Desenho de imitação: as 5 habilidades básicas para reproduzir imagens

Técnicas do desenho a mão livre e
expressão artística do objeto construído:
desenho de imitação
APRESENTAÇÃO
O desenho de imitação consiste na observação direta de uma imagem bidimensional. Nesta
técnica, as linhas não são traçadas sobre a imagem, mas reproduzidas através da observação da
imagem.
Nesta Unidade de Aprendizagem você vai conhecer a técnica do desenho de imitação e as cinco
habilidades básicas para desenhar, além de exercícios e dicas para aprimorar seus desenhos.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer as cinco habilidades básicas para desenhar.
•
Compor um grid para auxiliar em seus desenhos de imitação.
•
Construir um desenho de imitação.
•
DESAFIO
Que tal reproduzir uma imagem sem decalcar, somente observando?
Para este exercício da técnica de desenho de imitação, precisaremos de:
- Folhas de papel sulfite
- Fita adesiva
- Lápis macio (a partir do 4B)
Vamos reproduzir a cadeira Barcelona, criada pelo arquiteto Mies Van der Rohe.

Prenda com fita adesiva a folha sulfite na sua prancheta de desenho para que ela não saia da
posição colocada. A imagem que será reproduzida não pode ser pequena para não prejudicar a
observação. Ao redor da imagem original pode ser feito um retângulo para facilitar a localização
dos elementos do desenho. Não se esqueça: a imagem deve estar a pelo menos um braço seu de
distância.
Comece traçando uma leve linha de base, na horizontal. Depois, erga uma linha vertical no
centro da linha horizontal. Determine a proporção aproximada da imagem a ser desenhada.
Então, trace as linhas do contorno total da figura. Aos poucos, vá detalhando o desenho, sempre
guiando-se pelas linhas horizontais e verticais. Finalize o desenho preenchendo suas tonalidades
e marcando a luz e a sombra. Reforce o contorno com um traço mais firme e definitivo.
Dica: pontos de luz podem ser inseridos no desenho usando uma borracha.
INFOGRÁFICO
Para construir um desenho de imitação, observe no infográfico as técnicas, as cinco habilidades
básicas e o tipo de aprimoramento.

CONTEÚDO DO LIVRO
O desenho de imitação consiste na observação direta de uma imagem bidimensional. Nesta
técnica, as linhas não são traçadas sobre a imagem, mas reproduzidas por meio da observação da
imagem. Neste capítulo, você irá conhecer a técnica do desenho de imitação e as cinco
habilidades básicas para desenhar, além de exercícios e dicas para aprimorar seus desenhos.
Aprofunde seus conhecimentos lendo o capítulo Técnicas do desenho a mão livre e expressão
artística do objeto construído: desenho de imitação, do livro Desenho artístico, base teórica para
esta Unidade de Aprendizagem.
Boa leitura!

