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UFJF 2008
  Manoel Neves
UFJF-2008
                                    INSTRUÇÃO
Leia, com atenção, os Fragmentos I e II (Texto I), a seguir, intitulados A perspectiva da
liberdade e Formas de privação de liberdade, do economista indiano Amartya Sen.
A PERSPECTIVA DA LIBERDADE
Não é incomum os casais discutirem a possibilidade de ganhar mais
dinheiro, mas uma conversa sobre esse assunto por volta do século
VIII a.C. é especialmente interessante. Nessa conversa, narrada no
texto em sânscrito Brihadaranyaka Upanishad, uma mulher chamada
Maitreyee e seu marido, Yajnavalkya, logo passam para uma questão RIQUEZA E SUAS IMPLICAÇÕES
maior do que os caminhos e modos de se tornarem mais ricos: Em implicações positivas da riqueza
que medida a riqueza os ajudaria a obter o que eles desejavam? Maitreyee quer
saber se, caso “o mundo inteiro, repleto de riquezas”, pertencesse só fato-exemplo que propicia reflexão
a ela, isso lhe daria a imortalidade. “Não”, responde Yajnavalkya, “a
sua vida seria como a vida das pessoas ricas. Não há, no entanto,
esperança de imortalidade pela riqueza.” Maitreyee comenta: “De que
me serve isso, se não me torna imortal?.”
A pergunta retórica de Maitreyee tem sido citada inúmeras vezes na filosofia religiosa indiana para
ilustrar a natureza das tribulações humanas e as limitações do mundo material. Meu ceticismo
quanto às questões do outro mundo é grande demais para que as frustrações mundanas de Maitreyee
me levem a discuti-las, mas há um outro aspecto nesse diálogo que tem um interesse muito imediato
para a economia e para a compreensão da natureza do desenvolvimento. Esse aspecto diz respeito à
relação entre rendas e realizações, entre mercadorias e capacidades, entre nossa riqueza econômica e
nossa possibilidade de viver do modo como gostaríamos. Embora haja uma relação entre opulência
e realizações, ela pode ou não ser muito acentuada, e pode muito bem depender demais de outras
circunstâncias. A questão não é a possibilidade de viver para sempre, na qual Maitreyee – que a terra
lhe seja leve – por acaso se concentrou, mas a possibilidade de viver realmente bastante tempo (sem
morrer na flor da idade) e de levar uma vida boa enquanto ela durar (em vez de uma vida de miséria
e de privações de liberdade) – coisas que seriam intensamente valorizadas e desejadas por quase
todos nós. A lacuna entre as duas perspectivas (ou seja, entre uma concentração exclusiva na riqueza
econômica e um enfoque mais amplo sobre a vida que podemos levar) é uma questão fundamental
na conceituação do desenvolvimento. Como observou Aristóteles logo no início de Ética a Nicômano
(em sintonia com a conversa que Maitreyee e Yajnavalkya tiveram a 5 mil quilômetros dali), “a
riqueza evidentemente não é o bem que estamos buscando, sendo ela meramente útil e em proveito
de alguma outra coisa.”
                                         RIQUEZA E SUAS IMPLICAÇÕES

   o locutor, de primeira pessoa, discute as implicações econômicas do diálogo do casal indiano do século VIII a.C.

o locutor apresenta as possíveis implicações positivas do acúmulo de dinheiro, relacionando-os mormente ao bem-estar
Se temos razões para querer mais riqueza, precisamos indagar: quais
são exatamente essas razões, como elas funcionam ou de que elas RIQUEZA E SUAS IMPLICAÇÕES
dependem, e que coisas podemos “fazer” com mais riqueza?
                                                                    riqueza como meio q pode levar
Geralmente temos excelentes razões para desejar mais renda ou
riqueza. Isso não acontece porque elas sejam desejáveis por si          a uma vida de qualidade
mesmas, mas porque são meios admiráveis para termos mais
liberdade para levar o tipo de vida que temos razão para valorizar. pergunta retórica, expõe-amplia

A utilidade da riqueza está nas coisas que ela nos permite fazer – as
liberdades substantivas que ela nos ajuda a obter. Mas essa relação
não é exclusiva (porque existem outras influências significativas em
nossa vida, além da riqueza) nem uniforme (pois o impacto da
riqueza em nossa vida varia conforme outras influências). É tão RIQUEZA E SUAS IMPLICAÇÕES
importante reconhecer o papel crucial da riqueza na determinação de desenvolvimento = qualidade de vida
nossas condições e qualidade de vida quanto entender a natureza
restrita e dependente dessa relação. Uma concepção adequada de            exposição e ampliação
desenvolvimento deve ir muito além da acumulação de riqueza e do
crescimento do Produto Nacional Bruto e de outras variáveis
relacionadas à renda. Sem desconsiderar a importância do
crescimento econômico, precisamos enxergar muito além dele.
Os fins e os meios do desenvolvimento requerem análise e exame
minuciosos para uma compreensão mais plena do processo de
desenvolvimento; é sem dúvida inadequado adotar como nosso
objeto básico apenas a maximização da renda ou da riqueza, que é,
como observou Aristóteles, “meramente útil e em proveito de alguma
outra coisa.” Pela mesma razão, o crescimento econômico não pode RIQUEZA E SUAS IMPLICAÇÕES
sensatamente ser considerado um fim em si mesmo. O desenvolvimento = qualidade de vida
desenvolvimento tem de estar relacionado sobretudo com a melhora
da vida que levamos e das liberdades que desfrutamos. Expandir as         e liberdades
liberdades que temos razão para valorizar não só torna nossa vida
mais rica e mais desimpedida, mas também permite que sejamos seres
sociais mais completos, pondo em prática nossas volições,
interagindo com o mundo em que vivemos e influenciando esse
mundo.
UFJF-2008
                Compreensão Textual

                         tema
                   acúmulo de capital [riqueza]

