
EM SERVIÇO - MONITORAMENTO
As estruturas metálicas mais susceptíveis a fenómenos de fadiga são
as pontes com ligações soldadas; aplicação das técnicas de inspeção
não destrutivas com trabalho de monitoramento nas pontes em
serviço, permite avaliar melhor o seu danos ou defeitos .
1. fissura tipo cratera; 2. fissura na face da soldadura; 3. fissura lamelar; 4. fissura
longitudinal; 5. fissura na raiz da soldadura; 6. fissura no bordo da soldadura; 7. fissura na
concordância da junta; 8. fissura transversal; 9. fissura sob cordão; 10 fissura na interface
da soldadura.
ENSAIOS VISUAL DE
SOLDAGEM
Definir Parâmetros
Norma Europeia EN 1020-2
Projeto de Norma NBR 16.694 – Projeto
de pontes rodoviárias de aço e mistas de
aço e concreto
ENSAIOS POR LIQUIDO
PENETRANTE
Definir para inspetor:
- Procedimento de ensaio;
- Critério de inspeção;
- Critério de aceitação;
MONITORAMENTO
RECOMENDAÇÕES
a) Técnica de retificação b) Efeito
geométrico da retificação
Técnica de refusão TIG; b) Efeito da
refusão TIG
Fotos de apoio para avaliação da estrutura metálica à fissuração por fadiga
– Fonte: Manual - Pontis Bridg Inspection Manual – 2007.
O que é monitoramento?
É monitorar uma grandeza física de algum objeto de uma estrutura ou processo e
correlacioná-los aos parâmetros desejados.
Como se da o monitoramento?
Através de sensores que transformam grandeza física em grandeza elétrica, que
assim é convertida em unidades de engenharia conhecida, apta a correlacioná-la ao
parâmetro desejado.
Como é dividido o monitoramento?
Instrumentação e Parâmetros;
O que é cada uma dessas divisões e quem as realiza?
-Instrumentação: Instalação dos sensores, aquisição e processamento dos dados e
interpretação dos resultados. (Engenheiros e Técnicos de instrumentação, controle e
automação e mecatrônica).
- Parâmetro: Conferência de normas, especificações ou projetos CAD e Elaboração
de memoriais de cálculo e modelos numéricos CAE. (Engenheiros, Calculistas e
Projetistas).
Monitoramento de Estruturas com sensores
Monitoramento de Estruturas
Sistema de Medição
Grandeza
a medir e
monitorar
Sensor
Módulo de aquisição
de dados
Notebook/PC /
Resultados e
relatórios
• Exetensômetros
• Acelerômetros
• Lvdt
• Inclinômetro
• Célula de carga
• Transdutor de pressão
• Tempopar`/PT100
AQUISITOR DE DADOS
• ADS 2000 (Lynx)
• HBM
• Módulo DAQ (National)
Elaborado um projeto de instrumentação considerando as seguintes informações:
Monitoramento de Estruturas
TIPOS DE SENSORES
Deslocamento mm ou
microns - LVDT
Acelerometros - Vibração
Gravidade (g) , frequência (Hz)
velocidade de pico (mm/s)
Extensômetro – Strain Gage
Deformação (ɛ) e Tensão
(MPa)
Insumo – Não reutilizável
Termopares – Sensor
temperatura (°C)
Inclinometro – Inclinação (°)
Transdutor de
pressão
Pressão - psi/bar
Monitoramento de Estruturas
Modulos de aquisição de dados
Estes equipamentos é possível monitorar diferentes
grandezas de uma só vez no material ou estrutura.
HBM – MX1609KB
LYNX – ADS 2002
National
Monitoramento de Estruturas
Modulo de aquisição de dados atuando na estrutura.
Definido o plano de instrumentação calibração e aferição dos equipamentos equipe de
técnicos e engenheiros inicia a instrumentação e monitoramento da estrutura, buscando
as grandezas necessárias para demais analises comparativas, verificando os limites
aceitação conforme projetos executivos.
Monitoramento de Estruturas
Relatórios gráficos e numérico
com séries temporais de
deformações ou tensões
específicas de uma peça ou
ligação.
Período de monitoramento de 03
dias.
Extensômetro – Strain Gage
Monitoramento de Estruturas
Relatórios gráficos e numérico com
séries temporais de aceleração
específicas de uma peça ou ligação.
Período de monitoramento de 16
horas.
Acelerômetros
Monitoramento de Estruturas
Relatórios gráficos e numérico com
séries temporais de deformações e
tensões específicas de uma peça ou
ligação.
Período de monitoramento superior
a 30 dias.
Extensômetro –
Strain Gage
Termopares
+
15 de julho a 20 de agosto.
INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE E CAPACIDADE
ESTRUTURAL DE PONTE METALICA – PONTE SECA / 1920.
Prefeitura de Vitoria – E.S.
Características da Estrutura
- Ponte Metalica Ferroviária- rodoviária ;
- Sistema estrutural tipo PRATT - Isostática;
- Fabricante – MAN – Maschinenfabrik
Augsburg Nurnberg,
- Fabricada no inicio século XX
- Cidade de Gustvsburg – Alemanha
- Transporte: por navios até Vitoria – ES.
INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE E CAPACIDADE ESTRUTURAL
DE PONTE METALICA – PONTE SECA / 1920. Prefeitura de Vitoria – E.S.
- Inaugurada em 1927.
- Extensão de 65 metros de
comprimento;
- Peso aproximado de 346 toneladas.
- Tombado como patrimônio histórico
estadual em 1986.
INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE E CAPACIDADE ESTRUTURAL
DE PONTE METALICA – PONTE SECA / 1920. Prefeitura de Vitoria – E.S.
Inspeção técnica visual e dimensional
- Levantamento geométrico e dimensional de toda estrutura metálica.
- Ligações rebitadas
- Apoios metálicos da estrutura sobre
pilares de pedra.
INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE E CAPACIDADE ESTRUTURAL
DE PONTE METALICA – PONTE SECA / 1920. Prefeitura de Vitoria – E.S.
Inspeção técnica visual e dimensional
- Elaborado projetos da atual situação dimensional da
estrutura.
INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE E CAPACIDADE ESTRUTURAL
DE PONTE METALICA – PONTE SECA / 1920. Prefeitura de Vitoria – E.S.
Inspeção técnica visual e avaliação do grau de corrosão da estrutura
metálica e degradação do Concreto do tabuleiro
INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE E CAPACIDADE ESTRUTURAL
DE PONTE METALICA – PONTE SECA / 1920. Prefeitura de Vitoria – E.S.
Mapeamento e inspeções de campo
abrangeram:
- Todas as peças da estrutura
metálica;
- Nomeação e caracterização de todas
chapas e perfis metálicos;
- Levantamento minucioso;
Treliças metálicas superior;
Tabuleiro inferior da ponte;
Passarela de pedestres;
Concreto da pista de rolagem;
Em complemento a inspeção visual
Ensaios não destrutivos foram
realizados.
Permitiu avaliar atual desempenho da
estrutura.
INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE E CAPACIDADE ESTRUTURAL
DE PONTE METALICA – PONTE SECA / 1920. Prefeitura de Vitoria – E.S.
Coleta de amostras para caracterizar os
materiais da Estrutura:
- Ensaios Mecânicos no Aço;
- Analises química do Aço;
- Avaliação da Soldabilidade;
- Ensaios Metalográficos;
- Ensaio de Dureza;
- Ensaios de ruptura do concreto;
- Reconstituição do traço de concreto.
INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE E CAPACIDADE ESTRUTURAL
DE PONTE METALICA – PONTE SECA / 1920. Prefeitura de Vitoria – E.S.
Amostras de materiais foram coletados em diversos locais da meso estrutura
metálica e concreto. Todas as amostras foram identificadas e inspecionadas
por ensaios não destrutivos complementares.
Descrição da Amostra Amostras
Barra diagonal da longarina viga caixão no 1° tramo lado direito na parte inferior Amostra 1
Segmento da mesa da 3° longarina Direita para Esquerda, 1°tramo na parte inferior Amostra 2
Segmento do consolo na transversina na 3°longarina direita para esquerda Amostra 3
Chapa Lateral de reforço da viga caixão da peça D1 Amostra 4
Cantoneira L da peça montante M1 Amostra 5
INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE E CAPACIDADE ESTRUTURAL
DE PONTE METALICA – PONTE SECA / 1920. Prefeitura de Vitoria – E.S.
Todos os levantamentos e informações são reunidos em desenhos
atualizados (“As Built”) para sequência ser elaborado os Projeto
de Reforço Estrutural e Recuperação.
Após analises teóricas são elaborados:
- Plano de Montagem;
- Plano de Inspeção e testes;
- Projeto de Pavimentação (concreto)
- Projetos Drenagem;
- Projeto Luminotécnico;
- Projeto Elétrico;
INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE E CAPACIDADE ESTRUTURAL
DE PONTE METALICA – PONTE SECA / 1920. Prefeitura de Vitoria – E.S.
Projeto Executivo de Restauro – O projeto respeita os valores estéticos e
culturais da ponte, com o mínimo de interferência na autenticidade da
mesma, seja ela estética, histórica, dos materiais, dos processos construtivos,
do ambiente de inserção ou outra
Figura 1 – Vista lateral da treliça
Seção a
ser
reforçada
Seção com 6% acima na
condição extrema de
carregamento – aceitável
Figura 1 – Reforço a ser aplicado na componente S1.
INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE E CAPACIDADE ESTRUTURAL
DE PONTE METALICA – PONTE SECA / 1920. Prefeitura de Vitoria – E.S.
• ABNT NBR 6118 – Projeto de estruturas de concreto – sub item 7.7 – Em condições
de exposição adversas devem ser tomadas medidas especiais de proteção e
conservação do tipo: aplicação de revestimentos hidrofugantes ....sobre a superfície do
concreto, galvanização da armadura, .....e outros.
• ABNT NBR 8800 – Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e
concreto de edifícios (referendada pela ABNT NBR 15575 – Norma de desempenho ) –
Menciona sobre a “Corrosão nos componentes de aço” e sugere métodos de proteção
contra corrosão – indicando em seu Anexo N.4 a “Galvanização a Quente”.
PESQUISA DEMAIS NORMAS E BOLETINS TÉCNICOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS
Parâmetros Normativos adotados como referência, para
elaboração dos projetos de proteção e durabilidade.
PROJETOS ESPECIFICAÇÕES PLANO DE INSPEÇÃO E TESTES
INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE E CAPACIDADE ESTRUTURAL
DE PONTE METALICA – PONTE SECA / 1920. Prefeitura de Vitoria – E.S.
Projetos detalhados Especificações Técnicas
+
INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE E CAPACIDADE ESTRUTURAL
DE PONTE METALICA – PONTE SECA / 1920. Prefeitura de Vitoria – E.S.
- Projeto detalhado dos perfis e detalhamento da ligações,
elaborado junto com Plano de Inspeção e Testes.
INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE E CAPACIDADE ESTRUTURAL
DE PONTE METALICA – PONTE SECA / 1920. Prefeitura de Vitoria – E.S.
- Projeto Pavimento de Concreto e Drenagem.
Especificação do tipo de concreto;
Especificação das armaduras;
Especificação dos dutos drenagem;
INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE E CAPACIDADE ESTRUTURAL
DE PONTE METALICA – PONTE SECA / 1920. Prefeitura de Vitoria – E.S.
Projeto Luminotecnico e Elétrico para fins urbanísticos e paisagismo.
INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE E CAPACIDADE ESTRUTURAL
DE PONTE METALICA – PONTE SECA / 1920. Prefeitura de Vitoria – E.S.
A Ponte Florentino Avidos,
conhecida como Ponte Seca, na
Vila Rubim, em Vitória, será
transformada em rua de lazer
pela prefeitura nos fins de
semana.
Fonte: Site G1 de 06/07/2016 - 08h25
Obras teve uma duração de 07
meses, volta a ser cartão postal da
cidade.
PONTE PENSIL – SALTO S.P.
Ponte Pênsil possui uma extensão de 75 metros de vão livre,
constituída por estruturas metálicas, cabos de aço e madeira,
sendo que os trabalhos de montagem foram concluídos em
1913.
Fonte Prefeitura da Estância Turística de Salto
1929 2009
Comparativo do posicionamento da estrutura em relação ao
tempo de utilização e manutenções ocorridas ao longo do tempo.
Fonte: Apresentação trabalhos CONAEND 2012 - MANUTENÇÃO E AVALIAÇÃO DAS ESTRUTURAS METÁLICAS
POR ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS.
Inspeção rotineira para avaliar o atual estado de conservação da
Estrutura Metálica – Manutenção Preventiva
A
A
B
C
D
E
A – Torre Metálica de
sustentação dos cabos
(pórtico);
B – Cabo de Estai ou Cabo de
Retenção;
C – Entreliçamento do guarda
corpo e contraventamento
horizontal;
D – Estai típico para
sustentação do tabuleiro;
E – Módulo do tabuleiro de
madeira;
PONTE PENSIL – SALTO S.P.
Fonte: Apresentação trabalhos CONAEND 2012 - MANUTENÇÃO E AVALIAÇÃO DAS ESTRUTURAS
METÁLICAS POR ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS.
APLICAÇÃO DOS ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
DeformaçõesDeformações Deslocamento
Perda de materialDescontinuidade Fadiga
Os ensaios não
destrutivos auxiliou na
avaliação das condições
em que a estrutura
metálica se encontrava.
Aplicação do liquido
Remoção do
liquido Aplicação do revelador
ULTRASSOM
Inspeção por líquido penetrante e ultrassom
Trinca
PONTE PENSIL – SALTO S.P.
Fonte: Apresentação trabalhos CONAEND 2012 - MANUTENÇÃO E AVALIAÇÃO DAS ESTRUTURAS
METÁLICAS POR ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS.
Barra Roscada
Esticador
Soquete
Porca
Olhal
Com os ensaios realizados, foi possível avaliar as condições
da estrutura. Indicado trabalhos de melhoria e de
readequações com as atuais normas vigentes.
PONTE PENSIL – SALTO S.P.
Fonte: Apresentação trabalhos CONAEND 2012 - MANUTENÇÃO E AVALIAÇÃO DAS ESTRUTURAS
METÁLICAS POR ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS.
Trabalhos de monitoramento com estensometria eletrônica.
Bons projetos e especificações técnicas conciliados com os ensaios
de inspeção não destrutiva e controle de qualidade, atuando na
fabrica e na obra, traz ótimos resultados.
Permite ao engenheiro maior precisão na tomada de decisões, tanto
na fase de execução das obras e na sua manutenção.
