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25
Resumo do livro: A Ilha do Tesouro, de Robert Louis Stevenson
Num lugarejo litorâneo da Inglaterra no século XVIII, a chegada de um personagem
extraordinário a pequena estalagem Almirante Benbow chamou a atenção de Jim Hawkins
um garoto com apenas doze anos. O marujo, apresentou-se como Capitão Billy Bones.
Passava os dias embriagando-se com rum enquanto vigiava sem descanso, a caminho
para a estalagem. Durante um dos ataques que o acometiam pelo excesso de bebida,
Billy Bones, acreditando que ia morrer, confessou ter servido como imediato no navio de
um temível pirata, Capitão Flint de quem havia herdado o mapa de um tesouro. Vivia
apavorado com a possibilidade de ser encontrado por seus antigos companheiros, em
especial um homem com uma perna de pau de quem dizia, o próprio Flint tinha medo. E
realmente chegaram outros dois piratas trazendo para o capitão a marca negra, um aviso
macabro que anunciava ao condenado a hora da sua morte. Com o pavor e o excesso de
rum, Billy Bones morreu e o jovem Jim, compreendendo o terrível perigo que seria
continuar na estalagem, fugiu levando consigo algumas moedas de ouro e o mapa do
tesouro. Aconselhando-se com seus amigos, Drº. Livesey e Lorde Trelawney a quem
mostrou o mapa, Jim iniciou sua aventura.
Partiram para o Porto de Bristol, na costa oeste da Inglaterra, a fim de providenciar o
necessário para sua expedição à Ilha do Tesouro. No porto travaram conhecimento com
Long John Silver, um veterano do mar e o contrataram como cozinheiro do Hispaniola,
uma escuna moderna para a época, rápida e de fácil manejo. Através do mesmo Long
John escolheram toda a tripulação, à exceção do capitão Smollett e de outros dois oficiais.
Logo ficaria evidente para todos que Long John Silver com sua perna de pau, sua
inteligência brilhante, suas maneiras matreiras e seu papagaio (que ele chamava de
Capitão Flint e que carregava empoleirado sobre um dos ombros aos gritos de “Moedas de
ouro, moedas de ouro!...”, era bem mais que um simples cozinheiro.
Finalmente o Hispaniola partiu. Tal era o domínio que Silver exercia sobre os homens
que durante muitos dias nada pareceu errado, até a noite em que Jim ouviu
inadvertidamente Silver falar sobre um motim para tomar o navio. Jim contou o que ouvira
a seus amigos e foi só a custa de grande domínio e muito sangue frio que os oficiais
conseguiram seguir viagem sem deixar que os marujos percebessem estarem a par do
terrível perigo que corriam. Sabiam que Silver não faria nada até estarem em terra, na Ilha
do Tesouro e de posse do mapa.
Conseguiram iludir os piratas e na Ilha entrincheiraram-se numa paliçada fortificada com
mantimentos e munição. No entanto o jovem Jim, seguindo um impulso aventureiro, havia
escapado para a ilha num dos botes dos piratas e embrenhou-se na mata, encontrou um
personagem ainda mais extraordinário, o velho Ben Gunn, que havia sido abandonado na
ilha três anos antes. Dentre as loucuras que dizia, Ben Gunn falou de um barco que havia
construído e isso interessou a Jim. Na paliçada com seus amigos, Jim relatou seu
encontro com o pobre louco. Seguiram-se terríveis batalhas entre os piratas assassinos e
os homens da paliçada, nenhuma proposta de trégua sendo aceita em troca do precioso
mapa ambicionado por Silver. Jim sempre fiel aos seus instintos, abandonou a paliçada
clandestinamente para procurar o pequeno bote construído por Ben Gunn. Voltou ao
Hispaniola, e com uma manobra arriscadíssima em que quase perdeu a vida, levou a
escuna para uma praia distante, protegida por rochedos que a defenderiam dos fortes
ventos e ali deixou o navio encalhado na areia, pronto para ser retomado por seus amigos.
Voltou para terra orgulhoso do feito e foi direto para a paliçada. Entrou em silêncio, à
noite, enquanto todos dormiam e só percebeu seu erro quando ouviu os gritos do
papagaio. Caiu prisioneiro dos piratas. A posição de Silver como líder estava muito
enfraquecida. Para os piratas a expedição havia sido um desastre, reduzidos a seis
homens, alguns doentes com malária, obrigados a aceitar a liberdade dos oficiais em troca
de algum mantimento para não morrerem de fome e sem o tesouro. Apenas o grande
conhecimento de Silver sobre aqueles homens que embora rudes assassinos eram de
uma ingenuidade absoluta, crédulos e incrivelmente supersticiosos o mantivera vivo e com
voz de comando. Mas corria incrível perigo e com ele Jim Hawkins.
A visita do Drº. Livesey na sua missão de médico, deu a Silver a oportunidade de
negociar para si a proteção dos oficiais em troca da defesa da vida de Jim. E assim,
quando a busca ao tesouro revelou que o baú com as moedas de ouro havia sido levado
por Ben Gunn há muito tempo, os instintos assassinos dos piratas voltaram-se contra Long
John Silver e o menino, as armas vigilantes dos oficiais dispararam para proteger a ambos.
