Este documento resume uma pesquisa sobre os dilemas da comunicação intercultural enfrentados por refugiados do golpe militar chileno de 1973. A pesquisa inclui estudos de caso de 5 refugiados chilenos e analisa seus processos de adaptação em novos países, como lidaram com a mudança cultural e como a comunicação influenciou sua integração. O documento também discute os conceitos de refúgio, exílio e identidade cultural no contexto da migração forçada.
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
OS DILEMAS DA COMUNICAÇÃO INTERCULTURAL: ESTUDO DE CASOS DE REFUGIADOS DO GOLPE MILITAR CHILENO
1. REFUGIADOS DO GOLPE MILITAR
CHILENO: ESTUDO DE CASOS
OS DILEMAS DA COMUNICAÇÃO
INTERCULTURAL
MARCIA CRISTINA HERNÁNDEZ BRIONES
Orientadora: Profª Me. Susana Gib Azevedo
Porto Alegre, 2 de julho de 2010.
2. TEMA E DELIMITAÇÃO
TEMA: OS DILEMAS DA COMUNICAÇÃO INTERCULTURAL
Adaptação na nova cultura.
Como foi deixar seu país e migrar para um local desconhecido.
Tornar-se um cidadão residente com forma ideologicamente igualitária
a dos novos conterrâneos.
DELIMITAÇÃO: ESTUDO DE CASOS DE REFUGIADOS
DO GOLPE MILITAR CHILENO
Análise dos processos de mudança vividos por exilados chilenos
que foram acolhidos por diversos países, através das diversas culturas
em que se refugiavam.
3. JUSTIFICATIVA + OBJETIVOS
RRPP: Projeção para a área
internacional.
Área de estudo atual: o mundo
vive as diferenças sociais
e compartilha culturas.
Aspecto familiar e coletivo
da autora.
Compreender os processos de
mudança e os fatos ocorridos.
Identificar a adaptação sob o
aspecto das diferentes percepções.
Estudar o processo intercultural.
Vislumbrar o contexto político: a
Comunicação e as RRPP.
Reconhecimento cultural,
social e econômico
Nova família;
características
sociais diferentes
Hibridismo
cultural
5. REFERENCIAL TEÓRICO
1 COMUNICAÇÃO CONTEXTUAL: OS CENÁRIOS
Comunicação e seus processos, variações e adaptações para a contextualização dos
cenários tratados.
2 A ADMINISTRAÇÃO DAS DIFERENÇAS
Exposição da comunicação intercultural e definições de cultura.
3 AS RELAÇÕES INTERCULTURAIS NO PROCESSO DE ADAPTAÇÃO
Paralelo da diversidade intercultural e o refúgio e a atividade de Relações Públicas como
mediadora.
4 REFÚGIO, EXÍLIO, IMIGRAÇÃO E EMIGRAÇÃO
Nomenclaturas e como ocorrem estas denominações.
5 CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA E SOCIAL
Definições, cenários geográficos e temporais, os principais fatores de mudança, o choque
cultural ao recomeçar a vida em um novo país / reconhecimento da pátria ao retorno.
6. PESQUISA DE CAMPO
6 A PESQUISA: REFÚGIO, ADAPTAÇÃO E COMUNICAÇÃO
• Estudos de caso: 5 entrevistados.
• Fatos sobre a situação política e econômica do Chile.
• Mudanças sócio-culturais causadas pelo golpe militar.
• Consequências na sociedade.
• Processo de adaptação e readaptação.
7. Pesquisa exploratória.
Observação participante.
Realização:
Roteiros com perguntas semi-
abertas e abertas.
Uso da internet.
Envio de roteiro, com 17
questões, a 5 refugiados do
golpe militar chileno.
Período de convivência.
6 categorias / 17 subcategorias
+ 3 categorias para os
depoimentos.
