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Os Mistérios da Missa
Manual do Cristão (Goffiné):
Quando o Sacerdote sai da sacristia revestido, representa
a Cristo quando saiu do ventre virginal de Nossa Senhora ao
mundo, e quando subiu ao monte Calvário a morrer na cruz para
nossa redenção.
A coroa (tonsura) na cabeça [do padre] representa a de
espinhos, que por escárnio puseram no Senhor.
O amito significa o véu com que os soldados lhe
vendaram os olhos.
A alva significa a vestidura branca, que por escárnio
mandou pôr Herodes no Senhor.
O cíngulo significa a corda com que ataram o Senhor,
quando o prenderam e levaram preso a Jerusalém, com que o
amarraram à coluna, e os açoites que lhe deram.
O manípulo significa o cordel com que ataram as mãos
do Senhor.
A estola significa a corda que lançaram ao seu santo
pescoço quando lhe puseram a cruz às costas.
A casula significa a túnica de que despiram o Senhor
para o crucificarem, e a púrpura que por escárnio lhe puseram os
soldados.
O sabastro da casula (que forma uma cruz) significa a
cruz que levou às costas.
O templo significa a Igreja Católica e a congregação de
fiéis em Jesus Cristo.
O altar e a pedra d’ara quadrada significam a cruz em que
o Senhor morreu.
A cruz que se põe sobre o altar significa a Cristo
crucificado.
www.catequesecasa.wordpress.com
O corporal, pala e toalhas do altar significam o sudário em
que o Senhor foi amortalhado.
O cálice significa o sepulcro.
A patena significa a pedra com que se cerrou o sepulcro.
A hóstia e o vinho significam o corpo e o sangue de
Cristo, no qual se hão de converter; e a água que se deita no cálice
significa a que saiu do seu divino lado.
As velas acesas significam a fé viva que deve animar os
fiéis que assistem ao incruento sacrifício da Missa.
O ministro que responde ao Sacerdote representa o povo,
que juntamente com ele oferece o inefável sacrifício da Lei Nova.
Missa dividida didaticamente em quatro partes:
1. Contorno Verde: Missa dos Catecúmenos
(Liturgia da Palavra);
2. Contorno Amarelo: Ofertório;
3. Contorno Vermelho: Consagração-Cânon;
4. Contorno Azul: Comunhão;
5. Contorno Preto: Partes Variáveis.
Imagens e textos: Crusaders for Christ
A study guide for the Mass
http://www.crusaders-for-christ.com/
Tesouro da Tradição. Guia da
Missa Tridentina. Lisa Bergman. Ecclesiae, 2015.
Conheça a Missa. Fr. Demetrius Manousos, O.F.M.,1954.
Manual do Cristão. Goffiné, 1925.
Organização:
www.catequesecasa.wordpress.com
Sinal da Cruz
Sacerdote: vai ao altar.
Cristo: vai ao Monte das
Oliveiras.
O padre faz o Sinal da
Cruz. Como o padre, deve-
mos fazer o Sinal da Cruz e
confessar nossos pecados
com verdadeira contrição,
isto é, sentindo dor por tê-
los cometido, pois ofendem
muito a Deus.
Sacerdote: começa a
Missa.
Cristo: começa a orar.
As orações ao pé do altar
são as orações que iniciam a
Missa. O padre agora vai se
aproximar do altar de Deus
e recita, junto com o acólito,
o salmo 42, que expressa
nossa alegria de ser capaz
de participar da Missa.
Orações ao pé do
altar
Confíteor
Intróito
Sacerdote: sobe e beija o
altar. Vai para o lado da
Epístola. Lê o Intróito.
Cristo: recebe o ósculo
traidor de Judas. É preso,
atado e levado a Anás. É
acusado e blasfemado porAnás.
Intróito significa entra-
da, ele dá o tema da Missa
do dia, e muda conforme a
festa. Tudo que é do dia é
próprio, o restante é comum.
Sacerdote: dizoConfíteor.
Cristo: cai em suor de
Sangue.