Com os piratas definitivamente derrotados, o Hispaniola partiu com seus oficiais, Jim, o
tesouro, Ben Gunn e Long John Silver. A fuga do pirata levando consigo parte do tesouro
deixou um eco com os gritos estridentes do papagaio: “Moedas de ouro, moedas de ouro,
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A ilha do tesouro

  • 1. Mar 25 Resumo do livro: A Ilha do Tesouro, de Robert Louis Stevenson Num lugarejo litorâneo da Inglaterra no século XVIII, a chegada de um personagem extraordinário a pequena estalagem Almirante Benbow chamou a atenção de Jim Hawkins um garoto com apenas doze anos. O marujo, apresentou-se como Capitão Billy Bones. Passava os dias embriagando-se com rum enquanto vigiava sem descanso, a caminho para a estalagem. Durante um dos ataques que o acometiam pelo excesso de bebida, Billy Bones, acreditando que ia morrer, confessou ter servido como imediato no navio de um temível pirata, Capitão Flint de quem havia herdado o mapa de um tesouro. Vivia apavorado com a possibilidade de ser encontrado por seus antigos companheiros, em especial um homem com uma perna de pau de quem dizia, o próprio Flint tinha medo. E realmente chegaram outros dois piratas trazendo para o capitão a marca negra, um aviso macabro que anunciava ao condenado a hora da sua morte. Com o pavor e o excesso de rum, Billy Bones morreu e o jovem Jim, compreendendo o terrível perigo que seria continuar na estalagem, fugiu levando consigo algumas moedas de ouro e o mapa do tesouro. Aconselhando-se com seus amigos, Drº. Livesey e Lorde Trelawney a quem mostrou o mapa, Jim iniciou sua aventura. Partiram para o Porto de Bristol, na costa oeste da Inglaterra, a fim de providenciar o necessário para sua expedição à Ilha do Tesouro. No porto travaram conhecimento com Long John Silver, um veterano do mar e o contrataram como cozinheiro do Hispaniola, uma escuna moderna para a época, rápida e de fácil manejo. Através do mesmo Long John escolheram toda a tripulação, à exceção do capitão Smollett e de outros dois oficiais. Logo ficaria evidente para todos que Long John Silver com sua perna de pau, sua inteligência brilhante, suas maneiras matreiras e seu papagaio (que ele chamava de Capitão Flint e que carregava empoleirado sobre um dos ombros aos gritos de “Moedas de ouro, moedas de ouro!...”, era bem mais que um simples cozinheiro. Finalmente o Hispaniola partiu. Tal era o domínio que Silver exercia sobre os homens que durante muitos dias nada pareceu errado, até a noite em que Jim ouviu inadvertidamente Silver falar sobre um motim para tomar o navio. Jim contou o que ouvira a seus amigos e foi só a custa de grande domínio e muito sangue frio que os oficiais conseguiram seguir viagem sem deixar que os marujos percebessem estarem a par do terrível perigo que corriam. Sabiam que Silver não faria nada até estarem em terra, na Ilha do Tesouro e de posse do mapa. Conseguiram iludir os piratas e na Ilha entrincheiraram-se numa paliçada fortificada com mantimentos e munição. No entanto o jovem Jim, seguindo um impulso aventureiro, havia escapado para a ilha num dos botes dos piratas e embrenhou-se na mata, encontrou um personagem ainda mais extraordinário, o velho Ben Gunn, que havia sido abandonado na ilha três anos antes. Dentre as loucuras que dizia, Ben Gunn falou de um barco que havia construído e isso interessou a Jim. Na paliçada com seus amigos, Jim relatou seu encontro com o pobre louco. Seguiram-se terríveis batalhas entre os piratas assassinos e os homens da paliçada, nenhuma proposta de trégua sendo aceita em troca do precioso
  • 2. mapa ambicionado por Silver. Jim sempre fiel aos seus instintos, abandonou a paliçada clandestinamente para procurar o pequeno bote construído por Ben Gunn. Voltou ao Hispaniola, e com uma manobra arriscadíssima em que quase perdeu a vida, levou a escuna para uma praia distante, protegida por rochedos que a defenderiam dos fortes ventos e ali deixou o navio encalhado na areia, pronto para ser retomado por seus amigos. Voltou para terra orgulhoso do feito e foi direto para a paliçada. Entrou em silêncio, à noite, enquanto todos dormiam e só percebeu seu erro quando ouviu os gritos do papagaio. Caiu prisioneiro dos piratas. A posição de Silver como líder estava muito enfraquecida. Para os piratas a expedição havia sido um desastre, reduzidos a seis homens, alguns doentes com malária, obrigados a aceitar a liberdade dos oficiais em troca de algum mantimento para não morrerem de fome e sem o tesouro. Apenas o grande conhecimento de Silver sobre aqueles homens que embora rudes assassinos eram de uma ingenuidade absoluta, crédulos e incrivelmente supersticiosos o mantivera vivo e com voz de comando. Mas corria incrível perigo e com ele Jim Hawkins. A visita do Drº. Livesey na sua missão de médico, deu a Silver a oportunidade de negociar para si a proteção dos oficiais em troca da defesa da vida de Jim. E assim, quando a busca ao tesouro revelou que o baú com as moedas de ouro havia sido levado por Ben Gunn há muito tempo, os instintos assassinos dos piratas voltaram-se contra Long John Silver e o menino, as armas vigilantes dos oficiais dispararam para proteger a ambos. Com os piratas definitivamente derrotados, o Hispaniola partiu com seus oficiais, Jim, o tesouro, Ben Gunn e Long John Silver. A fuga do pirata levando consigo parte do tesouro deixou um eco com os gritos estridentes do papagaio: “Moedas de ouro, moedas de ouro, moedas de ouro...!”