O documento discute a natureza do pecado e sua presença universal na humanidade. Ele explica que o pecado é mais do que apenas atos, sendo também um estado e um princípio interior de rebelião contra Deus. Todos os seres humanos, exceto Jesus Cristo, são pecaminosos por natureza e todas as suas faculdades estão depravadas pelo pecado.
5. TEXTO BÁSICO
Romanos 8:1-17
1 Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão
em Cristo Jesus.
2 Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da
lei do pecado e da morte.
3 Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma
pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em
semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e,
com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado,
6. 4 a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não
andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.
5 Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da
carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do
Espírito.
6 Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito,
para a vida e paz.
7 Por isso, o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não
está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar.
8 Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus.
9 Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato,
o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o
Espírito de Cristo, esse tal não é dele.
7. 10 Se, porém, Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está
morto por causa do pecado, mas o espírito é vida, por causa da
justiça.
11 Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus
dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus
dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por
meio do seu Espírito, que em vós habita.
12 Assim, pois, irmãos, somos devedores, não à carne como se
constrangidos a viver segundo a carne.
13 Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a
morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo,
certamente, vivereis.
8. 14 Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são
filhos de Deus.
15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para
viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de
adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai.
16 O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos
filhos de Deus.
17 Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de
Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também
com ele seremos glorificados.
9. INTRODUÇÃO
• É muito importante que tenhamos uma compreensão
adequada do pecado. Muitos erros modernos a respeito da
salvação não podem ser sustentados por aqueles que pensam
logicamente, se tiverem uma concepção apropriada do
pecado.
I. A NATUREZA DO PECADO
• O pecado é uma coisa com cabeça de hidra. Ele apresenta
diferentes fases. Um tratamento adequado do pecado deve
jogar com estas diferentes fases:
1. O PECADO COMO UM ATO.
• Em 1 João 3:4 temos a definição do pecado como um ato. É
um transgredir, ou um ir contrário à Lei de Deus.
10. 2. O PECADO COMO UM ESTADO.
• Muita gente há que não pode ou não quer ver que o pecado
vai mais fundo que um ato manifesto.
• Um pouco de reflexão mostrará que os nossos atos não são
senão expressões dos nossos seres interiores.
• A pecaminosidade íntima, então, deve preceder os atos
manifestos do pecado.
• As seguintes provas escrituristicas mostram não só que o
homem é pecaminoso na conduta como que ele existe num
estado pecaminoso – uma falta de conformidade com Deus na
mente e no coração:
11. • (1) As palavras hebraica e grega traduzidas por "pecado"
aplicam-se tanto a disposições e estados como a atos.
• (2) O pecado tanto pode consistir de omissão em fazer a coisa
justa como de comissão em fazer a coisa errada.
• "Ao que se sabe fazer o bem e o não faz, ao tal é pecado"
(Tiago 4:17).
• (3) O mal se atribui a pensamentos e afetos.
• Gênesis 6:5; Jeremias 17:9; Mateus 5:22,26; Hebreus 3:12.
• (4) O estado da alma que dá expansão a atos manifestos de
pecados é chamado pecado, expressamente.
• Romanos 7:8,11,13,14,17,20.
• (5) Alude-se ao pecado como um princípio reinante na vida.
• Romanos 6:21.
12. 3. O PECADO COMO UM PRINCÍPIO.
• O pecado como princípio, é rebelião contra Deus. É recusar
fazer a vontade d’Ele que tem todo o direito de exigir
obediência de nós.
4. O PECADO EM ESSÊNCIA.
• "Podemos seguir o Dr. E. G. Robinson em dizer que, enquanto
o pecado como um estado é dessemelhança de Deus, como
um princípio é oposição a Deus e como um ato é transgressão
da Lei de Deus, sua essência é sempre e em toda a parte
egoísmo"
• (Strong, Systematic Theology, pág. 295).
13. • O pecado pode ser descrito como uma árvore de vontade
própria, tendo duas raízes mestras: uma é um "não" para
Deus e Seus mandamentos, a outra é um "sim" para o Eu e
interesses do Eu.
