2. NOÇÕES GERAIS
Segundo a organização mundial de saúde,
doença transmissível é aquela determinada
por agente infeccioso especifico ou por seu
produtos metabólicos e que resulta de
transmissão desse agente ou de seus
produtos, de um reservatório para um
hospedeiro suscetível, de forma direta ou
indireta.
3. CLASSIFICAÇÃO DA
DOENÇAS
• Doenças infecciosas bacterianas;
• Doenças infecciosas por espiroquetas;
• Doenças infecciosas micóticas;
• Doenças infecciosas por protozoários;
• Doenças virais.
4.
5. PNEUMONIA
A pneumonia é uma infecção
ou inflamação nos pulmões. Ela
pode ser causada por vários
microorganismos diferentes,
incluindo vírus, bactérias,
parasitas ou fungos.
6. A PNEUMONIA PODE DESENVOLVER-SE POR TRÊS
MECANISMOS DIFERENTES:
• Um deles, bem frequente, ocorre quando a pessoa inala um
microorganismo, através da respiração, e este chega até um
ou ambos pulmões, onde causa a doença.
• Outra maneira frequente é quando bactérias, que normalmente
vivem na boca, se proliferam e acabam sendo aspiradas para
um local do pulmão.
A forma mais incomum de contrair a doença é através da
circulação sanguínea. Uma infecção por um microorganismo
em outro local do corpo se alastra e, através do sangue que
circula, chega aos pulmões, onde causa a infecção.
7. SINTOMAS
• Febre alta;
• Tosse;
• Dor no tórax;
• Alterações da pressão arterial;
• Confusão mental;
• Mal-estar generalizado;
• Falta de ar;
• Secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada;
• Prostração.
8. FATORES DE RISCO
* Fumo: provoca reação inflamatória que facilita a penetração de
agentes infecciosos;
* Álcool: interfere no sistema imunológico e na capacidade de
defesa do aparelho respiratório;
* Ar-condicionado: deixa o ar muito seco, facilitando a infecção
por vírus e bactérias;
* Resfriados mal cuidados;
* Mudanças bruscas de temperatura.
9. DIAGNÓSTICO
• O diagnóstico pode ser feito apenas baseado no
exame físico alterado e na conversa que o médico
teve com seu paciente que relata sinais e sintomas
compatíveis com a doença.
• EXAME DE IMAGEM (raio x, tomografia e exames de
sangue);
• O exame do escarro também é muito importante para
tentar identificar o germe causador da pneumonia
10. TRATAMENTO
• A pneumonia bacteriana deverá ser tratada com
antibióticos. Cada caso é avaliado individualmente e
se definirá, além do tipo de antibiótico, se há ou não
necessidade de internação.
• Além das medicações, podemos utilizar a fisioterapia
respiratória como auxiliar no tratamento. Os
fisioterapeutas podem utilizar exercícios respiratórios,
vibradores no tórax e tapotagem (percussão do tórax
com os punhos) com o intuito de retirar as secreções
que estão dentro dos pulmões, agilizando o processo
de cura dos pacientes.
11. PREVENÇÃO
• vacina contra o vírus influenza e outra contra o
pneumococo, que podem diminuir as chances do
aparecimento das doenças causadas por estes
germes.
• Medidas simples para prevenção de pneumonias
incluem cuidados com a higiene, como a lavagem de
mãos com sabonetes simples.
• Uma dieta rica em frutas e vegetais, que possuem
vitaminas, ajudam a reforçar o sistema de defesa do
organismo às infecções.
12.
13. TUBERCULOSE
CONCEITO
A Tuberculose e um problema de saúde
prioritário no Brasil. Doença infecciosa,
atinge, principalmente, o pulmão.
o AGENTE ETIOLÓLICO
Mycobacterium tuberculosis, também
conhecido por bacilo de Koch.
14. FONTE DE INFECÇÃO
O reservatório principal e o homem.
MODO DE TRANSMISSÃO
A Tuberculose e transmitida de pessoa
a pessoa, principalmente, através do ar. A
fala, o espirro e, principalmente, a tosse de
um doente de Tuberculose pulmonar
bacilífera lança no ar gotículas, de tamanhos
variados, contendo no seu interior o bacilo.
15. PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Após a infecção pelo M. tuberculosis,
transcorrem, em media, 4 a 12 semanas para
a detecção das lesões primárias. A maioria
dos novos casos de doença pulmonar ocorre
em torno de 12 meses apos a infecção inicial.
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
Enquanto o doente estiver eliminando
bacilos e não houver iniciado o tratamento.
16. QUADRO CLÍNICO
Tosse persistente que pode estar
associada à produção de escarro e pode
ter sangue no escarro ou tosse com sangue
puro;
Febre;
Suor excessivo à noite;
Perda de peso;
Perda do apetite;
Fraqueza
17. COMPLICAÇÕES
Distúrbio ventilatório obstrutivo e/ou
restritivo, infecções respiratórias de repetição,
formação de bronquiectasias, hemoptise,
atelectasias, empiemas.
DIAGNÓSTICO
*Clinico- Baseado nos sintomas e história
epidemiológica.
*Exames bacteriológicos.
Baciloscópia direta do escarro - É o método
prioritário, permite identificar o doente
bacilífero.
18. Cultura de escarro ou outras secreções - E
indicada para suspeitos de Tuberculose
pulmonar negativos ao exame direto do
escarro.
Exame radiológico - E auxiliar no
diagnostico da Tuberculose, justificando-se
sua utilização, se possível, nos casos
suspeitos. Este exame permite a
identificação de pessoas portadoras de
imagens sugestivas de Tuberculose, ou de
outras patologias.
19. TRATAMENTO
O tratamento da Tuberculose deve ser
feito em regime ambulatorial, supervisionado.
As drogas usadas, nos esquemas padronizados,
são as seguintes:
Isoniazida- H;
Rifampicina- R;
Pirazinamida- Z;
Etambutol- E.
20. VIGILÂNCIA EPIDEMIÓLÓGICA
Objetivos - O principal objetivo da vigilância
epidemiológica e identificar as possíveis
fontes de infecção.
Notificação - Doença de notificação
compulsória e investigação obrigatória.
21.
22. CÓLERA
CONCEITO
É uma infecção intestinal grave, caracterizada
por diarréia insidiosa aquosa, vômitos, desidratação
súbita, acidose e choque hipovolêmico. A morte pode
vim em horas, após o inicio da doença.
AGENTE ETIOLÓGICO
O vibrião colérico ou vibrio cholerae, bacilo
Gram-negativo, aeróbio.
23. FONTE DE INFECÇÃO
A água e os alimentos contaminados. As
epidemias ocorrem em consequência da
contaminação do abastecimento de água por
excreções de doentes.
PERÍODODE INCUBAÇÃO
A incubação é curta, em média dura 3 dias,
podendo variar de horas a 5 dias.
PERÍDO DE TRANSMISSIBILIDADE
O período é desconhecida, mais acredita-se
que enquanto os vibriões estiverem presentes nas
fezes, isso vai de mais ou menos 20 dias.
24. MODO DE TRANSMISSÃO
O homem se contamina por via oral. O vibrião
penetra no organismo através da ingestão de água e
de alimentos contaminados por excreções (como
fezes ou vômitos) de doentes ou portadores.
OBS: As moscas constituem vetores
consideráveis por transportarem os vibriões aos
alimentos.
25. QUADRO CLÍNICO
Náuseas;
Vômitos;
Cólica abdominal com diarréia profusa (cerca
de 150 evacuações no dia, com uma perda de 8
litros de água e eletrólitos), o paciente mucha
rapidamente;
Fezes líquidas, turvas e esbranquiçadas, com
aspecto de água de arroz
OBS: o vômito e a diarréia levam o paciente a
desidratação que pode chegar a um choque
hipovolêmico.
26. TRATAMENTO
Soroterapia para hidratação;
Antibióticoterapia, geralmente tetraciclina.
PROFILAXIA
Cloração das águas que abastecem as
residências;
Ferver águas de poços ou cisternas;
Pasteurização ou fervura do leite;
Uso de inseticidas contra moscas;
Evitar ingerir alimentos crus;
Campanhas de educação sanitárias dentre
outros.
27. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Manter o paciente em local limpo e arejado;
Ter cuidado com as fezes do paciente, colocando no
recipiente solução de hipoclorito de sódio a 2%;
Fazer balanço hidroeletrolítico;
Usar luvas para manusear o paciente;
Lavar as mãos antes e depois de manusear o
paciente, dentre outras.
28. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Objetivos - Impedir ou dificultar a
propagação da doença; reduzir a incidência
e a letalidade; controlar surtos.
Notificação - Doença de notificação
compulsória internacional, com
desencadeamento de investigação
epidemiológica imediatamente após
o estabelecimento da suspeita.
29.
30.
31. SÍNDROME DA IMONODEFICIÊNCIA
ADQUIRIDA
AIDS
CONCEITO
Doença que provoca agravos ao sistema
imunológico responsável pela defesa do
organismo.
Sendo o HIV um vírus que afeta os
linfócitos T4 e os macrófagos responsáveis
sistema imunológico do homem, a AIDS
passou a ser definida como uma doença que
provoca agravos ao sistema imunológico
responsável pela defesa do organismo.
32. CARACTERISTICA
Caracteriza-se pela presença:
Infecções oportunistas;
Neoplasias malignas;
Comprometimento do sistema nervoso
central SNC
AGENTE ETIOLÓGICO
É o vírus da imunodeficiência humana
HIV
33. FONTE DE INFECÇÃO
Pessoa infectada com o vírus HIV.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Pode oscilar entre 6 meses a 2 anos.
Entretanto a literatura registra períodos de
10 anos de incubação.
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
Ela ocorre desde a transmissão até o
óbito.
34. MODO DE TRANSMISSÃO
A transmissão de dar por:
Relações sexuais;
Transfusão sanguínea e de hemoderivados;
Via transplacentária ou do canal do parto;
Por inoculação do vírus pelo uso de seringas e
agulhas contaminadas.
35. QUADRO CLÍNICO
Divide-se em 3 fases:
1ª) surge alguns meses após a contaminação com
o vírus. A sintomatologia é viral:
Febre;
Calafrios;
Sudorese;
Cefaléia;
Erupções na pele;
Disfagia.
OBS: Estes sinais e sintomas desaparecem em
pouco tempo
36. 2ª) È a que causa maior preocupação, pois
pode passar despercebida: é a fase
assintomática que pode durar até 10 anos.
3ª) É a AIDS propriamente dita, surge a
medida que o indivíduo perde sua imunidade,
manifesta-se por:
Febre prolongada;
Emagrecimento acentuado;
Astenia e anorexia;
Sudorese noturna;
Tosse com expectoração;
Diarréias constantes sem causa aparente.
37. OBS: Com a evolução da doença, surgem as
doenças oportunistas como:
Linfomas;
Pneumonias;
Candidíase;
Tuberculose;
Herpes dentre outras.
OBS: É nessa fase que o paciente evolui até o
óbito.
38.
39. TRATAMENTO
Existem dois grupos de anti-retrovirais, de
acordo com o tipo de ação no bloqueio da
replicação do HIV. Sempre será basiada no
quadro clinico do paciente.
40. PROFILAXIA
Isolamento: precauções com o sangue ou
fluídos corpóreos;
Diagnóstico ambulatorial;
Informações a população;
Controle dos bancos de sangue;
Uso de preservativos;
Restrição de parceiros.
41. MEIOS DE ESTERILIZAÇÃO OU
DESINFECÇÃO DO VÍRUS
Pelo glutaraldéido a 1% por 10 horas;
Pelo hipoclorito de sódio a 1% por 30 mim;
Pelo etanol a 25% por 5 mim;
Pelo calor a 120°c por 30 mim;
Pelo H2O2 a 0,5% por 30 mim.
OBS: Não são eficazes as irradiações
ultravioleta e gama.
42. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Atualmente no Brasil estão disponíveis três;
Teste imunoenzimáticos ou ELISA;
Teste de imunofluorecência indireto;
Western blot (WB)
43. CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM
A AIDS
Isolamento: precauções com sangue e fluídos
corpóreos;
Usar luvas quando for manusear o paciente, e
os artigos potencialmente contaminados;
Usar máscaras, quando houver
comprometimento pulmonar;
Lavar as mãos antes e depois de manusear o
paciente;
Desprezar materiais descartáveis após o uso;
Anotar SSVV;
44. Observar e anotar quantidade e aspectos das
evacuações;
Fazer controle diário de peso;
Trocar roupas de cama sempre que
necessário;
Estimular a alimentação;
Manter higiene oral e corporal.
45. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Objetivos - Acompanhar a tendência temporal e
espacial da doença, de infecções e
comportamentos de risco, visando orientar as
ações de prevenção e controle do HIV/Aids e,
consequentemente, reduzir a morbi-
mortalidade associada a Aids.
Notificação - Notifica-se o caso confirmado de
Aids, mediante o preenchimento da Ficha de
Notificação/Investigação de Aids, adulto,
disponível no Sinan, pelo medico ou outro
profissional de saúde.
46.
47.
48. DENGUE
CONCEITO
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda
causada por um vírus da familía Flaviridae é
transmitida, no Brasil, através do mosquito Aedes
aegypti, também infectado pelo vírus. Atualmente, a
dengue é considerada um dos principais problemas
de saúde pública de todo o mundo.
49. AGENTE ETIOLÓGICO
O vírus da dengue é um arbovírus da família do
Feaviviridae. Apresenta 4 sorotipos: 1,2,3,4.
- Vetores
O Aedes Aegypti é o principal vetor transmissor da
dengue no Brasil.
MODO DE TRANSMISSÃO
A transmissão se dar através da picada do
mosquito fêmea infectado, no ciclo homem-Aedis
Aegypti-homem.
A dengue não é transmitida por contato direto
de um doente ou de suas secreções com uma pessoa
sadia, nem tão pouco indiretamente de alimentos ou
fontes de água.
50. O mosquito tem hábitos diurnos e urbanos. Na
sua fase larvária, vive em água limpa acumulada.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Varia de 3 a 15 dias, mantendo uma média de 5 a 6
dias.
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
Esse período corresponde a dois ciclos: o que
ocorre no home e no vetor
I. NO HOMEM: inicia-se um dia antes do
aparecimento da febre, persistindo até o 6º dia
da doença (período de viremia).
51. II.NO VETOR: No mosquito, após um respasto
de sangue infectado, o período para a
multiplicação do vírus é de 8 a 12 dias. Após
esse período se torna capaz de transmitir a
doença.
OBS: o mosquito tem sobrevida após infectado de
6 a 8 semanas.
DISTRIBUIÇÃO
O dengue tem maior incidência no verão, devido a
maior ocorrência de climas e temperaturas
elevadas.
52. DENGUE CLÁSSICA
O primeiro sinal é a febre alta(39°c a 40°c)
de inicio súbito, seguido de cafaléia, prostação,
mialgia, anorexia, náuseas, vômitos, dor abdominal.
Pode apresentar prurido cutâneo intenso, após a
descamação.
FEBRE HEMORRÁGICA DA DENGUE (FHD)
São caracterizado, por febre alta, fenômenos
hemorrágicos, insuficiência circulatória. Ocorrem
também petéquias, epistase e sangramento gengival,
hemorragia espontânea pelo locai de punção venosa
e hemorragias em vários órgãos.
53. TRATAMENTO
Não existe tratamento curativo:
Asseguar a hidratação;
Aliviar os sintomas como, dor, febre e vômitos;
Tranquilizar o paciente, vigiar e prevenir as eventuais
complicações e trata-las precocemente;
Hidratação - Estimular o paciente a manter-se
hidratado via oral, se indispesável usar a via
endovenosa;
Antipiréticos e analgésicos evitar o uso de aspirina e
fármacos anti-inflamatórios não esteroides,
protegendo assim a função plaquetária;
Vigiar a insuficiência circulatória através de: pressão
sanguínea, hematócrito, contagem de plaquetas e
nível de consciência;
Repouso, alimentação.
54. PROFILAXIA
Não existe vacina ou medicamento que proteja
individualmente contra a dengue. A prevenção é não permitir
a reprodução do Aedes.
EDUCAÇÃO EM SAÚDE
Promover campanhas de educação em saúde com
objetivo de conscientizar a população dos riscos
da doença;
Estabelecer medidas de controle
comparticipação da comunidade, transformando
hábitos dentre outros.
55.
56.
