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MODELO
Identificar a
base da vitória
do cristão
Vida cristã
vitoriosa é vida
no Espírito
• 1 – A Base da Vitória – Rm 8:1
• 2 – O Segredo da Vitória – Rm 8:2-17
DIVISÃO DA LIÇÃO
Segunda-Feira.........................................................João 3:1-21
Terça-Feira.........................................................Efésios 1:13,14
Quarta-Feira..........................................................João 16:1-33
Quinta-Feira......................................................Gálatas 5:16-26
Sexta-Feira....................................................1 Coríntios 12:1-31
Sábado................................................................Efésios 5:18-21
Domingo.............................................................Zacarias 4:1-14
TEXTO BÁSICO
Romanos 8:1-17
1 Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão
em Cristo Jesus.
2 Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da
lei do pecado e da morte.
3 Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma
pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em
semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e,
com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado,
4 a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não
andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.
5 Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da
carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do
Espírito.
6 Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito,
para a vida e paz.
7 Por isso, o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não
está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar.
8 Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus.
9 Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato,
o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o
Espírito de Cristo, esse tal não é dele.
10 Se, porém, Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está
morto por causa do pecado, mas o espírito é vida, por causa da
justiça.
11 Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus
dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus
dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por
meio do seu Espírito, que em vós habita.
12 Assim, pois, irmãos, somos devedores, não à carne como se
constrangidos a viver segundo a carne.
13 Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a
morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo,
certamente, vivereis.
14 Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são
filhos de Deus.
15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para
viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de
adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai.
16 O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos
filhos de Deus.
17 Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de
Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também
com ele seremos glorificados.
INTRODUÇÃO
• É muito importante que tenhamos uma compreensão
adequada do pecado. Muitos erros modernos a respeito da
salvação não podem ser sustentados por aqueles que pensam
logicamente, se tiverem uma concepção apropriada do
pecado.
I. A NATUREZA DO PECADO
• O pecado é uma coisa com cabeça de hidra. Ele apresenta
diferentes fases. Um tratamento adequado do pecado deve
jogar com estas diferentes fases:
1. O PECADO COMO UM ATO.
• Em 1 João 3:4 temos a definição do pecado como um ato. É
um transgredir, ou um ir contrário à Lei de Deus.
2. O PECADO COMO UM ESTADO.
• Muita gente há que não pode ou não quer ver que o pecado
vai mais fundo que um ato manifesto.
• Um pouco de reflexão mostrará que os nossos atos não são
senão expressões dos nossos seres interiores.
• A pecaminosidade íntima, então, deve preceder os atos
manifestos do pecado.
• As seguintes provas escrituristicas mostram não só que o
homem é pecaminoso na conduta como que ele existe num
estado pecaminoso – uma falta de conformidade com Deus na
mente e no coração:
• (1) As palavras hebraica e grega traduzidas por "pecado"
aplicam-se tanto a disposições e estados como a atos.
• (2) O pecado tanto pode consistir de omissão em fazer a coisa
justa como de comissão em fazer a coisa errada.
• "Ao que se sabe fazer o bem e o não faz, ao tal é pecado"
(Tiago 4:17).
• (3) O mal se atribui a pensamentos e afetos.
• Gênesis 6:5; Jeremias 17:9; Mateus 5:22,26; Hebreus 3:12.
• (4) O estado da alma que dá expansão a atos manifestos de
pecados é chamado pecado, expressamente.
• Romanos 7:8,11,13,14,17,20.
• (5) Alude-se ao pecado como um princípio reinante na vida.
• Romanos 6:21.
3. O PECADO COMO UM PRINCÍPIO.
• O pecado como princípio, é rebelião contra Deus. É recusar
fazer a vontade d’Ele que tem todo o direito de exigir
obediência de nós.
4. O PECADO EM ESSÊNCIA.
• "Podemos seguir o Dr. E. G. Robinson em dizer que, enquanto
o pecado como um estado é dessemelhança de Deus, como
um princípio é oposição a Deus e como um ato é transgressão
da Lei de Deus, sua essência é sempre e em toda a parte
egoísmo"
• (Strong, Systematic Theology, pág. 295).
• O pecado pode ser descrito como uma árvore de vontade
própria, tendo duas raízes mestras: uma é um "não" para
Deus e Seus mandamentos, a outra é um "sim" para o Eu e
interesses do Eu.
• Esta árvore é capaz de dar qualquer espécie de fruto no
catálogo dos pecados. O egoísmo está sempre manifesto no
pecador na elevação de "algum afeto ou desejo inferiores
acima da consideração por Deus e Sua Lei" (Strong). Não
importa a forma que o pecado tome; acha-se sempre ter o
egoísmo por sua raiz.
• O pecado pode tomar as formas de avareza, orgulho, vaidade,
ambição, sensualidade, ciúme, ou mesmo o amor de outrem,
em cujo caso outros são amados porque são tidos como
estando de algum modo ligado ao Eu ou contribuindo para o
Eu.
• O pecador pode buscar a verdade, mas sempre por fins
interesseiros, egoísticos.
• Ele pode dar seus bens para alimentar o pobre, ou mesmo o
seu corpo para ser queimado, mas só por meio de um desejo
egoísta de gratificação carnal ou honra ou recompensa.
• O pecado, como egoísmo, tem quatro partes:
• (1) Vontade própria, em vez de submissão;
• (2) ambição, em vez de benevolência;
• (3) justiça própria, em vez de humildade e reverência;
• (4) auto-suficiência, em vez de fé (Harris).
• Para prova do fato que o pecado é essencialmente egoísmo,
insistimos nas seguintes considerações:
• (1) Na apostasia dos últimos dias está dito que "homens serão
amante de si mesmos" e também "amantes dos prazeres
antes que amantes de Deus" ( 2 Timóteo 3:2,4).
• (2) Quando se revelar "o homem do pecado", ele será o que
"se exaltará contra tudo o que se chama Deus" ( 2 Tm 2:4).
• (3) A essência da Lei de Deus é amar a Deus supremamente e
aos outros como a si mesmo.
• O oposto disso, o supremo amor de si mesmo, deve ser a
essência do pecado. Mateus 22:37-39.
• (4) A apostasia de Satã consistiu na preferência de si mesmo e
de sua ambição egoística a Deus e Sua vontade.
• (5) O pecado de Adão e Eva no jardim surgiu de uma
preferência de si mesmo e de sua autogratificação a Deus e
Sua vontade.
• Eva comeu do fruto proibido porque ela pensou que isso daria
a sabedoria almejada. Adão participou do fruto porque ele
preferiu sua esposa a Deus. E a razão porque ele preferiu sua
esposa a Deus é que ele concebeu sua esposa como
contribuindo mais do que Deus para a sua autogratificação.
• (6) A morte de Abel por Caim foi incitada pelo ciúme, o qual é
uma forma de egoísmo.
• (7) O egoísmo é a causa da impenitência do pecado.
• Deus mandou que todos os homens se arrependam em toda a
parte. Recusam os homens fazer isso porque preferem seus
próprios caminhos à vontade de Deus.
• Vemos, então, que o pecado não é meramente um resultado
do desenvolvimento imperfeito do homem: é uma
perversidade da vontade e da disposição.
