SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 47
Baixar para ler offline
1
TEORIA DAS CORES
1
Pantone1375C
Profª Aline Okumura
o Elemento para transmissão de ideias, conceitos, sensações e
emoções.
o Utilizada em projetos arquitetônicos, design, gráfico, virtual,
cenográfico, fotográfico, cinematógrafo, artes plásticas e moda.
COR
Como enxergamos as cores?
o Onde não existe luz, não existe cor. A luz possui todas as cores que enxergamos!
o Quando iluminamos com lanterna uma maçã vermelha, a fruta absorve todas as
outras cores da luz e reflete apenas a cor vermelha para os nossos olhos.
Como enxergamos as cores?
O nosso olho possui células nervosas chamadas cones, especializadas em enxergar cores entre 400nm a 700nm
(Também chamado milimícron ou milimicro, um nanômetro vale 1×10
-9
metro e equivale a um milionésimo
de milímetro ou um bilionésimo do metro). Quase dois terços dessas células são responsáveis por enxergar a faixa
de baixa frequência, os vermelhos, um terço enxerga a faixa média, os verdes, e apenas 2% consegue enxergar a
alta frequência, os azuis. Por essa razão, e por termos uma distribuição de dois extremos, vermelho e azul, e uma
faixa média, verde, é que foi criado o padrão RGB. Podemos ver como as cores principais formam outras
secundárias na síntese aditiva.
Como enxergamos as cores?
Como enxergamos as cores?
o Isaac Newton (1642-1727) em 1676 realiza experimentos do "espectro da luz“
Decomposição da luz branca nas suas sete cores luz.
o Em 1961, o artista Johannes Itten escreveu no livro, Os elementos de cor,
descrevendo que as três cores primárias são: vermelho, amarelo e azul.
o Considerando as cores como luz, a cor branca resulta da sobreposição de todas
as cores primárias(amarelo, azul e vermelho), enquanto o preto é a ausência de
luz.
o Uma luz branca pode ser decomposta em todas as cores (o espectro) por meio de
um prisma.
o Na natureza, esta decomposição origina um arco-íris.
COR LUZ E COR PIGMENTO
9
CORES PRIMÁRIAS
 Cores - Pigmento (Impressos):
 Cores-luz (Digital):
CYAN MAGENTA YELLOW BLACK
BLUEGREENRED
Formação de Cores
Cores AditivasCores Subtrativas
Por que 255?
Em uma verdadeira cor RGB, cada canal de cor tem 8 bits de informação.
Oito bits podem descrever 256 níveis de luminosidade (256
8
), portanto, as cores são medidas em
uma escala de 0 a 255.
Formação de Cores
pelo olho humano
GAMMUT DE COR
14
GAMMUT DE COR
15
O DISCO CROMÁTICO
o O disco cromático não é um instrumento científico de classificação de
cores, mas é muito útil no entendimento da teoria das cores.
o Geralmente é usado para estudar as cores-pigmento.
o O disco cromático pode ser desenvolvido em qualquer material,
lembrando que as cores pigmentos sofrem alterações de acordo com o
material no qual são impressas.
o A Cor-Luz em RGB não deve ser impressa, pois sofre grandes
variações em relação ao que vemos na tela do computador.
16
O DISCO CROMÁTICO
Farbkreis, por Johannes Itten (1961)
17
o A temperatura das cores designa a capacidade que as cores têm de
parecer quentes ou frias.
o Quando se divide um disco cromático ao meio com uma linha vertical
cortando o amarelo e o violeta, percebe-se que os vermelhos e
laranjas do lado esquerdo são cores quentes, vibrantes.
o Já os azuis e verdes do lados direito são cores frias, que transmitem
sensação de tranquilidade.
CALOR DAS CORES
CALOR DAS CORES
o Note no gráfico que uma cor primária é sempre
complementada por uma cor secundária. Esta é a cor que
está em oposição a esta cor primária no disco. Por exemplo,
a cor complementar do vermelho é o verde.
o As cores complementares são usadas para dar força e
equilíbrio a um trabalho, com a criação de contrastes
cromáticos.
CORES COMPLEMENTARES
CORES ANÁLOGAS
 São as que aparecem lado a lado no gráfico; são análogas
porque há nelas uma mesma cor básica.
 As cores análogas, ou da mesma "família" de tons, são
usadas para dar a sensação de uniformidade.
 Uma composição em cores análogas, em geral, é elegante,
porém é preciso ter o cuidado de não a deixar a composição
monótona.
COR MATIZ
É o atributo mais estreitamente relacionado com o estímulo do
comprimento de onda. Diferentes cores têm tonalidades diferentes.
SATURAÇÃO
Está relacionada com a quantidade de branco que está no estímulo
