SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 173
Baixar para ler offline
BIOESTATÍSTICA
PROF. MS. HENRIQUE STELZER NOGUEIRA
CREF 080569-G/SP
prof.henrique.stelzer.nogueira@gmail.com
CURRÍCULO RESUMIDO
• Licenciatura e Bacharelado – UNIBAN;
• Pós-graduação – Personal Training – Estácio de Sá;
• Mestre em Engenharia Mecânica (Biomateriais, Engenharia Biomédica, Bioengenharia e Biotecnologia)
– IFSP;
• Professor da UniFAJ EAD na graduação em Educação Física;
• Membro do ISEI – The International Society of Exercise Immunology;
• Revisor da Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício;
• Professor de pós-graduação (UniFMU, UniEstácio, UNIFAE, USCS e FEFISO);
• CREF 4ª Região (São Paulo):
– Palestrante – Ciclo do Conhecimento – Câncer e Exercício Físico;
– Autor do capítulo “Câncer” do livro “Orientações para a Avaliação e Prescrição de Exercícios
Físicos Direcionados à Saúde”;
– Autor de livro sobre Câncer e Exercício Físico (publicação futura);
– Homenageado – “moeda” comemorativa de 20 anos do CREF4/SP.
• Personal Trainer – Atendimento Especializado na Oncologia;
• Aluno de graduação em Engenharia Elétrica – UniFAJ;
• Etc....
ESTATÍSTICA
• Ciência que orienta:
– Coleta;
– Resumo;
– Apresentação;
– Interpretação.
CALLEGARI-JACQUES, 2003
Dados
ESTATÍSTICA
• 2 grandes áreas de atuação:
– Estatística descritiva  resumo e apresentação dos dados;
– Estatística inferencial  conclusão sobre conjuntos maiores de
dados (populações) quando apenas partes desses conjuntos
(amostras) foram estudadas.
– Métodos da estatística inferencial  teste de hipóteses
científicas.
CALLEGARI-JACQUES, 2003
BIOESTATÍSTICA
• Aplicação de métodos estatísticos nas pesquisas
biológicas (CALLEGARI-JACQUES, 2003).
Fonte da imagem:
https://www.gestaoeducacional.com.br/fisiologia-humana/
Fonte da imagem:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Portal:Probabilidade_e_estatística
UNIDADE EXPERIMENTAL E UNIDADE DE OBSERVAÇÃO
• Menor unidade de fornecimento de informação (dados);
• Unidade experimental  indivíduos submetidos à um
experimento controlado (pesquisador infere na
ocorrência);
• Unidade de observação  levantamento planejado
(registro sem inferir na ocorrência).
CALLEGARI-JACQUES, 2003
DADOS QUALITITATIVOS
• Descrições detalhadas;
• Ex.: cor da pele.
JEKEL; ELMORE; KATZ, 1999
DADOS QUANTITATIVOS
• Dados que podem ser medidos;
• Escala de medição dimensional rígida.
JEKEL; ELMORE; KATZ, 1999
VARIÁVEL
• Toda característica observável em uma unidade
experimental.
• Para cada tipo de variável  um tipo específico
de tratamento estatístico.
CALLEGARI-JACQUES, 2003
VARIÁVEIS
• Variáveis nominais;
• Variáveis ordinais;
• Variáveis discretas;
• Variáveis contínuas (dimensionais);
• Variáveis de razão;
• Variáveis de risco e de proporções.
CALLEGARI-JACQUES, 2003; JEKEL; ELMORE; KATZ, 1999
VARIÁVEIS NOMINAIS (CATEGÓRICAS)
• Qualitativas;
• Diferenciação por denominação categórica;
• Ex.: gênero.
• Binominais (binárias ou dicotômicas):
– Compostas por 2 categorias (ex.: fator Rh  Rh+ e Rh-).
• Polinominais (politômicas):
– Mais de 2 categorias (ex.: tipos sanguíneos  A, B, AB e O).
CALLEGARI-JACQUES, 2003; JEKEL; ELMORE; KATZ, 1999
VARIÁVEIS ORDINAIS
• Qualitativas;
• Identificação de diferentes categorias;
• Graus de intensidade entre as categorias;
• Ex.: escala de dor (0 nenhuma dor  10 dor
insuportável).
CALLEGARI-JACQUES, 2003; JEKEL; ELMORE; KATZ, 1999
VARIÁVEIS DISCRETAS
• Quantitativas;
• Dados somente podem apresentar valores em números
inteiros;
• Ex.: número de filhos.
CALLEGARI-JACQUES, 2003
VARIÁVEIS DISCRETAS
• Variáveis nominais e dicotômicas podem eventualmente
serem chamadas de variáveis discretas;
• Categorias diferentes completamente separadas umas
das outras.
JEKEL; ELMORE; KATZ, 1999
VARIÁVEIS CONTÍNUAS (DIMENSIONAIS)
• Quantitativas;
• Dados com qualquer valor numérico dentro de um
intervalo de variação possível;
• Ex.: estatura.
JEKEL; ELMORE; KATZ, 1999
VARIÁVEIS DE RAZÃO
• Escala com um verdadeiro ponto 0;
• Ex.: temperatura em Kelvins (0 graus é o 0 absoluto).
• Obs.: temperatura em Centígrados não (0 graus não é
significa ausência de calor).
JEKEL; ELMORE; KATZ, 1999
VARIÁVEIS DE RISCO E DE PROPORÇÕES
• Compartilhamento de características discretas e
contínuas;
JEKEL; ELMORE; KATZ, 1999
Morte em uma
fração da população:Fração de morte:
PARÂMETROS
• Valor que resume uma informação de uma população;
• Ex.: 45% dos alunos matriculados na disciplina D, em
1999 eram do sexo masculino;
• Todos os alunos em 1999 foram estudados;
• 45% é um parâmetro.
CALLEGARI-JACQUES, 2003
ESTIMATIVA
• Valor numérico de uma estatística para realiza
inferências sobre o parâmetro;
• Amostra.
CALLEGARI-JACQUES, 2003
ORGANIZAÇÃO DOS DADOS
• Não-grupados:
• X: 0, 1, 2, 1, 3, 1, 2, 2, 3, 2, 1, 0
DO AUTOR
ORGANIZAÇÃO DOS DADOS
• Grupados por ponto:
X FREQUÊNCIA (f)
0 2
1 4
2 4
3 2
SOMA 12
DO AUTOR
TABELA DE GRUPAMENTO DE INTERVALO DE CLASSE
VIEIRA, 1980
DETERMINAÇÃO DE QUANTIDADE DE CLASSES
• k = 1 + (3,222 * logn), sendo n o número de dados.
VIEIRA, 1980
HISTOGRAMA
• Variáveis contínuas.
CALLEGARI-JACQUES, 2003
DIAGRAMA DE BASTÕES
• Variáveis discretas;
• Não existe continuidade entre os valores.
CALLEGARI-JACQUES, 2003
MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL OU DE POSIÇÃO
• Média para dados não grupados:
CALLEGARI-JACQUES, 2003
MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL OU DE POSIÇÃO
• Média aritmética para grupamentos simples:
• Cada valor x deve ser multiplicado pelo número de
vezes que em que ele ocorre (f);
• Soma é dividida pela soma das frequências = n.
CALLEGARI-JACQUES, 2003
MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL OU DE POSIÇÃO
• Média para dados grupados por intervalo de classe:
• Ponto médio do valor de classe (M);
M = (lim inferior + lim superior) / 2
CALLEGARI-JACQUES, 2003
MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL OU DE POSIÇÃO
• Mediana:
• Divide as séries ordenadas de dados em 2 subgrupos
de igual tamanho;
• Número impar de dados  (n+1) / 2;
• Número par de dados  média dos 2 valores centrais.
CALLEGARI-JACQUES, 2003
MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL OU DE POSIÇÃO
• Moda:
• Valor mais frequente de uma série de valores.
CALLEGARI-JACQUES, 2003
MEDIDAS DE DISPERSÃO - VARIABILIDADE
• Amplitude de variação
• Maior valor – menor valor.
CALLEGARI-JACQUES, 2003
MEDIDAS DE DISPERSÃO - VARIABILIDADE
• Variância
• Leva-se em conta todos os valores observados na série;
• Desvio em relação à média;
• Dados não grupados:
• σ  sigma  população;
• s  amostra.
CALLEGARI-JACQUES, 2003
MEDIDAS DE DISPERSÃO - VARIABILIDADE
• Variância
• Desvio em relação à média;
• Dados grupados:
CALLEGARI-JACQUES, 2003
MEDIDAS DE DISPERSÃO - VARIABILIDADE
• Variância
• Desvio em relação à média;
• Fórmulas alternativas (quando a média não é exata):
Dados grupados Dados não grupados
CALLEGARI-JACQUES, 2003
MEDIDAS DE DISPERSÃO - VARIABILIDADE
• Variância
• O numerador da variância pode ser chamado de soma
dos quadrados;
• Denominador da variância pode ser chamado de graus
de liberdade.
CALLEGARI-JACQUES, 2003
PROBLEMAS
• Variância
• Ruim de manejar e seu valor sai dos limites dos valores
observados em um conjunto de dados;
• Não pode ser apresentada com a mesma unidade com
que a variável foi medida.
• Solução?
• Desvio padrão!!!!!!
CALLEGARI-JACQUES, 2003; JEKEL; ELMORE; KATZ, 1999
DESVIO PADRÃO
• Raiz quadrada da variância.
CALLEGARI-JACQUES, 2003; JEKEL; ELMORE; KATZ, 1999
COEFICIENTE DE VARIAÇÃO
É a razão entre o desvio padrão e a média, com o
resultado multiplicado por 100;
Utilizada para análise de mais de 1 variável observada
em um grupo de indivíduos;
Comparação da variação entre as variáveis.
CV = DP / média
CV (%) = DP / média * 100
CALLEGARI-JACQUES, 2003
ERRO PADRÃO DA MÉDIA
• Quando diversas médias são retiradas de uma mesma
população;
• Estimativa da variação entre as médias.
FONTELLES, 2012
INTERVALO DE CONFIANÇA
• % das médias das amostras relatadas;
• % de segurança de que a média verdadeira da
população subjacente;
• Chance da amostra representar a população
investigada;
• 95% IC = média +-1,96EP.
JEKEL; ELMORE; KATZ, 1999
INTERVALO DE CONFIANÇA
ESTATURA
(cm)
178 180 185 176 186
183 179 182 178 184
FONTELLES, 2012
• Saber se a estatura média de um grupo de indivíduos dentro
uma população está em conformidade;
• Seleção aleatória de 10 indivíduos;
• Média = 181,10 cm;
• EP = 1,07;
• IC95% = 179,02 < μ < 183,18 cm (μ = verdadeira média).
CURVA NORMAL (GAUSSIANA)
• Tem forma de sino com caudas assintóticas ao eixo x
(valores de x variam entre -∞ e +∞);
• Simetria;
• Média, mediana e moda são coincidentes;
• 2 pontos de inflexão (-1DP e +1DP);
• Área sobre a curva totaliza 1 ou 100%.
CALLEGARI-JACQUES, 2003
CURVA NORMAL (GAUSSIANA)
• Aproximadamente 68% (2/3) dos valores estão entre
média + 1DP e média - 1DP;
• Aproximadamente 95% dos valores estão entre média +
2DP e média - 2DP;
– 95% dos valores estão entre μ + 1,96EP e μ – 1,96EP.
• Aproximadamente 99,7% dos valores estão entre média
+ 3DP e média - 3DP.
CALLEGARI-JACQUES, 2003; JEKEL; ELMORE; KATZ, 1999
https://www.inf.ufsc.br/~andre.zibetti/probabilidade/normal.html
SCORE Z
Baseia-se em uma curva normal (gaussiana) e mede o
quanto um valor afasta-se da média em unidades de
desvio-padrão, com a seguinte fórmula:
z = (valor – μ) / DP
CALLEGARI-JACQUES, 2003; JEKEL; ELMORE; KATZ, 1999
TRANSFORMAÇÕES
• Variáveis de distribuição descontínua ou assimétrica;
• x’=log x (logaritmo a base 10 de x) ou x’=ln x (logaritmo
à base e de x)
• x’=√x
• x’=1/x
• x’=x2
CALLEGARI-JACQUES, 2003
Distribuição com assimetria à direita
Distribuição com assimetria à esquerda
TRANSFORMAÇÕES
• X em Z:
= (x – μ) / DP
CALLEGARI-JACQUES, 2003
EXEMPLO
• Seleção de 140 jovens em serviço militar para
comporem um time de basquete do quartel (Q);
• Estatura mínima pra entra no time = 180 cm;
• Estatura média dos jovens = 175 cm DP = 6 cm.
CALLEGARI-JACQUES, 2003
CALLEGARI-JACQUES, 2003
• Para x = 175:
z = (x-μ)/DP = (175-175)/6 = 0
• Para x = 180:
Z = (x- μ)/DP = (180-175)/6 = 0,83
