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Ferramentas básicas para
Pequena Empresa (PE)
principiante em
Gerenciamento de Projeto
(GP)
 Aluno: Edgar Landgraf Lee
 Orientador: Leonel Gois

                             1
Enquadramento do TCC
 Eixo  Temático: Administração e
  Contemporaneidade
 Pergunta: que abordagem de GP pode ser usada
  com sucesso e facilmente por uma PE iniciante
  em GP?
 Objetivo principal: desenhar uma versão básica
  de GP adequada a PE (além dos fundamentos do
  PMBoK Project Management Body of
  Knowledge ministrados no curso)
 Objetivos secundários: esboçar contexto da PE,
  relacionar aspectos de GP em PE
                                       2
Comunidades de Prática
(CoPs) do PMI (Project
Management Institute)
 Entretenimento
 Governo
 Saúde
 Justiça
 Varejo
 Novos     praticantes
 etc

                          3
Tipologias de Projeto
 Incerteza e Complexidade como dimensões
  essenciais universais livres de contexto (Shenhar
  & Wideman, 1997)
 Evolução para NTCR: Novidade (o que/fim),
  Tecnologia (como/meio), Complexidade, Ritmo
  (Shenhar & Dvir, 2010)
 Dimensões qualificáveis em graus diversos
  (baixo, médio, alto, super-alto)
 Sucesso: eficiência, impacto no cliente, impacto
  na equipe, resultado direto, preparação pro futuro
 Atitude gerencial ideal para cada grau NTCR
                                          4
Estilos GP
 Ex.Rápido    x lento
 Superficial x profundo
 Rígido x flexível
 Formal x informal
 144 diamantes
  diferentes (3x4x3x4)
 Estereótipo/paradigma:
  ambiente de PE
  apresenta graus NTCR
  baixos, sinalizando
  projetos de baixo
  risco /valor
             5
“Dançar conforme a música”
 Cada  grau do diamante NTCR exige certas
  ações, escolhas e atitudes
 Real praticado = Exigido (sucesso)
 Ex.tratar um grau alto de forma compatível
 Real praticado ≠ Exigido (fracasso)
 Ex. tratar um grau baixo de modo
  incompatível
 Estudos de caso (sucessos e fracassos)

                                    6
Pequena Empresa como
Tipologia Contextual de Projeto
 Classificação conveniente como outras maneiras
  de se categorizar projetos (ex.setor, área, CoPs)
 Passos (2008) desenvolveu metodologia
  simplificada de GP para PE
 Pacotes (camadas) envolventes de práticas
  (cebola): Visão, Estimativas Controladas,
  Aprendizagem Contínua (graus crescentes de
  complexidade)


                                          7
Abordagem de Passos (2008)
para GP
 Compreender   requisitos profundamente
 Selecionar características de projeto
  relevantes dentre 09 pré-definidas
 Especificar áreas de conhecimento do
  PMBoK mais importantes
 Escalar práticas que serão utilizadas (03
  pacotes de práticas)

                                     8
Business Model Generation
(Osterwalder & Pigneur, 2011)

  Canvas   setorizado para se colocar textos curtos
   (alma “pitch”) com post its (virtuais)
  Construção coletiva de design thinking essencial
   e dinâmica de idéias (atitude de design)
  Colaborativo, eficaz, rápido, não-linear
  Facilita amadurecimento e mudanças
  Retrato visual conciso e completo apresentado
   em quadro de única página
  Project Model Canvas de Finocchio (2013)

                                           9
10
Metodologia da Pesquisa
 Pesquisa bibliográfica extensa
 Observação e participação em grupos virtuais de
  GP (Linkedin 32960 membros e Yahoo Groups
  6869 membros) no 4º trimestre de 2012
 Formulários Google Docs (complemento)
 Contatos com autores (complemento)
 Análise qualitativa de respostas abertas com
  aplicação livre de Canvas

                                        11
Resultado: PE não-Exata
 desconhece disciplina de GP
Provável contato Trabalho Grande Trabalho PE
com GP           Empresa

Formação          Formação Forte   Formação Forte
Ciências Exatas
                  Trabalho Forte   Trabalho fraco

Formação                           Formação fraca
Ciências          Formação fraca   Trabalho fraco
Humanas,          Trabalho Forte   não-cliente consumidor
Sociais e Saúde                    Estratégia Oceano Azul
                                            12
Operação x Projeto
 Operação   é função organizacional que realiza
  “execução contínua de atividades” produzindo
  mesmo produto ou fornecendo serviço repetitivo
  (PMBoK, 2008)
 Esforço permanente que gera saída repetitiva
  realizando basicamente mesma atividade
 Pode interagir com Projeto, que é temporário e
  finito (ex.gerenciar mudança).
 Operação como regra: projeto exceção
 cada dia é igual a outro

