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CURSO TÈCNICO DE ENFERMAGEM
Profª: JOANA DARC
NOÇÕES GERAIS
Segundo a organização mundial de saúde,
doença transmissível é aquela determinada
por agente infeccioso especifico ou por seu
produtos metabólicos e que resulta de
transmissão desse agente ou de seus
produtos, de um reservatório para um
hospedeiro suscetível, de forma direta ou
indireta.
CLASSIFICAÇÃO DA
DOENÇAS
• Doenças infecciosas bacterianas;
• Doenças infecciosas por espiroquetas;
• Doenças infecciosas micóticas;
• Doenças infecciosas por protozoários;
• Doenças virais.
PNEUMONIA
A pneumonia é uma infecção
ou inflamação nos pulmões. Ela
pode ser causada por vários
microorganismos diferentes,
incluindo vírus, bactérias,
parasitas ou fungos.
A PNEUMONIA PODE DESENVOLVER-SE POR TRÊS
MECANISMOS DIFERENTES:
• Um deles, bem frequente, ocorre quando a pessoa inala um
microorganismo, através da respiração, e este chega até um
ou ambos pulmões, onde causa a doença.
• Outra maneira frequente é quando bactérias, que normalmente
vivem na boca, se proliferam e acabam sendo aspiradas para
um local do pulmão.
A forma mais incomum de contrair a doença é através da
circulação sanguínea. Uma infecção por um microorganismo
em outro local do corpo se alastra e, através do sangue que
circula, chega aos pulmões, onde causa a infecção.
SINTOMAS
• Febre alta;
• Tosse;
• Dor no tórax;
• Alterações da pressão arterial;
• Confusão mental;
• Mal-estar generalizado;
• Falta de ar;
• Secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada;
• Prostração.
FATORES DE RISCO
* Fumo: provoca reação inflamatória que facilita a penetração de
agentes infecciosos;
* Álcool: interfere no sistema imunológico e na capacidade de
defesa do aparelho respiratório;
* Ar-condicionado: deixa o ar muito seco, facilitando a infecção
por vírus e bactérias;
* Resfriados mal cuidados;
* Mudanças bruscas de temperatura.
DIAGNÓSTICO
• O diagnóstico pode ser feito apenas baseado no
exame físico alterado e na conversa que o médico
teve com seu paciente que relata sinais e sintomas
compatíveis com a doença.
• EXAME DE IMAGEM (raio x, tomografia e exames de
sangue);
• O exame do escarro também é muito importante para
tentar identificar o germe causador da pneumonia
TRATAMENTO
• A pneumonia bacteriana deverá ser tratada com
antibióticos. Cada caso é avaliado individualmente e
se definirá, além do tipo de antibiótico, se há ou não
necessidade de internação.
• Além das medicações, podemos utilizar a fisioterapia
respiratória como auxiliar no tratamento. Os
fisioterapeutas podem utilizar exercícios respiratórios,
vibradores no tórax e tapotagem (percussão do tórax
com os punhos) com o intuito de retirar as secreções
que estão dentro dos pulmões, agilizando o processo
de cura dos pacientes.
PREVENÇÃO
• vacina contra o vírus influenza e outra contra o
pneumococo, que podem diminuir as chances do
aparecimento das doenças causadas por estes
germes.
• Medidas simples para prevenção de pneumonias
incluem cuidados com a higiene, como a lavagem de
mãos com sabonetes simples.
• Uma dieta rica em frutas e vegetais, que possuem
vitaminas, ajudam a reforçar o sistema de defesa do
organismo às infecções.
TUBERCULOSE
CONCEITO
A Tuberculose e um problema de saúde
prioritário no Brasil. Doença infecciosa,
atinge, principalmente, o pulmão.
o AGENTE ETIOLÓLICO
Mycobacterium tuberculosis, também
conhecido por bacilo de Koch.
FONTE DE INFECÇÃO
O reservatório principal e o homem.
MODO DE TRANSMISSÃO
A Tuberculose e transmitida de pessoa
a pessoa, principalmente, através do ar. A
fala, o espirro e, principalmente, a tosse de
um doente de Tuberculose pulmonar
bacilífera lança no ar gotículas, de tamanhos
variados, contendo no seu interior o bacilo.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Após a infecção pelo M. tuberculosis,
transcorrem, em media, 4 a 12 semanas para
a detecção das lesões primárias. A maioria
dos novos casos de doença pulmonar ocorre
em torno de 12 meses apos a infecção inicial.
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
Enquanto o doente estiver eliminando
bacilos e não houver iniciado o tratamento.
QUADRO CLÍNICO
Tosse persistente que pode estar
associada à produção de escarro e pode
ter sangue no escarro ou tosse com sangue
puro;
Febre;
Suor excessivo à noite;
Perda de peso;
Perda do apetite;
Fraqueza
COMPLICAÇÕES
Distúrbio ventilatório obstrutivo e/ou
restritivo, infecções respiratórias de repetição,
formação de bronquiectasias, hemoptise,
atelectasias, empiemas.
DIAGNÓSTICO
*Clinico- Baseado nos sintomas e história
epidemiológica.
*Exames bacteriológicos.
Baciloscópia direta do escarro - É o método
prioritário, permite identificar o doente
bacilífero.