Normas de Referencia:
• ABNT NBR 8800:2008Projeto de Estruturas de Aço e de Estrutura Mista de Aço e Concreto de Edifícios
• ABNT NBR 14323:1999 - Dimensionamento de Estruturas de Aço de Edifícios em Situação de Incêndio – Procedimento
• ABNT NBR 14762:2010 - Dimensionamento de Estruturas de Aço Constituídas por Perfis Formados a Frio – Procedimento
• AASHTO Specification – The 2004 AASHTO LRFD Bridge Design Specifications, 3rd Edition, with interims,
• or the 2002 AASHTO Standard Specifications for Highway Bridges, 17a. Edition, with interims
• AISC Code of Standard Practice for Steel Buildings and Bridges, AISC (American Institute of Steel Construction), March 18, 2005
• AISC Manual of Steel Construction—The AISC Manual of Steel Construction, 13th Edition
• AISC Specification—The AISC Specification for Structural Steel Buildings, March 9, 2005
• ASTM A6/A6M-05a – Standards Specification for General Requirements for Rolled Structural Steel Bars,
• Plates, Shapes, and Sheet Piling NBR 7007 E NBR 5884
• AWS D1.1/D1.1M:2006 - Structural Welding Code – Steel
• SSPC SP2 – Surface Preparation Specification No.2, Hand Tool Cleaning, 2004
• SSPC SP6 – Surface Preparation Specification No.6, Commercial Blast Cleaning, 2004
INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO NAS ESTRUTURAS METALICAS –
PONTES E VIADUTOS.
Inspeção Técnica definindo os critérios de aceitação, em obras que se
encontram em serviço.
Ausência de Norma(s) para inspeção de pontes em serviço.
INFELIZMENTE A TORRE EIFFEL NÃO FOI
CONSTRUÍDA COM AÇO GALVANIZADO
• Consequência: 10 operações a mais a
cada manutenção
( de 7 para 17 ).
Pintores trabalham na Torre Eiffel, por
volta de 1910.
IMPACTO NA DURABILIDADE
ESPECIFICANDO BEM; QUE MAL TEM !!!
Palestra: GRANDES PROJETOS GALVANIZADOS A FOGO: PERFORMANCE E MANUTENÇÃO
Fonte: III WKS DE GALVANIZAÇÃO A FOGO - Experiências e Aplicações ABRACO-IPT-ICZ - 10.09.2019
OBRIGADO !!!
Eng.° Fabio Gomes da Costa.
Engenheiro Civil – Pós Graduação
Engenharia e Ciência dos Matérias;
Engenharia Processos Metalúrgicos.
Informações e Contato:
gomesteceng@gmail.com
Fone: 55 11 974226537
www.gomesteceng.com.br

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Inspeção e avaliação em estruturas metálicas de pontes e viadutos

  • 1. INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO NAS ESTRUTURAS METALICAS – PONTES E VIADUTOS Eng. Esp. Fábio Gomes da Costa Diretor: Gomes Tec Eng. & Soluções CONTRIBUIÇÃO TÉCNICA Pontes metálicas, aço estrutural, deterioração, corrosão, danos, defeitos, inspeção, avaliação, ensaios não destrutivos, reparação, proteção. Parceria: Apoio:
  • 2. A partir de 1935, a construção de pontes metálicas começam a ser comparadas com estudos de projetos de concreto armado, surgem por volta de 1880 e 1930 respectivamente. INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO NAS ESTRUTURAS METALICAS – PONTES E VIADUTOS Primeira ponte metálica a ser construída foi rodoviária, a Ponte de Coalbrookdale, em 1779. (Inglaterra - - ) Primeira grande ponte em concreto armado foi a ponte Camille de Hogues, em Châtellerault, construída em 1899- 1900 (França - )
  • 3. INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO NAS ESTRUTURAS METALICAS – PONTES E VIADUTOS Fonte: ABNT NBR 9452:2016 Inspeção de pontes, viadutos e passarelas de concreto ― Procedimento.
  • 4. Por volta de 1870, surge o aço laminado, em 1874, é concluída a primeira ponte de aço do mundo, a ponte Eads; em Saint Louis, Missouri - , com três vãos de 159m cada. (Estados Unidos)
  • 5. A construção de pontes metálicas teve início no final do séc. XVII e, desde então, tem vindo a evoluir com soluções estruturais otimizadas, acompanhando o desenvolvimento da indústria metalúrgica.
  • 6. EVOLUÇÃO DOS PROCESSOS SIDERÚRGICOS O aço começou a ser produzido no final do séc. XVIII e a sua utilização na construção de pontes começou no início do séc. XIX. Evolução dos processos siderúrgicos Fonte: H. Perneta, M.J. Correia, A.M. Baptista, M. Salta. Artigo apresentado no REABILITAR 2010 – Encontro Nacional de Conservação e Reabilitação de Estruturas.
  • 7. EVOLUÇÃO DOS TIPOS DE AÇO Séc. XX, assistiu-se a outros progressos na siderurgia do aço, com o desenvolvimento de novos tipos de aço com maior resistência e ductilidade. Anos de evolução dos tipos de aço Tensãomínimadeescoamento(MPa)
  • 8. CSN COR 420 COS AR COR 400 ASTM A 588 Grau K ASTM A 572 Grau 50 GERAÇÃO DOS AÇOS UTILIZADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
  • 9. Tensãomínimadeescoamento(MPa) Espessura Material (milímetros) Fonte: Catalogo Técnico ArcelorMittal Europe – Long Products - HISTAR TIPOS DE AÇO ALTO DESEMPENHO
  • 10. EVOLUÇÃO DAS LIGAÇÕES NAS ESTRUTURAS METÁLICAS Fonte: H. Perneta, M.J. Correia, A.M. Baptista, M. Salta. Artigo apresentado no REABILITAR 2010 – Encontro Nacional de Conservação e Reabilitação de Estruturas. Desde o início da construção metálica até aproximadamente, 1930 não ocorreu evoluções no tipo de ligações rebitadas e parafusadas. Por volta de 1930, surge as soldas na construção metálica e, em 1950, os parafusos de alta resistência. Estes dois tipos de ligação permitiram dar resposta a solicitações de carga muito superiores às ligações anteriores. No entanto, as estruturas soldadas vieram aumentar o risco de situações de falha devido à fissuração por fadiga.
  • 11. » Aço estrutural tem como principal característica a resistência mecânica e uma composição química definida. Proporcionar boa soldabilidade e fácil corte. » Todas essas propriedades vão garantir ao projeto a segurança, solidez, estabilidade da estrutura e certeza da qualidade do material. » Tipo de aços empregado proporciona ao projetista o desempenho desejado quando o material estiver na obra. » Um bom projeto com especificações claras e uma execução bem feita resultará em uma manutenção igual ou inferior a outros materiais. AÇO ESTRUTURAL
  • 12. A Ponte de Arvida e a primeira estrutura do género a ser inteiramente construída totalmente em alumínio, incluindo o tabuleiro, os pilares e o arco de suporte. Com 154 metros de comprimento, um vão em arco de 92 metros e uma altura máxima de 33 metros atravessa o Rio Saguenay, no Quebeque, Canadá. Ponte de Wushan sobre o Rio Yangtze em Chingqing, China, é uma das maiores pontes em arco do mundo e também uma das mais altas, medindo cerca de 130 metros. Constituída por um arco em treliça de aço, visível na imagem e um tabuleiro, parcialmente suspenso, em concreto armado possui um comprimento de 616 metros e vence um vão de 460 metros PONTES
  • 13. Acompanhamento da Fabricação e Montagem da Ponte na Rodovia Presidente Dutra – BR 116, sobre o Rio Paraíba do Sul. VIADUTOS e PONTES COMPLEXO IBIRAPUERA – (Cebolinha) – Prefeitura São Paulo. Acompanhamento fabricação e montagem da estruturas metálicas com execução de ensaios não destrutivos.
