Metodologias de ensino-aprendizagem nos jardins de infância

1. Projecto Reggio Emilia
Maria Elisa Leandro
elisal@eselx.ipl.pt
21 de Junho de 2008

2. Em 1945 na cidade de Reggio Emilia

3. Origem e EvoluOrigem e Evoluççãoão

4. Loris Malaguzzi

5. ;
Loris Malaguzzi inicia um
trabalho de equipa para
entender e conhecer melhor
as crianças

6. Como se construiu um modelo curricular

7. O que sabemos realmente é que estar com
crianças é trabalhar menos com certezas e mais
com incertezas e inovações (…) Desejamos
estudar se a aprendizagem possui o seu próprio
fluxo, tempo e lugar; como a aprendizagem
pode ser preparada, que habilidades e esquemas
cognitivos vale a pena apoiar, como oferecer
palavras, gráficos, pensamento lógico,
linguagem simbólica, fantasia, narrativa e
argumentação Loris Malaguzzi
Para uma nova pedagogia

8. FundamentaFundamentaçção Teão Teóóricarica
Filósofos
Teóricos da Psicologia
do Desenvolvimento
Pedagogos
Modelo Reggio Emília
(ao longo de 30 anos sofreu várias
influências)

9. Claparède, Decroly, Freinet, Dewey
Vygotsky, Erickson, Piaget, Bronfenbrenner
Anos 60
Fundamentação Teórica

10. FundamentaFundamentaçção Teão Teóóricarica
Keneth Kayle
Anos 70 Serge Moscovici
Gabriel Mugny
David Shaffer
Howard Gardner

11. Princípios Básicos

12. valorização do processo de busca
e descoberta

13. Considerar a criança como
construtora de conhecimento

14. O saber que um grupo constrói em conjunto é
superior ao individual em volume e importância
o que amplia a aprendizagem

15. Erro valorizado como uma estratégia
um percurso para legitimar a incerteza

16. Foco sistemático sobre a representação simbólica
para incentivar o desenvolvimento intelectual
e favorecer e valorizar
as suas multiplas linguagens

17. As Cem linguagens naturais da criança
ou modos de expressão incluindo palavras
movimento, desenhos, pinturas,
montagens, escultura, teatro de sombras
colagens, dramatizações e música .....

22. Cuidados, brincadeiras e aprendizagens
orientadas de forma integrada e sistémica

23. Observar
Pedagogia de Escuta
Documentar
Processo intencional e sistemático para
a aprendizagem
Interpretar

24. Tratar a Informação
Documentação

25. Relação e a Comunicação
encaradas como elementos fundamentais
para o desenvolvimento da criança

26. Assenta na crença de que a aprendizagem
nunca será a mesma se alguém deixar de
dar a sua colaboração.
O trabalho de equipa, é o eixo central
que guia todos os parceiros envolvidos
no processo educativo

27. Escola como local de partilha entre adultos
e crianças:
crianças e adultos como construtores de
saberes
Clima de Interacções

28. OrganizaOrganizaçção do Tempoão do Tempo
A organização diária do tempo
não é regulada exaustivamente
Várias possibilidades
de InteracçãoRespeito pelo tempo
e ritmo da criança

29. acolhimento;
planificação em grupo;
actividades e projectos;
intercâmbio em grupo
(de aprendizagens feitas)
almoço;
actividades e projectos;
reunião de grupo
( avaliação)
Na organização do tempo existem sete
momentos distintos:

30. Organização do Espaço

31. O espaço é planeado por educadores,
artista plástico, pedagogo, pais e
arquitecto

32. O espaço funciona como terceiro
educador

33. Reflecte ideias,
valores e atitudes
património cultural
Facilita a exploração e a
aprendizagem cooperativa
Proporciona às crianças oportunidades de
escolha, incentivando-as a tomarem decisões
e a resolver problemas

34. • É um foco de
interacção entre
todas as pessoas
ligadas à instituição
• É um local útil,
seguro, agradável
e acolhedor para
as crianças
poderem interagir
•Respeita os níveis de
desenvolvimento das
crianças
•Dá-se relevo à
harmonia e beleza
estética

35. Entrada/Hall
Sala de
actividades
Mini-atelier
Biblioteca
Cozinha/refeitório
Casas de banho
Arquivo (memório
do centro)
Atelier
Armazém
materiais
Espaço Exterior

36. projectos de descoberta
O espaço exterior

37. Utilizar a escuta como motor
e base do curriculo emergente
Servir de apoio
e de fonte de recursos
Observar e registar
os momentos e acções
Organizar um ambiente rico
e estimulante
Incentivar para a
resolução de problemas
Partilhar ideias e sugestões
Promover experiências
e aprendizagens diversas
Papel do Educador

42. Atelier
Ambiente de Pesquisa

43. Papel do Atelierista

44. Documenta e
divulga os
projectos em
curso
Sugere novos
materiais e
diferentes
formas de os
utilizar
Participa
activamente com os
educadores e
pedagogo
Providencia “oficinas de trabalho” para pais e
comunidade

56. Remida
Centro de Reciclagem
Criativa

57. Apoia e implementa a filosofia do Projecto no
sistema educativo
Papel do
Pedagogo
Organiza horários,
responsabilidades e
tarefas de equipa
Orienta a acção dos
educadores e família
Dá apoio a problemas
pontuais
Organiza o espaço
físico com os outros
membros da equipa
Ajuda na
planificação de
projectos
Organiza reuniões para
formação profissional

58. Pais e Comunidade
Participam em toda a acção educativa
Coloboram activamente nos projectos, participam
em passeios, eventos especiais, na manutenção da
escola..
Integram o Conselho de Gestão de “La Consulta“
Envolvimento permanente com as Famílias

59. Gestão Social e ComunitGestão Social e Comunitáária:ria:
““La ConsultaLa Consulta””
Resolve problemas
administrativos
Atende às necessidades
das famílias e dos
educadores
Influencia nas decisões a
nível das políticas para a
educação infantil
Procura estratégias para
promover a participação
dos pais
Organiza
reuniões para
tratar de temas
específicos
Promove sessões de
avaliação do trabalho
realizado
Competências

60. centrada em problemas e na elaboração
de projectos
Abordagem metodológica

61. Trabalho de ProjectoTrabalho de Projecto

62. Projectos
Um dia nas Vindimas...

63. Está a chover na cidade

67. À Descoberta do Plátano

71. Elaboração
de objectivos
gerais
Formulação de
Hipóteses
Definição de
objectivos flexiveis e
adaptados aos
interesses e
necessidades das
crianças
Contexto de Investigação
e Experimentação em Grupo PROJECTOS
Os educadores
dão sugestões e
introduzem novos
elementos
As crianças decidem e
escolhem os passos a
seguir no desenrolar dos
projectos
Educadores, atelierista e
pedagogista antecipam
possíveis caminhos que as
crianças poderão seguir

72. Currículo vai-se adaptando aos interesses e necessidades das
crianças
É um modelo contínuo de experimentação e remodelação,
visto que considera que o processo é mais importante do que
o produto final
Currículo Emergente

73. Planeamento e Avaliação
Observação e registo
sistemático utilizando
vários instrumentos e
suportes
•Portefólios
•Das crianças
•dos projectos
•dos educadores
Importância da
Documentação
Planeamento e avaliação com as crianças
Planeamento do educador
com a equipe

74. Aos homens ordenou que navegassem
Sempre mais longe para ver o que havia
E sempre para o sul e que indagassem
o mar, a terra, o vento, a calmaria,
os povos e os astros
E no desconhecido cada dia entrassem
Sophia de Mello Breyner