Cultura de escarro ou outras secreções - E
indicada para suspeitos de Tuberculose
pulmonar negativos ao exame direto do
escarro.
Exame radiológico - E auxiliar no
diagnostico da Tuberculose, justificando-se
sua utilização, se possível, nos casos
suspeitos. Este exame permite a
identificação de pessoas portadoras de
imagens sugestivas de Tuberculose, ou de
outras patologias.
TRATAMENTO
O tratamento da Tuberculose deve ser
feito em regime ambulatorial, supervisionado.
As drogas usadas, nos esquemas padronizados,
são as seguintes:
Isoniazida- H;
Rifampicina- R;
Pirazinamida- Z;
Etambutol- E.
VIGILÂNCIA EPIDEMIÓLÓGICA
Objetivos - O principal objetivo da vigilância
epidemiológica e identificar as possíveis
fontes de infecção.
Notificação - Doença de notificação
compulsória e investigação obrigatória.
CÓLERA
CONCEITO
É uma infecção intestinal grave, caracterizada
por diarréia insidiosa aquosa, vômitos, desidratação
súbita, acidose e choque hipovolêmico. A morte pode
vim em horas, após o inicio da doença.
AGENTE ETIOLÓGICO
O vibrião colérico ou vibrio cholerae, bacilo
Gram-negativo, aeróbio.
FONTE DE INFECÇÃO
A água e os alimentos contaminados. As
epidemias ocorrem em consequência da
contaminação do abastecimento de água por
excreções de doentes.
PERÍODODE INCUBAÇÃO
A incubação é curta, em média dura 3 dias,
podendo variar de horas a 5 dias.
PERÍDO DE TRANSMISSIBILIDADE
O período é desconhecida, mais acredita-se
que enquanto os vibriões estiverem presentes nas
fezes, isso vai de mais ou menos 20 dias.
MODO DE TRANSMISSÃO
O homem se contamina por via oral. O vibrião
penetra no organismo através da ingestão de água e
de alimentos contaminados por excreções (como
fezes ou vômitos) de doentes ou portadores.
OBS: As moscas constituem vetores
consideráveis por transportarem os vibriões aos
alimentos.
QUADRO CLÍNICO
 Náuseas;
 Vômitos;
 Cólica abdominal com diarréia profusa (cerca
de 150 evacuações no dia, com uma perda de 8
litros de água e eletrólitos), o paciente mucha
rapidamente;
 Fezes líquidas, turvas e esbranquiçadas, com
aspecto de água de arroz
OBS: o vômito e a diarréia levam o paciente a
desidratação que pode chegar a um choque
hipovolêmico.
TRATAMENTO
 Soroterapia para hidratação;
 Antibióticoterapia, geralmente tetraciclina.
PROFILAXIA
 Cloração das águas que abastecem as
residências;
 Ferver águas de poços ou cisternas;
 Pasteurização ou fervura do leite;
 Uso de inseticidas contra moscas;
 Evitar ingerir alimentos crus;
 Campanhas de educação sanitárias dentre
outros.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Manter o paciente em local limpo e arejado;
Ter cuidado com as fezes do paciente, colocando no
recipiente solução de hipoclorito de sódio a 2%;
Fazer balanço hidroeletrolítico;
Usar luvas para manusear o paciente;
Lavar as mãos antes e depois de manusear o
paciente, dentre outras.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Objetivos - Impedir ou dificultar a
propagação da doença; reduzir a incidência
e a letalidade; controlar surtos.
Notificação - Doença de notificação
compulsória internacional, com
desencadeamento de investigação
epidemiológica imediatamente após
o estabelecimento da suspeita.
SÍNDROME DA IMONODEFICIÊNCIA
ADQUIRIDA
AIDS
CONCEITO
Doença que provoca agravos ao sistema
imunológico responsável pela defesa do
organismo.
Sendo o HIV um vírus que afeta os
linfócitos T4 e os macrófagos responsáveis
sistema imunológico do homem, a AIDS
passou a ser definida como uma doença que
provoca agravos ao sistema imunológico
responsável pela defesa do organismo.
CARACTERISTICA
Caracteriza-se pela presença:
 Infecções oportunistas;
 Neoplasias malignas;
 Comprometimento do sistema nervoso
central SNC
AGENTE ETIOLÓGICO
É o vírus da imunodeficiência humana
HIV
FONTE DE INFECÇÃO
Pessoa infectada com o vírus HIV.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Pode oscilar entre 6 meses a 2 anos.
Entretanto a literatura registra períodos de
10 anos de incubação.
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
Ela ocorre desde a transmissão até o
óbito.
MODO DE TRANSMISSÃO
A transmissão de dar por:
 Relações sexuais;
 Transfusão sanguínea e de hemoderivados;
 Via transplacentária ou do canal do parto;
 Por inoculação do vírus pelo uso de seringas e
agulhas contaminadas.
QUADRO CLÍNICO
Divide-se em 3 fases:
1ª) surge alguns meses após a contaminação com
o vírus. A sintomatologia é viral:
Febre;
Calafrios;
Sudorese;
Cefaléia;
Erupções na pele;
Disfagia.
OBS: Estes sinais e sintomas desaparecem em
pouco tempo
2ª) È a que causa maior preocupação, pois
pode passar despercebida: é a fase
assintomática que pode durar até 10 anos.
