2. A liturgia é o cume e a fonte
da ação da Igreja (SC 10)
“A liturgia renova e aprofunda a
aliança do Senhor com os homens,
na eucaristia, fazendo-os arder no
amor de Cristo. Dela, pois,
especialmente da eucaristia, como
de uma fonte, derrama-se sobre
nós a graça e brota com
soberana eficácia a santidade em
Cristo e a glória de Deus, fim
para o qual tudo tende na Igreja". ,
7
3. 1. ORIGEM DO TERMO:
A Palavra Liturgia provém do
grego “Leitourgia” que em sua origem
indica a ação de um povo reunido na
fé, em comunhão com toda a Igreja, para
celebrar o Mistério Pascal – Morte e
Ressurreição de Cristo, presente numa
Assembléia Reunida.
4. 2. ORIGEM DA LITURGIA.
• As partes essenciais da celebração eucarística foram
instituídas pelo próprio Jesus Cristo, na véspera da
sua paixão, celebrou a ceia com a presença dos
apóstolos.
• O Pai Nosso, parte integrante de todas as Liturgias,
foi ensinado por ELE.
• Os sacramentos, quanto à forma essencial, foram
todos instituídos por JESUS. Desde o início da
Comunidade cristã (Cf. At 1,42).
JESUS – A perfeita liturgia do Pai – servo (escravo) de todos
(Cf. 2Fl 2,6ss).
6. RITOS INICIAIS
Os Ritos Iniciais tem a finalidade de preparar a
Assembleia Cristã a uma comunhão para ouvir e
meditar a Palavra de Deus e celebrar e louvar o
Memorial da nossa Salvação. Divide-se em:
•Procissão e Canto de Entrada
•Saudação e Acolhida
•Ato Penitencial
•Senhor tende piedade (Kyrie Eleison)
•Hino de Louvor (somente aos domingos, festas e
solenidades, exceto na Quaresma e no Advento)
•Oração do dia
7. CANTO DE ABERTURA
•Tem a finalidade de abrir a celebração, criando a
comunhão da assembleia, pela união de vozes e
corações no encontro com o ressuscitado
•Introduzir no mistério do tempo ou festa litúrgica.
•Duração razoável - acompanha a procissão de
entrada.
•Prolonga-se até o momento em que quem
preside esteja pronto para dar início à
celebração.
8. Saudação inicial
•SINAL DA CRUZ: +
•SAUDAÇÃO
a) A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do
Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam
convosco.
g) ⒷA graça e a paz daquele que é, que era e que vem,
estejam convosco.
O povo responde: Bendito seja Deus que nos reuniu
no amor de Cristo.
•COMENTÁRIO:
9. ATO PENITENCIAL
•Tem a finalidade de preparar a
assembleia para “ouvir a
palavra de Deus e celebrar
dignamente os santos
mistérios” (IGMR 24).
•É o canto da assembleia
reunida que invoca e
reconhece a infinita
misericórdia do Senhor.
•Aliás, Kyrios foi o nome mais
comum dado a Cristo
ressuscitado pelos primeiros
cristãos.
10. 1ª Fórmula: Ato Penitencial
O sacerdote convida os fiéis ao ato penitencial
Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e
irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e
palavras, atos e omissões,
(batendo no peito dizem:) por minha culpa, Ⓑminha culpa,
minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos
e Santos e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a
Deus, Nosso Senhor.
Segue-se absolvição sacerdotal: Deus todo poderoso...
Segue-se as invocações: Senhor tende piedade de nós (Kýrie,
eleison) (p.17)
11. 2ª Fórmula: Ato Penitencial
O sacerdote convida os fiéis ao ato penitencial (p. 8)
P. Tende compaixão de nós, senhor.
R. Porque somos pecadores
P. Manifestai senhor a vossa misericórdia.
R. E dai-nos a vossa salvação
Segue-se absolvição sacerdotal: Deus todo poderoso...
Segue-se as invocações: Senhor tende piedade de nós (Kýrie, eleison)
(p.17)
12. 3ª Fórmula: Ato Penitencial:
• Após um momento de silencio o sacerdote propõe as seguintes
invocações ou outras semelhantes com Kyrie Eleison (Senhor, tende
piedade de nós).
Senhor, que viestes salvar os corações arrependidos, tende
piedade de nós.
R. Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, que viestes chamar os pecadores, tende piedade de
nós.
R. Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, que intercedeis p nós junto do Pai, tende piedade de
nós.