                          tese
 o locutor discute as implicações positivas do acúmulo de capital

                      locutor
        o locutor migra da primeira para a terceira pessoa

                 linguagem
     fato-exemplo, pergunta retórica, exposição e ampliação

             tipo e gênero
tipo [expositivo-argumentativo] e gênero [artigo de opinião-ensaio]
FORMAS DE PRIVAÇÃO DE LIBERDADE
Um número imenso de pessoas em todo o mundo é vítima de várias
formas de privação de liberdade. Fomes coletivas continuam a
ocorrer em determinadas regiões, negando a milhões a liberdade
básica de sobreviver. Mesmo nos países que já não são
esporadicamente devastados por fomes coletivas, a subnutrição pode   PRIVAÇÃO DA LIBERDADE
afetar numerosos seres humanos vulneráveis. Além disso, muitas               para o locutor
pessoas têm pouco acesso a serviços de saúde, saneamento básico ou
água tratada, e passam a vida lutando contra uma morbidez a falta de dinheiro priva o homem de
desnecessária, com freqüência sucumbindo à morte prematura. Nos
                                                                    saúde, saneamento básico, água
países mais ricos é demasiado comum haver pessoas imensamente
desfavorecidas, carentes das oportunidades básicas de acesso a tratada, morbidez desnecessária
serviços de saúde, educação funcional, emprego remunerado ou
segurança econômica e social. Mesmo em países muito ricos, às vezes   morte prematura, educação...
a longevidade de grupos substanciais não é mais elevada do que em       exposição e ampliação
muitas economias mais pobres do chamado Terceiro Mundo.
Adicionalmente, a desigualdade entre mulheres e homens afeta – e às
vezes encerra prematuramente – a vida de milhões de mulheres e, de
modos diferentes, restringe em altíssimo grau as liberdades
substantivas para o sexo feminino.
UFJF-2008
                Compreensão Textual

                         tema
                     a privação da liberdade

                          tese
     a privação de liberdade é fruto da condição econômica

                      locutor
                         terceira pessoa

                 linguagem
                     exposição e ampliação

             tipo e gênero
tipo [expositivo-argumentativo] e gênero [artigo de opinião-ensaio]
QUESTÃO 01
                                          UFJF-2008
O principal objetivo comunicativo do Texto I é:
relacionar o fator longevidade com a posse de bens e de riqueza material.
discutir as dificuldades pelas quais passam os casais para acumular bens.
demonstrar que a riqueza não pode comprar a felicidade em nossas vidas.
apresentar as implicações que a renda pode ter na vida dos indivíduos.
expor os principais problemas enfrentados pelas classes menos favorecidas.
QUESTÃO 01
                                   solução comentada
Assinale-sa a alternativa “d”, pois o texto discute as implicações que a renda pode ter na vida das
pessoas.
QUESTÃO 02
                                         UFJF-2008
O diálogo entre Maitreyee e seu marido pode ter implicações econômicas porque:
trata de mortalidade, fator relevante para o desenvolvimento de uma nação.
indica uma relação estreita entre riqueza material e status social.
aponta para uma relação importante entre posse e realização das pessoas.
demonstra as lacunas existentes entre ricos e pobres em uma nação.
difere da concepção de Aristóteles sobre desenvolvimento e sucesso.
QUESTÃO 02
                                   solução comentada
Marque-se a alternativa “c”, pois o diálogo entre a jovem e seu esposo gira em torno das possíveis
realizações advindas da posse dos bens materiais.
QUESTÃO 03
                                            UFJF-2008
Leia as afirmações abaixo.
I. A existência de pessoas socialmente desfavorecidas é condição exclusiva de países pobres.
II. O desenvolvimento deve garantir que possamos exercer nossas vontades e que não haja privação
de nossas liberdades.
III. Nossa qualidade de vida é uma decisão pessoal e um ganho individual e independe do
desenvolvimento do meio em que vivemos.
De acordo com a leitura do texto de Sen, é POSSÍVEL afirmar que:
todas as afirmações estão incorretas.
apenas a afirmação (III) está correta.
somente as afirmações (II) e (III) estão corretas.
apenas as afirmações (I) e (III) estão corretas.
somente a afirmação (II) está correta.
QUESTÃO 03
                                  solução comentada
Marque-se a alternativa “e”, pois a não privação das liberdades pode ser relacionada à vontade do
indivíduo.
QUESTÃO 04
                                       UFJF-2008
O questionamento sobre o que se pode “fazer” com mais riquezas está fortemente relacionado, no
Texto I, com:
os prazeres mundanos.
o Produto Nacional Bruto.
a expansão das liberdades humanas.
a busca da longevidade.
as variações dos índices econômicos.
QUESTÃO 04
                                    solução comentada
Marque-se a alternativa “c”, pois a riqueza, no texto 1, está relacionada àquilo que ela pode propiciar
ao ser humano.
QUESTÃO 05
                                       UFJF-2008
Sen faz referências a diversos fatores inerentes à relação entre desenvolvimento e liberdade,
EXCETO:
igualdade entre os gêneros.
saneamento básico.
alimentação adequada.
serviços de saúde.
liberdades políticas.
QUESTÃO 05
                                      solução comentada
Assinale-se a alternativa “e”, pois o texto não fala de liberdades políticas.
UFJF-2008
                                       INSTRUÇÃO
Leia agora o Texto II, intitulado O novo contrato social: desenvolvimento e justiça em uma
sociedade complexa, selecionado do artigo de autoria de Marco Aurélio Ruediger e Vicente Riccio.
A discussão a respeito do tema da justiça e do desenvolvimento social
tem sido objeto de controvérsia no plano político brasileiro desde a
Independência, passando pela Proclamação da República e
adentrando o século XX. Tais questões já versaram a respeito da JUSTIÇA E DESENVOLVIMENTO
extinção da escravidão, da necessidade ou não da industrialização, e        sociedade personalística
da possibilidade e capacidade da nação brasileira de construir uma
democracia sólida, baseada no sufrágio universal e na alternância de                 avanços
poder, onde o Estado fosse um ator promotor de desenvolvimento.
                                                                                 [eleições livres]
Observando a história, a despeito das notórias idiossincrasias de
nosso modelo de desenvolvimento, é possível verificar avanços, antes [liberdades individual e de imprensa]
tidos como improváveis, em algumas construções institucionais. Tais
construções, hoje, são parte do cotidiano político brasileiro: eleições             problemas
livres, liberdade de imprensa, liberdade individual etc. No entanto, [desigualdade e exclusão sociais]
desde a abolição da escravidão, até o desenvolvimento do sistema
democrático como temos hoje, não foi possível modificar os exposição, ampliação e confronto
problemas crônicos de desigualdades sociais e de inclusão existentes
no país.
Reflexos disso são percebidos nas assimetrias sociais, na dramática JUSTIÇA E DESENVOLVIMENTO
dependência da economia do país e na sua vulnerabilidade ante o
contexto da globalização. (...)                                               problemas

