3. ORIENTAÇÃO - O que é… ?
Forma de nos orientarmos em função da
determinação dos pontos cardeais do local
onde nos encontramos;
É uma actividade praticada ao ar livre, em
diferentes tipos de terrenos, que consiste na
realização de um percurso numa ordem
previamente definida;
É um desporto que tem por objectivo
percorrer, o mais rápido possível, um
determinado percurso fazendo uso de mapas.
4. ORIENTAÇÃO - O que é… ?
Actividade realizada
em plena natureza
sob a forma de um
percurso balizado por
postos de controlo e
cujo objectivo é
percorrê-lo o mais
rápido possível.
5. Historial da Orientação
• As origens da Orientação remontam às
origens do próprio Homem, pois desde
sempre este utilizou habilidades de
navegação terrestre nos seus deslocamentos.
• Detalhes e pormenores do terreno assim
como o sol e as estrelas eram as principais
referências utilizadas para assegurar a
precisão e rapidez nos seus deslocamentos.
6. Historial da Orientação
• Esses deslocamentos efetuavam-se por
terra, cruzando os mares ou navegando nos
rios em atividades de subsistência ou de
descoberta do meio envolvente.
• O desejo de conhecer e representar o
mundo, associado ao desejo de descoberta e
exploração do mesmo, está na origem do
aparecimento e laboração dos primeiros
mapas.
7. Historial da Orientação
• O primeiro mapa preciso à escala de 1:3000
que se conhece é do tempo da Roma Antiga.
Contudo o desenvolvimento da cartografia e
utilização mais intensiva de mapas ocorre
só no Renascimento. (séc. XV)
• A bússola foi inventada na China no séc.XI
e tornou-se um importante e fiável
instrumento auxiliar para a Orientação.
8. Historial da Orientação
• Na última metade do séc. XIX a Orientação
é utilizada no meio militar escandinavo
como atividade de entretenimento e lazer,
associada igualmente ao treino físico. A
navegação terrestre depressa evolui da
vertente recreativa para a atividade
desportiva.
• A primeira prova de Orientação tem lugar
na Noruega em 1897.
9. História … no mundo
• O sueco Ernest Killender, em
1912, foi o responsável por
adaptar a Orientação à vertente
desportiva;
• Desdobrou a distância da Maratona em
três partes, adicionou-lhe a componente
de leitura de cartas/mapas e as noções
de orientação;
• A extraordinária adesão dos jovens
motivou o primeiro Campeonato
Nacional na Suécia em 1922;
• Em 1966 realiza-se, na Finlândia, o
primeiro Campeonato do Mundo;
Em 2004 a IOF já agrupava 63 países.
10. … Em Portugal
• Portugal aderiu à prática desta actividade desportiva por volta de
1973 (primeiro Campeonato das Forças Armadas em Mafra);
• O ano de 1984 deu início à prática da Orientação no meio civil. Até
então, a prática da modalidade era restrita aos militares ;
• Em 1987/88 começa a ser praticada regularmente nos clubes e
escolas;
• Em Novembro de 1990, é criada a Federação Portuguesa de
Orientação (F.P.O.) e Portugal passa de mero espectador a
praticante activo, tornando-se membro da I.O.F. ;
• 1992 surge a revista BÚSSULA.
12. ORIENTAÇÃO PEDESTRE
• Deslocação em
corrida;
• Muita preparação física
(resistência);
• Rápida interpretação
dos mapas e sinais aí
referenciadas;
• Escolhas rápidas e
seguras.
13. ORIENTAÇÃO EM BTT
• Disciplina que atrai
praticantes de Orientação e
utilizadores de BTT;
• Em 2003 realizou-se o
primeiro Campeonato do
Mundo de O-BTT;
• Prova exigente em termos
de preparação física.
14. TRAIL ORIENTEERING
• Praticado por deficientes
motores;
• Realiza-se em contacto
directo com a natureza ao
longo de vários trilhos pré
definidos;
• Interpretação de mapas.
15. ORIENTAÇÃO SKI
Desporto de Inverno;
Em 1898, na Noruega realizou-se a
primeira estafeta em ski com utilização
de mapas;
Nas estafetas de Orientação-Ski os
percursos podiam ir até 50Km. A condição
física era mais importante que o factor
orientação;
1975 : Primeiro Campeonato do Mundo
de Orientação-Ski.
16. Equipamentos específicos da Orientação
• BALIZA: é um prisma
quadrangular com as
faces compostas por
um triângulo superior
branco e um inferior
cor-de-laranja; Indica
um ponto de controlo e
está identificada no
terreno com um
número.
17. Equipamentos específicos da Orientação
Pendurado em cada
ponto de controlo
junto à baliza, existe
um ALICATE
PICOTADOR. Um
alicate de orientação
é um objecto de
plástico vermelho
com um determinado
número de dentes
metálicos.