Confíteor significa Con-
fesso, tanto que essa ora-
ção começa com esta pa-
lavra. O padre a diz como um
ato de humilhação de si
mesmo, antes de oferecer o
Santo Sacrifício, reconhe-
cendo sua indignidade pe-
rante a assembléia.
Kyrie Eleison
Glória
Sacerdote: vai ao meio do
altar e diz o Kyrie Eleison.
Cristo: é levado a Caifás e
renegado por Pedro.
Pedimos a Deus que tenha
piedade de nós em grego, pois
a Missa é rezada nas três
línguas em que Pilatos mandou
escrever Jesus Nazareno,
Rei dos Judeus na cruz: grego
(Kyrie e Christe eleison), latim
e hebraico (Amén, Hosanna,
Alelluia e Sabáoth).
Glória a Deus nas alturas e
paz na terra aos homens de
boa vontade, assim começa o
Glória, com as palavras que
os anjos louvaram Jesus na
noite de Natal. Ele é um
cântico de adoração e ação
de graças dirigido às três
pessoas da Trindade, omi-
tido nas Missas pelos fiéis
defuntos e em dias de luto e
penitência.
Dominus vobiscum
Epístola
Sacerdote: lê a Epístola.
Cristo: é levado a Pilatos.
As epístolas eram cartas
escritas pelos primeiros
apóstolos São Pedro, São
Paulo, São João e São Tiago
e enviadas para todos os
cristãos. É lida à esquerda
do altar ou lado da Epístola.
Ao final dessa instrução, to-
dos respondem Deo gratias.
Sacerdote: diz o Dominus
vobiscum.
Cristo: olha para Pedro e
o converte.
Sempre antes de se vol-
tar para o povo e dizer
Dominus vobiscum o padre
beija o altar por reverência
a Nosso Senhor, a quem sim-
boliza, e aos santos, cujas
relíquias estão presentes na
pedra d’ara.
Munda cor meum
Evangelho
Sacerdote: diz o Munda cor
meum.
Cristo: Herodes oescarnece.
Como Isaías (6,6-7), o sacer-
dote pede que seus lábios sejam
purificados para proclamar a pa-
lavra de Deus dignamente: Voou
para mim um dos serafins, o qual
trazia na mão uma brasa viva, que
tinha tomado do altar com uma
tenaz. Tocou a minha boca e disse:
Eis que esta brasa tocou os teus
lábios. Será tirada a tua iniquidade
e expiado o teu pecado.
Sacerdote: lê o Evangelho.
Cristo: é levado a Pilatos e
de novo ludibriado.
O Evangelho é lido à direita
do altar, pois o lugar direito é
um lugar de honra: é o assen-
to que Cristo ocupa ao lado de
seu Pai no Céu. Ele nos fala
sobre a vida e ensinamentos
de Jesus. Durante sua leitura,
devemos nos levantar em re-
verência às palavras de Nosso
Senhor.
Credo
Ofertório
Sacerdote: descobre o
cálice.
Cristo: é despido à ver-
gonha.
O ofertório é uma das
cerimônias mais importantes
da Missa. Para cumprir nossa
obrigação, o preceito de ir à
Missa aos domingos e dias
santos, devemos estar pre-
sentes pelo menos desde
esse ponto.
Segundo a tradição, cada
um dos 12 apóstolos, inspira-
dos pelo Espírito Santo em
Pentecostes, ditou um dos
12 artigos do Credo. Ele
reúne as principais verdades
que um católico deve crê e é
rezado de pé, após o Sermão
na Missa. O Credo Niceno-
Constantinopolitano o expan-
diu para evitar confusões na
interpretação dos dogmas.
Oblação/ Oferenda
Lavabo
Sacerdote: lava as mãos.
Cristo: é declarado ino-
cente por Pilatos.
Assim como o sacerdote
rezou para que seus lábios
fossem purificados antes de
cantar as palavras do
Evangelho, ele agora purifica
suas mãos para prepará-las
para tocar o que logo
tornar-se-á o Corpo de
Cristo.
