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PAPEL DA UENF NA
IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO
DO CURSO DE LICENCIATURA
EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS NA
MODALIDADE EAD NO ÂMBITO DO
CONSÓRCIO CEDERJ/UAB
OconsórcioCederjtemcomoobjetivoaumentaraofertadecursosde
licenciatura e interiorizar o Ensino Superior, dessa forma, além de
oferecer ensino superior de qualidade, permite que o aluno formado
possa atuar em sua região, na tentaria de suprir a necessidade da
Educação Básica ao fornecer professores com Ensino Superior
nas regiões do interior distantes dos polos universitários1
. Dentre
as universidades participantes no consórcio está a Universidade
EstadualdoNorteFluminenseDarcyRibeiro(Uenf).AUenfpossui
mais de vinte anos de existência, oferecendo cursos de graduação
presencial desde 1993, dentre eles a licenciatura em Biologia. No ano
de 2002 a universidade se insere no consórcio Cederj, com a missão
de implementar o curso de licenciatura em Ciência Biológicas a
distância (LCB-EaD). A experiência da Uenf no curso presencial
e na gestão dos demais cursos oferecidos na mesma ajudou na
implantação da LCB-EaD. Para tal uma matriz curricular foi
apresentada e o curso foi iniciado em quatro polos regionais na
região norte/noroeste fluminense, alguns anos depois a UFRJ e a
Uerj começaram a oferecer o curso, que abrange hoje dezenove dos
32 polos regionais do Cederj. A quantidade de matrículas no curso
em questão foi sendo ampliada à medida que o curso e o ensino a
distância foram se destacando no cenário brasileiro e regional. No
curso as disciplinas são então oferecidas pelas três universidades,
cabendo à Uenf a oferta de dez disciplinas específicas e as disciplinas
pedagógicas. Algumas dessas disciplinas seguem o padrão de
avaliação estabelecido pelo Cederj, com avaliações a distância e
avaliações presenciais e outras apresentam um método de avaliação
e perfil pedagógico da disciplina diferenciado, o que vem favorecendo
a aprendizagem dos alunos. Mesmo com o aumento da quantidade
de matrículas, a quantidade de alunos que permanece no curso e que
se forma é pequena, isto devido ao grande período de integralização,
característico de alunos que compõem família, com faixa etária
maiorquedosalunospresenciais,epossuemtrabalhojuntoaocurso.
Outro ponto importante é a evasão, que mesmo considerando as
características citadas acima, acaba sendo menor que a dos alunos
dos cursos presenciais da licenciatura na Uenf. Dessa forma, em
primeirainstância,aimplementaçãodocursopelaUenffoiinovadora
para a instituição e apesar dos dados de integralização refletem o
sucesso que o curso, assim como a EaD possui. Adicionalmente,
disciplinas com perfil pedagógico diferenciado podem contribuir de
forma positiva para a formação e integralização do aluno.
1. Cidades com grande oferta de curso superior.
Palavas-chave:
Implementação de cursos.
Cursos EaD.
Gestão em EaD.
Uenf.
FERREIRA, Cristina dos Santos
Mestre. Bolsista de apoio ao ensino/tutoria a
distância do Cederj. UENF.
AGUIAR, Juliana Maciel
Mestre. Coordenadora auxiliar EaD. UENF.
GARCIA, Ana Beatriz
Doutora. Pró-reitora de Graduação. UENF.
51
468
PARTEIII
PRÁTICASTECNOLÓGICASEDEGESTÃO
Introdução: Sobre a UENF
A Universidade Estadual do Norte Fluminense
Darcy Ribeiro (Uenf) possui quatro Centros onde se
desenvolvemasatividadesdeensino,pesquisaeextensão.
São eles: Centro de Ciências do Homem (CCH); Centro
de Ciências e Tecnologia (CCT); Centro de Biociências e
Biotecnologia (CBB) e Centro de Ciências e Tecnologias
Agropecuárias (CCTA). Cada Centro é formado por
laboratórios dotados de infraestrutura necessária para
o desenvolvimento das atividades fins da Universidade.
Ainda compondo a estrutura da Uenf, esta apresenta
seus órgãos suplementares que consistem na Casa
de Cultura Vila Maria, doada em testamento para a
universidade, funcionando como centro cultural; o
Hospital Veterinário, estrutura complementar essencial
para o segmento profissionalizante do curso de Medicina
Veterinária; o Laboratório de Engenharia e Exploração
de Petróleo (Lenep) localizado em Macaé e que é
responsávelpelocicloprofissional docursodegraduação
em Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo,
bem como pelo curso de pós-graduação scricto sensu,
mestrado e doutorado em Engenharia de Reservatório
e de Exploração; a Estação Experimental Uenf/Antonio
Sarlo - nas dependências da Escola Agrotécnica de
nível médio, que ocupa uma área de cerca de cinquenta
hectares, e o Restaurante Universitário resultante
de políticas de incentivo à fixação dos estudantes,
estendidas a todos os alunos da Uenf. A Universidade
possui quatro bibliotecas setoriais localizadas nos
Centros, sendo que há um projeto para a construção da
Biblioteca Central. Dessa forma, através de convênios a
Uenf utiliza-se de suas dependências para atividades de
ensino, pesquisa e extensão. (UENF, 2015a).
Seu contingente docente é de aproximadamente 272
professores associados e 32 professores titulares,
doutores com dedicação exclusiva. Esses professores
estão distribuídos nos trinta laboratórios dos seus
quatro Centros – CCH, CCT, CBB e CCTA. (UENF,
2015b). Apresenta em torno de 2.027 matrículas ativas
nos dezenove cursos presenciais de graduação e um
programa de residência médica veterinária oferecidos
e aproximadamente 2.027 matrículas ativas nos três
cursos semipresenciais ofertados através do Consórcio
Cederj (licenciatura em Ciências Biológicas, licenciatura
em Química e licenciatura em Pedagogia). (UENF,
2015c). Em seus 21 anos de existência, a Uenf se tornou
referência nacional em diferentes áreas de atuação tendo
formado aproximadamente 3.591 alunos entre bacharéis
e licenciados em diversas áreas, e produzido também
aproximadamente 2.417 dissertações de mestrado e 880
teses de doutorado. (UENF, 2015d).
A participação da Uenf no Centro de Educação Superior
a Distância do Estado do Rio de Janeiro (consórcio
Cederj) vem ao encontro da proposta que culminou
com a implementação da Uenf, visando à interiorização
e ao desenvolvimento da Região Norte Fluminense.
(DIAS; HADDAD, 2001). Localizada estrategicamente,
apresenta as características necessárias para dar
suporte acadêmico aos polos que serão desenvolvidos
na região a fim de consolidar a proposta do Cederj. No
consórcio Cederj, a Uenf contribui efetivamente para o
curso de Formação de Professores de Biologia, Química
e Pedagogia, devido ao seu perfil de polo de pesquisa,
criação e transmissão do conhecimento nas diferentes
áreas de atuação; o curso de licenciatura a distância é,
dessa forma, uma ponte entre a criação e a transferência
desses conhecimentos diretamente à sociedade.
Do ponto de vista legal, a Uenf é credenciada junto
ao Ministério da Educação para a oferta de cursos na
modalidade de ensino a distância, segundo autorização
pelo Parecer 223/93 do Conselho Estadual de Educação
do Rio de Janeiro, de 23 de junho de 1993 e publicado
em D.O.E.R.J. de 24 de junho de 1993. Também é
credenciada pelo Parecer de Reconhecimento 334/98 do
Conselho Estadual de Educação do Rio de Janeiro, de 30
de dezembro de 1998 e publicado em D.O.E.R.J. de 31 de
dezembro de 1998.
O curso de graduação a distância em
Biologia
A Biologia tem como sua contribuição básica a
produção de conhecimento e geração de informações
sobre a natureza, permitindo uma maior e mais
eficiente utilização dos recursos naturais para o bem
da sociedade. O manejo dos recursos constitui uma
das principais características da sociedade humana,
estando diretamente ligado aos avanços na qualidade de
vida. O princípio que confere importância à Biologia é a
ideia de que administramos melhor aquilo que melhor
conhecemos. (KRASILCHIK, 2008).
O biólogo, como portador de conhecimento sobre
a diversidade da vida e dos processos que a geram e
mantêm, tem a responsabilidade maior pela preservação
do patrimônio natural, não apenas no sentido da atuação
técnica, mas também de assumir a disseminação desse
conhecimento por meio da educação. Mostrar como
as diversas atividades humanas têm consequências e
atentar para as responsabilidades individuais quanto
a essa preservação é um exercício de cidadania a ser
estimulado. (KRASILCHIK, 2008).
O curso de licenciatura em Ciências Biológicas a distância
(LCB-EaD) foi o primeiro que a Uenf implementou
junto ao consócio Cederj em 2002. O curso tem como
objetivo formar professores para atuar na Educação
Básica, por meio do ensino de Ciências nas séries finais
do Ensino Fundamental e Biologia no Ensino Médio.
(UENF, 2002). Para atingir esse objetivo, os seguintes
aspectos foram considerados: utilização de linguagem
acessível; articulação entre teoria e prática; integração
dos conhecimentos nos sentidos transversal e horizontal;
metodologia de ensino que estimule a construção do
469
PARTEIII
PRÁTICASTECNOLÓGICASEDEGESTÃO
conhecimento como princípio educativo. (FRANÇA;
MATTA; ALVES, 2012; LITWIN, 2001)realizou-se revis
u00e3o bibliogru00e1fica de publicau00e7u00f5es
nacionais, entre 1999 e 2009, nas bases de dados SciELO,
Lilacs, PsycINFO, BVS e Google Acadu00eamico. Foram
selecionados 69 estudos, dos quais se excluu00edram 15,
por nu00e3o serem compatu00edveis com a pesquisa.
Os resultados evidenciaram nove eixos temu00e1ticos:
(1. O curso visa à consolidação do conhecimento nas
áreas específicas da biologia moderna, em paralelo
com a formação pedagógica. Ou seja, o conhecimento é
construído ao mesmo tempo em que os fundamentos da
prática pedagógica são consolidados. As disciplinas de
formaçãopedagógicasãodistribuídasnosquatroprimeiros
períodos, a integração dos conteúdos é feita através de um
conjunto de disciplinas, denominadas Instrumentação
para o Ensino. A prática de ensino, considerando os três
momentos – observação, coparticipação e intervenção
-, incluindo o estágio supervisionado, é executada em
parceria com as escolas da rede estadual de ensino.