3ª) É a AIDS propriamente dita, surge a
medida que o indivíduo perde sua imunidade,
manifesta-se por:
 Febre prolongada;
 Emagrecimento acentuado;
 Astenia e anorexia;
 Sudorese noturna;
 Tosse com expectoração;
 Diarréias constantes sem causa aparente.
OBS: Com a evolução da doença, surgem as
doenças oportunistas como:
 Linfomas;
 Pneumonias;
 Candidíase;
 Tuberculose;
 Herpes dentre outras.
OBS: É nessa fase que o paciente evolui até o
óbito.
TRATAMENTO
Existem dois grupos de anti-retrovirais, de
acordo com o tipo de ação no bloqueio da
replicação do HIV. Sempre será basiada no
quadro clinico do paciente.
PROFILAXIA
 Isolamento: precauções com o sangue ou
fluídos corpóreos;
 Diagnóstico ambulatorial;
 Informações a população;
 Controle dos bancos de sangue;
 Uso de preservativos;
 Restrição de parceiros.
MEIOS DE ESTERILIZAÇÃO OU
DESINFECÇÃO DO VÍRUS
 Pelo glutaraldéido a 1% por 10 horas;
 Pelo hipoclorito de sódio a 1% por 30 mim;
 Pelo etanol a 25% por 5 mim;
 Pelo calor a 120°c por 30 mim;
 Pelo H2O2 a 0,5% por 30 mim.
OBS: Não são eficazes as irradiações
ultravioleta e gama.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Atualmente no Brasil estão disponíveis três;
 Teste imunoenzimáticos ou ELISA;
 Teste de imunofluorecência indireto;
 Western blot (WB)
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM
A AIDS
 Isolamento: precauções com sangue e fluídos
corpóreos;
 Usar luvas quando for manusear o paciente, e
os artigos potencialmente contaminados;
 Usar máscaras, quando houver
comprometimento pulmonar;
 Lavar as mãos antes e depois de manusear o
paciente;
 Desprezar materiais descartáveis após o uso;
 Anotar SSVV;
 Observar e anotar quantidade e aspectos das
evacuações;
 Fazer controle diário de peso;
 Trocar roupas de cama sempre que
necessário;
 Estimular a alimentação;
 Manter higiene oral e corporal.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Objetivos - Acompanhar a tendência temporal e
espacial da doença, de infecções e
comportamentos de risco, visando orientar as
ações de prevenção e controle do HIV/Aids e,
consequentemente, reduzir a morbi-
mortalidade associada a Aids.
Notificação - Notifica-se o caso confirmado de
Aids, mediante o preenchimento da Ficha de
Notificação/Investigação de Aids, adulto,
disponível no Sinan, pelo medico ou outro
profissional de saúde.
DENGUE
CONCEITO
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda
causada por um vírus da familía Flaviridae é
transmitida, no Brasil, através do mosquito Aedes
aegypti, também infectado pelo vírus. Atualmente, a
dengue é considerada um dos principais problemas
de saúde pública de todo o mundo.
AGENTE ETIOLÓGICO
O vírus da dengue é um arbovírus da família do
Feaviviridae. Apresenta 4 sorotipos: 1,2,3,4.
- Vetores
O Aedes Aegypti é o principal vetor transmissor da
dengue no Brasil.
MODO DE TRANSMISSÃO
A transmissão se dar através da picada do
mosquito fêmea infectado, no ciclo homem-Aedis
Aegypti-homem.
A dengue não é transmitida por contato direto
de um doente ou de suas secreções com uma pessoa
sadia, nem tão pouco indiretamente de alimentos ou
fontes de água.
O mosquito tem hábitos diurnos e urbanos. Na
sua fase larvária, vive em água limpa acumulada.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Varia de 3 a 15 dias, mantendo uma média de 5 a 6
dias.
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
Esse período corresponde a dois ciclos: o que
ocorre no home e no vetor
I. NO HOMEM: inicia-se um dia antes do
aparecimento da febre, persistindo até o 6º dia
da doença (período de viremia).
II.NO VETOR: No mosquito, após um respasto
de sangue infectado, o período para a
multiplicação do vírus é de 8 a 12 dias. Após
esse período se torna capaz de transmitir a
doença.
OBS: o mosquito tem sobrevida após infectado de
6 a 8 semanas.
DISTRIBUIÇÃO
O dengue tem maior incidência no verão, devido a
maior ocorrência de climas e temperaturas
elevadas.
DENGUE CLÁSSICA
O primeiro sinal é a febre alta(39°c a 40°c)
de inicio súbito, seguido de cafaléia, prostação,
mialgia, anorexia, náuseas, vômitos, dor abdominal.
Pode apresentar prurido cutâneo intenso, após a
descamação.
 FEBRE HEMORRÁGICA DA DENGUE (FHD)
São caracterizado, por febre alta, fenômenos
hemorrágicos, insuficiência circulatória. Ocorrem
também petéquias, epistase e sangramento gengival,
hemorragia espontânea pelo locai de punção venosa
e hemorragias em vários órgãos.
