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Criação
Deus disse para a
luz brilhar.
Deus descansou.Deus fez os
animais.
Deus fez o céu lá
no alto e as águas
embaixo.
Deus fez Adão e
Eva.
Deus fez a terra e
as árvores.
Deus fez o sol para
iluminar o dia e a
lua para iluminar a
noite.
Criação
Adão e
Eva
Deus os fez deixar
o Jardim e pôs um
Anjo no portão.
Deus disse para
eles não comerem
o fruto da árvore
do meio do Jardim.
Eva dividiu o fruto
com Adão.
Adão e Eva sabiam
que não podiam
desobedecer o bom
Deus.
Um dia, a serpente
falou para Eva
comer o fruto.
Adão e Eva viviam
no Jardim do Éden.
Eva comeu o fruto.
Adão e
Eva
Arca de
Noé Deus falou para
Noé construir uma
arca (um barco
muito grande).
Choveu por 40
dias. A água cobriu
a terra inteira.
Noé falou para seus
vizinhos sobre o
dilúvio. Mas eles
não acreditaram.
Quando a chuva
parou, Noé enviou
uma pomba para
tentar achar terra
seca.
Está
Vindo um
dilúvio!
Um dia, a pomba
voltou com um
raminho verde no
bico e Noé soube
que a água tinha
baixado.
Deus pôs um arco-
íris no céu com a
promessa de nunca
mais inundar a
terra de novo.
Um casal de animais
de cada tipo vieram
para a Arca.
Arca de
Noé
José
José foi para o Egito e
interpretou o sonho do
faraó, salvando o povo
da fome.
Jacó amava muito seus
filhos com Raquel, José
e Benjamim.
José ganhou de Jacó
uma túnica de muitas
cores e seus irmãos
mais velhos, filhos de
Lia, sentiram ciúmes.
Os filhos de Lia
jogaram José em um
buraco. Ele foi vendido
como escravo.
José virou vice-rei do
Egito e, nos tempos de
fome, dividiu comida
com os povos.
Os filhos de Lia
pediram comida para
José e ele os perdoou
do mal que fizeram.
Benjamim era o mais
novo e o mais inocente.
José
Bebê
Moisés
A irmã de Moisés
perguntou à filha do
Faraó se ela precisava
de alguém para dar de
mamar ao bebê.
Os israelitas viviam
como escravos no
Egito. O Faraó mandou
matar todos os bebês
israelitas meninos.
A irmã de Moisés se
escondeu perto do rio
para ver o que iria
acontecer.
A filha do Faraó
encontrou o bebê e
decidiu ficar com ele.
A filha do Faraó disse
à irmã de Moisés para
encontrar uma israelita
que desse de mamar ao
bebê. E ela trouxe a
mãe de Moisés para
cuidar dele.
Moisés viveu na casa
do Faraó até ficar
grande.
A mãe de Moisés o
escondeu e o colocou
em uma cesta no rio.
Bebê
Moisés
Noemi
e Rute Elas não tinham o
que comer e foram,
no tempo da ceifa,
para Belém.
Rute foi buscar
espigas no campo
de Booz.
Rute ia ao campo
todos os dias. Ela
trabalhava muito e
era virtuosa.
Booz se apaixonou
por Rute e casou-se
com ela.
Eles tiveram um
filho, Obed. Rute e a
velha Noemi fome
não passaram mais.
Noemi era viúva, os
2 filhos faleceram.
Sua nora Rute ficou
cuidando dela.
Booz ordenou que
deixassem algumas
espigas cair no chão
para Rute colher.
Noemi
e Rute
Rei
Davi Davi era um
pequeno pastor e
cuidava de ovelhas
para seu pai.
Um dia, Davi
matou um leão
para proteger as
ovelhinhas.
Nessa época, Israel
foi invadida pelo
gigante Golias, um
filisteu.
Os soldados de
Israel tinham medo
do gigante Golias.
Davi não teve medo,
usou um estilingue
e cinco pedras para
combater Golias.
Davi confiou no
bom Deus e venceu
o gigante Golias.
Mais tarde, Davi se
tornou Rei de
Israel.
Rei
Davi
Jonas e
a Baleia
Um dia, Deus pediu
a Jonas para ir à
cidade de Nínive.
Ao invés de obedecer
a Deus, ele fugiu. Foi
ao mar em um navio
de marinheiros.
Forte tempestade
ameaçou derrubar
o navio.
Os marinheiros
ficaram com medo.
Depois foi a Nínive.
Falou de Deus para
as pessoas e elas
passaram a se
comportar bem.
Jonas foi engolido
por uma baleia, ele
ficou na sua barriga
3 dias e 3 noites e foi
cuspido na praia.Jonas caiu no mar.
Jonas e
a Baleia
Os marinheiros
Daniel rezava três
vezes ao dia para
Deus.
O rei gostava de
Daniel, mas fez uma
lei para impedi-lo
de rezar.
Daniel não fez o
que a lei mandava.
Daniel foi jogado na
cova dos leões.
O anjo protegeu
Daniel e fechou as
bocas dos leões.
Os leões não fizeram
nenhum mal para
Daniel.
O rei viu que o Deus
de Daniel era o
Deus verdadeiro e o
tirou da cova.
Daniel e
os leões
Daniel e
os leões
Rainha
Ester Mardoqueu avisa à
Rainha Ester que
planejam matar o
povo judeu.
Rainha Ester pede
ao Rei que venha a
um banquete.
Depois, convidaram
o Mardoqueu para
viver no palácio e
todos foram felizes
para sempre.
O Rei ordena aos
soldados: “protejam
o povo judeu!”.
No banquete, Ester
revela que é judia e
pede ao Rei para
salvar o seu povo.
O Rei convocou as
moças do reino para
escolher uma esposa.
Ele escolheu a bela
Ester, judia sobrinha
de Mardoqueu, e ela
virou rainha.
Rainha
Ester
Natal
O estábulo era o
lugar onde os
animais dormiam.
Jesus nasceu e
brilhou no céu a
linda estrela de
Belém.
O Anjo do Senhor
disse aos pastores
que havia nascido
o Messias.
Os pastores foram
ver Jesus o mais
depressa possível.
Os três reis magos
seguiram a estrela
no céu e levaram
ouro, incenso e
mirra para Jesus.
Maria, José e o
Santo Menino Jesus
estavam em um
estábulo.
O Menino Jesus
estava deitado em
uma manjedoura.
Natal
Semana
Santa
e Páscoa
DomingodeRamos
Mateus(21,8-9)
Pentecostes
Atos (2, 3-4)
Ascensão
Atos (1,9)
Ressurreição
Mateus (28,6)
Crucificação
Mateus (27, 46-50)
Horto das Oliveiras.
Mateus (26,39)
Última Ceia
Mateus (26,26)
Semana
Santa
e Páscoa
Última
Ceia Na quinta-feira, os
Apóstolos e Jesus
se reuniram para
celebrar a Páscoa.
Os Apóstolos de
Jesus fizeram sua
Primeira Comunhão.
Jesus lavou os pés
dos 12 Apóstolos
para que fossem
mansos e humildes.
Cristo deu o seu
Corpo através do
Pão do Céu, a
Eucaristia.
Depois, doou seu
Sangue através do
Vinho Santo que
estava no Cálice.
Nesse momento tão
especial, a primeira
Missa foi celebrada
no mundo.
Através da Missa,
Jesus está sempre
conosco.
Última
Ceia
Cristo
Vive! Na sexta-feira da
Paixão, Jesus foi
preso e crucificado
no Monte Calvário.
Ele ficou pregado
na Cruz porque nos
ama e morreu às
três horas da tarde.
No sábado, José de
Arimatéia e Nicodemos
foram sepultar o Corpo
deJesus.
O Sepulcro onde
Jesus ficou foi
fechado com uma
pedra bem pesada.
Depoisdeapareceràsua
Mãe, Cristo apareceu a
MariaMadalenaeelafoi
contarparaosApóstolos.
No domingo, as boas
mulheres foram visitar
o sepulcro e o Anjo lhes
disse que Cristo havia
ressuscitado!
Jesus apareceu aos
Apóstolos e todos
ficaram felizes!
Cristo
Vive!
Pentecostes
Depois que Jesus
ressuscitou e viu os
Apóstolos, Ele foi
para o Céu.
E viram aparecer
chamas luminosas,
com a forma de
línguas de fogo, a
pousar sobre cada um
deles.
Maria e os Apóstolos
ficaram cheios do
Espírito Santo que
Jesus enviou.
As línguas de fogo
eram o Espírito Santo
que Jesus enviara do
Céu.
Maria e os Apóstolos
ficaram em Jerusalém
e se reuniram no
Cenáculo, após dez
dias da elevação de
Jesus ao Céu.
De repente, um vento
muito forte começou a
soprar. Um tufão
sacudia o telhado, as
paredes, as portas...
Logo em seguida, os
Apóstolos começaram
a ensinar o catecismo,
primeiro em Jerusalém
e, depois, no mundo
inteiro!
(Atos 2, 3-4)
Pentecostes
(Atos 2, 3-4)
ALEGRIA
AUTO-
CONTROLE
PACIÊENCIA
FELICIDADE
AMOR
BONDADE
GENTILEZA
PAZ
ALEGRIA
AUTO-
CONTROLE
PACIÊENCIA
FELICIDADE
AMOR
BONDADE
GENTILEZA
PAZ
Coroação
de Maria Depois que Jesus
ressuscitou e viu os
Apóstolos, Ele foi
para o Céu.
Lá do Céu, Jesus
enviou o Espírito Santo.
Os Apóstolos ficaram
cheios do Espírito
Santo que Jesus enviou.
A mamãe de Jesus
ficou ainda mais
plena do Espírito Santo
que os Apóstolos.
Depois, Nossa Senhora
foi levada para o Céu.
Maria amava tanto
Jesus que morreu de
amor e ressuscitou.
Lá no alto, Maria foi
coroada Rainha do
Céu e da Terra.
Coroação
de Maria
Armadura
de Deus
(Efésios 6, 12-20)
Pôr o Elmo* da
Salvação.
*Capacete.
E a Espada do
Espírito, que é a
palavra de Deus.
A Couraça* da
Justiça.O Cinto da Verdade.
O Escudo da Fé.
Um cavaleiro de
Deus deve usar as
armas de Jesus.
Tem de calçar os pés
com o Evangelho da
Paz.
Armadura
de Deus
(Efésios 6, 12-20)
Dia 01 : A Criação do Mundo (Gn 1,1-25)
Era uma vez... assim começam todas as histórias. A minha
não. E, apesar disso, é uma história bela e muito
interessante. Velha é a minha história. É dos tempos
passados e começa assim: "Uma vez, não havia nada".
Nada existia, nem o formoso céu e as estrelas faiscantes,
nem o Sol e a Lua de prata que brinca no céu. O nosso belo
planeta, coberto de flores e de que parecem fios de seda
branca, ainda não existia. Os rios, os mares, os montes, as
aves, as plantas e todos os seres da natureza deviam ainda
vir. Nem a voz de uma criança repercutia. A beleza do
mundo devia ainda ser criada. Fechando os olhos, eu nada
vejo; em torno de mim há só trevas. E uma vez havia só
trevas. Mas nessas trevas imensas, no silêncio profundo,
pairava o espírito de Deus. Somente Deus existia: eis o
começo da minha história. E Deus, que é todo poderoso,
tirou do nada todas as coisas.
Crianças, dizei: Meu Deus, eu vos pertenço, eu vos adoro.
1
Pe. Luiz Lenta (Pia Sociedade de São Paulo, 1952)
“A Velha Aliança” para crianças
“O Apostolado de Jesus”
2
Dia 02: A Criação dos Animais (Gn 1,26-31)
No meio das nuvens ecoou, de novo, a voz majestosa de
Deus. Desta vez para criar os animais da terra. — Haja na
terra animais de todas as espécies, disse o Senhor. Aos
milhares os animais, grandes e pequenos, apareceram ao
chamado de Deus e, obedientes, ouviram a ordem do
Criador: crescei e multiplicai-vos. Mas eles não falavam e
não tinham a razão. Disse, então, Deus: — Façamos o
homem à nossa imagem e semelhança, para que domine
sobre todos os seres da terra. Com o barro da terra, Deus
formou a figura do homem com a cabeça erguida, diferente
da dos animais e, depois, soprando-lhe no rosto deu-lhe
uma alma imortal. A vida entrou naquele corpo, e logo
começou a falar, andar, mexer-se, ver, comer. Deus deu-lhe
o nome de Adão. Assim foi criado o primeiro homem. O
bom Deus não quis que ele vivesse sozinho e deu-lhe uma
companheira. Enquanto Adão dormia, Deus tirou-lhe uma
das costelas, e daí fez a companheira de Adão: Eva. Eva foi
a primeira mulher. Deus colocou Adão e Eva num lugar de
delícias chamado paraíso terrestre. Nada aí faltava. Plantas
aromáticas e flores esplêndidas enfeitavam o ameno lugar.
Crianças, amai aos vossos pais.
A Grande Palavra
A voz criadora de Deus ecoou no silêncio do abismo e
pronunciou: -- Haja luz! E houve luz. Um raio luminoso
brilhou pela primeira vez nas trevas, dissipando a eterna
escuridão. Despontou o primeiro dia. Deus viu que a luz
era boa, e separou o dia da noite. Depois disse: Apareça o
firmamento. Logo as águas que enchiam o espaço se
dividiram. As nuvens ficaram no alto e a água embaixo. No
meio, a atmosfera. Deus deu o nome de céu à abóbada
celeste, e mandou que as águas se reunissem nos lugares
baixos e aparecesse a terra. Mas a terra era árida, deserta e
de aspecto desolador. — Brotem as ervas, árvores e flores
de todas as cores, disse o bom Deus. A terra, então, cobriu-
se de um magnífico tapete verde. No céu, não havia
estrelas. A voz criadora de Deus falou e as estrelas
brilharam no céu. O sol já iluminava a terra e aquecia o
mar; mas não havia ainda seres vivos nem na terra nem no
mar. Deus, portanto, disse: Povoem-se o mar de peixes e a
terra de aves. Então, o ar perfumado encheu-se do canto de
amor dos passarinhos. Era o primeiro hino de
agradecimento a Deus.
Crianças, sede gratas ao bom Deus
pelas belezas da natureza.
Dia 03 : O Pecado de Adão e Eva (Gn 3, 1-19)
O perfume das flores suavizava as encantadoras manhãs e
as mornas tardes do Paraíso terrestre. Passarinhos de voz
maravilhosa esvoaçavam cantando sobre as árvores. Entre
luzes e sombras, dois rios destilavam, refletindo o azul
claro do céu e o verde do arvoredo. Adão e Eva viviam
felizes nesse recanto do céu. Nenhuma melancolia turvava
a sua alegria. Adão e Eva não morreriam: vivos mesmos,
Deus os levaria para o Céu. Para eles poderem ir para o
Céu, Deus lhes deu a graça santificante. A graça faz o
homem tornar-se filho de Deus. Os filhos têm direito de
morar na Casa do Pai, que é o Céu. Um dia, Deus disse-
lhes: Comereis o fruto das árvores do paraíso, menos o
fruto da árvore que está no meio do jardim, porque no dia
em que dele comerdes, morrereis. Era a árvore da ciência
do bem e do mal. Uma vez, Eva passou sob a bela árvore e
contemplava os frutos cor de ouro. Nisso, do meio da
folhagem, fez-se ouvir a voz do maligno tentador. — Por
que não comes? disse-lhe. O demônio invejava a felicidade
de Adão e Eva. — Não posso! Deus proibiu-nos. Se o
fizermos, morreremos. — respondeu Eva. — Nada disso...
replicou o demônio. Não morrereis: antes, comendo,
chegareis a conhecer o bem e o mal. Sereis sábios como
Deus. Eva hesitou um pouco. Depois, seduzida pela
mentirosa promessa, colheu o fruto, saboreou-o e ofereceu-
o a Adão. Adão comeu.
Como pecaram, desobedeceram a Deus e foram castigados:
tinham de lutar e sofrer na vida, ficaram sujeitos à morte e
– o pior de tudo – perderam a graça divina. Sem a graça, já
não eram mais filhos de Deus, nem podiam entrar no Céu.
Crianças, não presteis fé aos maus conselheiros.
Depois do pecado, os olhos de Adão e Eva encheram-se de
lágrimas. As coisas não mais lhes pareciam tão lindas como
no tempo da inocência. Tendo medo e vergonha,
esconderam-se debaixo das árvores. Mas logo ouviram a
voz do Senhor que chamava: Adão, onde estás? Tomado de
pânico, Adão, tremendo, respondeu: — Escondi-me porque
tive medo de ti. E Deus: Infeliz Adão! Tens medo porque
comeste o fruto proibido. — Senhor, desculpou-se Adão, a
mulher que me deste ofereceu-me o fruto e eu comi. — Eva!
exclamou o Senhor, por quê desobedeceste? — A serpente
enganou-me, murmurou Eva, envergonhada. Então, Deus
amaldiçoou a serpente, e lhe disse: - Eu porei inimizade
entre ti e a mulher, entre teus filhos e o filho dela. Depois,
expulsando Adão e Eva do paraíso, pôs anjos à porta com
espadas na mão para lhes impedir a entrada. Mas vejam
bem estas últimas palavras de Deus sobre a inimizade entre
a serpente e a mulher: elas prometem o Salvador. Um dia,
nascerá o Filho de uma Mulher, tão santo e tão poderoso
que destruirá o poder do demônio. Esta mulher admirável
será a Mãe daquele que salvará os homens do poder do
demônio. Os homens não estavam, portanto, inteiramente
perdidos. Havia uma esperança. Por causa do pecado,
tinha-se perdido muita coisa, mas um dia o Salvador havia
de vir. No meio das tristezas, sofrimentos e desgraças, os
homens pensavam consigo: - Ah! Tudo isto acabará quando
o Salvador vier!
Crianças, o pecado despoja a alma da graça de Deus.
3
Dia 04 : A Arca de Noé (Gn 6-9)
A corrupção entrou no coração dos homens e tornou-se um
mal nas cidades e nas vilas. As leis do Senhor foram
esquecidas e violadas. O mal progredia dia a dia e os
homens desciam sempre mais no lodaçal da iniqüidade.
Deus, desgostoso, afastava os olhos de suas criaturas.
Resolveu, pois, exterminar os homens da face da terra.
Havia, porém, um homem justo que o servia e amava. Deus
não quis que este perecesse no castigo dos maus, e disse-
lhe: — Noé, fabrica para ti e teus filhos uma arca de
madeira, porque quero mandar um dilúvio sobre a terra e
matar todos os viventes.
Crianças, o pecado atrai os castigos de Deus.
Praticai as leis do Senhor.
Deus explicou a Noé como devia fabricar a arca. O bom
homem acreditou na palavra do Senhor e começou a
construção da arca da salvação, empregando madeira boa e
resinosa. Os maus observavam com curiosidade os
trabalhos de Noé. Em vez de fazerem penitências e viver
conforme a lei de Deus, gastavam o tempo nos pecados. O
seu coração tornara-se insensível à voz de Deus. Chegara a
hora do castigo divino. A arca estava pronta. Bem coberta
de piche, não deixava passar uma gota de água. Disse então
Deus a Noé: - Entra na arca com todos os teus.
Toma contigo casais de todos os animais da terra e
provisões para o sustento das pessoas e dos animais. Ainda
sete dias, e depois farei chover durante quarenta dias e
quarenta noites. Entraram. Deus fechou a arca, e logo o sol
escureceu. Abriram-se as cataratas do céu e a chuva caiu
em torrentes. Relâmpagos, raios, trovões sucediam-se
ininterruptamente, aumentando o pavor universal. Os
homens fugiram das cidades para as montanhas, mas em
vão.
Crianças, cumpri conscienciosamente os vossos deveres.
O Arco da Paz
Durante 40 dias e 40 noites prolongou-se o dilúvio. O nível
da água subiu cobrindo as mais altas montanhas da terra.
Nessa imensa massa de água pereceram afogados todos os
viventes. Somente a arca de Noé boiava nas águas turvas.