A remissão ao passado projeta a ação para o futuro. (...) a perspectiva          [assimetria social]
aqui adotada busca desenhar uma base conceitual que conjugue o
                                                                          [dependência e vulnerabilidade]
modelo de desenvolvimento em uma relação estruturante com os
temas dos ideais republicanos e da inclusão social. Desse ponto de                      tese
vista, o desenvolvimento, valorizado em nossa história recente apenas
quantitativamente, não é mais aceito pela sociedade brasileira como        [a sociedade brasileira busca]
oposto à inclusão social ou ao incremento do sistema democrático. O       [um desenvolvimento qualitativo]
desenvolvimento econômico a que a sociedade aspira não prescinde
dessas variáveis, mas deve incorporá-las como elementos críticos.”             [com inclusão social]
UFJF-2008
                                Compreensão Textual

                                         tema
                                 justiça e desenvolvimento social

                                          tese
defende-se a tese segundo a qual o desenvolvimento econômico deve gerar justiça e inclusão social

                                      locutor
                                         terceira pessoa

                                 linguagem
                         fato-exemplo, confronto, exposição e ampliação

                             tipo e gênero
                tipo [expositivo-argumentativo] e gênero [artigo de opinião-ensaio]
QUESTÃO 06
                                          UFJF-2008
Com base na leitura do Texto II, é POSSÍVEL concluir que:
o Brasil não avançou muito em questão de liberdade e de democracia desde a Independência.
o modelo ideal de desenvolvimento tem resultados exclusivamente quantitativos.
a conquista da liberdade de imprensa modificou fortemente o panorama social no Brasil.
nosso modelo econômico é muito mais homogêneo e uniforme d q o de outros países emergentes.
a sociedade brasileira agora concebe a inclusão social como critério para o desenvolvimento.
QUESTÃO 06
                                   solução comentada
Marque-se a alternativa “e”, pois, no último parágrafo, afirma-se que agora, no Brasil, a inclusão
social é vista como critério para o desenvolvimento.
UFJF-2008
                                            INSTRUÇÃO
Leia novamente as sentenças abaixo para responder às questões 7 e 8.
Observando a história, a despeito das notórias idiossincrasias de nosso modelo de desenvolvimento, é possível
verificar avanços.
QUESTÃO 07
                                           UFJF-2008
A expressão a despeito, destacada acima, pode ser substituída, sem perda substancial de sentido, por:
por decorrência
apesar
por razão
caso
em oposição
QUESTÃO 07
                                    solução comentada
Marque-se a alternativa “b”. A ideia presente no articulador em destaque é a de concessão.
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                                          INSTRUÇÃO
Leia o verbete abaixo, selecionado do Novo Dicionário da Língua Portuguesa.
Idiossincrasia: [Do gr. Idiosygkrasía] S.f 1. Disposição do temperamento do indivíduo, que o faz
reagir de maneira muito pessoal à ação dos agentes externos. 2.Maneira de ver, sentir, reagir, própria
de cada pessoa. 3. Med. sensibilidade anormal, peculiar a um indivíduo, a uma droga, proteína ou
outro agente.
QUESTÃO 08
                                         UFJF-2008
Considerando o verbete acima, é POSSÍVEL concluir que a sentença “a despeito das notórias
idiossincrasias de nosso modelo de desenvolvimento” indica que:
nosso modelo econômico depende do caráter do Ministro do Planejamento.
cada brasileiro tem uma maneira pessoal de avaliar o modelo econômico do país.
o funcionamento e as reações de nosso modelo econômico são bastante particulares.
o modelo econômico brasileiro não é sensível às variações locais e regionais.
a estrutura de nosso modelo econômico é resistente à ação dos agentes externos.
QUESTÃO 08
                                    solução comentada
Marque-se a alternativa “c”, pois quando se fala que o Brasil possui traços idiossincráticos, alude-se
ao peculiarismo de nosso povo.
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                                       INSTRUÇÃO
Leia, agora, com atenção, o Texto III, um fragmento do artigo intitulado A alma da fome é
política, do sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, publicado no Jornal do Brasil, em setembro de
1993, para responder às questões de 09 a 12.
A fome é exclusão. Da terra, da renda, do emprego, do salário, da
                                                                                    FOME
educação, da economia, da vida e da cidadania. Quando uma pessoa
chega a não ter o que comer é porque tudo o mais já lhe foi negado.       fome e implicações políticas
É uma espécie de cerceamento moderno ou de exílio. A morte em
vida. O exílio da Terra. Mas a alma da fome é política.                    análise do problema social