DESENHO
ARTÍSTICO
Juliana Wagner

Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin CRB-10/2147
W133d Wagner, Juliana.
Desenho artístico / Juliana Wagner, Carla Andrea Lopes
Allegretti, Diana Scabelo da Costa Pereira da Silva Lemos;
[revisão técnica: Sabrina Assmann Lücke]. – Porto Alegre:
SAGAH, 2017.
168 p. il. ; 22,5 cm
ISBN 978-85-9502-241-6
1. Arquitetura – Desenhos. I. Alegretti, Carla Andrea
Lopes. II. Lemos, Diana Scabelo da Costa Pereira da Silva.
III.Título.
CDU 744.43
Revisão técnica:
Sabrina Assmann Lücke
Arquiteta e Urbanista
Mestra em Ambiente e Desenvolvimento
com ênfase em Planejamento Urbano
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Técnicas do desenho a mão
livre e expressão artística
do objeto construído:
desenho de imitação
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
„
„ Reconhecer as cinco habilidades básicas para desenhar.
„
„ Compor um grid para auxiliar em seus desenhos de imitação.
„
„ Construir um desenho de imitação.
Introdução
O desenho de imitação consiste na observação direta de uma imagem
bidimensional. Nesta técnica, as linhas não são traçadas sobre a imagem,
mas reproduzidas por meio da observação da imagem. Neste texto, você
irá conhecer a técnica do desenho de imitação e as cinco habilidades
básicas para desenhar, além de exercícios e dicas para aprimorar seus
desenhos.
Habilidades básicas para o desenho
É comum pensar que para desenhar é necessário ter um talento natural, um
dom para este tipo de arte. Existem, porém, diversas habilidades que podem ser
desenvolvidas. De acordo com Betty Edwards (2000), no livro “Desenhando
com o lado direito do cérebro”, desenhar é “[...] uma habilidade que pode
ser aprendida por qualquer pessoa normal com visão e coordenação motora
medianas.”. Segundo a autora, a habilidade manual não é um fator primordial
para o desenho, o segredo é a prática de certas habilidades, e quanto maior
for a prática melhor serão os resultados dos desenhos.
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Podemos elencar cinco componentes básicos que resultam na habilidade
de desenhar um objeto. Esses componentes são formas de percepção do objeto
observado e tratam-se das habilidades listadas a seguir.
Percepção das bordas
Na percepção das bordas, você deve avaliar o contorno dos objetos. A percepção
parte da geometria básica que forma o objeto e, também, da delimitação entre
os demais elementos da cena. Essa observação é essencial para a composição
básica da cena e do lançamento dos primeiros traços dos objetos no desenho.
Por exemplo, ao avaliar uma paisagem de praia, você deve observar as linhas
que limitam a área da areia em relação ao mar, o contorno da vegetação e o
contraste das linhas das nuvens em relação ao céu. Observe essas relações
na Figura 1.
Figura 1. Exemplo de desenho para observar as relações de bordas.
Fonte: Roman Art/Shutterstock.com.
Percepção dos espaços
A percepção dos espaços trata-se de analisar as partes positivas e negativas
do objeto. O objeto é formado por alguns espaços preenchidos e outros vazios,
Técnicas do desenho a mão livre e expressão artística do objeto construído
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e esta composição é que gera o volume da peça. Essa relação deve ser muito
bem avaliada para formar a imagem correta do desenho. Em um cenário de
natureza morta, por exemplo, são avaliadas as diferenças de preenchimento
na curvatura dos vasos e os espaços vazios entre as flores, como você pode
observar na Figura 2.
Figura 2. Exemplo de desenho para visualização da relação de espaços cheios e vazios.
Fonte: Nadezhda Molkentin/Shutterstock.com.
Percepção dos relacionamentos
Os relacionamentos se dão entre os objetos da cena como um todo e também
entre as diferentes formas existentes em cada um dos objetos. Trata-se, basica-
mente, do conceito de proporções e perspectivas das figuras. Essa habilidade
é fundamental para que o desenho reproduza a relação correta de dimensões
entre os objetos e suas partes componentes. Ao reproduzir a imagem de um
conjunto de edifícios, como o exemplo da Figura 3, é importante analisar as
relações entre distanciamento e proporções dos diversos elementos, como
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portas, janelas, elementos decorativos, etc. Além disso, devem ser percebidas
as reduções de dimensões nos locais onde a perspectiva da imagem atua. As
diferenças de proporção entre os prédios e os elementos mais próximos, que
ficam maiores, e os mais distantes, que são representados em tamanho menor,
precisam ser observadas.