Afinal, fecharam-se as cataratas do céu. As águas foram
baixando e os rios voltaram ao seu leito normal. Apareceu a
terra seca. Noé abriu a janela da arca e, com regozijo,
observou que as águas tinham baixado. Em seguida, soltou
uma pombinha, a qual, não sabendo onde pousar, voltou, à
tarde, para Noé com um ramo verde no bico, símbolo da
paz. Noé esperou mais 7 dias e soltou novamente a pomba
que desta vez não voltou mais. A terra estava enxuta. Disse,
portanto, Deus a Noé: Sai da arca. Saíram todos. Noé fez
um altar e ofereceu um sacrifício a Deus. O Senhor o
aceitou e disse a Noé: Crescei e multiplicai-vos. Faço
aliança convosco e com a vossa descendência. Nunca mais
o dilúvio assolará a terra. O arco-íris será o sinal da nossa
aliança. Não houve, pois, outro dilúvio.
Crianças, educai o vosso coração para a gratidão.
4
5
Dia 05 : A Torre de Babel
Pouco a pouco, se multiplicaram as famílias e os homens
povoaram de novo a terra. Entre os descendentes de Caim,
havia um rei muito ambicioso de nome Nemrod. Ouvindo
falar do dilúvio que assolara a terra, concebeu ele uma
idéia audaz e soberba. Mandou que os seus súditos
construíssem, na cidade de Babel, uma torre que tocasse o
céu. Fazia isso em desafio ao Senhor. Cheio de orgulho,
Nemrod repetia: Venha, pois, o dilúvio e veremos se é
capaz de extinguir os viventes. Nessa torre, os homens
achar-se-ão mais seguros que na arca de Noé para escapar
dos castigos de Deus. Nemrod queria, também, deixar o
monumento maior da terra e perpetuar o seu nome nos
séculos futuros. Esses sonhos eram, porém, ambiciosos e
egoístas. Por isso, o castigo de Deus não se fez esperar.
Quando as obras estavam bem adiantadas e a majestosa
torre elevava-se ao céu, Deus fez um grande prodígio para
castigar a ambição do rei. Confundiu a linguagem dos
homens. Não mais se entendiam os operários. Houve uma
confusão geral. Então, a construção foi suspensa e
abandonada. Os homens dividiram-se conforme a língua
que falavam e foram habitar outras terras. A torre ruiu, e a
cidade foi denominada Babel.
Crianças, não sejais orgulhosas.
Dia 06 : O Prêmio de Abraão (Gn 12)
Abraão era homem justo e de bom coração. Vivia em paz
com todos e dava muita esmola, porque também era rico.
Pela sua justiça e piedade, Deus abençoou-o muito. Uma
vez, seu sobrinho Lot ficou prisioneiro nas mãos de reis
estrangeiros que invadiram a região em que habitava.
Abraão correu com seus guerreiros, desbaratou os
invasores e libertou o sobrinho e todos habitantes de
Sodoma. Estes lhe foram muito gratos. O rei de Salem,
Melquisedec, foi-lhe também ao encontro e abençoou-o
nestes termos: — Seja bendito Abraão pelo Deus onipotente
que criou o céu e a terra! Exaltado seja Deus excelso que
entregou o inimigo em tuas mãos. Uma vez, o Senhor falou
a Abraão e disse-lhe que queria abençoá-lo. Então, o
Patriarca confiou-lhe as suas dúvidas e tristezas: — Senhor,
disse-lhe, como poderia desejar riquezas se não tenho um
filho a quem deixá-las? Era de tarde. O Senhor conduziu-o
fora da tenda e falou: Olha o céu, conta as estrelas se for
possível; tão numerosa será assim a tua descendência.
Outra vez, pelo meio dia, Abraão descansava à sombra
duma árvore. Levantando os olhos viu três pessoas. Deu-
lhes hospitalidade e alimento. Depois da refeição, um deles
disse: Daqui a um ano voltarei; então, Sara, a tua esposa,
terá um filho. O coração de Abraão encheu-se de alegria.
Crianças, confiai no coração de Jesus.
6
Dia 07: O Filho Esperado (Gn 21,1-7)
Sara, a esposa de Abraão, teve suas preces atendidas e
engravidou. Abraão teve o filho esperado, Isaac. O menino
foi recebido com grandes festas e como um dom do céu. Os
carinhos mais delicados e amorosos eram para ele. Abraão
amava-o mais que todas as riquezas do mundo, e por ele
faria os maiores sacrifícios. Isaac, gracioso e inteligente,
crescia sadio e piedoso. Reproduzia as virtudes de seu pai:
caráter sincero e bom coração.
Crianças, sede modestas e simples.
7
Dia 08: O Sonho de Jacó (Gn 28, 12-22)
Isaac casou-se com a gentil Rebeca, que lhe deu dois filhos,
Esaú e Jacó. Jacó era gentil, manso e pacífico. Um dia, tendo
que partir, despediu-se do velho pai, Isaac, e com sua
bênção seguiu para a Mesopotâmia, deixando a custo a
terra da doce infância. Silencioso e meditativo, caminhava
pela solitária estrada. Ao cair da noite, sentado à beira do
caminho, tomou uma refeição simples; depois apoiou a
cabeça sobre uma pedra e dormiu. Viu em sonhos uma
escada que da terra chegava às portas do céu e uma
infinidade de anjos descendo e subindo. No alto da escada
estava o Senhor, que lhe disse daquela altura: Eu sou o
Senhor, o Deus de Abraão e Isaac. Eu darei a ti e a teus
descendentes a terra em que descansas. A tua posteridade
será numerosa como as areias do mar, num deles serão
abençoadas todas as nações da terra. Eu estarei contigo e
serei a tua proteção por onde fores; eu te reconduzirei a
esta terra. Despertando, Jacó exclamou deslumbrado: Nesta
terra, na verdade, habita o Senhor, e eu não o sabia. É real-
mente aqui a casa do Senhor e a porta do céu. Depois,
tomou a pedra sobre a qual descansara, ungiu-a com óleo e
levantou um monumento ao Senhor, fazendo um voto.
Crianças, a igreja é a casa de Deus.
Respeitai o lugar sagrado.
8
Dia 09 : José no Egito (Gn 41, 47-49)
José foi o filho mais amado de Jacó e Raquel. Ele ganhou do
pai uma túnica de diversas cores, mas acabou sendo
escravizado no Egito por culpa dos irmãos mais velhos.
Uma noite, o rei teve um sonho misterioso e ninguém da
corte soube dar-lhe uma explicação satisfatória. Afinal, o
chefe dos copeiros, a quem José explicara um sonho,
lembrou-se dele. O rei chamou-o e contou-lhe o sonho. José,
iluminado por Deus, explicou: — Rei, as sete vacas gordas
significam que haverá sete anos de abundância; as sete
magras significam que seguirão sete anos de carestia.
Escolhe, pois, um homem que reúna muitos alimentos para
os anos de carestia. — Serás tu, respondeu o rei. José foi
nomeado vice-rei do Egito e governador do país. Mandou
construir grandes celeiros por todo o Egito e acumulou
trigo em quantidade. Quando chegaram os anos de crise, o
povo pedia pão ao rei, e ele respondia: Ide a José. Nesse
tempo, os irmãos de José vieram também ao Egito para
comprar trigo. José reconheceu-os e manifestou-se a eles.
Humilhados e envergonhados, os irmãos caíram a seus pés.
Crianças, Deus premia a inocência.
Dia 10: Uma Sentença Má (Êxodo)
Um novo rei, que ignorava os feitos de José e a gratidão que
o Egito lhe devia, disse ao povo: Os hebreus são mais
poderosos que nós. Estejamos alertas e oprimamo-los.
Mandou que eles fossem escravizados e empregados nos
trabalhos mais pesados, nas fábricas de tijolos e nos
campos. Porém, quanto mais os oprimia, mais se
multiplicavam. Por isso, o rei andava seriamente
preocupado. Um dia, fez o seguinte decreto: Lançai ao rio
todos os meninos que nascerem dos israelitas. Um grito de
dor e de horror elevou-se dos lares dos hebreus, por causa
da sentença malvada que vinha feri-los no que havia de
mais precioso. Justamente nesse tempo nasceu um menino
hebreu, de rara formosura. A mãe o escondeu por três
meses, e não podendo mais ocultá-lo, colocou-o num cesto
de junco e deixou-o à beira da praia. Maria, irmã do
menino, ficou observando de longe o que iria acontecer.
Nessa hora, a filha do rei foi dar um passeio às margens do
grande rio e ouviu os gemidos do pequeno. Mandou buscar
a cestinha; viu o belo menino e teve compaixão dele. Maria,
entretanto, aproximou-se e propôs: Quereis que procure
uma ama para o menino? — Sim, vai! — respondeu a
princesa. Maria partiu logo e deu a bela notícia à mãe, a
quem a filha do rei disse: Toma esse menino e cria-o. Eu te
pagarei o serviço.
Crianças, não maltrateis os irmãozinhos.
9
10
No Mar Vermelho (Êxodo)
A filha do faraó chamou ao menino "MOISÉS“, que quer
dizer: "salvo das águas". Passou Moisés os primeiros anos
entre os carinhos dos seus; depois, foi levado à corte do rei,
onde recebeu educação de príncipe, como se fosse filho do
rei. Moisés podia ser feliz e rico na corte, mas não o era,
porque, no fundo de sua alma, sofria muito vendo seus
patrícios perseguidos e maltratados. Resolveu tomar a
defesa deles, então, foi ter com o Faraó e disse-lhe: Em
nome do Deus vivo, deixa partir o povo hebreu. — Quem é
esse Deus? Por que devo obedecer as suas ordens quando
não o conheço? Assim respondeu a Faraó. E acrescentou:
Não o deixarei partir; pelo contrário, o farei tratar com mais
impiedade. Algum tempo depois, Moisés e Aarão
compareceram diante do Faraó, ameaçando graves castigos
para o Egito. Mas o coração do rei ficou endurecido.
Aconselhado pelos magos, resistia ao Senhor. Somente
depois das dez pragas enviadas ao Egito e muito
sofrimento ao seu povo e a si mesmo, o Faraó deixou partir
os hebreus. Arrependendo-se depois, seguiu-os. Mas Deus
fez perecer o seu exército no Mar Vermelho. Em honra do
Senhor, que livrou os hebreus da escravidão no Egito, os
hebreus comemoram, todos os anos, o sacrifício da Páscoa,
o cordeiro imolado comido com pães sem fermentos.
Crianças, segui os bons conselhos.
Dia 11: A Lei de Deus (Êxodo)
Quando os hebreus chegaram aos pés do Monte Sinai,
Moisés subiu ao cume e Deus encarregou-o de dizer ao
povo: Vistes como vos trouxe até aqui? Agora, se
guardardes a minha aliança, sereis o meu povo escolhido.
Tomado de entusiasmo, o povo respondeu: Faremos tudo o
que diz o Senhor. No terceiro dia, o trovão começou a
ecoar, os relâmpagos sulcavam a atmosfera enegrecida e a
montanha soltava chamas. Do meio do fogo, o Senhor ditou
ao povo a sua lei, os dez mandamentos, dizendo: Eu sou o
teu Deus; não terás outro. Não pronunciarás o nome do
Senhor em vão. Santificarás o sábado. Honrarás aos pais.
Não matarás. Não cometerás impurezas. Não furtarás. Não
levantarás falso testemunho. Não cobiçarás a mulher do
próximo. Nem as coisas alheias. As tábuas onde os
mandamentos estavam escritos foram guardadas na Arca
da Aliança, que representava a aliança entre Deus e o povo
hebreu. A Arca ficava na Casa de Deus, em um local menor
chamado “Santo dos Santos”, onde somente os Sacerdotes
podiam entrar. Esse local era separado por uma cortina de
uma parte anterior e mais ampla chamada “o Santo”.
Crianças, observai os dez mandamentos.
11
Dia 12: A Tomada de Jericó (Josué 6,1-20)
No meio de campos floridos, surgia a cidade de Jericó. Os
hebreus deviam conquistá-la, mas era defendida por altas
muralhas e torres colossais. Pouco antes de tomar a cidade,
Josué viu dirigir-se para ele um homem com a espada
desembainhada. Josué para e pergunta: És amigo ou
inimigo? O desconhecido respondeu: Sou o chefe do
exército de Deus. Josué pôs-se de joelhos, adorou-o e
pronunciou: Aqui está o vosso servo, ordenai-lhe. — Tira os
teus sapatos, porque o lugar é santo. Depois, disse-lhe: Faça
todo o exército a volta da cidade uma vez por dia, levando
também a Arca da Aliança. No sétimo dia, enquanto
fizerdes o giro da cidade, os sacerdotes tocarão as
trombetas, e quando o som for mais intenso, então o povo
prorromperá em altos clamores. Nessa hora, as muralhas
da cidade desabarão e a cidade cairá em vossas mãos. Josué
pôs em execução as ordens do Senhor. No sétimo dia,
quando os combatentes e o povo, precedidos pela Arca,
terminavam de fazer o sétimo giro, Josué ordenou a todos:
Erguei o vosso brado de guerra, clamai para o Senhor com
as vossas trombetas. O brado de guerra partiu do peito da
multidão; um brado retumbante. Impelidas por força
misteriosa as muralhas caíram por terra. Os soldados
invadiram a cidade e tomaram-na.
Crianças, praticai fielmente os conselhos dos sacerdotes.
12
Dia 13: Gedeão (Juízes 7)
Extinguindo-se a geração introduzida na terra prometida,
veio a nova que não conhecia o Senhor e não vira os
prodígios de Deus. Pouco a pouco, foram esquecidas as
boas tradições e abandonados os conselhos dos avós. Os
jovens faziam coisas que Deus proibira. Por sua vez, o
Senhor tirou a proteção do seu povo e abandonou-o nas
mãos dos seus inimigos. Os medianitas venceram os
hebreus e tomaram-lhes as cidades. Os habitantes foram
escravizados e arrasadas as suas casas. Despojados de seus
bens, amarrados e oprimidos, foram vendidos nos
mercados públicos. Sem pátria, sem liberdade,
profundamente humilhados, recorreram então a Deus,
invocando-o com lágrimas de aflição. E o anjo do Senhor
apareceu a Gedeão, dizendo-lhe: O Senhor está contigo, ó
grande herói! Ele te destinou para libertar o povo das mãos
dos seus inimigos. Gedeão não queria acreditar, mas o anjo
o convenceu. Gedeão logo reuniu 32 mil hebreus dispostos
a lutar pela independência da nação. Deus, porém, lhe fez
entender que o exército era muito numeroso; e quando
ficou reduzido a 300 guerreiros, o Senhor lhe disse: É com
esses 300 que vos libertarei. Com os 300 soldados, Gedeão
expulsou os invasores, vencendo 120 mil inimigos.
Crianças, nas tentações invocai o Senhor.
13
14
Dia 14: Noemi e Rute (Rute 3, 4. 13)
A história destas mulheres é comovedora. Tem começo no
pranto e termina na alegria. Vivia em terra de exílio uma
senhora chamada Noemi. O marido e dois filhos morreram
na terra estrangeira, deixando viúvas as noras: Orfa e Rute.
Noemi resolveu voltar para Belém, sua terra natal. As noras
queriam acompanhá-la, e ela procurou dissuadi-las,
dizendo: Voltai, antes, para a casa de vossos pais. O Senhor
seja bom convosco, como fostes boas para com os meus
filhos que morreram. Orfa voltou, mas Rute respondeu: —
Não! Onde fordes, eu irei também; o vosso povo será o meu
povo; o vosso Deus o meu Deus. Seguiu-a. Chegaram a
Belém no tempo da ceifa. Eram muito pobres e não tinham
o que comer. Por isso, Rute teve que buscar espigas nos
campos ceifados. A Providência guiou-a a um campo que
pertencia a Booz, homem caridoso, que lhe deu toda a
liberdade para seguir os ceifadores. Booz ordenou que
deixassem cair algumas espigas para que Rute as colhesse
sem rubor. Rute ia ao campo todos os dias. No entanto,
Booz observava que ela era trabalhadora e virtuosa. Por
isso, quando terminou a colheita, Booz desposou-a. O
Senhor abençoou o seu casamento e deu-lhe um filho
chamado Obed. Da descendência de Obed nasceu o
Salvador. Rute e a velha Noemi não sofreram mais fome.
Crianças, sede virtuosas. Deus vos premiará.
15
Dia 15: O Pastorzinho Davi (I Samuel 16)
Davi era o último dos irmãos. Os pais o amavam
carinhosamente. Louro, ágil, gracioso, falava e cantava
como um anjo. Era também forte. Uma vez, um leão pegou
uma ovelhinha do seu rebanho, ele invocou o Senhor e
conseguiu matar a fera. Nesse tempo, reinava o rei Saul, o
qual, pelos seus pecados, se tornara indigno da proteção
divina. Disse, portanto, o Senhor ao profeta Samuel: — Vai
a casa de Jessé e unge rei o pequeno Davi, porque eu quero
que reine em lugar de Saul. Davi foi consagrado rei na
presença dos seus. Abandonado por Deus, Saul ficou triste
e furioso. Um dia, disse aos servos: Procurai-me um
homem que toque a harpa para me distrair. Os servos
apresentaram-lhe Davi. O rei gostou dele e nomeou-o
escudeiro. Davi tocava a harpa e restituía a alegria a Saul.
Uma vez, os filisteus invadiram o país. Dos seus
acampamentos, surgiu um gigante e propôs: Escolhei um
vosso guerreiro que combata comigo. Se ele me vencer, a
vitória será vossa; se perder, sereis nossos. Ninguém
ousava enfrentar o gigante. Então, Davi disse ao rei: Vou
eu. O gigante Golias, logo que o viu, disse rindo: Sou um
cão para que venhas com uma pedra na mão? Nisso Davi
apontou o estilingue e atingiu o gigante na cabeça. Golias
caiu por terra. Davi salvou, dessa forma, a pátria.
Crianças, tende um coração puro e Deus vos abençoará.
Dia 16: Rei Davi (II Samuel 5,1-5)
Saul morreu tragicamente numa batalha. Sem tardar, o
povo aclamou rei o jovem Davi, cujo valor era exaltado nos
cantos populares. Davi começou a governar com trinta
anos. Não obstante, foi muito prudente e sábio. Trouxe ao
povo a paz e a virtude. Com rápidas e valorosas batalhas,
submeteu todos os seus inimigos e engrandeceu o país.
Tomou a cidade de Jerusalém e aí estabeleceu a sua capital.
Depois organizou o culto de Deus e fez o projeto da casa do
Senhor. Foi também um escritor ilustre.
Crianças, sede dóceis e submissas a vossos pais.
16
Dia 17: O Homem de Deus (I Reis 17, 1-16; 18, 17-46)
O profeta Elias era um homem conforme o espírito de
Deus. Governava naquele tempo o rei Acab, cruel, ímpio e
irreligioso. Introduziu no povo o culto dos ídolos e ergueu
ao deus Baal um grande templo, em que serviam 450
sacerdotes pagãos. Os sacerdotes do Senhor foram todos
trucidados. Deus se manifestou então ao profeta Elias e
ordenou: — Dize ao rei Acab que não cairá chuva sobre o
país até que eu não mande. O rei irritou-se por causa
dessas palavras e perseguiu o profeta. Elias, avisado por
Deus, foi esconder-se nas margens do rio Carit e ali, todos
os dias, o Senhor lhe mandava pão e carne por meio dos
corvos. O Senhor disse mais tarde a Elias: — Vai a Sarepta,
porque eu ordenei a uma mulher dessa cidade que te
sustente. O profeta foi. À porta da cidade, encontrou a tal
mulher e lhe disse: Vai buscar-me um pouco de alimento.
— Senhor, respondeu, estou ajuntando estes gravetos para
preparar o último bocado e depois morrer. Sou pobre e
tenho um único filho. — Vai, insistiu o profeta, pois Deus
me disse que o teu azeite e a tua farinha não acabarão até
descer chuva à terra. A mulher obedeceu e viu o grande
milagre. Algum tempo depois, o filho dessa mulher
morreu. Então, Elias rezou assim: Senhor, faze voltar a alma
desse menino ao seu corpo.
