O documento discute a Usina Hidrelétrica de Balbina no Amazonas, construída na década de 1980 para fornecer energia à Zona Franca de Manaus. A construção causou grandes impactos socioambientais, incluindo a destruição de 240 mil hectares de floresta e a morte de peixes, ao mesmo tempo em que gerou uma quantidade insignificante de energia em comparação ao seu alto custo. O documento também aborda os conflitos causados pela obra com indígenas e ribeirinhos atingidos.
1.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS NATURAIS
DOCENTE: MOIRAH MENESES
DISCIPLINA: ECOLOGIA DA AMAZÔNIA
ANDREZA RIBEIRO SILVA
ELIANA ALVES DA SILVA
GLEIDSON PHILLIPE FIGUEIREDO
USINA HIDRELÉTRICA DE BALBINA
2.
Criada em 1972;
Estudos hidroenergéticos, planejamento e execução
empreendimentos hidrelétricos;
Industria de alumínio primário;
Tucuruí objetivava suprir empreendimentos
eletrometalúrgicos e de mineração;
Importância econômica para o modelo
desenvolvimentista;
Compromissos internacionais ligados à Balbina;
Financiamento junto à banco franceses;
A construção de Balbina se legitima;
Eletronorte
3.
Implantada em 1967, no período de expansão da frente
agrícola
Incentivo ao comércio, a indústria e agropecuária daquele
período
Atraiu indústrias de montagem
A energia de Manaus era gerada por um parque
termelétrico
Consumo 156 milhões de litros de óleo combustível
3 milhões de barris de petróleo
Zona franca de Manaus
4.
Um dos argumentos usados para a construção de
Balbina;
Pólo de desenvolvimento de Manaus;
Licenciamento da obra;
Licença prévia;
Licença de instalação;
Resolução nº006/87 do CONAMA;
Licença de operação/ CODEAMA;
Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia;
5.
1975 divulgação da viabilidade
1979 construção
1982 geração da primeira unidade
Bacia do rio Uatumã
Município de Presidente Figueiredo
Distante de Manaus 140 km
Acesso- Rodovia BR 174
Capacidade nominal 250 MW
Aproximadamente 135 MW
1/3 da demanda atual
USINA HIDRELÉTRICA DE BALBINA
6.
Substituir energia gerada pela termelétrica pela
energia gerada pela UHE de Balbina;
Estudos de impactos ambientais;
vantagens
7.
Inicio da construção da UHE Balbina
-Região do Uatumã – área
Depois da construção
•Tragédia ecológica:
-Destruiu floresta ( 240 mil ha) e espécies;
DESVANTAGENS
cacaia ou paliteiras
8.
- Inundou terras de caça e moradia;
- Mortandade de peixes;
- Água ácida e poluída;
- Problemas de saúde pública.
•Tragédia econômica :
- Custo altíssimo;
- Gera uma quantidade insignificante de energia.
Municípios atingidos (10 mil pessoas).
• Tragédia social:
9.
As Campanhas Publicitárias:
*criadas pela Eletronorte;
*Utilização de Dinheiro público;
*Alienação popular;
*Uso de entidades folclóricas na propaganda(curupira).
CONFLITOS
11.
“Se Balbina não fosse uma coisa boa para dar energia a
Manaus, não cuidasse do meio ambiente. Não ajudasse a
proteger o peixe-boi, a ariranha, o boto, a tartaruga, eu
nunca deixaria construir a usina. Afinal eu sou o Curupira,
senhor da floresta, protetor dos animais da Amazônia.”
O Discurso do Curupira
12.
Índios x militares;
Redução da população;
Perda de seu espaço;
Os Waimiri-Atroari
13.
População ribeirinha afetada;
Organização da Comissão de defesa do rio Uatumã;
Debates;
Passeatas;
Manifestos populares
14.
Criados com o objetivo de minimizar os impactos socio-
ambientais
CPPMA (Centro de Proteção e Pesquisas de Mamíferos
Aquáticos
CPPQA (Centro de Preservação e Pesquisas de
quelônios Aquáticos)
REBIO Uatumã
Medidas compensatórias