METODOLOGIA + PROCEDIMENTOS
8. 6 A PESQUISA:
REFÚGIO,
ADAPTAÇÃO E
COMUNICAÇÃO
Categoria I
Percepções
A percepção das pessoas após o
golpe mudou: consciência da ação
proposital.
Sensação ao fim do golpe: dividida.
O sentimento de que um novo Chile
estava por vir X às injustiças que
foram cometidas naquele período.
9. 6 A PESQUISA:
REFÚGIO,
ADAPTAÇÃO E
COMUNICAÇÃO
Categoria II
Adaptação
Traumas: Divisão do social. Medo.
Privação da liberdade. Não ter a
oportunidade de lutar democraticamente.
Idioma: TV. Livros. Vivência.
Choque Cultural: Diferenças no
comprometimento. Contato com pessoas
que viveram algo parecido.
Lugar para morar: Segurança. Salvar a
vida. Ir para um país com estrutura.
O que mantêm uma pessoa lá: um lugar
livre de discriminações.
10. 6 A PESQUISA:
REFÚGIO,
ADAPTAÇÃO E
COMUNICAÇÃO
Categoria III
Trabalho
Funções diferentes até atingir a
mesma posição.
Sem a situação legalizada, o contrato
informal tinha outra remuneração.
Quem não possuía formação
profissional no Chile, trabalhava onde
as organizações de apoio aos
refugiados os colocavam.
11. 6 A PESQUISA:
REFÚGIO,
ADAPTAÇÃO E
COMUNICAÇÃO
Categoria IV
Sociedade
As reações esboçadas: solidariedade
e aceitação.
A população do novo país foi descrita
como calorosa, gentil e cooperadora.
Ao saberem que a saída do Chile
ocorreu em função do golpe e/ou
regime militar, a reação foi de
indignação e ao mesmo tempo
emotiva.
12. 6 A PESQUISA:
REFÚGIO,
ADAPTAÇÃO E
COMUNICAÇÃO
Categoria V
Interculturalidade
Saída: forma peculiar para cada um
dos refugiados.
Ao ingressar no novo país, contaram
com o apoio de organizações (na
Europa).
Sensação de ser estrangeiro na
própria terra.
13. 6 A PESQUISA:
REFÚGIO,
ADAPTAÇÃO E
COMUNICAÇÃO
Categoria VI
Refúgio
Contatos profissionais, políticos, órgãos
internacionais e amigos.
Ampla oferta de manifestações culturais.
Mais liberdade para a mulher, alegria,
aproveitar a vida ao ar livre, confiança,
crenças.
Dificuldades: orientar-se, idioma,
adaptar-se e aceitar a idiossincrasia do
país sem perder as suas raízes, outro tipo
de clima.
14. 6 A PESQUISA:
REFÚGIO,
ADAPTAÇÃO E
COMUNICAÇÃO
PROCESSO DE
EXÍLIO MORAL:
O REFÚGIO
Jaime Albarrán → Porto Alegre
Roberto Bunster → Santos
Essa denominação surgiu pois
formalmente não lhes foram quitados os
documentos, mas lhes foi vetada a
permanência no país.
“Ao percorrer os povoados ao longo do
país, tudo traz lembranças, é como
devolver um pedaço da vida que estava
perdida; lembranças da infância e
juventude se fazem presentes.”
15. 6 A PESQUISA:
REFÚGIO,
ADAPTAÇÃO E
COMUNICAÇÃO
PROCESSO DE
EXÍLIO POLÍTICO
Jaime Marquez → Paris
No Illapu, que realizava turnês mundiais,
relatava aos povos o que estava
acontecendo no Chile.
Gladys Córdova → Bruxelas
Seu marido, foi torturado na base aérea e
ao conseguir escapar, conseguiram partir
em exílio para a Bélgica.
Enrique Navarrete → Santiago
Foi perseguido e preso. Emigrou com
identificação trocada.