Os tons monocromáticos são altamente saturados
A cor menos saturada é o branco.
Por exemplo, o cor de rosa é menos saturado que o vermelho e
mais saturado que o branco.
BRILHO
Relaciona-se com a quantidade de luz proveniente da fonte ou
reflectida pelo objecto
Em 1975, Frans Gerritsen, fez uma nova tentativa de organizar as cores, de
acordo com as leis da percepção cromática .
Todas as cores foram ordenadas segundo:
PERCEPÇÃO CROMÁTICA
o Os dois extremos da classificação das cores são: o branco, ausência total
de cor, luz pura; e o preto, ausência total de luz.
o Essas duas "cores" portanto não são exatamente cores, mas
características da luz.
CORES NEUTRAS
 Os cinzas e os marrons são considerados cores neutras,
mas podem ser neutros também os tons de amarelos
acinzentados, azuis e verdes acinzentados e os violetas
amarronzados.
 A função das cores neutras é servir de complemento da
cor aproximada, para dar-lhe profundidade, visto que as
cores neutras em geral refletem pouca luz.
EFEITOS LUMINOSOS DA COR
 Cores raramente aparecem sozinhas no meio impresso e essa
proximidade pode provocar alterações na luminosidade dessa
cor.
 Vejamos o exemplo – o cinza roxo fica ainda mais “frio” quando
perto do cinza; já o laranja fica ainda mais vivo
MATIZ (HUE)
 É a característica que define e distingue uma cor.
Vermelho, verde ou azul, por exemplo, são matizes. Para
se mudar o matiz de uma cor acrescenta-se a ela outro
matiz.
TOM (SATURATION)
 É a maior ou menor quantidade de luz presente na cor.
 Quando se adiciona preto a um determinado matiz, este se
torna gradualmente mais escuro, e essas gradações são
chamadas escalas tonais.
 Para se obter escalas tonais mais claras acrescenta-se branco.
INTENSIDADE (BRIGHTNESS)
 Diz respeito ao brilho da cor. Um matiz de intensidade alta ou
forte é vívido e saturado, enquanto o de intensidade baixa ou
fraca caracteriza cor fraca, também chamadas de “cor pastel”.
 O disco de cores mostra que o amarelo tem intensidade alta
enquanto a do violeta é baixa.
A COR COMO INFORMAÇÃO
 “Considera-se a cor como informação todas as vezes em que sua
aplicação desempenhar uma das funções responsáveis por
organizar e hierarquizar informações ou lhes atribuir significado,
seja sua atuação individual e autônoma ou integrada e
dependente de outros elementos do texto visual em que foi
aplicada (formas, figuras, textos, ou até mesmo sons em
movimentos em produtos multimídia).
31
32
Composição de cores em suportes
digitais
Principais formas de composição de cores:
CMYK
RGB
HSB
indexColor
HexaDecimal
MultiChannel
Aplicação:
Fotografias
Tipos de arquivos que suportam:
.jpg
.png
Red Green Blue
Composição de cores em suportes digitais
IndexColorIndice Cor
Red Green Blue
Composição de cores em suportes digitais
IndexColor
Red Green Blue
Composição de cores em suportes digitais
IndexColor
Aplicação:
LogoTipos e Desenhos Simples
Tipos de arquivos que suportam:
.Gif
.bmp
Red Green Blue
Composição de cores em suportes digitais
HexaDecimal
Red Green BlueRed Green Blue
Composição de cores em suportes digitais
#0e55d7
HexaDecimal
Composição de cores em suportes digitais
Composição de cores em suportes digitais
HexaDecimal
colorschemedesigner.com
kuler.adobe.com
SAIBAM
MAIS...
PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial Ltda, 2009.
Bibliografia
PANTONE. Tendências. Disponível em: pantone.com.br
RAMBAUSKE, Ana Maria, Apostila Teoria da Cor. Disponível em: iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Cor/teoria-da-cor.pdf
MODESTO, Farina, Clotilde Perez, Dorinho Bastos. Psicodinâmica das cores em comunicação. 6ª ed. – São Paulo: Blucher, 2011.
CORTES, Maria Claudia. Color in Motion. Disponível em: mariaclaudiacortes.com
BARROS, Lilian Ried Miller. A cor no processo criativo; um estudo sobre a Bauhaus e a teoria de Goethe. São Paulo: Senac, 2007.
MARTINS, Nelson. A imagem digital na editoração: manipulação, conversão e fechamento de arquivos. 2ºed. Rio de Janeiro: Ed. Senac, 2009.
FRASER. Tom. O essencial da cor no design. São Paulo: Ed. Senac, 2011.
AMBROSE, Gavin, Paul Harris. Design Básico Cor. Porto Alegre. Ed. Bookman, 2009
GOMES FILHO, João. Gestalt do objeto; sistema de leitura visual da forma. São Paulo: Escrituras, 2000.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