Área entre z=0 e z=0,83 é 0,2967 (tabela de distribuição normal);
Área além de 0,83 = 0,5-0,2967 = 0,2033
Ou seja, 20,33% dos jovens possuem estatura >= 180 cm
Então 20,33% de 140 jovens = 28,46  28 jovens.
CALLEGARI-JACQUES, 2003
DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL DAS MÉDIAS
• Se a variável x tem distribuição normal, as médias de
todas as amostras aleatórias de igual tamanho,
originárias dessa população, distribuem-se também
segundo uma curva gaussiana;
• Se a distribuição de x não for gaussiana, são
necessárias amostras grandes para que a DAM seja
uma distribuição normal.
CALLEGARI-JACQUES, 2003
DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL DAS MÉDIAS
• A DAM tem centro na média da população amostrada;
• A variabilidade é expressa pelo DP das médias ou erro
padrão da média.
CALLEGARI-JACQUES, 2003
TESTES DE HIPÓTESES
• Tipos de hipóteses estatísticas
• Nula (H0):
– Ausência de diferença entre os parâmetros;
– H0 : μA = μ0.
• Alternativa (HA):
– Com diferença entre os parâmetros;
– HA : μA ≠ μ0.
CALLEGARI-JACQUES, 2003
TESTES DE HIPÓTESES
• Normalmente os testes de hipóteses envolvendo médias
são bilaterais;
• Porém, em alguns casos se faz necessário teste
unilateral;
• Ex.: verificar os efeitos de uma dieta para diminuição de
colesterol.
CALLEGARI-JACQUES, 2003
TESTES DE HIPÓTESES
CALLEGARI-JACQUES, 2003
z = -1,64  α = 0,05
SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA DE UM DESVIO
• Estatisticamente não-significativos
– Desvios apresentados por valores representados ao redor da
média populacional;
– Fração de 95%;
– Metade (47,5%) = valores adjacentes e acima da média;
– Outra metade (47,5%) = valores adjacentes e abaixo da média;
– Intervalo ao redor da média (intervalo de desvios não-
significativos) = 95% dos valores da população;
– 0,95 (95%) é arbitrária  região de não significância (C ou C%).
CALLEGARI-JACQUES, 2003
SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA DE UM DESVIO
• Desvios significativos (α)
– Valores fora do intervalo de desvios não-significativos;
– α = 1 – C;
– α / 2  esquerda da curva normal;
– α / 2  direita da curva normal;
– Valores mais usados nas ciências biológicas e da saúde:
• α = 0,05;
• α = 0,01;
• α = 0,001.
CALLEGARI-JACQUES, 2003
SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA DE UM DESVIO
CALLEGARI-JACQUES, 2003
VALORES CRÍTICOS DE Z
CALLEGARI-JACQUES, 2003
DECISÃO SOBRE SIGNIFICÂNCIA
• Método abreviado:
– Escolher o nível de significância (ex.: α = 0,05);
– Obter o valor crítico de z da tabela (ex.: zα = z0,05 = 1,96);
– Calcular o afastamento entre x – μ em erros padrão:
– Regra de decisão:
• Se Zcalc < Zα  desvio não-significativo;
• Se Zcalc > ou = Zα  desvio significativo;
– Conclusão.
CALLEGARI-JACQUES, 2003
VALOR p
• Obtido por teste estatístico;
• Probabilidade da diferença ter ocorrido pelo acaso;
• Geralmente o valor p adotado é <= 0,05;
• Calcula-se o valor crítico (t, z, F ou qui-quadrado);
• Consulta-se tabela-padrão dos valores possíveis de p.
JEKEL; ELMORE; KATZ, 1999
NÍVEL α e VALOR p
• Se o valor p < ou = nível α:
• H0 rejeitada;
• HA aceita.
JEKEL; ELMORE; KATZ, 1999
ERROS DO TIPO I E DO TIPO II
• Erro do tipo I  afirmar que existe uma diferença
significativa quando ela efetivamente não existe;
• Erro do tipo II  afirmar que não existe diferença
significativa quando ela efetivamente existe.
CALLEGARI-JACQUES, 2003
ERROS DO TIPO I E DO TIPO II
CALLEGARI-JACQUES, 2003
NORMALIDADE
• Kolmogorov-Smirnov
• Shapiro-Wilk;
n < 50
FONTELLES, 2012
SHAPIRO-WILK
FONTELLES, 2012
SHAPIRO-WILK
FONTELLES, 2012
KOLMOGOROV-SMIRNOV
Dt  tabelado.
• Dmáx < Dt  aceita H0;
• Dmáx >= Dt  rejeita H0  aceita H1.
• n > 100
FONTELLES, 2012
DISTRIBUIÇÃO t
• Amostra grande:
• Tem-se ideia da média da população tomada como
referência (μ0);
• Não se conhece o desvio padrão populacional (σ);
• Não se conhece o erro padrão;
• Consequência  impossibilidade de realizar teste de
hipóteses.
CALLEGARI-JACQUES, 2003
DISTRIBUIÇÃO t
• Amostra grande:
• Solução?
• Substituir o DP populacional (σ) por seu estimador:
– Desvio padrão amostral (s).
• Cálculo de erro padrão estimado  EP = s / √n;
• Variação de valores na amostra é semelhante à
população.
CALLEGARI-JACQUES, 2003
DISTRIBUIÇÃO t
• Amostra pequena:
• t = (x – μ) / (s / √n)  (x – μ ) / EP;
• Este cálculo é diferente de z;
• z = (valor – μ) / DP.
CALLEGARI-JACQUES, 2003
DISTRIBUIÇÃO t
• Número de amostras for infinito:
• Curva t é semelhante à curva normal;
• Média = 0;
• Ligeiramente mais achatada e caudas mais altas;
• Maior probabilidade de erro do tipo I;
• Solução?
• Tabela da distribuição t.
CALLEGARI-JACQUES, 2003
DISTRIBUIÇÃO t
• Tabela t de Student:
• Valores críticos dependem de α e da precisão da
estimativa de σ, ou seja, do tamanho da amostra para
calcular s;
• Precisão para calcular s;
• Graus de liberdade (gl)  n – 1;
• Valor crítico de t  tα;gl;
CALLEGARI-JACQUES, 2003
DISTRIBUIÇÃO t
• Exemplo  amostra n = 9;
• gl = n – 1 = 8;
• α = 0,05;
• z = 1,96 passa a ser t0,05;8 = 2,31 (2,306).
• Significa que:
– Diferença entre as médias seja significativa (α = 0,05) é
necessário que seja = > que 2,31 erros padrão (não mais 1,96).
CALLEGARI-JACQUES, 2003
DISTRIBUIÇÃO t
• Somente será aplicada corretamente se:
– Distribuição dos valores de x for razoavelmente próxima de uma
distribuição normal.
• Caso não:
– Procurar outras soluções;
– Transformação dos dados;
– Técnicas não-paramétricas.
CALLEGARI-JACQUES, 2003
TESTES PARAMÉTRICOS
Dados acompanham uma distribuição normal
TESTES NÃO PARAMÉTRICOS
Dados não acompanham uma distribuição normal
Dados Normais?
Shapiro-Wilk (n<50)
Teste t Wilcoxon
1 amostra de pessoas;
Pré e pós (2 momentos)
Dados Normais?
Shapiro-Wilk (n<50)
ANOVA one-way Friedman
1 amostra de pessoas;
Pré, pós 3 meses e pós 6 meses (3 momentos)
Se houve
significância
Teste post-hoc de
Tukey
Se houve
significância
Teste t corrigido por
Bonferroni
COMPARAÇÃO ENTRE 2 AMOSTRAS NÃO PAREADAS
(INDEPENDENTES)
DADOS PARAMÉTRICOS
TAMANHOS DIFERENTES
COMPARAÇÃO ENTRE 2 VARIÂNCIAS
• H0: σA
2 = σB
2;
• H1: σA
2 ≠ σB
2;
• Se as variâncias populacionais são iguais, então:
– σA
2 / σB
2 = 1;
• Dados de experimentos são amostrais;
• sA
2 / sB
2 pode apresentar alguma diferença aleatória em
relação à 1.
CALLEGARI-JACQUES, 2003
COMPARAÇÃO ENTRE 2 VARIÂNCIAS
• Necessário estabelecer um limite a partir do qual a
diferença entre sA
2 e sB
2 é grande demais para ser
atribuída ao acaso;
• F = sA
2 / sB
2;
• F calc = smaior
2 / smenor
2;
• F crítico  Fα;gln;gld 
– gln = graus de liberdade da variância do numerador;
– gld = graus de liberdade da variância do denominador.
CALLEGARI-JACQUES, 2003
CONDIÇÕES
• Se F calc <= F crítico  não se rejeita H0, ou seja, não
existem evidências de que as variâncias populacionais
sejam diferentes, podendo-se aplicar o teste t
apresentado à seguir.
TESTE DE HIPÓTESES
• α = 0,05  p <=0,05;
• Valor crítico do teste:
– gl = nA + nB – 2 = 13 + 12 – 2 = 23;
– gl = 23  t0,05;23 = 2,069 (tabela de valores críticos de
distribuição t de Student).
• Valor calculado do teste:
S0
2  variância comum às 2 populações
tcalc > t0,05;23
CONDIÇÕES
• Se F calc > F crítico  rejeita H0, ou seja, existem
evidências de que as variâncias populacionais sejam
diferentes, não podendo aplicar o teste t apresentado
como anteriormente;
• Problema de Behrens-Fisher;
• Solução simples?
• t’.
CALLEGARI-JACQUES, 2003
tcalc > t0,05;15
COMPARAÇÃO ENTRE 2 AMOSTRAS NÃO PAREADAS
(INDEPENDENTES)
DADOS NÃO PARAMÉTRICOS
TESTE U – WILCOXON-MANN-WHITNEY
TESTE U – WILCOXON-MANN-WHITNEY
TESTE U – WILCOXON-MANN-WHITNEY
COMPARAÇÃO ENTRE MÉDIAS DE 2 AMOSTRAS PAREADAS
(DEPENDENTES)
DADOS PARAMÉTRICOS
APLICAÇÕES
• Avaliar diferenças entre 2 grupos em que os indivíduos
de um são muito parecidos com os indivíduos de outros.
• Avaliar diferenças de 1 mesmo grupo de indivíduos em 2
momentos diferentes (ex.:pré e pós-intervenção).
COMPARAÇÃO ENTRE MÉDIAS DE 2 AMOSTRAS PAREADAS
(DEPENDENTES)
DADOS NÃO PARAMÉTRICOS
TESTE DE WILCOXON
ANÁLISE DE VARIÂNCIA NÃO PARAMÉTRICA
MAIS DO QUE 2 AMOSTRAS NÃO PAREADAS (INDEPENDENTES)
KRUSKAL-WALLIS
SUJEITOS %G OBESOS NÃO DIABÉTICOS E NÃO HIPERTENSOS POSTO
1 26,5 5
2 27,1 6
3 30,5 7,5
4 40,5 21
5 40,6 22
6 40,7 23
7 41,7 25
8 42,5 27
9 43,9 29
10 45,9 30
n 37,99
10
R
195,5
MÉDIA DOS POSTOS
19,55
KRUSKAL-WALLIS
SUJEITOS %G OBESOS DIABÉTICOS NÃO HIPERTENSOS POSTO
11 24,5 3
12 25,1 4
13 37,5 15
14 38,5 17
15 38,7 18
16 38,9 19
17 40 20
18 41,5 24
19 42,1 26
20 43,5 28
n 37,03
10
R
174
MÉDIA DOS POSTOS
17,4
KRUSKAL-WALLIS
SUJEITOS %G OBESOS HIPETENSOS NÃO DIABÉTICOS POSTO
21 23,5 1
22 24,1 2
23 30,5 7,5
24 31,2 9
25 31,5 10
26 31,9 11
27 32,7 12
28 33,8 13
29 34,2 14
30 37,6 16
n 31,1
10
R
95,5
MÉDIA DOS POSTOS
9,55
KRUSKAL-WALLIS
X2
5,99
N
30
ΣRi = N*(N+1)/2
465
465
Σ Ri^2/ni
7761,65
Hcalc
7,150322581
CE
6
FC
0,999777531
Hcorrig
7,151913663
Hcorrig > X2
TESTE DE DUNN
EP A - B
3,936565981
Qcalc A - B
5,461613016
EP B - C
3,936565981
Qcalc B - C
19,94123822
EP A - C
3,936565981
Qcalc A - C
25,40285124
Q0,05;3
2,394
ANÁLISE DE VARIÂNCIA NÃO PARAMÉTRICA
MAIS DO QUE 2 AMOSTRAS PAREADAS
TESTE DE FRIEDMAN
TESTE DE FRIEDMAN
SOMA
MÉDIA
X2
rcalc 16,35
X2
r0,05;3;10 6,2
TESTE DE FRIEDMAN
por Bonferroni (alfa/número de comparações)
Teste t entre os momentos corrigido
alfa corrigido 0,02
SQ pré 80,74
SQ 3 meses 414,93
SQ 6 meses 584,41
s pré - 3 meses 2,819062
s 3 meses - 6 meses 2,651645
s pré - 6 meses 3,491084
t calc pré - 3 meses 1,076878
t calc 3 meses - 6 meses 7,071952
t calc pré - 6 meses 0
t crítico 2,262
TESTE DE FRIEDMAN
ANÁLISE DE VARIÂNCIA PARAMÉTRICA
MAIS DO QUE 2 AMOSTRAS PAREADAS E NÃO PAREADAS
ANOVA ONE-WAY
AMOSTRAS DE MESMO TAMANHO
ANOVA ONE-WAY
AMOSTRAS DE MESMO TAMANHO
TESTE POST-HOC
• Ex.: Tukey test;
• Amostras de mesmo tamanho;
TESTE POST-HOC
• Ex.: Tukey test;
• Amostras de mesmo tamanho;
ANOVA ONE-WAY
AMOSTRAS DE TAMANHOS DIFERENTES
ANOVA ONE-WAY
AMOSTRAS DE TAMANHOS DIFERENTES
TESTE POST-HOC
• Ex.: Tukey test;
• Amostras de tamanhos diferentes;
Comparar q calculado com o q crítico
TESTE POST-HOC
ANOVA TWO-WAY
ANOVA TWO-WAY
CORRELAÇÃO LINEAR SIMPLES