(OLIVEIRA; NOGUEIRA, 2005). O curso culmina na
execução de um Projeto de Ensino, em que os alunos são
estimulados a desenvolver métodos alternativos de ensino
nas mais diferentes áreas da Biologia.
Entendendo que os professores não são simples técnicos
reprodutores de conhecimentos ou monitores de
programas preestabelecidos, mas sim agentes ativos e
transformadores dos processos de ensino/aprendizagem,
a sua formação deve desenvolver, desde o princípio, a
capacidade de inovação, de participação e de moderação
no processo de construção do conhecimento alheio.
(CARVAJAL, 2015; CRÓ, 1998).
A fim de entender a dimensão e importância do curso
LCB-EaD para a sociedade, uma pesquisa realizada entre
2005e2009sobreosegressosdalicenciaturaemCiências
Biológicas-EaD no Rio de Janeiro demonstrou que 88,5%
foram aprovados em concursos públicos, sendo ainda o
maior grupo de atuação efetiva na Educação Básica na
redepúblicaeempré-vestibulares,nãosendomaiorianos
cursos de pós-graduação. (TEIXEIRA et al., 2014). Tais
dados demonstram a importância do curso na formação
de profissionais atuantes, principalmente nas regiões
distantes do polo universitário e/ou metropolitano.
Centro de EducaçãoSuperior a Distância
do Estado do Rio deJaneiro -Cederj
O Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da
Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (SECT),
utiliza o ensino a distância como política pública para
viabilizar a formação de pessoas que vêm sendo excluídas
do processo educacional por questões de localização ou
por indisponibilidade de tempo nos horários tradicionais
de aula. (CECIERJ, 2015; PEREIRA, 2010).
O Cederj é associado à Universidade Aberta do
Brasil (UAB), sistema instituído pelo Decreto 5.800,
de 8 de junho de 2006, quando passou a receber
financiamento do governo federal. O objetivo da UAB
é “o desenvolvimento da modalidade de educação a
distância, com a finalidade de expandir e interiorizar a
oferta de cursos e programas de educação superior no
País”. O Cederj, mesmo em associação com a UAB, não
modificou suas características pedagógicas mantendo,
dessa forma, seus objetivos e missão.
Um dos aspectos que influiu na formação do consórcio e
adesãoàUABfoiadificuldadededeslocamentodealunos
do interior do estado para as grandes cidades. Boa parte
desses alunos não retorna a seus municípios de origem, o
que seria o desejável em razão da importância natural de
uma melhor participação social no desenvolvimento das
regiões do estado. (MELO; DE MELO; NUNES, 2009).
Dessa forma, o ensino a distância contribui na medida em
que permite formar profissionais sem deslocá-los de seus
municípios. (TORRES; VIANNEY; ROESLER, 2010).
Cabe também mencionar a carência de profissionais da
área de educação para o Ensino Fundamental e Médio
da rede pública. (ARAUJO; VIANNA, 2011). A rede
estadual conta com 1.338 escolas com 1.592.785 alunos,
cuja expectativa de crescimento para os próximos anos
é comensurada na ordem de uma demanda compatível
com crescimento do número de alunos do Ensino
Fundamental. (MEC/INEP/SEEDUC, 2014). Além disso,
existe a demanda pela formação de professores para as
primeiras séries do Ensino Fundamental, fruto da lei de
diretrizes e bases (LDB), que torna obrigatório, a partir
de 2006, a formação universitária. (BRASIL, 2014).
Paracumprirtaisobjetivos,umadasestratégiasutilizadas
é a Educação a Distância (EaD), com a elaboração
e o oferecimento de cursos nos mesmos padrões de
qualidade de ensino das instituições consorciadas.
Tendo sempre presente que “[...] Educação a Distância
precisa ser realizada como educação e não como um
simples processo de ensino e, muito menos, como uma
tecnologia instrucional”. (FAGUNDES, 1996, p. 132).
Os principais centros de divulgação da EaD no mundo
são a França, a Espanha e a Inglaterra, que contribuíram
de forma significativa para ampliar o campo de aplicação
dessa modalidade, servindo de modelo para instituições
da América Latina e Caribe, como ocorreu na Venezuela
e Costa Rica. (BARRETO, 2010).
Na estratégia da EaD, a exemplo das várias instituições
consolidadas, os alunos são construtores de
conhecimento, participantes ativos de um processo
organizado e sistêmico, no qual o Cederj lhes oferece
os instrumentos de mediação, os recursos de tutoria e
apropriação de conteúdos, habilidades e competências.
(MEDEIROS et al., 2003).
470
PARTEIII
PRÁTICASTECNOLÓGICASEDEGESTÃO
Adicionalmente, a experiência em ensino de graduação
a distância mostrou ser o processo enriquecido quando
os alunos dispõem de polos regionais de atendimento.
(ALONSO, 2010; BELLONI, 2001). O projeto do estado
do Rio de Janeiro previa, originalmente, a implantação
de dezoito polos cobrindo o estado, entretanto, com o
sucesso de sua gestão, atualmente o consórcio Cederj
abrange 32 polos regionais.
Estes servem como referência física aos alunos, que
contarão com atendimento personalizado nesses
espaços. A infraestrutura e os serviços incluem
salas de estudo, microcomputadores conectados à
Internet, multimeios, videoconferências, supervisão
acadêmica, biblioteca, recursos audiovisuais,
seminários presenciais e distribuição de material
didático, contribuindo para o vínculo do aluno com
o Cederj. Nos polos também são realizados os exames
presenciais e entrega dos exames a distância.
No projeto do Cederj, a competência acadêmica está a
cargo das universidades, cabendo ao governo do estado
a responsabilidade pela produção do material didático e
gerenciamento do processo. Ao estado compete, ainda,
em conjunto com as prefeituras municipais, a montagem
e a operacionalização dos polos. As universidades
públicas de Ensino Superior consorciadas são: Centro
Federal de Educação Tecnológica (Cefet), Instituto
Federal Fluminense (IFF), Universidade do Estado do
Rio de Janeiro (Uerj), Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ), Universidade Federal Rural do Rio de
Janeiro (UFRRJ), Universidade Federal Fluminense
(UFF), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
(Unirio) e Universidade Estadual do Norte Fluminense
Darcy Ribeiro (Uenf). (CECIERJ, 2015).
Neste contexto, cabe às universidades o registro
acadêmico dos alunos, definir os currículos, elaborar os
conteúdosdomaterialdidático,realizartutoriaadistância,
orientação acadêmica, avaliação dos alunos nas formas
presencial e a distância e fornecer os diplomas, sendo
responsáveis, também, pelo treinamento dos tutores para
os polos regionais e a moderação no ambiente virtual de
aprendizagem (AVA). (CECIERJ, 2015).
O processo de ensino e implicações
para a aprendizagem
As novas tecnologias de comunicação e informação
permitem mudanças significativas nos ambientes
educacionais. É variado o conjunto de meios que podem
ser utilizados na EaD, constituindo-se, entre outros,
de material impresso, áudio, vídeos, multimídias,
Internet, correio eletrônico (e-mail), chats, fóruns e
videoconferências. (PINTO, 2012; MAIA; MEIRELLES,
2004; MEDEIROS et al., 2003). O uso das TICs foi, de
acordocomVidaleMaia(2010),emumperíodopós-LDB,
o que permitiu às universidades oferecer cursos EaD,
experimentar e utilizar de forma diferenciada recursos
pedagógicos oportunizados por essas TICs, permitindo
o uso de AVAs com interação síncrona e assíncrona
nas quais o aluno aprende a aprender, desenvolvendo
habilidades de independência e iniciativa, provocando
uma mudança no perfil do alunado em que a autonomia e
o senso crítico passam a nortear a aprendizagem.
Dessaforma,aeducaçãoadistânciasetornaglobalizante
e integradora, caracterizando-se por mediar uma
relação entre professor e alunos fisicamente separados.
A interação dos estudantes com os docentes e entre
si, apesar do distanciamento geográfico, é garantida
por diferentes meios tecnológicos, resultando em
maior eficiência para o processo de aprendizagem.
(VOIGT; LEITE, 2004). Na busca da formação integral
dos alunos, para que se transformem em produtores
de conhecimento e não em meros receptores de
informações, surge a necessidade de uma comunicação
multidirecional, mediada por tecnologias apropriadas.
(MEHLECKE; TAROUCO, 2003). É essencial a
compreensão de que a tecnologia consiste em um meio
e não um fim no processo educativo.
A metodologia de educação a distância, adotada no
Cederj, está consolidada em quatro pilares principais. O
primeiro é o material didático especialmente preparado
para educação a distância, em diferentes mídias:
impresso, videoaulas, web. (PACHECO; COELHO, 2012).
O segundo é o processo de tutoria nas modalidades
presencial e a distância. (GIANNELLA; STRUCHINER;
RICCIARDI, 2004; LIMA, 2002). O terceiro pilar
é o processo de avaliação presencial e a distância,
supervisionado pelos coordenadores de disciplina e de
curso, que garantem acredibilidade e o acompanhamento
do processo ensino-aprendizagem. (OLIVEIRA; GAMA,
2003). O quarto pilar consiste no conjunto de atividades
presenciais que acontecem nos polos de apoio presencial,
localizados nos municípios do estado do Rio de Janeiro.
(CECIERJ, 2015).
Aeducaçãoadistânciarequereficienteacompanhamento
dos alunos. É fundamental promover, ao máximo, a
interação dos estudantes com seus professores e tutores,
compensando problemas inerentes aos processos
de ensino e aprendizagem a distância. (OLIVEIRA;
FERREIRA; DIAS, 2004). Nem sempre o aluno dispõe
de metodologia de estudo que o leve a se acostumar com
esses processos. (SCHLOSSER, 2010).
Panorama atual do curso a distância de
licenciatura em Ciências Biológicas -
Cederj
OcursoadistânciadelicenciaturaemCiênciasBiológicas
tem como objetivo formar professores de Ciências para o
Ensino Fundamental, e de Biologia para o Ensino Médio.