• O homem nunca a sobrepujará enquanto ele estiver na carne.
• A regeneração põe um entrave sobre ela, mas não a destrói.
Nem o pecado é mero resultado da união do Espírito com o
corpo: o espírito mesmo é pecaminoso e seria apenas tão
pecaminoso fora do corpo como no corpo se deixado no seu
estado natural.
• Satanás não tem corpo e contudo é supremamente
pecaminoso.
• Nem o pecado é mera finitude. Os anjos eleitos no céu são
finitos e contudo estão sem pecado.
• Os santos glorificados ainda serão finitos e no entanto não
terão pecado.
II. A UNIVERSALIDADE DO PECADO NA FAMÍLIA HUMANA
• Todos os homens, salvos por única exceção o Deus – homem,
Cristo Jesus nosso Senhor, são pecaminosos por natureza e
expressam essa pecaminosidade interior em transgressão
deliberada tão cedo atinjam a idade de responsabilidade.
• Este fato está provado:
1. A NECESSIDADE UNIVERSAL DE ARREPENDIMENTO, FÉ E
REGENERAÇÃO.
• Lucas 13:3; João 8:24; Atos 16:30-31; Hebreus 11:6; João
3:3,18.
2. DECLARAÇÕES CLARA DA ESCRITURA.
• 1 Reis 8:46; Salmos 143:2; Provérbios 20:9; Eclesiastes 7:20;
Romanos 3:10, 23; Gálatas 3:22.
III. A EXTENSÃO DO PECADO NO SER HUMANO
• As Escrituras ensinam que a extensão do pecado no ser
humano é total. Isto é o significado de depravação total.
1. A DEPRAVAÇÃO TOTAL CONSIDERADA NEGATIVAMENTE.
• A depravação é um assunto muito mal entendido. Por essa
razão precisamos de entender que a depravação total não
quer dizer:
• (1) Que o homem por natureza está inteiramente privado de
consciência.
• Até mesmo o pagão tem consciência. Romanos 2:15.
• (2) Que o homem por natureza está destituído de todas
aquelas qualidades que são louváveis segundo os padrões
humanos.
• Jesus reconheceu a presença de tais qualidades num certo
homem rico (Marcos 10:21).
• (3) Que todo homem está disposto por natureza para toda
forma de pecado.
• Isto é impossível, porquanto algumas formas de pecado
excluem outras.
• "O pecado de sumiticaria (avareza) pode excluir o pecado de
ostentação; o de orgulho pode excluir o de sensualidade"
(Strong).
• (4) Que os homens são por natureza incapazes de se
comprometer em atos que são extremamente conformes com
a Lei de Deus.
• Romanos 2:14.
• (5) Que os homens são tão corruptos como podiam ser.
• Eles podem piorar e pioram. 2 Timóteo 3:13.
• Esta depravação total não quer dizer que a depravação é total
no seu grau.
• Ela tem que ver com a extensão somente.
• 2. A DEPRAVAÇÃO TOTAL CONSIDERADA POSITIVAMENTE.
• A depravação total quer dizer que o pecado permeou cada
faculdade do ser humano assim como uma gota de veneno
permeia cada molécula de um corpo de água. O pecado urdiu
cada faculdade no homem e assim ele polui todo ato seu.
(1) Prova de depravação total.
• A. O homem está depravado na Mente. Gênesis 6:5.
• B. No coração. Jeremias 17:9.
• C. Nos afetos, de maneira que o homem é oposto a Deus.
João 3:19; Romanos 8:7.
• D. Na consciência. Tito 1:15; Hebreus 10:22.
• E. Na palavra. Salmos 58:3; Jeremias 8:6; Romanos 3:13.
• F. Depravado da cabeça aos pés. Salmos 1:5,6; Isaías 1:6.
• G. Depravado ao nascer. Salmos 51:5; 58:3.
2) O efeito da depravação total.
• A. Nenhum resquício de Bem Fica no Homem por Natureza.
Romanos 7:18.
• B. Portanto, o Homem, por Natureza, não pode sujeitar-se à
Lei de Deus ou Agradar a Deus. Romanos 8:7,8.
• E. Daí, Ele não pode, até que se vivifique pelo Espírito de
Deus, voltar do Pecado a Deus em Piedoso Arrependimento e
Fé. Jeremias 13:23; João 6:44,65; 12:39,40.
• A base da depravação e da inabilidade espiritual jaz no
coração.
• Ele é enganoso e irremediavelmente perverso (Jeremias 17:9).
Do coração vêem as saídas da vida (Provérbios 4:23).
Ninguém pode tirar uma coisa limpa de uma contaminada (Jó
14:4).
• Daí, nem a santidade nem a fé podem proceder do coração
natural.
• As boas coisas procedem de um bom coração e as más de um
coração mau (Mateus 7:17,18; Lucas 6:45).
1 - A Base da Vitória.
Uma vida vitoriosa
• I. O PODER DO PECADO
• Ø O homem nasceu para vencer. Vencer é o seu lema, a sua
bandeira, o seu alvo maior. Vencer pela força, pela espada,
pela diplomacia, pela guerra e pela paz. Vencer pelo silêncio e
pela eloquência, pela inteligência e pela dialética.
• Ø Em tudo na vida o homem quer ser vencedor: O jogador
entra em campo para vencer. O lutador entra no ring para
nocautear seu desafiante. O orador sobe à tribuna para
convencer.
• O comerciante entra no negócio para ganhar.
• O estudante faz o vestibular para passar. Todos queremos
vencer.
• Ø Muitas vitórias esplêndidas foram conquistadas: Alexandre,
o grande e Napoleão drapejaram muitas vezes a bandeira da
vitória. A ciência e a tecnociência têm galgado vitórias
gloriosas neste século.
• Parece que o homem é um herói imbatível, vencedor
timbrado para ganhar e vencer sempre.
• Ø Mas a mais difícil vitória, é a vitória sobre nós mesmos. O
homem conquista o espaço, descobre os mistérios da ciência,
domina as nações, destrona reis, abate multidões, derrama
sangue, mas é derrotado por si mesmo.
• O pecado o estrangula como um monstro, o pecado o torna
vil, desprezível e execrável.
1. O pecado é a causa da ruína
• O pecado é a causa da tragédia do homem.
• O pecado é o pior de todos os males: pior do que a pobreza,
do que a fome, do que a doença, do que a tragédia, do que o
abandono, pior do que a própria morte.
• Nada disso pode afastar o homem de Deus, mas o pecado o
separa de Deus agora e o lança no inferno para sempre.
• O salário do pecado é sempre a morte.
• O pecado é um patrão carrasco: promete prazeres e paga com
sofrimento; promete vida e paga com a morte.
2. O pecado é uma fraude
• O pecado é enganador.
• Vem com palavras macias, com gracejos nos lábios, com
propostas sedutoras, com beleza e um pacote cheio de
prazeres; assim, ele vai roubando o coração, vai tomando
conta da vida, vai cauterizando a consciência.
• Aquele pecado que nos fazia tremer de pavor, agora já nos
acostumamos com ele.
