As pontes são classificadas quanto ao material da superestrutura em pontes de concreto, aço ou mistas, e madeira. Cada material possui vantagens e desvantagens como durabilidade, custo, peso e facilidade de execução que devem ser consideradas no projeto de acordo com as normas técnicas aplicáveis.
1. Classificação das pontes quanto
ao material da superestrutura
Prof.: Raul Lobato
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP
FACULDADE DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE PONTES
2. Aula 10
• Pontes de concreto;
• Pontes de aço e mista aço-concreto;
• Pontes de madeira.
3. Pontes em Concreto
As pontes em concreto surgiram como uma alternativa para a
substituição da utilização de PEDRAS na construção de pontes,
tendo em vista que o concreto pode adquirir GRANDES
RESISTÊNCIAS e tem a vantagem de ser moldado em
DIVERSAS FORMAS.
O DIMENSIONAMENTO de pontes em concreto armado e
protendido devem ser realizados atendendo as disposições
contidas na NBR 7187.
4. Pontes em Concreto
Os projetos de pontes em concreto, tanto armado como
protendido, devem ser realizados tendo em vista as
peculiaridades deste material.
FLUÊNCIA RETRAÇÃO CARBONATAÇÃO
DILATAÇÃO FISSURAÇÃO
PATOLOGIAS X DURABILIDADE
NBR 6118: 2014
5. Pontes em Concreto
VANTAGENS:
• Economia: geralmente o concreto revela-se mais barato que a
estrutura metálica. No entanto, o comprimento do vão é um fator que
pode reverter esse quadro;
• Durabilidade: a resistência do concreto aumenta com o tempo;
• Adaptação a qualquer tipo de fôrma;
• Resistência ao fogo;
• Impermeabilidade;
• Resistência ao desgaste mecânico (choques e vibrações);
• Facilidade de execução: todos os métodos construtivos se aplicam
bem às obras de concreto.
7. Pontes em concreto
VANTAGENS DO CONCRETO PRÉ-MOLDADO OU PRÉ-FABRICADO:
• Redução do custo (tempo de execução, economia de formas e
escoramentos);
• Auxílio em construções de difícil acesso;
• Controle de qualidade e independência das condições climáticas:
(produção em condições ambientais controladas: temperatura, umidade,
qualidade dos materiais e mão de obra);
• Rapidez na execução;
• Redução de entulho;
• Qualidade estética e durabilidade.
9. Deterioração do Concreto
• Fissuração;
• Corrosão das armaduras;
• Deterioração do concreto protendido: relaxação do aço, retração, fluência;
• Desagregações;
• Carbonatação;
• Reação álcali-agregado ou álcali-sílica;
• Desgaste de superfície;
• Lixiviação;
• Vazios de concretagem;
• Perda de aderência;
• Danos de colisões.
10. Pontes em aço e pontes mistas
• Pontes em ferro fundido melhorado;
• Pontes em treliça;
• PONTES MISTAS: Pontes em viga caixão.
O DIMENSIONAMENTO de pontes em aço ou mistas devem ser
realizados atendendo as disposição contidas na NBR 8800.
• NBR 6355, NBR 14762;
• NBR 15279
• NBR 14323
11. Pontes em aço e pontes mistas
VANTAGENS:
• Alta resistência à compressão e tração;
• Leveza;
• Economia de material;
• Redução nos gastos com infra e mesoestrutura;
• Rápida execução;
• Fabricação com rígido controle de qualidade;
• Todos os tipos estruturais de adaptam bem ao aço (treliça, arco, grelha,
pontes pênseis e estaiadas);
12. Pontes em aço e pontes mistas
DESVANTAGENS:
• Baixa resistência ao fogo;
• Problemas com corrosão;
• Problemas de estabilidade (esbeltez das peças).
22. Deterioração do Aço
• Corrosão (ambiental, bacteriológica, tensões de tração);
• Fadiga;
• Sobrecargas excessivas;
• Danos de colisões
23. Pontes em Madeira
• Material renovável;
• Excelente opção para uma zona rural;
• Características físicas e mecânicas favoráveis;
• Em desuso.
O DIMENSIONAMENTO de pontes de madeira devem ser
realizados atendendo as disposição contidas na NBR 7190.
DENSIDADE RIGIDEZ RESISTÊNCIA
UMIDADE MÓDULO DE ELASTICIDADE
24. Pontes em Madeira
VANTAGENS:
• Baixo peso;
• Baixo consumo energético de produção e processamento;
• Economicamente viável (à longo prazo);
• Adaptável à grande parte dos tipos estruturais (treliças, arcos, vigas,
pórtico, placa).
DESVANTAGENS:
• Vulnerável à ataque de insetos;
• Material combustível, anisótropo e desuniforme;
• Tratamento do material e manutenção frequente da estrutura.
31. Deterioração da madeira
• Apodrecimento (fungos);
• Infestação de insetos;
• Abrasão mecânica;
• Luz ultravioleta;
• Corrosão (ambiente marinho);
• Degradação química;
• Movimento de nós e distorções;
• Instabilidade e deslocamentos;
• Fissuras;
• Dano devido ao fogo (ligações).
37. Casos reais de patologias em pontes
ATAQUE DE BACTÉRIAS E
FUNGOS (MADEIRA)
VIGA EM ESTÁGIO DE
APODRECIMENTO
38. Casos reais de patologias em pontes
VIGA EM ESTÁGIO AVANÇADO DE
DECOMPOSIÇÃO
39. Classificação das pontes quanto
ao material da superestrutura
E-mail: raul.lobatto@hotmail.com
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DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE PONTES