• Associação entre 2 variáveis com distribuição normal;
• Gráfico de dispersão;
• Coeficiente de correlação produto-momento (correlação
de Pearson) (r).
CALLEGARI-JACQUES, 2003
CORRELAÇÃO LINEAR SIMPLES
CALLEGARI-JACQUES, 2003
CORRELAÇÃO LINEAR SIMPLES
• Quando a nuvem formada pelo pontos possui eixo
principal curvo (figura anterior – g,h) o r não mede
corretamente a associação;
• Solução?
• Transformação dos dados;
• Coeficiente de correção não-paramétrica (Spearman).
CALLEGARI-JACQUES, 2003
CORRELAÇÃO DE PEARSON
r Nível de correlação
0 Nula
0-0,3 Fraca
0,3-0,6 Regular
0,6-0,9 Forte
0,9-1 Muito Forte
1 Plena
CALLEGARI-JACQUES, 2003
TESTE DE HIPÓTESES SOBRE r
CALLEGARI-JACQUES, 2003
• Teste para saber se o r foi obtida ao acaso;
• ρ  correlação na população;
• r  correlação amostral;
• Significância do r  distribuição t.
H0: ρ = 0;
HA: ρ ≠ 0;
α = 0,05;
gl = n – 2;
t crítico  tα;gl
t calc = r – ρ / EPr
t calc = r / √(1 – r2 / n – 2)
t calc < tα;gl
não se rejeita H0
r obtido ao acaso
COEFICIENTE DE DETERMINAÇÃO
CALLEGARI-JACQUES, 2003
• r2;
• Exemplo:
• r2 = (0,439)2 = 0,1927  19,27% da variação da variável
x são explicados pelo fato da variável y também variar
entre os indivíduos.
REGRESSÃO LINEAR SIMPLES
CALLEGARI-JACQUES, 2003
• Relação causa-efeito;
• Variável dependente (y);
• Variável independente (x);
• Equação da reta:
• y = A + Bx;
• Coeficientes b e a;
• Reta estimada.
REGRESSÃO LINEAR SIMPLES
CALLEGARI-JACQUES, 2003
• Ajustamento da reta estimada aos pontos experimentais:
• Escolha 2 valores afastados de x e calculam-se os
valores de esperados;
• Marque os pontos obtidos;
• Trace uma reta.
REGRESSÃO LINEAR SIMPLES
CALLEGARI-JACQUES, 2003
• Significância da regressão  teste t;
• t crítico  tα;gl
• gl = n – 2
• t calc = b – B / EPb  b / EPb
CORRELAÇÃO DE SPEARMAN
• Quando os dados não seguem uma distribuição normal,
nem homocedasticidade, etc.
CORRELAÇÃO DE SPEARMAN
CORRELAÇÃO DE SPEARMAN
PROBABILIDADE
• Probabilidade a priori de um acontecimento “A” ocorrer:
P(A) = n de possibilidade favoráveis a “A” / n total de possibilidades;
P(A) = A / s;
0 ≤ P(A) ≤ 1;
0 ≤ p ≤ 1;
0% ≤ p ≤ 100%.
ARANGO, 2009
PROBABILIDADE
• A + A’ = s;
• P(A’) = A’ / s;
• P(A U A’) = (A + A’) / s = s / s = 1;
• P(A’) = 1 – P(A);
• P(A) = 1 – P(A’);
• P(A U A’)’ = 0.
ARANGO, 2009
PROBABILIDADE
• Probabilidade a posteriori:
P(A) = n de vezes que A ocorreu / n de vezes que a experiência ocorreu;
P(A) = A / n.
ARANGO, 2009
PROBABILIDADE
• Probabilidade a posteriori tende a se aproximar
indefinidamente da probabilidade verdadeira à medida
que n aumenta;
• lim P (a posteriori) = P (a priori).
ARANGO, 2009
PROBABILIDADE
• Por que não se utiliza sempre o 1º processo?
• Relação de causas e efeitos é extremamente complexa;
• Resultados previsíveis, com um grau de variável certa;
• Não é possível construir corretamente os espaços
amostrais necessários ao cálculo da probabilidade à
priori.
ARANGO, 2009
PROBABILIDADE
• Probabilidades são avaliadas historicamente e por
experimentação;
• Resultados são estimativas de probabilidades sujeitas a
erro.
ARANGO, 2009
CÁLCULO DE PROBABILIDADES
• Combinação de resultados:
– Lei multiplicativa;
– Lei associativa.
ARANGO, 2009
CÁLCULO DE PROBABILIDADES
• Lei multiplicativa
• Probabilidade de que o evento A se repita n vezes:
• P(A1 ∩ A2 ∩ ... ∩ An) = P(A1) * P(A2) ... P(An);
• Se a ocorrência do evento A em cada uma das vezes
não for afetada pelas ocorrências anteriores:
– Ocorrências de A em cada uma das vezes são independentes;
– P(A1 ∩ A2 ∩ ... ∩ An) = P(A)n.
ARANGO, 2009
CÁLCULO DE PROBABILIDADES
• Lei multiplicativa
• Exemplo:
ARANGO, 2009
CÁLCULO DE PROBABILIDADES
• Lei multiplicativa
• Exemplo:
– P(A) = 2/5 = 0,4 (40%).
ARANGO, 2009
CÁLCULO DE PROBABILIDADES
• Lei multiplicativa
• Exemplo:
ARANGO, 2009
CÁLCULO DE PROBABILIDADES
• Lei multiplicativa
• Exemplo:
– P(A1 ∩ A2) = P(A1) * P(A2) = 2/5*2/5 = 4/25 =
= 0,4*0,4 = 0,16 (16%).
ARANGO, 2009
CÁLCULO DE PROBABILIDADES
• Lei associativa
• Dados 2 eventos (A e B), a probabilidade de que ocorra
um destes 2 eventos (A ou B):
• P(A U B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B);
– “Probabilidade de ocorrer A ou B é dada pela soma de
probabilidade de ocorrer A mais a probabilidade de ocorrer B
menos a probabilidade de ocorrer ambos simultaneamente”.
ARANGO, 2009
CÁLCULO DE PROBABILIDADES
• Lei associativa
ARANGO, 2009
CÁLCULO DE PROBABILIDADES
• Lei associativa
• Exemplo:
• A = obesidade; B = sedentarismo.
ARANGO, 2009
Indivíduo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Obesidade N N S N S S N N N S N N S N N
Sedentarismo S N S S N S N S S S N N S N S
CÁLCULO DE PROBABILIDADES
• Lei associativa
• Exemplo:
• Probabilidade de o indivíduo ser obeso:
– P(A) = 5/15 = 0,33 (33%).
• Probabilidade de ser sedentário:
– P(B) = 9/15 = 0,6 (60%).
ARANGO, 2009
CÁLCULO DE PROBABILIDADES
• Lei associativa
• Exemplo:
• Existem 4 indivíduos que são obesos (A) e sedentários (B):
– P(A ∩ B) = 4/15 = aprox. 0,2667 (26,67%);
• Probabilidade de selecionar um indivíduo obeso (A) ou
sedentário (B):
– P(A U B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B) = 5/15 + 9/15 – 4/15 = 10/15 =
aprox. 0,6667 (66,67%).
ARANGO, 2009
CÁLCULO DE PROBABILIDADES
• Eventos dependentes
• Quando a ocorrência de um evento A depende da
ocorrência de um evento B, denota-se (A │B);
• Exemplo:
– A = obesidade; B = dieta hipercalórica;
– P(A ∩ B) ≠ P(A) * P(B).
ARANGO, 2009
CÁLCULO DE PROBABILIDADES
• Eventos independentes
– P(A ∩ B) = P(A) * P(B).
ARANGO, 2009
CÁLCULO DE PROBABILIDADES
• Probabilidade condicionada
• “Quando 2 eventos são dependentes, a probabilidade de
ocorrência de um deles é afetada pelo fato de o outro ter
ou não ter ocorrido”.
• A e B  A está condicionada à B, ou seja, as chances
de ocorrer A dependem de B.
ARANGO, 2009
CÁLCULO DE PROBABILIDADES
• Probabilidade condicionada
• Probabilidade de A condicionada a B:
– P(A│B) = P(A ∩ B) / P(B);
– P(B│A) ≠ P(A│B);
– P(B│A) = P(B ∩ A) / P(A);
ARANGO, 2009
CÁLCULO DE PROBABILIDADES
• Probabilidade condicionada
• Quando A e B são independentes:
– P(A ∩ B) = P(A) * P(B);
– P(A│B) = P(A);
– P(B│A) = P(B).
• Quando A e B são dependentes:
– P(A ∩ B) = P(B) * P(A│B) = P(A) * P(B│A).
ARANGO, 2009
CÁLCULO DE PROBABILIDADES
• Exemplo:
• A = alcoólatra; B = cirrose;
• Estimar a probabilidade de um indivíduo ter cirrose dado
que é alcoólatra.
– P(B│A) = P(B ∩ A) / P(A).
ARANGO, 2009
CÁLCULO DE PROBABILIDADES
• Exemplo:
– A = alcoólatra;
– B = cirrose;
– A’ = não-alcoólatra;
– B’ = não-cirrose;
– P(A│B) + P(A’│B) = 1;
– P(B│A) + P(B’│A) = 1;
– A = {A1, A2, ..., Ak)  P(A1│B) + P(A2│B) + ... + P(Ak│B) = 1;
– 𝑃 𝐴𝑖 𝐵 = 1𝑘
𝑖=1 ; sendo k = 2:
– P(A1│B) = 1 – P(A2│B) e P(A2│B) = 1 – P(A1│B).
ARANGO, 2009
CÁLCULO DE PROBABILIDADES
• Risco relativo (RR)
• Estudos de coortes;
• RR = P(B│A) / P(B│A’) = BA / A
BA’ / A’
ARANGO, 2009
CÁLCULO DE PROBABILIDADES
• Risco relativo (RR)
• Quando se estuda vários fatores de risco relacionados à
uma determinada condição, pode ser determinado o
risco relativo de cada fator;
• Coleção de RR1, RR2, ..., RRk mostra a exposição ao
risco proporcionado pelos fatores F1, F2, ..., Fk.
ARANGO, 2009
CÁLCULO DE PROBABILIDADES
• Risco relativo (RR)
• Fator de risco:
– RR > 1.
• Fator de prevenção:
– RR < 1.
• Fator não relacionado:
– RR = 1.
ARANGO, 2009
CÁLCULO DE PROBABILIDADES
• Risco relativo (RR)
• Exemplo
ARANGO, 2009
• A = obesidade; B = sedentarismo;
• P(A) = 5/15; P(B) = 9/15; P(A) * P(B) = 45/225 = 0,2 (20%);
• P(A ∩ B) = 4/15 = aprox. 0,2667 (26,67%);
• P(A ∩ B) = P(A) * P(B)  A e B são dependentes.
Indivíduo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Obesidade N N S N S S N N N S N N S N N
Sedentarismo S N S S N S N S S S N N S N S
CÁLCULO DE PROBABILIDADES
• Risco relativo (RR)
• Exemplo
ARANGO, 2009
• P(A│B) = P(A ∩ B) / (P(B) = 4/9;
• P(A│B’) = P(A ∩ B’) / (P(B’) = 1/6;
• RR = P(A│B) / P(A│B’) = 4/9 / 1/6 = 24/9 = 2,67;
• Sedentarismo aumenta em 167% as chances de desenvolver obesidade (267% -
100%), ou a chance de um obeso sedentário é 2,67 vezes maior do que de um
obeso não sedentário
Indivíduo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Obesidade N N S N S S N N N S N N S N N
Sedentarismo S N S S N S N S S S N N S N S
CÁLCULO DE PROBABILIDADES
• Coeficiente de associação de Yule
• Tabelas de frequência do tipo 2 x 2;
• Deseja-se avaliar a associação dentre 2 variáveis
estudadas;
• Y = (a*d – b*c) / (a*d + b*c);
ARANGO, 2009
Valor de Y Associação
│Y│ > 0,8 Forte
0,4 < = │Y│ < = 0,8 Média
0,4 >│Y│ Fraca
CÁLCULO DE PROBABILIDADES
• Teorema de Bayes (Teorema das causas)
• Suponha que a ocorrência ou não de um evento A possa
ter sido originada de “k” diversas maneiras c1, c2, ... ck.
ARANGO, 2009
CÁLCULO DE PROBABILIDADES
• Coeficiente de associação de Yule
• Exemplo:
• Associação entre o consumo de sal e pressão arterial
sistólica.
• Y = (a*d – b*c) / (a*d + b*c) = 0,824 (forte associação).
ARANGO, 2009
PSE
Monotonia =
Média PSE
Desvio Padrão
Training Strain (Tensão do treinamento) = Monotonia X Σ da cargas
WURSS-21
WURSS-21
DALDA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• ARANGO, H. G. Bioestatística teórica e computacional. 3. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2009.
• CALLEGARI-JACQUES, S. M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre:
Artmed, 2003.
• FILHO, U. D. Introdução à bioestatística: para simples mortais. São Paulo: Elsevier,
1999.
• FONTELLES, M. J. Bioestatística aplicada à pesquisa experimental. São Paulo: Editora
Livraria da Física, 2012. v. 1.
• FONTELLES, M. J. Bioestatística aplicada à pesquisa experimental. São Paulo: Editora
Livraria da Física, 2012. v. 2.
• JEKEL, J. F.; ELMORE, J. G.; KATZ, D. L. Epidemiologia, bioestatística e medicina
preventiva. Porto Alegre: Artmed, 1999.
• VIEIRA, S. Bioestatística: tópicos avançados. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
• VIEIRA, S. Introdução à bioestatística. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1980.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Bioestatística: métodos estatísticos aplicados à biologia