TRATAMENTO
Não existe tratamento curativo:
 Asseguar a hidratação;
 Aliviar os sintomas como, dor, febre e vômitos;
 Tranquilizar o paciente, vigiar e prevenir as eventuais
complicações e trata-las precocemente;
 Hidratação - Estimular o paciente a manter-se
hidratado via oral, se indispesável usar a via
endovenosa;
 Antipiréticos e analgésicos evitar o uso de aspirina e
fármacos anti-inflamatórios não esteroides,
protegendo assim a função plaquetária;
 Vigiar a insuficiência circulatória através de: pressão
sanguínea, hematócrito, contagem de plaquetas e
nível de consciência;
 Repouso, alimentação.
PROFILAXIA
Não existe vacina ou medicamento que proteja
individualmente contra a dengue. A prevenção é não permitir
a reprodução do Aedes.
EDUCAÇÃO EM SAÚDE
 Promover campanhas de educação em saúde com
objetivo de conscientizar a população dos riscos
da doença;
 Estabelecer medidas de controle
comparticipação da comunidade, transformando
hábitos dentre outros.
DOENÇA DE CHAGAS
CONCEITO
É uma infecção parasitária, causada por insetos hematófagos
triatominae.
A infecção ocorre geralmente a noite, com a saida do insto para
alimentar-se, através da picada em áreas descobertas (face e
braço). A infecção ocorre no momento da defecação do inseto no
local da picada. A penetração ocorre muitas vezes pela coceira que o
próprio indivíduo faz no ato da picada.
AGENTE ETIOLÓGICO
Tripanossoma cruzi.
FONTE DE INFECÇÃO
O homem doente ou animais: cão, gato, tatu, gambá,
rato de esgoto, morcego dentre outros.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
É variável de 4 a 12 dias. Quando é adquirida por
transfusão sanguínea pode varias de 30 a 40 dias
PERÍODO DE TRASNMISSIBILIDADE
Sempre que houver condições favoráveis, através
do sangue ou por via transpacentária.
MODO DE TRANSMISSÃO
É através da picada do inseto. O local da
picada é contaminado pelas fezes, quando o
indivíduo coça o local. A outra porta de entrada
pode ser diretamente na conjuntiva, chamada de
“SINAL DE ROMANÔ.
DITRIBUIÇÃO
No Brasil, concentram-se nas zonas rurais. O
“barbeiro” tem hábitos domiciliares e vive em casa
de “pau-a-pique”, não rebocadas e/ou cobertas de
sapé.
QUADRO CLÍNICO
As manifestações clínica podem ser divididas em:
I. Fase aguda: febre prolongada, anorexia e mal-
estar geral, que podem desaparecer em algumas
semanas.
II. Fase crônica: anos após a fase aguda, o indivíduo
apresenta alterações viscerais (cardíacas e/ou
digestivas)
- Sintomatologia cardíaca: arritmias, insuficiência
cardíaca e taquicardia.
- Sintomatologia digestiva: dor epigástrica,
dificuldade para engolir, regurgitação, soluços, tosse
e sufocação noturna devido a regurgitação dos
alimentos.
TRATAMENTO
É feito a base de Benzonidazol (8mg/kg/dia-
duas vezes diárias por 60 dias).
PROFILAXIA
 Substituir as casa de barros, por casas de
alvenárias;
 Uso de tela em janelas e portas;
 Uso de mosquiteiros;
 Campanhas de dedetizações;
 Educação sanitária.
MALÁRIA
CONCEITO
Doença parasitária aguda, também conhecida
como impaludismo, maleita, febre dos pântanos,
febre das selvas, terçã maligna.
QUADRO CLÍNICO
É caracterizado por acessos febris
intermitentes, com intervalos de 24 a 72 horas, e
acompanha de anemia, esplenomegalia e
Hepatomegalia.
AGENTE ETIOLÓGICO
 Plasmodium vivax: terçã benigna
 Plasmodium malariae: febre quartã
 Plasmodium falciparium: terçã maligna
Plasmodium ovale: malária ovale
FONTE DE INFECÇÃO
O homem
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
 Plasmodium vivax, Plasmodium ovale: 14 dias;
 Plasmodium facipaparum: 12 dias;
 Plasmodium malariae: 30 dias
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
O homem infecta os mosquitos pelos
gametócitos infectantes e pode ser transmissor
até 3 anos. O mosquito transmite a vida toda.
MODO DE TRANSMISSÃO
 NATURAL: através da picada da fêmea do
anofelino infectado;
 INDIRETA: através dos objetos contaminados
com sangue ou pela própria transfusão de sangue
contaminado.
 QUADRO CLÍNICO
O ataque agudo caracteriza-se por quatro período
que se suscedem: frio, calor, suor, e apirexia.
Manifestam-se com mal-estar, anorexia, febre,
calafrios, sudorese, icterícia, náuseas, vômitos e
cefaléia.
TRATAMENTO
cloraquina, sulfato de quinina
PROFILAXIA
 Combate ao trasnsmissor, com o uso de inseticida;
 Uso de mosquiteiros;
 Telar janelas e portas;
 Controle de doadores de sangue;
 Uso de cloroquina (300 mg/dia) em casos de viagem
por áreas endêmicas; usar desde o dia da partida até
a4 semanas após o retorno.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 Isolamento: precauções com sangue e fluídos
corpóreos;
 Luvas e avental quando manusear o paciente;
 Lavar as mãos antes e depois de manusear o
paciente;
 Controlar SSVV;
 Manter repouso no leito;
 Confortar o paciente em casos de delírios;
1.Pé de atleta;
2.Sapinho ou candidíase;
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  • 1. CURSO TÈCNICO DE ENFERMAGEM Profª: JOANA DARC
  • 2. NOÇÕES GERAIS Segundo a organização mundial de saúde, doença transmissível é aquela determinada por agente infeccioso especifico ou por seu produtos metabólicos e que resulta de transmissão desse agente ou de seus produtos, de um reservatório para um hospedeiro suscetível, de forma direta ou indireta.