• Agora já acariciamos o pecado, já afagamos a víbora,
aquecendo-a em nosso peito. Começamos a namorar o
pecado, a amar o pecado. Passamos a morar junto com o
pecado, a conviver com ele.
• Não podemos mais nos divorciar dele. Ele nos domina.
3. O pecado é dominador e opressor.
• Agora, queremos fugir, mas estamos acorrentados, queremos
gritar, mas ele nos sufoca.
• Tornamo-nos escravos.
• Exemplo:
• O DOMADOR DE COBRA.
• A COBRA SE ENROLOU NELE E ESTALOU SEUS OSSOS.
• Ele estava acostumado a conviver com o perigo o
subestimando-o
4. O domínio do pecado é progressivo
• O pecado é como o RIO AMAZONAS.
• Começa fraquinho, mas depois vai se avolumando até tornar-
se gigantesco.
• No princípio uma criança pode brincar em suas águas.
• Depois nem o mais perito nadador consegue atravessá-lo a
nado.
• A Bíblia diz que um abismo chama outro abismo.
• Ø Quando a pessoa começa a ceder ao pecado, começa a
transigir com o pecado seu coração vai ficando vazio.
• A luz vai apagando, a alegria do Espírito vai desaparecendo.
• A comunhão com Deus vai se desvanecendo.
• A Bíblia já não é lida mais com prazer.
• A vida de oração entra em colapso.
• Ir à igreja já não é mais um prazer.
• Participar dos trabalhos da igreja se torna um fardo
insuportável.
• Preferimos o cinema, o jogo de futebol na televisão, as
telenovelas, os clubes de diversão à comunhão dos santos.
• Ø Quando o pecado vai ganhando terreno no nosso coração a
vida cristã vai ficando fraca, murcha, estiolada.
• A fé cambaleia, o amor por Cristo se torna trôpego, o
compromisso com a santidade é esquecido.
• Tornamo-nos como Adão, começamos a dar desculpas.
• Tornamo-nos como Moisés, colocamos máscaras no rosto.
• Tornamo-nos como Acã, amaldiçoamos o povo ao esconder o
nosso pecado.
• Tornamo-nos como Sansão, quebrando nossos votos de
consagração ao entregar-nos à sensualidade.
• Ø Você vence muitos pecados, mas há aquele que lhe
persegue os passos onde quer que você vá.
• São aqueles pecados secretos, pecados que não podem ser
vistos, mas que minam as suas forças e o separam de Deus.
• Então, sua vida entra numa ciranda de medo, da angústia, de
vazio, de derrota, de vergonha e de opróbrio.
II. A VITÓRIA SOBRE O PECADO
• Ø Será que existem uma esperança?
• Ah, os céus e a terra, os profetas, os apóstolos, a Bíblia, os
cristãos que lavaram suas vestiduras no sangue do Cordeiro, O
Deus todo poderoso, enfim, proclamam:
• Há uma solução.
• Há uma saída. Há uma pessoa que venceu o pecado.
• Que esmagou a cabeça da serpente. Que se manifestou para
desfazer as obras do diabo.
• Jesus veio para proclamar libertação aos cativos e por em
liberdade os algemados.
• Ele veio para buscar e salvar os perdidos.
• Ele veio para nos dar vitória sobre o pecado.
• Ø Em palavras retumbantes Deus diz: “O pecado não terá
domínio sobre vós.”
• Quando Paulo termina aquele fatídico relato de Romanos 7,
em agonia ele pergunta: “Desventurado homem que eu sou!
Quem me livrará do corpo desta morte?”
• A resposta vem como que através de uma voz do céu:
“GRAÇAS A DEUS POR JESUS CRISTO NOSSO SENHOR”.
1. A vitória sobre o pecado está na pessoa de Jesus Cristo.
• A vitória sobre o pecado não está numa doutrina, numa
experiência, mas está numa pessoa: JESUS!
• a) Já no VT está claro: “Neste encontro não tereis de
pelejar…ficai quietos e vede o salvamento que o Senhor vos
dará” (II Cr 20.17) = A batalha é de Deus, a vitória é sua. Esta é
a diferença entre vitória e derrota.
• b) Davi venceu Golias não pela sua força, mas em nome do
Senhor dos Exércitos. Deus venceu Golias por intermédio de
Davi e Davi venceu Golias por intermédio de Deus.
• c) O segredo da vitória é ter Jesus lutando por nós e nós com
os olhos nele = Enquanto Pedro manteve os olhos fitos em
Jesus andou sobre as águas. Assim que seus olhos se
desviaram começou a afundar. Exemplo: Quando o ferro está
no fogo, o fogo está no ferro. Porém, logo que você tira o
ferro do fogo, o fogo deixa o ferro. Quando você mantém
contato com Jesus Cristo, você é vitorioso.
• d) O pecado é soberano até que a soberana graça de Cristo o
destrona. Quando estamos com Cristo somos vencedores: O
pecado irá afastá-lo de Deus ou a presença de Deus irá afastá-
lo do pecado.
• e) Jesus não apenas está conosco, Ele está em nós. Cristo em
vós é a esperança da glória. Nosso corpo é o santo dos santos,
onde está a arca da aliança, onde a glória de Deus se
manifesta. Ef. 3.17 = E Assim habite Cristo nos vossos corações
= Jesus é o dono da casa. Ele tem as chaves todas. Ele pode
jogar fora a sujeita. Lançar fora os ídolos do nosso coração. A
suficiência para uma vida vitoriosa vem de Deus.
• É viver no poder da graça. É viver pelo poder de Cristo.
2 - O Segredo da Vitória – Rm 8:2-17
Fé, o Segredo da Vitória
“Tudo posso n’Aquele que me fortalece” (Fil. 4:13).
Uma fé viva em Cristo é essencial para obter e manter uma
experiência no Senhor que trará crescente satisfação nesta vida
e livramento deste mundo quando Cristo voltar.
Portanto, “Sem fé é impossível agradar a Deus” (Heb. 11:6) e
“Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (I João 5:4).
• Deus tem dado uma medida de fé a cada um.
• Fé é um Dom de Deus a todos os homens – ricos e pobres,
grandes e pequenos, livres e escravos, sábios e simples.
• É dever dos homens nutrir e exercitar esta fé.
• Embora sendo pequena como um grão de mostarda, ela pode
crescer e ser usada para remover as montanhas do mal e
construir templos de justiça.
• No entanto, o importante não é apenas ter fé, e sim, o
objetivo da verdadeira fé.
• Fé em Deus, em Cristo, nas promessas das Santas Escrituras e
em todos os planos de Deus – eis o que necessitamos.
Como pode um pecador tornar-se justo?
• “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus, por
meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rom. 5:1).
• Se você ler a história do fariseu e do publicano (Luc. 18:9-14)
notará que o publicano procurava o perdão dos pecados.
• “Ó Deus, sê propício a mim, pecador” clamava ele.
• Jesus comentou sobre a sua atitude:
• “Digo-vos que este desceu justificado para sua casa”.
• Em outras palavras, o “perdão” que o publicano buscava,
Jesus chamou de “justificação”.
• Isto inclui também o gracioso dom da justiça que Deus credita
ao pecador arrependido, pela simples razão dele não possuir
nenhuma justiça por si mesmo.