Estatística - Manoel Fonseca Costa.ppt
Estatística - Manoel Fonseca Costa.pptEstatística - Manoel Fonseca Costa.ppt
Estatística - Manoel Fonseca Costa.pptAngeloRicardo16
 
Nilo Antonio de Souza Sampaio - Probabilidade/Estatística
Nilo Antonio de Souza Sampaio - Probabilidade/EstatísticaNilo Antonio de Souza Sampaio - Probabilidade/Estatística
Nilo Antonio de Souza Sampaio - Probabilidade/EstatísticaNilo Sampaio
 
Conceitos de estatística espacial
Conceitos de estatística espacialConceitos de estatística espacial
Conceitos de estatística espacialunesp
 

Semelhante a Bioestatística: métodos estatísticos aplicados à biologia (7)

Estatística - Manoel Fonseca Costa.ppt
Estatística - Manoel Fonseca Costa.pptEstatística - Manoel Fonseca Costa.ppt
Estatística - Manoel Fonseca Costa.ppt
 
Estatistica[1]
Estatistica[1]Estatistica[1]
Estatistica[1]
 
Nilo Antonio de Souza Sampaio - Probabilidade/Estatística
Nilo Antonio de Souza Sampaio - Probabilidade/EstatísticaNilo Antonio de Souza Sampaio - Probabilidade/Estatística
Nilo Antonio de Souza Sampaio - Probabilidade/Estatística
 