R. Senhor, tende piedade de nós.
Segue-se absolvição sacerdotal: Deus todo poderoso...
13. Tempo
Comum
Invocações alternativas para os diversos
tempo...(p. 393)
Senhor que sois o caminho que leva ao
Pai, tende piedade de nós
R. Senhor, tende piedade de nós
Cristo, que sois a vida renova o mundo,
tende piedade de nós
R. Senhor, tende piedade de nós
Senhor, que sois a vida que renova o
mundo, tende piedade de nós
R. Senhor, tende piedade de nós
14. Advento
Invocações alternativas para os diversos
tempo...(p. 393)
Senhor, que viestes ao mundo para nos
salvar, tende piedade de nós.
R. Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, que continuamente nos visitais
com a graça do vosso Espírito, tende
piedade de nós.
R. Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, que vireis um dia para julgar as
nossas obras, tende piedade de nós.
R. Senhor, tende piedade de nós.
15. Observação
• As invocações que contenham o Kyrie Eleison
(Senhor, tende piedade de nós) podem substituir uma
das fórmulas do missal;
17. O GLÓRIA (LETRA ORIGINAL)
Quando for prescrito, canta-se ou recita-se em seguida o hino: (p.17)
Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por ele
amados. Senhor Deus, rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos,
nós vos glorificamos, nós vos damos graças por vossa imensa
glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus,
Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado
do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do
mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do
Pai, tende piedade de nós. Só vós sois o Santo, só vós, o
Senhor, só vós, o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito
Santo, na glória de Deus Pai. Amém
18. HINO DO GLÓRIA
• O "Glória é um hino que remonta aos primeiros séculos da era
crista. Na IGMR (53), lemos que o "Glória" é um "hino
antiquíssimo e venerável, pelo qual a Igreja congregada no
Espirito Santo glorifica e suplica a Deus Pai e ao Cordeiro...". é
cantado (ou recitado) aos Domingos, nas Solenidades e Festas
de Santos. (Exceto no Advento e na Quaresma).
• Devem ser evitados Hinos do Glória abreviados;
• O texto deste hino não pode ser substituído por outro” (IGMR,
n.53).
• Canta a glória do Pai e do Filho. Porém, o Filho se mantém no
centro do louvor, da aclamação e da súplica. (Cristocêntrico)
19. HINO DO GLÓRIA
a) O canto dos anjos na noite do nascimento de Cristo: "Glória a
Deus nas alturas e paz na terra aos homens por ele amados"
b) Os louvores a Deus Pai: "Senhor Deus, rei dos céus, Deus Pai
todo-poderoso: nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos
adoramos, nós vos glorificamos, nós vos damos graças por vossa
imensa glória":
c) Os louvores seguidos de súplicas e aclamações a Cristo:
"Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de
Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei
a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de
nós. Só vós sois o Santo, só vós o Senhor, só vós o Altíssimo
Jesus Cristo".
O "Glória" pode ser dividido em três partes
20. HINO DO GLÓRIA
•O "Glória" termina com um final majestoso,
incluindo o Espírito Santo.
•O Espírito Santo aparece relacionado com o Filho, pois é
neste que se concentram os louvores e as súplicas o outras
palavras: o Cristo se mantém no centro de todo o hino.
Ele é o Kyrios, o Senhor que desde todos os tempos
habita no seio da Trindade.
O "Glória" pode ser dividido em três partes
21. • Durante o Advento, não se recita o Glória
porque é uma das maneiras de expressar
concretamente que falta algo para que a
alegria seja completa.
• Quando o Senhor estiver presente no meio do
seu povo, a Igreja terá chegado à sua festa
completa.
• Com a Solenidade do Natal do Senhor, é
cantado novamente o Glória.
22. Por que não se canta o “Glória” e o “Aleluia” no
tempo da Quaresma?
• Sendo um dos “tempos fortes” do ano litúrgico, Quaresma são
os quarenta dias que jesus ficou no deserto.
• São dias de penitência e oração em preparação a páscoa. A
igreja nos pede a conversão e a crer no evangelho.
• Sendo assim, a liturgia da Igreja faz-nos refletir sobre a nossa
conduta como cristãos e nos convida a deixar o homem velho
para trás, para que junto a ressurreição de cristo, possamos
também deixar o homem novo renascer.
• Com isso, neste tempo de preparação, entre outros gestos,
omite-se o canto do “glória” e do “aleluia” nas celebrações.