CORES
CORESCORES
CORES
 
Aula básica sobre as cores
Aula básica sobre as coresAula básica sobre as cores
Aula básica sobre as cores
 
Teoria das cores aula
Teoria das cores   aulaTeoria das cores   aula
Teoria das cores aula
 
Teoria das cores
Teoria das coresTeoria das cores
Teoria das cores
 
Estudo das cores i
Estudo das cores iEstudo das cores i
Estudo das cores i
 
Workshop de teoria da Cor.
Workshop de teoria da Cor.Workshop de teoria da Cor.
Workshop de teoria da Cor.
 
Psicologia das cores
Psicologia das coresPsicologia das cores
Psicologia das cores
 
A Cor
A Cor A Cor
A Cor
 
Teoria das Cores:: da harmônia a sobreposição transparente.
Teoria das Cores:: da harmônia a sobreposição transparente.Teoria das Cores:: da harmônia a sobreposição transparente.
Teoria das Cores:: da harmônia a sobreposição transparente.
 
A Cor - Elementos da linguagem visual
A Cor - Elementos da linguagem visualA Cor - Elementos da linguagem visual
A Cor - Elementos da linguagem visual
 
As cores
As coresAs cores
As cores
 
A cor
A corA cor
A cor
 
Semiotica das Cores - Cores que Comunicam
Semiotica das Cores - Cores que Comunicam Semiotica das Cores - Cores que Comunicam
Semiotica das Cores - Cores que Comunicam
 
Forma visual e Cor
Forma visual e CorForma visual e Cor
Forma visual e Cor
 
Exercícios Teoria de Luz e Cor - Alexandre Fontes
Exercícios Teoria de Luz e Cor - Alexandre FontesExercícios Teoria de Luz e Cor - Alexandre Fontes
Exercícios Teoria de Luz e Cor - Alexandre Fontes
 
Aula 09 design gráfico na publicidade uso das cores
Aula 09   design gráfico na publicidade uso das coresAula 09   design gráfico na publicidade uso das cores
Aula 09 design gráfico na publicidade uso das cores
 
Aula 03 teoria da cor
Aula 03   teoria da corAula 03   teoria da cor
Aula 03 teoria da cor
 
Luz e cor
Luz e corLuz e cor
Luz e cor
 
Teoria das cores
Teoria das coresTeoria das cores
Teoria das cores
 
Estudo das cores
Estudo das coresEstudo das cores
Estudo das cores
 

Semelhante a Teoria das cores (20)

Teoria das cores
Teoria das coresTeoria das cores
Teoria das cores
 
1-aulateoriadascores-.pdf
1-aulateoriadascores-.pdf1-aulateoriadascores-.pdf
1-aulateoriadascores-.pdf
 