Analise de clusters
Analise de clustersAnalise de clusters
Analise de clusters
 
Conceitos de estatística espacial
Conceitos de estatística espacialConceitos de estatística espacial
Conceitos de estatística espacial
 
Aula7
Aula7Aula7
Aula7
 
Aula 2 resumo de dados
Aula 2   resumo de dadosAula 2   resumo de dados
Aula 2 resumo de dados
 

Mais de Diversas instituições

Hipertensão Arterial Sistêmica e Exercício Físico
Hipertensão Arterial Sistêmica e Exercício FísicoHipertensão Arterial Sistêmica e Exercício Físico
Hipertensão Arterial Sistêmica e Exercício FísicoDiversas instituições
 
Fisiologia do Sistema Imunológico e Exercício Físico
Fisiologia do Sistema Imunológico e Exercício FísicoFisiologia do Sistema Imunológico e Exercício Físico
Fisiologia do Sistema Imunológico e Exercício FísicoDiversas instituições
 
Metabolismo de Proteínas: Exercício Físico, Dieta e Hipertrofia Muscular Esqu...
Metabolismo de Proteínas: Exercício Físico, Dieta e Hipertrofia Muscular Esqu...Metabolismo de Proteínas: Exercício Físico, Dieta e Hipertrofia Muscular Esqu...
Metabolismo de Proteínas: Exercício Físico, Dieta e Hipertrofia Muscular Esqu...Diversas instituições
 
Metabolismo de Carboidratos: Exercício Físico e Dieta
Metabolismo de Carboidratos: Exercício Físico e DietaMetabolismo de Carboidratos: Exercício Físico e Dieta
Metabolismo de Carboidratos: Exercício Físico e DietaDiversas instituições
 
Metabolismo de Lipídios: Exercício Físico, Dieta e Emagrecimento
Metabolismo de Lipídios: Exercício Físico, Dieta e EmagrecimentoMetabolismo de Lipídios: Exercício Físico, Dieta e Emagrecimento
Metabolismo de Lipídios: Exercício Físico, Dieta e EmagrecimentoDiversas instituições
 

Mais de Diversas instituições (8)

Diabetes e Exercício Físico
Diabetes e Exercício FísicoDiabetes e Exercício Físico
Diabetes e Exercício Físico
 
Hipertensão Arterial Sistêmica e Exercício Físico
Hipertensão Arterial Sistêmica e Exercício FísicoHipertensão Arterial Sistêmica e Exercício Físico
Hipertensão Arterial Sistêmica e Exercício Físico
 
Obesidade e Exercício Físico
Obesidade e Exercício FísicoObesidade e Exercício Físico
Obesidade e Exercício Físico
 
Câncer e Exercício Físico
Câncer e Exercício FísicoCâncer e Exercício Físico
Câncer e Exercício Físico
 
Fisiologia do Sistema Imunológico e Exercício Físico
Fisiologia do Sistema Imunológico e Exercício FísicoFisiologia do Sistema Imunológico e Exercício Físico
Fisiologia do Sistema Imunológico e Exercício Físico
 
Metabolismo de Proteínas: Exercício Físico, Dieta e Hipertrofia Muscular Esqu...
Metabolismo de Proteínas: Exercício Físico, Dieta e Hipertrofia Muscular Esqu...Metabolismo de Proteínas: Exercício Físico, Dieta e Hipertrofia Muscular Esqu...
Metabolismo de Proteínas: Exercício Físico, Dieta e Hipertrofia Muscular Esqu...
 
Metabolismo de Carboidratos: Exercício Físico e Dieta
Metabolismo de Carboidratos: Exercício Físico e DietaMetabolismo de Carboidratos: Exercício Físico e Dieta
Metabolismo de Carboidratos: Exercício Físico e Dieta
 
Metabolismo de Lipídios: Exercício Físico, Dieta e Emagrecimento
Metabolismo de Lipídios: Exercício Físico, Dieta e EmagrecimentoMetabolismo de Lipídios: Exercício Físico, Dieta e Emagrecimento
Metabolismo de Lipídios: Exercício Físico, Dieta e Emagrecimento
 

Último

Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024RicardoTST2
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxSESMTPLDF
 

Último (10)

Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
 

Bioestatística: métodos estatísticos aplicados à biologia

  • 1. BIOESTATÍSTICA PROF. MS. HENRIQUE STELZER NOGUEIRA CREF 080569-G/SP prof.henrique.stelzer.nogueira@gmail.com
  • 2. CURRÍCULO RESUMIDO • Licenciatura e Bacharelado – UNIBAN; • Pós-graduação – Personal Training – Estácio de Sá; • Mestre em Engenharia Mecânica (Biomateriais, Engenharia Biomédica, Bioengenharia e Biotecnologia) – IFSP; • Professor da UniFAJ EAD na graduação em Educação Física; • Membro do ISEI – The International Society of Exercise Immunology; • Revisor da Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício; • Professor de pós-graduação (UniFMU, UniEstácio, UNIFAE, USCS e FEFISO); • CREF 4ª Região (São Paulo): – Palestrante – Ciclo do Conhecimento – Câncer e Exercício Físico; – Autor do capítulo “Câncer” do livro “Orientações para a Avaliação e Prescrição de Exercícios Físicos Direcionados à Saúde”; – Autor de livro sobre Câncer e Exercício Físico (publicação futura); – Homenageado – “moeda” comemorativa de 20 anos do CREF4/SP. • Personal Trainer – Atendimento Especializado na Oncologia; • Aluno de graduação em Engenharia Elétrica – UniFAJ; • Etc....
  • 3. ESTATÍSTICA • Ciência que orienta: – Coleta; – Resumo; – Apresentação; – Interpretação. CALLEGARI-JACQUES, 2003 Dados
  • 4. ESTATÍSTICA • 2 grandes áreas de atuação: – Estatística descritiva  resumo e apresentação dos dados; – Estatística inferencial  conclusão sobre conjuntos maiores de dados (populações) quando apenas partes desses conjuntos (amostras) foram estudadas. – Métodos da estatística inferencial  teste de hipóteses científicas. CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 5. BIOESTATÍSTICA • Aplicação de métodos estatísticos nas pesquisas biológicas (CALLEGARI-JACQUES, 2003). Fonte da imagem: https://www.gestaoeducacional.com.br/fisiologia-humana/ Fonte da imagem: https://pt.wikipedia.org/wiki/Portal:Probabilidade_e_estatística
  • 6. UNIDADE EXPERIMENTAL E UNIDADE DE OBSERVAÇÃO • Menor unidade de fornecimento de informação (dados); • Unidade experimental  indivíduos submetidos à um experimento controlado (pesquisador infere na ocorrência); • Unidade de observação  levantamento planejado (registro sem inferir na ocorrência). CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 7. DADOS QUALITITATIVOS • Descrições detalhadas; • Ex.: cor da pele. JEKEL; ELMORE; KATZ, 1999
  • 8. DADOS QUANTITATIVOS • Dados que podem ser medidos; • Escala de medição dimensional rígida. JEKEL; ELMORE; KATZ, 1999
  • 9. VARIÁVEL • Toda característica observável em uma unidade experimental. • Para cada tipo de variável  um tipo específico de tratamento estatístico. CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 10. VARIÁVEIS • Variáveis nominais; • Variáveis ordinais; • Variáveis discretas; • Variáveis contínuas (dimensionais); • Variáveis de razão; • Variáveis de risco e de proporções. CALLEGARI-JACQUES, 2003; JEKEL; ELMORE; KATZ, 1999
  • 11. VARIÁVEIS NOMINAIS (CATEGÓRICAS) • Qualitativas; • Diferenciação por denominação categórica; • Ex.: gênero. • Binominais (binárias ou dicotômicas): – Compostas por 2 categorias (ex.: fator Rh  Rh+ e Rh-). • Polinominais (politômicas): – Mais de 2 categorias (ex.: tipos sanguíneos  A, B, AB e O). CALLEGARI-JACQUES, 2003; JEKEL; ELMORE; KATZ, 1999
  • 12. VARIÁVEIS ORDINAIS • Qualitativas; • Identificação de diferentes categorias; • Graus de intensidade entre as categorias; • Ex.: escala de dor (0 nenhuma dor  10 dor insuportável). CALLEGARI-JACQUES, 2003; JEKEL; ELMORE; KATZ, 1999
  • 13. VARIÁVEIS DISCRETAS • Quantitativas; • Dados somente podem apresentar valores em números inteiros; • Ex.: número de filhos. CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 14. VARIÁVEIS DISCRETAS • Variáveis nominais e dicotômicas podem eventualmente serem chamadas de variáveis discretas; • Categorias diferentes completamente separadas umas das outras. JEKEL; ELMORE; KATZ, 1999
  • 15. VARIÁVEIS CONTÍNUAS (DIMENSIONAIS) • Quantitativas; • Dados com qualquer valor numérico dentro de um intervalo de variação possível; • Ex.: estatura. JEKEL; ELMORE; KATZ, 1999
  • 16. VARIÁVEIS DE RAZÃO • Escala com um verdadeiro ponto 0; • Ex.: temperatura em Kelvins (0 graus é o 0 absoluto). • Obs.: temperatura em Centígrados não (0 graus não é significa ausência de calor). JEKEL; ELMORE; KATZ, 1999
  • 17. VARIÁVEIS DE RISCO E DE PROPORÇÕES • Compartilhamento de características discretas e contínuas; JEKEL; ELMORE; KATZ, 1999 Morte em uma fração da população:Fração de morte:
  • 18. PARÂMETROS • Valor que resume uma informação de uma população; • Ex.: 45% dos alunos matriculados na disciplina D, em 1999 eram do sexo masculino; • Todos os alunos em 1999 foram estudados; • 45% é um parâmetro. CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 19. ESTIMATIVA • Valor numérico de uma estatística para realiza inferências sobre o parâmetro; • Amostra. CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 20. ORGANIZAÇÃO DOS DADOS • Não-grupados: • X: 0, 1, 2, 1, 3, 1, 2, 2, 3, 2, 1, 0 DO AUTOR
  • 21. ORGANIZAÇÃO DOS DADOS • Grupados por ponto: X FREQUÊNCIA (f) 0 2 1 4 2 4 3 2 SOMA 12 DO AUTOR
  • 22. TABELA DE GRUPAMENTO DE INTERVALO DE CLASSE VIEIRA, 1980
  • 23. DETERMINAÇÃO DE QUANTIDADE DE CLASSES • k = 1 + (3,222 * logn), sendo n o número de dados. VIEIRA, 1980
  • 25. DIAGRAMA DE BASTÕES • Variáveis discretas; • Não existe continuidade entre os valores. CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 26. MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL OU DE POSIÇÃO • Média para dados não grupados: CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 27. MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL OU DE POSIÇÃO • Média aritmética para grupamentos simples: • Cada valor x deve ser multiplicado pelo número de vezes que em que ele ocorre (f); • Soma é dividida pela soma das frequências = n. CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 28. MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL OU DE POSIÇÃO • Média para dados grupados por intervalo de classe: • Ponto médio do valor de classe (M); M = (lim inferior + lim superior) / 2 CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 29. MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL OU DE POSIÇÃO • Mediana: • Divide as séries ordenadas de dados em 2 subgrupos de igual tamanho; • Número impar de dados  (n+1) / 2; • Número par de dados  média dos 2 valores centrais. CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 30. MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL OU DE POSIÇÃO • Moda: • Valor mais frequente de uma série de valores. CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 31. MEDIDAS DE DISPERSÃO - VARIABILIDADE • Amplitude de variação • Maior valor – menor valor. CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 32. MEDIDAS DE DISPERSÃO - VARIABILIDADE • Variância • Leva-se em conta todos os valores observados na série; • Desvio em relação à média; • Dados não grupados: • σ  sigma  população; • s  amostra. CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 33. MEDIDAS DE DISPERSÃO - VARIABILIDADE • Variância • Desvio em relação à média; • Dados grupados: CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 34. MEDIDAS DE DISPERSÃO - VARIABILIDADE • Variância • Desvio em relação à média; • Fórmulas alternativas (quando a média não é exata): Dados grupados Dados não grupados CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 35. MEDIDAS DE DISPERSÃO - VARIABILIDADE • Variância • O numerador da variância pode ser chamado de soma dos quadrados; • Denominador da variância pode ser chamado de graus de liberdade. CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 36. PROBLEMAS • Variância • Ruim de manejar e seu valor sai dos limites dos valores observados em um conjunto de dados; • Não pode ser apresentada com a mesma unidade com que a variável foi medida. • Solução? • Desvio padrão!!!!!! CALLEGARI-JACQUES, 2003; JEKEL; ELMORE; KATZ, 1999
  • 37. DESVIO PADRÃO • Raiz quadrada da variância. CALLEGARI-JACQUES, 2003; JEKEL; ELMORE; KATZ, 1999
  • 38. COEFICIENTE DE VARIAÇÃO É a razão entre o desvio padrão e a média, com o resultado multiplicado por 100; Utilizada para análise de mais de 1 variável observada em um grupo de indivíduos; Comparação da variação entre as variáveis. CV = DP / média CV (%) = DP / média * 100 CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 39. ERRO PADRÃO DA MÉDIA • Quando diversas médias são retiradas de uma mesma população; • Estimativa da variação entre as médias. FONTELLES, 2012
  • 40. INTERVALO DE CONFIANÇA • % das médias das amostras relatadas; • % de segurança de que a média verdadeira da população subjacente; • Chance da amostra representar a população investigada; • 95% IC = média +-1,96EP. JEKEL; ELMORE; KATZ, 1999
  • 41. INTERVALO DE CONFIANÇA ESTATURA (cm) 178 180 185 176 186 183 179 182 178 184 FONTELLES, 2012 • Saber se a estatura média de um grupo de indivíduos dentro uma população está em conformidade; • Seleção aleatória de 10 indivíduos; • Média = 181,10 cm; • EP = 1,07; • IC95% = 179,02 < μ < 183,18 cm (μ = verdadeira média).
  • 42. CURVA NORMAL (GAUSSIANA) • Tem forma de sino com caudas assintóticas ao eixo x (valores de x variam entre -∞ e +∞); • Simetria; • Média, mediana e moda são coincidentes; • 2 pontos de inflexão (-1DP e +1DP); • Área sobre a curva totaliza 1 ou 100%. CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 43. CURVA NORMAL (GAUSSIANA) • Aproximadamente 68% (2/3) dos valores estão entre média + 1DP e média - 1DP; • Aproximadamente 95% dos valores estão entre média + 2DP e média - 2DP; – 95% dos valores estão entre μ + 1,96EP e μ – 1,96EP. • Aproximadamente 99,7% dos valores estão entre média + 3DP e média - 3DP. CALLEGARI-JACQUES, 2003; JEKEL; ELMORE; KATZ, 1999
  • 45. SCORE Z Baseia-se em uma curva normal (gaussiana) e mede o quanto um valor afasta-se da média em unidades de desvio-padrão, com a seguinte fórmula: z = (valor – μ) / DP CALLEGARI-JACQUES, 2003; JEKEL; ELMORE; KATZ, 1999
  • 46. TRANSFORMAÇÕES • Variáveis de distribuição descontínua ou assimétrica; • x’=log x (logaritmo a base 10 de x) ou x’=ln x (logaritmo à base e de x) • x’=√x • x’=1/x • x’=x2 CALLEGARI-JACQUES, 2003 Distribuição com assimetria à direita Distribuição com assimetria à esquerda
