O documento discute a teoria das cores, explicando como enxergamos cores através da luz e dos cones do olho humano. Apresenta cores primárias para luz e pigmento e discute a formação de cores através da síntese aditiva e subtrativa. Explica conceitos como calor, complementaridade e analógicas de cores.
2. o Elemento para transmissão de ideias, conceitos, sensações e
emoções.
o Utilizada em projetos arquitetônicos, design, gráfico, virtual,
cenográfico, fotográfico, cinematógrafo, artes plásticas e moda.
COR
4. o Onde não existe luz, não existe cor. A luz possui todas as cores que enxergamos!
o Quando iluminamos com lanterna uma maçã vermelha, a fruta absorve todas as
outras cores da luz e reflete apenas a cor vermelha para os nossos olhos.
Como enxergamos as cores?
5. O nosso olho possui células nervosas chamadas cones, especializadas em enxergar cores entre 400nm a 700nm
(Também chamado milimícron ou milimicro, um nanômetro vale 1×10
-9
metro e equivale a um milionésimo
de milímetro ou um bilionésimo do metro). Quase dois terços dessas células são responsáveis por enxergar a faixa
de baixa frequência, os vermelhos, um terço enxerga a faixa média, os verdes, e apenas 2% consegue enxergar a
alta frequência, os azuis. Por essa razão, e por termos uma distribuição de dois extremos, vermelho e azul, e uma
faixa média, verde, é que foi criado o padrão RGB. Podemos ver como as cores principais formam outras
secundárias na síntese aditiva.
Como enxergamos as cores?
7. o Isaac Newton (1642-1727) em 1676 realiza experimentos do "espectro da luz“
Decomposição da luz branca nas suas sete cores luz.
o Em 1961, o artista Johannes Itten escreveu no livro, Os elementos de cor,
descrevendo que as três cores primárias são: vermelho, amarelo e azul.
o Considerando as cores como luz, a cor branca resulta da sobreposição de todas
as cores primárias(amarelo, azul e vermelho), enquanto o preto é a ausência de
luz.
o Uma luz branca pode ser decomposta em todas as cores (o espectro) por meio de
um prisma.
o Na natureza, esta decomposição origina um arco-íris.
12. Por que 255?
Em uma verdadeira cor RGB, cada canal de cor tem 8 bits de informação.
Oito bits podem descrever 256 níveis de luminosidade (256
8
), portanto, as cores são medidas em
uma escala de 0 a 255.
Formação de Cores
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O DISCO CROMÁTICO
o O disco cromático não é um instrumento científico de classificação de
cores, mas é muito útil no entendimento da teoria das cores.
o Geralmente é usado para estudar as cores-pigmento.
o O disco cromático pode ser desenvolvido em qualquer material,
lembrando que as cores pigmentos sofrem alterações de acordo com o
material no qual são impressas.
o A Cor-Luz em RGB não deve ser impressa, pois sofre grandes
variações em relação ao que vemos na tela do computador.
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o A temperatura das cores designa a capacidade que as cores têm de
parecer quentes ou frias.
o Quando se divide um disco cromático ao meio com uma linha vertical
cortando o amarelo e o violeta, percebe-se que os vermelhos e
laranjas do lado esquerdo são cores quentes, vibrantes.
o Já os azuis e verdes do lados direito são cores frias, que transmitem
sensação de tranquilidade.
CALOR DAS CORES
19. o Note no gráfico que uma cor primária é sempre
complementada por uma cor secundária. Esta é a cor que
está em oposição a esta cor primária no disco. Por exemplo,
a cor complementar do vermelho é o verde.
o As cores complementares são usadas para dar força e
equilíbrio a um trabalho, com a criação de contrastes
cromáticos.
CORES COMPLEMENTARES
20. CORES ANÁLOGAS
São as que aparecem lado a lado no gráfico; são análogas
porque há nelas uma mesma cor básica.
As cores análogas, ou da mesma "família" de tons, são
usadas para dar a sensação de uniformidade.
Uma composição em cores análogas, em geral, é elegante,
porém é preciso ter o cuidado de não a deixar a composição
monótona.
21.
22. COR MATIZ
É o atributo mais estreitamente relacionado com o estímulo do
comprimento de onda. Diferentes cores têm tonalidades diferentes.
SATURAÇÃO
Está relacionada com a quantidade de branco que está no estímulo
Os tons monocromáticos são altamente saturados
A cor menos saturada é o branco.
Por exemplo, o cor de rosa é menos saturado que o vermelho e
mais saturado que o branco.
BRILHO
Relaciona-se com a quantidade de luz proveniente da fonte ou
reflectida pelo objecto
Em 1975, Frans Gerritsen, fez uma nova tentativa de organizar as cores, de
acordo com as leis da percepção cromática .
Todas as cores foram ordenadas segundo:
PERCEPÇÃO CROMÁTICA
23. o Os dois extremos da classificação das cores são: o branco, ausência total
de cor, luz pura; e o preto, ausência total de luz.
o Essas duas "cores" portanto não são exatamente cores, mas
características da luz.
24. CORES NEUTRAS
Os cinzas e os marrons são considerados cores neutras,
mas podem ser neutros também os tons de amarelos
acinzentados, azuis e verdes acinzentados e os violetas
amarronzados.
A função das cores neutras é servir de complemento da
cor aproximada, para dar-lhe profundidade, visto que as
cores neutras em geral refletem pouca luz.
25. EFEITOS LUMINOSOS DA COR
Cores raramente aparecem sozinhas no meio impresso e essa
proximidade pode provocar alterações na luminosidade dessa
cor.
Vejamos o exemplo – o cinza roxo fica ainda mais “frio” quando
perto do cinza; já o laranja fica ainda mais vivo
26. MATIZ (HUE)
É a característica que define e distingue uma cor.
Vermelho, verde ou azul, por exemplo, são matizes. Para
se mudar o matiz de uma cor acrescenta-se a ela outro
matiz.
27. TOM (SATURATION)
É a maior ou menor quantidade de luz presente na cor.
Quando se adiciona preto a um determinado matiz, este se
torna gradualmente mais escuro, e essas gradações são
chamadas escalas tonais.
Para se obter escalas tonais mais claras acrescenta-se branco.
28. INTENSIDADE (BRIGHTNESS)
Diz respeito ao brilho da cor. Um matiz de intensidade alta ou
forte é vívido e saturado, enquanto o de intensidade baixa ou
fraca caracteriza cor fraca, também chamadas de “cor pastel”.
O disco de cores mostra que o amarelo tem intensidade alta
enquanto a do violeta é baixa.
29. A COR COMO INFORMAÇÃO
“Considera-se a cor como informação todas as vezes em que sua
aplicação desempenhar uma das funções responsáveis por
organizar e hierarquizar informações ou lhes atribuir significado,
seja sua atuação individual e autônoma ou integrada e
dependente de outros elementos do texto visual em que foi
aplicada (formas, figuras, textos, ou até mesmo sons em
movimentos em produtos multimídia).
47. PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial Ltda, 2009.
Bibliografia
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CORTES, Maria Claudia. Color in Motion. Disponível em: mariaclaudiacortes.com
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MARTINS, Nelson. A imagem digital na editoração: manipulação, conversão e fechamento de arquivos. 2ºed. Rio de Janeiro: Ed. Senac, 2009.
FRASER. Tom. O essencial da cor no design. São Paulo: Ed. Senac, 2011.
AMBROSE, Gavin, Paul Harris. Design Básico Cor. Porto Alegre. Ed. Bookman, 2009
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