Sacerdote: oferece o pão
e o vinho. Cobre o cálice.
Cristo: é cruelmente açoi-
tado. É coroado por espinhos.
Oferecemos pão e vinho a
Deus para sua bênção, mas
deveríamos também acres-
centar nossos próprios dons.
Hoje é costume oferecer um
donativo em dinheiro. Porém,
mais importante que isso, é
oferecer a nósmesmos a Deus.
Orate fratres
Prefácio
Sacerdote: diz o Orate
fratres! Ora em voz baixa.
Cristo: Eis o homem! É
zombado e cuspido.
Antes de iniciar o Cânon, o
padre nos convida em tom
mais solene, com o Orate
fratres, a unir nossas orações
às dele, dizendo o meu e o
vosso sacrifício, pois é o
mesmo sacrifício, mas ofe-
recido de forma diferente
pelo sacerdote e pelos fiéis.
Sacerdote: diz o prefácio e
o Sanctus.
Cristo: é posposto a Barra-
bás e condenado a Cruz.
O Sanctus é um hino cha-
mado Tersanctus, das palavras
latinas ter e sanctus, que sig-
nificam três vezes santo. A 1ª
parte desse hino é o louvor dos
anjos que Isaías e S. João ou-
viram em suas visões do Céu. A
2ª metade é a aclamação do povo
na entradadeJesus em Jerusalém.
Memento dos vivos
Hanc Ígitur
Sacerdote: diz o memento
pelos vivos.
Cristo: carrega a cruz ao
Calvário.
O Te ígitur é a primeira das
orações de memória. Nela
recordamos toda a Igreja
Terrestre, começando com o
Papa e o nosso Bispo. Depois,
recordamos os vivos, quando o
padre oferece a Missa espe-
cialmente pelos que estão
presentes.
Sacerdote: ora em voz
baixa.
Cristo: encontra sua mãe e
as santas mulheres.
O padre estende suas mãos
sobre o pão e o vinho da mesma
maneira que o Sumo-Sacerdote
da lei antiga o fazia sobre as
oferendas pelo pecado. Com
este ato, o Sumo-Sacerdote
pedia que Deus aceitasse o
sangue da vítima em lugar do
sangue dos pecadores.
Quam oblatiónem
Consagração da
Hóstia
Sacerdote: levanta a
Hóstia Consagrada.
Cristo: élevantado nacruz.
O que você vê agora sob a
aparência de pão nas mãos do
padre é verdadeiramente o
Corpo de Nosso Senhor. Olhe
reverentemente para a
Hóstia Consagrada que o
padre ergue para que todos a
vejam e diga como São Tomé:
Meu Senhor e Meu Deus!
Sacerdote: benze o pão e o
vinho.
Cristo: é pregado na cruz.
O padre abençoa as ofe-
rendas, fazendo o Sinal da Cruz
cinco vezes sobre elas, o que
representa as cinco chagas de
Jesus. Por este sinal da Pai-
xão de Cristo, imploramos a
Deus Pai que as considere dig-
nas de se tornarem o Corpo e
o Sangue de seu dileto Filho.
Consagração do
Vinho
Orações de
oferecimento
Sacerdote: eleva o cálice.
Cristo: vertem sangue suas
chagas.
Cristo derramou seu Preci-
osíssimo Sangue por amor a
nós, embora não o merecês-
semos. Olhe para o cálice sen-
do erguido pelo celebrante
para que todos o vejam e bata
no peito como o publicano hu-
milde, dizendo como ele:
Senhor, tende piedade de
mim, um pecador!
Sacerdote:oraemvozbaixa.
Cristo: vê sua aflita mãe
ao pé da cruz.
O padre reza três orações
de oferecimento que resu-
mem as trê principais finali-
dades da Missa: Como uma
oblação ou oferenda pelo
pecado; em memória do
sacrifício de Cristo por nós;
para receber Cristo na
Eucaristia.