Com duração prevista de dez semestres, o aluno poderá
concluir seus estudos em, no máximo, quinze semestres.
471
PARTEIII
PRÁTICASTECNOLÓGICASEDEGESTÃO
Os alunos, depois de formados, obtêm a titulação de
licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade
consorciada que oferece o curso (UFRJ, Uenf ou Uerj),
conforme o polo escolhido pelo aluno. (UENF, 2002).
Os alunos devem cursar 3.090 horas em disciplinas
obrigatórias, sendo 150 horas de disciplinas eletivas
restritas, 150 horas de disciplinas eletivas definidas ou
condicionadas e 210 horas de Atividades Acadêmicas
Especiais, totalizando 3.600 horas. (CEDERJ, 2015a).
A maioria das disciplinas oferecidas no curso são as
mesmas para todos os polos regionais, independente
da Universidade responsável pelo mesmo. Dessa forma,
a Uenf oferece sete disciplinas obrigatórias, duas
disciplinas eletivas restritas e uma disciplina eletiva
definida ou condicionada (Tabela 1).
Tabela 1 - Disciplinas oferecidas pela Uenf ao curso de
licenciatura em Ciências Biológicas do Cederj, em todos os
polos que oferecem tal disciplina
CÓDIGOS DISCIPLINAS
CARGA
HORÁRIA
PRÉ-
REQUISITO
OBRIGATÓRIAS
EAD02004 Dinâmica daTerra 60
EAD00001
Fundamentos da
Educação I
60
EAD00002
Fundamentos da
Educação II 60
EAD00011
Prática de Ensino
I - Didática
60
EAD00003
Fundamentos da
Educação III
60
EAD02007 Bioquímica II 75 Bioq I
EAD00004 Fundamentos da
Educação IV
60
EAD00012 Prática de Ensino II 60 Prát. Ens I
EAD02019 Botânica I 75
EAD02016 Biologia Molecular 75 Bioq I e II
EAD02026
Instrumentação
para o Ensino de
Genética
45 GB
EAD00021 Estágio
Supervisionado I
60 Prát Ens I,
Bioq I
EAD02042 Projeto Final 90 (**)
EAD00022
Estágio
Supervisionado II 90 Est Sup I
EAD02039 Imunologia 45 Bioq II e Bio
Mol
EAD00023 Estágio
Supervisionado III
120 Est Sup II
EAD00024
Estágio
Supervisionado IV
150 Est Sup III
CÓDIGOS DISCIPLINAS CARGA
HORÁRIA
PRÉ-
REQUISITO
ELETIVAS RESTRITAS
EAD02057 Tópicos em
Biotecnologia
45
Bio Mol,
Gen Bas,
Bioq II e Bio
Cel II
EAD02067
Tecnologias
Educacionais
para o Ensino de
Ciências e Biologia
45
Intro. a
Inf. e a
partir do 5°
Período
ELETIVAS DEFINIDAS/CONDICIONADAS
EAD02075 Parasitoses e
Meio Ambiente 45
Fonte: Cederj (2015a).
O curso é oferecido atualmente em dezenove dos 32 polos
regionais. Destes, o curso é oferecido em sete dos polos
cocoordenados pela UFRJ, quatro pela Uerj e oito polos
com curso de EaD de licenciatura em Ciências Biológicas
sob cocoordenação da Uenf (Tabela 2).
Tabela 2 - Polos que oferecem licenciatura em Ciências
Biológicas, e as respectivas universidades consorciadas que
cocoordenam os mesmos
POLOS REGIONAIS UNIVERSIDADE
Angra dos Reis UFRJ
Bom Jesus do Itabapoana Uenf
Campo Grande UFRJ
Duque de Caxias UFRJ
Itaocara Uenf
Itaperuna Uenf
Macaé Uenf
Magé Uerj
Nova Friburgo Uerj
Nova Iguaçu UFRJ
Paracambi Uerj
Petrópolis Uenf
Piraí UFRJ
Resende Uerj
São Fidélis Uenf
São Francisco de Itabapoana Uenf
São Gonçalo Uenf
Três Rios UFRJ
Volta Redonda UFRJ
Fonte: Cederj (2015a).
472
PARTEIII
PRÁTICASTECNOLÓGICASEDEGESTÃO
De acordo com a Tabela 2, a Uenf cocoordena os
polos regionais de Bom Jesus de Itabapoana, Itaocara,
Itaperuna, Macaé, Petrópolis, São Fidelis, São Francisco
de Itabapoana e São Gonçalo.
Disciplinas que a Uenf oferece ao curso de
Licenciatura em Ciências Biológicas – Cederj
As disciplinas oferecidas pela Uenf são de caráter
obrigatório, eletivas restritas ou definidas/condicionadas
(Tabela 1), dentre as disciplinas obrigatórias estão as
disciplinas didático-pedagógicas, das quais, excetuando
o Estágio Supervisionado, são oferecidas pela Uenf.
(CECIERJ, 2015). Tais disciplinas são em sua maioria
moldadas no sistema semipresencial, com uso do AVA,
com mediação dos tutores a distância e aulas/práticas
presenciais mediadas pelos tutores presenciais.
Entretanto algumas das disciplinas em questão são
oferecidas completamente a distância, não possuem
tutores presenciais nos polos regionais para auxiliar os
alunos, somente os tutores a distância. Por esse motivo,
essas disciplinas precisam trabalhar de forma diferenciada
para contribuir efetivamente para aprendizagem dos
alunos. Tais disciplinas são: Instrumentação para o Ensino
de Genética, Tópicos em Biotecnologia, Tecnologias
Educacionais para o Ensino de Ciências e Biologia e
Parasitoses e Meio Ambiente (Tabela 1).
A maioria das disciplinas que a Uenf oferece é
semipresencialesegueoperfildeavaliaçãoimplementado
pelo consócio Cederj, com o uso de avaliações a distância
(ADs), entregues diretamente no polo pelos alunos em
datas determinadas pelos coordenadores de disciplina
e avaliadas pelos tutores, e avaliações presenciais (APs)
executadas nos polos regionais e enviadas no sistema de
malote às universidades respectivas para correção pelos
coordenadores de disciplinas com auxílio dos tutores
a distância. Este sistema configura como um todo uma
avaliação somativa. Entretanto, algumas das disciplinas
oferecidas a distância utilizam a avaliação formativa
como forma de ajudar o aluno em sua formação e,
consequentemente, em sua carreira docente. (AGUIAR;
FERREIRA; GARCIA, 2010). Tais disciplinas não
utilizam as ADs e APs e sim atividades/fóruns, entre
outros, via plataforma Cederj e requerem uma interação
maior entre alunos e tutores. Essa interação permite
que o aluno tire suas dúvidas e, de forma síncrona ou
assíncrona, entenda o objetivo da atividade e melhore
seu desempenho na mesma. Dessa forma, o desempenho
acadêmico do aluno depende do quanto ele realmente
entendeu e interpretou o conteúdo permitindo que
o mesmo tenha uma aprendizagem significativa.
(AGUIAR; FERREIRA; GARCIA, 2010).
Panorama atual do curso a distância de
Licenciatura em Ciências Biológicas - Uenf
A Uenf integra o Cederj desde 2002, implantando sem
apoio de outra instituição superior de ensino o curso a
distância de licenciatura em Ciências Biológicas. Dessa
forma, a pró-reitoria de graduação da Uenf participa até
o momento como cocoordenadora do curso de graduação
em licenciatura em Ciências Biológicas, além dos cursos
de licenciatura em Química e recentemente licenciatura
em Pedagogia, além de ser responsável pelas disciplinas
didático-pedagógicas dos demais cursos de graduação
oferecidos pelo consórcio. (UENF, 2002).
O curso de Biologia oferecido pela Uenf/Cederj tem
como situação atual (2015/2) 1.628 alunos ativos, tendo
formado 159 alunos. Tais alunos são distribuídos nos
diversos polos sob supervisão da Uenf (Tabela 3).
Tabela 3 -Situação atual dos alunos dos polosCederj com curso
de licenciatura emCiências Biológicas ofertados pelaUenf
POLOS REGIONAIS
SITUAÇÃO GERAL DOS ALUNOS
MATRICU-
LADOS
ATIVOS
FOR-
MA-
DOS
NºABSOLUTO
%*
NºABSOLUTO
%**
NºABSOLUTO
Bom Jesus do
Itabapoana (BJE)
209 8,7 141 67,5 4
Itaperuna (ITA) 315 13,0 205 65,1 39
Itaocara (ITO) 238 9,9 157 66,0 15
Macaé (MAC) 441 18,3 272 61,7 36
Petrópolis (PET) 418 17,3 296 70,8 39
São Fidélis (SFI) 225 9,3 144 64,0 19
São Francisco de
Itabapoana (SFR) 254 10,5 183 72,0 7
São Gonçalo (SGO) 314 13,0 230 73,2 0
Total 2414 1628 67,4 159
* % de matriculados nos polo em relação ao total de
alunos matriculados
** % de alunos ativos em relação aos matriculados no polo
respectivo
Fonte: Adaptado de Cederj (2015b).
No início da implantação do curso, a Uenf ofertou vagas
apenas para quatro polos regionais (ITA, MAC, PET e
SFI); no decorrer tempo, mais polos foram surgindo e a
implantação do curso de licenciatura em Biologia pela
Uenf foi sendo expandida. Em 2004 a UFRJ começou a
473
PARTEIII
PRÁTICASTECNOLÓGICASEDEGESTÃO
oferecer o curso enquanto a Uerj começou a oferecê-lo
somente a partir de 2006.
