A bronquiolite viral aguda é uma infecção respiratória comum em crianças menores de 2 anos, geralmente causada por vírus como o sincicial respiratório. Os sintomas incluem febre, tosse e dificuldade para respirar. O tratamento envolve suporte e oxigênio, sem o uso de antibióticos ou corticoides. A maioria das crianças melhora em uma semana, mas casos graves podem requerer hospitalização.
2. BRONQUIOLITEVIRALAGUDA
Introdução
Um dos diagnósticos mais comuns nas emergências
Causa mais comum de internação durante os 12 primeiros
meses de vida.
Dificuldade de critérios universais para definir a gravidade.
Grande disparidade na abordagem.
Dificuldade de se obter avaliações sistemáticas da terapêutica
Clin Ped Emerg Med 10:75-81, 2009.
Guideline da AAP, 2014.
3. BRONQUIOLITEVIRALAGUDA
Definição
A bronquiolite viral aguda (BVA) é classicamente
definida como o primeiro evento de sibilância associada
a um infecção respiratória, geralmente viral, em crianças
menores de 2 anos.
In: Rodrigues e cols. Doenças Respiratórias, Ed. Manole, 2008.
9. BRONQUIOLITEVIRALAGUDA
Quadro Clínico
Início como resfriado comum
Piora em 48-72 horas
Taquidispneia
Dificuldade alimentar
Vômitos
EF: taquipneia, tiragem, tempo expiratório
prolongado, sibilos, crepitações
Podem ocorrer: desidratação, apnéia
CASOS MAIS GRAVES Insuficiência
respiratória
É comum
história de
contato com
outras pessoas
resfriadas.
Devemos
identificar
fatores de
risco pessoais
e ambientais
19. BRONQUIOLITEVIRALAGUDA
Tratamento Hospitalar
Desobstrução das vias aéreas
Hidratação adequada
Cuidados para evitar broncoaspiração
Tratar febre, se presente
Oxigenioterapia
OXIGÊNIO é a única
terapêutica
comprovadamente
eficaz, além das
medidas de
suporte!
O2 pode não ser
necessário se sat
>90 % (Guideline
AAP, 2014)
20. BRONQUIOLITEVIRALAGUDA
Recomendações atuais da AAP (Guideline 2014)
Beta 2 agonista: não recomendado mais nem como tentativa.
Adrenalina inalatória: em pacientes internados e mais
graves?
Nebulização com salina hipertônica a 3%: pode ser
considerada em pacientes internados)
Corticóide: NÃO
Fisioterapia respiratória: NÃO
Antibióticos NÃO
Guideline AAP: Pediatrics,2014;134:e1474=e1502
Link:http://pediatrics.aappublications.org/content/early/2014/10/21/peds.2014-2742.abstract
21. A bronquiolite é uma doença dinâmica, que requer
repetidas avaliações, minuto-a-minuto, para se avaliar o
potencial de gravidade.
22. BRONQUIOLITEVIRALAGUDA
Prevenção
Diminuir a exposição de crianças de risco
Incentivar ambiente saudável
Profilaxia passiva com anticorpo monoclonal anti VSR
(PALIVIZUMAB), quando indicada
HOSPITALAR: cuidados de isolamento respiratório e
lavagem das mãos.
FONTE: http://www.sbp.com.br/show_item2.cfm?id_categoria=24&id_detalhe=2225&tipo_detalhe=s
23. BRONQUIOLITEVIRALAGUDA
Em recém-
nascidos
hospitalizados
com indicação,
a primeira dose
deve ser dada
48 a 72h antes
da alta
15 mg/kg/dose intra-muscular
(ampola = 100mg) a cada 30 dias.
Início antes do começo da estação
5 doses
Palivizumab
FONTE: http://www.sbp.com.br/show_item2.cfm?id_categoria=24&id_detalhe=2225&tipo_detalhe=s
24. BRONQUIOLITEVIRALAGUDA
Profilaxia altamente recomendada
PMT de IG < 28 sem (sem DBP,)
se <12 meses na sazonalidade
Portador de DBP, se <=24 meses
na sazonalidade e c/ necessidade
de terapêutica para DBP nos
últimos 6 meses.
Portador de cardiopatia
congênita, se <= 24 meses
Profilaxia recomendada
PMT de IG 29 a 32 sem, se < 6
meses na sazonalidade
PMT 33 a 35 sem: considerar
profilaxia se presença de 2 ou mais
fatores de risco
Palivizumab
Recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)
FATORES DE RISCO
Creche
Irmão em idade escolar
Poluição ambiental
Anomalias congênitas das vias aéreas
PMT: prematuridade
IG: idade gestacional
DBP: displasia bronco-pulmonar
FONTE: http://www.sbp.com.br/show_item2.cfm?id_categoria=24&id_detalhe=2225&tipo_detalhe=s
PROTOCCOLO DO MS: PORTARIA Nº 522, DE 13 DE MAIO DE 2013:
HTTP://BVSMS.SAUDE.GOV.BR/BVS/SAUDELEGIS/SAS/2013/PRT0522_13_05_2013.HTML
25. BRONQUIOLITEVIRALAGUDA
Evolução e Complicações
A maioria das crianças melhora
em uma semana.
Evolução mais lenta em crianças
com comorbidades
Mortalidade < 1%
SIADH
Atelectasia
Ins. Respiratória
Hiperreatividade pós viral
Bronquiolite obliterante