  • 47. TRANSFORMAÇÕES • X em Z: = (x – μ) / DP CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 48. EXEMPLO • Seleção de 140 jovens em serviço militar para comporem um time de basquete do quartel (Q); • Estatura mínima pra entra no time = 180 cm; • Estatura média dos jovens = 175 cm DP = 6 cm. CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 50. • Para x = 175: z = (x-μ)/DP = (175-175)/6 = 0 • Para x = 180: Z = (x- μ)/DP = (180-175)/6 = 0,83 Área entre z=0 e z=0,83 é 0,2967 (tabela de distribuição normal); Área além de 0,83 = 0,5-0,2967 = 0,2033 Ou seja, 20,33% dos jovens possuem estatura >= 180 cm Então 20,33% de 140 jovens = 28,46  28 jovens. CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 51.
  • 52. DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL DAS MÉDIAS • Se a variável x tem distribuição normal, as médias de todas as amostras aleatórias de igual tamanho, originárias dessa população, distribuem-se também segundo uma curva gaussiana; • Se a distribuição de x não for gaussiana, são necessárias amostras grandes para que a DAM seja uma distribuição normal. CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 53. DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL DAS MÉDIAS • A DAM tem centro na média da população amostrada; • A variabilidade é expressa pelo DP das médias ou erro padrão da média. CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 54. TESTES DE HIPÓTESES • Tipos de hipóteses estatísticas • Nula (H0): – Ausência de diferença entre os parâmetros; – H0 : μA = μ0. • Alternativa (HA): – Com diferença entre os parâmetros; – HA : μA ≠ μ0. CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 55. TESTES DE HIPÓTESES • Normalmente os testes de hipóteses envolvendo médias são bilaterais; • Porém, em alguns casos se faz necessário teste unilateral; • Ex.: verificar os efeitos de uma dieta para diminuição de colesterol. CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 56. TESTES DE HIPÓTESES CALLEGARI-JACQUES, 2003 z = -1,64  α = 0,05
  • 57. SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA DE UM DESVIO • Estatisticamente não-significativos – Desvios apresentados por valores representados ao redor da média populacional; – Fração de 95%; – Metade (47,5%) = valores adjacentes e acima da média; – Outra metade (47,5%) = valores adjacentes e abaixo da média; – Intervalo ao redor da média (intervalo de desvios não- significativos) = 95% dos valores da população; – 0,95 (95%) é arbitrária  região de não significância (C ou C%). CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 58. SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA DE UM DESVIO • Desvios significativos (α) – Valores fora do intervalo de desvios não-significativos; – α = 1 – C; – α / 2  esquerda da curva normal; – α / 2  direita da curva normal; – Valores mais usados nas ciências biológicas e da saúde: • α = 0,05; • α = 0,01; • α = 0,001. CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 59. SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA DE UM DESVIO CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 60. VALORES CRÍTICOS DE Z CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 61. DECISÃO SOBRE SIGNIFICÂNCIA • Método abreviado: – Escolher o nível de significância (ex.: α = 0,05); – Obter o valor crítico de z da tabela (ex.: zα = z0,05 = 1,96); – Calcular o afastamento entre x – μ em erros padrão: – Regra de decisão: • Se Zcalc < Zα  desvio não-significativo; • Se Zcalc > ou = Zα  desvio significativo; – Conclusão. CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 62. VALOR p • Obtido por teste estatístico; • Probabilidade da diferença ter ocorrido pelo acaso; • Geralmente o valor p adotado é <= 0,05; • Calcula-se o valor crítico (t, z, F ou qui-quadrado); • Consulta-se tabela-padrão dos valores possíveis de p. JEKEL; ELMORE; KATZ, 1999
  • 63. NÍVEL α e VALOR p • Se o valor p < ou = nível α: • H0 rejeitada; • HA aceita. JEKEL; ELMORE; KATZ, 1999
  • 64. ERROS DO TIPO I E DO TIPO II • Erro do tipo I  afirmar que existe uma diferença significativa quando ela efetivamente não existe; • Erro do tipo II  afirmar que não existe diferença significativa quando ela efetivamente existe. CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 65.
  • 66. ERROS DO TIPO I E DO TIPO II CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 70. KOLMOGOROV-SMIRNOV Dt  tabelado. • Dmáx < Dt  aceita H0; • Dmáx >= Dt  rejeita H0  aceita H1. • n > 100 FONTELLES, 2012
  • 71. DISTRIBUIÇÃO t • Amostra grande: • Tem-se ideia da média da população tomada como referência (μ0); • Não se conhece o desvio padrão populacional (σ); • Não se conhece o erro padrão; • Consequência  impossibilidade de realizar teste de hipóteses. CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 72. DISTRIBUIÇÃO t • Amostra grande: • Solução? • Substituir o DP populacional (σ) por seu estimador: – Desvio padrão amostral (s). • Cálculo de erro padrão estimado  EP = s / √n; • Variação de valores na amostra é semelhante à população. CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 73. DISTRIBUIÇÃO t • Amostra pequena: • t = (x – μ) / (s / √n)  (x – μ ) / EP; • Este cálculo é diferente de z; • z = (valor – μ) / DP. CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 74. DISTRIBUIÇÃO t • Número de amostras for infinito: • Curva t é semelhante à curva normal; • Média = 0; • Ligeiramente mais achatada e caudas mais altas; • Maior probabilidade de erro do tipo I; • Solução? • Tabela da distribuição t. CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 75. DISTRIBUIÇÃO t • Tabela t de Student: • Valores críticos dependem de α e da precisão da estimativa de σ, ou seja, do tamanho da amostra para calcular s; • Precisão para calcular s; • Graus de liberdade (gl)  n – 1; • Valor crítico de t  tα;gl; CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 76.
  • 77. DISTRIBUIÇÃO t • Exemplo  amostra n = 9; • gl = n – 1 = 8; • α = 0,05; • z = 1,96 passa a ser t0,05;8 = 2,31 (2,306). • Significa que: – Diferença entre as médias seja significativa (α = 0,05) é necessário que seja = > que 2,31 erros padrão (não mais 1,96). CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 78. DISTRIBUIÇÃO t • Somente será aplicada corretamente se: – Distribuição dos valores de x for razoavelmente próxima de uma distribuição normal. • Caso não: – Procurar outras soluções; – Transformação dos dados; – Técnicas não-paramétricas. CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 79. TESTES PARAMÉTRICOS Dados acompanham uma distribuição normal TESTES NÃO PARAMÉTRICOS Dados não acompanham uma distribuição normal
  • 80. Dados Normais? Shapiro-Wilk (n<50) Teste t Wilcoxon 1 amostra de pessoas; Pré e pós (2 momentos)
  • 81. Dados Normais? Shapiro-Wilk (n<50) ANOVA one-way Friedman 1 amostra de pessoas; Pré, pós 3 meses e pós 6 meses (3 momentos) Se houve significância Teste post-hoc de Tukey Se houve significância Teste t corrigido por Bonferroni
  • 82. COMPARAÇÃO ENTRE 2 AMOSTRAS NÃO PAREADAS (INDEPENDENTES) DADOS PARAMÉTRICOS TAMANHOS DIFERENTES
  • 83. COMPARAÇÃO ENTRE 2 VARIÂNCIAS • H0: σA 2 = σB 2; • H1: σA 2 ≠ σB 2; • Se as variâncias populacionais são iguais, então: – σA 2 / σB 2 = 1; • Dados de experimentos são amostrais; • sA 2 / sB 2 pode apresentar alguma diferença aleatória em relação à 1. CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 84. COMPARAÇÃO ENTRE 2 VARIÂNCIAS • Necessário estabelecer um limite a partir do qual a diferença entre sA 2 e sB 2 é grande demais para ser atribuída ao acaso; • F = sA 2 / sB 2; • F calc = smaior 2 / smenor 2; • F crítico  Fα;gln;gld  – gln = graus de liberdade da variância do numerador; – gld = graus de liberdade da variância do denominador. CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 85. CONDIÇÕES • Se F calc <= F crítico  não se rejeita H0, ou seja, não existem evidências de que as variâncias populacionais sejam diferentes, podendo-se aplicar o teste t apresentado à seguir.
  • 86. TESTE DE HIPÓTESES • α = 0,05  p <=0,05; • Valor crítico do teste: – gl = nA + nB – 2 = 13 + 12 – 2 = 23; – gl = 23  t0,05;23 = 2,069 (tabela de valores críticos de distribuição t de Student). • Valor calculado do teste: S0 2  variância comum às 2 populações
  • 88. CONDIÇÕES • Se F calc > F crítico  rejeita H0, ou seja, existem evidências de que as variâncias populacionais sejam diferentes, não podendo aplicar o teste t apresentado como anteriormente; • Problema de Behrens-Fisher; • Solução simples? • t’. CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 90. COMPARAÇÃO ENTRE 2 AMOSTRAS NÃO PAREADAS (INDEPENDENTES) DADOS NÃO PARAMÉTRICOS
  • 91. TESTE U – WILCOXON-MANN-WHITNEY
  • 92. TESTE U – WILCOXON-MANN-WHITNEY
  • 93. TESTE U – WILCOXON-MANN-WHITNEY
  • 94. COMPARAÇÃO ENTRE MÉDIAS DE 2 AMOSTRAS PAREADAS (DEPENDENTES) DADOS PARAMÉTRICOS
  • 95. APLICAÇÕES • Avaliar diferenças entre 2 grupos em que os indivíduos de um são muito parecidos com os indivíduos de outros. • Avaliar diferenças de 1 mesmo grupo de indivíduos em 2 momentos diferentes (ex.:pré e pós-intervenção).
  • 96.
  • 97.
  • 98. COMPARAÇÃO ENTRE MÉDIAS DE 2 AMOSTRAS PAREADAS (DEPENDENTES) DADOS NÃO PARAMÉTRICOS
  • 100.
  • 101. ANÁLISE DE VARIÂNCIA NÃO PARAMÉTRICA MAIS DO QUE 2 AMOSTRAS NÃO PAREADAS (INDEPENDENTES)
  • 102. KRUSKAL-WALLIS SUJEITOS %G OBESOS NÃO DIABÉTICOS E NÃO HIPERTENSOS POSTO 1 26,5 5 2 27,1 6 3 30,5 7,5 4 40,5 21 5 40,6 22 6 40,7 23 7 41,7 25 8 42,5 27 9 43,9 29 10 45,9 30 n 37,99 10 R 195,5 MÉDIA DOS POSTOS 19,55
  • 103. KRUSKAL-WALLIS SUJEITOS %G OBESOS DIABÉTICOS NÃO HIPERTENSOS POSTO 11 24,5 3 12 25,1 4 13 37,5 15 14 38,5 17 15 38,7 18 16 38,9 19 17 40 20 18 41,5 24 19 42,1 26 20 43,5 28 n 37,03 10 R 174 MÉDIA DOS POSTOS 17,4
  • 104. KRUSKAL-WALLIS SUJEITOS %G OBESOS HIPETENSOS NÃO DIABÉTICOS POSTO 21 23,5 1 22 24,1 2 23 30,5 7,5 24 31,2 9 25 31,5 10 26 31,9 11 27 32,7 12 28 33,8 13 29 34,2 14 30 37,6 16 n 31,1 10 R 95,5 MÉDIA DOS POSTOS 9,55
  • 105. KRUSKAL-WALLIS X2 5,99 N 30 ΣRi = N*(N+1)/2 465 465 Σ Ri^2/ni 7761,65 Hcalc 7,150322581 CE 6 FC 0,999777531 Hcorrig 7,151913663 Hcorrig > X2 TESTE DE DUNN EP A - B 3,936565981 Qcalc A - B 5,461613016 EP B - C 3,936565981 Qcalc B - C 19,94123822 EP A - C 3,936565981 Qcalc A - C 25,40285124 Q0,05;3 2,394
  • 106. ANÁLISE DE VARIÂNCIA NÃO PARAMÉTRICA MAIS DO QUE 2 AMOSTRAS PAREADAS
  • 108. TESTE DE FRIEDMAN SOMA MÉDIA X2 rcalc 16,35 X2 r0,05;3;10 6,2
  • 109. TESTE DE FRIEDMAN por Bonferroni (alfa/número de comparações) Teste t entre os momentos corrigido alfa corrigido 0,02 SQ pré 80,74 SQ 3 meses 414,93 SQ 6 meses 584,41 s pré - 3 meses 2,819062 s 3 meses - 6 meses 2,651645 s pré - 6 meses 3,491084 t calc pré - 3 meses 1,076878 t calc 3 meses - 6 meses 7,071952 t calc pré - 6 meses 0 t crítico 2,262
  • 111. ANÁLISE DE VARIÂNCIA PARAMÉTRICA MAIS DO QUE 2 AMOSTRAS PAREADAS E NÃO PAREADAS
  • 112. ANOVA ONE-WAY AMOSTRAS DE MESMO TAMANHO
  • 113. ANOVA ONE-WAY AMOSTRAS DE MESMO TAMANHO