17
O Senhor ressuscitou o menino e sua mãe, vendo-o vivo,
disse a Elias: Agora sei que és homem de Deus.
Crianças, dizei sempre a verdade.
O Fogo do Céu
Uma seca de três anos queimara toda a vegetação e
extinguira as fontes dos rios. Os animais morriam de fome
e de sede. De novo, o Senhor falou a Elias: Vai, apresenta-te
ao rei Acab e dize que vou mandar chuva sobre a terra.
Elias foi e propôs ao rei: Convoca os 450 sacerdotes de Baal
e o povo sobre o monte Carmelo. Lá em cima, disse o
profeta: Por que abandonastes o Senhor e seguistes os
falsos deuses? Dai-me dois bois; um será imolado por mim
ao meu Deus e outro pelos sacerdotes de Baal ao seu deus.
Os bois foram mortos e colocados sobre a lenha. Agora,
disse Elias aos sacerdotes de Baal, vós invocareis os vossos
deuses e eu o meu Senhor. O que mandar o fogo, esse será
o Deus verdadeiro. Os sacerdotes de Baal, ora de pé, ora de
joelhos, desde a manhã até o meio-dia, invocaram os seus
deuses com altas súplicas e clamores. Mas os seus deuses
não respondiam e, tão pouco, mandavam o fogo do céu.
Elias, enquanto isso, zombava deles. Quando os sacerdotes
pagãos ficaram cansados de gritar, Elias, seguido pelo
povo, foi fazer o seu sacrifício e rezou: — Senhor, mostrai
hoje que sois o verdadeiro Deus, para que o povo se
converta. Mal tinha acabado, um fogo impetuoso desceu do
céu e consumiu o holocausto e as pedras do altar. O povo
prostrou-se por terra e exclamou: — O Senhor é Deus, o
Senhor é Deus verdadeiro. Depois choveu.
Crianças, repeli aqueles que falam mal da religião.
Dia 18: O Tronco de Jessé (Isaías 11, 1-10)
Sairá uma vara do tronco de Jessé, e uma flor brotará da sua
raiz. Repousará sobre ele o Espírito do Senhor, Espírito de
Sabedoria e de Entendimento, Espírito de Conselho e de
Fortaleza, Espírito de Ciência e de Piedade, e será cheio do
Espírito do Temor do Senhor. Não julgará pelo que se
manifesta exteriormente à vista, nem condenará somente
pelo que ouve dizer; mas julgará os pobres com justiça,
tomará com equidade a defesa dos humildes da terra, ferirá
a terra com a vara da sua boca e matará o ímpio com o sopro
dos seus lábios. A justiça será o cinto dos seus lombos e a fé
o talabarte dos seus rins. O lobo habitará com o cordeiro; e o
leopardo se deitará ao pé do cabrito; o novilho, o leão e a
ovelha viverão juntos, e um menino pequeno os conduzirá.
O novilho e o urso irão comer às mesmas pastagens; as suas
crias descansarão umas com as outras; o leão comerá palha
como o boi; a criança de peito brincará sobre a toca da
víbora; na caverna do basilisco porá a sua mão a que estiver
já desmamada. Eles não farão dano algum, nem matarão em
todo o meu santo monte, porque a terra estará cheia da
ciência do Senhor, assim como as águas do mar que as
cobrem. Naquele dia, o rebento da raiz de Jessé, que está
posto por estandarte dos povos, será invocado pelas nações,
e será glorioso o seu sepulcro.
Crianças, oferecei o vosso coração a Deus.
O vosso corpo é o templo do Espírito Santo.
18
19
Dia 19: Jonas
Uma vez, o Senhor enviou o profeta Jonas à cidade de
Nínive, capital da Assíria, dizendo-lhe: Prega a penitência
àquele povo porque os seus pecados chegaram ao máximo.
Mas Jonas não foi, por temor de ser morto. Fugiu, e
embarcou num navio que ia para a cidade de Tarsis. Em
alto mar, o navio foi surpreendido por violenta tempestade,
correndo perigo de ir a pique. Os marinheiros atiraram ao
mar toda a carga, mas em vão. A tempestade enfurecia
violentamente. Espavoridos, os tripulantes invocaram os
deuses. Temendo que a tempestade fosse um castigo do
céu, conforme o costume, consultaram a sorte para saber
quem era o culpado. A sorte caiu sobre Jonas. O profeta
confessou o seu pecado, e disse: Lancei-me ao mar, porque,
bem o sei, esta tempestade sobreveio por minha causa. E
atiraram-no ao mar. As ondas logo se acalmaram, mas no
meio delas apareceu um grande peixe que engoliu Jonas. O
profeta ficou três dias e três noites no ventre do cetáceo.
Durante esse tempo, pediu ao Senhor que o salvasse. Então,
o peixe lançou-o numa praia. Novamente, o Senhor disse a
Jonas: Vai a Nínive. Jonas foi. O povo tirou fruto da sua
palavra e se converteu ao Senhor.
Crianças, Deus vê tudo, premia o bem e castiga o mal.
20
Dia 20: Daniel na Cova dos Leões (Daniel 6, 2-29)
No templo de Babilônia, era venerado um ídolo que
representava o deus Baal. Homens, mulheres, crianças
dobravam o joelho quando passavam diante dele e
invocavam-no dizendo: Baal, protege-nos. Noutro templo
havia um dragão, que era também adorado. O jovem
hebreu Daniel abominava tais monstruosidades, e dizia aos
pagãos que os seus deuses eram falsos e mentirosos. As leis
do país condenavam à morte aqueles que assim falassem.
Então, Daniel foi chamado pelo rei, que lhe perguntou:
- Por que não adoras o deus Baal? - Eu adoro o Deus vivo,
Criador do céu e da terra, respondeu Daniel. — Então Baal
não é um deus vivo? observou o rei. — Não! é de metal. São
os sacerdotes que comem e roubam do templo as ofertas,
esclareceu Daniel. — Mas, acrescentou o rei, dizes ainda
que o dragão não é um deus vivo? — Majestade! dá-me
licença e eu matarei esse animal sem espada, propôs
Daniel. O rei permitiu. Daniel fez um guisado com pêlos,
gordura e piche, e deu-o a comer ao dragão que veio a
morrer. Então, toda a cidade se pôs em alvoroço e correu ao
palácio do rei, pedindo a morte de Daniel. A fim de evitar
represálias contra a sua família, o rei cedeu Daniel à ira
popular, e o servo de Deus foi atirado numa cova de leões.
Mas estes se deitaram aos pés de Daniel, e nem o tocaram.
Crianças, Deus defende aquele que confia n’Ele.
21
Dia 21: Reconstrução de Jerusalém
(Neemias 2, 17-20; 6,15-16)
O rei Ciro, da Pérsia, restituiu a liberdade aos hebreus
cativos e permitiu que voltassem ao seu país. A notícia foi
recebida em cantos e explosões de alegria. Depois de 40
anos de escravidão, 40 mil hebreus, felizes, voltaram à
pátria amada e suspirada, Jerusalém. Como Jerusalém
estava destruída, os outros povos não acreditavam que
fosse possível reerguê-la, mas os hebreus acabaram de
reedificar os muros no dia 25 do mês de elul, em cinqüenta
e dois dias. Aconteceu, pois, que, tendo ouvido isto os
inimigos dos hebreus, atemorizaram-se todos os povos
circunvizinhos, consternaram-se dentro de si mesmos e
reconheceram que esta obra era obra de Deus. O templo de
Deus foi reedificado e restabelecido o culto do Senhor.
Crianças, as virtudes sejam os ornamentos
da vossa alma.
Dia 22: João Batista (João 1, 5-24; 57-66)
Jesus devia vir ao mundo para salvar os homens. Mas Deus
enviou antes um homem, a fim de que preparasse o espírito
dos Judeus para receberem o Redentor prometido. O
homem escolhido por Deus foi João Batista. Ciente desta
grande missão, João retirou-se desde moço para um
deserto, e aí passou os seus anos mais belos, meditando e
rezando. A vida de João foi muito mortificada. Longe do
barulho das cidades e das festas mundanas, João
exercitava-se no jejum, comendo gafanhotos e mel silvestre.
Sua veste era uma pele de camelo amarrada ao corpo por
uma corda. Vivia como um penitente. O povo, sabendo que
ele fazia tantas mortificações e era justo, começou a estimá-
lo grandemente. Muitos iam visitá-lo, pedindo conselhos e
conforto. Atendia-os João com boas palavras, e exortava-os
a serem bons, misericordiosos, mortificados e caridosos.
Falava-lhes, depois, da próxima chegada do Salvador do
mundo e pedia que se preparassem para receber o Messias
com um coração puro e alegre. Repreendia os maus e
aqueles que não queriam temer a Deus, anunciando os
castigos do céu e a justiça divina.
Crianças, fazei uma mortificação de gula.
22
João e Jesus
Tendo chegado o tempo de anunciar publicamente a vinda
de Jesus à terra, João saiu do deserto e foi pregar nas
cidades e nas aldeias. O povo acudia para ouvi-lo e recebia
com entusiasmo a sua palavra. Muitos homens quiseram
também ser seus discípulos. Estabeleceu-se, então, nas
margens do rio Jordão, de onde pregava às multidões e
ensinava a penitência. Nos seus discursos, João dizia
palavras como estas: — "Está para chegar Aquele que deve
salvar o mundo. Preparai-vos para recebê-lo, fazendo
penitência pela expiação dos vossos pecados. "Eu sou a voz
daquele que clama no deserto; preparai o caminho do
Senhor. É agora que se aproxima o Reino dos Céus. O dia
da salvação começa a luzir". Muitos julgavam que João
talvez fosse o Cristo. Mas ele declarou a todos: — Há outro
que virá depois de mim, maior do que eu, e a Quem não
sou digno de desatar as correias do sapato. “Toda a árvore
que não der fruto será lançada ao fogo". E o povo, depois
de ouvir a João, pedia-lhe o batismo da penitência. Muitas
outras exortações dirigia ao povo, preparando-o para
receber a palavra de Jesus.
Crianças, aceitai com humildade os avisos e as
repreensões dos professores e dos pais.
Dia 23: O Batismo de Jesus (Lucas 1,57-80; 3,15-18)
Enquanto João anunciava a vinda do Redentor, Jesus vivia
em Nazaré com Nossa Senhora e São José. Ficou na casa
paterna durante 30 anos, ajudando a São José na oficina de
carpinteiro. Ao completar esta idade, deixou as suas
ferramentas, despediu-se de Nossa Senhora e partiu,
porque a sua missão era de ensinar aos homens o caminho
do céu e oferecer-lhes o perdão de Deus. Antes de pregar a
doutrina de salvação, Jesus apresentou-se a João Batista nas
margens do Jordão e pediu o batismo da penitência. Mas
João, conhecendo-O, não queria batizá-lo, dizendo: — Tu
vens a mim, quando eu é que devo ser batizado por Ti?
Sabia o Batista que Jesus era Deus, e por isso, não precisava
ser batizado. Cedeu porém às insistências de Jesus e
batizou-O. Ao sair Jesus do rio, batizado, deram-se
fenômenos estranhos. Apareceu dentre as nuvens o Espírito
Santo, sob a forma de pomba e pousou sobre a sua cabeça.
Nisto, uma voz misteriosa fez-se ouvir. — Este é o meu
Filho querido, no qual pus a minha complacência. Era Deus
que proclamava a missão divina de Jesus. O povo que
assistia à cerimônia ficou muito impressionado com o
prodígio. O que João anunciava aos judeus estava no meio
deles.
Crianças, o batismo nos torna filhos de Deus.
Cumpri as promessas.
23
Dia 24: A serva do Senhor (Lucas 1,26-38)
Na cidade de Nazaré, na Palestina, morava uma família
modesta, mas muito virtuosa. Joaquim e Ana, embora
pobres, eram parentes do rei Davi, um dos maiores e mais
importantes dos reis dos judeus. Tinham uma só filha:
Maria. Desde pequenina, Maria era uma privilegiada.
Tinha sido concebida sem pecado original: mas ninguém
sabia disto. Era de uma beleza extraordinária, porém, o que
mais encantava todos era sua admirável bondade. Foi
educada no Templo, servindo a Deus, pedindo que se
apressasse a vinda do Salvador, do qual o mundo tanto
precisava. Era uma filha exemplar: nunca deu o menor
desgosto a seus pais, e só lhes dava prazer. Contratou
casamento com um seu parente, chamando José, moço
muito bom e virtuoso, que era o carpinteiro da cidade. Um
dia, ela estava em casa, rezando, quando lhe apareceu o
Anjo São Gabriel e a cumprimentou, dizendo: - Ave, cheia
de graça! O Senhor é convosco. Maria ficou muito
espantada com aquela saudação. Que queriam dizer
aquelas palavras? Enquanto pensava, São Gabriel lhe
explicou: - O Espírito Santo descerá sobre ti. Terás um filho
que é o próprio Filho do Altíssimo. Ele será poderoso, e o
seu reino não terá fim. Tu lhe porás o nome de JESUS.
Maria era muito instruída na religião.
Ela conhecia os livros sagrados e as profecias. Sabia que o
Salvador prometido havia de sair da família de Davi e que
seria Filho de Deus. Compreendeu tudo num instante.
Deus queria que ela fosse a Mãe do Salvador. Como era
muito humilde, não se achava digna. Mas, sendo a vontade
de Deus, só lhe restava aceitar. Então, se inclinou diante do
Anjo e lhe disse: - Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em
mim segundo a tua palavra. Sim; o servo cumpre todas as
ordens do Senhor. Maria queria cumprir todas as ordens do
Seu Senhor, transmitidas pelas palavras do Anjo. E, naquele
mesmo momento, o Filho de Deus se fez homem e habitou
entre nós.
Crianças, conservai escrupulosamente a vossa fé.
24
Dia 25: José e o Anjo do Senhor (Mateus 1,18-24)
A geração de Jesus Cristo foi deste modo: Estando Maria,
sua mãe, desposada com José, achou-se ter concebido por
obra do Espírito Santo, antes de coabitarem. José, seu
esposo, sendo justo e não a querendo difamar, resolveu
repudiá-la secretamente. Andando ele com isto no
pensamento, eis que um anjo do Senhor apareceu-lhe em
sonhos, e lhe disse: José, filho de Davi, não temas receber
em tua casa Maria, tua esposa, porque o que nela foi
concebido é obra do Espírito Santo. Dará à luz um filho, ao
qual porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo
dos seus pecados. Tudo isto aconteceu para que se
cumprisse o que foi dito pelo Senhor por meio do profeta,
que diz: “Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho,
e lhe porão o nome de Emanuel”, que quer dizer “Deus
conosco”. Ao despertar José do sono, fez como lhe tinha
mandado o anjo do Senhor, e recebeu em sua casa Maria,
sua esposa. Não a conheceu até que deu à luz um filho, e
pôs-lhe o nome de Jesus.
Crianças, sabei renunciar aos vossos gostos
e sede caridosas.
25
Dia 26: Simeão e Ana (Lucas 2, 25-26; 36-38)
Havia então em Jerusalém um homem chamado Simeão.
Este homem era justo e temente a Deus, e esperava a
consolação de Israel. O Espírito Santo estava nele. Tinha-lhe
sido revelado pelo Espírito Santo que não veria a morte,
sem ver primeiro o Cristo Senhor. Havia também uma
profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser;
estava em idade muito avançada, tinha vivido sete anos
com seu marido, desde a sua virgindade, e tinha
permanecido viúva até aos oitenta e quatro anos. Não se
afastava do templo, servindo a Deus noite e dia com jejuns
e orações. Ela também, sobrevindo na mesma ocasião,
louvava a Deus, e falava a todos os de Jerusalém que
esperavam a redenção.
Crianças, quando estiverdes na Igreja, não deveis
conversar, pensai somente no vosso bom Jesus.
26
Dia 27: Indo a Belém (Lucas 2, 1-5)
O imperador romano quis saber quantos habitantes havia
nas terras em que ele dominava. Para isto, mandou fazer
um recenseamento. Todos tinham que dar os nomes, não
no lugar onde moravam, mas no lugar de sua família. São
José e Nossa Senhora moravam em Nazaré. Mas
pertenciam à família de Davi, que era de Belém. Não era
perto, uns 3 dias de viagem. E já sabemos: a pé ou nos
jumentinhos. Além disso, Nossa Senhora estava esperando
o nascimento do menino Jesus para aqueles dias. Um bom
patriota cumpre as leis de sua Pátria. Chegaram a Belém. A
cidade era pequena e muitos peregrinos enchiam as
hospedarias e até as casas particulares. De modo que não
havia lugar para eles. Ali por perto da cidade existiam
muitas grutas, que serviam de abrigo aos animais, nos dias
de chuva e durante as noites. São José, vendo que era
impossível arranjar hospedagem, dirigiu-se para uma
daquelas grutas, arrumou-a do melhor modo que pôde. E
se acomodaram. Na barreira da gruta estava uma
manjedoura, feita de pedra. Sendo tempo de inverno, fazia
muito frio. Maria fazia a arrumação para dormirem, São
José acendeu um fogo que os aquecesse um pouco.
Crianças, amai a Deus e respeitai a vossa pátria.
27
Dia 28: Natal (Lucas 2,6-7)
Foi ali, naquela gruta fria, entre restos de capim e sujeira de
animais, que nasceu o Salvador do Mundo. À meia noite,
num dia de dezembro, na gruta de Belém, Cristo nasceu.
Maria tomou-o nas mãos, envolveu-o nuns paninhos e
deitou-o na manjedoura. Aquele Menino era o Filho de
Deus. Parecia um menino igual aos outros, mas era o Rei
dos reis e o Senhor de todos os homens. Estava naquela
manjedoura, mas reinava no céu. Aquela madrugada de 25
de dezembro será para todo o mundo uma noite de festa e
alegria: Noite de Natal. O Salvador prometido por Deus
chegou. O Salvador esperado pelos homens veio. O mundo
vai ser salvo. Cristo nasceu!
Crianças, é a inocência que vos torna tão queridas ao
Coração de Jesus, sede sempre puras!
28
Meu Deus, eu vos
pertenço, eu vos adoro.
1
Amai aos vossos pais.
2
O pecado despoja a
alma da graça de Deus.
3
Educai o vosso coração
para a gratidão.
4
Não sejais orgulhosos.
5
Confiai no coração de
Jesus.
6
Sede modestos e simples.
7
A igreja é a casa de Deus,
respeitai o lugar sagrado.
8
Deus premia a inocência.
9
Segui os bons conselhos.
10
Observai os dez
mandamentos.
11
Praticai fielmente os
conselhos dos sacerdotes.
12
Nas tentações,
invocai o Senhor.
13
Sede virtuosos,
Deus vos premiará.
14
Tende um coração puro
e Deus vos abençoará.
15
16
Sede dóceis e submissos
a vossos pais.
17
Dizei sempre a verdade.
Oferecei o vosso
coração a Deus.
18
Deus vê tudo, premia o
bem e castiga o mal.
19
Deus defende aquele que
confia nEle.
20
As virtudes sejam os
ornamentos da vossa alma.
21
Aceitai de bom grado os
avisos e correções.
22
O batismo nos torna
filhos de Deus.
23
Conservai a vossa fé.
24
Sabei renunciar aos vossos
gostos e sede caridosos.
25
Não deveis conversar na igreja,
pensai somente no bom Jesus.
26
Amai a Deus e respeitai
a vossa pátria.
27
É a inocência que vos torna tão
queridos ao Coração de Jesus.
28
Domingo de Ramos
No primeiro dia da semana da Páscoa, Jesus deixou
Betânia e se dirigiu a Jerusalém. A notícia se espalhou como
um relâmpago. De Betânia a Jerusalém é meia hora a pé. A
capital estava cheia de gente de fora, que chegava para a
Páscoa. Uns nunca tinham visto a Jesus, e estavam aflitos
para conhecê-lo. Outros assistiram à ressurreição de Lázaro
e estavam entusiasmados. Não tiveram paciência nem de
esperar que Ele chegasse. Saíram ao seu encontro. O Mestre
não vinha a pé, como de costume; montava um jumentinho.