23. ORAÇÃO COLETA
•Nº 54 (IGMR)
DO 1ª DOMINGO DO ADVENTO (3ª ED. TÍPICA
DO MISSAL)
Ó Deus todo-poderoso, concedei aos vossos fiéis o
ardente desejo de acorrer com boas obras ao encontro
do vosso Cristo que vem, para que, colocados à sua
direita mereçam possuir o reino celeste. Ⓑ Por nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e
convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por
todos os séculos dos séculos...
R. Amém
25. LITURGIA DA PALAVRA
Se divide-se em:
•Primeira Leitura
•Salmo responsorial
•Segunda Leitura (Domingo, algumas festas
e Solenidades.)
•Aclamação
•Evangelho
•Homilia
•Profissão de fé (Domingo e Solenidades.) n. 67 IGMR
•Oração dos fiéis (Preces)
26. Primeira leitura
• Deve ser proclamada do Ambão, a mesa da palavra, no
Lecionário, livro próprio da missa. É geralmente uma leitura
do Antigo Testamento ou dos Atos dos Apóstolos, no tempo
pascal.
27. Salmo Responsorial
• O costume de se cantar
o salmo durante a liturgia
da palavra da missa
remonta aos primeiros
séculos da história do
cristianismo.
• Essa prática, herdada do
culto da sinagoga judaica,
foi incorporada à liturgia
cristã muito cedo.
28. • O salmo “é parte inte-
grante da Liturgia da Palavra”
(IGMR 36).
•É responsorial, dialogal.
• Não deve ser substituído
por outro canto ou mesmo
outro salmo que não esteja
em sintonia com a 1ª leitura.
SALMO RESPONSORIAL
29. • Via de regra, o salmo responsorial - ao
menos nos domingos e festas - deve
ser cantado. Não podemos nos
contentar com uma simples recitação.
• Além do pré-requisito de uma boa voz:
- O salmista deve executar o salmo com o
máximo de expressividade e clareza;
- Atitude orante, como convém a todos
aqueles e aquelas que exercem o
ministério da proclamação da palavra de
Deus.
30. 2ª leitura
• Esta somente é feita nos domingos e dias de
festas solenidades da Igreja.
• Em celebrações feriais não há segunda
leitura. Os trechos são retirados das Epístolas,
dos Atos dos Apóstolos ou do Apocalipse.
31. ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
• Nada mais é do que um "viva" pascal ao Verbo
de Deus, que nos tirou das trevas da morte,
introduzindo-nos no reino da vida.
• Este canto prepara o coração dos fiéis para
a escuta atenta d'Aquele que só tem a nos
dizer "palavras de vida eterna" (cf. Jo 6,68).
32. •A aclamação ao Evangelho é constituída de
dois elementos básicos:
-Um refrão composto do aleluia (exceto na
Quaresma)
-Um versículo, normalmente ligado ao sentido do
Evangelho que logo será proclamado.
É cantada por todos de pé, iniciada pelo coro
ou por um cantor, e pode-se repetir, se for
conveniente.
33. Aclamação ao Evangelho - Mc 13,33-37
1º Domingo do Advento
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade, e a vossa
salvação nos concedei.
34. •Homilia
•Profissão de fé - Domingo e
Solenidades (IGMR, n. 67 )
Pode ser cantado ou recitado pelo
padre ou cantor
Duas opções:
- Credo dos Apóstolos
- Credo Niceno-Constantinopolitano
35. “Creio em um só Deus, Pai Todo-
Poderoso, Criador do céu e da terra,
de todas as coisas visíveis e
invisíveis. Creio em um só Senhor,
Jesus Cristo, Filho Unigênito de
Deus, nascido do Pai antes de todos
os séculos. Deus de Deus, luz da luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro,
gerado, não criado, consubstancial ao
Pai. Por Ele todas as coisas foram
feitas. E por nós, homens, e para
nossa salvação, desceu dos céus e se
encarnou pelo Espírito Santo no seio
da Virgem Maria e se fez homem.
Também por nós foi crucificado sob
Pôncio Pilatos, padeceu e foi
sepultado.
Credo Niceno-Constantinopolitano
Ressuscitou ao terceiro dia, conforme
as escrituras, e subiu aos céus, onde
está sentado à direita do Pai. E de
novo há de vir, em sua glória, para
julgar os vivos e os mortos; e o seu
reino não terá fim. Creio no Espírito
Santo, Senhor que dá a vida, e procede
do Pai e do Filho; e com o Pai e o
Filho é adorado e glorificado; Ele que
falou pelos profetas. C reio na Igreja,
una, santa, católica e apostólica.