De acordo com a Tabela 3, as maiores porcentagens
de matrícula permanecem nos polos onde o curso foi
iniciado (ITA, MAC, PET) e em SGO. Quando verificada
a porcentagem de alunos que permanecem ativos em
relação à matrícula, é possível observar que há uma
média de 67,5% de permanência, o que indica uma
evasão de aproximadamente 32%, destoando da evasão
observada nos cursos presenciais da Uenf, em média
40% nos cursos de licenciatura. (GARCIA; FERREIRA,
2014). A evasão apresentada é também menor que a
discutida por Lacerda e Espíndola (2013) no mesmo
curso, no polo regional de Nova Friburgo nos períodos
entre 2006-2011, em que a evasão foi de 43% concentrada
nos períodos iniciais do curso. Adicionalmente a EaD
possui características específicas que influenciam o
aumento da evasão, como faixa etária, falta de tempo
para estudo, por se dedicar a tarefas domésticas, filhos e/
ou ao trabalho, além da própria adaptação ao método de
estudo. (NETTO; GUIDOTTI; SANTOS, 2012; ABBAD;
ZERBINI; SOUZA, 2010).
Quando analisamos com mais detalhe a quantidade de
matrículas no curso de LCB-EaD nos polos regionais
sob cocoordenação da Uenf, observamos que as vagas
ofertadas e o número de matrículas nesses polos
foram sendo ampliadas de 2002 até o presente, como
apresentado na Tabela 4.
Tabela 4 - Aumento gradativo das matrículas de alunos da
Uenf nos polos cocoordenados pela mesma no curso EaD de
licenciatura em Ciências Biológicas
Semestres
Matrículas nos polos regionais cocoordenados
pela Uenf
BJE
ITA
ITO
MAC
PET
SFI
SFR
SGO
2002.1 - 29 - 30 30 30 - -
2003.1 - 21 - 22 22 26 - -
2003.2 - 64 - 62 68 66 - -
2004.1 - 109 - 108 108 110 - -
2004.2 - 155 19 152 151 151 32 -
2005.1 - 200 34 190 193 196 63 -
2005.2 - 244 - 234 235 219 93 -
2006.1 - 280 72 263 256 223 123 -
2006.2 - 309 87 283 269 232 150 -
2007.1 30 324 96 294 277 236 174 -
2007.2 - 363 - - 323 269 203 -
2008.1 - - 121 375 362 283 232 -
2008.2 110 440 132 412 393 308 255 -
2009.1 141 477 147 451 427 321 280 -
2009.2 - 396 - - 373 241 223 -
2010.1 130 366 375 222 201 -
2010.2 156 389 132 377 369 221 187 -
2011.1 150 374 148 394 373 200 173 -
2011.2 150 349 170 411 367 204 189 35
2012.1 158 343 185 416 371 200 184 68
2012.2 165 333 191 427 383 205 196 122
2013.1 183 326 207 439 394 233 218 166
2013.2 192 320 221 436 410 229 227 212
2014.1 209 320 228 442 433 239 245 248
2014.2 200 318 229 437 411 232 244 289
2015.1 209 314 241 441 418 226 250 313
2015.2 209 315 238 441 418 225 254 314
Fonte: Cederj (2015b).
As vagas no curso, nos polos cocoordenados pela
Uenf, podem ser oferecidas pela Uenf (o que é em sua
maioria), assim como pode ser oferecida pelas demais
universidades que ofertam o curso (UFRJ, Uerj), assim
como a Uenf oferta vagas nos polos cocoordenados por
estas. Entretanto, esse fato vem diminuindo ao longo
do tempo, à medida que todos os alunos matriculados
nos polos cocoordenados pela Uenf tenham a matrícula
nesta e, consequentemente, sejam diplomados pela
Uenf, assim como nos outros polos e seus respectivos
cocoordenadores. (CEDERJ, 2015b).
Nos quatro polos (ITA, MAC, PET e SFI) onde a oferta
de vagas da Uenf iniciou (Tabela 4), o aumento de
matrículas foi ampliado, dois anos após a implantação
do curso (2004), nos demais polos tal ampliação se deu
em 2006 (polo regional de São Francisco de Itabapoana)
ou 2008. Atualmente a média de matrículas em todos
os polos regionais cocoordenados pela Uenf chega a
aproximadamente302matrículasporpolo,comdestaque
para os polos regionais de Macaé e Petrópolis com mais
dequatrocentasmatrículasnosegundosemestrede2005.
Taisfatosrepresentamosucessodaimplantaçãodocurso
pela Uenf e a competência da mesma em cocoordenar os
polos regionais e a disciplina ofertada. Adicionalmente a
Uenf e o consórcio Cederj vêm favorecendo as políticas
de expansão de vagas para o Ensino Superior, o que fica
claro ao observar os dados da Tabela 4. Neste sentido,
pode-se dizer que o consórcio e a Uenf cumprem com o
compromisso que é pilar da EaD, a democratização do
acesso ao Ensino Superior e a necessidade de formar
profissionais de educação, com objetivo de melhorar
a qualidade do ensino básico (ALONSO, 2010), não só
nas capitais e regiões metropolitanas, mas no interior do
estado do Rio de Janeiro.
474
PARTEIII
PRÁTICASTECNOLÓGICASEDEGESTÃO
Considerações finais
Muito mais que um novo modelo, a EaD com a
formação e oportunidade de aprendizagem utilizando
os ambientes virtuais, mesmo com as adaptações e os
problemas inerentes, vem traçando no horizonte uma
linha menos tênue que anos atrás era vista apenas como
mais um ato político que educacional. A EaD passa a
ser vista como uma forma de educação significativa que
promove realmente a aprendizagem, aliando tecnologia,
comunicação e educação numa proposta comum, voltada
para uma ação educativa centrada no aluno, na interação,
colaboração e construção coletiva do conhecimento
(NETO, 2002), culminando no bem da maioria, não
apenas daqueles poucos que podem e conseguem se
mudar para os polos universitários.
Quanto à gestão da EaD e/ou de seus cursos, o principal
desafio é a existência de uma visão que dimensione
de forma realista o planejamento e a implantação dos
cursos e da própria EaD, como um todo. Há também uma
preocupaçãoemintegrarosdiversossetoresresponsáveis
de forma dinâmica, entender suas necessidades
e demandas, aliar de forma eficiente tecnologia e
estratégias pedagógicas de ensino, modificando a forma
de usar o termo ensino-aprendizagem. Adicionalmente,
busca-se enfrentar e vencer as distâncias de forma a
compreender as necessidades de alunos e demais atores
do processo, culminando, dessa forma, em uma gestão
eficiente que priorize a formação, democratização do
ensino e o desenvolvimento regional.
Referências
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475
PARTEIII
PRÁTICASTECNOLÓGICASEDEGESTÃO
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  • 1. PAPEL DA UENF NA IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS NA MODALIDADE EAD NO ÂMBITO DO CONSÓRCIO CEDERJ/UAB OconsórcioCederjtemcomoobjetivoaumentaraofertadecursosde licenciatura e interiorizar o Ensino Superior, dessa forma, além de oferecer ensino superior de qualidade, permite que o aluno formado possa atuar em sua região, na tentaria de suprir a necessidade da Educação Básica ao fornecer professores com Ensino Superior nas regiões do interior distantes dos polos universitários1 . Dentre as universidades participantes no consórcio está a Universidade EstadualdoNorteFluminenseDarcyRibeiro(Uenf).AUenfpossui mais de vinte anos de existência, oferecendo cursos de graduação presencial desde 1993, dentre eles a licenciatura em Biologia. No ano de 2002 a universidade se insere no consórcio Cederj, com a missão de implementar o curso de licenciatura em Ciência Biológicas a distância (LCB-EaD). A experiência da Uenf no curso presencial e na gestão dos demais cursos oferecidos na mesma ajudou na implantação da LCB-EaD. Para tal uma matriz curricular foi apresentada e o curso foi iniciado em quatro polos regionais na região norte/noroeste fluminense, alguns anos depois a UFRJ e a Uerj começaram a oferecer o curso, que abrange hoje dezenove dos 32 polos regionais do Cederj. A quantidade de matrículas no curso em questão foi sendo ampliada à medida que o curso e o ensino a distância foram se destacando no cenário brasileiro e regional. No curso as disciplinas são então oferecidas pelas três universidades, cabendo à Uenf a oferta de dez disciplinas específicas e as disciplinas pedagógicas. Algumas dessas disciplinas seguem o padrão de avaliação estabelecido pelo Cederj, com avaliações a distância e avaliações presenciais e outras apresentam um método de avaliação e perfil pedagógico da disciplina diferenciado, o que vem favorecendo a aprendizagem dos alunos. Mesmo com o aumento da quantidade de matrículas, a quantidade de alunos que permanece no curso e que se forma é pequena, isto devido ao grande período de integralização, característico de alunos que compõem família, com faixa etária maiorquedosalunospresenciais,epossuemtrabalhojuntoaocurso. Outro ponto importante é a evasão, que mesmo considerando as características citadas acima, acaba sendo menor que a dos alunos dos cursos presenciais da licenciatura na Uenf. Dessa forma, em primeirainstância,aimplementaçãodocursopelaUenffoiinovadora para a instituição e apesar dos dados de integralização refletem o sucesso que o curso, assim como a EaD possui. Adicionalmente, disciplinas com perfil pedagógico diferenciado podem contribuir de forma positiva para a formação e integralização do aluno. 1. Cidades com grande oferta de curso superior. Palavas-chave: Implementação de cursos. Cursos EaD. Gestão em EaD. Uenf. FERREIRA, Cristina dos Santos Mestre. Bolsista de apoio ao ensino/tutoria a distância do Cederj. UENF. AGUIAR, Juliana Maciel Mestre. Coordenadora auxiliar EaD. UENF. GARCIA, Ana Beatriz Doutora. Pró-reitora de Graduação. UENF. 51