• Esta árvore é capaz de dar qualquer espécie de fruto no
catálogo dos pecados. O egoísmo está sempre manifesto no
pecador na elevação de "algum afeto ou desejo inferiores
acima da consideração por Deus e Sua Lei" (Strong). Não
importa a forma que o pecado tome; acha-se sempre ter o
egoísmo por sua raiz.
• O pecado pode tomar as formas de avareza, orgulho, vaidade,
ambição, sensualidade, ciúme, ou mesmo o amor de outrem,
em cujo caso outros são amados porque são tidos como
estando de algum modo ligado ao Eu ou contribuindo para o
Eu.
14. • O pecador pode buscar a verdade, mas sempre por fins
interesseiros, egoísticos.
• Ele pode dar seus bens para alimentar o pobre, ou mesmo o
seu corpo para ser queimado, mas só por meio de um desejo
egoísta de gratificação carnal ou honra ou recompensa.
• O pecado, como egoísmo, tem quatro partes:
• (1) Vontade própria, em vez de submissão;
• (2) ambição, em vez de benevolência;
• (3) justiça própria, em vez de humildade e reverência;
• (4) auto-suficiência, em vez de fé (Harris).
15. • Para prova do fato que o pecado é essencialmente egoísmo,
insistimos nas seguintes considerações:
• (1) Na apostasia dos últimos dias está dito que "homens serão
amante de si mesmos" e também "amantes dos prazeres
antes que amantes de Deus" ( 2 Timóteo 3:2,4).
• (2) Quando se revelar "o homem do pecado", ele será o que
"se exaltará contra tudo o que se chama Deus" ( 2 Tm 2:4).
• (3) A essência da Lei de Deus é amar a Deus supremamente e
aos outros como a si mesmo.
• O oposto disso, o supremo amor de si mesmo, deve ser a
essência do pecado. Mateus 22:37-39.
• (4) A apostasia de Satã consistiu na preferência de si mesmo e
de sua ambição egoística a Deus e Sua vontade.
16. • (5) O pecado de Adão e Eva no jardim surgiu de uma
preferência de si mesmo e de sua autogratificação a Deus e
Sua vontade.
• Eva comeu do fruto proibido porque ela pensou que isso daria
a sabedoria almejada. Adão participou do fruto porque ele
preferiu sua esposa a Deus. E a razão porque ele preferiu sua
esposa a Deus é que ele concebeu sua esposa como
contribuindo mais do que Deus para a sua autogratificação.
• (6) A morte de Abel por Caim foi incitada pelo ciúme, o qual é
uma forma de egoísmo.
• (7) O egoísmo é a causa da impenitência do pecado.
• Deus mandou que todos os homens se arrependam em toda a
parte. Recusam os homens fazer isso porque preferem seus
próprios caminhos à vontade de Deus.
17. • Vemos, então, que o pecado não é meramente um resultado
do desenvolvimento imperfeito do homem: é uma
perversidade da vontade e da disposição.
• O homem nunca a sobrepujará enquanto ele estiver na carne.
• A regeneração põe um entrave sobre ela, mas não a destrói.
Nem o pecado é mero resultado da união do Espírito com o
corpo: o espírito mesmo é pecaminoso e seria apenas tão
pecaminoso fora do corpo como no corpo se deixado no seu
estado natural.
• Satanás não tem corpo e contudo é supremamente
pecaminoso.
• Nem o pecado é mera finitude. Os anjos eleitos no céu são
finitos e contudo estão sem pecado.
• Os santos glorificados ainda serão finitos e no entanto não
terão pecado.
18. II. A UNIVERSALIDADE DO PECADO NA FAMÍLIA HUMANA
• Todos os homens, salvos por única exceção o Deus – homem,
Cristo Jesus nosso Senhor, são pecaminosos por natureza e
expressam essa pecaminosidade interior em transgressão
deliberada tão cedo atinjam a idade de responsabilidade.
• Este fato está provado:
1. A NECESSIDADE UNIVERSAL DE ARREPENDIMENTO, FÉ E
REGENERAÇÃO.
• Lucas 13:3; João 8:24; Atos 16:30-31; Hebreus 11:6; João
3:3,18.
2. DECLARAÇÕES CLARA DA ESCRITURA.
• 1 Reis 8:46; Salmos 143:2; Provérbios 20:9; Eclesiastes 7:20;
Romanos 3:10, 23; Gálatas 3:22.