Figura 3. Exemplo de relação entre elementos compositivos e influência da perspectiva
na dimensão dos edifícios no desenho.
Fonte: DianaFinch/Shutterstock.com.
Percepção de luzes e sombras
A percepção de luzes e sombras da imagem é essencial para que o desenho
reproduza os volumes das formas. Você pode perceber esse volume por meio do
efeito tridimensional que os contrastes entre as áreas iluminadas e as sombras
geram nas figuras. As zonas mais claras dos objetos podem ser representadas
pela ausência de cor, ao passo que as zonas mais escuras e as sombras pro-
jetadas podem ser representadas por diferentes técnicas de sombreamento e
esfumaçados no desenho. Observe as luzes e sombras na Figura 4.
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Figura 4. Croqui de residência com relação entre luz e sombra.
Fontes: ANRIR/Shutterstock.com.
Percepção do todo ou Gestalt
A quinta habilidade consiste na percepção do conjunto como um todo, que é,
de certa forma, uma união de todas as outras habilidades juntas, resultando
nesse entendimento. Essa teoria deriva da psicologia da Gestalt, que fala
sobre a capacidade da mente de perceber o todo, em vez de partes fragmen-
tadas. Após o desenvolvimento das demais habilidades, através da prática,
essa habilidade resulta naturalmente. A inserção de uma figura geométrica
circundando a composição completa do desenho, conforme você pode ver na
Figura 5, auxilia na percepção do todo, permitindo avaliar as relações entre
os componentes e espaços.
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Figura 5. Esquema da habilidade global para desenhar, segundo Edwards.
Fonte: Edwards (2000).
Para saber mais sobre o aprendizado das habilidades de desenho consulte o livro
Desenhando com o lado direito do cérebro (EDWARDS, 2000).
Técnica da grade ou grid
A técnica de grade, ou técnica de grid, é um método para auxiliar o desenho
de imitação, permitindo que se busque um melhor resultado na reprodução
das proporções do desenho ou do objeto.
Esse método consiste em traçar uma grade para que o objeto possa ser
desmembrado e compreendido em pedaços menores. A grade pode ser lançada
diretamente sobre o desenho a ser copiado. Na folha a ser feita o desenho, será
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feita outra grade, com o mesmo número de linhas e colunas. Caso o tamanho
dos quadrados seja o mesmo no desenho original e na reprodução, a figura
terá as mesmas dimensões. Se o tamanho dos quadrados for alterado, a figura
será ampliada ou reduzida em relação à figura original.
Essa técnica foi desenvolvida na época do Renascimento e foi muito uti-
lizada por Albercht Dürer para sua arte nos desenhos de observação. Dürer
utilizava uma “máquina”, como você pode observar na Figura 6, que consistia
simplesmente em uma grade enquadrada posicionada à frente da paisagem ou
do objeto a ser reproduzido. Era especialmente útil para a redução ou amplia-
ção de objetos para que ficassem de acordo com o local a ser feita a gravura.
Figura 6. Método de desenho de Albercht Dürer.
Fonte: Damasceno (c2017).
Aplicação da técnica de grade
O método mais simples para que você faça um desenho utilizando a técnica
de grade se divide nos seguintes passos:
1. Selecione a imagem a ser reproduzida, e com a ajuda de uma régua e
um lápis trace linhas no sentido vertical e horizontal, formando uma
grade com espaçamentos iguais. Utilize a régua para medir a distância
entre as linhas de forma que a figura fique fracionada em pedaços
pequenos. Se não quiser desenhar diretamente por cima da figura a ser
imitada, a grade pode ser desenhada em um papel vegetal ou lâmina
transparente por cima da imagem.
2. No papel a ser realizado o esboço, faça o mesmo procedimento das linhas
no passo anterior. Caso queira aumentar a figura original, os quadrados
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devem ser ampliados em relação à grade feita na figura base. Caso o
resultado desejado seja uma imagem reduzida, os quadrados devem
ser feitos em uma dimensão menor. Por exemplo, se a grade na figura
original for de 1 cm por 1 cm e a pessoa quiser duplicar o tamanho do
desenho, deve fazer a grade com 2 × 2 cm no papel a ser transcrito. Se
quiser que seja a metade do tamanho, deve fazer quadrados com 0,5 ×
0,5 cm. Ao fazer o grid com as mesmas dimensões da figura original,
teremos uma com a proporção mais semelhante.
3. Escolha um dos cantos da imagem e inicie o traçado, reproduzindo o
conteúdo do primeiro quadrado feito na imagem original. Faça isso com
cada um dos quadrados, preencha todos os espaços gerados pelas linhas.
Essa técnica, além de facilitar a transcrição com uma proporção mais adequada,