Teoria do design aula 2 - Estudo das Cores
Teoria do design   aula 2 - Estudo das CoresTeoria do design   aula 2 - Estudo das Cores
Teoria do design aula 2 - Estudo das Cores
 
Teoria das cores
Teoria das coresTeoria das cores
Teoria das cores
 
Teoria das cores
Teoria das coresTeoria das cores
Teoria das cores
 
Cores
CoresCores
Cores
 
Cores
CoresCores
Cores
 
Principios de designer
Principios de designerPrincipios de designer
Principios de designer
 
As Cores na Publicidade
As Cores na PublicidadeAs Cores na Publicidade
As Cores na Publicidade
 
Trabalho final david_duarte
Trabalho final david_duarteTrabalho final david_duarte
Trabalho final david_duarte
 
Luz
LuzLuz
Luz
 
Teorias da cor cartografia temática
Teorias da cor   cartografia temáticaTeorias da cor   cartografia temática
Teorias da cor cartografia temática
 
Cores na Web
Cores na WebCores na Web
Cores na Web
 
Curso de Teoria das Cores - Parte 1/3
Curso de Teoria das Cores - Parte 1/3Curso de Teoria das Cores - Parte 1/3
Curso de Teoria das Cores - Parte 1/3
 
Palestra de Cores
Palestra de CoresPalestra de Cores
Palestra de Cores
 
Cores
CoresCores
Cores
 
Harmonia das cores
Harmonia das coresHarmonia das cores
Harmonia das cores
 
Cores
CoresCores
Cores
 
Palestra de Cor - Lucas Marques
Palestra de Cor - Lucas MarquesPalestra de Cor - Lucas Marques
Palestra de Cor - Lucas Marques
 
Trabalho De Grafica. Diana E Hugo
Trabalho De Grafica. Diana E HugoTrabalho De Grafica. Diana E Hugo
Trabalho De Grafica. Diana E Hugo
 

Mais de João Rafael Lopes

Marketing pessoal e profissional
Marketing pessoal e profissionalMarketing pessoal e profissional
Marketing pessoal e profissionalJoão Rafael Lopes
 
Marketing pessoal e profissional
Marketing pessoal e profissionalMarketing pessoal e profissional
Marketing pessoal e profissionalJoão Rafael Lopes
 
123 etapas pesquisa questionario
123 etapas pesquisa questionario123 etapas pesquisa questionario
123 etapas pesquisa questionarioJoão Rafael Lopes
 
As PMEs que mais crescem no Brasil 2017
As PMEs que mais crescem no Brasil 2017As PMEs que mais crescem no Brasil 2017
As PMEs que mais crescem no Brasil 2017João Rafael Lopes
 
Sequencia didatica na educao infantil
Sequencia didatica na educao infantilSequencia didatica na educao infantil
Sequencia didatica na educao infantilJoão Rafael Lopes
 
A Educação na Pós Modernidade
A Educação na Pós ModernidadeA Educação na Pós Modernidade
A Educação na Pós ModernidadeJoão Rafael Lopes
 
Historicismo dos círculos cromáticos
Historicismo dos círculos cromáticosHistoricismo dos círculos cromáticos
Historicismo dos círculos cromáticosJoão Rafael Lopes
 
Exercício círculo cromático
Exercício círculo cromáticoExercício círculo cromático
Exercício círculo cromáticoJoão Rafael Lopes
 
Exercício círculo cromático
Exercício círculo cromáticoExercício círculo cromático
Exercício círculo cromáticoJoão Rafael Lopes
 
FERRAMENTAS E TEORIAS PARA ESTRATÉGIAS, NEGÓCIOS, INOVAÇÃO E PROCESSOS
FERRAMENTAS E TEORIAS PARA ESTRATÉGIAS, NEGÓCIOS, INOVAÇÃO E PROCESSOSFERRAMENTAS E TEORIAS PARA ESTRATÉGIAS, NEGÓCIOS, INOVAÇÃO E PROCESSOS
FERRAMENTAS E TEORIAS PARA ESTRATÉGIAS, NEGÓCIOS, INOVAÇÃO E PROCESSOSJoão Rafael Lopes
 
Higiene e segurana no trabalho
Higiene e segurana no trabalhoHigiene e segurana no trabalho
Higiene e segurana no trabalhoJoão Rafael Lopes
 
