O poema descreve como a chuva traz recordações dolorosas do passado e uma melancolia inexplicável. A dor chega suavemente e faz ranhuras na alma, permanecendo mesmo depois que a chuva para e o sol aparece. Outro poema complementa que a autora também se sente assim às vezes, com a chuva trazendo um pequeno alvoroço, mas o sol não a aquecendo e tristezas saindo do armário.
Dueto algumas vezes rose mori & pois é... cláusio josé
1.
2.
3.
4.
5. Algumas vezes, quando chove, como hoje, minha alma se
sente presa das recordações de um passado que deixou
marcas profundas, que nem o tempo há de apagar;
Algumas vezes, quando chove, me encolhi num
canto qualquer de mim mesma, presa
6.
7. de uma melancolia inexplicável,
E me deixo ficar...
ouvindo o som dos pingos
que caem na calçada e
ressoam dentro da mente,
como se repetissem palavras
que calam no fundo da alma...
8.
9. Algumas vezes,
quando chove, como hoje,
a dor chega de mansinho e se instala...
fazendo ranhuras na alma...
Depois, a chuva passa... o sol aparece...
mas a dor permanece...
Algumas vezes,
como hoje...
10.
11. Algumas vezes, quando chove, como hoje, minha alma se
sente presa das recordações de um passado que deixou
marcas profundas, que nem o tempo há de apagar;
Algumas vezes, quando chove, me encolhi num
canto qualquer de mim mesma, presa
de uma melancolia inexplicável,
E me deixo ficar...
ouvindo o som dos pingos
que caem na calçada e
ressoam dentro da mente,
como se repetissem palavras
que calam no fundo da alma...
Algumas vezes,
quando chove, como hoje,
a dor chega de mansinho e se instala...
fazendo ranhuras na alma...
Depois, a chuva passa... o sol aparece...
mas a dor permanece...
Algumas vezes,
como hoje...
Algumas Vezes
Rose Mori
Mogi das Cruzes-SP-Brasil
12.
13.
14. Parece até...
Que o texto acima foi escrito ou escrito pra
mim,
Porque muitas vezes eu também me sinto
assim.
Quando cai uma chuva fina calma e logo
depois passa,
fica na minha alma o estalido dos pingos na
vidraça,
15.
16. E, assim que os ouço,
Meu ser sente um pequeno alvoroço...
E mesmo depois que o sol aparece,
Ele simplesmente não me aquece,
Muito pelo contrário,
Mais e mais tristezas saem do armário...
Algumas vezes, tal como hoje...
17.
18. Pois é...
Parece até...
Ser algo tão pouco,
Porém, às vezes é um sufoco ...
Eu sei que a chuva que cai é que torna
o solo fecundo, faz brotar a semente para florir,
frutificar e alimentar o mundo,
19.
20. Mas em minha alma a chuva que cai
e com o vento se esvai é algo profundo,
Fico no meio, meio-a-meio, não amei-o,
sem receio nem devaneio de ser um ser facundo...
21.
22. Parece até...
Que o texto acima foi escrito ou escrito pra mim,
Porque muitas vezes eu também me sinto assim.
Quando cai uma chuva fina calma e logo depois passa,
fica na minha alma o estalido dos pingos na vidraça,
E, assim que os ouço,
Meu ser sente um pequeno alvoroço...
E mesmo depois que o sol aparece,
Ele simplesmente não me aquece,
Muito pelo contrário,
Mais e mais tristezas saem do armário...
Algumas vezes, tal como hoje...
Pois é...
Parece até...
Ser algo tão pouco,
Porém, às vezes é um sufoco ...
Eu sei que a chuva que cai é que torna
o solo fecundo, faz brotar a semente para florir,
frutificar e alimentar o mundo,
Mas em minha alma a chuva que cai
e com o vento se esvai é algo profundo,
Fico no meio, meio-a-meio, não amei-o,
sem receio nem devaneio de ser um ser facundo...
Cláusio José
São José dos Campos-SP-Brasil
23. Formatação e Criação: Luzia Gabriele
E-mail: luziagabriele@hotmail.com
Texto: Dueto
Rose Mori & Clausio José
Imagens: Internet e Arquivo Pessoal
Música: Kenny G In A Sentimental Mood Sax
http://www.slideshare.net/luziagabriele
https://www.youtube.com/channel/UCAdCeCGHGTxtxQskjl4zkow
Data: 21 de Outubro de 2021
Fortaleza-Ceará-Brasil