19. III. A EXTENSÃO DO PECADO NO SER HUMANO
• As Escrituras ensinam que a extensão do pecado no ser
humano é total. Isto é o significado de depravação total.
1. A DEPRAVAÇÃO TOTAL CONSIDERADA NEGATIVAMENTE.
• A depravação é um assunto muito mal entendido. Por essa
razão precisamos de entender que a depravação total não
quer dizer:
• (1) Que o homem por natureza está inteiramente privado de
consciência.
• Até mesmo o pagão tem consciência. Romanos 2:15.
20. • (2) Que o homem por natureza está destituído de todas
aquelas qualidades que são louváveis segundo os padrões
humanos.
• Jesus reconheceu a presença de tais qualidades num certo
homem rico (Marcos 10:21).
• (3) Que todo homem está disposto por natureza para toda
forma de pecado.
• Isto é impossível, porquanto algumas formas de pecado
excluem outras.
• "O pecado de sumiticaria (avareza) pode excluir o pecado de
ostentação; o de orgulho pode excluir o de sensualidade"
(Strong).
21. • (4) Que os homens são por natureza incapazes de se
comprometer em atos que são extremamente conformes com
a Lei de Deus.
• Romanos 2:14.
• (5) Que os homens são tão corruptos como podiam ser.
• Eles podem piorar e pioram. 2 Timóteo 3:13.
• Esta depravação total não quer dizer que a depravação é total
no seu grau.
• Ela tem que ver com a extensão somente.
22. • 2. A DEPRAVAÇÃO TOTAL CONSIDERADA POSITIVAMENTE.
• A depravação total quer dizer que o pecado permeou cada
faculdade do ser humano assim como uma gota de veneno
permeia cada molécula de um corpo de água. O pecado urdiu
cada faculdade no homem e assim ele polui todo ato seu.
(1) Prova de depravação total.
• A. O homem está depravado na Mente. Gênesis 6:5.
• B. No coração. Jeremias 17:9.
• C. Nos afetos, de maneira que o homem é oposto a Deus.
João 3:19; Romanos 8:7.
23. • D. Na consciência. Tito 1:15; Hebreus 10:22.
• E. Na palavra. Salmos 58:3; Jeremias 8:6; Romanos 3:13.
• F. Depravado da cabeça aos pés. Salmos 1:5,6; Isaías 1:6.
• G. Depravado ao nascer. Salmos 51:5; 58:3.
2) O efeito da depravação total.
• A. Nenhum resquício de Bem Fica no Homem por Natureza.
Romanos 7:18.
• B. Portanto, o Homem, por Natureza, não pode sujeitar-se à
Lei de Deus ou Agradar a Deus. Romanos 8:7,8.
24. • E. Daí, Ele não pode, até que se vivifique pelo Espírito de
Deus, voltar do Pecado a Deus em Piedoso Arrependimento e
Fé. Jeremias 13:23; João 6:44,65; 12:39,40.
• A base da depravação e da inabilidade espiritual jaz no
coração.
• Ele é enganoso e irremediavelmente perverso (Jeremias 17:9).
Do coração vêem as saídas da vida (Provérbios 4:23).
Ninguém pode tirar uma coisa limpa de uma contaminada (Jó
14:4).
• Daí, nem a santidade nem a fé podem proceder do coração
natural.
• As boas coisas procedem de um bom coração e as más de um
coração mau (Mateus 7:17,18; Lucas 6:45).
25. 1 - A Base da Vitória.
Uma vida vitoriosa
• I. O PODER DO PECADO
• Ø O homem nasceu para vencer. Vencer é o seu lema, a sua
bandeira, o seu alvo maior. Vencer pela força, pela espada,
pela diplomacia, pela guerra e pela paz. Vencer pelo silêncio e
pela eloquência, pela inteligência e pela dialética.
• Ø Em tudo na vida o homem quer ser vencedor: O jogador
entra em campo para vencer. O lutador entra no ring para
nocautear seu desafiante. O orador sobe à tribuna para
convencer.
• O comerciante entra no negócio para ganhar.
26. • O estudante faz o vestibular para passar. Todos queremos
vencer.