Gestao da qualidade definicoes
Gestao da qualidade definicoesGestao da qualidade definicoes
Gestao da qualidade definicoesJoão Rafael Lopes
 

Mais de João Rafael Lopes (20)

Marketing pessoal e profissional
Marketing pessoal e profissionalMarketing pessoal e profissional
Marketing pessoal e profissional
 
Marketing pessoal e profissional
Marketing pessoal e profissionalMarketing pessoal e profissional
Marketing pessoal e profissional
 
Conceitos de mkt
Conceitos de mktConceitos de mkt
Conceitos de mkt
 
Perspectiva
PerspectivaPerspectiva
Perspectiva
 
Solidosgeometricos
SolidosgeometricosSolidosgeometricos
Solidosgeometricos
 
123 etapas pesquisa questionario
123 etapas pesquisa questionario123 etapas pesquisa questionario
123 etapas pesquisa questionario
 
Pesquisa de marketing
Pesquisa de marketingPesquisa de marketing
Pesquisa de marketing
 
Efeito chamariz
Efeito chamarizEfeito chamariz
Efeito chamariz
 
As PMEs que mais crescem no Brasil 2017
As PMEs que mais crescem no Brasil 2017As PMEs que mais crescem no Brasil 2017
As PMEs que mais crescem no Brasil 2017
 
Sequencia didatica na educao infantil
Sequencia didatica na educao infantilSequencia didatica na educao infantil
Sequencia didatica na educao infantil
 
A Educação na Pós Modernidade
A Educação na Pós ModernidadeA Educação na Pós Modernidade
A Educação na Pós Modernidade
 
Historicismo dos círculos cromáticos
Historicismo dos círculos cromáticosHistoricismo dos círculos cromáticos
Historicismo dos círculos cromáticos
 
Exercício círculo cromático
Exercício círculo cromáticoExercício círculo cromático
Exercício círculo cromático
 
Exercício círculo cromático
Exercício círculo cromáticoExercício círculo cromático
Exercício círculo cromático
 
FERRAMENTAS E TEORIAS PARA ESTRATÉGIAS, NEGÓCIOS, INOVAÇÃO E PROCESSOS
FERRAMENTAS E TEORIAS PARA ESTRATÉGIAS, NEGÓCIOS, INOVAÇÃO E PROCESSOSFERRAMENTAS E TEORIAS PARA ESTRATÉGIAS, NEGÓCIOS, INOVAÇÃO E PROCESSOS
FERRAMENTAS E TEORIAS PARA ESTRATÉGIAS, NEGÓCIOS, INOVAÇÃO E PROCESSOS
 
Significado cores
Significado coresSignificado cores
Significado cores
 
Circulo cromatico
Circulo cromaticoCirculo cromatico
Circulo cromatico
 
Automotivação
AutomotivaçãoAutomotivação
Automotivação
 
Higiene e segurana no trabalho
Higiene e segurana no trabalhoHigiene e segurana no trabalho
Higiene e segurana no trabalho
 
Gestao da qualidade definicoes
Gestao da qualidade definicoesGestao da qualidade definicoes
Gestao da qualidade definicoes
 