• Esta possibilidade existe graças à vida justa de Cristo.
• Alguém pode ter sido ímpio, mas pela fé ele pode ser
considerado como justo.
• Quando um ímpio passa a ser considerado justo, ele é
“justificado”.
• É perdoado de todos os seus pecados passados, e Deus dá-lhe
o crédito de uma pessoa justa (por meio de Cristo).
• “...Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para
nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça...” (I
João 1:9).
• A purificação da injustiça é pelo sangue de Cristo.
• O pecador está condenado à morte eterna por causa da
violação da Lei de Deus.
• Um pecador morrer em lugar de outros pecadores não seria
válido.
• Nenhum anjo poderia morrer para salvar o homem.
• Sendo a lei divina tão sagrada quanto o próprio Deus, apenas
um igual a Deus poderia fazer expiação pela sua transgressão.
• Por isso Jesus veio, viveu uma vida sem pecado, “morreu
pelos nossos pecados, segundo as Escrituras” (I Cor. 15:3).
• Vamos então exercitar a fé no sangue de um Cristo justo, cuja
vida justa responde por nossa injustiça e nosso passado
injusto.
• “...O que vem a Mim, de modo nenhum o lançarei fora...”
(João 6:37).
• Todo aquele que quer, pode ir a Cristo, e quem O procura com
sinceridade não será desprezado.
• Na conversão Cristo satisfaz os reclamos da Lei sagrada e
imutável, creditando Sua justiça ao pecador.
• O passado é perdoado, não porque o pecador tenha
obedecido a Lei de Deus, mas apesar do fato de não ter
obedecido (ver Rom. 3:28).
• Deus oferece o dom do perdão gratuitamente.
• Nossa parte é exercitar a fé ao ponto de recebermos o dom.
Esta é uma definida ação espiritual – e uma transação.
• Nós damos a Deus os nossos pecados e Ele nos dá o perdão.
• Somos perdoados.
• Podemos então ser filhos obedientes, cumprindo tudo aquilo
que o Senhor determina.
• Esta vida de vitória começa pela fé na justiça de Cristo.
• Ela finda pela fé na justiça de Cristo.
• É Cristo – Cristo – Cristo – primeiro, por último, e sempre.
• Só Ele é o Salvador, no início, através da vida, e na morte.
Que novo relacionamento o cristão experimenta?
• Sem reservas, o seguidor de Cristo lhe dirá, como fez Tomé:
“Senhor meu e Deus meu” (João 20:28).
• Jesus tem o direito de ser honrado.
• Como nosso Senhor e Mestre, Jesus convida-nos a segui-Lo.
“E disse-lhes: Vinde após Mim… então, eles deixaram
imediatamente as redes e o seguiram” (Mat. 4:19-20).
• Muitos ouvem as boas-novas da salvação, mas não as
recebem com alegria.
• Eles querem escapar do mal e do sofrimento; eles têm visões
das belas mansões que poderiam ocupar para sempre.
• Mas não se entregam a Cristo e nem o seguem.
• Não podem considerar a Jesus como Seu Mestre e Seu
Senhor.
• Jesus deixou o Céu, veio até aqui, tudo sofrendo para que
pudéssemos ganhar o Céu.
• E aqueles que de todo o coração aceitam esse sacrifício,
deixarão este mundo e seguirão o Salvador.
• Isto significa sacrifício, mas pense na promessa: “...E todo
aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai,
ou mãe… por causa do Meu nome, receberá muitas vezes
mais e herdará a vida eterna...” (mat. 19:29).
• Deus recompensa a todos que lhe são fiéis.
Qual é o segredo do poder espiritual?
• O próximo passo é ter fé em Cristo como um Salvador vivo,
capaz de livrar-nos do poder do pecado.
• Aprender isto é descobrir o segredo do poder espiritual.
• Não é suficiente crer na morte de Cristo.
• Devemos crer que Cristo é um Salvador vivo e Todo-poderoso,
que trará vitória sobre o pecado através do Seu Espírito.
• Tudo isso é possível através de Sua vitoriosa ressurreição.
As Promessas de Deus
• As promessas de Deus reveladas pela Palavra de Deus são as
promessas que o Pai fez com Cristo Jesus na eternidade para
com aqueles que Ele amou eternamente (Hebreus 10:7).
• Essas promessas são conhecidas a nós pela Palavra de Deus
para que o cristão saiba das suas responsabilidades para com
a sua perseverança.
• Também elas são o meio que saibamos que a preservação
divina não falhará.
• Essas promessas são tidas como "grandíssimas e preciosas"
pelos quais somos feitos participantes da natureza divina (II
Pedro 1:4).
• As promessas de Deus para com o Cristão estão asseguradas
por Cristo.
• Todas as promessas de Deus são "n’Ele sim, e por Ele o
Amem, para a glória de Deus por nós" (II Cor. 1:20).
• As promessas de Deus de preservar os Seus para sempre (Sal.
37:28), de estar com eles mesmo pelo vale da sombra da
morte (Sal. 23:4), de estar ao redor destes para a sua proteção
(Sal. 125:1,2), guiando e sustentando com a Sua mão direita
até o dia de os receberem em glória (Sal. 73:23,24) são
asseguradas “..sim sim...” pelo grande Amem, Cristo Jesus.
• Não é a lei (Gal. 3:18) nem nas obras de qualquer homem
nascido de mulher (Efés. 2:8,9) que confirma isso, mas o
próprio Cristo.
• Cristo é a Nossa Paz (Efés. 2:14; Sal. 85:10).
• Tendo paz com Deus por Cristo não há mais condenação
(Romanos 8:1), e, sem a condenação, não há nada que
impedirá as promessas de Deus serem cumpridas para aquele
lavado no sangue de Cristo.
• As promessas de Deus asseguram a preservação dos Seus e
estimulam a perseverança na fé pelos Seus.
• As promessas de Deus para com o cristão são asseguradas
pela verdade e firmeza de Deus.
• A verdade e a firmeza andam juntos nas Escrituras (Isaías
25:1).
• Por Deus prometer algo, a verdade d’Ele garante a confiança
que a promessa será cumprida.
• Não temos a promessa de que seremos confirmados até o fim
em Cristo sem logo termos a afirmação que Deus é fiel (I Cor.
1:8,9).
• Pela fidelidade de Deus, é firme a nossa confiança que não
virá a nós nenhuma tentação forte demais sem uma escape
pelo qual possamos suportar a tentação (I Cor. 10:13).
• Temos a promessa que os justificados serão glorificados
(Romanos 8:29,30), e a firmeza dessa promessa é a própria
fidelidade de Deus (I Tess 5:23,24; II Tess 3:3).
• As promessas de Deus asseguram tanto a Sua preservação de
nós quanto estimulam a nossa perseverança para com Ele
(Hebreus 10:23, "Retenhamos firmes a confissão da nossa
esperança; porque fiel é o que prometeu."; Romanos
4:20,21).
• As promessas de Deus para com o Cristão são tão eternas
quanto o Deus que as deu.
• As promessas de Deus fazer que o Seus o conhecem de todo o
coração (Jer. 24:7), de Deus carregar o Seus até a velhice e até
as cãs (Isaías 46:4), de os livrar de toda a má obra e os guardar
para o Seu reino celestial (II Tim 4:18) são garantidas pois
Deus é o mesmo para todo o sempre (Isaías 46:4: 54:10).