• Ø Muitas vitórias esplêndidas foram conquistadas: Alexandre,
o grande e Napoleão drapejaram muitas vezes a bandeira da
vitória. A ciência e a tecnociência têm galgado vitórias
gloriosas neste século.
• Parece que o homem é um herói imbatível, vencedor
timbrado para ganhar e vencer sempre.
• Ø Mas a mais difícil vitória, é a vitória sobre nós mesmos. O
homem conquista o espaço, descobre os mistérios da ciência,
domina as nações, destrona reis, abate multidões, derrama
sangue, mas é derrotado por si mesmo.
• O pecado o estrangula como um monstro, o pecado o torna
vil, desprezível e execrável.
27. 1. O pecado é a causa da ruína
• O pecado é a causa da tragédia do homem.
• O pecado é o pior de todos os males: pior do que a pobreza,
do que a fome, do que a doença, do que a tragédia, do que o
abandono, pior do que a própria morte.
• Nada disso pode afastar o homem de Deus, mas o pecado o
separa de Deus agora e o lança no inferno para sempre.
• O salário do pecado é sempre a morte.
• O pecado é um patrão carrasco: promete prazeres e paga com
sofrimento; promete vida e paga com a morte.
28. 2. O pecado é uma fraude
• O pecado é enganador.
• Vem com palavras macias, com gracejos nos lábios, com
propostas sedutoras, com beleza e um pacote cheio de
prazeres; assim, ele vai roubando o coração, vai tomando
conta da vida, vai cauterizando a consciência.
• Aquele pecado que nos fazia tremer de pavor, agora já nos
acostumamos com ele.
• Agora já acariciamos o pecado, já afagamos a víbora,
aquecendo-a em nosso peito. Começamos a namorar o
pecado, a amar o pecado. Passamos a morar junto com o
pecado, a conviver com ele.
• Não podemos mais nos divorciar dele. Ele nos domina.
29. 3. O pecado é dominador e opressor.
• Agora, queremos fugir, mas estamos acorrentados, queremos
gritar, mas ele nos sufoca.
• Tornamo-nos escravos.
• Exemplo:
• O DOMADOR DE COBRA.
• A COBRA SE ENROLOU NELE E ESTALOU SEUS OSSOS.
• Ele estava acostumado a conviver com o perigo o
subestimando-o
30. 4. O domínio do pecado é progressivo
• O pecado é como o RIO AMAZONAS.
• Começa fraquinho, mas depois vai se avolumando até tornar-
se gigantesco.
• No princípio uma criança pode brincar em suas águas.
• Depois nem o mais perito nadador consegue atravessá-lo a
nado.
• A Bíblia diz que um abismo chama outro abismo.
• Ø Quando a pessoa começa a ceder ao pecado, começa a
transigir com o pecado seu coração vai ficando vazio.
• A luz vai apagando, a alegria do Espírito vai desaparecendo.
• A comunhão com Deus vai se desvanecendo.
31. • A Bíblia já não é lida mais com prazer.
• A vida de oração entra em colapso.
• Ir à igreja já não é mais um prazer.
• Participar dos trabalhos da igreja se torna um fardo
insuportável.
• Preferimos o cinema, o jogo de futebol na televisão, as
telenovelas, os clubes de diversão à comunhão dos santos.
• Ø Quando o pecado vai ganhando terreno no nosso coração a
vida cristã vai ficando fraca, murcha, estiolada.
• A fé cambaleia, o amor por Cristo se torna trôpego, o
compromisso com a santidade é esquecido.
• Tornamo-nos como Adão, começamos a dar desculpas.
32. • Tornamo-nos como Moisés, colocamos máscaras no rosto.
• Tornamo-nos como Acã, amaldiçoamos o povo ao esconder o
nosso pecado.
• Tornamo-nos como Sansão, quebrando nossos votos de
consagração ao entregar-nos à sensualidade.
• Ø Você vence muitos pecados, mas há aquele que lhe
persegue os passos onde quer que você vá.
• São aqueles pecados secretos, pecados que não podem ser
vistos, mas que minam as suas forças e o separam de Deus.
• Então, sua vida entra numa ciranda de medo, da angústia, de
vazio, de derrota, de vergonha e de opróbrio.
33. II. A VITÓRIA SOBRE O PECADO
• Ø Será que existem uma esperança?