A fome é a realidade, o efeito e o sintoma. O ponto de partida e de
chegada. A síntese, a ponta do novelo a partir da qual tudo se explica
e se resolve. Porque não é episódica, nem superficial, revela fundo o               FOME
quanto uma pessoa está sendo excluída de tudo e com que frieza seu
drama é ignorado pelos outros. (...) Mas a fome é também o atestado        análise do problema social
de miséria absoluta e o grito de alarme que sinaliza o desastre social
de um país, que mostra a cara do Brasil.
É assustador perceber com que naturalidade fomos virando um país
de miseráveis, com que tranqüilidade fomos produzindo milhões de                  FOME
indigentes. Acabar com essa naturalidade, recuperar o sentido da
                                                                       locutor de primeira do plural
indignação diante da degradação humana, reabsolutizar a pessoa
como centro e eixo da vida e da ação política é essencial para fala-se da necessidade de acabar
transformar a luta contra a fome e a miséria num imenso processo de
reconstrução do Brasil e de nossa própria dignidade. Por isso é que   com o problema da fome e da
acabar com a fome não é só dar comida, e acabar com a miséria não é necessidade de mudar a soc. bras.
só gerar emprego, mas é reconstruir radicalmente toda a sociedade.
UFJF-2008
                             Compreensão Textual

                                       tema
                                           a fome

                                        tese
para o locutor, trata-se de um problema político que diz respeito a toda a sociedade brasileira

                                    locutor
                                  primeira pessoa do plural

                               linguagem
                                   , exposição e ampliação

                           tipo e gênero
                 tipo [expositivo-argumentativo] e gênero [artigo de opinião]
QUESTÃO 09
                                            UFJF-2008
A respeito do texto de Betinho, é POSSÍVEL afirmar que ele:
apresenta um panorama quantitativo da situação da fome no Brasil e os impactos causados pela
miséria.
vai além das avaliações técnicas sobre a miséria e sobre a exclusão para defender a necessidade da
reconstrução social.
caracteriza a fome como um fenômeno natural em um país de desigualdade econômica.
constrói uma imagem poética dos excluídos, prejudicando, assim, o propósito comunicativo do
texto.
 discute as principais estratégias para, dentro dos limites da realidade, terminar com a fome no Brasil.
QUESTÃO 09
                                 solução comentada
Marque-se a alternativa “b”, pois o texto de Betinho discute a necessidade da existência de uma
reconstrução social que vise a extinguir a fome no Brasil.
QUESTÃO 10
                                      UFJF-2008
De acordo com o texto, todos os elementos abaixo podem ser relacionados com a fome, EXCETO:
exclusão de direitos.
falta de solidariedade.
indicação de caos social.
indiferença dos outros.
preconceito racial.
QUESTÃO 10
                                     solução comentada
O texto não fala de preconceito racial. Marque-se, pois, a alternativa “e”.
QUESTÃO 11
                                            UFJF-2008
As principais razões que justificam a indignação do sociólogo, em seu texto, são:
a política brasileira e a falta de emprego.
a desigualdade social e o preconceito racial.
a degradação humana e o cerceamento político.
o número de indigentes e a precariedade do sistema de saúde.
a fome e a indiferença do outro à fome.
QUESTÃO 11
                                    solução comentada
Assinale-se a alternativa “e”, pois o locutor fica indignado com a fome e a indiferença da sociedade a
ela.
QUESTÃO 12
                                       UFJF-2008
A construção da metáfora “A morte em vida”, no primeiro parágrafo, tem como base principal:
uma onomatopeia
uma silepse
um pleonasmo
um paradoxo
uma elipse
QUESTÃO 12
                                   solução comentada
Na expressão morte em vida, há uma fusão de ideias contrárias, o que ocorre no paradoxo. Marque-se,
pois, a alternativa “d”.
QUESTÃO 13
                                            UFJF-2008
O principal elo entre os Textos I, II e III é a idéia de que:

o desenvolvimento de uma nação deve ser garantia do direito à vida e à liberdade de todos os seus
indivíduos.
uma nação só terá desenvolvimento pleno quando a renda de seus habitantes for igual para todos.
o desenvolvimento de uma nação precisa respeitar as diferenças entre as diversas classes sociais.
educação, saneamento básico e políticas de saúde são os únicos fatores que podem influir no
desenvolvimento de uma nação.
as liberdades substantivas de um povo impedem que ele se desenvolva economicamente.
QUESTÃO 13
                                  solução comentada
O desenvolvimento de uma nação, de acordo com os três primeiros textos, está ligada ao direito à
vida e à liberdade do cidadão.
UFJF-2008
                                      INSTRUÇÃO
Leia, agora, com atenção, os quadros publicados na matéria intitulada Pobres da Noruega ganham
mais que ricos em 57 países, e responda às questões 14 e 15.
QUESTÃO 14
                                           UFJF-2008
A presença do Brasil, nos dois quadros, evidencia:
o forte nível de desenvolvimento do país.
a oscilação, em períodos de tempo, da situação econômica do país.
a desigualdade econômico-social do país.
a má distribuição de renda nos países da América do Sul.
o status do Brasil em relação aos outros países das Américas.
QUESTÃO 14
                                   solução comentada
Assinale-se a alternativa “c”, pois os dados da pesquisa apontam para a diferença entre os 10% mais
ricos e os 10% mais pobres do país.
QUESTÃO 15
                                         UFJF-2008
Em relação à renda anual dos brasileiros nos dois quadros, é POSSÍVEL afirmar que:
o brasileiro rico ganha, aproximadamente, 5 vezes menos que o americano rico.
o brasileiro pobre ganha, aproximadamente, 10 vezes mais que o nigeriano pobre.
o brasileiro rico ganha, aproximadamente, 2 vezes menos que o irlandês rico.
o brasileiro pobre ganha, aproximadamente, 12 vezes mais que o boliviano pobre.
o brasileiro pobre ganha, aproximadamente, 20 vezes menos que o brasileiro rico.
QUESTÃO 15
                                 solução comentada
Assinale-se a alternativa “b”, pois o nigeriano pobre ganha, por ano, 62 dólares ao passo que o
brasileiro pobre, no mesmo período, ganha, 656 dólares.
UFJF-2008
                                         INSTRUÇÃO
As figuras a seguir referem-se à questão 16.
QUESTÃO 16
                                            UFJF-2008
A observação das figuras acima só NÃO permite constatar:
a tomada do mesmo espaço urbano por classes sociais distintas.
a situação precária em que vivem algumas pessoas no Ceará.
a situação da desigualdade social no Brasil.
as oportunidades de habitação de classes sociais distintas.
o resultado positivo das políticas para erradicar a pobreza.
QUESTÃO 16
                                 solução comentada
Assinale-se a alternativa “e”, as fotos e as manchetes não contemplam o resultado positivo das
políticas de combate à pobreza.