  • 14. PONTE EM ARCO - ANHEMBI – SP Tietê-Paraná: nova ponte trará mais agilidade para comboios em Hidrovia. Fonte: Site 17/02/2017 - Anhembi terá maior ponte metálica em arco da américa latina. Fonte: Pref. Municipal de Anhembi
  • 15. COMPLEXO VIÁRIO DE JUNDIAÍ Fonte: http://www.autoban.com.br/institucional/complexo-viario-de-jundiai As obras do Complexo Viário de Jundiaí, realizadas pelo Governo do Estado, por meio da CCR AutoBAn – Concessionária que administra o Sistema Anhanguera-Bandeirantes, iniciaram em abril de abril de 2016 e foram concluídas em abril de 2018.
  • 16. COMPLEXO VIÁRIO DE JUNDIAÍ Estrutura chega na obra com as inspeções de fabrica realizadas pronta para ser montada em seu local definido. Lançamento da peça, conforme projeto de montagem e plano de Rigging.
  • 17. PASSARELA METÁLICA Vicente de Carvalho – Guarujá –S.P. Fonte: 2019 Praeng Engenharia, Serra/ES 56 toneladas de estrutura metálica galvanizada, foi realizada em 50 dias.
  • 18. PASSARELA METÁLICA Vicente de Carvalho – Guarujá –S.P. Redução de tempo de interdição de 120 dias para 40 dias Fonte: 2019 Praeng Engenharia, Serra/ES
  • 19. NORMAS REFERENCIA CONSTRUÇÃO METALICA. ABNT NBR 8800 : 2008 - Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios Itens: 4.2 – Desenhos de projeto; 4.3 – Desenhos de fabricação; 4.4 – Desenhos de montagem.  PROJETO- ABNT NBR 16694: Projeto de pontes rodoviárias de aço e mistas de aço e concreto. Itens: 5.1 - Requisitos do projeto; 5.2 - Avaliação de conformidade do projeto;  ABNT NBR 14611: 2000 - Desenho Técnico – Representação simplificada em estruturas metálicas.  PROJETO ABNT NBR 16775 - Estruturas de aço, estruturas mistas de aço e concreto, coberturas e fechamentos de aço — Gestão dos processos de projeto, fabricação e montagem — Requisitos .
  • 20. ETAPAS DA CONSTRUÇÃO METALICA. Fonte: Consultor Engº. Paulo A. Andrade
  • 21. PASSARELA AÇO GALVANIZADO “Concessionária CCR_Autoban abriu mão de contratar passarela de concreto por projeto 20% mais barato, de execução ágil e eficiente para vãos superiores a 35 m.” CBCA | Revista Infraestrutura Urbana - Edição 47 | Por Marina Pita Expansão da Rodovia Anhanguera (SP 330) vão de 52m.
  • 22. PASSARELA AÇO GALVANIZADO - Vão 52 m. - Acompanhamento técnico; - Inspeção por ensaios não destrutivos nas solda de fábrica; - Pré-montagem de fábrica. - Inspeção nas ligações parafusadas;
  • 23. PASSARELA AÇO GALVANIZADO - Vão 52 m. - Ensaios por liquido penetrante e ultrassom; - Acompanhamento processo de galvanização, execução ensaios na fabrica e obra.
  • 24. PASSARELA AÇO GALVANIZADO - Vão 52 m. - Laje Steel Deck – ABNT NBR 16421 Massa do revestimento mínimo 275 g/m2, conforme a ABNT NBR 7013.
  • 25. PASSARELA AÇO GALVANIZADO - EconomiaConstrutora Tardelli apresentou preço 20%, inferior à versão do concreto e entregou as obras de arte especiais em apenas quatro meses de execução. A obra, na versão em concreto, estava estimada em seis meses. Todos os trabalhos foram realizados com inspeções por ensaios visuais de solda, ultrassom, liquido penetrante e do revestimento protetor aplicado. – Galvanização.
  • 26. REFORÇOS MOMENTOS NEGATIVOS DA PONTE RIO-NITERÓI. Trabalho de consultoria realizado junto com empresa Preserva na manutenção nas vigas caixão em concreto, na elaboração de especificações, planos de trabalhos e desenhos de fabrica. Seguido do acompanhamento da fabricação, soldagem e aplicação do revestimento protetor em zinco da vigas metálicas de reforço dos momentos negativos da estrutura de concreto nos pilares, garantindo assim a operação da Ponte em atendimento as especificações rigorosas da Concessionária da CCR Ponte.
  • 27. REFORÇOS MOMENTOS NEGATIVOS DA PONTE RIO-NITERÓI. Inicialmente as especificações de referencia, indicavam revestimento protetor por tinta.
  • 28. REFORÇOS MOMENTOS NEGATIVOS DA PONTE RIO- NITERÓI.DETALHES EXECUTIVOS DE FABRICAÇÃO E SOLDAGEM COMPLEXOS VISANDO OS SERVIÇOS DE GALVANIZAÇÃO A FOGO Inspeção visual de Soldagem – AWS D1.5. Ensaio Liquido penetrante; Ensaios Ultrassom; Pre-montagem e teste de carga.
  • 29. REFORÇOS MOMENTOS NEGATIVOS DA PONTE RIO- NITERÓI. Pré-montagem da Estrutura metálica Teste de carga sistema hidráulico
  • 30. REFORÇOS MOMENTOS NEGATIVOS DA PONTE RIO- NITERÓI.APLICAÇÃO DO REVESTIMENTO DE ZINCO FOI A MELHOR SOLUÇÃO PARA PROTEGER A ESTRUTURA. Inspeções na fabrica antes do embarque das peças para obra. Ensaios no campo e coleta de amostras.
  • 31. REFORÇOS MOMENTOS NEGATIVOS DA PONTE RIO- NITERÓI. Os projetos de fabricação e montagem, garantiu velocidade na execução da obra e qualidade em todas as etapas de trabalho.
  • 32. VIADUTO ACESSO RODOVIA PRESIDENTE ARTURO ILLIA – BUENOS AIRES – ARGENTINA.Viaduto tem aproximadamente 769 m de comprimento, atravessa trecho ferroviário de 3 linhas suburbanas. Possui vão máximo de 125 m, com solução de tabuleiro metálico em dupla ação mista. O projeto alternativo procurou minimizar tempos de montagem e consumo de aço. Projeto: Adão da Fonseca Engenheiros Consultores; - Portugal Construtora: Rovella Carranza / Supercemento / Panedile; - Argentina Fabricação: Martifer Pindamonhangaba – SP. – Brasil. Cliente : AUSA Autopistas Urbanas – Argentina. Planta general de los Viaductos V1 a V3
  • 33. VIADUTO ACESSO RODOVIA PRESIDENTE ARTURO ILLIA – BUENOS AIRES – ARGENTINA. Vista transversal típica do vão central Vista típica transversal de apoio – tabuleiro inferior misto Fonte: Anais do XI Congresso de Construção Metálica e Mista – CMM - Portugal
  • 34. VIADUTO ACESSO RODOVIA PRESIDENTE ARTURO ILLIA – BUENOS AIRES – ARGENTINA.  Padronização Restringir variedades e unificar;  Procedimento Descrição do processo; • Calculo • Fabricação • Ensaios (END) e testes, entre outros;  Especificação Condições de fornecimento;  Terminologia Unificação da linguagem; UNIFICAÇÃO NORMAS E DOCUMENTOS Critérios adotados para os trabalhos na Fabrica e na Obra.