Nobis quoque
peccatoribus
Pai Nosso
Sacerdote: diz alto Nobis
quoque peccatoribus.
Cristo: ora na cruz por to-
dos os homens.
Rezamos por nós mesmos e
recordamos os santos que re-
presentam os vários estados
de vida dos membros da Igre-
ja Triunfante desde profetas,
diáconos, Apóstolos, Bispos,
Papas, exorcistas, mães, vír-
gens e viúvas.
Sacerdote: diz alto o Pai
Nosso.
Cristo: diz as sete pala-
vras.
Para nos ensinar a orar,
Nosso Senhor nos recitou o
Pai Nosso, a pedido dos
Apóstolos. Consta de uma
invocação e sete pedidos, em
que estão contidos todos os
bens que devemos desejar e
o remédio de todos os males.
Fração da Hóstia
Mistura do Pão no
Vinho
Sacerdote: parte a Hóstia.
Cristo: entrega a Deus o
espírito e morre.
Quando o padre parte a
Hóstia Consagrada na Missa,
lembramos de Jesus dando de
comer aos 5.000 e da ceia em
Emaús, na qual os discípulos
de Jesus reconheceram o seu
Senhor na fração do Pão (ao
partir o Pão). Jesus Cristo é o
verdadeiro Pão do Céu.
Sacerdote: deita uma par-
cela no cálice.
Cristo: sua alma desce ao
limbo.
Essa mistura de Pão e
Vinho no cálice simboliza a
reunião miraculosa do Corpo
de Jesus e de seu Sangue na
Ressurreição.
Agnus Dei
Domine, non sum
dignus
Sacerdote: diz Agnus Dei.
Cristo: muitos circunstan-
tes o reconhecem como Filho
de Deus.
Até aqui, as orações da
Missa foram dirigidas a Deus
Pai ou à Santíssima Trindade.
Agora, o celebrante dirige-se
ao próprio Cristo, o Cordeiro
Sacrificial que repousa no
altar diante dele.
Sacerdote:dá a comunhão.
Cristo: é levado ao Se-
pulcro.
A maior beleza da Missa é
que Nosso Senhor vem a nós,
mesmo que Ele saiba que
nunca poderemos ser dignos.
Como o centurião, batemos
no peito com humildade, re-
conhecendo nossa fraqueza e
pedindo a Sua ajuda: Dómi-
ne, non sum dignus...
Abluções
Antífona da
Comunhão
Sacerdote: limpa o cálice.
Cristo: é ungido pelas san-
tas mulheres.
Enquanto o padre purifica
os vasos sagrados, devemos
aproveitar ao máximo a visita
de Jesus a nós pela comunhão
com uma bela ação de graças.
Nesse momento, o que você
perguntará a Jesus? O que
gostaria de contar a Ele?
Sacerdote:compõeocálice.
Diz Dominus vobiscum.
Cristo: ressurge dos mor-
tos. Aparece a sua mãe e aos
discípulos.
Depois de ler a Antífona
da Comunhão do dia, o padre
nos saúda uma vez mais com
o Dominus vobiscum. Como é
significativa essa saudação
agora que trazemos Jesus no
tabernáculo de nossocoração!
Pós-comunhão
Último Dominus
vobiscum
Sacerdote: diz as últimas
orações.
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Cristo permaneceu com
seus discípulos 40 dias antes
de ascender ao céu e depois
enviou-lhes o Espírito Santo.
Cristo agora permanece co-
nosco por um tempo, e seu
Espírito Santo habitará em
nossos corações.
Sacerdote: diz o último:
Dominus vobiscum.
Cristo: despede-se dos
discípulos e sobe ao céu.
Depois levou-os fora até
cerca de Betânia; e levantan-
do as suas mãos, os abenço-
ou. Aconteceu que enquanto
os abençoava, separou-se de-
les, e elevava-se ao céu.
(Lucas 24, 50-51)
Bênção final
Último Evangelho
Sacerdote: dá a bênção ao
povo.
Cristo: desce o Espírito
Santo.