Professo um só batismo para a
remissão dos pecados e espero a
ressurreição dos mortos e a vida do
mundo que há de vir. Amém.”
36. Oração Universal (Preces)
•O povo responde de certo modo à Palavra de Deus
acolhida na fé e, exercendo a sua função sacerdotal,
eleva preces a Deus pela salvação de todos.
Normalmente serão estas as séries de intenções:
a) Pelas necessidades da Igreja;
b) Pelos poderes públicos e pela salvação de todo o
mundo;
c) Pelos que sofrem qualquer dificuldade;
d) Pela comunidade local.
Obs: celebração especial podem referir-se mais estreitamente a tais circunstâncias
39. APRESENTAÇÃO DOS DONS
•Tem sentido de louvor, de agradecimento a Deus,
reconhecendo que todo o dom vem dele.
•Prepara a comunidade para a grande oferta com Cristo ao
Pai, na Oração Eucarística.
• O canto não precisa falar necessariamente de pão e
vinho.
40. • O canto acompanha a procissão das oferendas e se
prolonga pelo menos até que os dons (pão e vinho)
tenham sido colocados sobre o altar.
• CONVITE A ORAÇÃO: o sacerdote estende e une as
mãos e diz: Orai, irmãos e irmãs, para que Ⓑ o meu e
vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-
poderoso.
• O povo se levanta e responde: Receba o Senhor por tuas
mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para
nosso bem e de toda Ⓑ a sua santa Igreja.
• ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS (n.77)
APRESENTAÇÃO DOS DONS:
(IGMR, n. 73)
41. ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS (n.77)
Aceitai, Senhor, os dons que vos oferecemos dentre os
bens que nos destes; e os santos mistérios, que nos dais
celebrar no tempo, se convertam para nós em prêmio de
redenção eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
APRESENTAÇÃO DOS DONS:
(IGMR, n. 73)
42. ORAÇÃO EUCARÍSTICA (n. 78)
Inicia-se agora a Oração Eucarística, centro e ápice
de toda a celebração.
O sentido desta oração é que toda a assembleia se
una com Cristo na proclamação das maravilha de
Deus e na oblação do sacrifício.
A Oração Eucarística exige que todos a ouçam
respeitosamente e em silêncio.
43. PREFÁCIO DO ADVENTO I
As duas vindas de Cristo
V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
R. É nosso dever e nossa salvação.
Ⓑ Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação
dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo,
Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso.
Revestido da nossa fragilidade, ele veio a primeira vez para
realizar seu eterno plano de amore abrir-nos o caminho da
salvação.
44. PREFÁCIO DO ADVENTO I
As duas vindas de Cristo
Revestido de sua glória, ele virá uma segunda vez, para
conceder-nos em plenitude os dons prometidos que hoje
vigilantes esperamos. Por isso, com os Anjos e Arcanjos, os
Tronos e as Dominações e todos os coros celestes
entoamos o hino da vossa glória, cantando (dizendo) a
uma só voz:
45. Santo
• A aclamação pela qual toda a
assembleia, unindo-se aos coros
celestes, canta o Santo.
• É proferida por todo o povo
com o sacerdote:
Santo, Santo, Santo, Senhor
Deus do Universo. O céu e a
terra proclamam a vossa gloria.
Hosana nas alturas. Bendito o
que vem em nome do Senhor.
Hosana nas alturas.
46. SANTO
•Tem a finalidade de aclamar, exaltar e bendizer
o Santo de Deus – Nosso Senhor Jesus Cristo.
•É a grande aclamação que conclui o prefácio da
oração eucarística.
•O texto é de origem Bíblica (Is 6,3 e Mt 21,9).
• É importante que seja proclamado o texto
integral, sem alterações. deveria ser sempre
cantado.
47. Oração Eucarística II
O sacerdote, de braços abertos, diz:
CP Na verdade, ó Pai, vós sois Santo, fonte de toda
santidade.
Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
CC Santificai, pois, Ⓑ estes dons,
derramando sobre eles o vosso Espírito,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice,
dizendo:
a fim de que se tornem para nós o Corpo e ✠ o Sangue
de nosso Senhor Jesus Cristo.
A assembleia aclama:
Ⓑ Enviai o vosso Espírito Santo!
