A gipsita é um sulfato de cálcio hidratado encontrado em depósitos sedimentares formados por evaporação. É usada na agricultura, indústria e construção civil. Quando aquecida, a gipsita se desidrata parcialmente formando gesso, que é amplamente utilizado na construção civil para a confecção de moldes. As principais jazidas de gipsita no Brasil estão localizadas na Bacia Sedimentar do Araripe.

1. GIPSITA
DISCENTES:
Fabiola Casado
Karla Azevedo

2. GIPSITA:
A gipsita, mineral abundante na natureza, é um sulfato de cálcio hidratado cuja fórmula
química é CaSO4.2H2O.
A sua composição química apresenta 32,5% de CaO, 46,6% de SO3 e 20,9% de H2O.
Trata-se de um mineral pouco resistente que, sob a ação do calor (em torno de 160 Cº),
desidrata-se parcialmente, originando um semi-hidrato conhecido comercialmente como
gesso (CaSO4 .½H2O).
Os termos “gipsita”, “gipso” e “gesso”, são freqüentemente usados como sinônimos.
Todavia, a denominação gipsita é reconhecidamente a mais adequada ao mineral em
estado natural, enquanto gesso é o termo mais apropriado para designar o produto
calcinado.

3. SISTEMA: Monoclínico
CLASSE CRISTALOGRÁFICA:Prismática
HÁBITO:Maciço,
CLIVAGEM: Quatro direções(uma direção perfeita e três menos perfeitas a imperfeitas )
FRATURA:conchoidal, estilhaçada
TENACIDADE:Flexível, inelástico
COR:Vermelho, Marrom, Branco, Amarelo, Incolor, Cinza, Preto, Castanho, Rosa
DIFANEIDADE:Transparente,Translúcido
TRAÇO:Branco, Incolor
BRILHO:nacarado, subvítreo, vítreo
NÃO É RADIOATIVO NÃO APRESENTA SABOR NÃO É MAGNETICO
CARACTERISTICAS
:

4. APLICAÇÕES NO MERCADO:
Na agricultura, moída na granulometria apropriada, é utilizada como corretivo de solos
alcalinos onde, ao reagir com o carbonato de sódio, dá origem ao carbonato de cálcio e o
sulfato de sódio, substâncias de grande importância agrícola.
É também utilizada como corretivo de solos deficientes em enxofre, para possibilitar a
assimilação do potássio e o aumento do conteúdo de nitrogênio.
Na indústria, é utilizada como carga para papel, na fabricação de tintas, discos,
pólvora, botões de fósforos, no acabamento de tecidos de algodão, e como distribuidor e
carga de inseticidas.
A indústria química utiliza a gipsita e a anidrita para obter vários produtos, dentre os
quais podem ser citados: ácido sulfúrico, enxofre elementar, cimento, barrilha, cloreto de
cálcio, sulfato de amônio e carbonato de cálcio.

5. O GESSO:
O gesso encontra a sua maior aplicação na indústria da construção civil, embora seja
muito utilizado na confecção de moldes para as indústrias cerâmica, metalúrgica e de
plásticos; em moldes artísticos, ortopédicos e dentários; como agente desidratante; como
aglomerante do giz e na briquetagem do carvão.
Para fazer o gesso, o primeiro passo é escavar a gipsita, que é abundante. A rocha é
então moída e levada a um forno, onde as altas temperaturas desidratam o minério.
O setor tem mais de 600 empresas, entre minas, fábricas e fornecedores. Emprega 80
mil pessoas, movimenta mais de 1 bilhão de dólares por ano. Está crescendo como chinês
neste momento do boom da construção civil. 95% do gesso consumido no Brasil sai do polo
gesseiro.

6. PRINCIPAIS JAZIDAS:
Se origina em bacias sedimentares, por evaporação da fase líquida. Trata-se,de um evaporito e constitui
depósitos em forma de camadas, lentes e bolsões, intercalados em seqüências sedimentares.
Principais depósitos de Gipsita no Brasil:
Bacia Amazônica (Amazonas e Pará);
Bacia do Meio Norte ou Bacia do Parnaíba (Maranhão e Tocantins);
Bacia Potiguar (Rio Grande do Norte);
Bacia Sedimentar do Araripe (Piauí, Ceará e Pernambuco);
e Bacia do Recôncavo (Bahia).
Existem registros bibliográficos de ocorrências nos Estados de Sergipe, Rio de Janeiro, Acre e Rondônia,
entretanto não existem quaisquer informações a respeito de suas reservas, formalmente quantificadas e
reconhecidas pelo DNPM.

7. ⇑Bacia Sedimentar do Araripe (Piauí, Ceará e Pernambuco);