Teoria das cores

  • 2. o Elemento para transmissão de ideias, conceitos, sensações e emoções. o Utilizada em projetos arquitetônicos, design, gráfico, virtual, cenográfico, fotográfico, cinematógrafo, artes plásticas e moda. COR
  • 4. o Onde não existe luz, não existe cor. A luz possui todas as cores que enxergamos! o Quando iluminamos com lanterna uma maçã vermelha, a fruta absorve todas as outras cores da luz e reflete apenas a cor vermelha para os nossos olhos. Como enxergamos as cores?
  • 5. O nosso olho possui células nervosas chamadas cones, especializadas em enxergar cores entre 400nm a 700nm (Também chamado milimícron ou milimicro, um nanômetro vale 1×10 -9 metro e equivale a um milionésimo de milímetro ou um bilionésimo do metro). Quase dois terços dessas células são responsáveis por enxergar a faixa de baixa frequência, os vermelhos, um terço enxerga a faixa média, os verdes, e apenas 2% consegue enxergar a alta frequência, os azuis. Por essa razão, e por termos uma distribuição de dois extremos, vermelho e azul, e uma faixa média, verde, é que foi criado o padrão RGB. Podemos ver como as cores principais formam outras secundárias na síntese aditiva. Como enxergamos as cores?
  • 7. o Isaac Newton (1642-1727) em 1676 realiza experimentos do "espectro da luz“ Decomposição da luz branca nas suas sete cores luz. o Em 1961, o artista Johannes Itten escreveu no livro, Os elementos de cor, descrevendo que as três cores primárias são: vermelho, amarelo e azul. o Considerando as cores como luz, a cor branca resulta da sobreposição de todas as cores primárias(amarelo, azul e vermelho), enquanto o preto é a ausência de luz. o Uma luz branca pode ser decomposta em todas as cores (o espectro) por meio de um prisma. o Na natureza, esta decomposição origina um arco-íris.
  • 8. COR LUZ E COR PIGMENTO
  • 9. 9 CORES PRIMÁRIAS  Cores - Pigmento (Impressos):  Cores-luz (Digital): CYAN MAGENTA YELLOW BLACK BLUEGREENRED
  • 10. Formação de Cores Cores AditivasCores Subtrativas
  • 11.
  • 12. Por que 255? Em uma verdadeira cor RGB, cada canal de cor tem 8 bits de informação. Oito bits podem descrever 256 níveis de luminosidade (256 8 ), portanto, as cores são medidas em uma escala de 0 a 255. Formação de Cores
  • 15. 15 O DISCO CROMÁTICO o O disco cromático não é um instrumento científico de classificação de cores, mas é muito útil no entendimento da teoria das cores. o Geralmente é usado para estudar as cores-pigmento. o O disco cromático pode ser desenvolvido em qualquer material, lembrando que as cores pigmentos sofrem alterações de acordo com o material no qual são impressas. o A Cor-Luz em RGB não deve ser impressa, pois sofre grandes variações em relação ao que vemos na tela do computador.
  • 16. 16 O DISCO CROMÁTICO Farbkreis, por Johannes Itten (1961)
  • 17. 17 o A temperatura das cores designa a capacidade que as cores têm de parecer quentes ou frias. o Quando se divide um disco cromático ao meio com uma linha vertical cortando o amarelo e o violeta, percebe-se que os vermelhos e laranjas do lado esquerdo são cores quentes, vibrantes. o Já os azuis e verdes do lados direito são cores frias, que transmitem sensação de tranquilidade. CALOR DAS CORES
  • 19. o Note no gráfico que uma cor primária é sempre complementada por uma cor secundária. Esta é a cor que está em oposição a esta cor primária no disco. Por exemplo, a cor complementar do vermelho é o verde. o As cores complementares são usadas para dar força e equilíbrio a um trabalho, com a criação de contrastes cromáticos. CORES COMPLEMENTARES
  • 20. CORES ANÁLOGAS  São as que aparecem lado a lado no gráfico; são análogas porque há nelas uma mesma cor básica.  As cores análogas, ou da mesma "família" de tons, são usadas para dar a sensação de uniformidade.  Uma composição em cores análogas, em geral, é elegante, porém é preciso ter o cuidado de não a deixar a composição monótona.
  • 21.