• As promessas de Deus asseguram tanto a Sua preservação dos
Seus quanto estimulam a perseverança deles para com Ele.
• Sabendo que as promessas de Deus são confirmadas e
afirmadas unicamente por Cristo, somos seriamente
incentivados a ter a certeza que a nossa vocação e eleição
estejam nEle. Somente dessa maneira temos a certeza que
jamais tropeçaremos (II Pedro 1:10).

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  • 2. Identificar a base da vitória do cristão Vida cristã vitoriosa é vida no Espírito
  • 3. • 1 – A Base da Vitória – Rm 8:1 • 2 – O Segredo da Vitória – Rm 8:2-17 DIVISÃO DA LIÇÃO
  • 4. Segunda-Feira.........................................................João 3:1-21 Terça-Feira.........................................................Efésios 1:13,14 Quarta-Feira..........................................................João 16:1-33 Quinta-Feira......................................................Gálatas 5:16-26 Sexta-Feira....................................................1 Coríntios 12:1-31 Sábado................................................................Efésios 5:18-21 Domingo.............................................................Zacarias 4:1-14
  • 5. TEXTO BÁSICO Romanos 8:1-17 1 Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. 2 Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte. 3 Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado,
  • 6. 4 a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. 5 Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito. 6 Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz. 7 Por isso, o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar. 8 Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. 9 Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.
  • 7. 10 Se, porém, Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida, por causa da justiça. 11 Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita. 12 Assim, pois, irmãos, somos devedores, não à carne como se constrangidos a viver segundo a carne. 13 Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis.
  • 8. 14 Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. 15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai. 16 O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. 17 Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados.
  • 9. INTRODUÇÃO • É muito importante que tenhamos uma compreensão adequada do pecado. Muitos erros modernos a respeito da salvação não podem ser sustentados por aqueles que pensam logicamente, se tiverem uma concepção apropriada do pecado. I. A NATUREZA DO PECADO • O pecado é uma coisa com cabeça de hidra. Ele apresenta diferentes fases. Um tratamento adequado do pecado deve jogar com estas diferentes fases: 1. O PECADO COMO UM ATO. • Em 1 João 3:4 temos a definição do pecado como um ato. É um transgredir, ou um ir contrário à Lei de Deus.
  • 10. 2. O PECADO COMO UM ESTADO. • Muita gente há que não pode ou não quer ver que o pecado vai mais fundo que um ato manifesto. • Um pouco de reflexão mostrará que os nossos atos não são senão expressões dos nossos seres interiores. • A pecaminosidade íntima, então, deve preceder os atos manifestos do pecado. • As seguintes provas escrituristicas mostram não só que o homem é pecaminoso na conduta como que ele existe num estado pecaminoso – uma falta de conformidade com Deus na mente e no coração:
  • 11. • (1) As palavras hebraica e grega traduzidas por "pecado" aplicam-se tanto a disposições e estados como a atos. • (2) O pecado tanto pode consistir de omissão em fazer a coisa justa como de comissão em fazer a coisa errada. • "Ao que se sabe fazer o bem e o não faz, ao tal é pecado" (Tiago 4:17). • (3) O mal se atribui a pensamentos e afetos. • Gênesis 6:5; Jeremias 17:9; Mateus 5:22,26; Hebreus 3:12. • (4) O estado da alma que dá expansão a atos manifestos de pecados é chamado pecado, expressamente. • Romanos 7:8,11,13,14,17,20. • (5) Alude-se ao pecado como um princípio reinante na vida. • Romanos 6:21.
  • 12. 3. O PECADO COMO UM PRINCÍPIO. • O pecado como princípio, é rebelião contra Deus. É recusar fazer a vontade d’Ele que tem todo o direito de exigir obediência de nós. 4. O PECADO EM ESSÊNCIA. • "Podemos seguir o Dr. E. G. Robinson em dizer que, enquanto o pecado como um estado é dessemelhança de Deus, como um princípio é oposição a Deus e como um ato é transgressão da Lei de Deus, sua essência é sempre e em toda a parte egoísmo" • (Strong, Systematic Theology, pág. 295).
  • 13. • O pecado pode ser descrito como uma árvore de vontade própria, tendo duas raízes mestras: uma é um "não" para Deus e Seus mandamentos, a outra é um "sim" para o Eu e interesses do Eu. • Esta árvore é capaz de dar qualquer espécie de fruto no catálogo dos pecados. O egoísmo está sempre manifesto no pecador na elevação de "algum afeto ou desejo inferiores acima da consideração por Deus e Sua Lei" (Strong). Não importa a forma que o pecado tome; acha-se sempre ter o egoísmo por sua raiz. • O pecado pode tomar as formas de avareza, orgulho, vaidade, ambição, sensualidade, ciúme, ou mesmo o amor de outrem, em cujo caso outros são amados porque são tidos como estando de algum modo ligado ao Eu ou contribuindo para o Eu.
  • 14. • O pecador pode buscar a verdade, mas sempre por fins interesseiros, egoísticos. • Ele pode dar seus bens para alimentar o pobre, ou mesmo o seu corpo para ser queimado, mas só por meio de um desejo egoísta de gratificação carnal ou honra ou recompensa. • O pecado, como egoísmo, tem quatro partes: • (1) Vontade própria, em vez de submissão; • (2) ambição, em vez de benevolência; • (3) justiça própria, em vez de humildade e reverência; • (4) auto-suficiência, em vez de fé (Harris).
  • 15. • Para prova do fato que o pecado é essencialmente egoísmo, insistimos nas seguintes considerações: • (1) Na apostasia dos últimos dias está dito que "homens serão amante de si mesmos" e também "amantes dos prazeres antes que amantes de Deus" ( 2 Timóteo 3:2,4). • (2) Quando se revelar "o homem do pecado", ele será o que "se exaltará contra tudo o que se chama Deus" ( 2 Tm 2:4). • (3) A essência da Lei de Deus é amar a Deus supremamente e aos outros como a si mesmo. • O oposto disso, o supremo amor de si mesmo, deve ser a essência do pecado. Mateus 22:37-39. • (4) A apostasia de Satã consistiu na preferência de si mesmo e de sua ambição egoística a Deus e Sua vontade.
  • 16. • (5) O pecado de Adão e Eva no jardim surgiu de uma preferência de si mesmo e de sua autogratificação a Deus e Sua vontade. • Eva comeu do fruto proibido porque ela pensou que isso daria a sabedoria almejada. Adão participou do fruto porque ele preferiu sua esposa a Deus. E a razão porque ele preferiu sua esposa a Deus é que ele concebeu sua esposa como contribuindo mais do que Deus para a sua autogratificação. • (6) A morte de Abel por Caim foi incitada pelo ciúme, o qual é uma forma de egoísmo. • (7) O egoísmo é a causa da impenitência do pecado. • Deus mandou que todos os homens se arrependam em toda a parte. Recusam os homens fazer isso porque preferem seus próprios caminhos à vontade de Deus.