  • 3. CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇAS • Doenças infecciosas bacterianas; • Doenças infecciosas por espiroquetas; • Doenças infecciosas micóticas; • Doenças infecciosas por protozoários; • Doenças virais.
  • 4.
  • 5. PNEUMONIA A pneumonia é uma infecção ou inflamação nos pulmões. Ela pode ser causada por vários microorganismos diferentes, incluindo vírus, bactérias, parasitas ou fungos.
  • 6. A PNEUMONIA PODE DESENVOLVER-SE POR TRÊS MECANISMOS DIFERENTES: • Um deles, bem frequente, ocorre quando a pessoa inala um microorganismo, através da respiração, e este chega até um ou ambos pulmões, onde causa a doença. • Outra maneira frequente é quando bactérias, que normalmente vivem na boca, se proliferam e acabam sendo aspiradas para um local do pulmão. A forma mais incomum de contrair a doença é através da circulação sanguínea. Uma infecção por um microorganismo em outro local do corpo se alastra e, através do sangue que circula, chega aos pulmões, onde causa a infecção.
  • 7. SINTOMAS • Febre alta; • Tosse; • Dor no tórax; • Alterações da pressão arterial; • Confusão mental; • Mal-estar generalizado; • Falta de ar; • Secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada; • Prostração.
  • 8. FATORES DE RISCO * Fumo: provoca reação inflamatória que facilita a penetração de agentes infecciosos; * Álcool: interfere no sistema imunológico e na capacidade de defesa do aparelho respiratório; * Ar-condicionado: deixa o ar muito seco, facilitando a infecção por vírus e bactérias; * Resfriados mal cuidados; * Mudanças bruscas de temperatura.
  • 9. DIAGNÓSTICO • O diagnóstico pode ser feito apenas baseado no exame físico alterado e na conversa que o médico teve com seu paciente que relata sinais e sintomas compatíveis com a doença. • EXAME DE IMAGEM (raio x, tomografia e exames de sangue); • O exame do escarro também é muito importante para tentar identificar o germe causador da pneumonia
  • 10. TRATAMENTO • A pneumonia bacteriana deverá ser tratada com antibióticos. Cada caso é avaliado individualmente e se definirá, além do tipo de antibiótico, se há ou não necessidade de internação. • Além das medicações, podemos utilizar a fisioterapia respiratória como auxiliar no tratamento. Os fisioterapeutas podem utilizar exercícios respiratórios, vibradores no tórax e tapotagem (percussão do tórax com os punhos) com o intuito de retirar as secreções que estão dentro dos pulmões, agilizando o processo de cura dos pacientes.
  • 11. PREVENÇÃO • vacina contra o vírus influenza e outra contra o pneumococo, que podem diminuir as chances do aparecimento das doenças causadas por estes germes. • Medidas simples para prevenção de pneumonias incluem cuidados com a higiene, como a lavagem de mãos com sabonetes simples. • Uma dieta rica em frutas e vegetais, que possuem vitaminas, ajudam a reforçar o sistema de defesa do organismo às infecções.
  • 12.
  • 13. TUBERCULOSE CONCEITO A Tuberculose e um problema de saúde prioritário no Brasil. Doença infecciosa, atinge, principalmente, o pulmão. o AGENTE ETIOLÓLICO Mycobacterium tuberculosis, também conhecido por bacilo de Koch.
  • 14. FONTE DE INFECÇÃO O reservatório principal e o homem. MODO DE TRANSMISSÃO A Tuberculose e transmitida de pessoa a pessoa, principalmente, através do ar. A fala, o espirro e, principalmente, a tosse de um doente de Tuberculose pulmonar bacilífera lança no ar gotículas, de tamanhos variados, contendo no seu interior o bacilo.
  • 15. PERÍODO DE INCUBAÇÃO Após a infecção pelo M. tuberculosis, transcorrem, em media, 4 a 12 semanas para a detecção das lesões primárias. A maioria dos novos casos de doença pulmonar ocorre em torno de 12 meses apos a infecção inicial. PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE Enquanto o doente estiver eliminando bacilos e não houver iniciado o tratamento.
  • 16. QUADRO CLÍNICO Tosse persistente que pode estar associada à produção de escarro e pode ter sangue no escarro ou tosse com sangue puro; Febre; Suor excessivo à noite; Perda de peso; Perda do apetite; Fraqueza
  • 17. COMPLICAÇÕES Distúrbio ventilatório obstrutivo e/ou restritivo, infecções respiratórias de repetição, formação de bronquiectasias, hemoptise, atelectasias, empiemas. DIAGNÓSTICO *Clinico- Baseado nos sintomas e história epidemiológica. *Exames bacteriológicos. Baciloscópia direta do escarro - É o método prioritário, permite identificar o doente bacilífero.