Tornamo-nos ostensórios
vivos, carregando a luz de
Cristo dentro de nós. Antes
de levar essa luz ao mundo,
ajoelhamo-nos para receber a
bênção final, como os cavalei-
ros de antigamente recebiam
os seus escudos antes de se-
rem enviados à batalha.
Sacerdote: diz Ita Missa
est e o último Evangelho.
Cristo: envia os apóstolos
a todas as partes a pregar o
Evangelho.
Vós sois a luz do mundo…
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Os Mistérios da Missa

  • 1. Os Mistérios da Missa Manual do Cristão (Goffiné): Quando o Sacerdote sai da sacristia revestido, representa a Cristo quando saiu do ventre virginal de Nossa Senhora ao mundo, e quando subiu ao monte Calvário a morrer na cruz para nossa redenção. A coroa (tonsura) na cabeça [do padre] representa a de espinhos, que por escárnio puseram no Senhor. O amito significa o véu com que os soldados lhe vendaram os olhos. A alva significa a vestidura branca, que por escárnio mandou pôr Herodes no Senhor. O cíngulo significa a corda com que ataram o Senhor, quando o prenderam e levaram preso a Jerusalém, com que o amarraram à coluna, e os açoites que lhe deram. O manípulo significa o cordel com que ataram as mãos do Senhor. A estola significa a corda que lançaram ao seu santo pescoço quando lhe puseram a cruz às costas. A casula significa a túnica de que despiram o Senhor para o crucificarem, e a púrpura que por escárnio lhe puseram os soldados. O sabastro da casula (que forma uma cruz) significa a cruz que levou às costas. O templo significa a Igreja Católica e a congregação de fiéis em Jesus Cristo. O altar e a pedra d’ara quadrada significam a cruz em que o Senhor morreu. A cruz que se põe sobre o altar significa a Cristo crucificado. www.catequesecasa.wordpress.com
  • 2. O corporal, pala e toalhas do altar significam o sudário em que o Senhor foi amortalhado. O cálice significa o sepulcro. A patena significa a pedra com que se cerrou o sepulcro. A hóstia e o vinho significam o corpo e o sangue de Cristo, no qual se hão de converter; e a água que se deita no cálice significa a que saiu do seu divino lado. As velas acesas significam a fé viva que deve animar os fiéis que assistem ao incruento sacrifício da Missa. O ministro que responde ao Sacerdote representa o povo, que juntamente com ele oferece o inefável sacrifício da Lei Nova. Missa dividida didaticamente em quatro partes: 1. Contorno Verde: Missa dos Catecúmenos (Liturgia da Palavra); 2. Contorno Amarelo: Ofertório; 3. Contorno Vermelho: Consagração-Cânon; 4. Contorno Azul: Comunhão; 5. Contorno Preto: Partes Variáveis. Imagens e textos: Crusaders for Christ A study guide for the Mass http://www.crusaders-for-christ.com/ Tesouro da Tradição. Guia da Missa Tridentina. Lisa Bergman. Ecclesiae, 2015. Conheça a Missa. Fr. Demetrius Manousos, O.F.M.,1954. Manual do Cristão. Goffiné, 1925. Organização: www.catequesecasa.wordpress.com
  • 3.
  • 4. Sinal da Cruz Sacerdote: vai ao altar. Cristo: vai ao Monte das Oliveiras. O padre faz o Sinal da Cruz. Como o padre, deve- mos fazer o Sinal da Cruz e confessar nossos pecados com verdadeira contrição, isto é, sentindo dor por tê- los cometido, pois ofendem muito a Deus. Sacerdote: começa a Missa. Cristo: começa a orar. As orações ao pé do altar são as orações que iniciam a Missa. O padre agora vai se aproximar do altar de Deus e recita, junto com o acólito, o salmo 42, que expressa nossa alegria de ser capaz de participar da Missa. Orações ao pé do altar
  • 5. Confíteor Intróito Sacerdote: sobe e beija o altar. Vai para o lado da Epístola. Lê o Intróito. Cristo: recebe o ósculo traidor de Judas. É preso, atado e levado a Anás. É acusado e blasfemado porAnás. Intróito significa entra- da, ele dá o tema da Missa do dia, e muda conforme a festa. Tudo que é do dia é próprio, o restante é comum. Sacerdote: dizoConfíteor. Cristo: cai em suor de Sangue. Confíteor significa Con- fesso, tanto que essa ora- ção começa com esta pa- lavra. O padre a diz como um ato de humilhação de si mesmo, antes de oferecer o Santo Sacrifício, reconhe- cendo sua indignidade pe- rante a assembléia.