  • 17. • Vemos, então, que o pecado não é meramente um resultado do desenvolvimento imperfeito do homem: é uma perversidade da vontade e da disposição. • O homem nunca a sobrepujará enquanto ele estiver na carne. • A regeneração põe um entrave sobre ela, mas não a destrói. Nem o pecado é mero resultado da união do Espírito com o corpo: o espírito mesmo é pecaminoso e seria apenas tão pecaminoso fora do corpo como no corpo se deixado no seu estado natural. • Satanás não tem corpo e contudo é supremamente pecaminoso. • Nem o pecado é mera finitude. Os anjos eleitos no céu são finitos e contudo estão sem pecado. • Os santos glorificados ainda serão finitos e no entanto não terão pecado.
  • 18. II. A UNIVERSALIDADE DO PECADO NA FAMÍLIA HUMANA • Todos os homens, salvos por única exceção o Deus – homem, Cristo Jesus nosso Senhor, são pecaminosos por natureza e expressam essa pecaminosidade interior em transgressão deliberada tão cedo atinjam a idade de responsabilidade. • Este fato está provado: 1. A NECESSIDADE UNIVERSAL DE ARREPENDIMENTO, FÉ E REGENERAÇÃO. • Lucas 13:3; João 8:24; Atos 16:30-31; Hebreus 11:6; João 3:3,18. 2. DECLARAÇÕES CLARA DA ESCRITURA. • 1 Reis 8:46; Salmos 143:2; Provérbios 20:9; Eclesiastes 7:20; Romanos 3:10, 23; Gálatas 3:22.
  • 19. III. A EXTENSÃO DO PECADO NO SER HUMANO • As Escrituras ensinam que a extensão do pecado no ser humano é total. Isto é o significado de depravação total. 1. A DEPRAVAÇÃO TOTAL CONSIDERADA NEGATIVAMENTE. • A depravação é um assunto muito mal entendido. Por essa razão precisamos de entender que a depravação total não quer dizer: • (1) Que o homem por natureza está inteiramente privado de consciência. • Até mesmo o pagão tem consciência. Romanos 2:15.
  • 20. • (2) Que o homem por natureza está destituído de todas aquelas qualidades que são louváveis segundo os padrões humanos. • Jesus reconheceu a presença de tais qualidades num certo homem rico (Marcos 10:21). • (3) Que todo homem está disposto por natureza para toda forma de pecado. • Isto é impossível, porquanto algumas formas de pecado excluem outras. • "O pecado de sumiticaria (avareza) pode excluir o pecado de ostentação; o de orgulho pode excluir o de sensualidade" (Strong).
  • 21. • (4) Que os homens são por natureza incapazes de se comprometer em atos que são extremamente conformes com a Lei de Deus. • Romanos 2:14. • (5) Que os homens são tão corruptos como podiam ser. • Eles podem piorar e pioram. 2 Timóteo 3:13. • Esta depravação total não quer dizer que a depravação é total no seu grau. • Ela tem que ver com a extensão somente.
  • 22. • 2. A DEPRAVAÇÃO TOTAL CONSIDERADA POSITIVAMENTE. • A depravação total quer dizer que o pecado permeou cada faculdade do ser humano assim como uma gota de veneno permeia cada molécula de um corpo de água. O pecado urdiu cada faculdade no homem e assim ele polui todo ato seu. (1) Prova de depravação total. • A. O homem está depravado na Mente. Gênesis 6:5. • B. No coração. Jeremias 17:9. • C. Nos afetos, de maneira que o homem é oposto a Deus. João 3:19; Romanos 8:7.
  • 23. • D. Na consciência. Tito 1:15; Hebreus 10:22. • E. Na palavra. Salmos 58:3; Jeremias 8:6; Romanos 3:13. • F. Depravado da cabeça aos pés. Salmos 1:5,6; Isaías 1:6. • G. Depravado ao nascer. Salmos 51:5; 58:3. 2) O efeito da depravação total. • A. Nenhum resquício de Bem Fica no Homem por Natureza. Romanos 7:18. • B. Portanto, o Homem, por Natureza, não pode sujeitar-se à Lei de Deus ou Agradar a Deus. Romanos 8:7,8.
  • 24. • E. Daí, Ele não pode, até que se vivifique pelo Espírito de Deus, voltar do Pecado a Deus em Piedoso Arrependimento e Fé. Jeremias 13:23; João 6:44,65; 12:39,40. • A base da depravação e da inabilidade espiritual jaz no coração. • Ele é enganoso e irremediavelmente perverso (Jeremias 17:9). Do coração vêem as saídas da vida (Provérbios 4:23). Ninguém pode tirar uma coisa limpa de uma contaminada (Jó 14:4). • Daí, nem a santidade nem a fé podem proceder do coração natural. • As boas coisas procedem de um bom coração e as más de um coração mau (Mateus 7:17,18; Lucas 6:45).
  • 25. 1 - A Base da Vitória. Uma vida vitoriosa • I. O PODER DO PECADO • Ø O homem nasceu para vencer. Vencer é o seu lema, a sua bandeira, o seu alvo maior. Vencer pela força, pela espada, pela diplomacia, pela guerra e pela paz. Vencer pelo silêncio e pela eloquência, pela inteligência e pela dialética. • Ø Em tudo na vida o homem quer ser vencedor: O jogador entra em campo para vencer. O lutador entra no ring para nocautear seu desafiante. O orador sobe à tribuna para convencer. • O comerciante entra no negócio para ganhar.
  • 26. • O estudante faz o vestibular para passar. Todos queremos vencer. • Ø Muitas vitórias esplêndidas foram conquistadas: Alexandre, o grande e Napoleão drapejaram muitas vezes a bandeira da vitória. A ciência e a tecnociência têm galgado vitórias gloriosas neste século. • Parece que o homem é um herói imbatível, vencedor timbrado para ganhar e vencer sempre. • Ø Mas a mais difícil vitória, é a vitória sobre nós mesmos. O homem conquista o espaço, descobre os mistérios da ciência, domina as nações, destrona reis, abate multidões, derrama sangue, mas é derrotado por si mesmo. • O pecado o estrangula como um monstro, o pecado o torna vil, desprezível e execrável.
  • 27. 1. O pecado é a causa da ruína • O pecado é a causa da tragédia do homem. • O pecado é o pior de todos os males: pior do que a pobreza, do que a fome, do que a doença, do que a tragédia, do que o abandono, pior do que a própria morte. • Nada disso pode afastar o homem de Deus, mas o pecado o separa de Deus agora e o lança no inferno para sempre. • O salário do pecado é sempre a morte. • O pecado é um patrão carrasco: promete prazeres e paga com sofrimento; promete vida e paga com a morte.
  • 28. 2. O pecado é uma fraude • O pecado é enganador. • Vem com palavras macias, com gracejos nos lábios, com propostas sedutoras, com beleza e um pacote cheio de prazeres; assim, ele vai roubando o coração, vai tomando conta da vida, vai cauterizando a consciência. • Aquele pecado que nos fazia tremer de pavor, agora já nos acostumamos com ele. • Agora já acariciamos o pecado, já afagamos a víbora, aquecendo-a em nosso peito. Começamos a namorar o pecado, a amar o pecado. Passamos a morar junto com o pecado, a conviver com ele. • Não podemos mais nos divorciar dele. Ele nos domina.