  • 18. Cultura de escarro ou outras secreções - E indicada para suspeitos de Tuberculose pulmonar negativos ao exame direto do escarro. Exame radiológico - E auxiliar no diagnostico da Tuberculose, justificando-se sua utilização, se possível, nos casos suspeitos. Este exame permite a identificação de pessoas portadoras de imagens sugestivas de Tuberculose, ou de outras patologias.
  • 19. TRATAMENTO O tratamento da Tuberculose deve ser feito em regime ambulatorial, supervisionado. As drogas usadas, nos esquemas padronizados, são as seguintes: Isoniazida- H; Rifampicina- R; Pirazinamida- Z; Etambutol- E.
  • 20. VIGILÂNCIA EPIDEMIÓLÓGICA Objetivos - O principal objetivo da vigilância epidemiológica e identificar as possíveis fontes de infecção. Notificação - Doença de notificação compulsória e investigação obrigatória.
  • 21.
  • 22. CÓLERA CONCEITO É uma infecção intestinal grave, caracterizada por diarréia insidiosa aquosa, vômitos, desidratação súbita, acidose e choque hipovolêmico. A morte pode vim em horas, após o inicio da doença. AGENTE ETIOLÓGICO O vibrião colérico ou vibrio cholerae, bacilo Gram-negativo, aeróbio.
  • 23. FONTE DE INFECÇÃO A água e os alimentos contaminados. As epidemias ocorrem em consequência da contaminação do abastecimento de água por excreções de doentes. PERÍODODE INCUBAÇÃO A incubação é curta, em média dura 3 dias, podendo variar de horas a 5 dias. PERÍDO DE TRANSMISSIBILIDADE O período é desconhecida, mais acredita-se que enquanto os vibriões estiverem presentes nas fezes, isso vai de mais ou menos 20 dias.
  • 24. MODO DE TRANSMISSÃO O homem se contamina por via oral. O vibrião penetra no organismo através da ingestão de água e de alimentos contaminados por excreções (como fezes ou vômitos) de doentes ou portadores. OBS: As moscas constituem vetores consideráveis por transportarem os vibriões aos alimentos.
  • 25. QUADRO CLÍNICO  Náuseas;  Vômitos;  Cólica abdominal com diarréia profusa (cerca de 150 evacuações no dia, com uma perda de 8 litros de água e eletrólitos), o paciente mucha rapidamente;  Fezes líquidas, turvas e esbranquiçadas, com aspecto de água de arroz OBS: o vômito e a diarréia levam o paciente a desidratação que pode chegar a um choque hipovolêmico.
  • 26. TRATAMENTO  Soroterapia para hidratação;  Antibióticoterapia, geralmente tetraciclina. PROFILAXIA  Cloração das águas que abastecem as residências;  Ferver águas de poços ou cisternas;  Pasteurização ou fervura do leite;  Uso de inseticidas contra moscas;  Evitar ingerir alimentos crus;  Campanhas de educação sanitárias dentre outros.
  • 27. CUIDADOS DE ENFERMAGEM Manter o paciente em local limpo e arejado; Ter cuidado com as fezes do paciente, colocando no recipiente solução de hipoclorito de sódio a 2%; Fazer balanço hidroeletrolítico; Usar luvas para manusear o paciente; Lavar as mãos antes e depois de manusear o paciente, dentre outras.
  • 28. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Objetivos - Impedir ou dificultar a propagação da doença; reduzir a incidência e a letalidade; controlar surtos. Notificação - Doença de notificação compulsória internacional, com desencadeamento de investigação epidemiológica imediatamente após o estabelecimento da suspeita.
  • 29.
  • 30.
  • 31. SÍNDROME DA IMONODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA AIDS CONCEITO Doença que provoca agravos ao sistema imunológico responsável pela defesa do organismo. Sendo o HIV um vírus que afeta os linfócitos T4 e os macrófagos responsáveis sistema imunológico do homem, a AIDS passou a ser definida como uma doença que provoca agravos ao sistema imunológico responsável pela defesa do organismo.
  • 32. CARACTERISTICA Caracteriza-se pela presença:  Infecções oportunistas;  Neoplasias malignas;  Comprometimento do sistema nervoso central SNC AGENTE ETIOLÓGICO É o vírus da imunodeficiência humana HIV
  • 33. FONTE DE INFECÇÃO Pessoa infectada com o vírus HIV. PERÍODO DE INCUBAÇÃO Pode oscilar entre 6 meses a 2 anos. Entretanto a literatura registra períodos de 10 anos de incubação. PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE Ela ocorre desde a transmissão até o óbito.
  • 34. MODO DE TRANSMISSÃO A transmissão de dar por:  Relações sexuais;  Transfusão sanguínea e de hemoderivados;  Via transplacentária ou do canal do parto;  Por inoculação do vírus pelo uso de seringas e agulhas contaminadas.
  • 35. QUADRO CLÍNICO Divide-se em 3 fases: 1ª) surge alguns meses após a contaminação com o vírus. A sintomatologia é viral: Febre; Calafrios; Sudorese; Cefaléia; Erupções na pele; Disfagia. OBS: Estes sinais e sintomas desaparecem em pouco tempo
  • 36. 2ª) È a que causa maior preocupação, pois pode passar despercebida: é a fase assintomática que pode durar até 10 anos. 3ª) É a AIDS propriamente dita, surge a medida que o indivíduo perde sua imunidade, manifesta-se por:  Febre prolongada;  Emagrecimento acentuado;  Astenia e anorexia;  Sudorese noturna;  Tosse com expectoração;  Diarréias constantes sem causa aparente.