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Análise poema país de abril (Mauel alegre)
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Ufjf 2008

  • 1. UFJF 2008 Manoel Neves
  • 2. UFJF-2008 INSTRUÇÃO Leia, com atenção, os Fragmentos I e II (Texto I), a seguir, intitulados A perspectiva da liberdade e Formas de privação de liberdade, do economista indiano Amartya Sen.
  • 3. A PERSPECTIVA DA LIBERDADE Não é incomum os casais discutirem a possibilidade de ganhar mais dinheiro, mas uma conversa sobre esse assunto por volta do século VIII a.C. é especialmente interessante. Nessa conversa, narrada no texto em sânscrito Brihadaranyaka Upanishad, uma mulher chamada Maitreyee e seu marido, Yajnavalkya, logo passam para uma questão RIQUEZA E SUAS IMPLICAÇÕES maior do que os caminhos e modos de se tornarem mais ricos: Em implicações positivas da riqueza que medida a riqueza os ajudaria a obter o que eles desejavam? Maitreyee quer saber se, caso “o mundo inteiro, repleto de riquezas”, pertencesse só fato-exemplo que propicia reflexão a ela, isso lhe daria a imortalidade. “Não”, responde Yajnavalkya, “a sua vida seria como a vida das pessoas ricas. Não há, no entanto, esperança de imortalidade pela riqueza.” Maitreyee comenta: “De que me serve isso, se não me torna imortal?.”
  • 4. A pergunta retórica de Maitreyee tem sido citada inúmeras vezes na filosofia religiosa indiana para ilustrar a natureza das tribulações humanas e as limitações do mundo material. Meu ceticismo quanto às questões do outro mundo é grande demais para que as frustrações mundanas de Maitreyee me levem a discuti-las, mas há um outro aspecto nesse diálogo que tem um interesse muito imediato para a economia e para a compreensão da natureza do desenvolvimento. Esse aspecto diz respeito à relação entre rendas e realizações, entre mercadorias e capacidades, entre nossa riqueza econômica e nossa possibilidade de viver do modo como gostaríamos. Embora haja uma relação entre opulência e realizações, ela pode ou não ser muito acentuada, e pode muito bem depender demais de outras circunstâncias. A questão não é a possibilidade de viver para sempre, na qual Maitreyee – que a terra lhe seja leve – por acaso se concentrou, mas a possibilidade de viver realmente bastante tempo (sem morrer na flor da idade) e de levar uma vida boa enquanto ela durar (em vez de uma vida de miséria e de privações de liberdade) – coisas que seriam intensamente valorizadas e desejadas por quase todos nós. A lacuna entre as duas perspectivas (ou seja, entre uma concentração exclusiva na riqueza econômica e um enfoque mais amplo sobre a vida que podemos levar) é uma questão fundamental na conceituação do desenvolvimento. Como observou Aristóteles logo no início de Ética a Nicômano (em sintonia com a conversa que Maitreyee e Yajnavalkya tiveram a 5 mil quilômetros dali), “a riqueza evidentemente não é o bem que estamos buscando, sendo ela meramente útil e em proveito de alguma outra coisa.” RIQUEZA E SUAS IMPLICAÇÕES o locutor, de primeira pessoa, discute as implicações econômicas do diálogo do casal indiano do século VIII a.C. o locutor apresenta as possíveis implicações positivas do acúmulo de dinheiro, relacionando-os mormente ao bem-estar
  • 5. Se temos razões para querer mais riqueza, precisamos indagar: quais são exatamente essas razões, como elas funcionam ou de que elas RIQUEZA E SUAS IMPLICAÇÕES dependem, e que coisas podemos “fazer” com mais riqueza? riqueza como meio q pode levar Geralmente temos excelentes razões para desejar mais renda ou riqueza. Isso não acontece porque elas sejam desejáveis por si a uma vida de qualidade mesmas, mas porque são meios admiráveis para termos mais liberdade para levar o tipo de vida que temos razão para valorizar. pergunta retórica, expõe-amplia A utilidade da riqueza está nas coisas que ela nos permite fazer – as liberdades substantivas que ela nos ajuda a obter. Mas essa relação não é exclusiva (porque existem outras influências significativas em nossa vida, além da riqueza) nem uniforme (pois o impacto da riqueza em nossa vida varia conforme outras influências). É tão RIQUEZA E SUAS IMPLICAÇÕES importante reconhecer o papel crucial da riqueza na determinação de desenvolvimento = qualidade de vida nossas condições e qualidade de vida quanto entender a natureza restrita e dependente dessa relação. Uma concepção adequada de exposição e ampliação desenvolvimento deve ir muito além da acumulação de riqueza e do crescimento do Produto Nacional Bruto e de outras variáveis relacionadas à renda. Sem desconsiderar a importância do crescimento econômico, precisamos enxergar muito além dele.
  • 6. Os fins e os meios do desenvolvimento requerem análise e exame minuciosos para uma compreensão mais plena do processo de desenvolvimento; é sem dúvida inadequado adotar como nosso objeto básico apenas a maximização da renda ou da riqueza, que é, como observou Aristóteles, “meramente útil e em proveito de alguma outra coisa.” Pela mesma razão, o crescimento econômico não pode RIQUEZA E SUAS IMPLICAÇÕES sensatamente ser considerado um fim em si mesmo. O desenvolvimento = qualidade de vida desenvolvimento tem de estar relacionado sobretudo com a melhora da vida que levamos e das liberdades que desfrutamos. Expandir as e liberdades liberdades que temos razão para valorizar não só torna nossa vida mais rica e mais desimpedida, mas também permite que sejamos seres sociais mais completos, pondo em prática nossas volições, interagindo com o mundo em que vivemos e influenciando esse mundo.