  • 29. 3. O pecado é dominador e opressor. • Agora, queremos fugir, mas estamos acorrentados, queremos gritar, mas ele nos sufoca. • Tornamo-nos escravos. • Exemplo: • O DOMADOR DE COBRA. • A COBRA SE ENROLOU NELE E ESTALOU SEUS OSSOS. • Ele estava acostumado a conviver com o perigo o subestimando-o
  • 30. 4. O domínio do pecado é progressivo • O pecado é como o RIO AMAZONAS. • Começa fraquinho, mas depois vai se avolumando até tornar- se gigantesco. • No princípio uma criança pode brincar em suas águas. • Depois nem o mais perito nadador consegue atravessá-lo a nado. • A Bíblia diz que um abismo chama outro abismo. • Ø Quando a pessoa começa a ceder ao pecado, começa a transigir com o pecado seu coração vai ficando vazio. • A luz vai apagando, a alegria do Espírito vai desaparecendo. • A comunhão com Deus vai se desvanecendo.
  • 31. • A Bíblia já não é lida mais com prazer. • A vida de oração entra em colapso. • Ir à igreja já não é mais um prazer. • Participar dos trabalhos da igreja se torna um fardo insuportável. • Preferimos o cinema, o jogo de futebol na televisão, as telenovelas, os clubes de diversão à comunhão dos santos. • Ø Quando o pecado vai ganhando terreno no nosso coração a vida cristã vai ficando fraca, murcha, estiolada. • A fé cambaleia, o amor por Cristo se torna trôpego, o compromisso com a santidade é esquecido. • Tornamo-nos como Adão, começamos a dar desculpas.
  • 32. • Tornamo-nos como Moisés, colocamos máscaras no rosto. • Tornamo-nos como Acã, amaldiçoamos o povo ao esconder o nosso pecado. • Tornamo-nos como Sansão, quebrando nossos votos de consagração ao entregar-nos à sensualidade. • Ø Você vence muitos pecados, mas há aquele que lhe persegue os passos onde quer que você vá. • São aqueles pecados secretos, pecados que não podem ser vistos, mas que minam as suas forças e o separam de Deus. • Então, sua vida entra numa ciranda de medo, da angústia, de vazio, de derrota, de vergonha e de opróbrio.
  • 33. II. A VITÓRIA SOBRE O PECADO • Ø Será que existem uma esperança? • Ah, os céus e a terra, os profetas, os apóstolos, a Bíblia, os cristãos que lavaram suas vestiduras no sangue do Cordeiro, O Deus todo poderoso, enfim, proclamam: • Há uma solução. • Há uma saída. Há uma pessoa que venceu o pecado. • Que esmagou a cabeça da serpente. Que se manifestou para desfazer as obras do diabo. • Jesus veio para proclamar libertação aos cativos e por em liberdade os algemados. • Ele veio para buscar e salvar os perdidos. • Ele veio para nos dar vitória sobre o pecado.
  • 34. • Ø Em palavras retumbantes Deus diz: “O pecado não terá domínio sobre vós.” • Quando Paulo termina aquele fatídico relato de Romanos 7, em agonia ele pergunta: “Desventurado homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” • A resposta vem como que através de uma voz do céu: “GRAÇAS A DEUS POR JESUS CRISTO NOSSO SENHOR”. 1. A vitória sobre o pecado está na pessoa de Jesus Cristo. • A vitória sobre o pecado não está numa doutrina, numa experiência, mas está numa pessoa: JESUS!
  • 35. • a) Já no VT está claro: “Neste encontro não tereis de pelejar…ficai quietos e vede o salvamento que o Senhor vos dará” (II Cr 20.17) = A batalha é de Deus, a vitória é sua. Esta é a diferença entre vitória e derrota. • b) Davi venceu Golias não pela sua força, mas em nome do Senhor dos Exércitos. Deus venceu Golias por intermédio de Davi e Davi venceu Golias por intermédio de Deus. • c) O segredo da vitória é ter Jesus lutando por nós e nós com os olhos nele = Enquanto Pedro manteve os olhos fitos em Jesus andou sobre as águas. Assim que seus olhos se desviaram começou a afundar. Exemplo: Quando o ferro está no fogo, o fogo está no ferro. Porém, logo que você tira o ferro do fogo, o fogo deixa o ferro. Quando você mantém contato com Jesus Cristo, você é vitorioso.
  • 36. • d) O pecado é soberano até que a soberana graça de Cristo o destrona. Quando estamos com Cristo somos vencedores: O pecado irá afastá-lo de Deus ou a presença de Deus irá afastá- lo do pecado. • e) Jesus não apenas está conosco, Ele está em nós. Cristo em vós é a esperança da glória. Nosso corpo é o santo dos santos, onde está a arca da aliança, onde a glória de Deus se manifesta. Ef. 3.17 = E Assim habite Cristo nos vossos corações = Jesus é o dono da casa. Ele tem as chaves todas. Ele pode jogar fora a sujeita. Lançar fora os ídolos do nosso coração. A suficiência para uma vida vitoriosa vem de Deus. • É viver no poder da graça. É viver pelo poder de Cristo.
  • 37. 2 - O Segredo da Vitória – Rm 8:2-17 Fé, o Segredo da Vitória “Tudo posso n’Aquele que me fortalece” (Fil. 4:13). Uma fé viva em Cristo é essencial para obter e manter uma experiência no Senhor que trará crescente satisfação nesta vida e livramento deste mundo quando Cristo voltar. Portanto, “Sem fé é impossível agradar a Deus” (Heb. 11:6) e “Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (I João 5:4).
  • 38. • Deus tem dado uma medida de fé a cada um. • Fé é um Dom de Deus a todos os homens – ricos e pobres, grandes e pequenos, livres e escravos, sábios e simples. • É dever dos homens nutrir e exercitar esta fé. • Embora sendo pequena como um grão de mostarda, ela pode crescer e ser usada para remover as montanhas do mal e construir templos de justiça. • No entanto, o importante não é apenas ter fé, e sim, o objetivo da verdadeira fé. • Fé em Deus, em Cristo, nas promessas das Santas Escrituras e em todos os planos de Deus – eis o que necessitamos.
  • 39. Como pode um pecador tornar-se justo? • “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rom. 5:1). • Se você ler a história do fariseu e do publicano (Luc. 18:9-14) notará que o publicano procurava o perdão dos pecados. • “Ó Deus, sê propício a mim, pecador” clamava ele. • Jesus comentou sobre a sua atitude: • “Digo-vos que este desceu justificado para sua casa”.
  • 40. • Em outras palavras, o “perdão” que o publicano buscava, Jesus chamou de “justificação”. • Isto inclui também o gracioso dom da justiça que Deus credita ao pecador arrependido, pela simples razão dele não possuir nenhuma justiça por si mesmo. • Esta possibilidade existe graças à vida justa de Cristo. • Alguém pode ter sido ímpio, mas pela fé ele pode ser considerado como justo. • Quando um ímpio passa a ser considerado justo, ele é “justificado”. • É perdoado de todos os seus pecados passados, e Deus dá-lhe o crédito de uma pessoa justa (por meio de Cristo).