16. 6 A PESQUISA:
REFÚGIO,
ADAPTAÇÃO E
COMUNICAÇÃO
PROCESSO DE
“AUTO-EXÍLIO”
Mesmo com o fim do regime militar, alguns
refugiados optaram por não retornar.
Jaime Marquez → Paris
na França teve maiores oportunidades, além de
contar com a estrutura que o país oferece.
Gladys Córdova → Bruxelas
pôde realizar-se profissionalmente como artista
plástica, obtendo reconhecimento.
Jaime Albarrán → Porto Alegre
Fixação com o crescimento da família.
Roberto Bunster → Santos
o processo repetiu-se e ainda não garante que o
tempo de mudanças tenha estancado.
17. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Registro da fragilidade e da força do ser humano ao lutar
por um mundo ideologicamente sem fronteiras.
O resgate do que vivenciaram foi marcante e dividido:
recordar o povo chileno, as opções políticas, o ir ou ficar, o
ficar feliz ou triste.
Esse sentimento ambíguo, que mistura a alegria com a
revolta, é relatado com emoção numa forma de registrar a
história de cada um, sempre repleta de orgulho – este,
sim, sem divisões.
19. • Comunicação trata do elo que conecta pessoas, organizações, mídia.
• O significado deste processo é tão amplo e a sua realidade tão essencial
que possibilita agregarmos novas ciências, novos estudos e, assim,
complementar e direcionar este processo.
• A contextualização dos cenários a serem abordados necessita de um
processo potente como a comunicação, que, realocada em outra
dimensão, torna-se um agente integrador entre cultura e comunicação
intercultural.
1 COMUNICAÇÃO CONTEXTUAL:
OS CENÁRIOS
20. 1 COMUNICAÇÃO CONTEXTUAL:
OS CENÁRIOS
Indivíduos como meio para interação das culturas. Fonte: A Autora (2010).
Evolução do sistema de comunicação para um sistema de comunicação intercultural:
21. 2 A ADMINISTRAÇÃO DAS DIFERENÇAS
COMUNICAÇÃO
INTERCULTURAL
Abriga fatores existentes na
cultura individual ou coletiva.
A interação dos fatores existentes
para um indivíduo com outro,
causam a fusão de culturas que
designamos como
interculturalidade.
CULTURA E
INTERCULTURALIDADE
A cultura não é parte apenas de
uma sociedade, mas também é
um distintivo de uma
nacionalidade, uma organização,
um grupo social.
É uma representação do real
significado do coletivismo.
Compreender a cultura de um
povo expõe a sua normalidade
sem reduzir sua particularidade.
22. 3 AS RELAÇÕES INTERCULTURAIS
NO PROCESSO DE ADAPTAÇÃO
DIVERSIDADE CULTURAL
E O REFÚGIO
Cada grupo vivencia essa
experiência de maneira
diferente, assim como cada
pessoa reage de formas distintas
para cada situação.
Assim como o estrangeiro
experimenta a relação
intercultural, assim o é para o
nativo que interage com este
indivíduo e sua cultura.
RELAÇÕES PÚBLICAS COMO
MEDIADOR
Segundo Kunsch (2002), “a
comunicação é um instrumento
vital e imprescindível para que as
relações públicas possam mediar
relacionamentos organizacionais
com a diversidade de públicos, a
opinião pública e a sociedade em
geral.”
A essência das Relações Públicas
está na necessidade do equilíbrio
entre o individual e o coletivo
(FERRARI, 2003, p. 8).
23. 3 AS RELAÇÕES INTERCULTURAIS
NO PROCESSO DE ADAPTAÇÃO
Analogia ao modelo de Shannon e Weaver e do sistema fundamental de comunicação. Fonte: A Autora (2010).