  • 6. Kyrie Eleison Glória Sacerdote: vai ao meio do altar e diz o Kyrie Eleison. Cristo: é levado a Caifás e renegado por Pedro. Pedimos a Deus que tenha piedade de nós em grego, pois a Missa é rezada nas três línguas em que Pilatos mandou escrever Jesus Nazareno, Rei dos Judeus na cruz: grego (Kyrie e Christe eleison), latim e hebraico (Amén, Hosanna, Alelluia e Sabáoth). Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade, assim começa o Glória, com as palavras que os anjos louvaram Jesus na noite de Natal. Ele é um cântico de adoração e ação de graças dirigido às três pessoas da Trindade, omi- tido nas Missas pelos fiéis defuntos e em dias de luto e penitência.
  • 7. Dominus vobiscum Epístola Sacerdote: lê a Epístola. Cristo: é levado a Pilatos. As epístolas eram cartas escritas pelos primeiros apóstolos São Pedro, São Paulo, São João e São Tiago e enviadas para todos os cristãos. É lida à esquerda do altar ou lado da Epístola. Ao final dessa instrução, to- dos respondem Deo gratias. Sacerdote: diz o Dominus vobiscum. Cristo: olha para Pedro e o converte. Sempre antes de se vol- tar para o povo e dizer Dominus vobiscum o padre beija o altar por reverência a Nosso Senhor, a quem sim- boliza, e aos santos, cujas relíquias estão presentes na pedra d’ara.
  • 8. Munda cor meum Evangelho Sacerdote: diz o Munda cor meum. Cristo: Herodes oescarnece. Como Isaías (6,6-7), o sacer- dote pede que seus lábios sejam purificados para proclamar a pa- lavra de Deus dignamente: Voou para mim um dos serafins, o qual trazia na mão uma brasa viva, que tinha tomado do altar com uma tenaz. Tocou a minha boca e disse: Eis que esta brasa tocou os teus lábios. Será tirada a tua iniquidade e expiado o teu pecado. Sacerdote: lê o Evangelho. Cristo: é levado a Pilatos e de novo ludibriado. O Evangelho é lido à direita do altar, pois o lugar direito é um lugar de honra: é o assen- to que Cristo ocupa ao lado de seu Pai no Céu. Ele nos fala sobre a vida e ensinamentos de Jesus. Durante sua leitura, devemos nos levantar em re- verência às palavras de Nosso Senhor.
  • 9. Credo Ofertório Sacerdote: descobre o cálice. Cristo: é despido à ver- gonha. O ofertório é uma das cerimônias mais importantes da Missa. Para cumprir nossa obrigação, o preceito de ir à Missa aos domingos e dias santos, devemos estar pre- sentes pelo menos desde esse ponto. Segundo a tradição, cada um dos 12 apóstolos, inspira- dos pelo Espírito Santo em Pentecostes, ditou um dos 12 artigos do Credo. Ele reúne as principais verdades que um católico deve crê e é rezado de pé, após o Sermão na Missa. O Credo Niceno- Constantinopolitano o expan- diu para evitar confusões na interpretação dos dogmas.