  • 2. 468 PARTEIII PRÁTICASTECNOLÓGICASEDEGESTÃO Introdução: Sobre a UENF A Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf) possui quatro Centros onde se desenvolvemasatividadesdeensino,pesquisaeextensão. São eles: Centro de Ciências do Homem (CCH); Centro de Ciências e Tecnologia (CCT); Centro de Biociências e Biotecnologia (CBB) e Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias (CCTA). Cada Centro é formado por laboratórios dotados de infraestrutura necessária para o desenvolvimento das atividades fins da Universidade. Ainda compondo a estrutura da Uenf, esta apresenta seus órgãos suplementares que consistem na Casa de Cultura Vila Maria, doada em testamento para a universidade, funcionando como centro cultural; o Hospital Veterinário, estrutura complementar essencial para o segmento profissionalizante do curso de Medicina Veterinária; o Laboratório de Engenharia e Exploração de Petróleo (Lenep) localizado em Macaé e que é responsávelpelocicloprofissional docursodegraduação em Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo, bem como pelo curso de pós-graduação scricto sensu, mestrado e doutorado em Engenharia de Reservatório e de Exploração; a Estação Experimental Uenf/Antonio Sarlo - nas dependências da Escola Agrotécnica de nível médio, que ocupa uma área de cerca de cinquenta hectares, e o Restaurante Universitário resultante de políticas de incentivo à fixação dos estudantes, estendidas a todos os alunos da Uenf. A Universidade possui quatro bibliotecas setoriais localizadas nos Centros, sendo que há um projeto para a construção da Biblioteca Central. Dessa forma, através de convênios a Uenf utiliza-se de suas dependências para atividades de ensino, pesquisa e extensão. (UENF, 2015a). Seu contingente docente é de aproximadamente 272 professores associados e 32 professores titulares, doutores com dedicação exclusiva. Esses professores estão distribuídos nos trinta laboratórios dos seus quatro Centros – CCH, CCT, CBB e CCTA. (UENF, 2015b). Apresenta em torno de 2.027 matrículas ativas nos dezenove cursos presenciais de graduação e um programa de residência médica veterinária oferecidos e aproximadamente 2.027 matrículas ativas nos três cursos semipresenciais ofertados através do Consórcio Cederj (licenciatura em Ciências Biológicas, licenciatura em Química e licenciatura em Pedagogia). (UENF, 2015c). Em seus 21 anos de existência, a Uenf se tornou referência nacional em diferentes áreas de atuação tendo formado aproximadamente 3.591 alunos entre bacharéis e licenciados em diversas áreas, e produzido também aproximadamente 2.417 dissertações de mestrado e 880 teses de doutorado. (UENF, 2015d). A participação da Uenf no Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (consórcio Cederj) vem ao encontro da proposta que culminou com a implementação da Uenf, visando à interiorização e ao desenvolvimento da Região Norte Fluminense. (DIAS; HADDAD, 2001). Localizada estrategicamente, apresenta as características necessárias para dar suporte acadêmico aos polos que serão desenvolvidos na região a fim de consolidar a proposta do Cederj. No consórcio Cederj, a Uenf contribui efetivamente para o curso de Formação de Professores de Biologia, Química e Pedagogia, devido ao seu perfil de polo de pesquisa, criação e transmissão do conhecimento nas diferentes áreas de atuação; o curso de licenciatura a distância é, dessa forma, uma ponte entre a criação e a transferência desses conhecimentos diretamente à sociedade. Do ponto de vista legal, a Uenf é credenciada junto ao Ministério da Educação para a oferta de cursos na modalidade de ensino a distância, segundo autorização pelo Parecer 223/93 do Conselho Estadual de Educação do Rio de Janeiro, de 23 de junho de 1993 e publicado em D.O.E.R.J. de 24 de junho de 1993. Também é credenciada pelo Parecer de Reconhecimento 334/98 do Conselho Estadual de Educação do Rio de Janeiro, de 30 de dezembro de 1998 e publicado em D.O.E.R.J. de 31 de dezembro de 1998. O curso de graduação a distância em Biologia A Biologia tem como sua contribuição básica a produção de conhecimento e geração de informações sobre a natureza, permitindo uma maior e mais eficiente utilização dos recursos naturais para o bem da sociedade. O manejo dos recursos constitui uma das principais características da sociedade humana, estando diretamente ligado aos avanços na qualidade de vida. O princípio que confere importância à Biologia é a ideia de que administramos melhor aquilo que melhor conhecemos. (KRASILCHIK, 2008). O biólogo, como portador de conhecimento sobre a diversidade da vida e dos processos que a geram e mantêm, tem a responsabilidade maior pela preservação do patrimônio natural, não apenas no sentido da atuação técnica, mas também de assumir a disseminação desse conhecimento por meio da educação. Mostrar como as diversas atividades humanas têm consequências e atentar para as responsabilidades individuais quanto a essa preservação é um exercício de cidadania a ser estimulado. (KRASILCHIK, 2008). O curso de licenciatura em Ciências Biológicas a distância (LCB-EaD) foi o primeiro que a Uenf implementou junto ao consócio Cederj em 2002. O curso tem como objetivo formar professores para atuar na Educação Básica, por meio do ensino de Ciências nas séries finais do Ensino Fundamental e Biologia no Ensino Médio. (UENF, 2002). Para atingir esse objetivo, os seguintes aspectos foram considerados: utilização de linguagem acessível; articulação entre teoria e prática; integração dos conhecimentos nos sentidos transversal e horizontal; metodologia de ensino que estimule a construção do
  • 3. 469 PARTEIII PRÁTICASTECNOLÓGICASEDEGESTÃO conhecimento como princípio educativo. (FRANÇA; MATTA; ALVES, 2012; LITWIN, 2001)realizou-se revis u00e3o bibliogru00e1fica de publicau00e7u00f5es nacionais, entre 1999 e 2009, nas bases de dados SciELO, Lilacs, PsycINFO, BVS e Google Acadu00eamico. Foram selecionados 69 estudos, dos quais se excluu00edram 15, por nu00e3o serem compatu00edveis com a pesquisa. Os resultados evidenciaram nove eixos temu00e1ticos: (1. O curso visa à consolidação do conhecimento nas áreas específicas da biologia moderna, em paralelo com a formação pedagógica. Ou seja, o conhecimento é construído ao mesmo tempo em que os fundamentos da prática pedagógica são consolidados. As disciplinas de formaçãopedagógicasãodistribuídasnosquatroprimeiros períodos, a integração dos conteúdos é feita através de um conjunto de disciplinas, denominadas Instrumentação para o Ensino. A prática de ensino, considerando os três momentos – observação, coparticipação e intervenção -, incluindo o estágio supervisionado, é executada em parceria com as escolas da rede estadual de ensino. (OLIVEIRA; NOGUEIRA, 2005). O curso culmina na execução de um Projeto de Ensino, em que os alunos são estimulados a desenvolver métodos alternativos de ensino nas mais diferentes áreas da Biologia. Entendendo que os professores não são simples técnicos reprodutores de conhecimentos ou monitores de programas preestabelecidos, mas sim agentes ativos e transformadores dos processos de ensino/aprendizagem, a sua formação deve desenvolver, desde o princípio, a capacidade de inovação, de participação e de moderação no processo de construção do conhecimento alheio. (CARVAJAL, 2015; CRÓ, 1998). A fim de entender a dimensão e importância do curso LCB-EaD para a sociedade, uma pesquisa realizada entre 2005e2009sobreosegressosdalicenciaturaemCiências Biológicas-EaD no Rio de Janeiro demonstrou que 88,5% foram aprovados em concursos públicos, sendo ainda o maior grupo de atuação efetiva na Educação Básica na redepúblicaeempré-vestibulares,nãosendomaiorianos cursos de pós-graduação. (TEIXEIRA et al., 2014). Tais dados demonstram a importância do curso na formação de profissionais atuantes, principalmente nas regiões distantes do polo universitário e/ou metropolitano. Centro de EducaçãoSuperior a Distância do Estado do Rio deJaneiro -Cederj O Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (SECT), utiliza o ensino a distância como política pública para viabilizar a formação de pessoas que vêm sendo excluídas do processo educacional por questões de localização ou por indisponibilidade de tempo nos horários tradicionais de aula. (CECIERJ, 2015; PEREIRA, 2010). O Cederj é associado à Universidade Aberta do Brasil (UAB), sistema instituído pelo Decreto 5.800, de 8 de junho de 2006, quando passou a receber financiamento do governo federal. O objetivo da UAB é “o desenvolvimento da modalidade de educação a distância, com a finalidade de expandir e interiorizar a oferta de cursos e programas de educação superior no País”. O Cederj, mesmo em associação com a UAB, não modificou suas características pedagógicas mantendo, dessa forma, seus objetivos e missão. Um dos aspectos que influiu na formação do consórcio e adesãoàUABfoiadificuldadededeslocamentodealunos do interior do estado para as grandes cidades. Boa parte desses alunos não retorna a seus municípios de origem, o que seria o desejável em razão da importância natural de uma melhor participação social no desenvolvimento das regiões do estado. (MELO; DE MELO; NUNES, 2009). Dessa forma, o ensino a distância contribui na medida em que permite formar profissionais sem deslocá-los de seus municípios. (TORRES; VIANNEY; ROESLER, 2010). Cabe também mencionar a carência de profissionais da área de educação para o Ensino Fundamental e Médio da rede pública. (ARAUJO; VIANNA, 2011). A rede estadual conta com 1.338 escolas com 1.592.785 alunos, cuja expectativa de crescimento para os próximos anos é comensurada na ordem de uma demanda compatível com crescimento do número de alunos do Ensino Fundamental. (MEC/INEP/SEEDUC, 2014). Além disso, existe a demanda pela formação de professores para as primeiras séries do Ensino Fundamental, fruto da lei de diretrizes e bases (LDB), que torna obrigatório, a partir de 2006, a formação universitária. (BRASIL, 2014). Paracumprirtaisobjetivos,umadasestratégiasutilizadas é a Educação a Distância (EaD), com a elaboração e o oferecimento de cursos nos mesmos padrões de qualidade de ensino das instituições consorciadas. Tendo sempre presente que “[...] Educação a Distância precisa ser realizada como educação e não como um simples processo de ensino e, muito menos, como uma tecnologia instrucional”. (FAGUNDES, 1996, p. 132). Os principais centros de divulgação da EaD no mundo são a França, a Espanha e a Inglaterra, que contribuíram de forma significativa para ampliar o campo de aplicação dessa modalidade, servindo de modelo para instituições da América Latina e Caribe, como ocorreu na Venezuela e Costa Rica. (BARRETO, 2010). Na estratégia da EaD, a exemplo das várias instituições consolidadas, os alunos são construtores de conhecimento, participantes ativos de um processo organizado e sistêmico, no qual o Cederj lhes oferece os instrumentos de mediação, os recursos de tutoria e apropriação de conteúdos, habilidades e competências. (MEDEIROS et al., 2003).