18. Equipamentos específicos da Orientação
• Os CARTÕES DE
CONTROLO podem ter
diversos formatos, mas
todos incluem quadrados
numerados para a
picotagem nos
sucessivos pontos de
controle, assim como
espaços para o nome do
participante, o percurso,
o escalão, as horas de
partida, e de chegada, e
o tempo demorado a
realizar o percurso;
19. Equipamentos específicos da Orientação
• Uma BÚSSULA é um
objecto com uma
agulha magnética que
é atraída para o pólo
magnético terrestre;
• A ponta vermelha da
seta magnética indica
o Norte
20. • O MAPA é uma
representação
simplificada da
superfície da terra
vista de cima e
reduzida em
dimensão.
• SISTEMA DE
CODIFICAÇÃO
INTERNACIONAL
Equipamentos específicos da Orientação
22. Sabias que te podes orientar …
• Pelo SOL que nasce a
Este e põe-se a Oeste;
• Pela SOMBRA que ao
meio dia indica o Norte;
• Pela VEGETAÇÃO pois
em Portugal o musgo
encontra-se do lado
Norte e as árvores têm
mais folhas a Sul.
23. Sabias que te podes orientar …
• Pela Natureza: Nas montanhas no hemisfério
norte a neve subsiste mais tempo na vertente
norte porque a vertente sul está mais exposta
aos raios solares e a neve derrete mais
rapidamente.
• As árvores têm normalmente mais ramos e
folhagem no lado sul.
• As árvores sujeitas aos ventos dominantes
têm inclinação para sul.
24. Sabias que te podes orientar …
• Pela Natureza: As formigas deslocam-se
principalmente no lado Sul dos troncos das
árvores.
• As aves migram periodicamente para Sul no
final do Outono e para Norte no início da
Primavera.
25. • Pela LUA que nos
indica o Sul em
determinados
horários…
• Pelas ESTRELAS
através da estrela
Polar que nos indica
o Norte.
Sabes que te podes orientar
26. Sabias que te podes orientar …
• Pela Lua: - no Inverno “nasce” a Nordeste e
“põe-se” a Noroeste.
• - no Verão “nasce” a Sudeste e “põe-se” a
Sudoeste.
• - na Primavera e no Outono “nasce” a Este e
“põe-se” a Oeste.
• - no seu zénite indica sempre o Sul
27. Sabias que te podes orientar …
• Por indícios artificiais ou referências
urbanísticas:- os painéis solares nos telhados
estão virados a Sul para terem maior
exposição solar.
• - as antenas parabólicas estão geralmente
direcionadas entre Este e Sul.
• - as igrejas antigas têm geralmente o altar
virado a Este e a fachada a Oeste.
30. PERCURSO
Um percurso de Orientação é constituído por uma partida, uma série de pontos de controle
identificados por círculos no mapa, e por uma meta.
Na partida, cada praticante recebe um mapa onde estão marcados, a cor púrpura (magenta).
31. PERCURSO
PARTIDA
Um triângulo que
corresponde ao ponto
onde se inicia a
orientação propriamente
dita e materializado no
terreno por uma “baliza”
(prisma de cores laranja
e branca), sem código
nem picotador.
32. PERCURSO
Círculos que correspondem a
PONTOS DE CONTROLE,
materializados no terreno pelas
"balizas", com um código
definido para cada uma e que
estão acompanhadas de uma
estação eletrônica e/ou um
picotador. Introduzindo o seu
identificador eletrônico que é
transportado preso num dedo,
ou picotando o seu cartão de
controle, o praticante comprova
a passagem por cada ponto.
33. PERCURSO
Dois círculos concêntricos
que correspondem à
CHEGADA, materializada no
terreno por uma “baliza”,
também ela acompanhada de
uma estação electrônica (e/ou
um picotador). Introduzindo o
seu identificador (ou
picotando o seu cartão de
controle) o praticante
comprova o termino do seu
percurso.
34. PERCURSO
● Num percurso tradicional de Orientação terão de ser visitados
todos os pontos de controle pela ordem indicada sob pena de
desclassificação.
● O percurso a seguir entre os pontos de controle não está
definido e é decidido por cada participante. Este elemento de
escolha do percurso e a capacidade de se orientar através da
floresta são a essência da Orientação.
● A maioria das provas de Orientação utiliza o sistema de
contra-relógio com partidas intervaladas para que o orientista
tenha a possibilidade de realizar individualmente as suas próprias
opções. Mas existem muitas outras formas populares, incluindo
estafetas e provas de partida em massa.
35. BÚSSOLA
A bússola é o único auxiliar
permitido para ajudar na
orientação, embora não seja
obrigatório. Por exemplo, em
diversas fases da formação de
jovens é importante não utilizar
bússola.