57. DOENÇA DE CHAGAS
CONCEITO
É uma infecção parasitária, causada por insetos hematófagos
triatominae.
A infecção ocorre geralmente a noite, com a saida do insto para
alimentar-se, através da picada em áreas descobertas (face e
braço). A infecção ocorre no momento da defecação do inseto no
local da picada. A penetração ocorre muitas vezes pela coceira que o
próprio indivíduo faz no ato da picada.
58. AGENTE ETIOLÓGICO
Tripanossoma cruzi.
FONTE DE INFECÇÃO
O homem doente ou animais: cão, gato, tatu, gambá,
rato de esgoto, morcego dentre outros.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
É variável de 4 a 12 dias. Quando é adquirida por
transfusão sanguínea pode varias de 30 a 40 dias
PERÍODO DE TRASNMISSIBILIDADE
Sempre que houver condições favoráveis, através
do sangue ou por via transpacentária.
59. MODO DE TRANSMISSÃO
É através da picada do inseto. O local da
picada é contaminado pelas fezes, quando o
indivíduo coça o local. A outra porta de entrada
pode ser diretamente na conjuntiva, chamada de
“SINAL DE ROMANÔ.
DITRIBUIÇÃO
No Brasil, concentram-se nas zonas rurais. O
“barbeiro” tem hábitos domiciliares e vive em casa
de “pau-a-pique”, não rebocadas e/ou cobertas de
sapé.
60.
61. QUADRO CLÍNICO
As manifestações clínica podem ser divididas em:
I. Fase aguda: febre prolongada, anorexia e mal-
estar geral, que podem desaparecer em algumas
semanas.
II. Fase crônica: anos após a fase aguda, o indivíduo
apresenta alterações viscerais (cardíacas e/ou
digestivas)
- Sintomatologia cardíaca: arritmias, insuficiência
cardíaca e taquicardia.
- Sintomatologia digestiva: dor epigástrica,
dificuldade para engolir, regurgitação, soluços, tosse
e sufocação noturna devido a regurgitação dos
alimentos.
62. TRATAMENTO
É feito a base de Benzonidazol (8mg/kg/dia-
duas vezes diárias por 60 dias).
PROFILAXIA
Substituir as casa de barros, por casas de
alvenárias;
Uso de tela em janelas e portas;
Uso de mosquiteiros;
Campanhas de dedetizações;
Educação sanitária.
63.
64. MALÁRIA
CONCEITO
Doença parasitária aguda, também conhecida
como impaludismo, maleita, febre dos pântanos,
febre das selvas, terçã maligna.
QUADRO CLÍNICO
É caracterizado por acessos febris
intermitentes, com intervalos de 24 a 72 horas, e
acompanha de anemia, esplenomegalia e
Hepatomegalia.
66. FONTE DE INFECÇÃO
O homem
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Plasmodium vivax, Plasmodium ovale: 14 dias;
Plasmodium facipaparum: 12 dias;
Plasmodium malariae: 30 dias
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
O homem infecta os mosquitos pelos
gametócitos infectantes e pode ser transmissor
até 3 anos. O mosquito transmite a vida toda.
67. MODO DE TRANSMISSÃO
NATURAL: através da picada da fêmea do
anofelino infectado;
INDIRETA: através dos objetos contaminados
com sangue ou pela própria transfusão de sangue
contaminado.
QUADRO CLÍNICO
O ataque agudo caracteriza-se por quatro período
que se suscedem: frio, calor, suor, e apirexia.
Manifestam-se com mal-estar, anorexia, febre,
calafrios, sudorese, icterícia, náuseas, vômitos e
cefaléia.
68. TRATAMENTO
cloraquina, sulfato de quinina
PROFILAXIA
Combate ao trasnsmissor, com o uso de inseticida;
Uso de mosquiteiros;
Telar janelas e portas;
Controle de doadores de sangue;
Uso de cloroquina (300 mg/dia) em casos de viagem
por áreas endêmicas; usar desde o dia da partida até
a4 semanas após o retorno.
69. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Isolamento: precauções com sangue e fluídos
corpóreos;
Luvas e avental quando manusear o paciente;
Lavar as mãos antes e depois de manusear o
paciente;
Controlar SSVV;
Manter repouso no leito;
Confortar o paciente em casos de delírios;