  • 114. TESTE POST-HOC • Ex.: Tukey test; • Amostras de mesmo tamanho;
  • 115. TESTE POST-HOC • Ex.: Tukey test; • Amostras de mesmo tamanho;
  • 116. ANOVA ONE-WAY AMOSTRAS DE TAMANHOS DIFERENTES
  • 117. ANOVA ONE-WAY AMOSTRAS DE TAMANHOS DIFERENTES
  • 118. TESTE POST-HOC • Ex.: Tukey test; • Amostras de tamanhos diferentes; Comparar q calculado com o q crítico
  • 122. CORRELAÇÃO LINEAR SIMPLES • Associação entre 2 variáveis com distribuição normal; • Gráfico de dispersão; • Coeficiente de correlação produto-momento (correlação de Pearson) (r). CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 124. CORRELAÇÃO LINEAR SIMPLES • Quando a nuvem formada pelo pontos possui eixo principal curvo (figura anterior – g,h) o r não mede corretamente a associação; • Solução? • Transformação dos dados; • Coeficiente de correção não-paramétrica (Spearman). CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 125. CORRELAÇÃO DE PEARSON r Nível de correlação 0 Nula 0-0,3 Fraca 0,3-0,6 Regular 0,6-0,9 Forte 0,9-1 Muito Forte 1 Plena CALLEGARI-JACQUES, 2003
  • 126. TESTE DE HIPÓTESES SOBRE r CALLEGARI-JACQUES, 2003 • Teste para saber se o r foi obtida ao acaso; • ρ  correlação na população; • r  correlação amostral; • Significância do r  distribuição t. H0: ρ = 0; HA: ρ ≠ 0; α = 0,05; gl = n – 2; t crítico  tα;gl t calc = r – ρ / EPr t calc = r / √(1 – r2 / n – 2) t calc < tα;gl não se rejeita H0 r obtido ao acaso
  • 127. COEFICIENTE DE DETERMINAÇÃO CALLEGARI-JACQUES, 2003 • r2; • Exemplo: • r2 = (0,439)2 = 0,1927  19,27% da variação da variável x são explicados pelo fato da variável y também variar entre os indivíduos.
  • 128. REGRESSÃO LINEAR SIMPLES CALLEGARI-JACQUES, 2003 • Relação causa-efeito; • Variável dependente (y); • Variável independente (x); • Equação da reta: • y = A + Bx; • Coeficientes b e a; • Reta estimada.
  • 129. REGRESSÃO LINEAR SIMPLES CALLEGARI-JACQUES, 2003 • Ajustamento da reta estimada aos pontos experimentais: • Escolha 2 valores afastados de x e calculam-se os valores de esperados; • Marque os pontos obtidos; • Trace uma reta.
  • 130. REGRESSÃO LINEAR SIMPLES CALLEGARI-JACQUES, 2003 • Significância da regressão  teste t; • t crítico  tα;gl • gl = n – 2 • t calc = b – B / EPb  b / EPb
  • 131. CORRELAÇÃO DE SPEARMAN • Quando os dados não seguem uma distribuição normal, nem homocedasticidade, etc.
  • 134. PROBABILIDADE • Probabilidade a priori de um acontecimento “A” ocorrer: P(A) = n de possibilidade favoráveis a “A” / n total de possibilidades; P(A) = A / s; 0 ≤ P(A) ≤ 1; 0 ≤ p ≤ 1; 0% ≤ p ≤ 100%. ARANGO, 2009
  • 135. PROBABILIDADE • A + A’ = s; • P(A’) = A’ / s; • P(A U A’) = (A + A’) / s = s / s = 1; • P(A’) = 1 – P(A); • P(A) = 1 – P(A’); • P(A U A’)’ = 0. ARANGO, 2009
  • 136. PROBABILIDADE • Probabilidade a posteriori: P(A) = n de vezes que A ocorreu / n de vezes que a experiência ocorreu; P(A) = A / n. ARANGO, 2009
  • 137. PROBABILIDADE • Probabilidade a posteriori tende a se aproximar indefinidamente da probabilidade verdadeira à medida que n aumenta; • lim P (a posteriori) = P (a priori). ARANGO, 2009
  • 138. PROBABILIDADE • Por que não se utiliza sempre o 1º processo? • Relação de causas e efeitos é extremamente complexa; • Resultados previsíveis, com um grau de variável certa; • Não é possível construir corretamente os espaços amostrais necessários ao cálculo da probabilidade à priori. ARANGO, 2009
  • 139. PROBABILIDADE • Probabilidades são avaliadas historicamente e por experimentação; • Resultados são estimativas de probabilidades sujeitas a erro. ARANGO, 2009
  • 140. CÁLCULO DE PROBABILIDADES • Combinação de resultados: – Lei multiplicativa; – Lei associativa. ARANGO, 2009
  • 141. CÁLCULO DE PROBABILIDADES • Lei multiplicativa • Probabilidade de que o evento A se repita n vezes: • P(A1 ∩ A2 ∩ ... ∩ An) = P(A1) * P(A2) ... P(An); • Se a ocorrência do evento A em cada uma das vezes não for afetada pelas ocorrências anteriores: – Ocorrências de A em cada uma das vezes são independentes; – P(A1 ∩ A2 ∩ ... ∩ An) = P(A)n. ARANGO, 2009
  • 142. CÁLCULO DE PROBABILIDADES • Lei multiplicativa • Exemplo: ARANGO, 2009
  • 143. CÁLCULO DE PROBABILIDADES • Lei multiplicativa • Exemplo: – P(A) = 2/5 = 0,4 (40%). ARANGO, 2009
  • 144. CÁLCULO DE PROBABILIDADES • Lei multiplicativa • Exemplo: ARANGO, 2009
  • 145. CÁLCULO DE PROBABILIDADES • Lei multiplicativa • Exemplo: – P(A1 ∩ A2) = P(A1) * P(A2) = 2/5*2/5 = 4/25 = = 0,4*0,4 = 0,16 (16%). ARANGO, 2009
  • 146. CÁLCULO DE PROBABILIDADES • Lei associativa • Dados 2 eventos (A e B), a probabilidade de que ocorra um destes 2 eventos (A ou B): • P(A U B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B); – “Probabilidade de ocorrer A ou B é dada pela soma de probabilidade de ocorrer A mais a probabilidade de ocorrer B menos a probabilidade de ocorrer ambos simultaneamente”. ARANGO, 2009
  • 147. CÁLCULO DE PROBABILIDADES • Lei associativa ARANGO, 2009
  • 148. CÁLCULO DE PROBABILIDADES • Lei associativa • Exemplo: • A = obesidade; B = sedentarismo. ARANGO, 2009 Indivíduo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Obesidade N N S N S S N N N S N N S N N Sedentarismo S N S S N S N S S S N N S N S
  • 149. CÁLCULO DE PROBABILIDADES • Lei associativa • Exemplo: • Probabilidade de o indivíduo ser obeso: – P(A) = 5/15 = 0,33 (33%). • Probabilidade de ser sedentário: – P(B) = 9/15 = 0,6 (60%). ARANGO, 2009
  • 150. CÁLCULO DE PROBABILIDADES • Lei associativa • Exemplo: • Existem 4 indivíduos que são obesos (A) e sedentários (B): – P(A ∩ B) = 4/15 = aprox. 0,2667 (26,67%); • Probabilidade de selecionar um indivíduo obeso (A) ou sedentário (B): – P(A U B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B) = 5/15 + 9/15 – 4/15 = 10/15 = aprox. 0,6667 (66,67%). ARANGO, 2009
  • 151. CÁLCULO DE PROBABILIDADES • Eventos dependentes • Quando a ocorrência de um evento A depende da ocorrência de um evento B, denota-se (A │B); • Exemplo: – A = obesidade; B = dieta hipercalórica; – P(A ∩ B) ≠ P(A) * P(B). ARANGO, 2009
  • 152. CÁLCULO DE PROBABILIDADES • Eventos independentes – P(A ∩ B) = P(A) * P(B). ARANGO, 2009
  • 153. CÁLCULO DE PROBABILIDADES • Probabilidade condicionada • “Quando 2 eventos são dependentes, a probabilidade de ocorrência de um deles é afetada pelo fato de o outro ter ou não ter ocorrido”. • A e B  A está condicionada à B, ou seja, as chances de ocorrer A dependem de B. ARANGO, 2009
  • 154. CÁLCULO DE PROBABILIDADES • Probabilidade condicionada • Probabilidade de A condicionada a B: – P(A│B) = P(A ∩ B) / P(B); – P(B│A) ≠ P(A│B); – P(B│A) = P(B ∩ A) / P(A); ARANGO, 2009
  • 155. CÁLCULO DE PROBABILIDADES • Probabilidade condicionada • Quando A e B são independentes: – P(A ∩ B) = P(A) * P(B); – P(A│B) = P(A); – P(B│A) = P(B). • Quando A e B são dependentes: – P(A ∩ B) = P(B) * P(A│B) = P(A) * P(B│A). ARANGO, 2009
  • 156. CÁLCULO DE PROBABILIDADES • Exemplo: • A = alcoólatra; B = cirrose; • Estimar a probabilidade de um indivíduo ter cirrose dado que é alcoólatra. – P(B│A) = P(B ∩ A) / P(A). ARANGO, 2009
  • 157. CÁLCULO DE PROBABILIDADES • Exemplo: – A = alcoólatra; – B = cirrose; – A’ = não-alcoólatra; – B’ = não-cirrose; – P(A│B) + P(A’│B) = 1; – P(B│A) + P(B’│A) = 1; – A = {A1, A2, ..., Ak)  P(A1│B) + P(A2│B) + ... + P(Ak│B) = 1; – 𝑃 𝐴𝑖 𝐵 = 1𝑘 𝑖=1 ; sendo k = 2: – P(A1│B) = 1 – P(A2│B) e P(A2│B) = 1 – P(A1│B). ARANGO, 2009
  • 158. CÁLCULO DE PROBABILIDADES • Risco relativo (RR) • Estudos de coortes; • RR = P(B│A) / P(B│A’) = BA / A BA’ / A’ ARANGO, 2009
  • 159. CÁLCULO DE PROBABILIDADES • Risco relativo (RR) • Quando se estuda vários fatores de risco relacionados à uma determinada condição, pode ser determinado o risco relativo de cada fator; • Coleção de RR1, RR2, ..., RRk mostra a exposição ao risco proporcionado pelos fatores F1, F2, ..., Fk. ARANGO, 2009
  • 160. CÁLCULO DE PROBABILIDADES • Risco relativo (RR) • Fator de risco: – RR > 1. • Fator de prevenção: – RR < 1. • Fator não relacionado: – RR = 1. ARANGO, 2009
  • 161. CÁLCULO DE PROBABILIDADES • Risco relativo (RR) • Exemplo ARANGO, 2009 • A = obesidade; B = sedentarismo; • P(A) = 5/15; P(B) = 9/15; P(A) * P(B) = 45/225 = 0,2 (20%); • P(A ∩ B) = 4/15 = aprox. 0,2667 (26,67%); • P(A ∩ B) = P(A) * P(B)  A e B são dependentes. Indivíduo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Obesidade N N S N S S N N N S N N S N N Sedentarismo S N S S N S N S S S N N S N S
  • 162. CÁLCULO DE PROBABILIDADES • Risco relativo (RR) • Exemplo ARANGO, 2009 • P(A│B) = P(A ∩ B) / (P(B) = 4/9; • P(A│B’) = P(A ∩ B’) / (P(B’) = 1/6; • RR = P(A│B) / P(A│B’) = 4/9 / 1/6 = 24/9 = 2,67; • Sedentarismo aumenta em 167% as chances de desenvolver obesidade (267% - 100%), ou a chance de um obeso sedentário é 2,67 vezes maior do que de um obeso não sedentário Indivíduo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Obesidade N N S N S S N N N S N N S N N Sedentarismo S N S S N S N S S S N N S N S
  • 163. CÁLCULO DE PROBABILIDADES • Coeficiente de associação de Yule • Tabelas de frequência do tipo 2 x 2; • Deseja-se avaliar a associação dentre 2 variáveis estudadas; • Y = (a*d – b*c) / (a*d + b*c); ARANGO, 2009 Valor de Y Associação │Y│ > 0,8 Forte 0,4 < = │Y│ < = 0,8 Média 0,4 >│Y│ Fraca
  • 164. CÁLCULO DE PROBABILIDADES • Teorema de Bayes (Teorema das causas) • Suponha que a ocorrência ou não de um evento A possa ter sido originada de “k” diversas maneiras c1, c2, ... ck. ARANGO, 2009
  • 165. CÁLCULO DE PROBABILIDADES • Coeficiente de associação de Yule • Exemplo: • Associação entre o consumo de sal e pressão arterial sistólica. • Y = (a*d – b*c) / (a*d + b*c) = 0,824 (forte associação). ARANGO, 2009
  • 166.
  • 167. PSE
  • 168. Monotonia = Média PSE Desvio Padrão Training Strain (Tensão do treinamento) = Monotonia X Σ da cargas
  • 169.
  • 172. DALDA
  • 173. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • ARANGO, H. G. Bioestatística teórica e computacional. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. • CALLEGARI-JACQUES, S. M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed, 2003. • FILHO, U. D. Introdução à bioestatística: para simples mortais. São Paulo: Elsevier, 1999. • FONTELLES, M. J. Bioestatística aplicada à pesquisa experimental. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2012. v. 1. • FONTELLES, M. J. Bioestatística aplicada à pesquisa experimental. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2012. v. 2. • JEKEL, J. F.; ELMORE, J. G.; KATZ, D. L. Epidemiologia, bioestatística e medicina preventiva. Porto Alegre: Artmed, 1999. • VIEIRA, S. Bioestatística: tópicos avançados. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. • VIEIRA, S. Introdução à bioestatística. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1980.