  • 4. 470 PARTEIII PRÁTICASTECNOLÓGICASEDEGESTÃO Adicionalmente, a experiência em ensino de graduação a distância mostrou ser o processo enriquecido quando os alunos dispõem de polos regionais de atendimento. (ALONSO, 2010; BELLONI, 2001). O projeto do estado do Rio de Janeiro previa, originalmente, a implantação de dezoito polos cobrindo o estado, entretanto, com o sucesso de sua gestão, atualmente o consórcio Cederj abrange 32 polos regionais. Estes servem como referência física aos alunos, que contarão com atendimento personalizado nesses espaços. A infraestrutura e os serviços incluem salas de estudo, microcomputadores conectados à Internet, multimeios, videoconferências, supervisão acadêmica, biblioteca, recursos audiovisuais, seminários presenciais e distribuição de material didático, contribuindo para o vínculo do aluno com o Cederj. Nos polos também são realizados os exames presenciais e entrega dos exames a distância. No projeto do Cederj, a competência acadêmica está a cargo das universidades, cabendo ao governo do estado a responsabilidade pela produção do material didático e gerenciamento do processo. Ao estado compete, ainda, em conjunto com as prefeituras municipais, a montagem e a operacionalização dos polos. As universidades públicas de Ensino Superior consorciadas são: Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), Instituto Federal Fluminense (IFF), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf). (CECIERJ, 2015). Neste contexto, cabe às universidades o registro acadêmico dos alunos, definir os currículos, elaborar os conteúdosdomaterialdidático,realizartutoriaadistância, orientação acadêmica, avaliação dos alunos nas formas presencial e a distância e fornecer os diplomas, sendo responsáveis, também, pelo treinamento dos tutores para os polos regionais e a moderação no ambiente virtual de aprendizagem (AVA). (CECIERJ, 2015). O processo de ensino e implicações para a aprendizagem As novas tecnologias de comunicação e informação permitem mudanças significativas nos ambientes educacionais. É variado o conjunto de meios que podem ser utilizados na EaD, constituindo-se, entre outros, de material impresso, áudio, vídeos, multimídias, Internet, correio eletrônico (e-mail), chats, fóruns e videoconferências. (PINTO, 2012; MAIA; MEIRELLES, 2004; MEDEIROS et al., 2003). O uso das TICs foi, de acordocomVidaleMaia(2010),emumperíodopós-LDB, o que permitiu às universidades oferecer cursos EaD, experimentar e utilizar de forma diferenciada recursos pedagógicos oportunizados por essas TICs, permitindo o uso de AVAs com interação síncrona e assíncrona nas quais o aluno aprende a aprender, desenvolvendo habilidades de independência e iniciativa, provocando uma mudança no perfil do alunado em que a autonomia e o senso crítico passam a nortear a aprendizagem. Dessaforma,aeducaçãoadistânciasetornaglobalizante e integradora, caracterizando-se por mediar uma relação entre professor e alunos fisicamente separados. A interação dos estudantes com os docentes e entre si, apesar do distanciamento geográfico, é garantida por diferentes meios tecnológicos, resultando em maior eficiência para o processo de aprendizagem. (VOIGT; LEITE, 2004). Na busca da formação integral dos alunos, para que se transformem em produtores de conhecimento e não em meros receptores de informações, surge a necessidade de uma comunicação multidirecional, mediada por tecnologias apropriadas. (MEHLECKE; TAROUCO, 2003). É essencial a compreensão de que a tecnologia consiste em um meio e não um fim no processo educativo. A metodologia de educação a distância, adotada no Cederj, está consolidada em quatro pilares principais. O primeiro é o material didático especialmente preparado para educação a distância, em diferentes mídias: impresso, videoaulas, web. (PACHECO; COELHO, 2012). O segundo é o processo de tutoria nas modalidades presencial e a distância. (GIANNELLA; STRUCHINER; RICCIARDI, 2004; LIMA, 2002). O terceiro pilar é o processo de avaliação presencial e a distância, supervisionado pelos coordenadores de disciplina e de curso, que garantem acredibilidade e o acompanhamento do processo ensino-aprendizagem. (OLIVEIRA; GAMA, 2003). O quarto pilar consiste no conjunto de atividades presenciais que acontecem nos polos de apoio presencial, localizados nos municípios do estado do Rio de Janeiro. (CECIERJ, 2015). Aeducaçãoadistânciarequereficienteacompanhamento dos alunos. É fundamental promover, ao máximo, a interação dos estudantes com seus professores e tutores, compensando problemas inerentes aos processos de ensino e aprendizagem a distância. (OLIVEIRA; FERREIRA; DIAS, 2004). Nem sempre o aluno dispõe de metodologia de estudo que o leve a se acostumar com esses processos. (SCHLOSSER, 2010). Panorama atual do curso a distância de licenciatura em Ciências Biológicas - Cederj OcursoadistânciadelicenciaturaemCiênciasBiológicas tem como objetivo formar professores de Ciências para o Ensino Fundamental, e de Biologia para o Ensino Médio. Com duração prevista de dez semestres, o aluno poderá concluir seus estudos em, no máximo, quinze semestres.
  • 5. 471 PARTEIII PRÁTICASTECNOLÓGICASEDEGESTÃO Os alunos, depois de formados, obtêm a titulação de licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade consorciada que oferece o curso (UFRJ, Uenf ou Uerj), conforme o polo escolhido pelo aluno. (UENF, 2002). Os alunos devem cursar 3.090 horas em disciplinas obrigatórias, sendo 150 horas de disciplinas eletivas restritas, 150 horas de disciplinas eletivas definidas ou condicionadas e 210 horas de Atividades Acadêmicas Especiais, totalizando 3.600 horas. (CEDERJ, 2015a). A maioria das disciplinas oferecidas no curso são as mesmas para todos os polos regionais, independente da Universidade responsável pelo mesmo. Dessa forma, a Uenf oferece sete disciplinas obrigatórias, duas disciplinas eletivas restritas e uma disciplina eletiva definida ou condicionada (Tabela 1). Tabela 1 - Disciplinas oferecidas pela Uenf ao curso de licenciatura em Ciências Biológicas do Cederj, em todos os polos que oferecem tal disciplina CÓDIGOS DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA PRÉ- REQUISITO OBRIGATÓRIAS EAD02004 Dinâmica daTerra 60 EAD00001 Fundamentos da Educação I 60 EAD00002 Fundamentos da Educação II 60 EAD00011 Prática de Ensino I - Didática 60 EAD00003 Fundamentos da Educação III 60 EAD02007 Bioquímica II 75 Bioq I EAD00004 Fundamentos da Educação IV 60 EAD00012 Prática de Ensino II 60 Prát. Ens I EAD02019 Botânica I 75 EAD02016 Biologia Molecular 75 Bioq I e II EAD02026 Instrumentação para o Ensino de Genética 45 GB EAD00021 Estágio Supervisionado I 60 Prát Ens I, Bioq I EAD02042 Projeto Final 90 (**) EAD00022 Estágio Supervisionado II 90 Est Sup I EAD02039 Imunologia 45 Bioq II e Bio Mol EAD00023 Estágio Supervisionado III 120 Est Sup II EAD00024 Estágio Supervisionado IV 150 Est Sup III CÓDIGOS DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA PRÉ- REQUISITO ELETIVAS RESTRITAS EAD02057 Tópicos em Biotecnologia 45 Bio Mol, Gen Bas, Bioq II e Bio Cel II EAD02067 Tecnologias Educacionais para o Ensino de Ciências e Biologia 45 Intro. a Inf. e a partir do 5° Período ELETIVAS DEFINIDAS/CONDICIONADAS EAD02075 Parasitoses e Meio Ambiente 45 Fonte: Cederj (2015a). O curso é oferecido atualmente em dezenove dos 32 polos regionais. Destes, o curso é oferecido em sete dos polos cocoordenados pela UFRJ, quatro pela Uerj e oito polos com curso de EaD de licenciatura em Ciências Biológicas sob cocoordenação da Uenf (Tabela 2). Tabela 2 - Polos que oferecem licenciatura em Ciências Biológicas, e as respectivas universidades consorciadas que cocoordenam os mesmos POLOS REGIONAIS UNIVERSIDADE Angra dos Reis UFRJ Bom Jesus do Itabapoana Uenf Campo Grande UFRJ Duque de Caxias UFRJ Itaocara Uenf Itaperuna Uenf Macaé Uenf Magé Uerj Nova Friburgo Uerj Nova Iguaçu UFRJ Paracambi Uerj Petrópolis Uenf Piraí UFRJ Resende Uerj São Fidélis Uenf São Francisco de Itabapoana Uenf São Gonçalo Uenf Três Rios UFRJ Volta Redonda UFRJ Fonte: Cederj (2015a).