48. Oração Eucarística II
Estando para ser entregue e abraçando livremente a
paixão,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão,
Ⓑ pronunciou a bênção de ação de graças,
partiu e o deu a seus discípulos,
dizendo:
inclina-se levemente
TOMAI, TODOS, E COMEI:
ISTO É O MEU CORPO,
QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.
49. Oração Eucarística II
Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos / e, dando graças
novamente, / o entregou a seus discípulos, / dizendo:
inclina-se levemente
TOMAI, TODOS, E BEBEI:
ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE,
O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA,
QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS
PARA REMISSÃO DOS PECADOS.
FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.
50. em seguida, diz:
MISTÉRIO DA FÉ!
A assembleia aclama:
Anunciamos, Senhor, a vossa morte / e proclamamos a vossa
ressurreição / Vinde, Senhor Jesus! Ou:
MISTÉRIO DA FÉ E DO AMOR!
A assembleia aclama:
Todas as vezes que comemos deste pão / e bebemos deste cálice,
/ anunciamos, Senhor, a vossa morte, / enquanto esperamos a
vossa vinda! Ou:
MISTÉRIO DA FÉ PARAA SALVAÇÃO DO MUNDO!
A assembleia aclama:
Salvador do mundo, salvai-nos, / vós que nos libertastes / pela
cruz e ressurreição.
Oração Eucarística II
51. Oração Eucarística II
O sacerdote, de braços abertos, diz:
CC Celebrando, pois, o memorial / da morte e ressurreição do
vosso Filho, / nós vos oferecemos, ó Pai, / o Pão da vida e o
Cálice da salvação; / e vos agradecemos / porque nos tornastes
dignos / de estar aqui na vossa presença e vos servir.
A assembleia aclama:
Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
Ⓑ Suplicantes, vos pedimos / que, participando do Corpo e
Sangue de Cristo, / sejamos reunidos pelo Espírito Santo
num só corpo.
A assembleia aclama:
Ⓑ O Espírito nos una num só corpo!
52. Oração Eucarística II
1C Lembrai-vos, ó Pai,
da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro;
★ que ela cresça na caridade,
Ⓑ em comunhão com o Papa N.,
com o nosso Bispo N.*,
Ⓑ os bispos do mundo inteiro,
os presbíteros, os diáconos
e todos os ministros do vosso povo.
A assembleia aclama:
Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
53. Oração Eucarística II
Ⓑ
Domingos (exceto quando houver outro texto próprio, como
nos casos abaixo):
Lembrai-vos, ó Pai,
da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro;
e aqui convocada no dia em que Cristo venceu a morte
e nos fez participantes de sua vida imortal;
54. Oração Eucarística II
________________________________
2C Lembrai-vos também, Ⓑ na vossa misericórdia,
dos (outros) nossos irmãos e irmãs
que Ⓑ adormeceram na esperança da ressurreição
e de todos os que partiram desta vida;
acolhei-os junto a vós
na luz da vossa face.
A assembleia aclama:
Ⓑ Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!
55. Oração Eucarística II
3C Enfim, nós vos pedimos,
tende piedade de todos nós
e dai-nos participar da vida eterna,
com a Virgem Maria, Mãe de Deus,
São José, seu esposo, os Apóstolos,
(São N.: Santo do dia ou padroeiro)
e todos os Santos que neste mundo
Ⓑ viveram na vossa amizade,
a fim de vos louvarmos e glorificarmos
une as mãos
por Jesus Cristo, vosso Filho.
56. Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
CP ou CC Por Cristo,
com Cristo,
e em Cristo,
a vós, Deus Pai todo-poderoso,
na unidade do Espírito Santo,
toda honra e toda glória,
Ⓑ por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama Amém.
57. DOXOLOGIA FINAL
•É o louvor final, após a narrativa das maravilhas
e benefícios de Deus pelo seu povo.
•Não é aclamação, por isso não é proclamada
por toda a assembléia, e sim por quem preside:
“Por Cristo, com Cristo e em Cristo...”
•Em resposta a assembléia entoa o amém que
deve ser solene, vibrante, repetido, sinal de
adesão, compromisso, concordância,
comunhão.
• Deve ser sempre cantada, devido à sua
importância.
[Do gr. doxa, gloria + logia, palavra] Sf. Forma de louvor a glória de Deus;
59. PAI NOSSO
Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
ⒷGuiados pelo Espírito Santo, que ora em nós e por nós, /
elevemos as mãos ao Pai e rezemos juntos a oração / que o
próprio Jesus nos ensinou:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome;
venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na
terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje;
perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a
quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas
livrai-nos do mal.