também auxilia na percepção de detalhes a serem analisados na figura. Isto
ocorre porque a atenção da pessoa fica voltada a um pequeno trecho da imagem
de cada vez, quebrando a tendência de vermos a imagem sempre como um
todo. A Figura 7 apresenta um modelo de grid.
Figura 7. Exemplo de utilização de grid para reprodução de figura na mesma dimensão e
duas possibilidades de ampliações.
Fonte: Happy Dragon/Shutterstock.com.
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Acesse o link ou o código a seguir para assistir a um
tutorial sobre como fazer um esboço utilizando o
método grid (APARECIDA, 2016).
https://goo.gl/vMwk5M
Como construir um desenho de imitação
Existem diversas formas de construir um desenho de imitação de um objeto.
Você verá, agora, alguns métodos básicos e eficazes para praticar esse tipo
de desenho. Primeiramente, após uma avaliação da figura a ser reproduzida,
deve ser estudado o posicionamento no qual o objeto será inserido na folha.
A posição dos objetos é importante para que o conjunto da composição fique
equilibrado.
O próximo passo é a definição da proporção da figura, para poder trans-
crever as dimensões da forma mais aproximada possível. Segundo Hallawell
(2006), uma maneira eficaz de calcular as proporções é por meio da medição,
com o auxílio de um lápis. Para medir dessa forma, você deve segurar na ponta
do grafite, com o braço estendido em frente aos olhos, em seguida, feche um
dos olhos, posicione a extremidade do lápis em uma das extremidades do
objeto e marque com o dedo a outra extremidade local que está sendo vista,
conforme demonstrado na Figura 8.
O ideal é que as medidas sejam tomadas tanto no sentido vertical como no
horizontal, quando possível. O resultado dessa medição gerará uma proporção
entre as diversas partes do objeto, sendo transferidas para o papel na medida
desejada. Esse método também é bastante útil em desenhos de observação de
paisagens e edifícios, que possuem elementos em dimensões muito variadas.
Observe a ilustração da Figura 9.
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Figura 8. Método de medição utilizando lápis.
Fonte: Hallawell (2006).
Figura 9. Exemplos de eixos em objetos geométricos.
Utilização de figuras geométricas
A utilização de formas geométricas básicas é uma maneira simples e abrangente
para compor a imagem no desenho de imitação. Para isso, após a identificação
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das proporções, você deve observar o objeto com a visão de separar o todo
em formas simples, como quadrados, cilindros e círculos. Uma garrafa, por
exemplo, pode ser formada por um cilindro, um cone cortado e outro cilindro
superior. Além disso, a boca da garrafa pode ser visualizada como argolas
sobrepostas. Observe os exemplos nas Figuras 10 e 11.
Figura 10. Garrafa desmembrada em figuras geométricas básicas.
Fonte: Hallawell (2006).
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Figura 11. Croqui de barco demonstrando a formação em geometrias básicas.
Após a transcrição das formas básicas que compõem a figura, o desenho
pode ser finalizado com a complementação de formas mais detalhadas, som-
bras, etc.
Desenhando letras e números
O exercício de desenhar letras e números é interessante no desenho de imitação
bidimensional, pois essas figuras permitem colocar em prática diversas técnicas
de desenho, como o uso de grid e a utilização de formas geométricas básicas.
Adicionado a isso, são trabalhadas formas como curvas, inclinações, variação
de espessuras. Nesses exercícios, você pode testar métodos de acabamentos
e sombreamento dos desenhos. Observe a Figura 12.
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Figura 12. Desenho de números utilizando os estudos de proporção e formas geométricas.
Fonte: FStockLuk/Shutterstock.com.
Luz e sombra
Após a montagem formal dos desenhos, um passo muito importante para a qua-
lidade do trabalho é o acabamento das figuras, utilizando as variáveis de luz e
sombra. O contraste entre arestas e planos é essencial na compreensão das formas.
A figura deve ser estudada para a correta aplicação das sombras, pois elas
diferenciam as partes mais próximas e distantes da composição, conforme
visto anteriormente. A demonstração dos vazios, por meio de áreas claras, é
tão importante quanto a demarcação dos espaços cheios.
As áreas cheias, ou sombreadas, podem ser demarcadas com diversas
técnicas, seja pelo preenchimento com grafite, esfumado, com o uso de linhas
ou até pontilhados.
Os vazios podem ser demarcados através da ausência de cor ou preenchi-