                                       13
Resultado: “Atitude de
Operação” em queda e “Atitude
de Projeto” em alta
 Conceito de operação aplica-se bem num
  contexto de indústria com máquinas (inovação
  zero).
 Conceito de projeto ganha relevância quando se
  migra para um contexto de serviços com mais
  pessoas (personalização e inovação)
 Conceito de projeto é de importância crescente
  em ambiente competitivo e dinâmico de mudança
  contínua (projeto como regra: operação exceção)
 Ontem foi diferente de hoje, que será diferente de
  amanhã                                   14
Heráclito de Éfeso (filósofo)
 Ninguém    pode entrar duas vezes no mesmo
  rio, pois quando nele se entra novamente,
  não se encontra as mesmas águas, e o
  próprio ser já se modificou. Assim, tudo é
  regido pela dialética, a tensão e o
  revezamento dos opostos. Portanto, o real é
  sempre fruto da mudança, ou seja, do
  combate entre os contrários.
 Tudo flui, nada persiste, nem permanece o
  mesmo
 A única constante é a mudança
 Tudo muda, nada é.

                                     15
Canvas: Categoria Incerteza
Técnico-Mercadológica (NT)
 Desvantagens   para PE: baixa tecnologia,
  objetivos desfocados, recursos limitados
  (Vargas, 2012)
 Vantagens para PE: conhecimento como as
  start-ups (Schumpeter, 1961)




                                   16
Canvas: Categoria
Complexidade-Ritmo (CR)
 Desvantagens   para PE: imediatismo,
  acúmulo de funções (chapéus múltiplos),
  inexperiência, imaturidade, recursos
  limitados (Phillips, 2012)
 Vantagens para PE: flexibilidade,
  agilidade, pragmatismo, experiência,
  generalista, multidisciplinar (Schumacher,
  1973)
                                    17
Canvas: Aspectos Gerais
 PE é em princípio estrutura mais simples que
  demanda GP mais básico (Phillips, 2012)
 Metodologia para PE pode ser usada por
  departamento de grande empresa
 GP serve à mudança (PMBoK, 2008)
 GP é diferencial competitivo para PE (Oliveira,
  2011)
 Escopo limitado da PE pode ser tanto vantagem
  como desvantagem (Vargas, 2012) dependendo
  do contexto (profundidade)
                                         18
Considerações Finais
 GP  é “autoral”: cada gerente faz como
  quer, pode, sabe ou consegue (arte x
  ciência).
 Melhores práticas (ex.ABNT grátis ou com
  66% de desconto para PE)
 Treinamento e formação são desejáveis:
  participar de grupos de GP (ex.novos
  praticantes PMI)

                                  19
Boas Práticas de GP para PE
iniciante
 Modelo   diamante NTCR de Senhar & Dvir
  (2010)
 Metodologia para pequenas empresas de
  Passos (2008)
 Canvas diversos colaborativos e dinâmicos




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Gerenciamento de Projetos para Pequenas Empresas