  • 10. Oblação/ Oferenda Lavabo Sacerdote: lava as mãos. Cristo: é declarado ino- cente por Pilatos. Assim como o sacerdote rezou para que seus lábios fossem purificados antes de cantar as palavras do Evangelho, ele agora purifica suas mãos para prepará-las para tocar o que logo tornar-se-á o Corpo de Cristo. Sacerdote: oferece o pão e o vinho. Cobre o cálice. Cristo: é cruelmente açoi- tado. É coroado por espinhos. Oferecemos pão e vinho a Deus para sua bênção, mas deveríamos também acres- centar nossos próprios dons. Hoje é costume oferecer um donativo em dinheiro. Porém, mais importante que isso, é oferecer a nósmesmos a Deus.
  • 11. Orate fratres Prefácio Sacerdote: diz o Orate fratres! Ora em voz baixa. Cristo: Eis o homem! É zombado e cuspido. Antes de iniciar o Cânon, o padre nos convida em tom mais solene, com o Orate fratres, a unir nossas orações às dele, dizendo o meu e o vosso sacrifício, pois é o mesmo sacrifício, mas ofe- recido de forma diferente pelo sacerdote e pelos fiéis. Sacerdote: diz o prefácio e o Sanctus. Cristo: é posposto a Barra- bás e condenado a Cruz. O Sanctus é um hino cha- mado Tersanctus, das palavras latinas ter e sanctus, que sig- nificam três vezes santo. A 1ª parte desse hino é o louvor dos anjos que Isaías e S. João ou- viram em suas visões do Céu. A 2ª metade é a aclamação do povo na entradadeJesus em Jerusalém.
  • 12. Memento dos vivos Hanc Ígitur Sacerdote: diz o memento pelos vivos. Cristo: carrega a cruz ao Calvário. O Te ígitur é a primeira das orações de memória. Nela recordamos toda a Igreja Terrestre, começando com o Papa e o nosso Bispo. Depois, recordamos os vivos, quando o padre oferece a Missa espe- cialmente pelos que estão presentes. Sacerdote: ora em voz baixa. Cristo: encontra sua mãe e as santas mulheres. O padre estende suas mãos sobre o pão e o vinho da mesma maneira que o Sumo-Sacerdote da lei antiga o fazia sobre as oferendas pelo pecado. Com este ato, o Sumo-Sacerdote pedia que Deus aceitasse o sangue da vítima em lugar do sangue dos pecadores.
  • 13. Quam oblatiónem Consagração da Hóstia Sacerdote: levanta a Hóstia Consagrada. Cristo: élevantado nacruz. O que você vê agora sob a aparência de pão nas mãos do padre é verdadeiramente o Corpo de Nosso Senhor. Olhe reverentemente para a Hóstia Consagrada que o padre ergue para que todos a vejam e diga como São Tomé: Meu Senhor e Meu Deus! Sacerdote: benze o pão e o vinho. Cristo: é pregado na cruz. O padre abençoa as ofe- rendas, fazendo o Sinal da Cruz cinco vezes sobre elas, o que representa as cinco chagas de Jesus. Por este sinal da Pai- xão de Cristo, imploramos a Deus Pai que as considere dig- nas de se tornarem o Corpo e o Sangue de seu dileto Filho.
  • 14. Consagração do Vinho Orações de oferecimento Sacerdote: eleva o cálice. Cristo: vertem sangue suas chagas. Cristo derramou seu Preci- osíssimo Sangue por amor a nós, embora não o merecês- semos. Olhe para o cálice sen- do erguido pelo celebrante para que todos o vejam e bata no peito como o publicano hu- milde, dizendo como ele: Senhor, tende piedade de mim, um pecador! Sacerdote:oraemvozbaixa. Cristo: vê sua aflita mãe ao pé da cruz. O padre reza três orações de oferecimento que resu- mem as trê principais finali- dades da Missa: Como uma oblação ou oferenda pelo pecado; em memória do sacrifício de Cristo por nós; para receber Cristo na Eucaristia.