• Ah, os céus e a terra, os profetas, os apóstolos, a Bíblia, os
cristãos que lavaram suas vestiduras no sangue do Cordeiro, O
Deus todo poderoso, enfim, proclamam:
• Há uma solução.
• Há uma saída. Há uma pessoa que venceu o pecado.
• Que esmagou a cabeça da serpente. Que se manifestou para
desfazer as obras do diabo.
• Jesus veio para proclamar libertação aos cativos e por em
liberdade os algemados.
• Ele veio para buscar e salvar os perdidos.
• Ele veio para nos dar vitória sobre o pecado.
34. • Ø Em palavras retumbantes Deus diz: “O pecado não terá
domínio sobre vós.”
• Quando Paulo termina aquele fatídico relato de Romanos 7,
em agonia ele pergunta: “Desventurado homem que eu sou!
Quem me livrará do corpo desta morte?”
• A resposta vem como que através de uma voz do céu:
“GRAÇAS A DEUS POR JESUS CRISTO NOSSO SENHOR”.
1. A vitória sobre o pecado está na pessoa de Jesus Cristo.
• A vitória sobre o pecado não está numa doutrina, numa
experiência, mas está numa pessoa: JESUS!
35. • a) Já no VT está claro: “Neste encontro não tereis de
pelejar…ficai quietos e vede o salvamento que o Senhor vos
dará” (II Cr 20.17) = A batalha é de Deus, a vitória é sua. Esta é
a diferença entre vitória e derrota.
• b) Davi venceu Golias não pela sua força, mas em nome do
Senhor dos Exércitos. Deus venceu Golias por intermédio de
Davi e Davi venceu Golias por intermédio de Deus.
• c) O segredo da vitória é ter Jesus lutando por nós e nós com
os olhos nele = Enquanto Pedro manteve os olhos fitos em
Jesus andou sobre as águas. Assim que seus olhos se
desviaram começou a afundar. Exemplo: Quando o ferro está
no fogo, o fogo está no ferro. Porém, logo que você tira o
ferro do fogo, o fogo deixa o ferro. Quando você mantém
contato com Jesus Cristo, você é vitorioso.
36. • d) O pecado é soberano até que a soberana graça de Cristo o
destrona. Quando estamos com Cristo somos vencedores: O
pecado irá afastá-lo de Deus ou a presença de Deus irá afastá-
lo do pecado.
• e) Jesus não apenas está conosco, Ele está em nós. Cristo em
vós é a esperança da glória. Nosso corpo é o santo dos santos,
onde está a arca da aliança, onde a glória de Deus se
manifesta. Ef. 3.17 = E Assim habite Cristo nos vossos corações
= Jesus é o dono da casa. Ele tem as chaves todas. Ele pode
jogar fora a sujeita. Lançar fora os ídolos do nosso coração. A
suficiência para uma vida vitoriosa vem de Deus.
• É viver no poder da graça. É viver pelo poder de Cristo.
37. 2 - O Segredo da Vitória – Rm 8:2-17
Fé, o Segredo da Vitória
“Tudo posso n’Aquele que me fortalece” (Fil. 4:13).
Uma fé viva em Cristo é essencial para obter e manter uma
experiência no Senhor que trará crescente satisfação nesta vida
e livramento deste mundo quando Cristo voltar.
Portanto, “Sem fé é impossível agradar a Deus” (Heb. 11:6) e
“Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (I João 5:4).
38. • Deus tem dado uma medida de fé a cada um.
• Fé é um Dom de Deus a todos os homens – ricos e pobres,
grandes e pequenos, livres e escravos, sábios e simples.
• É dever dos homens nutrir e exercitar esta fé.
• Embora sendo pequena como um grão de mostarda, ela pode
crescer e ser usada para remover as montanhas do mal e
construir templos de justiça.
• No entanto, o importante não é apenas ter fé, e sim, o
objetivo da verdadeira fé.
• Fé em Deus, em Cristo, nas promessas das Santas Escrituras e
em todos os planos de Deus – eis o que necessitamos.
39. Como pode um pecador tornar-se justo?
• “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus, por
meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rom. 5:1).
• Se você ler a história do fariseu e do publicano (Luc. 18:9-14)
notará que o publicano procurava o perdão dos pecados.