Uma bússola é um aparelho com
uma agulha magnética que é
atraída para o pólo magnético
terrestre. Os atletas utilizam-na
para orientar o mapa para norte
fazendo coincidir a agulha da
bússola com as linhas de norte
presentes no mapa.
36. BÚSSOLA
Existem bússolas próprias de
competição que se transportam
presas ao dedo e directamente
em cima do mapa. No entanto,
mesmo em competição, pode
ser utilizada qualquer tipo de
bússola.
No hemisfério sul as bússolas têm
de ser diferentes das utilizadas
no hemisfério norte, devido à
diferente influência do campo
magnético terrestre entre os
dois hemisférios.
37. SINALÉTICA
A sinalética é a descrição da
localização exata dos pontos
de controle indicados pelo
mapa.
Para além disso, indica qual a
colocação da baliza
relativamente ao elemento
característico onde está o
ponto de controle e assegura
ao orientista, através do
código, que se trata do ponto
procurado.
39. SINALÉTICA
Não deve ser confundida com a
simbologia do mapa, embora
exista semelhança entre a
maioria dos símbolos
utilizados no mapa e os
utilizados na sinalética.
Para o transporte da sinalética é
normalmente utilizado um
porta-sinalética que se
adapta ao antebraço do
atleta.
40. MAPA
Sendo o Mapa de Orientação um mapa
topográfico detalhado, deverá conter as
características do terreno que sejam óbvias para
um orientista em corrida. Nele se insere tudo o
que possa influenciar a leitura do mapa ou a
escolha de trajetos: relevo, formações
rochosas, tipo de superfície, velocidade de
progressão através da vegetação, áreas de
cultivo, hidrografia, zonas privadas e casas
individuais, rede de caminhos, outras linhas de
42. MAPA
A forma do terreno é uma das
características mais
importantes num Mapa de
Orientação. A utilização de
curvas de nível é essencial
para a representação de uma
imagem tridimensional do
terreno (a sua forma e
variação em altitude).
43. MAPA
O mapa deverá conter linhas de norte
magnético e poderá conter nomes
de locais e outro texto periférico
que possam ajudar o seu utilizador
a orientá-lo para Norte. Este texto
deverá ser escrito de oeste para
este. Texto dentro da área do mapa
deverá ser colocado de modo a que
não obscureça outras informações
e o seu estilo de letra deverá ser
simples.
As linhas de Norte Magnético devem
ser paralelas aos limites da folha
do mapa, podendo conter setas na
sua extremidade superior.
45. MAPA
Relevo (castanho)
A forma do terreno é representada a
castanho por curvas de nível
detalhadas e por alguns símbolos
especiais para representar cotas,
depressões, etc. O relevo é
complementado a preto com os
símbolos para rochas e falésias.
46. MAPA
Terreno rochoso e pedras
(preto + cinzento)
A inclusão das rochas é útil para
avaliar perigos e velocidades de
progressão. Fornece também
elementos para uma melhor leitura
do mapa e para pontos de controlo.
As rochas são representadas a
preto para se distinguirem de
outros elementos de relevo.
47. MAPA
Água e pântanos (azul)
Este grupo inclui zonas aquáticas e
tipos especiais de terreno criados
pela presença de água (pântanos).
A classificação é importante visto
que indica o grau de dificuldade
que se apresenta perante o
orientista e fornece elementos
(poços, nascentes e outros) para a
leitura do mapa e para pontos de
controlo.
48. MAPA
Vegetação (verde + amarelo)
A representação da vegetação é
importante para o orientista porque
indica a velocidade de progressão
e a visibilidade, fornecendo
também elementos (árvores,
troncos, etc) para a leitura do
mapa.
49. MAPA
Elementos construídos
(preto)
A rede de caminhos fornece
informação importante ao
orientista e a sua classificação
deve ser facilmente reconhecível
no mapa. É particularmente
importante a classificação de
trilhas menores. Deve ser
considerada não apenas a largura
mas também a visibilidade do
caminho para o orientista.
Outros elementos construídos (casas,
vedações, etc), são também
importantes tanto para a leitura do
mapa como para a colocação de
pontos de controle.
53. CONCLUSÃO
"Os orientistas são homens e mulheres da solidão. No
momento da partida, ultrapassaram já a barreira da
civilização. Seguem pelo instinto e pela inteligência um
caminho imaginário e têm por únicos companheiros os seus
violentos batimentos do coração, a sua feroz vontade de
correr e o tic-tac de relógios invisíveis. Respiram o ar
balsâmico das florestas através das estações. À chegada,
regressam ao seio dos seus semelhantes, e precisam de
algum tempo para sair do seu isolamento. É então nesse
momento que os podemos abordar de novo".
Kaspar Wolf
54. Identificar o equipamento especifico da Orientação,
nas suas várias disciplinas, com principal realce para
a bússola, único instrumento permitido.