  • 1. Ferramentas básicas para Pequena Empresa (PE) principiante em Gerenciamento de Projeto (GP) Aluno: Edgar Landgraf Lee Orientador: Leonel Gois 1
  • 2. Enquadramento do TCC  Eixo Temático: Administração e Contemporaneidade  Pergunta: que abordagem de GP pode ser usada com sucesso e facilmente por uma PE iniciante em GP?  Objetivo principal: desenhar uma versão básica de GP adequada a PE (além dos fundamentos do PMBoK Project Management Body of Knowledge ministrados no curso)  Objetivos secundários: esboçar contexto da PE, relacionar aspectos de GP em PE 2
  • 3. Comunidades de Prática (CoPs) do PMI (Project Management Institute)  Entretenimento  Governo  Saúde  Justiça  Varejo  Novos praticantes  etc 3
  • 4. Tipologias de Projeto  Incerteza e Complexidade como dimensões essenciais universais livres de contexto (Shenhar & Wideman, 1997)  Evolução para NTCR: Novidade (o que/fim), Tecnologia (como/meio), Complexidade, Ritmo (Shenhar & Dvir, 2010)  Dimensões qualificáveis em graus diversos (baixo, médio, alto, super-alto)  Sucesso: eficiência, impacto no cliente, impacto na equipe, resultado direto, preparação pro futuro  Atitude gerencial ideal para cada grau NTCR 4
  • 5. Estilos GP  Ex.Rápido x lento  Superficial x profundo  Rígido x flexível  Formal x informal  144 diamantes diferentes (3x4x3x4)  Estereótipo/paradigma: ambiente de PE apresenta graus NTCR baixos, sinalizando projetos de baixo risco /valor 5
  • 6. “Dançar conforme a música”  Cada grau do diamante NTCR exige certas ações, escolhas e atitudes  Real praticado = Exigido (sucesso)  Ex.tratar um grau alto de forma compatível  Real praticado ≠ Exigido (fracasso)  Ex. tratar um grau baixo de modo incompatível  Estudos de caso (sucessos e fracassos) 6
  • 7. Pequena Empresa como Tipologia Contextual de Projeto  Classificação conveniente como outras maneiras de se categorizar projetos (ex.setor, área, CoPs)  Passos (2008) desenvolveu metodologia simplificada de GP para PE  Pacotes (camadas) envolventes de práticas (cebola): Visão, Estimativas Controladas, Aprendizagem Contínua (graus crescentes de complexidade) 7
  • 8. Abordagem de Passos (2008) para GP  Compreender requisitos profundamente  Selecionar características de projeto relevantes dentre 09 pré-definidas  Especificar áreas de conhecimento do PMBoK mais importantes  Escalar práticas que serão utilizadas (03 pacotes de práticas) 8
  • 9. Business Model Generation (Osterwalder & Pigneur, 2011)  Canvas setorizado para se colocar textos curtos (alma “pitch”) com post its (virtuais)  Construção coletiva de design thinking essencial e dinâmica de idéias (atitude de design)  Colaborativo, eficaz, rápido, não-linear  Facilita amadurecimento e mudanças  Retrato visual conciso e completo apresentado em quadro de única página  Project Model Canvas de Finocchio (2013) 9
  • 10. 10
  • 11. Metodologia da Pesquisa  Pesquisa bibliográfica extensa  Observação e participação em grupos virtuais de GP (Linkedin 32960 membros e Yahoo Groups 6869 membros) no 4º trimestre de 2012  Formulários Google Docs (complemento)  Contatos com autores (complemento)  Análise qualitativa de respostas abertas com aplicação livre de Canvas 11
  • 12. Resultado: PE não-Exata desconhece disciplina de GP Provável contato Trabalho Grande Trabalho PE com GP Empresa Formação Formação Forte Formação Forte Ciências Exatas Trabalho Forte Trabalho fraco Formação Formação fraca Ciências Formação fraca Trabalho fraco Humanas, Trabalho Forte não-cliente consumidor Sociais e Saúde Estratégia Oceano Azul 12
  • 13. Operação x Projeto  Operação é função organizacional que realiza “execução contínua de atividades” produzindo mesmo produto ou fornecendo serviço repetitivo (PMBoK, 2008)  Esforço permanente que gera saída repetitiva realizando basicamente mesma atividade  Pode interagir com Projeto, que é temporário e finito (ex.gerenciar mudança).  Operação como regra: projeto exceção  cada dia é igual a outro 13
  • 14. Resultado: “Atitude de Operação” em queda e “Atitude de Projeto” em alta  Conceito de operação aplica-se bem num contexto de indústria com máquinas (inovação zero).  Conceito de projeto ganha relevância quando se migra para um contexto de serviços com mais pessoas (personalização e inovação)  Conceito de projeto é de importância crescente em ambiente competitivo e dinâmico de mudança contínua (projeto como regra: operação exceção)  Ontem foi diferente de hoje, que será diferente de amanhã 14
  • 15. Heráclito de Éfeso (filósofo)  Ninguém pode entrar duas vezes no mesmo rio, pois quando nele se entra novamente, não se encontra as mesmas águas, e o próprio ser já se modificou. Assim, tudo é regido pela dialética, a tensão e o revezamento dos opostos. Portanto, o real é sempre fruto da mudança, ou seja, do combate entre os contrários.  Tudo flui, nada persiste, nem permanece o mesmo  A única constante é a mudança  Tudo muda, nada é. 15
  • 16. Canvas: Categoria Incerteza Técnico-Mercadológica (NT)  Desvantagens para PE: baixa tecnologia, objetivos desfocados, recursos limitados (Vargas, 2012)  Vantagens para PE: conhecimento como as start-ups (Schumpeter, 1961) 16
  • 17. Canvas: Categoria Complexidade-Ritmo (CR)  Desvantagens para PE: imediatismo, acúmulo de funções (chapéus múltiplos), inexperiência, imaturidade, recursos limitados (Phillips, 2012)  Vantagens para PE: flexibilidade, agilidade, pragmatismo, experiência, generalista, multidisciplinar (Schumacher, 1973) 17
  • 18. Canvas: Aspectos Gerais  PE é em princípio estrutura mais simples que demanda GP mais básico (Phillips, 2012)  Metodologia para PE pode ser usada por departamento de grande empresa  GP serve à mudança (PMBoK, 2008)  GP é diferencial competitivo para PE (Oliveira, 2011)  Escopo limitado da PE pode ser tanto vantagem como desvantagem (Vargas, 2012) dependendo do contexto (profundidade) 18
  • 19. Considerações Finais  GP é “autoral”: cada gerente faz como quer, pode, sabe ou consegue (arte x ciência).  Melhores práticas (ex.ABNT grátis ou com 66% de desconto para PE)  Treinamento e formação são desejáveis: participar de grupos de GP (ex.novos praticantes PMI) 19
  • 20. Boas Práticas de GP para PE iniciante  Modelo diamante NTCR de Senhar & Dvir (2010)  Metodologia para pequenas empresas de Passos (2008)  Canvas diversos colaborativos e dinâmicos 20
  • 21. Obrigado! 21