  • 15. Nobis quoque peccatoribus Pai Nosso Sacerdote: diz alto Nobis quoque peccatoribus. Cristo: ora na cruz por to- dos os homens. Rezamos por nós mesmos e recordamos os santos que re- presentam os vários estados de vida dos membros da Igre- ja Triunfante desde profetas, diáconos, Apóstolos, Bispos, Papas, exorcistas, mães, vír- gens e viúvas. Sacerdote: diz alto o Pai Nosso. Cristo: diz as sete pala- vras. Para nos ensinar a orar, Nosso Senhor nos recitou o Pai Nosso, a pedido dos Apóstolos. Consta de uma invocação e sete pedidos, em que estão contidos todos os bens que devemos desejar e o remédio de todos os males.
  • 16. Fração da Hóstia Mistura do Pão no Vinho Sacerdote: parte a Hóstia. Cristo: entrega a Deus o espírito e morre. Quando o padre parte a Hóstia Consagrada na Missa, lembramos de Jesus dando de comer aos 5.000 e da ceia em Emaús, na qual os discípulos de Jesus reconheceram o seu Senhor na fração do Pão (ao partir o Pão). Jesus Cristo é o verdadeiro Pão do Céu. Sacerdote: deita uma par- cela no cálice. Cristo: sua alma desce ao limbo. Essa mistura de Pão e Vinho no cálice simboliza a reunião miraculosa do Corpo de Jesus e de seu Sangue na Ressurreição.
  • 17. Agnus Dei Domine, non sum dignus Sacerdote: diz Agnus Dei. Cristo: muitos circunstan- tes o reconhecem como Filho de Deus. Até aqui, as orações da Missa foram dirigidas a Deus Pai ou à Santíssima Trindade. Agora, o celebrante dirige-se ao próprio Cristo, o Cordeiro Sacrificial que repousa no altar diante dele. Sacerdote:dá a comunhão. Cristo: é levado ao Se- pulcro. A maior beleza da Missa é que Nosso Senhor vem a nós, mesmo que Ele saiba que nunca poderemos ser dignos. Como o centurião, batemos no peito com humildade, re- conhecendo nossa fraqueza e pedindo a Sua ajuda: Dómi- ne, non sum dignus...
  • 18. Abluções Antífona da Comunhão Sacerdote: limpa o cálice. Cristo: é ungido pelas san- tas mulheres. Enquanto o padre purifica os vasos sagrados, devemos aproveitar ao máximo a visita de Jesus a nós pela comunhão com uma bela ação de graças. Nesse momento, o que você perguntará a Jesus? O que gostaria de contar a Ele? Sacerdote:compõeocálice. Diz Dominus vobiscum. Cristo: ressurge dos mor- tos. Aparece a sua mãe e aos discípulos. Depois de ler a Antífona da Comunhão do dia, o padre nos saúda uma vez mais com o Dominus vobiscum. Como é significativa essa saudação agora que trazemos Jesus no tabernáculo de nossocoração!
  • 19. Pós-comunhão Último Dominus vobiscum Sacerdote: diz as últimas orações. Cristo:ensina 40 dias. Cristo permaneceu com seus discípulos 40 dias antes de ascender ao céu e depois enviou-lhes o Espírito Santo. Cristo agora permanece co- nosco por um tempo, e seu Espírito Santo habitará em nossos corações. Sacerdote: diz o último: Dominus vobiscum. Cristo: despede-se dos discípulos e sobe ao céu. Depois levou-os fora até cerca de Betânia; e levantan- do as suas mãos, os abenço- ou. Aconteceu que enquanto os abençoava, separou-se de- les, e elevava-se ao céu. (Lucas 24, 50-51)
  • 20. Bênção final Último Evangelho Sacerdote: dá a bênção ao povo. Cristo: desce o Espírito Santo. Tornamo-nos ostensórios vivos, carregando a luz de Cristo dentro de nós. Antes de levar essa luz ao mundo, ajoelhamo-nos para receber a bênção final, como os cavalei- ros de antigamente recebiam os seus escudos antes de se- rem enviados à batalha. Sacerdote: diz Ita Missa est e o último Evangelho. Cristo: envia os apóstolos a todas as partes a pregar o Evangelho. Vós sois a luz do mundo… Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas obras, e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus (Mateus 5, 14- 16).