• “Ó Deus, sê propício a mim, pecador” clamava ele.
• Jesus comentou sobre a sua atitude:
• “Digo-vos que este desceu justificado para sua casa”.
40. • Em outras palavras, o “perdão” que o publicano buscava,
Jesus chamou de “justificação”.
• Isto inclui também o gracioso dom da justiça que Deus credita
ao pecador arrependido, pela simples razão dele não possuir
nenhuma justiça por si mesmo.
• Esta possibilidade existe graças à vida justa de Cristo.
• Alguém pode ter sido ímpio, mas pela fé ele pode ser
considerado como justo.
• Quando um ímpio passa a ser considerado justo, ele é
“justificado”.
• É perdoado de todos os seus pecados passados, e Deus dá-lhe
o crédito de uma pessoa justa (por meio de Cristo).
41. • “...Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para
nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça...” (I
João 1:9).
• A purificação da injustiça é pelo sangue de Cristo.
• O pecador está condenado à morte eterna por causa da
violação da Lei de Deus.
• Um pecador morrer em lugar de outros pecadores não seria
válido.
• Nenhum anjo poderia morrer para salvar o homem.
• Sendo a lei divina tão sagrada quanto o próprio Deus, apenas
um igual a Deus poderia fazer expiação pela sua transgressão.
• Por isso Jesus veio, viveu uma vida sem pecado, “morreu
pelos nossos pecados, segundo as Escrituras” (I Cor. 15:3).
42. • Vamos então exercitar a fé no sangue de um Cristo justo, cuja
vida justa responde por nossa injustiça e nosso passado
injusto.
• “...O que vem a Mim, de modo nenhum o lançarei fora...”
(João 6:37).
• Todo aquele que quer, pode ir a Cristo, e quem O procura com
sinceridade não será desprezado.
• Na conversão Cristo satisfaz os reclamos da Lei sagrada e
imutável, creditando Sua justiça ao pecador.
• O passado é perdoado, não porque o pecador tenha
obedecido a Lei de Deus, mas apesar do fato de não ter
obedecido (ver Rom. 3:28).
43. • Deus oferece o dom do perdão gratuitamente.
• Nossa parte é exercitar a fé ao ponto de recebermos o dom.
Esta é uma definida ação espiritual – e uma transação.
• Nós damos a Deus os nossos pecados e Ele nos dá o perdão.
• Somos perdoados.
• Podemos então ser filhos obedientes, cumprindo tudo aquilo
que o Senhor determina.
• Esta vida de vitória começa pela fé na justiça de Cristo.
• Ela finda pela fé na justiça de Cristo.
• É Cristo – Cristo – Cristo – primeiro, por último, e sempre.
• Só Ele é o Salvador, no início, através da vida, e na morte.
44. Que novo relacionamento o cristão experimenta?
• Sem reservas, o seguidor de Cristo lhe dirá, como fez Tomé:
“Senhor meu e Deus meu” (João 20:28).
• Jesus tem o direito de ser honrado.
• Como nosso Senhor e Mestre, Jesus convida-nos a segui-Lo.
“E disse-lhes: Vinde após Mim… então, eles deixaram
imediatamente as redes e o seguiram” (Mat. 4:19-20).
• Muitos ouvem as boas-novas da salvação, mas não as
recebem com alegria.
• Eles querem escapar do mal e do sofrimento; eles têm visões
das belas mansões que poderiam ocupar para sempre.
45. • Mas não se entregam a Cristo e nem o seguem.
• Não podem considerar a Jesus como Seu Mestre e Seu
Senhor.
• Jesus deixou o Céu, veio até aqui, tudo sofrendo para que
pudéssemos ganhar o Céu.
• E aqueles que de todo o coração aceitam esse sacrifício,
deixarão este mundo e seguirão o Salvador.
• Isto significa sacrifício, mas pense na promessa: “...E todo
aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai,
ou mãe… por causa do Meu nome, receberá muitas vezes
mais e herdará a vida eterna...” (mat. 19:29).
• Deus recompensa a todos que lhe são fiéis.
46. Qual é o segredo do poder espiritual?
• O próximo passo é ter fé em Cristo como um Salvador vivo,
capaz de livrar-nos do poder do pecado.