  • 7. UFJF-2008 Compreensão Textual tema acúmulo de capital [riqueza] tese o locutor discute as implicações positivas do acúmulo de capital locutor o locutor migra da primeira para a terceira pessoa linguagem fato-exemplo, pergunta retórica, exposição e ampliação tipo e gênero tipo [expositivo-argumentativo] e gênero [artigo de opinião-ensaio]
  • 8. FORMAS DE PRIVAÇÃO DE LIBERDADE Um número imenso de pessoas em todo o mundo é vítima de várias formas de privação de liberdade. Fomes coletivas continuam a ocorrer em determinadas regiões, negando a milhões a liberdade básica de sobreviver. Mesmo nos países que já não são esporadicamente devastados por fomes coletivas, a subnutrição pode PRIVAÇÃO DA LIBERDADE afetar numerosos seres humanos vulneráveis. Além disso, muitas para o locutor pessoas têm pouco acesso a serviços de saúde, saneamento básico ou água tratada, e passam a vida lutando contra uma morbidez a falta de dinheiro priva o homem de desnecessária, com freqüência sucumbindo à morte prematura. Nos saúde, saneamento básico, água países mais ricos é demasiado comum haver pessoas imensamente desfavorecidas, carentes das oportunidades básicas de acesso a tratada, morbidez desnecessária serviços de saúde, educação funcional, emprego remunerado ou segurança econômica e social. Mesmo em países muito ricos, às vezes morte prematura, educação... a longevidade de grupos substanciais não é mais elevada do que em exposição e ampliação muitas economias mais pobres do chamado Terceiro Mundo. Adicionalmente, a desigualdade entre mulheres e homens afeta – e às vezes encerra prematuramente – a vida de milhões de mulheres e, de modos diferentes, restringe em altíssimo grau as liberdades substantivas para o sexo feminino.
  • 9. UFJF-2008 Compreensão Textual tema a privação da liberdade tese a privação de liberdade é fruto da condição econômica locutor terceira pessoa linguagem exposição e ampliação tipo e gênero tipo [expositivo-argumentativo] e gênero [artigo de opinião-ensaio]
  • 10. QUESTÃO 01 UFJF-2008 O principal objetivo comunicativo do Texto I é: relacionar o fator longevidade com a posse de bens e de riqueza material. discutir as dificuldades pelas quais passam os casais para acumular bens. demonstrar que a riqueza não pode comprar a felicidade em nossas vidas. apresentar as implicações que a renda pode ter na vida dos indivíduos. expor os principais problemas enfrentados pelas classes menos favorecidas.
  • 11. QUESTÃO 01 solução comentada Assinale-sa a alternativa “d”, pois o texto discute as implicações que a renda pode ter na vida das pessoas.
  • 12. QUESTÃO 02 UFJF-2008 O diálogo entre Maitreyee e seu marido pode ter implicações econômicas porque: trata de mortalidade, fator relevante para o desenvolvimento de uma nação. indica uma relação estreita entre riqueza material e status social. aponta para uma relação importante entre posse e realização das pessoas. demonstra as lacunas existentes entre ricos e pobres em uma nação. difere da concepção de Aristóteles sobre desenvolvimento e sucesso.
  • 13. QUESTÃO 02 solução comentada Marque-se a alternativa “c”, pois o diálogo entre a jovem e seu esposo gira em torno das possíveis realizações advindas da posse dos bens materiais.
  • 14. QUESTÃO 03 UFJF-2008 Leia as afirmações abaixo. I. A existência de pessoas socialmente desfavorecidas é condição exclusiva de países pobres. II. O desenvolvimento deve garantir que possamos exercer nossas vontades e que não haja privação de nossas liberdades. III. Nossa qualidade de vida é uma decisão pessoal e um ganho individual e independe do desenvolvimento do meio em que vivemos. De acordo com a leitura do texto de Sen, é POSSÍVEL afirmar que: todas as afirmações estão incorretas. apenas a afirmação (III) está correta. somente as afirmações (II) e (III) estão corretas. apenas as afirmações (I) e (III) estão corretas. somente a afirmação (II) está correta.
  • 15. QUESTÃO 03 solução comentada Marque-se a alternativa “e”, pois a não privação das liberdades pode ser relacionada à vontade do indivíduo.
  • 16. QUESTÃO 04 UFJF-2008 O questionamento sobre o que se pode “fazer” com mais riquezas está fortemente relacionado, no Texto I, com: os prazeres mundanos. o Produto Nacional Bruto. a expansão das liberdades humanas. a busca da longevidade. as variações dos índices econômicos.
  • 17. QUESTÃO 04 solução comentada Marque-se a alternativa “c”, pois a riqueza, no texto 1, está relacionada àquilo que ela pode propiciar ao ser humano.
  • 18. QUESTÃO 05 UFJF-2008 Sen faz referências a diversos fatores inerentes à relação entre desenvolvimento e liberdade, EXCETO: igualdade entre os gêneros. saneamento básico. alimentação adequada. serviços de saúde. liberdades políticas.
  • 19. QUESTÃO 05 solução comentada Assinale-se a alternativa “e”, pois o texto não fala de liberdades políticas.
  • 20. UFJF-2008 INSTRUÇÃO Leia agora o Texto II, intitulado O novo contrato social: desenvolvimento e justiça em uma sociedade complexa, selecionado do artigo de autoria de Marco Aurélio Ruediger e Vicente Riccio.
  • 21. A discussão a respeito do tema da justiça e do desenvolvimento social tem sido objeto de controvérsia no plano político brasileiro desde a Independência, passando pela Proclamação da República e adentrando o século XX. Tais questões já versaram a respeito da JUSTIÇA E DESENVOLVIMENTO extinção da escravidão, da necessidade ou não da industrialização, e sociedade personalística da possibilidade e capacidade da nação brasileira de construir uma democracia sólida, baseada no sufrágio universal e na alternância de avanços poder, onde o Estado fosse um ator promotor de desenvolvimento. [eleições livres] Observando a história, a despeito das notórias idiossincrasias de nosso modelo de desenvolvimento, é possível verificar avanços, antes [liberdades individual e de imprensa] tidos como improváveis, em algumas construções institucionais. Tais construções, hoje, são parte do cotidiano político brasileiro: eleições problemas livres, liberdade de imprensa, liberdade individual etc. No entanto, [desigualdade e exclusão sociais] desde a abolição da escravidão, até o desenvolvimento do sistema democrático como temos hoje, não foi possível modificar os exposição, ampliação e confronto problemas crônicos de desigualdades sociais e de inclusão existentes no país.