Tinha um aspecto solene e triunfante. A multidão não
conteve o entusiasmo. Uns cortaram ramos de palmeiras e
oliveiras, agitando-os no ar. Outros estendiam os mantos no
chão, como tapetes, para o Triunfador passar. Reboavam
gritos e aclamações:
-Hosana ao filho de Davi, diziam uns.
-Bendito o que vem em nome do Senhor, bradavam
outros.
Os fariseus mordiam-se de inveja e de raiva. E disseram,
despeitados:
-Mestre, fazei que os vossos discípulos se calem.
Mas Jesus respondeu:
-Se eles se calarem, as próprias pedras clamarão.
E entrou, triunfante, em Jerusalém. A cidade inteira se
movimentou. Os que não O conheciam, perguntavam:
-Quem é este?
E a multidão respondia:
-É Jesus, o profeta de Nazaré.
O domingo de ramos foi um dia de glória e de triunfo
para Jesus Cristo.
Crianças, nunca deveis cantar modinhas e cantos que
ofendam ao bom Deus.
Segunda e terça-feira
Em Jerusalém
À noitinha, voltou a Betânia, onde estava hospedado. Na
segunda-feira e na terça foi a Jerusalém, onde desenvolveu
grande atividade, pregando ao povo.
Expulsou novamente os mercadores do Templo.
Realizou muitas curas. Anunciou publicamente a sua
Paixão e Morte. Profetizou a destruição da cidade e o fim
do mundo. Recebeu uma manifestação das crianças no
Templo.
Esta foi na segunda-feira. Os pequenos tinham assistido,
na véspera, às aclamações a Jesus, com o povo cantando:
-Hosana ao filho de Davi.
E ficaram loucos de entusiasmo com o Herói. No outro
dia, quando Ele chegou, a criançada reuniu-se,
acompanhando-O. Ao ver sua coragem, expulsando do
Templo os mercadores, o entusiasmo pegou fogo e as
crianças se puseram a gritar:
-Hosana ao filho de Davi! Hosana ao filho de Davi!
Os fariseus, indignados, reclamaram logo:
-Estais ouvindo o que dizem as crianças?
-Sim, respondeu-lhes Jesus. E vós nunca lestes que da
boca das crianças é que Eu receberia o louvor mais
perfeito?
Então, os fariseus, juntamente com os sacerdotes,
decidiram matá-lo o mais depressa possível. Mas temiam o
povo, porque todos estavam entusiasmados com Cristo.
Crianças, não deveis guardar no coração
sentimentos de vingança.
Quarta-feira
<<Quanto me quereis dar...>>
Na quarta-feira, Jesus não foi a Jerusalém...
Os inimigos queriam matá-lo à traição. Reuniram-se no
Templo para decidir como fariam isto.
Mas, sempre covardes, diziam:
-Não no dia da Festa, para o povo não se revoltar contra
nós.
Ora, Satanás entrou em Judas Iscariotes, e ele foi
procurar os inimigos de Cristo e lhes disse:
-Quanto me quereis dar, se eu O entregar?
Os miseráveis ficaram contentíssimos com o traidor.
Prometeram-lhe 30 dinheiros de prata. O renegado aceitou,
e ficou esperando uma ocasião boa para entregar Jesus.
Crianças, nunca deveis trair Jesus com o pecado.
Quinta-feira
A última refeição
Na quinta-feira, Jesus mandou preparar a ceia da
Páscoa.
Pôs-se à mesa com os Apóstolos e celebraram a Páscoa,
conforme o costume dos judeus.
Depois, levantou-se da mesa, tirou o manto, cingiu-se
com uma toalha, tomou uma bacia com água e começou a
lavar os pés dos Apóstolos; e lhes disse:
-Compreendeis o que eu acabo de fazer? Se Eu, que sou
vosso Mestre e Senhor, vos lavo os pés, vós também deveis
lavar os pés uns dos outros. Eu vos dei o exemplo, para vós
fazerdes assim como Eu fiz.
E continuaram a refeição. Como o demônio já tinha
conseguido de Judas que traísse o Mestre, e como Jesus
queria que os Apóstolos soubessem de tudo antes de
acontecer, disse:
-Em verdade vos digo que um de vós há de me trair.
Os Apóstolos ficaram tristes com aquilo. Eles, tão
amigos, tão dedicados? E perguntaram quem seria.
-É aquele a quem eu der o pão molhado.
E, molhando o pão, deu a Judas Iscariotes, dizendo-lhe
com energia:
-O que tens de fazer, faze depressa.
E imediatamente Judas se retirou.
Crianças, o lava-pés dos Apóstolos nos sugere a
necessidade de sermos humildes. Significa também que a
alma, para bem comungar, deve estar limpa do
pecado mortal.
A Eucaristia
Jesus tinha prometido dar aos homens o Pão da Vida.
Era um pão diferente dos outros. Ele o chamara “O Pão do
Céu”. Melhor do que o maná do deserto, que também
descia do céu; mas os que comeram do maná, morreram; ao
passo que quem comesse deste Pão teria a vida eterna. Os
judeus não entendiam isto e pediram explicações. Ele
explicou:
-Eu sou o Pão da Vida. Eu sou o Pão que desceu do céu.
Quem come deste Pão viverá eternamente. E o Pão que eu
vos darei é a minha Carne, porque a minha Carne é
verdadeiramente comida e o meu Sangue verdadeiramente
bebida.
Eles não entenderam ainda, porque não sabiam que
Jesus se referia à Eucaristia, que Ele havia de instituir.
Aquelas palavras eram a promessa da Eucaristia.
***
Chegara agora o momento de cumprir a promessa.
Estavam ainda à mesa, na ceia da Páscoa. Era a última
refeição que Cristo faria com os Apóstolos. E a morte estava
próxima.
Jesus tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos,
deu graças ao Pai, benzeu o pão, partiu e deu aos
Apóstolos, dizendo:
-Tomai e comei: ISTO É O MEU CORPO.
Depois, tomou do mesmo modo o cálice, deu graças ao
Pai, benzeu o vinho e lhes deu, dizendo:
-Tomai e bebei: ISTO É O MEU SANGUE, que será
derramado pela remissão dos pecados.
E deu ordem aos Apóstolos para fazerem a mesma coisa
que Ele tinha feito:
-Fazei isto em memória de mim.
Era a quinta-feira santa. Cristo celebrara a primeira
Missa do mundo. Os Apóstolos comungaram: foi a
primeira comunhão que houve no mundo.
Estava instituída a Sagrada Eucaristia. Cristo ia morrer,
dentro de poucas horas, mas cumpria a palavra que tinha
dito aos discípulos:
-Não vos deixarei órfãos!
Crianças, vós recebeis, na Sagrada Comunhão,
o Corpo de Jesus. Comungai dignamente.
No Jardim das Oliveiras
Terminada a Ceia, saiu Jesus para o Jardim das
Oliveiras. Ali deixou os Apóstolos. E tomando consigo
apenas Pedro, Tiago e João, foi orar um pouco afastado do
grupo. E começou a sentir uma tristeza e uma agonia, como
se fosse morrer naquela hora. Veio-lhe um suor de sangue,
tão abundante, que chegava a correr pela terra. Desceu um
Anjo do Céu e O confortava. Ele levantou-se e foi aos
Apóstolos, dizendo-lhes:
-Levantai-vos e vamos. Porque já se aproxima aquele
que me há de entregar.
Crianças, rezai para terdes a força de vencer as tentações.
Quem reza sempre, vai para o Céu.
A prisão
Ainda estava falando, quando chegou Judas Iscariotes,
com uma quadrilha de salteadores e soldados, armados
com paus e espadas.
Judas ia na frente e tinha dito aos quadrilheiros:
-Aquele a quem eu beijar é Ele. Prendei-O e levai-O com
cuidado.
Aproximando-se de Cristo, cumprimentou-O, dizendo:
-Mestre, eu te saúdo.
E beijou-O. Jesus, que sabia de tudo, censurou-lhe a
hipocrisia:
-Judas, com um beijo entregas o Filho do Homem!
Encaminhou-se para a multidão, firme, corajoso,
energético. Fitou-os e perguntou-lhes:
-A quem procuras?
-A Jesus Nazareno, responderam.
-Sou Eu.
Mas o Mestre disse estas palavras com tal autoridade
que eles não resistiram. Quiseram recuar, mas não
puderam. Caíram de costas. Assim o Divino Salvador
mostrava que ninguém tinha poder sobre Ele e que só O
prendiam porque Ele queria salvar os homens com o
sacrifício de sua vida.
Só quando se levantaram, atiraram-se contra Ele e O
prenderam. Naquele momento, Pedro desembainhou a
espada e avançou em defesa do Mestre, tendo, no golpe,
cortado a orelha de um soldado. Mas Jesus o repreendeu e
tocou na orelha do servo, curando-a.
Vendo preso o seu Mestre, os discípulos fugiram e O
abandonaram.
Crianças, não deixeis crescer as paixões
em vossos corações.
<<Não conheço este homem!>>
Passado o primeiro momento, quando todos os
Apóstolos fugiram e deixaram Jesus sozinho, entregue à
fúria dos inimigos, Pedro e João voltaram, mas ficaram
acompanhando Jesus de longe. Queriam ver em que ia
terminar aquilo, mas estavam com medo. Como João
conhecia a porteira da casa de Caifás, entraram para o
pátio. A noite estava tão fria que os soldados fizeram uma
fogueira para se esquentar. Aproximou-se de Pedro a
porteira, olhou-o atentamente e disse:
-Tu também és discípulo de Jesus de Nazaré.
-Eu não, respondeu Pedro, com medo.
E tratou de sair dali. Afastou-se e ficou perto da porta. E
daí a pouco a criada o viu de novo e disse aos outros:
-Este também estava com Jesus de Nazaré.
Pedro negou de novo, chegando até a jurar que não era
discípulo de Jesus.
Uma hora depois, estava Pedro conversando e eles
disseram:
-Com toda certeza, tu és deles também, porque a tua
pronúncia mostra que és galileu.
Então, ele negou pela terceira vez dizendo:
-Eu nem conheço este homem de quem falais.
Imediatamente, o galo cantou. Pedro lembrou-se das
palavras que Jesus Cristo lhe tinha dito: “Antes que o galo
cante, me negarás três vezes”.
E saindo dali para fora, chorou amargamente, com
arrependimento do grande pecado que tinha cometido.
Crianças, amai sempre a verdade e defendei-a.
Não mentir nunca. Isso é pecado.
Sexta-feira da Paixão
Preso Jesus, amarraram-Lhe as mãos e Ele foi condenado
como se fosse um grande criminoso, apesar de ser o mais
inocente dos inocentes. Os grandes criminosos daquele
tempo eram pregados vivos numa cruz, e ali ficavam até
morrer. Esta ia ser a morte do nosso Divino Salvador.
Prepararam uma grande cruz de madeira e Jesus devia
carregá-la nos ombros até o alto do Monte Calvário, que era
perto da cidade. E lá ia o Salvador do mundo,
acompanhado de uma grande multidão, carregando a cruz
para o Calvário.
Ele estava muito fraco. Tinha passado toda a noite
acordado, tinha sofrido muito, desde o momento da prisão.
Perdeu muito sangue com os açoites e a coroa de espinhos.
Já não tinha mais forças para suportar a cruz. Caiu três
vezes com ela.
Quando saíam da cidade, encontraram Simão Cirineu,
que voltava da roça, e o obrigaram a ajudar Jesus a levar a
cruz.
Chegando no alto do Calvário, aí O crucificaram.
Tiraram de novo suas vestes, deitaram-no sobre a cruz e,
com grandes e agudos cravos, pregaram suas mãos e seus
pés. O Sangue Precioso do Redentor corria: estava lavando
e tirando os pecados do mundo. Mas nem podemos
imaginar quantas dores Ele padecia! Agora era o momento
de sofrer. Era sofrendo que Ele havia de salvar os homens.
Era sofrendo que Ele havia de vencer!
Lá, entre dois ladrões, que foram crucificados também,
rezava ao Pai pelos algozes:
-Pai, perdoai-lhes porque eles não sabem o que fazem.
Desde o meio-dia que Jesus estava na cruz, sofrendo.
Chegara o momento marcado por Deus para a redenção do
mundo. O Cordeiro estava sendo imolado. Oferecera a vida
pela salvação dos homens e agora ia realizar esta oferta.
Eram três horas da tarde da sexta-feira quando Ele disse:
-Tudo está consumado!
Entendemos bem estas palavras: “Está terminado o que
Eu devia fazer. Vim para pregar o Evangelho, fundar a
Igreja Católica, oferecer minha Vida ao Pai pela salvação
dos homens. Fiz tudo. Terminei minha missão. Agora só
resta entregar a vida nas mãos do Pai”.
-De fato, neste instante, deu um grande brado e disse:
-Meu Pai, nas vossas mãos entrego o meu espírito.
E, inclinando a cabeça, morreu.
O Filho de Deus morreu por nós! O Dominador dos
mares e dos ventos, dos homens e da natureza, expirou de
cabeça inclinada.
Sim, mas a natureza prestará homenagem a seu Senhor.
Naquele mesmo instante a terra tremeu, as pedras se
partiram, o sol se escureceu.
Os homens também prestaram a sua homenagem.
Vendo o que acontecia no mundo, no instante em que Jesus
morria, os homens se amedrontaram, batendo no peito, e o
comandante dos soldados que estavam no Calvário
exclamou:
-Verdadeiramente este era o Filho de Deus!
Crianças, Jesus é a salvação da humanidade!
Sábado de Aleluia
Era proibido os corpos ficarem na cruz durante o
sábado. O dia dos judeus começava às seis horas da tarde.
Por isso havia pressa em fazer o enterro de Jesus.
José de Arimatéia e Nicodemos, homens ricos e
importantes, amigos de Jesus, pediram licença a Pilatos,
desceram o Corpo da Cruz, ungiram-no com perfumes,
envolveram-no em um lençol de linho muito branco, e O
sepultaram ali mesmo, perto do Calvário, em um sepulcro
cavado na rocha, que José de Arimatéia tinha mandado
fazer para si próprio, e no qual ninguém tinha sido ainda
sepultado. Rolaram uma grande pedra para a boca do
sepulcro, e se retiraram.
Maria Madalena e as outras mulheres assistiram a tudo,
vendo onde O tinham sepultado e a enorme pedra com que
tinham fechado a sepultura.
Os inimigos de Cristo lembraram-se de que Ele dissera
que havia de ressuscitar três dias depois da morte. Com
medo que isto acontecesse, mandaram selar a pedra e
puseram soldados para guardar o sepulcro. Porque eles
sabiam que, se Cristo ressuscitasse, é porque era mesmo o
Filho de Deus – e eles estariam perdidos.
Domingo de Páscoa
<<Ressuscitou, como disse>>
Na madrugada de domingo, Maria Madalena e a outra
Maria iam para o Sepulcro, levando os perfumes que
tinham preparado. Nem pensavam na Ressurreição.
Pensavam em encontrar o Corpo e ungi-lo de novo. Mas
diziam:
-Quem nos há de tirar a pedra da boca do sepulcro?
Porque era muito grande e elas não tinham força.
Enquanto elas iam, Cristo ressuscitou e apareceu
primeiro à sua santa Mãe. Deu-se, no momento, um grande
terremoto. E um Anjo desceu do céu e retirou a pedra do
Sepulcro. Vendo isso, os guardas caíram de costas, com
medo.
Quando as mulheres chegaram e viram o Sepulcro
aberto, o Anjo disse-lhes:
-Sei que procurais a Jesus. Não está aqui. Ressuscitou,
como disse.
Diante daquela visão e daquelas palavras, as mulheres
fugiram do Sepulcro, cheias, ao mesmo tempo, de alegria e
de medo. Quando iam correndo, para dar notícia aos
Apóstolos, Jesus lhes apareceu, e elas se aproximaram dele,
prostraram-se a seus pés e O adoraram.
Foram e contaram tudo aos outros Apóstolos: mas eles
não queriam acreditar, pensavam que elas estavam
delirando....
Os inimigos confessam!
Tendo visto o que acontecera, os guardas se retiraram.
Nada mais tinham que fazer. O Sepulcro estava vazio.
Foram contar aos sacerdotes e aos fariseus o que
acontecera. Então, os fariseus pagaram aos guardas para
estes dizerem que estavam dormindo de noite, quando os
Ide e ensinai
Terminada a sua missão na terra, ia Jesus subir para o
céu. A salvação dos homens ficava confiada à Igreja que Ele
fundou, organizou e entregou aos Apóstolos, sob a chefia
de São Pedro. Antes de voltar para o Pai, quis fazer as
últimas recomendações:
-Todo o poder me foi dado, no Céu e na terra. Assim
como meu Pai me enviou, também Eu vos envio. Ide por
todo o mundo e ensinai o Evangelho a todas as nações,
batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito
Santo. Eu estarei convosco até a consumação dos séculos.
Depois, saiu com os Apóstolos e se dirigiu para o Monte
das Oliveiras, perto da cidade.
Recomendou aos Apóstolos que não saíssem de
Jerusalém antes de receber o Espírito Santo, que o Pai
mandaria dentro de poucos dias. Quando recebessem o
Espírito Santo, deviam imediatamente pregar o Evangelho,
começando por Jerusalém.
E voltou para o céu!
Neste momento, ergueu as mãos e os abençoou. E ali, na
presença de todos, começou a elevar-se da terra e subir
Apóstolos vieram e roubaram o Corpo.
Que loucos! Se estavam dormindo, como é que viram?
Os mentirosos são sempre assim...
Mas a verdade é que os guardas viram a Ressurreição e
foram contá-la aos próprios inimigos de Cristo. Eles
pensavam vencer, e estavam vencidos! O Homem, que eles
mataram, estava vivo. Era disto que eles tinham mais
medo. Se isto acontecesse, estariam derrotados, e o Cristo
era o vencedor. Pois foi precisamente o que aconteceu. A
Ressurreição é a destruição dos inimigos e a suprema
vitória de Jesus Cristo.
Os Apóstolos
Estavam os Apóstolos reunidos na casa da Última Ceia e
conversando sobre as notícias da Ressurreição. Mas
estavam com as portas fechadas, com medo dos judeus.
Apareceu, de repente, Jesus no meio deles, e disse:
-A paz seja convosco!
Eles ficaram assombrados, pensando que era um
fantasma. Mas Jesus lhes disse:
-Não tenhais medo. Sou Eu. Vede minhas mãos e meus
pés. Um fantasma não tem carne e osso como Eu tenho.
Dizendo isso, mostrou-lhes as chagas dos pés, das mãos
e do lado. Eles ficaram contentes por terem visto o Senhor.
Crianças, Cristo ressuscitou
verdadeiramente, aleluia!
para o céu. Os Apóstolos O acompanharam com o olhar,
admirados, surpreendidos, e ficaram olhando até o
momento em que Ele desapareceu nas nuvens.
Ainda estavam de olhos pregados no céu, quando dois
anjos lhes apareceram e disseram:
-Homens galileus, que estais olhando no céu? Este Jesus
que vós vistes subir para o céu, voltará um dia, do mesmo
modo que O vistes subir.
Regressaram os Apóstolos para Jerusalém, cheios de
alegria.
Tinham visto a Vitória do seu Mestre, a Glória do seu
Senhor. Agora era necessário levar a todos os povos a sua
doutrina e a sua graça. Era preciso muito trabalho, muito
sofrimento talvez. Mas por um Mestre como Este eles
darão, contentes, até a própria vida. Contanto que Jesus
Cristo seja o Rei de todos os povos!
Crianças, estudai com amor o catecismo,
que vos mostra o caminho do céu.