mento. Outra maneira de ressaltar as zonas claras das figuras é com o uso
de borracha para apagar trechos pontuais do desenho, gerando pontos de luz.
Essa solução é bastante utilizada em detalhes como fios de cabelo, pétalas,
gramas. Pode-se atingir, dessa forma, diversas tonalidades de claros e escuros
para uma maior riqueza de detalhes.
Ao realizar o desenho de imitação de uma imagem colorida para a técnica
de grafite, por exemplo, a utilização de degrade de tons é a melhor maneira
de reproduzir a variedade de cores da imagem original.
Quando se tratam de desenhos arquitetônicos, os contrastes e efeitos de
luz e sombra são essenciais para o entendimento das formas e conexões entre
os elementos, conforme você pode observar nas Figuras 13 e 14.
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Figura 13. Desenho de cidade com utilização de grafite definindo áreas claras e escuras.
Fonte: Danussa/Shutterstock.com.
Figura 14. Croqui de cidade com degrade em tons de cinza.
Fonte: Svjatoslav Andreichyn /Shutterstock.com.0
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1. Você verá, a seguir, três desenhos
de imitação do número cinco.
Com base nas cinco habilidades
básicas para desenhar, avalie o
desenho que mais se aproxima
da imagem de referência e
assinale a alternativa correta.
a) O número cinco mais
próximo da referência é o 3,
apesar de apresentar uma
linha curvada que deveria
ser reta, na borda interna da
parte inferior do número.
b) O número cinco mais próximo
da referência é o 3, pois não
apresenta nenhuma deficiência
em sua reprodução.
c) O número cinco mais próximo
da referência é o 2, não
apresentando nenhuma
deficiência em sua reprodução.
d) O número mais próximo
da referência é o 1, sem
apresentar nenhuma deficiência
em sua reprodução.
e) O número mais próximo da
referência é o 1, apesar de
não reproduzir a pequena
inclinação da única linha
reta vertical do número.
2. Aponte no desenho de imitação
da letra G o único ponto
correspondente em relação
à imagem de referência.
a) As bordas da parte
inferior da letra.
b) As passagens no corpo da letra
do mais espesso para o mais fino.
c) A proporção da letra.
d) Os espaços da parte
inferior da letra.
e) As bordas da parte
superior da letra.
3. Para construirmos um desenho
de observação de qualidade, são
necessárias algumas habilidades.
Sobre essas habilidades, assinale a
alternativa correta.
a) Seguir tutoriais de desenho
de observação.
b) Treinar a percepção das
bordas, dos espaços, dos
relacionamentos, de luz e
sombra e do todo do objeto.
c) Captar no objeto todos os seus
elementos de composição
e passa-los para o papel.
d) Observar os elementos de
composição do objeto, somente.
e) Elaborar seu próprio roteiro
de desenho de observação.
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4. Sobre fazer um desenho de
imitação com grafite da imagem
colorida, apresentada a seguir,
é correto afirmar que:
a) não se produzem desenhos
de imitação a partir de
imagens coloridas.
b) é preciso transformar
a imagem colorida em
imagem preta e branca.
c) não é possível obter um
desenho em tons de
cinza partindo de uma
imagem colorida.
d) são necessários vários tipos
de grafite para construir um
desenho de imitação que parte
de uma imagem colorida.
e) pode-se substituir as cores
pelas tonalidades usando
o mesmo grafite.
5. Além da observação direta da
imagem, o desenho de imitação
pode ser obtido com o auxílio do
grid, conforme imagem a seguir.
Qual das alternativas a seguir
informa corretamente a
imagem em destaque?
a) 4,a.
b) 6,f.
c) 3,f.
d) 6,d.
e) 5,g.
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APARECIDA, T. Tutorial: esboço com técnica grid. [S.l.]: YouTube, 2016. 1 vídeo. Dispo-
nível em: <https://youtu.be/8nuciPJXWIs>. Acesso em: 28 out 2017.
DAMASCENO, C. Método de ampliação por grade. [S.l.]: Carlos Damasceno Desenhos,
c2017. Disponível em: <http://carlosdamascenodesenhos.com.br/metodo-de-am-
pliacao-por-grade/>. Acesso em: 28 set. 2017.
EDWARDS, B. Desenhandocomoladodireitodocérebro. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000.
HALLAWELL, P. À mão livre: a linguagem e as técnicas do desenho. São Paulo: Me-
lhoramentos, 2006.
Leituras recomendadas
AZEVEDO, T. PsicologiadaGestalt. [S.l.]: Psicoativo, 2015. Disponível em: <http://psico-
ativo.com/2015/12/psicologia-da-gestalt.html>. Acesso em: 01 out. 2017.
POLI, M. Desenvolvendo a percepção. [S.l.]: Desenhos Realistas, 2017. Disponível em:
<http://desenhosrealistas.com.br/desenvolvendo-a-percepcao/>. Acesso em: 01
out. 2017.
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Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.