A cultura que um indivíduo
leva consigo, em uma
situação migratória,
precisa relacionar-se com a
cultura que o recebe,
através de outro indivíduo:
24. 4 REFÚGIO, EXÍLIO, IMIGRAÇÃO E EMIGRAÇÃO
REFÚGIO
- Fora do país de origem
- não podem ou não querem
usufruir da proteção dessa nação
- não tem uma nacionalidade e
encontram-se fora desse país em
consequência dos acontecimentos
- não possam ou tenham receio
de retornar.
EXÍLIO
Assim como o refúgio, caracteriza
a situação do país de origem para
o passado daquele indivíduo que
passou por essas experiências.
Pode ser esclarecido como uma
formalização do estado de refúgio,
através de um decreto oficial.
25. 4 REFÚGIO, EXÍLIO, IMIGRAÇÃO E EMIGRAÇÃO
IMIGRAÇÃO E EMIGRAÇÃO
Movimentos que prioritariamente decorrem de mudança geográfica,
e não necessariamente estão conectados a um motivo específico do
país de origem ou de destino.
Decorrentes desses movimentos – imigração, ao entrar em um
território, e emigração, ao sair – novos fatos surgem, pois as pessoas
estão circulando pelo planeta, compartilhando culturas e evoluindo
para uma sociedade cada vez mais homogênea.
26. POR QUE REFUGIADOS:
ESTEREÓTIPO
Podem impedir a comunicação em
pelo menos quatro formas: crença
coletiva a respeito de algo (ex.:
nacionalidade); associação de uma
característica específica a todo um
grupo; o estereotipado sente-se
inferior; e, quando o estereótipo
concretizado leva a interpretação de
que esse comportamento pertence ao
coletivo (JANDT, 2001 apud MARTINELLI, 2008).
IDENTIDADE
É um movimento de construção,
aliado à personalidade e com
temporalidade ilimitada.
É algo em constante evolução que é
semeada involuntariamente dia após
dia, mesmo no passado mais
longínquo de cada ser humano, talvez
mesmo desde a concepção do
embrião.
4 REFÚGIO, EXÍLIO, IMIGRAÇÃO E EMIGRAÇÃO
27. 5 CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA E SOCIAL
A SITUAÇÃO NO CHILE NO ANO DE 1973
Salvador Allende fora eleito através de eleições democráticas, ou seja,
realização efetiva da transformação política, social e econômica do país.
O apoio dos Estados Unidos ao golpe militar ocorreu por meio desse
incentivo financeiro: pagavam parte da população para não trabalhar,
numa forma de corroer o governo socialista.
A junta militar não restringiu sua revolução somente aos acadêmicos –
sociólogos, filósofos, atores, músicos, artistas. Também foram
interditados os partidos políticos de esquerda, os conservadores
entraram em recesso, o congresso foi dissolvido.
28. 5 CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA E SOCIAL
A SITUAÇÃO NO CHILE NO ANO DE 1973
Os líderes da Junta estavam convencidos de que haviam “salvo” o Chile
e que os anticomunistas em todo o mundo estariam lhe dando apoio e
não censurando.
Somente em 1998 Augusto Pinochet foi preso por ter violado os direitos
humanos.
29. 5 CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA E SOCIAL
Jandt (2001 apud MARTINELLI, 2008)
O CHOQUE CULTURAL
Euforia
inicial
Impacto da novidade, onde as similaridades entre a cultura
materna e a apresentada são exaltadas, afirmando o conforto da
nova experiência.
Irritação e
hostilidade
O foco passa para as diferenças entre o país de origem e a nova
cultura. Pode manifestar sintomas físicos e psicológicos como
fadiga, insônia, depressão, raiva e solidão, reflexo do isolamento.
Ajuste
gradual
Quando sem mais escolhas, a pessoa se ajusta a sua nova
realidade e trata de desfrutá-la como lhe parece melhor.
Adaptação
Plenamente adaptado, passa a conviver naturalmente em ambas
as culturas, caracterizando nesse estágio, o hibridismo cultural.