Pentecostes
Quando se completaram os dias do Pentecostes, [os
Apóstolos] estavam todos juntos no mesmo lugar; e, de
repente, veio do céu um estrondo, como de vento que
soprava impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam
sentados. Apareceram-lhes repartidas umas como línguas
de fogo, e pousou sobre cada um deles. Foram todos cheios
do Espírito Santo e começaram a falar várias línguas,
conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
E começaram a pregar o Evangelho por Jerusalém,
depois a todos os povos.
Crianças, auxiliai as missões,
rezando e dando esmolas.
Nunca deveis cantar modinhas
que ofendam ao bom Deus.
Nunca deveis guardar no
coração sentimentos de vingança.
Nunca deveis trair Jesus
com o pecado.
Vós recebeis, na Sagrada Comunhão, o
Corpo de Jesus. Comungai dignamente.
Quem reza sempre,
vai para o Céu.
Jesus é a salvação da
humanidade.
Cristo ressuscitou
verdadeiramente! Aleluia!
O catecismo mostra o
caminho do Céu.
Rezai e dai esmolas
pelas missões.
Instruções e créditos:
Imagens diversas: encontradas no google.
Orientações: material para recortar e colar no cenário correspondente. Outras opções:
Imprimir em papel adesivado, imprimir em papel magnético as partes recortáveis para
colocar sobre superfície metalizada, plastificar o cenário e colocar velcros adesivados
nas peças ou como sua imaginação sugerir.
1. Criação;
2. Adão e Eva;
3. Arca de Noé;
4. José do Egito;
5. Bebê Moisés;
6. Noemi e Rute;
7. Rei Davi;
8. Jonas e a Baleia;
9. Daniel na Cova dos Leões;
10. Rainha Ester;
Anexos: Leituras da Árvore de Jessé; Semana Santa , Páscoa e Pentecostes; Símbolos para Colorir.
Material sem fins lucrativos. Venda proibida.
Viva o Vaticano II!
Equipe Catequese em Casa
www.catequesecasa.wordpress.com

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A Criação do Mundo e do Homem

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  • 2.
  • 3.
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  • 7.
  • 8.
  • 9. Criação Deus disse para a luz brilhar. Deus descansou.Deus fez os animais. Deus fez o céu lá no alto e as águas embaixo. Deus fez Adão e Eva. Deus fez a terra e as árvores. Deus fez o sol para iluminar o dia e a lua para iluminar a noite.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15. Adão e Eva Deus os fez deixar o Jardim e pôs um Anjo no portão. Deus disse para eles não comerem o fruto da árvore do meio do Jardim. Eva dividiu o fruto com Adão. Adão e Eva sabiam que não podiam desobedecer o bom Deus. Um dia, a serpente falou para Eva comer o fruto. Adão e Eva viviam no Jardim do Éden. Eva comeu o fruto.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21. Arca de Noé Deus falou para Noé construir uma arca (um barco muito grande). Choveu por 40 dias. A água cobriu a terra inteira. Noé falou para seus vizinhos sobre o dilúvio. Mas eles não acreditaram. Quando a chuva parou, Noé enviou uma pomba para tentar achar terra seca. Está Vindo um dilúvio! Um dia, a pomba voltou com um raminho verde no bico e Noé soube que a água tinha baixado. Deus pôs um arco- íris no céu com a promessa de nunca mais inundar a terra de novo. Um casal de animais de cada tipo vieram para a Arca.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27. José José foi para o Egito e interpretou o sonho do faraó, salvando o povo da fome. Jacó amava muito seus filhos com Raquel, José e Benjamim. José ganhou de Jacó uma túnica de muitas cores e seus irmãos mais velhos, filhos de Lia, sentiram ciúmes. Os filhos de Lia jogaram José em um buraco. Ele foi vendido como escravo. José virou vice-rei do Egito e, nos tempos de fome, dividiu comida com os povos. Os filhos de Lia pediram comida para José e ele os perdoou do mal que fizeram. Benjamim era o mais novo e o mais inocente.
  • 28. José
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33. Bebê Moisés A irmã de Moisés perguntou à filha do Faraó se ela precisava de alguém para dar de mamar ao bebê. Os israelitas viviam como escravos no Egito. O Faraó mandou matar todos os bebês israelitas meninos. A irmã de Moisés se escondeu perto do rio para ver o que iria acontecer. A filha do Faraó encontrou o bebê e decidiu ficar com ele. A filha do Faraó disse à irmã de Moisés para encontrar uma israelita que desse de mamar ao bebê. E ela trouxe a mãe de Moisés para cuidar dele. Moisés viveu na casa do Faraó até ficar grande. A mãe de Moisés o escondeu e o colocou em uma cesta no rio.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41. Noemi e Rute Elas não tinham o que comer e foram, no tempo da ceifa, para Belém. Rute foi buscar espigas no campo de Booz. Rute ia ao campo todos os dias. Ela trabalhava muito e era virtuosa. Booz se apaixonou por Rute e casou-se com ela. Eles tiveram um filho, Obed. Rute e a velha Noemi fome não passaram mais. Noemi era viúva, os 2 filhos faleceram. Sua nora Rute ficou cuidando dela. Booz ordenou que deixassem algumas espigas cair no chão para Rute colher.
  • 43.
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  • 47.
  • 48. Rei Davi Davi era um pequeno pastor e cuidava de ovelhas para seu pai. Um dia, Davi matou um leão para proteger as ovelhinhas. Nessa época, Israel foi invadida pelo gigante Golias, um filisteu. Os soldados de Israel tinham medo do gigante Golias. Davi não teve medo, usou um estilingue e cinco pedras para combater Golias. Davi confiou no bom Deus e venceu o gigante Golias. Mais tarde, Davi se tornou Rei de Israel.
  • 50.
  • 51.
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  • 54. Jonas e a Baleia Um dia, Deus pediu a Jonas para ir à cidade de Nínive. Ao invés de obedecer a Deus, ele fugiu. Foi ao mar em um navio de marinheiros. Forte tempestade ameaçou derrubar o navio. Os marinheiros ficaram com medo. Depois foi a Nínive. Falou de Deus para as pessoas e elas passaram a se comportar bem. Jonas foi engolido por uma baleia, ele ficou na sua barriga 3 dias e 3 noites e foi cuspido na praia.Jonas caiu no mar.
  • 56.
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  • 67. Daniel rezava três vezes ao dia para Deus. O rei gostava de Daniel, mas fez uma lei para impedi-lo de rezar. Daniel não fez o que a lei mandava. Daniel foi jogado na cova dos leões. O anjo protegeu Daniel e fechou as bocas dos leões. Os leões não fizeram nenhum mal para Daniel. O rei viu que o Deus de Daniel era o Deus verdadeiro e o tirou da cova. Daniel e os leões
  • 69.
  • 70.
  • 71.
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  • 75. Rainha Ester Mardoqueu avisa à Rainha Ester que planejam matar o povo judeu. Rainha Ester pede ao Rei que venha a um banquete. Depois, convidaram o Mardoqueu para viver no palácio e todos foram felizes para sempre. O Rei ordena aos soldados: “protejam o povo judeu!”. No banquete, Ester revela que é judia e pede ao Rei para salvar o seu povo. O Rei convocou as moças do reino para escolher uma esposa. Ele escolheu a bela Ester, judia sobrinha de Mardoqueu, e ela virou rainha.
  • 77.
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  • 79.
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  • 81.
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  • 84. Natal O estábulo era o lugar onde os animais dormiam. Jesus nasceu e brilhou no céu a linda estrela de Belém. O Anjo do Senhor disse aos pastores que havia nascido o Messias. Os pastores foram ver Jesus o mais depressa possível. Os três reis magos seguiram a estrela no céu e levaram ouro, incenso e mirra para Jesus. Maria, José e o Santo Menino Jesus estavam em um estábulo. O Menino Jesus estava deitado em uma manjedoura.
  • 85. Natal
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  • 98. Semana Santa e Páscoa DomingodeRamos Mateus(21,8-9) Pentecostes Atos (2, 3-4) Ascensão Atos (1,9) Ressurreição Mateus (28,6) Crucificação Mateus (27, 46-50) Horto das Oliveiras. Mateus (26,39) Última Ceia Mateus (26,26)
  • 100.
  • 101.
  • 102.
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  • 104. Última Ceia Na quinta-feira, os Apóstolos e Jesus se reuniram para celebrar a Páscoa. Os Apóstolos de Jesus fizeram sua Primeira Comunhão. Jesus lavou os pés dos 12 Apóstolos para que fossem mansos e humildes. Cristo deu o seu Corpo através do Pão do Céu, a Eucaristia. Depois, doou seu Sangue através do Vinho Santo que estava no Cálice. Nesse momento tão especial, a primeira Missa foi celebrada no mundo. Através da Missa, Jesus está sempre conosco.
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  • 108.
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  • 110. Cristo Vive! Na sexta-feira da Paixão, Jesus foi preso e crucificado no Monte Calvário. Ele ficou pregado na Cruz porque nos ama e morreu às três horas da tarde. No sábado, José de Arimatéia e Nicodemos foram sepultar o Corpo deJesus. O Sepulcro onde Jesus ficou foi fechado com uma pedra bem pesada. Depoisdeapareceràsua Mãe, Cristo apareceu a MariaMadalenaeelafoi contarparaosApóstolos. No domingo, as boas mulheres foram visitar o sepulcro e o Anjo lhes disse que Cristo havia ressuscitado! Jesus apareceu aos Apóstolos e todos ficaram felizes!
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  • 119. Pentecostes Depois que Jesus ressuscitou e viu os Apóstolos, Ele foi para o Céu. E viram aparecer chamas luminosas, com a forma de línguas de fogo, a pousar sobre cada um deles. Maria e os Apóstolos ficaram cheios do Espírito Santo que Jesus enviou. As línguas de fogo eram o Espírito Santo que Jesus enviara do Céu. Maria e os Apóstolos ficaram em Jerusalém e se reuniram no Cenáculo, após dez dias da elevação de Jesus ao Céu. De repente, um vento muito forte começou a soprar. Um tufão sacudia o telhado, as paredes, as portas... Logo em seguida, os Apóstolos começaram a ensinar o catecismo, primeiro em Jerusalém e, depois, no mundo inteiro! (Atos 2, 3-4)
  • 121.
  • 122.
  • 125.
  • 126.
  • 127.
  • 128.
  • 129.
  • 130.
  • 131. Coroação de Maria Depois que Jesus ressuscitou e viu os Apóstolos, Ele foi para o Céu. Lá do Céu, Jesus enviou o Espírito Santo. Os Apóstolos ficaram cheios do Espírito Santo que Jesus enviou. A mamãe de Jesus ficou ainda mais plena do Espírito Santo que os Apóstolos. Depois, Nossa Senhora foi levada para o Céu. Maria amava tanto Jesus que morreu de amor e ressuscitou. Lá no alto, Maria foi coroada Rainha do Céu e da Terra.
  • 133.
  • 134.
  • 135.
  • 136.
  • 137. Armadura de Deus (Efésios 6, 12-20) Pôr o Elmo* da Salvação. *Capacete. E a Espada do Espírito, que é a palavra de Deus. A Couraça* da Justiça.O Cinto da Verdade. O Escudo da Fé. Um cavaleiro de Deus deve usar as armas de Jesus. Tem de calçar os pés com o Evangelho da Paz.
  • 139.
  • 140.
  • 141. Dia 01 : A Criação do Mundo (Gn 1,1-25) Era uma vez... assim começam todas as histórias. A minha não. E, apesar disso, é uma história bela e muito interessante. Velha é a minha história. É dos tempos passados e começa assim: "Uma vez, não havia nada". Nada existia, nem o formoso céu e as estrelas faiscantes, nem o Sol e a Lua de prata que brinca no céu. O nosso belo planeta, coberto de flores e de que parecem fios de seda branca, ainda não existia. Os rios, os mares, os montes, as aves, as plantas e todos os seres da natureza deviam ainda vir. Nem a voz de uma criança repercutia. A beleza do mundo devia ainda ser criada. Fechando os olhos, eu nada vejo; em torno de mim há só trevas. E uma vez havia só trevas. Mas nessas trevas imensas, no silêncio profundo, pairava o espírito de Deus. Somente Deus existia: eis o começo da minha história. E Deus, que é todo poderoso, tirou do nada todas as coisas. Crianças, dizei: Meu Deus, eu vos pertenço, eu vos adoro. 1 Pe. Luiz Lenta (Pia Sociedade de São Paulo, 1952) “A Velha Aliança” para crianças “O Apostolado de Jesus”
  • 142. 2 Dia 02: A Criação dos Animais (Gn 1,26-31) No meio das nuvens ecoou, de novo, a voz majestosa de Deus. Desta vez para criar os animais da terra. — Haja na terra animais de todas as espécies, disse o Senhor. Aos milhares os animais, grandes e pequenos, apareceram ao chamado de Deus e, obedientes, ouviram a ordem do Criador: crescei e multiplicai-vos. Mas eles não falavam e não tinham a razão. Disse, então, Deus: — Façamos o homem à nossa imagem e semelhança, para que domine sobre todos os seres da terra. Com o barro da terra, Deus formou a figura do homem com a cabeça erguida, diferente da dos animais e, depois, soprando-lhe no rosto deu-lhe uma alma imortal. A vida entrou naquele corpo, e logo começou a falar, andar, mexer-se, ver, comer. Deus deu-lhe o nome de Adão. Assim foi criado o primeiro homem. O bom Deus não quis que ele vivesse sozinho e deu-lhe uma companheira. Enquanto Adão dormia, Deus tirou-lhe uma das costelas, e daí fez a companheira de Adão: Eva. Eva foi a primeira mulher. Deus colocou Adão e Eva num lugar de delícias chamado paraíso terrestre. Nada aí faltava. Plantas aromáticas e flores esplêndidas enfeitavam o ameno lugar. Crianças, amai aos vossos pais. A Grande Palavra A voz criadora de Deus ecoou no silêncio do abismo e pronunciou: -- Haja luz! E houve luz. Um raio luminoso brilhou pela primeira vez nas trevas, dissipando a eterna escuridão. Despontou o primeiro dia. Deus viu que a luz era boa, e separou o dia da noite. Depois disse: Apareça o firmamento. Logo as águas que enchiam o espaço se dividiram. As nuvens ficaram no alto e a água embaixo. No meio, a atmosfera. Deus deu o nome de céu à abóbada celeste, e mandou que as águas se reunissem nos lugares baixos e aparecesse a terra. Mas a terra era árida, deserta e de aspecto desolador. — Brotem as ervas, árvores e flores de todas as cores, disse o bom Deus. A terra, então, cobriu- se de um magnífico tapete verde. No céu, não havia estrelas. A voz criadora de Deus falou e as estrelas brilharam no céu. O sol já iluminava a terra e aquecia o mar; mas não havia ainda seres vivos nem na terra nem no mar. Deus, portanto, disse: Povoem-se o mar de peixes e a terra de aves. Então, o ar perfumado encheu-se do canto de amor dos passarinhos. Era o primeiro hino de agradecimento a Deus. Crianças, sede gratas ao bom Deus pelas belezas da natureza.