  • 6. 472 PARTEIII PRÁTICASTECNOLÓGICASEDEGESTÃO De acordo com a Tabela 2, a Uenf cocoordena os polos regionais de Bom Jesus de Itabapoana, Itaocara, Itaperuna, Macaé, Petrópolis, São Fidelis, São Francisco de Itabapoana e São Gonçalo. Disciplinas que a Uenf oferece ao curso de Licenciatura em Ciências Biológicas – Cederj As disciplinas oferecidas pela Uenf são de caráter obrigatório, eletivas restritas ou definidas/condicionadas (Tabela 1), dentre as disciplinas obrigatórias estão as disciplinas didático-pedagógicas, das quais, excetuando o Estágio Supervisionado, são oferecidas pela Uenf. (CECIERJ, 2015). Tais disciplinas são em sua maioria moldadas no sistema semipresencial, com uso do AVA, com mediação dos tutores a distância e aulas/práticas presenciais mediadas pelos tutores presenciais. Entretanto algumas das disciplinas em questão são oferecidas completamente a distância, não possuem tutores presenciais nos polos regionais para auxiliar os alunos, somente os tutores a distância. Por esse motivo, essas disciplinas precisam trabalhar de forma diferenciada para contribuir efetivamente para aprendizagem dos alunos. Tais disciplinas são: Instrumentação para o Ensino de Genética, Tópicos em Biotecnologia, Tecnologias Educacionais para o Ensino de Ciências e Biologia e Parasitoses e Meio Ambiente (Tabela 1). A maioria das disciplinas que a Uenf oferece é semipresencialesegueoperfildeavaliaçãoimplementado pelo consócio Cederj, com o uso de avaliações a distância (ADs), entregues diretamente no polo pelos alunos em datas determinadas pelos coordenadores de disciplina e avaliadas pelos tutores, e avaliações presenciais (APs) executadas nos polos regionais e enviadas no sistema de malote às universidades respectivas para correção pelos coordenadores de disciplinas com auxílio dos tutores a distância. Este sistema configura como um todo uma avaliação somativa. Entretanto, algumas das disciplinas oferecidas a distância utilizam a avaliação formativa como forma de ajudar o aluno em sua formação e, consequentemente, em sua carreira docente. (AGUIAR; FERREIRA; GARCIA, 2010). Tais disciplinas não utilizam as ADs e APs e sim atividades/fóruns, entre outros, via plataforma Cederj e requerem uma interação maior entre alunos e tutores. Essa interação permite que o aluno tire suas dúvidas e, de forma síncrona ou assíncrona, entenda o objetivo da atividade e melhore seu desempenho na mesma. Dessa forma, o desempenho acadêmico do aluno depende do quanto ele realmente entendeu e interpretou o conteúdo permitindo que o mesmo tenha uma aprendizagem significativa. (AGUIAR; FERREIRA; GARCIA, 2010). Panorama atual do curso a distância de Licenciatura em Ciências Biológicas - Uenf A Uenf integra o Cederj desde 2002, implantando sem apoio de outra instituição superior de ensino o curso a distância de licenciatura em Ciências Biológicas. Dessa forma, a pró-reitoria de graduação da Uenf participa até o momento como cocoordenadora do curso de graduação em licenciatura em Ciências Biológicas, além dos cursos de licenciatura em Química e recentemente licenciatura em Pedagogia, além de ser responsável pelas disciplinas didático-pedagógicas dos demais cursos de graduação oferecidos pelo consórcio. (UENF, 2002). O curso de Biologia oferecido pela Uenf/Cederj tem como situação atual (2015/2) 1.628 alunos ativos, tendo formado 159 alunos. Tais alunos são distribuídos nos diversos polos sob supervisão da Uenf (Tabela 3). Tabela 3 -Situação atual dos alunos dos polosCederj com curso de licenciatura emCiências Biológicas ofertados pelaUenf POLOS REGIONAIS SITUAÇÃO GERAL DOS ALUNOS MATRICU- LADOS ATIVOS FOR- MA- DOS NºABSOLUTO %* NºABSOLUTO %** NºABSOLUTO Bom Jesus do Itabapoana (BJE) 209 8,7 141 67,5 4 Itaperuna (ITA) 315 13,0 205 65,1 39 Itaocara (ITO) 238 9,9 157 66,0 15 Macaé (MAC) 441 18,3 272 61,7 36 Petrópolis (PET) 418 17,3 296 70,8 39 São Fidélis (SFI) 225 9,3 144 64,0 19 São Francisco de Itabapoana (SFR) 254 10,5 183 72,0 7 São Gonçalo (SGO) 314 13,0 230 73,2 0 Total 2414 1628 67,4 159 * % de matriculados nos polo em relação ao total de alunos matriculados ** % de alunos ativos em relação aos matriculados no polo respectivo Fonte: Adaptado de Cederj (2015b). No início da implantação do curso, a Uenf ofertou vagas apenas para quatro polos regionais (ITA, MAC, PET e SFI); no decorrer tempo, mais polos foram surgindo e a implantação do curso de licenciatura em Biologia pela Uenf foi sendo expandida. Em 2004 a UFRJ começou a
  • 7. 473 PARTEIII PRÁTICASTECNOLÓGICASEDEGESTÃO oferecer o curso enquanto a Uerj começou a oferecê-lo somente a partir de 2006. De acordo com a Tabela 3, as maiores porcentagens de matrícula permanecem nos polos onde o curso foi iniciado (ITA, MAC, PET) e em SGO. Quando verificada a porcentagem de alunos que permanecem ativos em relação à matrícula, é possível observar que há uma média de 67,5% de permanência, o que indica uma evasão de aproximadamente 32%, destoando da evasão observada nos cursos presenciais da Uenf, em média 40% nos cursos de licenciatura. (GARCIA; FERREIRA, 2014). A evasão apresentada é também menor que a discutida por Lacerda e Espíndola (2013) no mesmo curso, no polo regional de Nova Friburgo nos períodos entre 2006-2011, em que a evasão foi de 43% concentrada nos períodos iniciais do curso. Adicionalmente a EaD possui características específicas que influenciam o aumento da evasão, como faixa etária, falta de tempo para estudo, por se dedicar a tarefas domésticas, filhos e/ ou ao trabalho, além da própria adaptação ao método de estudo. (NETTO; GUIDOTTI; SANTOS, 2012; ABBAD; ZERBINI; SOUZA, 2010). Quando analisamos com mais detalhe a quantidade de matrículas no curso de LCB-EaD nos polos regionais sob cocoordenação da Uenf, observamos que as vagas ofertadas e o número de matrículas nesses polos foram sendo ampliadas de 2002 até o presente, como apresentado na Tabela 4. Tabela 4 - Aumento gradativo das matrículas de alunos da Uenf nos polos cocoordenados pela mesma no curso EaD de licenciatura em Ciências Biológicas Semestres Matrículas nos polos regionais cocoordenados pela Uenf BJE ITA ITO MAC PET SFI SFR SGO 2002.1 - 29 - 30 30 30 - - 2003.1 - 21 - 22 22 26 - - 2003.2 - 64 - 62 68 66 - - 2004.1 - 109 - 108 108 110 - - 2004.2 - 155 19 152 151 151 32 - 2005.1 - 200 34 190 193 196 63 - 2005.2 - 244 - 234 235 219 93 - 2006.1 - 280 72 263 256 223 123 - 2006.2 - 309 87 283 269 232 150 - 2007.1 30 324 96 294 277 236 174 - 2007.2 - 363 - - 323 269 203 - 2008.1 - - 121 375 362 283 232 - 2008.2 110 440 132 412 393 308 255 - 2009.1 141 477 147 451 427 321 280 - 2009.2 - 396 - - 373 241 223 - 2010.1 130 366 375 222 201 - 2010.2 156 389 132 377 369 221 187 - 2011.1 150 374 148 394 373 200 173 - 2011.2 150 349 170 411 367 204 189 35 2012.1 158 343 185 416 371 200 184 68 2012.2 165 333 191 427 383 205 196 122 2013.1 183 326 207 439 394 233 218 166 2013.2 192 320 221 436 410 229 227 212 2014.1 209 320 228 442 433 239 245 248 2014.2 200 318 229 437 411 232 244 289 2015.1 209 314 241 441 418 226 250 313 2015.2 209 315 238 441 418 225 254 314 Fonte: Cederj (2015b). As vagas no curso, nos polos cocoordenados pela Uenf, podem ser oferecidas pela Uenf (o que é em sua maioria), assim como pode ser oferecida pelas demais universidades que ofertam o curso (UFRJ, Uerj), assim como a Uenf oferta vagas nos polos cocoordenados por estas. Entretanto, esse fato vem diminuindo ao longo do tempo, à medida que todos os alunos matriculados nos polos cocoordenados pela Uenf tenham a matrícula nesta e, consequentemente, sejam diplomados pela Uenf, assim como nos outros polos e seus respectivos cocoordenadores. (CEDERJ, 2015b). Nos quatro polos (ITA, MAC, PET e SFI) onde a oferta de vagas da Uenf iniciou (Tabela 4), o aumento de matrículas foi ampliado, dois anos após a implantação do curso (2004), nos demais polos tal ampliação se deu em 2006 (polo regional de São Francisco de Itabapoana) ou 2008. Atualmente a média de matrículas em todos os polos regionais cocoordenados pela Uenf chega a aproximadamente302matrículasporpolo,comdestaque para os polos regionais de Macaé e Petrópolis com mais dequatrocentasmatrículasnosegundosemestrede2005. Taisfatosrepresentamosucessodaimplantaçãodocurso pela Uenf e a competência da mesma em cocoordenar os polos regionais e a disciplina ofertada. Adicionalmente a Uenf e o consórcio Cederj vêm favorecendo as políticas de expansão de vagas para o Ensino Superior, o que fica claro ao observar os dados da Tabela 4. Neste sentido, pode-se dizer que o consórcio e a Uenf cumprem com o compromisso que é pilar da EaD, a democratização do acesso ao Ensino Superior e a necessidade de formar profissionais de educação, com objetivo de melhorar a qualidade do ensino básico (ALONSO, 2010), não só nas capitais e regiões metropolitanas, mas no interior do estado do Rio de Janeiro.