30. 5 CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA E SOCIAL
RECOMEÇO EM UM
NOVO PAÍS
Na ida para o novo país, o
refugiado leva consigo uma
esperança de uma vida melhor,
apesar de ter consigo a resistência
de querer estar no seu país e não
poder.
Assim, cria expectativas a respeito
do trabalho que irá ter, do idioma
que terá que aprender, da nova
vida que lhe é oferecida.
RECONHECIMENTO DA
PÁTRIA AO RETORNO
Imagina como seria sua vida se
não precisasse mudar seus rumos,
surgindo assim a necessidade de
reencontro com o solo natal
tantas vezes postergado.
31. METODOLOGIA
Pesquisa exploratória. É feita quando o tema é pouco
explorado e complexo para formular resultados precisos. (GIL, 1999).
Entrevistas qualitativas, através de roteiros, e observação
participante, que incide na inclusão e interação do pesquisador
com o objeto de estudo (BARROS; DUARTE, 2006).
Nas entrevistas serão utilizados roteiros com perguntas semi-
abertas e abertas, enviadas por e-mail, podendo ser respondidos
por escrito e sem a presença do entrevistador (MARCONI; LAKATOS, 2002).
A respeito do uso da internet, visto que os entrevistados estão
inacessíveis por outros meios, torna-se uma maneira prática de
realização (BARROS; DUARTE, 2006).
6 A PESQUISA: REFÚGIO, ADAPTAÇÃO E COMUNICAÇÃO
32. PROCEDIMENTOS
Foi enviado um roteiro, contendo 17 questões, a cinco refugiados do golpe
militar chileno. As mensagens foram enviadas de 25 a 29 de abril de 2010
e as entrevistas retornaram no período de 8 a 15 de maio de 2010.
Envolvidos neste estudo de caso estão:
Jaime Marquez. Exílio Oficial
Gladys Córdova. Exílio Oficial
Jaime Hernández Albarrán. Exílio Voluntário
Roberto Bunster. Exílio Voluntário
Enrique Jaime Navarrete Anguita. Exílio Voluntário
6 A PESQUISA: REFÚGIO, ADAPTAÇÃO E COMUNICAÇÃO
33. Pessoalmente, os depoimentos foram coletados nas datas que seguem:
Jaime Marquez - em 09 de abril de 2009, em Paris, na França.
Gladys Córdova - em 26 de junho de 2009, em Bruxelas, na Bélgica.
Enrique Navarrete - em 01 de fevereiro de 2010, em Santiago do Chile.
No entanto, por volta dessas datas houve um período de convivência de
aproximadamente duas semanas com cada um desses três casos de
refúgio, o que proporcionou a coleta de dados em forma de observação.
Ainda pessoalmente, no entanto com maior ênfase na observação
participante, foi resgatado o depoimento de Jaime Albarrán e sua esposa
Isabel Briones, que, por serem pai e mãe da autora, proporcionaram anos
de relatos durante a convivência familiar.
6 A PESQUISA: REFÚGIO, ADAPTAÇÃO E COMUNICAÇÃO
34. Para registrar os depoimentos, as análises serão segmentadas em
três categorias:
Exílio Moral: o refúgio - Trata-se de um exílio voluntário, em
que o indivíduo sai do país por falta de recursos básicos de
sobrevivência, como alimentação e trabalho. Inclui-se nesta
categoria: Jaime Albarrán e Roberto Bunster.
Exílio Político - É o caso de exílio oficial, quando lhe é
proibida a permanência e vetada a nacionalidade. Nesta categoria
serão incluídos: Jaime Marquez, Gladys Córdova e Enrique
Navarrete.
“Auto-Exílio” - Trata-se da opção por não retornar ao país de
origem. Inclui-se nesta categoria: Jaime Marquez, Gladys Córdova,
Jaime Albarrán e Roberto Bunster.
6 A PESQUISA: REFÚGIO, ADAPTAÇÃO E COMUNICAÇÃO