  • 22. Reflexos disso são percebidos nas assimetrias sociais, na dramática JUSTIÇA E DESENVOLVIMENTO dependência da economia do país e na sua vulnerabilidade ante o contexto da globalização. (...) problemas A remissão ao passado projeta a ação para o futuro. (...) a perspectiva [assimetria social] aqui adotada busca desenhar uma base conceitual que conjugue o [dependência e vulnerabilidade] modelo de desenvolvimento em uma relação estruturante com os temas dos ideais republicanos e da inclusão social. Desse ponto de tese vista, o desenvolvimento, valorizado em nossa história recente apenas quantitativamente, não é mais aceito pela sociedade brasileira como [a sociedade brasileira busca] oposto à inclusão social ou ao incremento do sistema democrático. O [um desenvolvimento qualitativo] desenvolvimento econômico a que a sociedade aspira não prescinde dessas variáveis, mas deve incorporá-las como elementos críticos.” [com inclusão social]
  • 23. UFJF-2008 Compreensão Textual tema justiça e desenvolvimento social tese defende-se a tese segundo a qual o desenvolvimento econômico deve gerar justiça e inclusão social locutor terceira pessoa linguagem fato-exemplo, confronto, exposição e ampliação tipo e gênero tipo [expositivo-argumentativo] e gênero [artigo de opinião-ensaio]
  • 24. QUESTÃO 06 UFJF-2008 Com base na leitura do Texto II, é POSSÍVEL concluir que: o Brasil não avançou muito em questão de liberdade e de democracia desde a Independência. o modelo ideal de desenvolvimento tem resultados exclusivamente quantitativos. a conquista da liberdade de imprensa modificou fortemente o panorama social no Brasil. nosso modelo econômico é muito mais homogêneo e uniforme d q o de outros países emergentes. a sociedade brasileira agora concebe a inclusão social como critério para o desenvolvimento.
  • 25. QUESTÃO 06 solução comentada Marque-se a alternativa “e”, pois, no último parágrafo, afirma-se que agora, no Brasil, a inclusão social é vista como critério para o desenvolvimento.
  • 26. UFJF-2008 INSTRUÇÃO Leia novamente as sentenças abaixo para responder às questões 7 e 8. Observando a história, a despeito das notórias idiossincrasias de nosso modelo de desenvolvimento, é possível verificar avanços.
  • 27. QUESTÃO 07 UFJF-2008 A expressão a despeito, destacada acima, pode ser substituída, sem perda substancial de sentido, por: por decorrência apesar por razão caso em oposição
  • 28. QUESTÃO 07 solução comentada Marque-se a alternativa “b”. A ideia presente no articulador em destaque é a de concessão.
  • 29. UFJF-2008 INSTRUÇÃO Leia o verbete abaixo, selecionado do Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Idiossincrasia: [Do gr. Idiosygkrasía] S.f 1. Disposição do temperamento do indivíduo, que o faz reagir de maneira muito pessoal à ação dos agentes externos. 2.Maneira de ver, sentir, reagir, própria de cada pessoa. 3. Med. sensibilidade anormal, peculiar a um indivíduo, a uma droga, proteína ou outro agente.
  • 30. QUESTÃO 08 UFJF-2008 Considerando o verbete acima, é POSSÍVEL concluir que a sentença “a despeito das notórias idiossincrasias de nosso modelo de desenvolvimento” indica que: nosso modelo econômico depende do caráter do Ministro do Planejamento. cada brasileiro tem uma maneira pessoal de avaliar o modelo econômico do país. o funcionamento e as reações de nosso modelo econômico são bastante particulares. o modelo econômico brasileiro não é sensível às variações locais e regionais. a estrutura de nosso modelo econômico é resistente à ação dos agentes externos.
  • 31. QUESTÃO 08 solução comentada Marque-se a alternativa “c”, pois quando se fala que o Brasil possui traços idiossincráticos, alude-se ao peculiarismo de nosso povo.
  • 32. UFJF-2008 INSTRUÇÃO Leia, agora, com atenção, o Texto III, um fragmento do artigo intitulado A alma da fome é política, do sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, publicado no Jornal do Brasil, em setembro de 1993, para responder às questões de 09 a 12.
  • 33. A fome é exclusão. Da terra, da renda, do emprego, do salário, da FOME educação, da economia, da vida e da cidadania. Quando uma pessoa chega a não ter o que comer é porque tudo o mais já lhe foi negado. fome e implicações políticas É uma espécie de cerceamento moderno ou de exílio. A morte em vida. O exílio da Terra. Mas a alma da fome é política. análise do problema social A fome é a realidade, o efeito e o sintoma. O ponto de partida e de chegada. A síntese, a ponta do novelo a partir da qual tudo se explica e se resolve. Porque não é episódica, nem superficial, revela fundo o FOME quanto uma pessoa está sendo excluída de tudo e com que frieza seu drama é ignorado pelos outros. (...) Mas a fome é também o atestado análise do problema social de miséria absoluta e o grito de alarme que sinaliza o desastre social de um país, que mostra a cara do Brasil. É assustador perceber com que naturalidade fomos virando um país de miseráveis, com que tranqüilidade fomos produzindo milhões de FOME indigentes. Acabar com essa naturalidade, recuperar o sentido da locutor de primeira do plural indignação diante da degradação humana, reabsolutizar a pessoa como centro e eixo da vida e da ação política é essencial para fala-se da necessidade de acabar transformar a luta contra a fome e a miséria num imenso processo de reconstrução do Brasil e de nossa própria dignidade. Por isso é que com o problema da fome e da acabar com a fome não é só dar comida, e acabar com a miséria não é necessidade de mudar a soc. bras. só gerar emprego, mas é reconstruir radicalmente toda a sociedade.