  • 143. Dia 03 : O Pecado de Adão e Eva (Gn 3, 1-19) O perfume das flores suavizava as encantadoras manhãs e as mornas tardes do Paraíso terrestre. Passarinhos de voz maravilhosa esvoaçavam cantando sobre as árvores. Entre luzes e sombras, dois rios destilavam, refletindo o azul claro do céu e o verde do arvoredo. Adão e Eva viviam felizes nesse recanto do céu. Nenhuma melancolia turvava a sua alegria. Adão e Eva não morreriam: vivos mesmos, Deus os levaria para o Céu. Para eles poderem ir para o Céu, Deus lhes deu a graça santificante. A graça faz o homem tornar-se filho de Deus. Os filhos têm direito de morar na Casa do Pai, que é o Céu. Um dia, Deus disse- lhes: Comereis o fruto das árvores do paraíso, menos o fruto da árvore que está no meio do jardim, porque no dia em que dele comerdes, morrereis. Era a árvore da ciência do bem e do mal. Uma vez, Eva passou sob a bela árvore e contemplava os frutos cor de ouro. Nisso, do meio da folhagem, fez-se ouvir a voz do maligno tentador. — Por que não comes? disse-lhe. O demônio invejava a felicidade de Adão e Eva. — Não posso! Deus proibiu-nos. Se o fizermos, morreremos. — respondeu Eva. — Nada disso... replicou o demônio. Não morrereis: antes, comendo, chegareis a conhecer o bem e o mal. Sereis sábios como Deus. Eva hesitou um pouco. Depois, seduzida pela mentirosa promessa, colheu o fruto, saboreou-o e ofereceu- o a Adão. Adão comeu. Como pecaram, desobedeceram a Deus e foram castigados: tinham de lutar e sofrer na vida, ficaram sujeitos à morte e – o pior de tudo – perderam a graça divina. Sem a graça, já não eram mais filhos de Deus, nem podiam entrar no Céu. Crianças, não presteis fé aos maus conselheiros. Depois do pecado, os olhos de Adão e Eva encheram-se de lágrimas. As coisas não mais lhes pareciam tão lindas como no tempo da inocência. Tendo medo e vergonha, esconderam-se debaixo das árvores. Mas logo ouviram a voz do Senhor que chamava: Adão, onde estás? Tomado de pânico, Adão, tremendo, respondeu: — Escondi-me porque tive medo de ti. E Deus: Infeliz Adão! Tens medo porque comeste o fruto proibido. — Senhor, desculpou-se Adão, a mulher que me deste ofereceu-me o fruto e eu comi. — Eva! exclamou o Senhor, por quê desobedeceste? — A serpente enganou-me, murmurou Eva, envergonhada. Então, Deus amaldiçoou a serpente, e lhe disse: - Eu porei inimizade entre ti e a mulher, entre teus filhos e o filho dela. Depois, expulsando Adão e Eva do paraíso, pôs anjos à porta com espadas na mão para lhes impedir a entrada. Mas vejam bem estas últimas palavras de Deus sobre a inimizade entre a serpente e a mulher: elas prometem o Salvador. Um dia, nascerá o Filho de uma Mulher, tão santo e tão poderoso que destruirá o poder do demônio. Esta mulher admirável será a Mãe daquele que salvará os homens do poder do demônio. Os homens não estavam, portanto, inteiramente perdidos. Havia uma esperança. Por causa do pecado, tinha-se perdido muita coisa, mas um dia o Salvador havia de vir. No meio das tristezas, sofrimentos e desgraças, os homens pensavam consigo: - Ah! Tudo isto acabará quando o Salvador vier! Crianças, o pecado despoja a alma da graça de Deus. 3
  • 144. Dia 04 : A Arca de Noé (Gn 6-9) A corrupção entrou no coração dos homens e tornou-se um mal nas cidades e nas vilas. As leis do Senhor foram esquecidas e violadas. O mal progredia dia a dia e os homens desciam sempre mais no lodaçal da iniqüidade. Deus, desgostoso, afastava os olhos de suas criaturas. Resolveu, pois, exterminar os homens da face da terra. Havia, porém, um homem justo que o servia e amava. Deus não quis que este perecesse no castigo dos maus, e disse- lhe: — Noé, fabrica para ti e teus filhos uma arca de madeira, porque quero mandar um dilúvio sobre a terra e matar todos os viventes. Crianças, o pecado atrai os castigos de Deus. Praticai as leis do Senhor. Deus explicou a Noé como devia fabricar a arca. O bom homem acreditou na palavra do Senhor e começou a construção da arca da salvação, empregando madeira boa e resinosa. Os maus observavam com curiosidade os trabalhos de Noé. Em vez de fazerem penitências e viver conforme a lei de Deus, gastavam o tempo nos pecados. O seu coração tornara-se insensível à voz de Deus. Chegara a hora do castigo divino. A arca estava pronta. Bem coberta de piche, não deixava passar uma gota de água. Disse então Deus a Noé: - Entra na arca com todos os teus. Toma contigo casais de todos os animais da terra e provisões para o sustento das pessoas e dos animais. Ainda sete dias, e depois farei chover durante quarenta dias e quarenta noites. Entraram. Deus fechou a arca, e logo o sol escureceu. Abriram-se as cataratas do céu e a chuva caiu em torrentes. Relâmpagos, raios, trovões sucediam-se ininterruptamente, aumentando o pavor universal. Os homens fugiram das cidades para as montanhas, mas em vão. Crianças, cumpri conscienciosamente os vossos deveres. O Arco da Paz Durante 40 dias e 40 noites prolongou-se o dilúvio. O nível da água subiu cobrindo as mais altas montanhas da terra. Nessa imensa massa de água pereceram afogados todos os viventes. Somente a arca de Noé boiava nas águas turvas. Afinal, fecharam-se as cataratas do céu. As águas foram baixando e os rios voltaram ao seu leito normal. Apareceu a terra seca. Noé abriu a janela da arca e, com regozijo, observou que as águas tinham baixado. Em seguida, soltou uma pombinha, a qual, não sabendo onde pousar, voltou, à tarde, para Noé com um ramo verde no bico, símbolo da paz. Noé esperou mais 7 dias e soltou novamente a pomba que desta vez não voltou mais. A terra estava enxuta. Disse, portanto, Deus a Noé: Sai da arca. Saíram todos. Noé fez um altar e ofereceu um sacrifício a Deus. O Senhor o aceitou e disse a Noé: Crescei e multiplicai-vos. Faço aliança convosco e com a vossa descendência. Nunca mais o dilúvio assolará a terra. O arco-íris será o sinal da nossa aliança. Não houve, pois, outro dilúvio. Crianças, educai o vosso coração para a gratidão. 4
  • 145. 5 Dia 05 : A Torre de Babel Pouco a pouco, se multiplicaram as famílias e os homens povoaram de novo a terra. Entre os descendentes de Caim, havia um rei muito ambicioso de nome Nemrod. Ouvindo falar do dilúvio que assolara a terra, concebeu ele uma idéia audaz e soberba. Mandou que os seus súditos construíssem, na cidade de Babel, uma torre que tocasse o céu. Fazia isso em desafio ao Senhor. Cheio de orgulho, Nemrod repetia: Venha, pois, o dilúvio e veremos se é capaz de extinguir os viventes. Nessa torre, os homens achar-se-ão mais seguros que na arca de Noé para escapar dos castigos de Deus. Nemrod queria, também, deixar o monumento maior da terra e perpetuar o seu nome nos séculos futuros. Esses sonhos eram, porém, ambiciosos e egoístas. Por isso, o castigo de Deus não se fez esperar. Quando as obras estavam bem adiantadas e a majestosa torre elevava-se ao céu, Deus fez um grande prodígio para castigar a ambição do rei. Confundiu a linguagem dos homens. Não mais se entendiam os operários. Houve uma confusão geral. Então, a construção foi suspensa e abandonada. Os homens dividiram-se conforme a língua que falavam e foram habitar outras terras. A torre ruiu, e a cidade foi denominada Babel. Crianças, não sejais orgulhosas. Dia 06 : O Prêmio de Abraão (Gn 12) Abraão era homem justo e de bom coração. Vivia em paz com todos e dava muita esmola, porque também era rico. Pela sua justiça e piedade, Deus abençoou-o muito. Uma vez, seu sobrinho Lot ficou prisioneiro nas mãos de reis estrangeiros que invadiram a região em que habitava. Abraão correu com seus guerreiros, desbaratou os invasores e libertou o sobrinho e todos habitantes de Sodoma. Estes lhe foram muito gratos. O rei de Salem, Melquisedec, foi-lhe também ao encontro e abençoou-o nestes termos: — Seja bendito Abraão pelo Deus onipotente que criou o céu e a terra! Exaltado seja Deus excelso que entregou o inimigo em tuas mãos. Uma vez, o Senhor falou a Abraão e disse-lhe que queria abençoá-lo. Então, o Patriarca confiou-lhe as suas dúvidas e tristezas: — Senhor, disse-lhe, como poderia desejar riquezas se não tenho um filho a quem deixá-las? Era de tarde. O Senhor conduziu-o fora da tenda e falou: Olha o céu, conta as estrelas se for possível; tão numerosa será assim a tua descendência. Outra vez, pelo meio dia, Abraão descansava à sombra duma árvore. Levantando os olhos viu três pessoas. Deu- lhes hospitalidade e alimento. Depois da refeição, um deles disse: Daqui a um ano voltarei; então, Sara, a tua esposa, terá um filho. O coração de Abraão encheu-se de alegria. Crianças, confiai no coração de Jesus. 6
  • 146. Dia 07: O Filho Esperado (Gn 21,1-7) Sara, a esposa de Abraão, teve suas preces atendidas e engravidou. Abraão teve o filho esperado, Isaac. O menino foi recebido com grandes festas e como um dom do céu. Os carinhos mais delicados e amorosos eram para ele. Abraão amava-o mais que todas as riquezas do mundo, e por ele faria os maiores sacrifícios. Isaac, gracioso e inteligente, crescia sadio e piedoso. Reproduzia as virtudes de seu pai: caráter sincero e bom coração. Crianças, sede modestas e simples. 7 Dia 08: O Sonho de Jacó (Gn 28, 12-22) Isaac casou-se com a gentil Rebeca, que lhe deu dois filhos, Esaú e Jacó. Jacó era gentil, manso e pacífico. Um dia, tendo que partir, despediu-se do velho pai, Isaac, e com sua bênção seguiu para a Mesopotâmia, deixando a custo a terra da doce infância. Silencioso e meditativo, caminhava pela solitária estrada. Ao cair da noite, sentado à beira do caminho, tomou uma refeição simples; depois apoiou a cabeça sobre uma pedra e dormiu. Viu em sonhos uma escada que da terra chegava às portas do céu e uma infinidade de anjos descendo e subindo. No alto da escada estava o Senhor, que lhe disse daquela altura: Eu sou o Senhor, o Deus de Abraão e Isaac. Eu darei a ti e a teus descendentes a terra em que descansas. A tua posteridade será numerosa como as areias do mar, num deles serão abençoadas todas as nações da terra. Eu estarei contigo e serei a tua proteção por onde fores; eu te reconduzirei a esta terra. Despertando, Jacó exclamou deslumbrado: Nesta terra, na verdade, habita o Senhor, e eu não o sabia. É real- mente aqui a casa do Senhor e a porta do céu. Depois, tomou a pedra sobre a qual descansara, ungiu-a com óleo e levantou um monumento ao Senhor, fazendo um voto. Crianças, a igreja é a casa de Deus. Respeitai o lugar sagrado. 8
  • 147. Dia 09 : José no Egito (Gn 41, 47-49) José foi o filho mais amado de Jacó e Raquel. Ele ganhou do pai uma túnica de diversas cores, mas acabou sendo escravizado no Egito por culpa dos irmãos mais velhos. Uma noite, o rei teve um sonho misterioso e ninguém da corte soube dar-lhe uma explicação satisfatória. Afinal, o chefe dos copeiros, a quem José explicara um sonho, lembrou-se dele. O rei chamou-o e contou-lhe o sonho. José, iluminado por Deus, explicou: — Rei, as sete vacas gordas significam que haverá sete anos de abundância; as sete magras significam que seguirão sete anos de carestia. Escolhe, pois, um homem que reúna muitos alimentos para os anos de carestia. — Serás tu, respondeu o rei. José foi nomeado vice-rei do Egito e governador do país. Mandou construir grandes celeiros por todo o Egito e acumulou trigo em quantidade. Quando chegaram os anos de crise, o povo pedia pão ao rei, e ele respondia: Ide a José. Nesse tempo, os irmãos de José vieram também ao Egito para comprar trigo. José reconheceu-os e manifestou-se a eles. Humilhados e envergonhados, os irmãos caíram a seus pés. Crianças, Deus premia a inocência. Dia 10: Uma Sentença Má (Êxodo) Um novo rei, que ignorava os feitos de José e a gratidão que o Egito lhe devia, disse ao povo: Os hebreus são mais poderosos que nós. Estejamos alertas e oprimamo-los. Mandou que eles fossem escravizados e empregados nos trabalhos mais pesados, nas fábricas de tijolos e nos campos. Porém, quanto mais os oprimia, mais se multiplicavam. Por isso, o rei andava seriamente preocupado. Um dia, fez o seguinte decreto: Lançai ao rio todos os meninos que nascerem dos israelitas. Um grito de dor e de horror elevou-se dos lares dos hebreus, por causa da sentença malvada que vinha feri-los no que havia de mais precioso. Justamente nesse tempo nasceu um menino hebreu, de rara formosura. A mãe o escondeu por três meses, e não podendo mais ocultá-lo, colocou-o num cesto de junco e deixou-o à beira da praia. Maria, irmã do menino, ficou observando de longe o que iria acontecer. Nessa hora, a filha do rei foi dar um passeio às margens do grande rio e ouviu os gemidos do pequeno. Mandou buscar a cestinha; viu o belo menino e teve compaixão dele. Maria, entretanto, aproximou-se e propôs: Quereis que procure uma ama para o menino? — Sim, vai! — respondeu a princesa. Maria partiu logo e deu a bela notícia à mãe, a quem a filha do rei disse: Toma esse menino e cria-o. Eu te pagarei o serviço. Crianças, não maltrateis os irmãozinhos. 9 10
  • 148. No Mar Vermelho (Êxodo) A filha do faraó chamou ao menino "MOISÉS“, que quer dizer: "salvo das águas". Passou Moisés os primeiros anos entre os carinhos dos seus; depois, foi levado à corte do rei, onde recebeu educação de príncipe, como se fosse filho do rei. Moisés podia ser feliz e rico na corte, mas não o era, porque, no fundo de sua alma, sofria muito vendo seus patrícios perseguidos e maltratados. Resolveu tomar a defesa deles, então, foi ter com o Faraó e disse-lhe: Em nome do Deus vivo, deixa partir o povo hebreu. — Quem é esse Deus? Por que devo obedecer as suas ordens quando não o conheço? Assim respondeu a Faraó. E acrescentou: Não o deixarei partir; pelo contrário, o farei tratar com mais impiedade. Algum tempo depois, Moisés e Aarão compareceram diante do Faraó, ameaçando graves castigos para o Egito. Mas o coração do rei ficou endurecido. Aconselhado pelos magos, resistia ao Senhor. Somente depois das dez pragas enviadas ao Egito e muito sofrimento ao seu povo e a si mesmo, o Faraó deixou partir os hebreus. Arrependendo-se depois, seguiu-os. Mas Deus fez perecer o seu exército no Mar Vermelho. Em honra do Senhor, que livrou os hebreus da escravidão no Egito, os hebreus comemoram, todos os anos, o sacrifício da Páscoa, o cordeiro imolado comido com pães sem fermentos. Crianças, segui os bons conselhos. Dia 11: A Lei de Deus (Êxodo) Quando os hebreus chegaram aos pés do Monte Sinai, Moisés subiu ao cume e Deus encarregou-o de dizer ao povo: Vistes como vos trouxe até aqui? Agora, se guardardes a minha aliança, sereis o meu povo escolhido. Tomado de entusiasmo, o povo respondeu: Faremos tudo o que diz o Senhor. No terceiro dia, o trovão começou a ecoar, os relâmpagos sulcavam a atmosfera enegrecida e a montanha soltava chamas. Do meio do fogo, o Senhor ditou ao povo a sua lei, os dez mandamentos, dizendo: Eu sou o teu Deus; não terás outro. Não pronunciarás o nome do Senhor em vão. Santificarás o sábado. Honrarás aos pais. Não matarás. Não cometerás impurezas. Não furtarás. Não levantarás falso testemunho. Não cobiçarás a mulher do próximo. Nem as coisas alheias. As tábuas onde os mandamentos estavam escritos foram guardadas na Arca da Aliança, que representava a aliança entre Deus e o povo hebreu. A Arca ficava na Casa de Deus, em um local menor chamado “Santo dos Santos”, onde somente os Sacerdotes podiam entrar. Esse local era separado por uma cortina de uma parte anterior e mais ampla chamada “o Santo”. Crianças, observai os dez mandamentos. 11
  • 149. Dia 12: A Tomada de Jericó (Josué 6,1-20) No meio de campos floridos, surgia a cidade de Jericó. Os hebreus deviam conquistá-la, mas era defendida por altas muralhas e torres colossais. Pouco antes de tomar a cidade, Josué viu dirigir-se para ele um homem com a espada desembainhada. Josué para e pergunta: És amigo ou inimigo? O desconhecido respondeu: Sou o chefe do exército de Deus. Josué pôs-se de joelhos, adorou-o e pronunciou: Aqui está o vosso servo, ordenai-lhe. — Tira os teus sapatos, porque o lugar é santo. Depois, disse-lhe: Faça todo o exército a volta da cidade uma vez por dia, levando também a Arca da Aliança. No sétimo dia, enquanto fizerdes o giro da cidade, os sacerdotes tocarão as trombetas, e quando o som for mais intenso, então o povo prorromperá em altos clamores. Nessa hora, as muralhas da cidade desabarão e a cidade cairá em vossas mãos. Josué pôs em execução as ordens do Senhor. No sétimo dia, quando os combatentes e o povo, precedidos pela Arca, terminavam de fazer o sétimo giro, Josué ordenou a todos: Erguei o vosso brado de guerra, clamai para o Senhor com as vossas trombetas. O brado de guerra partiu do peito da multidão; um brado retumbante. Impelidas por força misteriosa as muralhas caíram por terra. Os soldados invadiram a cidade e tomaram-na. Crianças, praticai fielmente os conselhos dos sacerdotes. 12 Dia 13: Gedeão (Juízes 7) Extinguindo-se a geração introduzida na terra prometida, veio a nova que não conhecia o Senhor e não vira os prodígios de Deus. Pouco a pouco, foram esquecidas as boas tradições e abandonados os conselhos dos avós. Os jovens faziam coisas que Deus proibira. Por sua vez, o Senhor tirou a proteção do seu povo e abandonou-o nas mãos dos seus inimigos. Os medianitas venceram os hebreus e tomaram-lhes as cidades. Os habitantes foram escravizados e arrasadas as suas casas. Despojados de seus bens, amarrados e oprimidos, foram vendidos nos mercados públicos. Sem pátria, sem liberdade, profundamente humilhados, recorreram então a Deus, invocando-o com lágrimas de aflição. E o anjo do Senhor apareceu a Gedeão, dizendo-lhe: O Senhor está contigo, ó grande herói! Ele te destinou para libertar o povo das mãos dos seus inimigos. Gedeão não queria acreditar, mas o anjo o convenceu. Gedeão logo reuniu 32 mil hebreus dispostos a lutar pela independência da nação. Deus, porém, lhe fez entender que o exército era muito numeroso; e quando ficou reduzido a 300 guerreiros, o Senhor lhe disse: É com esses 300 que vos libertarei. Com os 300 soldados, Gedeão expulsou os invasores, vencendo 120 mil inimigos. Crianças, nas tentações invocai o Senhor. 13
  • 150. 14 Dia 14: Noemi e Rute (Rute 3, 4. 13) A história destas mulheres é comovedora. Tem começo no pranto e termina na alegria. Vivia em terra de exílio uma senhora chamada Noemi. O marido e dois filhos morreram na terra estrangeira, deixando viúvas as noras: Orfa e Rute. Noemi resolveu voltar para Belém, sua terra natal. As noras queriam acompanhá-la, e ela procurou dissuadi-las, dizendo: Voltai, antes, para a casa de vossos pais. O Senhor seja bom convosco, como fostes boas para com os meus filhos que morreram. Orfa voltou, mas Rute respondeu: — Não! Onde fordes, eu irei também; o vosso povo será o meu povo; o vosso Deus o meu Deus. Seguiu-a. Chegaram a Belém no tempo da ceifa. Eram muito pobres e não tinham o que comer. Por isso, Rute teve que buscar espigas nos campos ceifados. A Providência guiou-a a um campo que pertencia a Booz, homem caridoso, que lhe deu toda a liberdade para seguir os ceifadores. Booz ordenou que deixassem cair algumas espigas para que Rute as colhesse sem rubor. Rute ia ao campo todos os dias. No entanto, Booz observava que ela era trabalhadora e virtuosa. Por isso, quando terminou a colheita, Booz desposou-a. O Senhor abençoou o seu casamento e deu-lhe um filho chamado Obed. Da descendência de Obed nasceu o Salvador. Rute e a velha Noemi não sofreram mais fome. Crianças, sede virtuosas. Deus vos premiará. 15 Dia 15: O Pastorzinho Davi (I Samuel 16) Davi era o último dos irmãos. Os pais o amavam carinhosamente. Louro, ágil, gracioso, falava e cantava como um anjo. Era também forte. Uma vez, um leão pegou uma ovelhinha do seu rebanho, ele invocou o Senhor e conseguiu matar a fera. Nesse tempo, reinava o rei Saul, o qual, pelos seus pecados, se tornara indigno da proteção divina. Disse, portanto, o Senhor ao profeta Samuel: — Vai a casa de Jessé e unge rei o pequeno Davi, porque eu quero que reine em lugar de Saul. Davi foi consagrado rei na presença dos seus. Abandonado por Deus, Saul ficou triste e furioso. Um dia, disse aos servos: Procurai-me um homem que toque a harpa para me distrair. Os servos apresentaram-lhe Davi. O rei gostou dele e nomeou-o escudeiro. Davi tocava a harpa e restituía a alegria a Saul. Uma vez, os filisteus invadiram o país. Dos seus acampamentos, surgiu um gigante e propôs: Escolhei um vosso guerreiro que combata comigo. Se ele me vencer, a vitória será vossa; se perder, sereis nossos. Ninguém ousava enfrentar o gigante. Então, Davi disse ao rei: Vou eu. O gigante Golias, logo que o viu, disse rindo: Sou um cão para que venhas com uma pedra na mão? Nisso Davi apontou o estilingue e atingiu o gigante na cabeça. Golias caiu por terra. Davi salvou, dessa forma, a pátria. Crianças, tende um coração puro e Deus vos abençoará.