  • 35. PLANO DE INPEÇÃO E TESTES PARA CADA TIPO DE PEÇA E LIGAÇÃO.  Controle documentação técnica: • Rastreabilidade do aço com ensaios destrutivos; • Rastreabilidade dos insumos; • Qualificação dos processos de soldagem e soldadores; • Controle desempenho.  Inspeção visual de soldagem 100% - AWS D1.5;  Inspeção por ensaios de liquido penetrante; - AWS D1.5;  Inspeção por ensaios de ultrassom – AWS D1.5;  Inspeção nos conectores – Stud Bold.
  • 36.
  • 37. VIADUTO ACESSO RODOVIA PRESIDENTE ARTURO ILLIA – BUENOS AIRES – ARGENTINA.
  • 38. A degradação das pontes metálicas normalmente ocorre por processos de deterioração física ou por reações químicas e biológicas, que consistem essencialmente no fenômeno da corrosão. CORROSÃO - ISO 8044 É essencial um bom conhecimento das características de corrosividade do ambiente de exposição, tanto na fase de projeto de uma nova estrutura como na manutenção das estruturas existentes. (a) uniforme com pites profundos e perda de seção; (b) localizada, do tipo esfoliação
  • 39. A degradação natural da edificação, fazendo com que este perca a capacidade de atender as exigências dos usuários; - obsolescência e incorporação no mercado de novas tecnologias ; - manifestações patológicas defeitos não previstos ou problemas de projeto e de execução na fase construtiva; - adequação as novas exigências normativas; A manutenção de um edifício tradicional custa em média, de 0,7 a 2% do seu custo de produção a cada ano. O QUE É MANUTENÇÃO? Repor a capacidade da estrutura em atender as necessidades dos usuários. O QUE GERA A NECESSIDADE DA MANUTENÇÃO?
  • 40. Para o projeto, é fundamental conhecer as transformações que os materiais sofrem e o que afeta a sua durabilidade, que é, a capacidade da estruturas e suas ligações manter o seu desempenho ao longo do tempo. Desempenho, é a capacidade de um material de cumprir a função para a qual ele foi projetado. A degradação de um material depende de vários fatores: - Fatores de degradação que agem no local onde o material está empregado; - Da natureza físico–química do material - De detalhes de projeto, dispositivos de proteção - Eficiência da manutenção (preventiva e corretivas). COMO OCORRE A DETERIORAÇÃO? QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS?
  • 41. Processos de degradação Químicos e biológicos Físicos Outros eventos Corrosão Acumulode detritosepó Fadiga Impacto Sobrecarga Fogo Acumulode água Tiposdedefeitos Contaminação X X X X Deformação X X X X X Deterioração X X X X Descontinuidade X X X X X Deslocamento X X X X X Perda de material X X X X X X Pode ser classificado em: Químicos; Biológicos; Físicos e Danos. PROCESSO DEGRADAÇÃO – Estruturas metálicas
  • 42. ISO 15686 A importância do estudo da durabilidade vem da década de 70, onde uma comissão denominada, CIB W080/RILEM TC 140 (Prediction of Service Life of Building Materials andComponents) criou uma metodologia genérica para lidar com o problema de forma sistemática. A série de normas ISO 15686 – Buildings and Constructed Assets – Service Life Planning. apresenta metodologia para previsão de vida útil de componentes da construção. Este sistema de trabalho deve ser aplicado em conjunto com demais normalizações vigentes e especificações para cada tipo de empreendimento e estrutura. Definição Necessidade dos usuários, contexto do edifício, tipo e intensidade dos agentes de degradação, requisitos de desempenho Caracterização dos materiais. Preparação Identificação dos agentes e mecanismos de degradação e seus efeitos, escolha das características de desempenho e técnicas de avaliação, feedback de outros estudos. Ensaios Prévios Verificação de mecanismos e cargas, verificação da escolha de características e técnicas por meio de exposições de curta duração Exposição e avaliação Exposição de curta duração Envelhecimento natural Degradação semelhante ? Análise / interpretação Processar as funções "desempenho versus tempo" ou "dose-resposta" para estabelecer modelos de previsão Previsão da vida útil Análise, crítica, relatório Exposição em estação de envelhecimento natural Inspeção de edifícios Edifícios experimentais Exposição nas condições de uso Condição de uso - exposição não acelerada Exposição acelerada NÃO SIM NORMAS DE REFERENCIA – MANUTENÇÃO ESTRUTURAS EM SERVIÇO.
  • 43. a) Contaminação – Presença de qualquer tipo de sujidade ou vegetação não projetada. b) Deformação – Alteração geométrica significante, prejudicial ao desempenho da estrutura. c) Deslocamento – Alteração da localização de um ou mais componentes estruturais, prejudicial ao desempenho da estrutura, incluindo restrições a elementos previstos. d) Descontinuidade – Falta de continuidade no material estrutural não prevista no projeto. e) Deterioração – Alteração das características físicas e/ou químicas dos materiais estruturais, prejudicial ao desempenho da estrutura. f) Perda de material – Redução do material existente na estrutura, relativamente ao projetado. A classificação primária dos danos ou defeitos em uma estrutura pode ser efetuada utilizando três tipos de critérios, considerando:  a causa;  a causa e o efeito,  ou apenas o efeito; não é fácil identificar a(s) causa(s) do defeito, pode surgir diferentes interpretações. Por não haver uma norma especifica de classificação; na inspeção visual busca visualizar: CLASSIFICAÇÃO DA DEGRADAÇÃO – Estruturas metálicas
  • 44. CLASSIFICAÇÃO DA DEGRADAÇÃO a) Contaminação (b) Deformação (c) Deslocamento (d) Descontinuidade; (e) Deterioração (f) Perda de material Após a identificação, é necessário definir a extensão do defeito, pois este nem sempre constitui uma avaria.
  • 46. ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS APLICAÇÃO (Prédios, Pontes, Indústrias, Residências, Saneamento, Rodovias e demais Construções) TECNICAS DE END Vigas Pilares Lajes Pisos Tubulações Solos Inspeção Visual M e C M e C M e C M e C M e C N/A Liquido Penetrante M M M M M N/A Ultrassom M e C M e C M e C M e C M e C N/A Partícula Magnética M M M M M N/A Correntes Parasitas M e C M e C M e C M e C M e C N/A Pacometria (Magnético) C C C C C N/A Esclerometria C C C C N/A N/A Radiográficos M e C M e C M e C M e C M e C N/A Emissão Acústica M e C M e C M e C M e C M e C N/A Freqüência de Ressonância M e C M e C M e C M e C N/A N/A Termografia Infra-Vermelho M e C M e C M e C M e C M e C OK Permeabilidade C C C C C OK Estanqueidade M e C M e C M e C M e C M e C OK Revestimento Protetor M M M M M N/A Uniformidade revestimento por Holliday Detector M e C M e C M e C M e C M e C N/A Prova de Carga Estática M e C M e C M e C M e C M e C OK Réplica Metalográfica M M M M M N/A Prova de Carga Dinâmica – PDA (Pile Driving Analyzer) M e C M e C M e C M e C N/A N/A Arrancamento com Carga Controlada - Chumbadores e Tirantes M e C M e C M e C M e C M e C OK Ensaios Integridade Estacas – PIT (Pile Integrity Test) N/A C N/A N/A N/A M e C Legenda: M – Aplicável em Estruturas Metálicas. C – Aplicável em Estruturas de Concreto. N/A – Não Aplicável. OK – Aplicável.