• Aprender isto é descobrir o segredo do poder espiritual.
• Não é suficiente crer na morte de Cristo.
• Devemos crer que Cristo é um Salvador vivo e Todo-poderoso,
que trará vitória sobre o pecado através do Seu Espírito.
• Tudo isso é possível através de Sua vitoriosa ressurreição.
47. As Promessas de Deus
• As promessas de Deus reveladas pela Palavra de Deus são as
promessas que o Pai fez com Cristo Jesus na eternidade para
com aqueles que Ele amou eternamente (Hebreus 10:7).
• Essas promessas são conhecidas a nós pela Palavra de Deus
para que o cristão saiba das suas responsabilidades para com
a sua perseverança.
• Também elas são o meio que saibamos que a preservação
divina não falhará.
• Essas promessas são tidas como "grandíssimas e preciosas"
pelos quais somos feitos participantes da natureza divina (II
Pedro 1:4).
48. • As promessas de Deus para com o Cristão estão asseguradas
por Cristo.
• Todas as promessas de Deus são "n’Ele sim, e por Ele o
Amem, para a glória de Deus por nós" (II Cor. 1:20).
• As promessas de Deus de preservar os Seus para sempre (Sal.
37:28), de estar com eles mesmo pelo vale da sombra da
morte (Sal. 23:4), de estar ao redor destes para a sua proteção
(Sal. 125:1,2), guiando e sustentando com a Sua mão direita
até o dia de os receberem em glória (Sal. 73:23,24) são
asseguradas “..sim sim...” pelo grande Amem, Cristo Jesus.
• Não é a lei (Gal. 3:18) nem nas obras de qualquer homem
nascido de mulher (Efés. 2:8,9) que confirma isso, mas o
próprio Cristo.
49. • Cristo é a Nossa Paz (Efés. 2:14; Sal. 85:10).
• Tendo paz com Deus por Cristo não há mais condenação
(Romanos 8:1), e, sem a condenação, não há nada que
impedirá as promessas de Deus serem cumpridas para aquele
lavado no sangue de Cristo.
• As promessas de Deus asseguram a preservação dos Seus e
estimulam a perseverança na fé pelos Seus.
50. • As promessas de Deus para com o cristão são asseguradas
pela verdade e firmeza de Deus.
• A verdade e a firmeza andam juntos nas Escrituras (Isaías
25:1).
• Por Deus prometer algo, a verdade d’Ele garante a confiança
que a promessa será cumprida.
• Não temos a promessa de que seremos confirmados até o fim
em Cristo sem logo termos a afirmação que Deus é fiel (I Cor.
1:8,9).
• Pela fidelidade de Deus, é firme a nossa confiança que não
virá a nós nenhuma tentação forte demais sem uma escape
pelo qual possamos suportar a tentação (I Cor. 10:13).
51. • Temos a promessa que os justificados serão glorificados
(Romanos 8:29,30), e a firmeza dessa promessa é a própria
fidelidade de Deus (I Tess 5:23,24; II Tess 3:3).
• As promessas de Deus asseguram tanto a Sua preservação de
nós quanto estimulam a nossa perseverança para com Ele
(Hebreus 10:23, "Retenhamos firmes a confissão da nossa
esperança; porque fiel é o que prometeu."; Romanos
4:20,21).
52. • As promessas de Deus para com o Cristão são tão eternas
quanto o Deus que as deu.
• As promessas de Deus fazer que o Seus o conhecem de todo o
coração (Jer. 24:7), de Deus carregar o Seus até a velhice e até
as cãs (Isaías 46:4), de os livrar de toda a má obra e os guardar
para o Seu reino celestial (II Tim 4:18) são garantidas pois
Deus é o mesmo para todo o sempre (Isaías 46:4: 54:10).
• As promessas de Deus asseguram tanto a Sua preservação dos
Seus quanto estimulam a perseverança deles para com Ele.
• Sabendo que as promessas de Deus são confirmadas e
afirmadas unicamente por Cristo, somos seriamente
incentivados a ter a certeza que a nossa vocação e eleição
estejam nEle. Somente dessa maneira temos a certeza que
jamais tropeçaremos (II Pedro 1:10).