  • 151. Dia 16: Rei Davi (II Samuel 5,1-5) Saul morreu tragicamente numa batalha. Sem tardar, o povo aclamou rei o jovem Davi, cujo valor era exaltado nos cantos populares. Davi começou a governar com trinta anos. Não obstante, foi muito prudente e sábio. Trouxe ao povo a paz e a virtude. Com rápidas e valorosas batalhas, submeteu todos os seus inimigos e engrandeceu o país. Tomou a cidade de Jerusalém e aí estabeleceu a sua capital. Depois organizou o culto de Deus e fez o projeto da casa do Senhor. Foi também um escritor ilustre. Crianças, sede dóceis e submissas a vossos pais. 16 Dia 17: O Homem de Deus (I Reis 17, 1-16; 18, 17-46) O profeta Elias era um homem conforme o espírito de Deus. Governava naquele tempo o rei Acab, cruel, ímpio e irreligioso. Introduziu no povo o culto dos ídolos e ergueu ao deus Baal um grande templo, em que serviam 450 sacerdotes pagãos. Os sacerdotes do Senhor foram todos trucidados. Deus se manifestou então ao profeta Elias e ordenou: — Dize ao rei Acab que não cairá chuva sobre o país até que eu não mande. O rei irritou-se por causa dessas palavras e perseguiu o profeta. Elias, avisado por Deus, foi esconder-se nas margens do rio Carit e ali, todos os dias, o Senhor lhe mandava pão e carne por meio dos corvos. O Senhor disse mais tarde a Elias: — Vai a Sarepta, porque eu ordenei a uma mulher dessa cidade que te sustente. O profeta foi. À porta da cidade, encontrou a tal mulher e lhe disse: Vai buscar-me um pouco de alimento. — Senhor, respondeu, estou ajuntando estes gravetos para preparar o último bocado e depois morrer. Sou pobre e tenho um único filho. — Vai, insistiu o profeta, pois Deus me disse que o teu azeite e a tua farinha não acabarão até descer chuva à terra. A mulher obedeceu e viu o grande milagre. Algum tempo depois, o filho dessa mulher morreu. Então, Elias rezou assim: Senhor, faze voltar a alma desse menino ao seu corpo. 17
  • 152. O Senhor ressuscitou o menino e sua mãe, vendo-o vivo, disse a Elias: Agora sei que és homem de Deus. Crianças, dizei sempre a verdade. O Fogo do Céu Uma seca de três anos queimara toda a vegetação e extinguira as fontes dos rios. Os animais morriam de fome e de sede. De novo, o Senhor falou a Elias: Vai, apresenta-te ao rei Acab e dize que vou mandar chuva sobre a terra. Elias foi e propôs ao rei: Convoca os 450 sacerdotes de Baal e o povo sobre o monte Carmelo. Lá em cima, disse o profeta: Por que abandonastes o Senhor e seguistes os falsos deuses? Dai-me dois bois; um será imolado por mim ao meu Deus e outro pelos sacerdotes de Baal ao seu deus. Os bois foram mortos e colocados sobre a lenha. Agora, disse Elias aos sacerdotes de Baal, vós invocareis os vossos deuses e eu o meu Senhor. O que mandar o fogo, esse será o Deus verdadeiro. Os sacerdotes de Baal, ora de pé, ora de joelhos, desde a manhã até o meio-dia, invocaram os seus deuses com altas súplicas e clamores. Mas os seus deuses não respondiam e, tão pouco, mandavam o fogo do céu. Elias, enquanto isso, zombava deles. Quando os sacerdotes pagãos ficaram cansados de gritar, Elias, seguido pelo povo, foi fazer o seu sacrifício e rezou: — Senhor, mostrai hoje que sois o verdadeiro Deus, para que o povo se converta. Mal tinha acabado, um fogo impetuoso desceu do céu e consumiu o holocausto e as pedras do altar. O povo prostrou-se por terra e exclamou: — O Senhor é Deus, o Senhor é Deus verdadeiro. Depois choveu. Crianças, repeli aqueles que falam mal da religião. Dia 18: O Tronco de Jessé (Isaías 11, 1-10) Sairá uma vara do tronco de Jessé, e uma flor brotará da sua raiz. Repousará sobre ele o Espírito do Senhor, Espírito de Sabedoria e de Entendimento, Espírito de Conselho e de Fortaleza, Espírito de Ciência e de Piedade, e será cheio do Espírito do Temor do Senhor. Não julgará pelo que se manifesta exteriormente à vista, nem condenará somente pelo que ouve dizer; mas julgará os pobres com justiça, tomará com equidade a defesa dos humildes da terra, ferirá a terra com a vara da sua boca e matará o ímpio com o sopro dos seus lábios. A justiça será o cinto dos seus lombos e a fé o talabarte dos seus rins. O lobo habitará com o cordeiro; e o leopardo se deitará ao pé do cabrito; o novilho, o leão e a ovelha viverão juntos, e um menino pequeno os conduzirá. O novilho e o urso irão comer às mesmas pastagens; as suas crias descansarão umas com as outras; o leão comerá palha como o boi; a criança de peito brincará sobre a toca da víbora; na caverna do basilisco porá a sua mão a que estiver já desmamada. Eles não farão dano algum, nem matarão em todo o meu santo monte, porque a terra estará cheia da ciência do Senhor, assim como as águas do mar que as cobrem. Naquele dia, o rebento da raiz de Jessé, que está posto por estandarte dos povos, será invocado pelas nações, e será glorioso o seu sepulcro. Crianças, oferecei o vosso coração a Deus. O vosso corpo é o templo do Espírito Santo. 18
  • 153. 19 Dia 19: Jonas Uma vez, o Senhor enviou o profeta Jonas à cidade de Nínive, capital da Assíria, dizendo-lhe: Prega a penitência àquele povo porque os seus pecados chegaram ao máximo. Mas Jonas não foi, por temor de ser morto. Fugiu, e embarcou num navio que ia para a cidade de Tarsis. Em alto mar, o navio foi surpreendido por violenta tempestade, correndo perigo de ir a pique. Os marinheiros atiraram ao mar toda a carga, mas em vão. A tempestade enfurecia violentamente. Espavoridos, os tripulantes invocaram os deuses. Temendo que a tempestade fosse um castigo do céu, conforme o costume, consultaram a sorte para saber quem era o culpado. A sorte caiu sobre Jonas. O profeta confessou o seu pecado, e disse: Lancei-me ao mar, porque, bem o sei, esta tempestade sobreveio por minha causa. E atiraram-no ao mar. As ondas logo se acalmaram, mas no meio delas apareceu um grande peixe que engoliu Jonas. O profeta ficou três dias e três noites no ventre do cetáceo. Durante esse tempo, pediu ao Senhor que o salvasse. Então, o peixe lançou-o numa praia. Novamente, o Senhor disse a Jonas: Vai a Nínive. Jonas foi. O povo tirou fruto da sua palavra e se converteu ao Senhor. Crianças, Deus vê tudo, premia o bem e castiga o mal. 20 Dia 20: Daniel na Cova dos Leões (Daniel 6, 2-29) No templo de Babilônia, era venerado um ídolo que representava o deus Baal. Homens, mulheres, crianças dobravam o joelho quando passavam diante dele e invocavam-no dizendo: Baal, protege-nos. Noutro templo havia um dragão, que era também adorado. O jovem hebreu Daniel abominava tais monstruosidades, e dizia aos pagãos que os seus deuses eram falsos e mentirosos. As leis do país condenavam à morte aqueles que assim falassem. Então, Daniel foi chamado pelo rei, que lhe perguntou: - Por que não adoras o deus Baal? - Eu adoro o Deus vivo, Criador do céu e da terra, respondeu Daniel. — Então Baal não é um deus vivo? observou o rei. — Não! é de metal. São os sacerdotes que comem e roubam do templo as ofertas, esclareceu Daniel. — Mas, acrescentou o rei, dizes ainda que o dragão não é um deus vivo? — Majestade! dá-me licença e eu matarei esse animal sem espada, propôs Daniel. O rei permitiu. Daniel fez um guisado com pêlos, gordura e piche, e deu-o a comer ao dragão que veio a morrer. Então, toda a cidade se pôs em alvoroço e correu ao palácio do rei, pedindo a morte de Daniel. A fim de evitar represálias contra a sua família, o rei cedeu Daniel à ira popular, e o servo de Deus foi atirado numa cova de leões. Mas estes se deitaram aos pés de Daniel, e nem o tocaram. Crianças, Deus defende aquele que confia n’Ele.
  • 154. 21 Dia 21: Reconstrução de Jerusalém (Neemias 2, 17-20; 6,15-16) O rei Ciro, da Pérsia, restituiu a liberdade aos hebreus cativos e permitiu que voltassem ao seu país. A notícia foi recebida em cantos e explosões de alegria. Depois de 40 anos de escravidão, 40 mil hebreus, felizes, voltaram à pátria amada e suspirada, Jerusalém. Como Jerusalém estava destruída, os outros povos não acreditavam que fosse possível reerguê-la, mas os hebreus acabaram de reedificar os muros no dia 25 do mês de elul, em cinqüenta e dois dias. Aconteceu, pois, que, tendo ouvido isto os inimigos dos hebreus, atemorizaram-se todos os povos circunvizinhos, consternaram-se dentro de si mesmos e reconheceram que esta obra era obra de Deus. O templo de Deus foi reedificado e restabelecido o culto do Senhor. Crianças, as virtudes sejam os ornamentos da vossa alma. Dia 22: João Batista (João 1, 5-24; 57-66) Jesus devia vir ao mundo para salvar os homens. Mas Deus enviou antes um homem, a fim de que preparasse o espírito dos Judeus para receberem o Redentor prometido. O homem escolhido por Deus foi João Batista. Ciente desta grande missão, João retirou-se desde moço para um deserto, e aí passou os seus anos mais belos, meditando e rezando. A vida de João foi muito mortificada. Longe do barulho das cidades e das festas mundanas, João exercitava-se no jejum, comendo gafanhotos e mel silvestre. Sua veste era uma pele de camelo amarrada ao corpo por uma corda. Vivia como um penitente. O povo, sabendo que ele fazia tantas mortificações e era justo, começou a estimá- lo grandemente. Muitos iam visitá-lo, pedindo conselhos e conforto. Atendia-os João com boas palavras, e exortava-os a serem bons, misericordiosos, mortificados e caridosos. Falava-lhes, depois, da próxima chegada do Salvador do mundo e pedia que se preparassem para receber o Messias com um coração puro e alegre. Repreendia os maus e aqueles que não queriam temer a Deus, anunciando os castigos do céu e a justiça divina. Crianças, fazei uma mortificação de gula. 22
  • 155. João e Jesus Tendo chegado o tempo de anunciar publicamente a vinda de Jesus à terra, João saiu do deserto e foi pregar nas cidades e nas aldeias. O povo acudia para ouvi-lo e recebia com entusiasmo a sua palavra. Muitos homens quiseram também ser seus discípulos. Estabeleceu-se, então, nas margens do rio Jordão, de onde pregava às multidões e ensinava a penitência. Nos seus discursos, João dizia palavras como estas: — "Está para chegar Aquele que deve salvar o mundo. Preparai-vos para recebê-lo, fazendo penitência pela expiação dos vossos pecados. "Eu sou a voz daquele que clama no deserto; preparai o caminho do Senhor. É agora que se aproxima o Reino dos Céus. O dia da salvação começa a luzir". Muitos julgavam que João talvez fosse o Cristo. Mas ele declarou a todos: — Há outro que virá depois de mim, maior do que eu, e a Quem não sou digno de desatar as correias do sapato. “Toda a árvore que não der fruto será lançada ao fogo". E o povo, depois de ouvir a João, pedia-lhe o batismo da penitência. Muitas outras exortações dirigia ao povo, preparando-o para receber a palavra de Jesus. Crianças, aceitai com humildade os avisos e as repreensões dos professores e dos pais. Dia 23: O Batismo de Jesus (Lucas 1,57-80; 3,15-18) Enquanto João anunciava a vinda do Redentor, Jesus vivia em Nazaré com Nossa Senhora e São José. Ficou na casa paterna durante 30 anos, ajudando a São José na oficina de carpinteiro. Ao completar esta idade, deixou as suas ferramentas, despediu-se de Nossa Senhora e partiu, porque a sua missão era de ensinar aos homens o caminho do céu e oferecer-lhes o perdão de Deus. Antes de pregar a doutrina de salvação, Jesus apresentou-se a João Batista nas margens do Jordão e pediu o batismo da penitência. Mas João, conhecendo-O, não queria batizá-lo, dizendo: — Tu vens a mim, quando eu é que devo ser batizado por Ti? Sabia o Batista que Jesus era Deus, e por isso, não precisava ser batizado. Cedeu porém às insistências de Jesus e batizou-O. Ao sair Jesus do rio, batizado, deram-se fenômenos estranhos. Apareceu dentre as nuvens o Espírito Santo, sob a forma de pomba e pousou sobre a sua cabeça. Nisto, uma voz misteriosa fez-se ouvir. — Este é o meu Filho querido, no qual pus a minha complacência. Era Deus que proclamava a missão divina de Jesus. O povo que assistia à cerimônia ficou muito impressionado com o prodígio. O que João anunciava aos judeus estava no meio deles. Crianças, o batismo nos torna filhos de Deus. Cumpri as promessas. 23
  • 156. Dia 24: A serva do Senhor (Lucas 1,26-38) Na cidade de Nazaré, na Palestina, morava uma família modesta, mas muito virtuosa. Joaquim e Ana, embora pobres, eram parentes do rei Davi, um dos maiores e mais importantes dos reis dos judeus. Tinham uma só filha: Maria. Desde pequenina, Maria era uma privilegiada. Tinha sido concebida sem pecado original: mas ninguém sabia disto. Era de uma beleza extraordinária, porém, o que mais encantava todos era sua admirável bondade. Foi educada no Templo, servindo a Deus, pedindo que se apressasse a vinda do Salvador, do qual o mundo tanto precisava. Era uma filha exemplar: nunca deu o menor desgosto a seus pais, e só lhes dava prazer. Contratou casamento com um seu parente, chamando José, moço muito bom e virtuoso, que era o carpinteiro da cidade. Um dia, ela estava em casa, rezando, quando lhe apareceu o Anjo São Gabriel e a cumprimentou, dizendo: - Ave, cheia de graça! O Senhor é convosco. Maria ficou muito espantada com aquela saudação. Que queriam dizer aquelas palavras? Enquanto pensava, São Gabriel lhe explicou: - O Espírito Santo descerá sobre ti. Terás um filho que é o próprio Filho do Altíssimo. Ele será poderoso, e o seu reino não terá fim. Tu lhe porás o nome de JESUS. Maria era muito instruída na religião. Ela conhecia os livros sagrados e as profecias. Sabia que o Salvador prometido havia de sair da família de Davi e que seria Filho de Deus. Compreendeu tudo num instante. Deus queria que ela fosse a Mãe do Salvador. Como era muito humilde, não se achava digna. Mas, sendo a vontade de Deus, só lhe restava aceitar. Então, se inclinou diante do Anjo e lhe disse: - Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra. Sim; o servo cumpre todas as ordens do Senhor. Maria queria cumprir todas as ordens do Seu Senhor, transmitidas pelas palavras do Anjo. E, naquele mesmo momento, o Filho de Deus se fez homem e habitou entre nós. Crianças, conservai escrupulosamente a vossa fé. 24
  • 157. Dia 25: José e o Anjo do Senhor (Mateus 1,18-24) A geração de Jesus Cristo foi deste modo: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, achou-se ter concebido por obra do Espírito Santo, antes de coabitarem. José, seu esposo, sendo justo e não a querendo difamar, resolveu repudiá-la secretamente. Andando ele com isto no pensamento, eis que um anjo do Senhor apareceu-lhe em sonhos, e lhe disse: José, filho de Davi, não temas receber em tua casa Maria, tua esposa, porque o que nela foi concebido é obra do Espírito Santo. Dará à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo Senhor por meio do profeta, que diz: “Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho, e lhe porão o nome de Emanuel”, que quer dizer “Deus conosco”. Ao despertar José do sono, fez como lhe tinha mandado o anjo do Senhor, e recebeu em sua casa Maria, sua esposa. Não a conheceu até que deu à luz um filho, e pôs-lhe o nome de Jesus. Crianças, sabei renunciar aos vossos gostos e sede caridosas. 25 Dia 26: Simeão e Ana (Lucas 2, 25-26; 36-38) Havia então em Jerusalém um homem chamado Simeão. Este homem era justo e temente a Deus, e esperava a consolação de Israel. O Espírito Santo estava nele. Tinha-lhe sido revelado pelo Espírito Santo que não veria a morte, sem ver primeiro o Cristo Senhor. Havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser; estava em idade muito avançada, tinha vivido sete anos com seu marido, desde a sua virgindade, e tinha permanecido viúva até aos oitenta e quatro anos. Não se afastava do templo, servindo a Deus noite e dia com jejuns e orações. Ela também, sobrevindo na mesma ocasião, louvava a Deus, e falava a todos os de Jerusalém que esperavam a redenção. Crianças, quando estiverdes na Igreja, não deveis conversar, pensai somente no vosso bom Jesus. 26
  • 158. Dia 27: Indo a Belém (Lucas 2, 1-5) O imperador romano quis saber quantos habitantes havia nas terras em que ele dominava. Para isto, mandou fazer um recenseamento. Todos tinham que dar os nomes, não no lugar onde moravam, mas no lugar de sua família. São José e Nossa Senhora moravam em Nazaré. Mas pertenciam à família de Davi, que era de Belém. Não era perto, uns 3 dias de viagem. E já sabemos: a pé ou nos jumentinhos. Além disso, Nossa Senhora estava esperando o nascimento do menino Jesus para aqueles dias. Um bom patriota cumpre as leis de sua Pátria. Chegaram a Belém. A cidade era pequena e muitos peregrinos enchiam as hospedarias e até as casas particulares. De modo que não havia lugar para eles. Ali por perto da cidade existiam muitas grutas, que serviam de abrigo aos animais, nos dias de chuva e durante as noites. São José, vendo que era impossível arranjar hospedagem, dirigiu-se para uma daquelas grutas, arrumou-a do melhor modo que pôde. E se acomodaram. Na barreira da gruta estava uma manjedoura, feita de pedra. Sendo tempo de inverno, fazia muito frio. Maria fazia a arrumação para dormirem, São José acendeu um fogo que os aquecesse um pouco. Crianças, amai a Deus e respeitai a vossa pátria. 27 Dia 28: Natal (Lucas 2,6-7) Foi ali, naquela gruta fria, entre restos de capim e sujeira de animais, que nasceu o Salvador do Mundo. À meia noite, num dia de dezembro, na gruta de Belém, Cristo nasceu. Maria tomou-o nas mãos, envolveu-o nuns paninhos e deitou-o na manjedoura. Aquele Menino era o Filho de Deus. Parecia um menino igual aos outros, mas era o Rei dos reis e o Senhor de todos os homens. Estava naquela manjedoura, mas reinava no céu. Aquela madrugada de 25 de dezembro será para todo o mundo uma noite de festa e alegria: Noite de Natal. O Salvador prometido por Deus chegou. O Salvador esperado pelos homens veio. O mundo vai ser salvo. Cristo nasceu! Crianças, é a inocência que vos torna tão queridas ao Coração de Jesus, sede sempre puras! 28
  • 159. Meu Deus, eu vos pertenço, eu vos adoro. 1
  • 160. Amai aos vossos pais. 2
  • 161. O pecado despoja a alma da graça de Deus. 3
  • 162. Educai o vosso coração para a gratidão. 4
  • 164. Confiai no coração de Jesus. 6
  • 165. Sede modestos e simples. 7
  • 166. A igreja é a casa de Deus, respeitai o lugar sagrado. 8
  • 167. Deus premia a inocência. 9
  • 168. Segui os bons conselhos. 10
  • 170. Praticai fielmente os conselhos dos sacerdotes. 12
  • 172. Sede virtuosos, Deus vos premiará. 14
  • 173. Tende um coração puro e Deus vos abençoará. 15
  • 174. 16 Sede dóceis e submissos a vossos pais.
  • 175. 17 Dizei sempre a verdade.
  • 177. Deus vê tudo, premia o bem e castiga o mal. 19
  • 178. Deus defende aquele que confia nEle. 20
  • 179. As virtudes sejam os ornamentos da vossa alma. 21
  • 180. Aceitai de bom grado os avisos e correções. 22
  • 181. O batismo nos torna filhos de Deus. 23
  • 182. Conservai a vossa fé. 24
  • 183. Sabei renunciar aos vossos gostos e sede caridosos. 25
  • 184. Não deveis conversar na igreja, pensai somente no bom Jesus. 26
  • 185. Amai a Deus e respeitai a vossa pátria. 27
  • 186. É a inocência que vos torna tão queridos ao Coração de Jesus. 28
  • 187.