  • 47. ABNT/ONS-058 - Ensaios Não Destrutivos Foram encontradas 31 normas para "ultrassom". Foram encontradas 7 normas para "Liquido penetrante“. Foram encontradas 129 normas para “solda”. Ensaios não destrutivos – Avaliações e investigações dinâmicas em estruturas civis – Parte 1: generalidades Parte 2: pontes, viadutos e passarelas Parte 3: edificações Parte 4: estádios e arquibancadas Parte 5: torres Parte 6: barragens
  • 48. NORMAS AWS DEFINI CRITERIOS DE ACEITAÇÃO
  • 49. » Ensaio por Líquido Penetrante - LP. ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS PARA A AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS TRABALHOS DE SOLDAGEM. Ensaio visual e dimensional de soldagem - EVS.
  • 50. Inspeção Visual e Dimensional, antes da soldagem, na preparação da junta. Inspeção Visual e Dimensional, após a soldagem. INSPEÇÃO VISUAL E DIMENSIONAL SOLDAGEM – Norma AWS
  • 51. Utilizado para a detecção de descontinuidades superficiais, baseado na penetração de um líquido de alta capilaridade, com posterior remoção pela aplicação de um material absorvente chamado revelador e avaliação especializada dos resultados obtidos, onde: a) Peça apresentando descontinuidade superficial; b) Aplicação do liquido penetrante; c) Penetração (tempo); d) Remoção do excesso de líquido penetrante; e) Aplicação do revelador; f) Formação da indicação de descontinuidade. ENSAIO POR LÍQUIDO PENETRANTE
  • 52. B-scan - CorrosãoInspeção solda O ensaio por ultrassom é um método não destrutivo baseado em ondas ultrassônicas para detecção interna de defeitos em materiais e na medição das dimensões dos materiais e na detecção de corrosão na superfície das peças. ENSAIO POR ULTASSOM
  • 53. Ensaio por Líquido Penetrante estrutura em serviço. ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS PARA A AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS TRABALHOS DE SOLDAGEM. Ensaio visual e dimensional de soldagem durante fabricação.
  • 54. Inspeção técnica e avaliação do revestimento protetor conforme classificação da norma SSPC; Corrosão uniforme e por pites diversas regiões de estagnação do produto de corrosão na interface metal e tinta. APLICAÇÃO ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS ESTRUTURAS EM SERVIÇO
  • 55. (3) (3) (3) (3) (2) (2) (2) (2) (2) (1) (1) Ensaio Líquido penetrante revelando pites de corrosão (1), local de estagnação do produto de corrosão na interface pintura e aço (2) e marcas dos diversos períodos de estagnação (3). Verificação da profundidade do pite de corrosão nas chapas metálica, confirmado com ensaios Ultrassom perda da espessura de forma generalizada da chapa. APLICAÇÃO ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS ESTRUTURAS EM SERVIÇO
  • 56. APLICAÇÃO ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS ESTRUTURAS EM SERVIÇO - MONITORAMENTO A concentração de tensões está diretamente relacionada com o processo de fabricação e com a geometria e detalhamento do desenho. Os parâmetros principais que influenciam a vida à fadiga de uma estrutura são:  Tensões – incluem a tensão máxima e mínima, o intervalo de tensões e o número de ciclos;  Ambiente de exposição – inclui a temperatura e a agressividade do ambiente;  Geometria e propriedades do elemento – incluem erros de pormenorização, dimensão, gradiente da tensão e propriedades mecânicas e metalúrgicas do metal base e do metal de enchimento. O fenómeno de fadiga é um processo de deterioração cumulativa, localizada e permanente, que resulta da ação de cargas cíclicas.
  • 57. Causas típicas da fissuração por fadiga em estruturas rebitadas e / ou aparafusadas são:  Mandrilagem ou processo de rebitagem;  Alteração da geometria;  Chapas de conexão finas;  Restrição, distorção e flexão fora de plano;  Tensões secundárias devido a barras à tração;  Entalhes e concentração de tensões localizadas;  Apoios corroídos ou presos;  Pormenorização fraca, com pouca resistência à fadiga e carregamento elevado. APLICAÇÃO ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS ESTRUTURAS EM SERVIÇO - MONITORAMENTO
  • 58. APLICAÇÃO ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS ESTRUTURAS EM SERVIÇO - MONITORAMENTO As estruturas metálicas mais susceptíveis a fenómenos de fadiga são as pontes com ligações soldadas; aplicação das técnicas de inspeção não destrutivas com trabalho de monitoramento nas pontes em serviço, permite avaliar melhor o seu danos ou defeitos . 1. fissura tipo cratera; 2. fissura na face da soldadura; 3. fissura lamelar; 4. fissura longitudinal; 5. fissura na raiz da soldadura; 6. fissura no bordo da soldadura; 7. fissura na concordância da junta; 8. fissura transversal; 9. fissura sob cordão; 10 fissura na interface da soldadura.
  • 59. ENSAIOS VISUAL DE SOLDAGEM Definir Parâmetros Norma Europeia EN 1020-2 Projeto de Norma NBR 16.694 – Projeto de pontes rodoviárias de aço e mistas de aço e concreto
  • 60. ENSAIOS POR LIQUIDO PENETRANTE Definir para inspetor: - Procedimento de ensaio; - Critério de inspeção; - Critério de aceitação;
  • 62. RECOMENDAÇÕES a) Técnica de retificação b) Efeito geométrico da retificação Técnica de refusão TIG; b) Efeito da refusão TIG Fotos de apoio para avaliação da estrutura metálica à fissuração por fadiga – Fonte: Manual - Pontis Bridg Inspection Manual – 2007.