  • 34. UFJF-2008 Compreensão Textual tema a fome tese para o locutor, trata-se de um problema político que diz respeito a toda a sociedade brasileira locutor primeira pessoa do plural linguagem , exposição e ampliação tipo e gênero tipo [expositivo-argumentativo] e gênero [artigo de opinião]
  • 35. QUESTÃO 09 UFJF-2008 A respeito do texto de Betinho, é POSSÍVEL afirmar que ele: apresenta um panorama quantitativo da situação da fome no Brasil e os impactos causados pela miséria. vai além das avaliações técnicas sobre a miséria e sobre a exclusão para defender a necessidade da reconstrução social. caracteriza a fome como um fenômeno natural em um país de desigualdade econômica. constrói uma imagem poética dos excluídos, prejudicando, assim, o propósito comunicativo do texto. discute as principais estratégias para, dentro dos limites da realidade, terminar com a fome no Brasil.
  • 36. QUESTÃO 09 solução comentada Marque-se a alternativa “b”, pois o texto de Betinho discute a necessidade da existência de uma reconstrução social que vise a extinguir a fome no Brasil.
  • 37. QUESTÃO 10 UFJF-2008 De acordo com o texto, todos os elementos abaixo podem ser relacionados com a fome, EXCETO: exclusão de direitos. falta de solidariedade. indicação de caos social. indiferença dos outros. preconceito racial.
  • 38. QUESTÃO 10 solução comentada O texto não fala de preconceito racial. Marque-se, pois, a alternativa “e”.
  • 39. QUESTÃO 11 UFJF-2008 As principais razões que justificam a indignação do sociólogo, em seu texto, são: a política brasileira e a falta de emprego. a desigualdade social e o preconceito racial. a degradação humana e o cerceamento político. o número de indigentes e a precariedade do sistema de saúde. a fome e a indiferença do outro à fome.
  • 40. QUESTÃO 11 solução comentada Assinale-se a alternativa “e”, pois o locutor fica indignado com a fome e a indiferença da sociedade a ela.
  • 41. QUESTÃO 12 UFJF-2008 A construção da metáfora “A morte em vida”, no primeiro parágrafo, tem como base principal: uma onomatopeia uma silepse um pleonasmo um paradoxo uma elipse
  • 42. QUESTÃO 12 solução comentada Na expressão morte em vida, há uma fusão de ideias contrárias, o que ocorre no paradoxo. Marque-se, pois, a alternativa “d”.
  • 43. QUESTÃO 13 UFJF-2008 O principal elo entre os Textos I, II e III é a idéia de que: o desenvolvimento de uma nação deve ser garantia do direito à vida e à liberdade de todos os seus indivíduos. uma nação só terá desenvolvimento pleno quando a renda de seus habitantes for igual para todos. o desenvolvimento de uma nação precisa respeitar as diferenças entre as diversas classes sociais. educação, saneamento básico e políticas de saúde são os únicos fatores que podem influir no desenvolvimento de uma nação. as liberdades substantivas de um povo impedem que ele se desenvolva economicamente.
  • 44. QUESTÃO 13 solução comentada O desenvolvimento de uma nação, de acordo com os três primeiros textos, está ligada ao direito à vida e à liberdade do cidadão.
  • 45. UFJF-2008 INSTRUÇÃO Leia, agora, com atenção, os quadros publicados na matéria intitulada Pobres da Noruega ganham mais que ricos em 57 países, e responda às questões 14 e 15.
  • 46.
  • 47. QUESTÃO 14 UFJF-2008 A presença do Brasil, nos dois quadros, evidencia: o forte nível de desenvolvimento do país. a oscilação, em períodos de tempo, da situação econômica do país. a desigualdade econômico-social do país. a má distribuição de renda nos países da América do Sul. o status do Brasil em relação aos outros países das Américas.
  • 48. QUESTÃO 14 solução comentada Assinale-se a alternativa “c”, pois os dados da pesquisa apontam para a diferença entre os 10% mais ricos e os 10% mais pobres do país.
  • 49. QUESTÃO 15 UFJF-2008 Em relação à renda anual dos brasileiros nos dois quadros, é POSSÍVEL afirmar que: o brasileiro rico ganha, aproximadamente, 5 vezes menos que o americano rico. o brasileiro pobre ganha, aproximadamente, 10 vezes mais que o nigeriano pobre. o brasileiro rico ganha, aproximadamente, 2 vezes menos que o irlandês rico. o brasileiro pobre ganha, aproximadamente, 12 vezes mais que o boliviano pobre. o brasileiro pobre ganha, aproximadamente, 20 vezes menos que o brasileiro rico.
  • 50. QUESTÃO 15 solução comentada Assinale-se a alternativa “b”, pois o nigeriano pobre ganha, por ano, 62 dólares ao passo que o brasileiro pobre, no mesmo período, ganha, 656 dólares.
  • 51. UFJF-2008 INSTRUÇÃO As figuras a seguir referem-se à questão 16.
  • 52.
  • 53. QUESTÃO 16 UFJF-2008 A observação das figuras acima só NÃO permite constatar: a tomada do mesmo espaço urbano por classes sociais distintas. a situação precária em que vivem algumas pessoas no Ceará. a situação da desigualdade social no Brasil. as oportunidades de habitação de classes sociais distintas. o resultado positivo das políticas para erradicar a pobreza.
  • 54. QUESTÃO 16 solução comentada Assinale-se a alternativa “e”, as fotos e as manchetes não contemplam o resultado positivo das políticas de combate à pobreza.