  • 188. Domingo de Ramos No primeiro dia da semana da Páscoa, Jesus deixou Betânia e se dirigiu a Jerusalém. A notícia se espalhou como um relâmpago. De Betânia a Jerusalém é meia hora a pé. A capital estava cheia de gente de fora, que chegava para a Páscoa. Uns nunca tinham visto a Jesus, e estavam aflitos para conhecê-lo. Outros assistiram à ressurreição de Lázaro e estavam entusiasmados. Não tiveram paciência nem de esperar que Ele chegasse. Saíram ao seu encontro. O Mestre não vinha a pé, como de costume; montava um jumentinho. Tinha um aspecto solene e triunfante. A multidão não conteve o entusiasmo. Uns cortaram ramos de palmeiras e oliveiras, agitando-os no ar. Outros estendiam os mantos no chão, como tapetes, para o Triunfador passar. Reboavam gritos e aclamações: -Hosana ao filho de Davi, diziam uns. -Bendito o que vem em nome do Senhor, bradavam outros. Os fariseus mordiam-se de inveja e de raiva. E disseram, despeitados:
  • 189. -Mestre, fazei que os vossos discípulos se calem. Mas Jesus respondeu: -Se eles se calarem, as próprias pedras clamarão. E entrou, triunfante, em Jerusalém. A cidade inteira se movimentou. Os que não O conheciam, perguntavam: -Quem é este? E a multidão respondia: -É Jesus, o profeta de Nazaré. O domingo de ramos foi um dia de glória e de triunfo para Jesus Cristo. Crianças, nunca deveis cantar modinhas e cantos que ofendam ao bom Deus. Segunda e terça-feira Em Jerusalém À noitinha, voltou a Betânia, onde estava hospedado. Na segunda-feira e na terça foi a Jerusalém, onde desenvolveu grande atividade, pregando ao povo. Expulsou novamente os mercadores do Templo. Realizou muitas curas. Anunciou publicamente a sua Paixão e Morte. Profetizou a destruição da cidade e o fim do mundo. Recebeu uma manifestação das crianças no Templo. Esta foi na segunda-feira. Os pequenos tinham assistido, na véspera, às aclamações a Jesus, com o povo cantando: -Hosana ao filho de Davi. E ficaram loucos de entusiasmo com o Herói. No outro dia, quando Ele chegou, a criançada reuniu-se, acompanhando-O. Ao ver sua coragem, expulsando do Templo os mercadores, o entusiasmo pegou fogo e as crianças se puseram a gritar:
  • 190. -Hosana ao filho de Davi! Hosana ao filho de Davi! Os fariseus, indignados, reclamaram logo: -Estais ouvindo o que dizem as crianças? -Sim, respondeu-lhes Jesus. E vós nunca lestes que da boca das crianças é que Eu receberia o louvor mais perfeito? Então, os fariseus, juntamente com os sacerdotes, decidiram matá-lo o mais depressa possível. Mas temiam o povo, porque todos estavam entusiasmados com Cristo. Crianças, não deveis guardar no coração sentimentos de vingança. Quarta-feira <<Quanto me quereis dar...>> Na quarta-feira, Jesus não foi a Jerusalém... Os inimigos queriam matá-lo à traição. Reuniram-se no Templo para decidir como fariam isto. Mas, sempre covardes, diziam: -Não no dia da Festa, para o povo não se revoltar contra nós. Ora, Satanás entrou em Judas Iscariotes, e ele foi procurar os inimigos de Cristo e lhes disse: -Quanto me quereis dar, se eu O entregar? Os miseráveis ficaram contentíssimos com o traidor. Prometeram-lhe 30 dinheiros de prata. O renegado aceitou, e ficou esperando uma ocasião boa para entregar Jesus. Crianças, nunca deveis trair Jesus com o pecado.
  • 191. Quinta-feira A última refeição Na quinta-feira, Jesus mandou preparar a ceia da Páscoa. Pôs-se à mesa com os Apóstolos e celebraram a Páscoa, conforme o costume dos judeus. Depois, levantou-se da mesa, tirou o manto, cingiu-se com uma toalha, tomou uma bacia com água e começou a lavar os pés dos Apóstolos; e lhes disse: -Compreendeis o que eu acabo de fazer? Se Eu, que sou vosso Mestre e Senhor, vos lavo os pés, vós também deveis lavar os pés uns dos outros. Eu vos dei o exemplo, para vós fazerdes assim como Eu fiz. E continuaram a refeição. Como o demônio já tinha conseguido de Judas que traísse o Mestre, e como Jesus queria que os Apóstolos soubessem de tudo antes de acontecer, disse: -Em verdade vos digo que um de vós há de me trair. Os Apóstolos ficaram tristes com aquilo. Eles, tão amigos, tão dedicados? E perguntaram quem seria. -É aquele a quem eu der o pão molhado. E, molhando o pão, deu a Judas Iscariotes, dizendo-lhe com energia: -O que tens de fazer, faze depressa. E imediatamente Judas se retirou. Crianças, o lava-pés dos Apóstolos nos sugere a necessidade de sermos humildes. Significa também que a alma, para bem comungar, deve estar limpa do pecado mortal. A Eucaristia Jesus tinha prometido dar aos homens o Pão da Vida. Era um pão diferente dos outros. Ele o chamara “O Pão do Céu”. Melhor do que o maná do deserto, que também descia do céu; mas os que comeram do maná, morreram; ao passo que quem comesse deste Pão teria a vida eterna. Os judeus não entendiam isto e pediram explicações. Ele explicou: -Eu sou o Pão da Vida. Eu sou o Pão que desceu do céu. Quem come deste Pão viverá eternamente. E o Pão que eu vos darei é a minha Carne, porque a minha Carne é verdadeiramente comida e o meu Sangue verdadeiramente bebida. Eles não entenderam ainda, porque não sabiam que Jesus se referia à Eucaristia, que Ele havia de instituir. Aquelas palavras eram a promessa da Eucaristia. *** Chegara agora o momento de cumprir a promessa. Estavam ainda à mesa, na ceia da Páscoa. Era a última refeição que Cristo faria com os Apóstolos. E a morte estava próxima. Jesus tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos, deu graças ao Pai, benzeu o pão, partiu e deu aos Apóstolos, dizendo:
  • 192. -Tomai e comei: ISTO É O MEU CORPO. Depois, tomou do mesmo modo o cálice, deu graças ao Pai, benzeu o vinho e lhes deu, dizendo: -Tomai e bebei: ISTO É O MEU SANGUE, que será derramado pela remissão dos pecados. E deu ordem aos Apóstolos para fazerem a mesma coisa que Ele tinha feito: -Fazei isto em memória de mim. Era a quinta-feira santa. Cristo celebrara a primeira Missa do mundo. Os Apóstolos comungaram: foi a primeira comunhão que houve no mundo. Estava instituída a Sagrada Eucaristia. Cristo ia morrer, dentro de poucas horas, mas cumpria a palavra que tinha dito aos discípulos: -Não vos deixarei órfãos! Crianças, vós recebeis, na Sagrada Comunhão, o Corpo de Jesus. Comungai dignamente. No Jardim das Oliveiras Terminada a Ceia, saiu Jesus para o Jardim das Oliveiras. Ali deixou os Apóstolos. E tomando consigo apenas Pedro, Tiago e João, foi orar um pouco afastado do grupo. E começou a sentir uma tristeza e uma agonia, como se fosse morrer naquela hora. Veio-lhe um suor de sangue, tão abundante, que chegava a correr pela terra. Desceu um Anjo do Céu e O confortava. Ele levantou-se e foi aos Apóstolos, dizendo-lhes: -Levantai-vos e vamos. Porque já se aproxima aquele que me há de entregar. Crianças, rezai para terdes a força de vencer as tentações. Quem reza sempre, vai para o Céu. A prisão Ainda estava falando, quando chegou Judas Iscariotes, com uma quadrilha de salteadores e soldados, armados com paus e espadas. Judas ia na frente e tinha dito aos quadrilheiros:
  • 193. -Aquele a quem eu beijar é Ele. Prendei-O e levai-O com cuidado. Aproximando-se de Cristo, cumprimentou-O, dizendo: -Mestre, eu te saúdo. E beijou-O. Jesus, que sabia de tudo, censurou-lhe a hipocrisia: -Judas, com um beijo entregas o Filho do Homem! Encaminhou-se para a multidão, firme, corajoso, energético. Fitou-os e perguntou-lhes: -A quem procuras? -A Jesus Nazareno, responderam. -Sou Eu. Mas o Mestre disse estas palavras com tal autoridade que eles não resistiram. Quiseram recuar, mas não puderam. Caíram de costas. Assim o Divino Salvador mostrava que ninguém tinha poder sobre Ele e que só O prendiam porque Ele queria salvar os homens com o sacrifício de sua vida. Só quando se levantaram, atiraram-se contra Ele e O prenderam. Naquele momento, Pedro desembainhou a espada e avançou em defesa do Mestre, tendo, no golpe, cortado a orelha de um soldado. Mas Jesus o repreendeu e tocou na orelha do servo, curando-a. Vendo preso o seu Mestre, os discípulos fugiram e O abandonaram. Crianças, não deixeis crescer as paixões em vossos corações. <<Não conheço este homem!>> Passado o primeiro momento, quando todos os Apóstolos fugiram e deixaram Jesus sozinho, entregue à fúria dos inimigos, Pedro e João voltaram, mas ficaram acompanhando Jesus de longe. Queriam ver em que ia terminar aquilo, mas estavam com medo. Como João conhecia a porteira da casa de Caifás, entraram para o pátio. A noite estava tão fria que os soldados fizeram uma fogueira para se esquentar. Aproximou-se de Pedro a porteira, olhou-o atentamente e disse: -Tu também és discípulo de Jesus de Nazaré. -Eu não, respondeu Pedro, com medo. E tratou de sair dali. Afastou-se e ficou perto da porta. E daí a pouco a criada o viu de novo e disse aos outros: -Este também estava com Jesus de Nazaré. Pedro negou de novo, chegando até a jurar que não era discípulo de Jesus. Uma hora depois, estava Pedro conversando e eles disseram: -Com toda certeza, tu és deles também, porque a tua pronúncia mostra que és galileu. Então, ele negou pela terceira vez dizendo: -Eu nem conheço este homem de quem falais. Imediatamente, o galo cantou. Pedro lembrou-se das palavras que Jesus Cristo lhe tinha dito: “Antes que o galo cante, me negarás três vezes”. E saindo dali para fora, chorou amargamente, com arrependimento do grande pecado que tinha cometido. Crianças, amai sempre a verdade e defendei-a. Não mentir nunca. Isso é pecado.
  • 194. Sexta-feira da Paixão Preso Jesus, amarraram-Lhe as mãos e Ele foi condenado como se fosse um grande criminoso, apesar de ser o mais inocente dos inocentes. Os grandes criminosos daquele tempo eram pregados vivos numa cruz, e ali ficavam até morrer. Esta ia ser a morte do nosso Divino Salvador. Prepararam uma grande cruz de madeira e Jesus devia carregá-la nos ombros até o alto do Monte Calvário, que era perto da cidade. E lá ia o Salvador do mundo, acompanhado de uma grande multidão, carregando a cruz para o Calvário. Ele estava muito fraco. Tinha passado toda a noite acordado, tinha sofrido muito, desde o momento da prisão. Perdeu muito sangue com os açoites e a coroa de espinhos. Já não tinha mais forças para suportar a cruz. Caiu três vezes com ela. Quando saíam da cidade, encontraram Simão Cirineu, que voltava da roça, e o obrigaram a ajudar Jesus a levar a cruz. Chegando no alto do Calvário, aí O crucificaram. Tiraram de novo suas vestes, deitaram-no sobre a cruz e, com grandes e agudos cravos, pregaram suas mãos e seus pés. O Sangue Precioso do Redentor corria: estava lavando e tirando os pecados do mundo. Mas nem podemos imaginar quantas dores Ele padecia! Agora era o momento de sofrer. Era sofrendo que Ele havia de salvar os homens. Era sofrendo que Ele havia de vencer! Lá, entre dois ladrões, que foram crucificados também, rezava ao Pai pelos algozes: -Pai, perdoai-lhes porque eles não sabem o que fazem. Desde o meio-dia que Jesus estava na cruz, sofrendo. Chegara o momento marcado por Deus para a redenção do mundo. O Cordeiro estava sendo imolado. Oferecera a vida pela salvação dos homens e agora ia realizar esta oferta. Eram três horas da tarde da sexta-feira quando Ele disse: -Tudo está consumado! Entendemos bem estas palavras: “Está terminado o que Eu devia fazer. Vim para pregar o Evangelho, fundar a Igreja Católica, oferecer minha Vida ao Pai pela salvação dos homens. Fiz tudo. Terminei minha missão. Agora só resta entregar a vida nas mãos do Pai”. -De fato, neste instante, deu um grande brado e disse: -Meu Pai, nas vossas mãos entrego o meu espírito. E, inclinando a cabeça, morreu. O Filho de Deus morreu por nós! O Dominador dos mares e dos ventos, dos homens e da natureza, expirou de cabeça inclinada. Sim, mas a natureza prestará homenagem a seu Senhor. Naquele mesmo instante a terra tremeu, as pedras se partiram, o sol se escureceu. Os homens também prestaram a sua homenagem. Vendo o que acontecia no mundo, no instante em que Jesus morria, os homens se amedrontaram, batendo no peito, e o comandante dos soldados que estavam no Calvário exclamou: -Verdadeiramente este era o Filho de Deus! Crianças, Jesus é a salvação da humanidade!
  • 195. Sábado de Aleluia Era proibido os corpos ficarem na cruz durante o sábado. O dia dos judeus começava às seis horas da tarde. Por isso havia pressa em fazer o enterro de Jesus. José de Arimatéia e Nicodemos, homens ricos e importantes, amigos de Jesus, pediram licença a Pilatos, desceram o Corpo da Cruz, ungiram-no com perfumes, envolveram-no em um lençol de linho muito branco, e O sepultaram ali mesmo, perto do Calvário, em um sepulcro cavado na rocha, que José de Arimatéia tinha mandado fazer para si próprio, e no qual ninguém tinha sido ainda sepultado. Rolaram uma grande pedra para a boca do sepulcro, e se retiraram. Maria Madalena e as outras mulheres assistiram a tudo, vendo onde O tinham sepultado e a enorme pedra com que tinham fechado a sepultura. Os inimigos de Cristo lembraram-se de que Ele dissera que havia de ressuscitar três dias depois da morte. Com medo que isto acontecesse, mandaram selar a pedra e puseram soldados para guardar o sepulcro. Porque eles sabiam que, se Cristo ressuscitasse, é porque era mesmo o Filho de Deus – e eles estariam perdidos. Domingo de Páscoa <<Ressuscitou, como disse>> Na madrugada de domingo, Maria Madalena e a outra Maria iam para o Sepulcro, levando os perfumes que tinham preparado. Nem pensavam na Ressurreição. Pensavam em encontrar o Corpo e ungi-lo de novo. Mas diziam: -Quem nos há de tirar a pedra da boca do sepulcro? Porque era muito grande e elas não tinham força. Enquanto elas iam, Cristo ressuscitou e apareceu primeiro à sua santa Mãe. Deu-se, no momento, um grande terremoto. E um Anjo desceu do céu e retirou a pedra do Sepulcro. Vendo isso, os guardas caíram de costas, com medo. Quando as mulheres chegaram e viram o Sepulcro aberto, o Anjo disse-lhes: -Sei que procurais a Jesus. Não está aqui. Ressuscitou, como disse. Diante daquela visão e daquelas palavras, as mulheres fugiram do Sepulcro, cheias, ao mesmo tempo, de alegria e de medo. Quando iam correndo, para dar notícia aos Apóstolos, Jesus lhes apareceu, e elas se aproximaram dele, prostraram-se a seus pés e O adoraram. Foram e contaram tudo aos outros Apóstolos: mas eles não queriam acreditar, pensavam que elas estavam delirando.... Os inimigos confessam! Tendo visto o que acontecera, os guardas se retiraram. Nada mais tinham que fazer. O Sepulcro estava vazio. Foram contar aos sacerdotes e aos fariseus o que acontecera. Então, os fariseus pagaram aos guardas para estes dizerem que estavam dormindo de noite, quando os
  • 196. Ide e ensinai Terminada a sua missão na terra, ia Jesus subir para o céu. A salvação dos homens ficava confiada à Igreja que Ele fundou, organizou e entregou aos Apóstolos, sob a chefia de São Pedro. Antes de voltar para o Pai, quis fazer as últimas recomendações: -Todo o poder me foi dado, no Céu e na terra. Assim como meu Pai me enviou, também Eu vos envio. Ide por todo o mundo e ensinai o Evangelho a todas as nações, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Eu estarei convosco até a consumação dos séculos. Depois, saiu com os Apóstolos e se dirigiu para o Monte das Oliveiras, perto da cidade. Recomendou aos Apóstolos que não saíssem de Jerusalém antes de receber o Espírito Santo, que o Pai mandaria dentro de poucos dias. Quando recebessem o Espírito Santo, deviam imediatamente pregar o Evangelho, começando por Jerusalém. E voltou para o céu! Neste momento, ergueu as mãos e os abençoou. E ali, na presença de todos, começou a elevar-se da terra e subir Apóstolos vieram e roubaram o Corpo. Que loucos! Se estavam dormindo, como é que viram? Os mentirosos são sempre assim... Mas a verdade é que os guardas viram a Ressurreição e foram contá-la aos próprios inimigos de Cristo. Eles pensavam vencer, e estavam vencidos! O Homem, que eles mataram, estava vivo. Era disto que eles tinham mais medo. Se isto acontecesse, estariam derrotados, e o Cristo era o vencedor. Pois foi precisamente o que aconteceu. A Ressurreição é a destruição dos inimigos e a suprema vitória de Jesus Cristo. Os Apóstolos Estavam os Apóstolos reunidos na casa da Última Ceia e conversando sobre as notícias da Ressurreição. Mas estavam com as portas fechadas, com medo dos judeus. Apareceu, de repente, Jesus no meio deles, e disse: -A paz seja convosco! Eles ficaram assombrados, pensando que era um fantasma. Mas Jesus lhes disse: -Não tenhais medo. Sou Eu. Vede minhas mãos e meus pés. Um fantasma não tem carne e osso como Eu tenho. Dizendo isso, mostrou-lhes as chagas dos pés, das mãos e do lado. Eles ficaram contentes por terem visto o Senhor. Crianças, Cristo ressuscitou verdadeiramente, aleluia!
  • 197. para o céu. Os Apóstolos O acompanharam com o olhar, admirados, surpreendidos, e ficaram olhando até o momento em que Ele desapareceu nas nuvens. Ainda estavam de olhos pregados no céu, quando dois anjos lhes apareceram e disseram: -Homens galileus, que estais olhando no céu? Este Jesus que vós vistes subir para o céu, voltará um dia, do mesmo modo que O vistes subir. Regressaram os Apóstolos para Jerusalém, cheios de alegria. Tinham visto a Vitória do seu Mestre, a Glória do seu Senhor. Agora era necessário levar a todos os povos a sua doutrina e a sua graça. Era preciso muito trabalho, muito sofrimento talvez. Mas por um Mestre como Este eles darão, contentes, até a própria vida. Contanto que Jesus Cristo seja o Rei de todos os povos! Crianças, estudai com amor o catecismo, que vos mostra o caminho do céu. Pentecostes Quando se completaram os dias do Pentecostes, [os Apóstolos] estavam todos juntos no mesmo lugar; e, de repente, veio do céu um estrondo, como de vento que soprava impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. Apareceram-lhes repartidas umas como línguas de fogo, e pousou sobre cada um deles. Foram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar várias línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. E começaram a pregar o Evangelho por Jerusalém, depois a todos os povos. Crianças, auxiliai as missões, rezando e dando esmolas.
  • 198. Nunca deveis cantar modinhas que ofendam ao bom Deus.
  • 199. Nunca deveis guardar no coração sentimentos de vingança.
  • 200. Nunca deveis trair Jesus com o pecado.
  • 201. Vós recebeis, na Sagrada Comunhão, o Corpo de Jesus. Comungai dignamente.
  • 202. Quem reza sempre, vai para o Céu.
  • 203. Jesus é a salvação da humanidade.
  • 205. O catecismo mostra o caminho do Céu.
  • 206. Rezai e dai esmolas pelas missões.
  • 207. Instruções e créditos: Imagens diversas: encontradas no google. Orientações: material para recortar e colar no cenário correspondente. Outras opções: Imprimir em papel adesivado, imprimir em papel magnético as partes recortáveis para colocar sobre superfície metalizada, plastificar o cenário e colocar velcros adesivados nas peças ou como sua imaginação sugerir. 1. Criação; 2. Adão e Eva; 3. Arca de Noé; 4. José do Egito; 5. Bebê Moisés; 6. Noemi e Rute; 7. Rei Davi; 8. Jonas e a Baleia; 9. Daniel na Cova dos Leões; 10. Rainha Ester; Anexos: Leituras da Árvore de Jessé; Semana Santa , Páscoa e Pentecostes; Símbolos para Colorir. Material sem fins lucrativos. Venda proibida. Viva o Vaticano II! Equipe Catequese em Casa www.catequesecasa.wordpress.com