DICA DO PROFESSOR
O vídeo a seguir aborda a técnica do desenho de imitação e a maneira como utilizamos uma
grade de desenho como apoio para essa técnica.
Assistindo ao vídeo, você conhecerá as cinco habilidades básicas do desenho, todas baseadas na
percepção. Confira!
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
EXERCÍCIOS
Você verá, a seguir, três desenhos de imitação do número cinco. Com base nas cinco
habilidades básicas para desenhar, avalie o desenho que mais se aproxima da imagem de
referência e marque a alternativa correta.
1)

A) O número cinco mais próximo da referência é o 3, apesar de apresentar um linha curvada
que deveria ser reta, na borda interna da parte inferior do número.
B) O número cinco mais próximo da referência é o 3 e não apresenta nenhuma deficiência em
sua reprodução.
C) O número cinco mais próximo da referência é o 2 e não apresenta nenhuma deficiência em
sua reprodução.
D) O número mais próximo da referência é o 1 e não apresenta nenhuma deficiência em sua
reprodução.

E) O número mais próximo da referência é o 1, apesar de não reproduzir a pequena inclinação
da única linha reta vertical do número.
2) Aponte no desenho de imitação da letra G o único ponto correspondente com relação à
imagem de referência.
A) As bordas da parte inferior da letra.
B) As passagens no corpo da letra do mais espesso para o mais fino.
C) A proporção da letra.

D) Os espaços da parte inferior da letra.
E) As bordas da parte superior da letra.
3) Para construirmos um desenho de observação de qualidade, são necessárias algumas
habilidades. Aponte-as.
A) Seguir tutoriais de desenho de observação.
B) Treinar a percepção das bordas, dos espaços, dos relacionamentos, da luz e sombra e do
todo do objeto.
C) Captar no objeto todos os seus elementos de composição e passá-los para o papel.
D) Observar os elementos de composição do objeto, somente.
E) Elaborar seu próprio roteiro de desenho de observação.
Sobre fazer um desenho de imitação da imagem colorida abaixo, com grafite, é correto
afirmar:
4)

A) Não se produzem desenhos de imitação a partir de imagens coloridas.
B) É preciso transformar a imagem colorida em imagem preta e branca.
C) Não é possível obter um desenho em tons de cinza partindo de uma imagem colorida.
D) São necessários vários tipos de grafite para construir um desenho de imitação que parte de
uma imagem colorida.
E) Pode-se substituir as cores pelas tonalidades usando a mesma grafite.
Além da observação direta da imagem, o desenho de imitação pode ser obtido com o auxílio
do grid.
5)

O grid desmembra a imagem em várias células ou quadradinhos, que são copiados um a
um. Essa técnica facilita o entendimento do desenho, pois reproduzem-se poucos elementos
da imagem, de cada vez. A célula abaixo destacada do grid representa qual parte da
imagem?
A) 4,a.
B) 6,f.
C) 3,f.
D) 6,d.

E) 5,g.
NA PRÁTICA
Carla trabalha em uma empresa que foi contratada para projetar um centro de compras e lazer na
sua cidade. O projeto está na fase inicial e nada está definido ainda. Em breve, haverá uma
reunião para a discussão dos conceitos do projeto, e Carla precisa apresentar alguns croquis.
Em uma reunião importante, Carla apresenta seu desenho. O conceito de projeto é
aprovadíssimo e a reunião é encerrada. Mãos à obra!
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
Experiência do espelho mágico para copiar desenhos

7 técnicas para conseguir precisão nos seus desenhos
Arquiteta Zaha Hadid (site em inglês)
The Guggenheim Museum (site em inglês)
Torre Eiffel (site em francês)

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