60. PAI NOSSO
• É a oração preparatória por excelência para a comunhão. não
deve ser substituída por outras palavras que não as do próprio
evangelho. quem canta: toda a assembléia.
• Não se diz o amém no final do Pai Nosso na Missa, pois o
padre continua a oração: Livrai-nos de todos os males, ó
Pai, / e dai-nos hoje a vossa paz. / Ajudados pela vossa
misericórdia, / sejamos sempre livres do pecado / e protegidos
de todos os perigos, / Ⓑ enquanto aguardamos a feliz
esperança / e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
• O povo concluí: Vosso é o reino o poder e a glória para
sempre!
61. ORAÇÃO DA PAZ
• O padre que reza (se ele convidar...a assembleia reza
junto).
O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos
deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos
pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo
o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde: Amém.
O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos,
acrescenta: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde: O amor de Cristo nos uniu.
63. CORDEIRO DE DEUS
•O Cordeiro de Deus é o canto da assembleia que
acompanha o rito da fração do pão.
• Isto significa que, enquanto houver pão para ser
partido, o canto deve ser executado. Ao término da
fração, encerra-se o Cordeiro com a sua terceira
invocação “Dai-nos a paz”.
•Não é função de quem preside começar o “
cordeiro”, e sim, do povo ou coral, ou um solista,
alternando com o povo.
65. Comunhão
•É canto processional que demonstra a
alegria dos corações e torna mais fraterna
a procissão dos que vão receber o corpo
de cristo.” (IGMR 56).
•Dar preferência aos cantos que retomam
o evangelho do dia, atualizando-o no
mistério eucarístico.
66. •Também não é necessário prolongá-lo
continuamente, durante todo tempo da
comunhão.
•Após a comunhão “se for oportuno, o sacerdote e
os fiéis oram por algum tempo em silêncio,
podendo a assembléia entoar ainda um hino ou
outro canto de louvor a Deus” (IGMR 56).
67. ORAÇÃO PÓS-COMUNHÃO
Depois da comunhão Fazei frutificar em nós, Senhor,
a participação nos vossos mistérios; eles nos levem a
amar desde agora os bens do céu e, caminhando
entre as coisas que passam, abraçar as que não
passam. Por Cristo, nosso Senhor.
Cf. n. 89
1º dom. advento
69. RITOS FINAIS
“Aos ritos finais pertencem:
a) breves comunicações, se forem necessárias;
b) saudação e bênção do sacerdote que, em certos dias e
ocasiões, é enriquecida e expressa pela oração sobre o povo
ou por outra fórmula mais solene;
c) despedida do povo pelo diácono ou pelo sacerdote, para
que cada qual retorne às suas boas obras, louvando e
bendizendo a Deus;
d) o beijo ao altar pelo sacerdote e o diácono e, em seguida,
a inclinação profunda ao altar pelo sacerdote, o diácono e os
outros ministros” (IGMR, 90).
70. RITOS FINAIS
Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo. Em
seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo,
abre os braços e diz:
O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ele está́ no meio de nós.
O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho ✠ e
Espírito Santo.
O povo responde:
Amém.
71. RITOS FINAIS
Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as
mãos:
•Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe: ou
• Ⓑ Ide em paz, e anunciai o Evangelho do Senhor. ou
•Ide em paz, e glorificai o Senhor com vossa vida. ou
•Em nome do Senhor, ide em paz e o Senhor vos
acompanhe. Ou.
•A alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz e o
Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Graças a Deus
72. RITOS FINAIS
• Envio ou despedida: “ITE MISSA EST” , antiga despedida na
missa em latim, que significa “Vos sois enviados”
• O “Ide em paz e o Senhor vos acompanhe” remete o envio a
missão, porque tudo aquilo que ouvimos, meditamos e
celebramos devem ser agora vividos. A Missa termina e começa
a Missão. Relembramos que desse modo não podemos sair da
Igreja antes de sermos enviados.
73. REFERÊNCIAS
• Instrução Geral do Missal Romano;
• https://diocese-sjc.org.br/papa-aos-corais-canto-e-musica-
instrumentos-de-evangelizacao/
• http://www.irmamiria.com.br/Pages/Conteudo.aspx?noticiaartigo=
78
• FONSECA, Joaquim, ofm. Cantando a Missa e o Ofício Divino.2
ed. São Paulo: Paulus. 2 Ed. 2005
• FONSECA, Joaquim, ofm. Quem canta? O que cantar na
Liturgia? São Paulo: Paulus, 2008