1. CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX-UNIFACEX
CURSO BACHARELADO EM ENFERMAGEM
EIXO TEMÁTICO: PROCESSO SAÚDE DOENÇA NA
DIMENSÃO COLETIVA E FAMILIAR
SEMINÁRIO INTEGRATIVO
MULTIDISCIPLINAR IV
Componentes: Simara Alves, Jakeline Oliveira, Jeane Xavier,
Mª Piedade Guedes, Catia Maria Francisco
3. HOSPITAL ESTADUAL DR RUY PEREIRA
O Hospital Estadual Drº Ruy Pereira dos Santos esta localizado
na Rua Joaquim Manoel, bairro de Petrópolis, na cidade
de Natal.
Foi inaugurado, no governo de Iberê Ferreira de Sousa, com o
objetivo inicial de desafogar os leitos do Hospital Walfredo
Gurgel, que passava por superlotação. O prédio onde o hospital
está localizado é alugado e pertence ao antigo Instituto de
Traumatologia e Ortopedia do RN (Itorn).
5. ANÁLISE DO PROCESSO SAÚDE –
DOENÇA
Estudo de Caso
SIC(Filho), Paciente C.S.A , 58
anos, agricultor, natural de Natal/RN, residente em
Pitimbú – Natal/RN, em 100º DIH, proveniente do
Hospital Walfredo Gurgel. Diagnóstico médico de
Diabetes Mellitus tipo I, acompanhada de doenças
pregressas: HAS e IRC.
Queixa principal: Fadiga, tontura, fraqueza e
disúria.
6. FISIOPATOLOGIA DA DOENÇA
Diabetes Mellitus tipo I:
Ocasionado pela destruição da célula beta do pâncreas, em geral
por decorrência de doença auto-imune, levando a deficiência absoluta
de insulina.
Estes sintomas tendem a se agravar progressivamente e podem
levar a complicações severas que são: cetoacidose diabética (no DM
tipo I)
Os sintomas das complicações envolvem queixas
visuais, cardíacas, circulatórias, digestivas, renais, urinárias, neurológ
icas, dermatológicas e ortopédicas, entre outras.
O envolvimento dos rins no paciente diabético evolui lentamente e
sem provocar sintomas. Os sintomas quando ocorrem em geral já
significam uma perda de função renal significativa. Esses sintomas
são: inchume nos pés (edema de membros inferiores), aumento da
pressão arterial, anemia e perda de proteínas pela urina (proteinúria).
7. DOENÇA PROGRESSIVA
ADQUIRIDA PELO PACIENTE.
IRC – Insuficiência renal crônica
Diabetes e Hipertensão são as duas causas mais
comuns e responsáveis pela maioria dos casos.
A doença renal crônica leva a um acúmulo de
líquido e resíduos no organismo.
8. Sintomas: Mal estar geral fadiga, dores de
cabeça, perda de peso
progressiva, náuseas, edema, espasmos
musculares, dormência nas mãos, pés e outras
áreas do corpo.
9. TRATAMENTO
Hemodiálise – É feita através de uma máquina que filtra
artificialmente o sangue. A fim de devolver o sangue para
o corpo do paciente. Durante a hemodiálise é necessário
que se construam fistulas arteriovenosas. Cada sessão de
hemodiálise dura entre 4 a 6 horas, e deve ser feita pelo
menos três vezes por semana.
10. FARMACOS UTILIZADOS
FARMACO POSOLOGIA INDICAÇÃO
CETACONAZOL CREME USO TÓPICO 2 X DIA DERMATITE CEBORREICA
AMITRIPICILINA – 25mg 1cp VO 12/12hs. DEPRESSÃO MENTAL
OMEPRAZOL – 40mg 1 amp EV 12/12hs ESOFAGITE DE REFLUXO
PARACETAMOL 40 gts 6/6hs. FEBRE
COMPLEXO B 1 cp VO 1x DIA CARÊNCIA DE VITAMINAS DO COMPLEXO B
NBZ SF 9% 5 ml, BEROTEC 6 got. +ATROVENT
20 got.
6/6 hs. CATARRO PULMONAR CRÔNICO
EXPEC 5 ml, VO 4/4hs. TOSSE
MORFINA INGUINAL 2ml +8 ABD EV SE DOR INTENSA
ACIDO FOLICO 8 gts VO ANEMIA
CEFEPIMA 2 mg IV, 12/12 hs. INFECÇÃO POR STAPHYLOCOCCUS AUREUS E
PSEUDOMONAS AERUGINOSA
FISIOTERAPIA 2 X NA SEMANA MINIMIZAR EFEITOS DA IMOBILIDADE NO LEITO,
PREVENIR E TRATAR COMPLICAÇÕES
RESPIRATÓRIAS E MOTORAS.
11. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM INTERVENÇÕES DE
ENFERMAGEM
RESULTADOS
PADRAO RESPIRATÓRIO
INEFICAZ
MOBILIZAR O PACIENTE,
ELEVAR A CABECEIRA DO
LEITO, COLOCAR EM
VENTILAÇÃO EM MÁSCARA
DE VENTURI A 50%
RECUPERAR O PADRAO
RESPIRATORIO EFICAZ
NECESSIDADE DE
APRENDIZAGEM QUANTO AO
DIABETES
DETERMINAR O NÍVEL DE
CONHECIMENTO DO
CLIENTE, AS PRIORIDADES
DE APRENDIZAGEM E
DESEJO/NECESSIDADE DE
INCLUIR A ESPOSA NO
PROCESSO DE ENSINO
REALIZAR CORRETAMENTE O
PROCEDIMENTO DE
MONITORIZAÇÃO DA GLICOSE,
VERBALIZAR CONHECIMENTOS
BÁSICOS SOBRE PROCESSO DA
DOENÇA E SEU TRATAMENTO,
EXPLICAR AS RAZÕES DAS AÇÕES
IMPLEMENTADAS
ULCERA POR PRESSÃO EM
REGIÃO SACRAL
CURATIVOS NA REGIÃO,
MUDANÇA DE DECUBITO A
CADA 2 HORAS, AVALIAR,
MENSURAR A EXTENSÃO DA
FERIDA DIARIAMENTE.
CICATRIZAÇÃO DA FERIDA
PERFUSAO TISSULAR
PERIFERICA PREJUDICADA
AVALIAR SINAIS DE
DESIDRATAÇÃO,
MONITORAR
INGESTAO/PERDAS,
ESTIMULAR A INGESTÃO DE
LIQUIDOS VIA
ORAL/ENTERAL, ORIENTAR
SOBRE AS COMPLICAÇÕES
DAS DOENÇAS
VASCULARES.
MANTER O NÍVEL APROPRIADO DE
HIDRATAÇÃO PARA MAXIMINIZAR A
PERFUSÃO, COMO SE EVIDENCIA
PELO EQUILIBRIO ENTRE
INGESTÃO/PERDAS, PELE/MUCOSAS
UMIDAS, ENCHIMENTO CAPILAR
ADEQUADO MENOS DE
4S(CONSTANTEMENTE).
12. EVOLUÇÃO DE NFERMAGEM
EVOLUÇÃO: A evolução é a 5ª etapa do processo de
enfermagem e define a efetividade da assistência. Nessa
fase, são avaliadas, por meio do raciocínio crítico, as
respostas do paciente e o alcance dos resultados esperados.
Trata-se do registro realizado após a evolução do
paciente, permitindo um planejamento adequado a
assistência oferecida, bem como avaliação dos resultados das
ações de enfermagem implementadas (BAPTISTA et
al,2008).
ANOTAÇÃO: São registros realizados por técnicos ou
auxiliares de enfermagem no prontuário do cliente internado.
13. ETAPAS DO PROCESSO DE
ENFERMAGEM REALIZADO PELO
ENFERMEIRO
Componente
s Processos objeto agentes instrumentos finalidades métodos produtos
Assistir
cuidado de
indivíduos,
família e
comunidades
enfermeiros,
técnicos,
auxiliares de
enfermagem
conhecimentos,
habilidades e
atitudes que
compõem o assistir
em enfermagem,
materiais,
equipamentos,
espaço físico, etc.
promover,
manter e
recuperar a
saúde
sistematização
da assistência e
procedimentos de
enfermagem
pessoa
saudável ou
morte com
dignidade
Administrar
agentes do
cuidado e
recursos
empregado
s no assistir
em
enfermage
m
enfermeiro
bases
ideológicas e
teóricas de
administração e
prática de
gerenciamento
de recursos
coordenar o
processo de
trabalho
assistir em
enfermagem
planejamento,
tomada de
decisão,
supervisão e
auditoria
condições
para o
cuidado se
efetivar com
eficiência e
eficácia.
Ensinar
indivíduo
que quer
tornar-se,
desenvolver-
se como
profissional
aluno e
professor
de
enfermage
m
teorias,
métodos e
recursos de
ensino-
aprendizagem
formar,
treinar e
aperfeiçoar
recursos
humanos de
ensino
formal,
supervisionado
por órgãos de
classe e da
enfermeiros
, técnicos,
auxiliares de
enfermagem,
especialistas,
mestres,
doutores, etc
14. REFERÊNCIAS:
www.medicinanet.com
VIANA, Dirce Laplaca, SILVA, Evandro de Sena,guia de medicamentos e
Cuidados de Enfermagem , 1ª Edição, 2012, são Caetano –SP, editora
Yends
DOENGES,Mar ilynn E.,MOORHOUSE,Mary France,MURR,Alice,
Diagnósticos de Enfermagem, 10º edição,2010,Rio de Janeiro-RJ, editora
Guanabara