  • 8. 474 PARTEIII PRÁTICASTECNOLÓGICASEDEGESTÃO Considerações finais Muito mais que um novo modelo, a EaD com a formação e oportunidade de aprendizagem utilizando os ambientes virtuais, mesmo com as adaptações e os problemas inerentes, vem traçando no horizonte uma linha menos tênue que anos atrás era vista apenas como mais um ato político que educacional. A EaD passa a ser vista como uma forma de educação significativa que promove realmente a aprendizagem, aliando tecnologia, comunicação e educação numa proposta comum, voltada para uma ação educativa centrada no aluno, na interação, colaboração e construção coletiva do conhecimento (NETO, 2002), culminando no bem da maioria, não apenas daqueles poucos que podem e conseguem se mudar para os polos universitários. Quanto à gestão da EaD e/ou de seus cursos, o principal desafio é a existência de uma visão que dimensione de forma realista o planejamento e a implantação dos cursos e da própria EaD, como um todo. Há também uma preocupaçãoemintegrarosdiversossetoresresponsáveis de forma dinâmica, entender suas necessidades e demandas, aliar de forma eficiente tecnologia e estratégias pedagógicas de ensino, modificando a forma de usar o termo ensino-aprendizagem. Adicionalmente, busca-se enfrentar e vencer as distâncias de forma a compreender as necessidades de alunos e demais atores do processo, culminando, dessa forma, em uma gestão eficiente que priorize a formação, democratização do ensino e o desenvolvimento regional. Referências ABBAD, G. da S.; ZERBINI, T.; SOUZA, D. de. Panorama das pesquisas em educação a distância no Brasil. Estudos de Psicologia, 2010. AGUIAR, J.; FERREIRA, C.; GARCIA, A. Aplicação de modelo de tutoria proativa na modalidade semipresencial de ensino a distância utilizando ferramentas de interatividade e personalização. EAD em FOCO, 2010. ALONSO, K. Morosov. A expansão do ensino supeiror no Brasil e a EaD: dinâmicas e lugares. Educ. Soc., v. 31, n. 113, p. 1319–1335, 2010. ARAUJO, R. S.; VIANNA, D. M. A Carência de professores de ciências e matemática na educação básica e a ampliação das vagas no ensino superior. Ciência & Educação, v. 17, n. 4, p. 807–822, 2011. BARRETO, L. Educação a distância: perspectiva histórica As bases legais da educação a distância no brasil. Anais...Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior, 2010. Disponível em: <http://www. abmes.org.br/abmes/public/arquivos/publicacoes/ Estudos26.pdf#page=7>. Acesso em: 3 ago. 2015 BELLONI, M. L. Educação a distância. 2. ed. [s. l.] Campinas, SP: Autores Associados, 2001. BRASIL. LDB: Lei de diretrizes e bases da educação nacional – estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, , 2014. Disponível em: <file:///C:/Users/ Cristina/Dropbox/PROGRAD/boas praticas em EAD/ artigos - gestao/ldb_9ed.pdf>. Acesso em: 5 ago. 2015. CARVAJAL, E. Uma nova formação para professores de ciências biológicas no rio de janeiro: a capacitação na área meio-ambiente Introdução. Aproximando, v. 1, n. 1, p. 1–4, 2015. CECIERJ, F. Centro de Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro. 2015. Disponível em: <http:// cederj.edu.br>. Acesso em: 5 ago. 2015. CEDERJ. Grade curricular da licenciatura em Ciências Biológicas do CEDERJ. 2015a. Disponível em: <http://cederj.edu.br/cederj/cursos/ciencias-biologicas/>. Acesso em: 5 ago. 2015. CEDERJ. Sistema acadêmico do CEDERJ. 2015b. Disponível em: <http://sistacad.cederj.edu.br/polo_ inscricao_total.asp?tipo=curpol>. Acesso em: 5 ago. 2015. CRÓ, M. DE L. Formação inicial e contìnua de educadores/Professores. Estratégias e Intervenção. [s. l.] Porto: Porto Editora, 1998. DIAS, M. F. X.; HADDAD, A. N. Campos dos Goytacazes como difusor a educação de nível superior no norte fluminense – a contribuição do ensino público. VII Encontro Ensino em Engenharia. Anais...2001. FAGUNDES, L. Educação a distância (EAD) e as novas tecnologias. Revista de Tecnologia Educacional. Rio de Janeiro, v. 25, n. 132/133, p. 132, 1996. FRANÇA, C. L.; MATTA, K. W. da; ALVES, E. D. Psicologia e educação a distância: uma revisão bibliográfica. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 32, n. 1, p. 04–15, 2012. GARCIA, A. B.; FERREIRA, C. dos S. Relatório sobre cotas: Ingresso, Evasão e Permanência. [s. l., s. p.], 2014. GIANNELLA, T. R.; STRUCHINER, M.; RICCIARDI, R. M. V. Lições aprendidas em experiências de tutoria a distância: fatores potencializadores e limitantes. Tecnologia Educacional, v. 32, p. 20–28, 2004. KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia. 6. ed. [s.l.] Edusp, 2008. LACERDA, F. K. D. de; ESPÍNDOLA, R. de M. Evasão na educação a distância: um estudo de caso. EAD em FOCO, v. 3, n. 1, p. 96–108, 2013. LIMA, R. L. Tutoria do cederj - capacitação de profissionais comprometidos com o aprendizado do aluno. 2002. Disponível em: <http://www.aedi.ufpa.br/ v2/incAjax/inc.ajax.publicacoes.php?i=20080125110146>. Acesso em: 6 ago. 2015.
  • 9. 475 PARTEIII PRÁTICASTECNOLÓGICASEDEGESTÃO LITWIN, E. Educação a distância. Temas para o debate de uma nova agenda educativa. Porto Alegre: Atmed, 2001. MAIA, M. de C.; MEIRELLES, F. D. S. As TICs aplicadas na Educação a Distância no Ensino Superior no Brasil. 2004. Disponível em: <http:// www.researchgate.net/profile/Marta_Maia/ publication/265965886_As_TICs_aplicadas_na_ Educao_a_Distncia_no_Ensino_Superior_no_Brasil/ links/54220cdd0cf26120b7a00f5c.pdf>. Acesso em: 1 jul. 2015. MEC/INEP/SEEDUC. Total de Matrículas da Educação Básica - Censo Escolar 2014. Disponível em: <http://download.rj.gov.br/documentos/10112/2317550/ DLFE-74907.pdf/TotaldeMatriculas_censo2014_v32801. pdf>. Acesso em: 6 ago. 2015. MEDEIROS, M. F. de et al. Movimentos de um Paradigma em EAD: Um Cristal em seus Desdobramentos e Diferenciações. Associação Brasileira de Educação a distância. Anais...2003. Disponível em: <http://www. abed.org.br/congresso2003/docs/anais/TC40.pdf>. Acesso em: 6 ago. 2015. MEDEIROS, M. F. de; MEDEIROS, G. M. de; BEILER, A. O cenário da educação a distância: compromissos da Universidade Brasileira. Associação Brasileira de Educação a distância. Anais...2003. Disponível em: <http://www.abed.org.br/congresso2003/docs/anais/ TC41.pdf>. Acesso em: 6 ago. 2015. MEHLECKE, Q. T. C.; TAROUCO, L. M. R. Ambientes de suporte para educação a distância: A mediação para aprendizagem cooperativa. World Wide Web Internet And Web Information Systems, v. 1, n. 1, p. 1–13, 2003. MELO, P. A.; DE MELO, M. B.; NUNES, R. D. S. A Educação a Distância como Política de Expansão e Interiorização da Educação Superior no Brasil. Revista de Ciências da Administração, v. 11, n. 24, p. 278–304, 2009. NETO, A. S. Planejando EAD: uma tipologia das formas de educação a distância com base nos meios utilizados e no grau de interação entre os agentes. Colabor@ - Revista Digital da CVA - Ricesu, v. 1, n. 4, p. 51–67, 2002. NETTO, C.; GUIDOTTI, V.; SANTOS, P. K. A evasão na EaD: investigando causas, propondo estratégias. Conferencia Latino Americana Sobre el Abandono de la Educación Superior. Anais...2012. Disponível em: <http://www.alfaguia.org/www-alfa/images/ponencias/ clabesII/LT_1/ponencia_completa_26.pdf>. Acesso em: 6 ago. 2015. OLIVEIRA, E. D. S. G. de; FERREIRA, A. C. D. R.; DIAS, A. C. S. Tutoria Em Educação a Distância: Avaliação E Compromisso Com a Qualidade. 11º Congresso Internacional ABED de Educação a Distância, p. 1–10, 2004. OLIVEIRA, E. da S. G. de; NOGUEIRA, M. L. de L. Educação a distância e formação continuada de professores: novas perspectivas. Colabor@ - Revista Digital da CVA - Ricesu, v. 3, n. 10, 2005. OLIVEIRA, E. da S. G. de; GAMA, Z. J. O desafio da avaliação da aprendizagem em programas de educação à distância. Encuentro Internacional de Educação Superior - UNAM. Anais...2003. Disponível em: <http:// www.aedi.ufpa.br/v2/incAjax/inc.ajax.publicacoes. php?i=20080125110146.DOC>. Acesso em: 6 ago. 2015. PACHECO, L. R. E.; COELHO, C. F. O material didático impresso como facilitador na educação a distância. 1 Simpósio internacional de educação a distância. Anais...2012. PEREIRA, J. Políticas públicas de educação no Brasil: a utilização da EAD como instrumento de inclusão social. Journal of Technology Management & Innovation, 2010. PINTO, A. M. As novas tecnologias ea educação. Revista Portal Anped sul. v. 5, p. 1–7, 2012. SCHLOSSER, R. L. A atuação dos tutores nos cursos de educação a distância. Colabor@ - Revista Digital da CVA - Ricesu, v. 6, n. 22, 2010. TEIXEIRA, D. E. et al. Perfil e destino ocupacional de egressos graduados em ciências biológicas nas modalidades a distância e presencial. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, v. 16, n. 1, p. 67–84, 2014. TORRES, P. L.; VIANNEY, J.; ROESLER, J. Educación Superior a Distancia en Brasil. In: TORRES, P. L.; RAMA, C.; (COORD). La educación superior a distancia en América Latina y el Caribe. 1. ed. Santa Catarina: Unisul, 2010. p. 252. UENF. Projeto político pedagógico do curso de licenciatura em ciências biológicas, 2002. _____. Institucional. 2015a Disponível em: <http://www. uenf.br/portal/index.php/br/>. Acesso em: 6 ago. 2015. _____. Listagem de servidores ativos. 2015b. Disponível em: <http://uenf.br/Uenf/Downloads/ GRH_9526_1432741260.pdf>. Acesso em: 6 ago. 2015. _____. Dados estatísticos - Quantitativo de alunos. 2015c. Disponível em: <http://uenf.br/reitoria/secacad/ graduacao/dados-estatisticos/>. Acesso em: 6 ago. 2015. _____. Dados estatísticos - Quantitativo de teses defendidas. 2015d. Disponível em: <http://uenf.br/ reitoria/secacad/pos-graduacao/dados-estatisticos/>. Acesso em: 7 ago. 2015. VIDAL, E. M.; MAIA, J. E. B. Introdução à Educação a Distância. [s.l.] RDS editora, 2010. VOIGT, P. da C. G.; LEITE, L. S. Investigando o papel do professor em cursos de educação a distância. Associação Brasileira de Educação a distância. Anais...2004. Disponível em: <http://www.abed.org. br/congresso2004/por/htm/143-TC-D2.htm>. Acesso em: 5 ago. 2015.