  • 63. O que é monitoramento? É monitorar uma grandeza física de algum objeto de uma estrutura ou processo e correlacioná-los aos parâmetros desejados. Como se da o monitoramento? Através de sensores que transformam grandeza física em grandeza elétrica, que assim é convertida em unidades de engenharia conhecida, apta a correlacioná-la ao parâmetro desejado. Como é dividido o monitoramento? Instrumentação e Parâmetros; O que é cada uma dessas divisões e quem as realiza? -Instrumentação: Instalação dos sensores, aquisição e processamento dos dados e interpretação dos resultados. (Engenheiros e Técnicos de instrumentação, controle e automação e mecatrônica). - Parâmetro: Conferência de normas, especificações ou projetos CAD e Elaboração de memoriais de cálculo e modelos numéricos CAE. (Engenheiros, Calculistas e Projetistas). Monitoramento de Estruturas com sensores
  • 64. Monitoramento de Estruturas Sistema de Medição Grandeza a medir e monitorar Sensor Módulo de aquisição de dados Notebook/PC / Resultados e relatórios • Exetensômetros • Acelerômetros • Lvdt • Inclinômetro • Célula de carga • Transdutor de pressão • Tempopar`/PT100 AQUISITOR DE DADOS • ADS 2000 (Lynx) • HBM • Módulo DAQ (National) Elaborado um projeto de instrumentação considerando as seguintes informações:
  • 65. Monitoramento de Estruturas TIPOS DE SENSORES Deslocamento mm ou microns - LVDT Acelerometros - Vibração Gravidade (g) , frequência (Hz) velocidade de pico (mm/s) Extensômetro – Strain Gage Deformação (ɛ) e Tensão (MPa) Insumo – Não reutilizável Termopares – Sensor temperatura (°C) Inclinometro – Inclinação (°) Transdutor de pressão Pressão - psi/bar
  • 66. Monitoramento de Estruturas Modulos de aquisição de dados Estes equipamentos é possível monitorar diferentes grandezas de uma só vez no material ou estrutura. HBM – MX1609KB LYNX – ADS 2002 National
  • 67. Monitoramento de Estruturas Modulo de aquisição de dados atuando na estrutura. Definido o plano de instrumentação calibração e aferição dos equipamentos equipe de técnicos e engenheiros inicia a instrumentação e monitoramento da estrutura, buscando as grandezas necessárias para demais analises comparativas, verificando os limites aceitação conforme projetos executivos.
  • 68. Monitoramento de Estruturas Relatórios gráficos e numérico com séries temporais de deformações ou tensões específicas de uma peça ou ligação. Período de monitoramento de 03 dias. Extensômetro – Strain Gage
  • 69. Monitoramento de Estruturas Relatórios gráficos e numérico com séries temporais de aceleração específicas de uma peça ou ligação. Período de monitoramento de 16 horas. Acelerômetros
  • 70. Monitoramento de Estruturas Relatórios gráficos e numérico com séries temporais de deformações e tensões específicas de uma peça ou ligação. Período de monitoramento superior a 30 dias. Extensômetro – Strain Gage Termopares + 15 de julho a 20 de agosto.
  • 71. INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE E CAPACIDADE ESTRUTURAL DE PONTE METALICA – PONTE SECA / 1920. Prefeitura de Vitoria – E.S. Características da Estrutura - Ponte Metalica Ferroviária- rodoviária ; - Sistema estrutural tipo PRATT - Isostática; - Fabricante – MAN – Maschinenfabrik Augsburg Nurnberg, - Fabricada no inicio século XX - Cidade de Gustvsburg – Alemanha - Transporte: por navios até Vitoria – ES.
  • 72. INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE E CAPACIDADE ESTRUTURAL DE PONTE METALICA – PONTE SECA / 1920. Prefeitura de Vitoria – E.S. - Inaugurada em 1927. - Extensão de 65 metros de comprimento; - Peso aproximado de 346 toneladas. - Tombado como patrimônio histórico estadual em 1986.
  • 73. INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE E CAPACIDADE ESTRUTURAL DE PONTE METALICA – PONTE SECA / 1920. Prefeitura de Vitoria – E.S. Inspeção técnica visual e dimensional - Levantamento geométrico e dimensional de toda estrutura metálica. - Ligações rebitadas - Apoios metálicos da estrutura sobre pilares de pedra.
  • 74. INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE E CAPACIDADE ESTRUTURAL DE PONTE METALICA – PONTE SECA / 1920. Prefeitura de Vitoria – E.S. Inspeção técnica visual e dimensional - Elaborado projetos da atual situação dimensional da estrutura.
  • 75. INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE E CAPACIDADE ESTRUTURAL DE PONTE METALICA – PONTE SECA / 1920. Prefeitura de Vitoria – E.S. Inspeção técnica visual e avaliação do grau de corrosão da estrutura metálica e degradação do Concreto do tabuleiro
  • 76. INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE E CAPACIDADE ESTRUTURAL DE PONTE METALICA – PONTE SECA / 1920. Prefeitura de Vitoria – E.S. Mapeamento e inspeções de campo abrangeram: - Todas as peças da estrutura metálica; - Nomeação e caracterização de todas chapas e perfis metálicos; - Levantamento minucioso; Treliças metálicas superior; Tabuleiro inferior da ponte; Passarela de pedestres; Concreto da pista de rolagem; Em complemento a inspeção visual Ensaios não destrutivos foram realizados. Permitiu avaliar atual desempenho da estrutura.
  • 77. INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE E CAPACIDADE ESTRUTURAL DE PONTE METALICA – PONTE SECA / 1920. Prefeitura de Vitoria – E.S. Coleta de amostras para caracterizar os materiais da Estrutura: - Ensaios Mecânicos no Aço; - Analises química do Aço; - Avaliação da Soldabilidade; - Ensaios Metalográficos; - Ensaio de Dureza; - Ensaios de ruptura do concreto; - Reconstituição do traço de concreto.
  • 78. INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE E CAPACIDADE ESTRUTURAL DE PONTE METALICA – PONTE SECA / 1920. Prefeitura de Vitoria – E.S. Amostras de materiais foram coletados em diversos locais da meso estrutura metálica e concreto. Todas as amostras foram identificadas e inspecionadas por ensaios não destrutivos complementares. Descrição da Amostra Amostras Barra diagonal da longarina viga caixão no 1° tramo lado direito na parte inferior Amostra 1 Segmento da mesa da 3° longarina Direita para Esquerda, 1°tramo na parte inferior Amostra 2 Segmento do consolo na transversina na 3°longarina direita para esquerda Amostra 3 Chapa Lateral de reforço da viga caixão da peça D1 Amostra 4 Cantoneira L da peça montante M1 Amostra 5
  • 79. INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE E CAPACIDADE ESTRUTURAL DE PONTE METALICA – PONTE SECA / 1920. Prefeitura de Vitoria – E.S. Todos os levantamentos e informações são reunidos em desenhos atualizados (“As Built”) para sequência ser elaborado os Projeto de Reforço Estrutural e Recuperação. Após analises teóricas são elaborados: - Plano de Montagem; - Plano de Inspeção e testes; - Projeto de Pavimentação (concreto) - Projetos Drenagem; - Projeto Luminotécnico; - Projeto Elétrico;
  • 80. INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE E CAPACIDADE ESTRUTURAL DE PONTE METALICA – PONTE SECA / 1920. Prefeitura de Vitoria – E.S. Projeto Executivo de Restauro – O projeto respeita os valores estéticos e culturais da ponte, com o mínimo de interferência na autenticidade da mesma, seja ela estética, histórica, dos materiais, dos processos construtivos, do ambiente de inserção ou outra Figura 1 – Vista lateral da treliça Seção a ser reforçada Seção com 6% acima na condição extrema de carregamento – aceitável Figura 1 – Reforço a ser aplicado na componente S1.
  • 81. INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE E CAPACIDADE ESTRUTURAL DE PONTE METALICA – PONTE SECA / 1920. Prefeitura de Vitoria – E.S. • ABNT NBR 6118 – Projeto de estruturas de concreto – sub item 7.7 – Em condições de exposição adversas devem ser tomadas medidas especiais de proteção e conservação do tipo: aplicação de revestimentos hidrofugantes ....sobre a superfície do concreto, galvanização da armadura, .....e outros. • ABNT NBR 8800 – Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios (referendada pela ABNT NBR 15575 – Norma de desempenho ) – Menciona sobre a “Corrosão nos componentes de aço” e sugere métodos de proteção contra corrosão – indicando em seu Anexo N.4 a “Galvanização a Quente”. PESQUISA DEMAIS NORMAS E BOLETINS TÉCNICOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS Parâmetros Normativos adotados como referência, para elaboração dos projetos de proteção e durabilidade.
