2. Pirâmide Social brasileira
Classe A – milhões e bilhões
Classe B – mais de 10 salários por mês
Classe C – de 3 à10 salários por mês
Classe D – de 1 à 3 salários por mês
Classe E – até 1 salário por mês
5. PROJETO LIBERAL E NEOLIBERAL
- Estado Mínimo
-Lucro
-Liberdade e primazia do mercado
sobre o estado
- Beneficia a oligarquia
- Mão invisível do mercado,
que dirige todas as sociedades,
por força de auto-regulação.
- O preço social desta alternativa:
desemprego, falências,
recessão e miséria.
6. REGRAS DO NEOLIBERALISMO
Desterritorialização
- Abertura das fronteiras dos países pobres
para a colocação dos produtos dos países ricos;
- protecionismo.
Flexibilização
Modifica-se a legislação previdenciária;
Retiram-se direitos dos trabalhadores.
Desregulamentação
- O funcionário público é o inimigo
número um da doutrina liberal:
-Campanhas de difamação;
-Desmantelamento dos Planos de Carreira;
-Não realização de concursos públicos.
7. Prática pedagógica à base do liberalismo
“A Geografia Tradicional,
calcada no positivismo,
enfatiza a simples descrição
da paisagem
a partir de uma sistemática
compartimentação,
na qual o maior,
o mais alto,
o melhor são ressaltados”;
8. História Tradicional:
“O tempo, na sua ordenação,
é negado na categoria passado
pela sociedade ocidental capitalista,
que parece estar sempre buscando
as soluções no futuro e
negligenciando
a necessidade de compreensão
do passado.”
Castrogiovani
9. MATERIALISMO HISTÓRICO
Marx desmistifica a política liberal:
- Conflito de classes antagônicas;
- Interesses irreconciliáveis;
-O estado é a expressão legal,
jurídica e policial, dos interesses
dos proprietários privados
dos meios de produção
ou classe dominante
-Reduz a cidadania aos direitos
dos proprietários privados;
10. PROBLEMATIZAÇÕES DE MARX
“Como os seres humanos passaram
da submissão ao Rei
à obediência ao poder
impessoal de um Estado?”
“Por que o vínculo entre
o poder econômico e o poder político
não é percebido pela sociedade e,
sobretudo, pelos que não têm
poder econômico e político?”
11. No Brasil, a partir de 1978
(III Encontro Nacional de Geógrafos),
a ciência geográfica passa a adotar
o materialismo histórico
como método de investigação.
A Geografia Crítica é a nova proposta
da ciência geográfica:
possibilita ao aluno a compreensão
da organização do espaço;
12. Materialismo histórico:
Materialismo porque somos o que
as condições materiais
nos determinam a ser e pensar.
Histórico porque a sociedade
e a política dependem da ação concreta
dos seres humanos;
13. “A sociedade se constitui:
a partir de condições materiais de produção
e da divisão social do trabalho.
As mudanças históricas são determinadas
pelas modificações
naquelas condições materiais
e naquela divisão do trabalho.
A consciência humana é determinada a pensar
as idéias que pensa por causa
das condições materiais
instituídas pela sociedade”;
14. “Para compreender esse espaço
é necessário
compreender as relações
entre os homens:
como as sociedades historicamente,
utilizando os recursos disponíveis,
transformam e organizam as paisagens
a partir de seus interesses,
defendendo e criando novos valores
e estabelecendo contradições,
como utilizam os elementos da natureza
que são desigualmente distribuídos
e aproveitados por poucos”.