  • 37. OBS: Com a evolução da doença, surgem as doenças oportunistas como:  Linfomas;  Pneumonias;  Candidíase;  Tuberculose;  Herpes dentre outras. OBS: É nessa fase que o paciente evolui até o óbito.
  • 38.
  • 39. TRATAMENTO Existem dois grupos de anti-retrovirais, de acordo com o tipo de ação no bloqueio da replicação do HIV. Sempre será basiada no quadro clinico do paciente.
  • 40. PROFILAXIA  Isolamento: precauções com o sangue ou fluídos corpóreos;  Diagnóstico ambulatorial;  Informações a população;  Controle dos bancos de sangue;  Uso de preservativos;  Restrição de parceiros.
  • 41. MEIOS DE ESTERILIZAÇÃO OU DESINFECÇÃO DO VÍRUS  Pelo glutaraldéido a 1% por 10 horas;  Pelo hipoclorito de sódio a 1% por 30 mim;  Pelo etanol a 25% por 5 mim;  Pelo calor a 120°c por 30 mim;  Pelo H2O2 a 0,5% por 30 mim. OBS: Não são eficazes as irradiações ultravioleta e gama.
  • 42. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Atualmente no Brasil estão disponíveis três;  Teste imunoenzimáticos ou ELISA;  Teste de imunofluorecência indireto;  Western blot (WB)
  • 43. CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM A AIDS  Isolamento: precauções com sangue e fluídos corpóreos;  Usar luvas quando for manusear o paciente, e os artigos potencialmente contaminados;  Usar máscaras, quando houver comprometimento pulmonar;  Lavar as mãos antes e depois de manusear o paciente;  Desprezar materiais descartáveis após o uso;  Anotar SSVV;
  • 44.  Observar e anotar quantidade e aspectos das evacuações;  Fazer controle diário de peso;  Trocar roupas de cama sempre que necessário;  Estimular a alimentação;  Manter higiene oral e corporal.
  • 45. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Objetivos - Acompanhar a tendência temporal e espacial da doença, de infecções e comportamentos de risco, visando orientar as ações de prevenção e controle do HIV/Aids e, consequentemente, reduzir a morbi- mortalidade associada a Aids. Notificação - Notifica-se o caso confirmado de Aids, mediante o preenchimento da Ficha de Notificação/Investigação de Aids, adulto, disponível no Sinan, pelo medico ou outro profissional de saúde.
  • 46.
  • 47.
  • 48. DENGUE CONCEITO A dengue é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus da familía Flaviridae é transmitida, no Brasil, através do mosquito Aedes aegypti, também infectado pelo vírus. Atualmente, a dengue é considerada um dos principais problemas de saúde pública de todo o mundo.
  • 49. AGENTE ETIOLÓGICO O vírus da dengue é um arbovírus da família do Feaviviridae. Apresenta 4 sorotipos: 1,2,3,4. - Vetores O Aedes Aegypti é o principal vetor transmissor da dengue no Brasil. MODO DE TRANSMISSÃO A transmissão se dar através da picada do mosquito fêmea infectado, no ciclo homem-Aedis Aegypti-homem. A dengue não é transmitida por contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, nem tão pouco indiretamente de alimentos ou fontes de água.
  • 50. O mosquito tem hábitos diurnos e urbanos. Na sua fase larvária, vive em água limpa acumulada. PERÍODO DE INCUBAÇÃO Varia de 3 a 15 dias, mantendo uma média de 5 a 6 dias. PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE Esse período corresponde a dois ciclos: o que ocorre no home e no vetor I. NO HOMEM: inicia-se um dia antes do aparecimento da febre, persistindo até o 6º dia da doença (período de viremia).
  • 51. II.NO VETOR: No mosquito, após um respasto de sangue infectado, o período para a multiplicação do vírus é de 8 a 12 dias. Após esse período se torna capaz de transmitir a doença. OBS: o mosquito tem sobrevida após infectado de 6 a 8 semanas. DISTRIBUIÇÃO O dengue tem maior incidência no verão, devido a maior ocorrência de climas e temperaturas elevadas.
  • 52. DENGUE CLÁSSICA O primeiro sinal é a febre alta(39°c a 40°c) de inicio súbito, seguido de cafaléia, prostação, mialgia, anorexia, náuseas, vômitos, dor abdominal. Pode apresentar prurido cutâneo intenso, após a descamação.  FEBRE HEMORRÁGICA DA DENGUE (FHD) São caracterizado, por febre alta, fenômenos hemorrágicos, insuficiência circulatória. Ocorrem também petéquias, epistase e sangramento gengival, hemorragia espontânea pelo locai de punção venosa e hemorragias em vários órgãos.
  • 53. TRATAMENTO Não existe tratamento curativo:  Asseguar a hidratação;  Aliviar os sintomas como, dor, febre e vômitos;  Tranquilizar o paciente, vigiar e prevenir as eventuais complicações e trata-las precocemente;  Hidratação - Estimular o paciente a manter-se hidratado via oral, se indispesável usar a via endovenosa;  Antipiréticos e analgésicos evitar o uso de aspirina e fármacos anti-inflamatórios não esteroides, protegendo assim a função plaquetária;  Vigiar a insuficiência circulatória através de: pressão sanguínea, hematócrito, contagem de plaquetas e nível de consciência;  Repouso, alimentação.