  • 22. COR MATIZ É o atributo mais estreitamente relacionado com o estímulo do comprimento de onda. Diferentes cores têm tonalidades diferentes. SATURAÇÃO Está relacionada com a quantidade de branco que está no estímulo Os tons monocromáticos são altamente saturados A cor menos saturada é o branco. Por exemplo, o cor de rosa é menos saturado que o vermelho e mais saturado que o branco. BRILHO Relaciona-se com a quantidade de luz proveniente da fonte ou reflectida pelo objecto Em 1975, Frans Gerritsen, fez uma nova tentativa de organizar as cores, de acordo com as leis da percepção cromática . Todas as cores foram ordenadas segundo: PERCEPÇÃO CROMÁTICA
  • 23. o Os dois extremos da classificação das cores são: o branco, ausência total de cor, luz pura; e o preto, ausência total de luz. o Essas duas "cores" portanto não são exatamente cores, mas características da luz.
  • 24. CORES NEUTRAS  Os cinzas e os marrons são considerados cores neutras, mas podem ser neutros também os tons de amarelos acinzentados, azuis e verdes acinzentados e os violetas amarronzados.  A função das cores neutras é servir de complemento da cor aproximada, para dar-lhe profundidade, visto que as cores neutras em geral refletem pouca luz.
  • 25. EFEITOS LUMINOSOS DA COR  Cores raramente aparecem sozinhas no meio impresso e essa proximidade pode provocar alterações na luminosidade dessa cor.  Vejamos o exemplo – o cinza roxo fica ainda mais “frio” quando perto do cinza; já o laranja fica ainda mais vivo
  • 26. MATIZ (HUE)  É a característica que define e distingue uma cor. Vermelho, verde ou azul, por exemplo, são matizes. Para se mudar o matiz de uma cor acrescenta-se a ela outro matiz.
  • 27. TOM (SATURATION)  É a maior ou menor quantidade de luz presente na cor.  Quando se adiciona preto a um determinado matiz, este se torna gradualmente mais escuro, e essas gradações são chamadas escalas tonais.  Para se obter escalas tonais mais claras acrescenta-se branco.
  • 28. INTENSIDADE (BRIGHTNESS)  Diz respeito ao brilho da cor. Um matiz de intensidade alta ou forte é vívido e saturado, enquanto o de intensidade baixa ou fraca caracteriza cor fraca, também chamadas de “cor pastel”.  O disco de cores mostra que o amarelo tem intensidade alta enquanto a do violeta é baixa.
  • 29. A COR COMO INFORMAÇÃO  “Considera-se a cor como informação todas as vezes em que sua aplicação desempenhar uma das funções responsáveis por organizar e hierarquizar informações ou lhes atribuir significado, seja sua atuação individual e autônoma ou integrada e dependente de outros elementos do texto visual em que foi aplicada (formas, figuras, textos, ou até mesmo sons em movimentos em produtos multimídia).
  • 30.
  • 31. 31
  • 32. 32
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36. Composição de cores em suportes digitais Principais formas de composição de cores: CMYK RGB HSB indexColor HexaDecimal MultiChannel
  • 37. Aplicação: Fotografias Tipos de arquivos que suportam: .jpg .png Red Green Blue Composição de cores em suportes digitais
  • 38. IndexColorIndice Cor Red Green Blue Composição de cores em suportes digitais
  • 39. IndexColor Red Green Blue Composição de cores em suportes digitais
  • 40. IndexColor Aplicação: LogoTipos e Desenhos Simples Tipos de arquivos que suportam: .Gif .bmp Red Green Blue Composição de cores em suportes digitais
  • 41. HexaDecimal Red Green BlueRed Green Blue Composição de cores em suportes digitais
  • 43. Composição de cores em suportes digitais HexaDecimal
  • 47. PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial Ltda, 2009. Bibliografia PANTONE. Tendências. Disponível em: pantone.com.br RAMBAUSKE, Ana Maria, Apostila Teoria da Cor. Disponível em: iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Cor/teoria-da-cor.pdf MODESTO, Farina, Clotilde Perez, Dorinho Bastos. Psicodinâmica das cores em comunicação. 6ª ed. – São Paulo: Blucher, 2011. CORTES, Maria Claudia. Color in Motion. Disponível em: mariaclaudiacortes.com BARROS, Lilian Ried Miller. A cor no processo criativo; um estudo sobre a Bauhaus e a teoria de Goethe. São Paulo: Senac, 2007. MARTINS, Nelson. A imagem digital na editoração: manipulação, conversão e fechamento de arquivos. 2ºed. Rio de Janeiro: Ed. Senac, 2009. FRASER. Tom. O essencial da cor no design. São Paulo: Ed. Senac, 2011. AMBROSE, Gavin, Paul Harris. Design Básico Cor. Porto Alegre. Ed. Bookman, 2009 GOMES FILHO, João. Gestalt do objeto; sistema de leitura visual da forma. São Paulo: Escrituras, 2000.