O documento discute as desigualdades socioeconômicas entre os países através do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que considera expectativa de vida, educação e renda. Os países são classificados como desenvolvidos, subdesenvolvidos ou emergentes de acordo com seus índices em saúde, educação e renda. Fatores históricos como colonialismo contribuíram para as atuais desigualdades globais.
Desenvolvimento Humano e Desigualdades entre Países (IDH
1. O desenvolvimento e as
desigualdades entre os
países
Área urbana central na cidade de Berlim,
Alemanha
Área urbana central na cidade de Mumbai, Índia
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2. Indicadores sociais
Ao observar as fotos do slide anterior, podemos perceber inúmeras diferenças
sociais e econômicas entre uma cidade e outra. As diferenças entre as paisagens
nos revelam que o desenvolvimento econômico e social não se dá da mesma
forma em todos os lugares do mundo.
Para que fosse possível medir o grau de desenvolvimento socioeconômico dos
países, estabelecer comparações e constatar as desigualdades entre eles, a ONU
criou, em 1990, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Alguns aspectos considerados para se determinar o IDH são:
• expectativa de vida
• mortalidade infantil
• acesso a água potável e saneamento básico
• acesso à educação
• taxa de alfabetização e taxa de escolarização de adultos
• Produto Interno Bruto (PIB)* e renda per capita
* O PIB corresponde à soma de todos os bens e as riquezas produzidos em um país no período de um ano.
3. A distribuição geográfica do Índice de
Desenvolvimento Humano
O mapa abaixo nos mostra as desigualdades socioeconômicas entre os países,
considerando o IDH de cada um.
Mapa-múndi
do IDH, 2010
4. O IDH
O IDH baseia-se em três aspectos para medir a diferença entre a
qualidade de vida e o desenvolvimento econômico dos países.
• Saúde
• Educação
• Renda per capita
condições médicas e
sanitárias
nutrição e subnutrição
adultos alfabetizados
acesso ao ensino escolar
distribuição de renda
nível de emprego
Condições precárias de
higiene e saúde para a
população de um campo
de refugiados na Somália.
Estudantes da
escola primária
em Cartagena,
Colômbia.
A má distribuição de
renda pode ser notada
no bairro do Morumbi,
São Paulo.
longevidade e mortalidade infantil
nível de escolaridade da
população adulta
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5. Subdesenvolvidos ou desenvolvidos?
De acordo com o IDH, os países podem ser classificados como:
DESENVOLVIDOS
(países ricos)
• boas condições de saúde e educação
• crescimento econômico positivo
• boa infraestrutura de serviços (saúde e
transporte)
• distribuição de renda equilibrada
• boas oportunidades de emprego
Vista aérea da
cidade de Paris,
França. Os
modernos arranha-
céus contrastam
com prédios
históricos.
A qualidade de vida também está
associada ao lazer e à preservação de
parques e áreas verdes. Tóquio, Japão.
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6. SUBDESENVOLVIDOS
(países pobres)
• baixos níveis de nutrição e alfabetização
• concentração de renda nas mãos de
poucos
• dependência de capital estrangeiro
• níveis de crescimento econômico baixos
ou estagnados
Mulheres em
Kabul, capital do
Afeganistão.
Mercado das
Lembranças nas
ruas de
Kathmandu, Nepal.
Fila de espera do lado
de fora um posto de
saúde em Luanda,
capital da Angola.
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7. Regionalização do mundo
A organização dos países em regiões permite compreender como determinados
territórios se relacionam. As regiões são definidas segundo diferentes critérios
Alguns aspectos levados em conta nesse processo de organização espacial são:
Físicos: clima, vegetação, relevo
Culturais: religião
Socioeconômicos: nível de renda, desenvolvimento
Aspectos físicos da paisagem
A religião presente na
paisagem.
A má distribuição de
renda contribui para
as disparidades
sociais, que podem
ser percebidas na
paisagem.
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8. No mapa acima, segundo o critério econômico, o mundo aparece dividido
(ou regionalizado) entre países pobres e ricos. Apesar de os países ricos serem
classificados como Norte, e os pobres como Sul, percebemos que tal divisão não
condiz exatamente com as coordenadas geográficas, já que existem países
pobres no Hemisfério Norte (norte da África e Ásia Central) e países ricos no
Hemisfério Sul (Austrália e Nova Zelândia).
9. O desenvolvimento dependente
Fatores históricos ajudam a compreender a realidade econômica dos países
Países dominantes
• grandes navegações
• exploração de ouro, prata e
especiarias nas colônias
• exportação de produtos
manufaturados
• imposição de sua cultura (língua,
religião, valores e costumes) sobre
os povos dominados
• escravização de indígenas nativos
e povos da África
Ilustração de uma
caravela portuguesa
chegando em Porto
Seguro, Brasil, no
período das grandes
navegações.
Pepita de prata e pepitas de ouro, metais
muito explorados pelas metrópoles.
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10. Países dependentes
• forneciam ouro, prata e especiarias
• realizavam trabalhos para o
enriquecimento das metrópoles
• no período inicial da industrialização,
tornaram-se fornecedores de
matérias-primas como ferro e carvão
• no mesmo período, constituíam-se
num grande mercado importador de
produtos manufaturados
Locomotiva a vapor de 1942.
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11. Países em desenvolvimento ou emergentes
• Estabelecimento de empresas nacionais
e estrangeiras
• Aumento da produção de bens e
serviços, consequentemente, melhora
das condições de vida da população
• Boa infraestrutura material, como as vias
de transporte, comunicação e mão de
obra qualificada
• Crescimento econômico pautado em
capital estrangeiro e nacional
• Dependência econômica e tecnológica
de países desenvolvidos
• Significativa parcela da população ainda
em condições de pobreza
Vista panorâmica da
Avenida Nove de Julho, em
Buenos Aires, Argentina. Os
países em desenvolvimento
apresentam melhoras nos
índices econômicos e
sociais.
Vista aérea parcial de Santiago, Chile.
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12. Os países emergentes uniram-se em um grupo denominado G20,
e concentram suas atividades no setor de produtos
agroindustriais e minerais para exportação.
Vista parcial da cidade e do porto de
Durban, África do Sul.
Vista aérea da cidade de Mazatlan, no
estado de Sinaloa, México. Ao fundo
aparece o Porto Comercial da cidade, o
maior do país.
Navios atracados no porto de Santos,
um dos mais movimentados portos de
exportação e importação do Brasil.
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