  • 82. PROJETOS ESPECIFICAÇÕES PLANO DE INSPEÇÃO E TESTES INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE E CAPACIDADE ESTRUTURAL DE PONTE METALICA – PONTE SECA / 1920. Prefeitura de Vitoria – E.S. Projetos detalhados Especificações Técnicas +
  • 83. INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE E CAPACIDADE ESTRUTURAL DE PONTE METALICA – PONTE SECA / 1920. Prefeitura de Vitoria – E.S. - Projeto detalhado dos perfis e detalhamento da ligações, elaborado junto com Plano de Inspeção e Testes.
  • 84. INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE E CAPACIDADE ESTRUTURAL DE PONTE METALICA – PONTE SECA / 1920. Prefeitura de Vitoria – E.S. - Projeto Pavimento de Concreto e Drenagem. Especificação do tipo de concreto; Especificação das armaduras; Especificação dos dutos drenagem;
  • 85. INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE E CAPACIDADE ESTRUTURAL DE PONTE METALICA – PONTE SECA / 1920. Prefeitura de Vitoria – E.S. Projeto Luminotecnico e Elétrico para fins urbanísticos e paisagismo.
  • 86. INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE E CAPACIDADE ESTRUTURAL DE PONTE METALICA – PONTE SECA / 1920. Prefeitura de Vitoria – E.S. A Ponte Florentino Avidos, conhecida como Ponte Seca, na Vila Rubim, em Vitória, será transformada em rua de lazer pela prefeitura nos fins de semana. Fonte: Site G1 de 06/07/2016 - 08h25 Obras teve uma duração de 07 meses, volta a ser cartão postal da cidade.
  • 87. PONTE PENSIL – SALTO S.P. Ponte Pênsil possui uma extensão de 75 metros de vão livre, constituída por estruturas metálicas, cabos de aço e madeira, sendo que os trabalhos de montagem foram concluídos em 1913. Fonte Prefeitura da Estância Turística de Salto 1929 2009 Comparativo do posicionamento da estrutura em relação ao tempo de utilização e manutenções ocorridas ao longo do tempo. Fonte: Apresentação trabalhos CONAEND 2012 - MANUTENÇÃO E AVALIAÇÃO DAS ESTRUTURAS METÁLICAS POR ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS.
  • 88. Inspeção rotineira para avaliar o atual estado de conservação da Estrutura Metálica – Manutenção Preventiva A A B C D E A – Torre Metálica de sustentação dos cabos (pórtico); B – Cabo de Estai ou Cabo de Retenção; C – Entreliçamento do guarda corpo e contraventamento horizontal; D – Estai típico para sustentação do tabuleiro; E – Módulo do tabuleiro de madeira; PONTE PENSIL – SALTO S.P. Fonte: Apresentação trabalhos CONAEND 2012 - MANUTENÇÃO E AVALIAÇÃO DAS ESTRUTURAS METÁLICAS POR ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS.
  • 89. APLICAÇÃO DOS ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS DeformaçõesDeformações Deslocamento Perda de materialDescontinuidade Fadiga
  • 90. Os ensaios não destrutivos auxiliou na avaliação das condições em que a estrutura metálica se encontrava. Aplicação do liquido Remoção do liquido Aplicação do revelador ULTRASSOM Inspeção por líquido penetrante e ultrassom Trinca PONTE PENSIL – SALTO S.P. Fonte: Apresentação trabalhos CONAEND 2012 - MANUTENÇÃO E AVALIAÇÃO DAS ESTRUTURAS METÁLICAS POR ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS.
  • 91. Barra Roscada Esticador Soquete Porca Olhal Com os ensaios realizados, foi possível avaliar as condições da estrutura. Indicado trabalhos de melhoria e de readequações com as atuais normas vigentes. PONTE PENSIL – SALTO S.P. Fonte: Apresentação trabalhos CONAEND 2012 - MANUTENÇÃO E AVALIAÇÃO DAS ESTRUTURAS METÁLICAS POR ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS. Trabalhos de monitoramento com estensometria eletrônica.
  • 92. Bons projetos e especificações técnicas conciliados com os ensaios de inspeção não destrutiva e controle de qualidade, atuando na fabrica e na obra, traz ótimos resultados. Permite ao engenheiro maior precisão na tomada de decisões, tanto na fase de execução das obras e na sua manutenção. Normas de Referencia: • ABNT NBR 8800:2008Projeto de Estruturas de Aço e de Estrutura Mista de Aço e Concreto de Edifícios • ABNT NBR 14323:1999 - Dimensionamento de Estruturas de Aço de Edifícios em Situação de Incêndio – Procedimento • ABNT NBR 14762:2010 - Dimensionamento de Estruturas de Aço Constituídas por Perfis Formados a Frio – Procedimento • AASHTO Specification – The 2004 AASHTO LRFD Bridge Design Specifications, 3rd Edition, with interims, • or the 2002 AASHTO Standard Specifications for Highway Bridges, 17a. Edition, with interims • AISC Code of Standard Practice for Steel Buildings and Bridges, AISC (American Institute of Steel Construction), March 18, 2005 • AISC Manual of Steel Construction—The AISC Manual of Steel Construction, 13th Edition • AISC Specification—The AISC Specification for Structural Steel Buildings, March 9, 2005 • ASTM A6/A6M-05a – Standards Specification for General Requirements for Rolled Structural Steel Bars, • Plates, Shapes, and Sheet Piling NBR 7007 E NBR 5884 • AWS D1.1/D1.1M:2006 - Structural Welding Code – Steel • SSPC SP2 – Surface Preparation Specification No.2, Hand Tool Cleaning, 2004 • SSPC SP6 – Surface Preparation Specification No.6, Commercial Blast Cleaning, 2004 INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO NAS ESTRUTURAS METALICAS – PONTES E VIADUTOS. Inspeção Técnica definindo os critérios de aceitação, em obras que se encontram em serviço. Ausência de Norma(s) para inspeção de pontes em serviço.
  • 93. INFELIZMENTE A TORRE EIFFEL NÃO FOI CONSTRUÍDA COM AÇO GALVANIZADO • Consequência: 10 operações a mais a cada manutenção ( de 7 para 17 ). Pintores trabalham na Torre Eiffel, por volta de 1910. IMPACTO NA DURABILIDADE ESPECIFICANDO BEM; QUE MAL TEM !!! Palestra: GRANDES PROJETOS GALVANIZADOS A FOGO: PERFORMANCE E MANUTENÇÃO Fonte: III WKS DE GALVANIZAÇÃO A FOGO - Experiências e Aplicações ABRACO-IPT-ICZ - 10.09.2019
  • 94. OBRIGADO !!! Eng.° Fabio Gomes da Costa. Engenheiro Civil – Pós Graduação Engenharia e Ciência dos Matérias; Engenharia Processos Metalúrgicos. Informações e Contato: gomesteceng@gmail.com Fone: 55 11 974226537 www.gomesteceng.com.br