  • 41. • “...Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça...” (I João 1:9). • A purificação da injustiça é pelo sangue de Cristo. • O pecador está condenado à morte eterna por causa da violação da Lei de Deus. • Um pecador morrer em lugar de outros pecadores não seria válido. • Nenhum anjo poderia morrer para salvar o homem. • Sendo a lei divina tão sagrada quanto o próprio Deus, apenas um igual a Deus poderia fazer expiação pela sua transgressão. • Por isso Jesus veio, viveu uma vida sem pecado, “morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras” (I Cor. 15:3).
  • 42. • Vamos então exercitar a fé no sangue de um Cristo justo, cuja vida justa responde por nossa injustiça e nosso passado injusto. • “...O que vem a Mim, de modo nenhum o lançarei fora...” (João 6:37). • Todo aquele que quer, pode ir a Cristo, e quem O procura com sinceridade não será desprezado. • Na conversão Cristo satisfaz os reclamos da Lei sagrada e imutável, creditando Sua justiça ao pecador. • O passado é perdoado, não porque o pecador tenha obedecido a Lei de Deus, mas apesar do fato de não ter obedecido (ver Rom. 3:28).
  • 43. • Deus oferece o dom do perdão gratuitamente. • Nossa parte é exercitar a fé ao ponto de recebermos o dom. Esta é uma definida ação espiritual – e uma transação. • Nós damos a Deus os nossos pecados e Ele nos dá o perdão. • Somos perdoados. • Podemos então ser filhos obedientes, cumprindo tudo aquilo que o Senhor determina. • Esta vida de vitória começa pela fé na justiça de Cristo. • Ela finda pela fé na justiça de Cristo. • É Cristo – Cristo – Cristo – primeiro, por último, e sempre. • Só Ele é o Salvador, no início, através da vida, e na morte.
  • 44. Que novo relacionamento o cristão experimenta? • Sem reservas, o seguidor de Cristo lhe dirá, como fez Tomé: “Senhor meu e Deus meu” (João 20:28). • Jesus tem o direito de ser honrado. • Como nosso Senhor e Mestre, Jesus convida-nos a segui-Lo. “E disse-lhes: Vinde após Mim… então, eles deixaram imediatamente as redes e o seguiram” (Mat. 4:19-20). • Muitos ouvem as boas-novas da salvação, mas não as recebem com alegria. • Eles querem escapar do mal e do sofrimento; eles têm visões das belas mansões que poderiam ocupar para sempre.
  • 45. • Mas não se entregam a Cristo e nem o seguem. • Não podem considerar a Jesus como Seu Mestre e Seu Senhor. • Jesus deixou o Céu, veio até aqui, tudo sofrendo para que pudéssemos ganhar o Céu. • E aqueles que de todo o coração aceitam esse sacrifício, deixarão este mundo e seguirão o Salvador. • Isto significa sacrifício, mas pense na promessa: “...E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe… por causa do Meu nome, receberá muitas vezes mais e herdará a vida eterna...” (mat. 19:29). • Deus recompensa a todos que lhe são fiéis.
  • 46. Qual é o segredo do poder espiritual? • O próximo passo é ter fé em Cristo como um Salvador vivo, capaz de livrar-nos do poder do pecado. • Aprender isto é descobrir o segredo do poder espiritual. • Não é suficiente crer na morte de Cristo. • Devemos crer que Cristo é um Salvador vivo e Todo-poderoso, que trará vitória sobre o pecado através do Seu Espírito. • Tudo isso é possível através de Sua vitoriosa ressurreição.
  • 47. As Promessas de Deus • As promessas de Deus reveladas pela Palavra de Deus são as promessas que o Pai fez com Cristo Jesus na eternidade para com aqueles que Ele amou eternamente (Hebreus 10:7). • Essas promessas são conhecidas a nós pela Palavra de Deus para que o cristão saiba das suas responsabilidades para com a sua perseverança. • Também elas são o meio que saibamos que a preservação divina não falhará. • Essas promessas são tidas como "grandíssimas e preciosas" pelos quais somos feitos participantes da natureza divina (II Pedro 1:4).
  • 48. • As promessas de Deus para com o Cristão estão asseguradas por Cristo. • Todas as promessas de Deus são "n’Ele sim, e por Ele o Amem, para a glória de Deus por nós" (II Cor. 1:20). • As promessas de Deus de preservar os Seus para sempre (Sal. 37:28), de estar com eles mesmo pelo vale da sombra da morte (Sal. 23:4), de estar ao redor destes para a sua proteção (Sal. 125:1,2), guiando e sustentando com a Sua mão direita até o dia de os receberem em glória (Sal. 73:23,24) são asseguradas “..sim sim...” pelo grande Amem, Cristo Jesus. • Não é a lei (Gal. 3:18) nem nas obras de qualquer homem nascido de mulher (Efés. 2:8,9) que confirma isso, mas o próprio Cristo.
  • 49. • Cristo é a Nossa Paz (Efés. 2:14; Sal. 85:10). • Tendo paz com Deus por Cristo não há mais condenação (Romanos 8:1), e, sem a condenação, não há nada que impedirá as promessas de Deus serem cumpridas para aquele lavado no sangue de Cristo. • As promessas de Deus asseguram a preservação dos Seus e estimulam a perseverança na fé pelos Seus.
  • 50. • As promessas de Deus para com o cristão são asseguradas pela verdade e firmeza de Deus. • A verdade e a firmeza andam juntos nas Escrituras (Isaías 25:1). • Por Deus prometer algo, a verdade d’Ele garante a confiança que a promessa será cumprida. • Não temos a promessa de que seremos confirmados até o fim em Cristo sem logo termos a afirmação que Deus é fiel (I Cor. 1:8,9). • Pela fidelidade de Deus, é firme a nossa confiança que não virá a nós nenhuma tentação forte demais sem uma escape pelo qual possamos suportar a tentação (I Cor. 10:13).
  • 51. • Temos a promessa que os justificados serão glorificados (Romanos 8:29,30), e a firmeza dessa promessa é a própria fidelidade de Deus (I Tess 5:23,24; II Tess 3:3). • As promessas de Deus asseguram tanto a Sua preservação de nós quanto estimulam a nossa perseverança para com Ele (Hebreus 10:23, "Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu."; Romanos 4:20,21).
  • 52. • As promessas de Deus para com o Cristão são tão eternas quanto o Deus que as deu. • As promessas de Deus fazer que o Seus o conhecem de todo o coração (Jer. 24:7), de Deus carregar o Seus até a velhice e até as cãs (Isaías 46:4), de os livrar de toda a má obra e os guardar para o Seu reino celestial (II Tim 4:18) são garantidas pois Deus é o mesmo para todo o sempre (Isaías 46:4: 54:10). • As promessas de Deus asseguram tanto a Sua preservação dos Seus quanto estimulam a perseverança deles para com Ele. • Sabendo que as promessas de Deus são confirmadas e afirmadas unicamente por Cristo, somos seriamente incentivados a ter a certeza que a nossa vocação e eleição estejam nEle. Somente dessa maneira temos a certeza que jamais tropeçaremos (II Pedro 1:10).