  • 54. PROFILAXIA Não existe vacina ou medicamento que proteja individualmente contra a dengue. A prevenção é não permitir a reprodução do Aedes. EDUCAÇÃO EM SAÚDE  Promover campanhas de educação em saúde com objetivo de conscientizar a população dos riscos da doença;  Estabelecer medidas de controle comparticipação da comunidade, transformando hábitos dentre outros.
  • 55.
  • 56.
  • 57. DOENÇA DE CHAGAS CONCEITO É uma infecção parasitária, causada por insetos hematófagos triatominae. A infecção ocorre geralmente a noite, com a saida do insto para alimentar-se, através da picada em áreas descobertas (face e braço). A infecção ocorre no momento da defecação do inseto no local da picada. A penetração ocorre muitas vezes pela coceira que o próprio indivíduo faz no ato da picada.
  • 58. AGENTE ETIOLÓGICO Tripanossoma cruzi. FONTE DE INFECÇÃO O homem doente ou animais: cão, gato, tatu, gambá, rato de esgoto, morcego dentre outros. PERÍODO DE INCUBAÇÃO É variável de 4 a 12 dias. Quando é adquirida por transfusão sanguínea pode varias de 30 a 40 dias PERÍODO DE TRASNMISSIBILIDADE Sempre que houver condições favoráveis, através do sangue ou por via transpacentária.
  • 59. MODO DE TRANSMISSÃO É através da picada do inseto. O local da picada é contaminado pelas fezes, quando o indivíduo coça o local. A outra porta de entrada pode ser diretamente na conjuntiva, chamada de “SINAL DE ROMANÔ. DITRIBUIÇÃO No Brasil, concentram-se nas zonas rurais. O “barbeiro” tem hábitos domiciliares e vive em casa de “pau-a-pique”, não rebocadas e/ou cobertas de sapé.
  • 60.
  • 61. QUADRO CLÍNICO As manifestações clínica podem ser divididas em: I. Fase aguda: febre prolongada, anorexia e mal- estar geral, que podem desaparecer em algumas semanas. II. Fase crônica: anos após a fase aguda, o indivíduo apresenta alterações viscerais (cardíacas e/ou digestivas) - Sintomatologia cardíaca: arritmias, insuficiência cardíaca e taquicardia. - Sintomatologia digestiva: dor epigástrica, dificuldade para engolir, regurgitação, soluços, tosse e sufocação noturna devido a regurgitação dos alimentos.
  • 62. TRATAMENTO É feito a base de Benzonidazol (8mg/kg/dia- duas vezes diárias por 60 dias). PROFILAXIA  Substituir as casa de barros, por casas de alvenárias;  Uso de tela em janelas e portas;  Uso de mosquiteiros;  Campanhas de dedetizações;  Educação sanitária.
  • 63.
  • 64. MALÁRIA CONCEITO Doença parasitária aguda, também conhecida como impaludismo, maleita, febre dos pântanos, febre das selvas, terçã maligna. QUADRO CLÍNICO É caracterizado por acessos febris intermitentes, com intervalos de 24 a 72 horas, e acompanha de anemia, esplenomegalia e Hepatomegalia.
  • 65. AGENTE ETIOLÓGICO  Plasmodium vivax: terçã benigna  Plasmodium malariae: febre quartã  Plasmodium falciparium: terçã maligna Plasmodium ovale: malária ovale
  • 66. FONTE DE INFECÇÃO O homem PERÍODO DE INCUBAÇÃO  Plasmodium vivax, Plasmodium ovale: 14 dias;  Plasmodium facipaparum: 12 dias;  Plasmodium malariae: 30 dias PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE O homem infecta os mosquitos pelos gametócitos infectantes e pode ser transmissor até 3 anos. O mosquito transmite a vida toda.
  • 67. MODO DE TRANSMISSÃO  NATURAL: através da picada da fêmea do anofelino infectado;  INDIRETA: através dos objetos contaminados com sangue ou pela própria transfusão de sangue contaminado.  QUADRO CLÍNICO O ataque agudo caracteriza-se por quatro período que se suscedem: frio, calor, suor, e apirexia. Manifestam-se com mal-estar, anorexia, febre, calafrios, sudorese, icterícia, náuseas, vômitos e cefaléia.
  • 68. TRATAMENTO cloraquina, sulfato de quinina PROFILAXIA  Combate ao trasnsmissor, com o uso de inseticida;  Uso de mosquiteiros;  Telar janelas e portas;  Controle de doadores de sangue;  Uso de cloroquina (300 mg/dia) em casos de viagem por áreas endêmicas; usar desde o dia da partida até a4 semanas após o retorno.
  • 69. CUIDADOS DE ENFERMAGEM  Isolamento: precauções com sangue e fluídos corpóreos;  Luvas e avental quando manusear o paciente;  Lavar as mãos antes e depois de manusear o paciente;  Controlar SSVV;  Manter repouso no leito;  Confortar o paciente em casos de delírios;
  • 70.
  • 71. 1.Pé de atleta; 2.Sapinho ou candidíase;