1) O sermão discute como o pecado é compreendido de forma errada, levando as pessoas a acharem jeitos de contornar as leis de Deus.
2) Cristo ensina que o divórcio só é permitido em caso de adultério, não por qualquer motivo.
3) Sem entender a santidade de Deus e o pecado, as pessoas procuram jeitos de se satisfazer com o errado, mas não há como enganar Deus.
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
Sermão - Mateus 5. 27 - 32 (3)
1. Sermão Mateus 5. 27 – 32
A verdadeira compreensão do pecado deve-nos fazer achegar mais a Cristo
INTRODUÇÃO
O brasileiro tem muitas peculiaridades. É conhecido pelo futebol, pelas belas praias,
pelo seu ecossistema, pelo carisma. Mas nós que somos brasileiros nos conhecemos um
pouco mais, e SABEMOS QUE os brasileiros, nós, temos a tendência de dá um jeitinho
para tudo, é o famoso jeitinho brasileiro. Através desse jeitinho tentamos burlar as leis,
tentamos enganar, para ter algum proveito, algum benefício. Então para o brasileiro há
jeitinho para tudo: JEITINHO para ganhar um dinheirinho a mais de forma ilícita;
JEITINHO para evitar uma multa; JEITINHO para passar numa prova; ENTÃO HÁ
basicamente um jeitinho para tudo, E NISSO se inclui Divorcio, Adultério, E relações
sexuais ilícitas. HOJE ESSAS TRÊS COISAS, por serem tão comuns, são vistas como
normais pela sociedade e até pela algumas IGREJAS, e já não são mais uma pratica
errada ou até pecaminosa. MAS EU creio que isso não é apenas uma característica do
brasileiro, mas toda de humanidade que sempre procurou e procura dá um jeitinho nas
coisas, POIS ISSO SE DÁ POR CAUSA DO PECADO.
A verdadeira compreensão do pecado deve-nos fazer achegar mais a Cristo
1. Compreendendo o Pecado (Coração) 27 – 28
2. Não subestime o Pecado (Coração) 29 – 30
3. Consequência da má compreensão do Pecado (Coração) 31 – 32
Nos dois domingos anteriores, primeiramente vimos que, DEVEMOS COMPREENDER O
PECADO, O NOSSO CORAÇÃO, DIANTE DA LEI DE DEUS. Vimos que Jesus ao falar sobre
o sétimo mandamento, contrastou a interpretação dos escribas e fariseus com a
verdadeira interpretação que Ele mesmo deu, LER v.27 - 28. CRISTO JESUS aprofunda o
entendimento que devemos ter sobre sua Lei e consequentemente sobre o nosso
pecado, o nosso coração. E quando entendemos que não tem como nos esquivarmos da
Lei, que não há justiça em nós, VEMOS QUE devemos nos achegar, nos aproximar a
Cristo Jesus. Pois só Ele cumpriu a lei perfeitamente, e assim garantiu a salvação da
morte eterna para todo aquele que Nele crer.
Vimos também a segunda parte, a qual nos revela que não devemos subestimar o
Pecado, o nosso coração, Ler v.29 – 30. Vimos que não tem como o crente viver de
qualquer forma como ser isso não tivesse nenhuma consequência, SEMPRE O CRENTE
passará por privações nessa terra se ele que realmente um compromisso sério com o
REINO DE DEUS. Mattew Henry diz assim: “A vitória sobre os desejos do coração deve
ser acompanhada de exercícios dolorosos, e devem ser feitos. Todas as condições rios
são dadas para nos salvarmos de nossos pecados, e não neles. Todos os nossos sentidos
e faculdades devem evitar as coisas que nos conduzem a transgredir. Aqueles que levam
aos demais a tentação de pecar, seja pela roupa ou por qualquer outra forma, ou
deixam-nos nesta condição, ou expõem-nos a esta, fazem-se culpados por seus pecados,
e serão considerados responsáveis por dar contas por eles. Se as pessoas se submetem
2. a cirurgias dolorosas para salvar a vida, do que a nossa mente deveria se reter quando
o que está em jogo e a salvação de nossa alma? Existe terna misericórdia após todos os
requisitos divinos, e as graças e consolos do Espirito nos capacitarão para cumpri-los. ”
3. Consequência da má compreensão do Pecado (Coração) 31 – 32
Cristo Jesus começa agora a falar sobre o divórcio. E como sabemos o divórcio está
estritamente ligado ao adultério, pois estes dois tem ligação direta com o casamento.
Mais isso não quer dizer que as lições que tiramos desse texto estão ligadas apenas aos
casados, mas certamente estão ligando a todos tanto solteiros como casados.
Jesus novamente começa com a frase “ouviste o que foi dito”. Novamente remetendo
os seus ouvintes para o que estava sendo ensinado, pelos escribas, fariseus, e mestres
da lei. E O QUE ESTAVA sendo ensinado era que “Aquele que repudiar sua mulher, dê-
lhe (ou, deve dá) carta de divórcio”. ESSE ENSINO estava sendo baseado lá em Dt. 24. 1
– 4.
Novamente vemos o erro dos escribas e fariseus, pois esse texto em nenhum momento
fala que se você quiser pode-se separa ou se divorciar sem problema algum. Essa Lei
dada por Moisés era para não deixar a mulher, em caso de divórcio DESAMPARADA,
dava-se a ela um termo (documento) de divórcio, para que ela pudesse casar
novamente, se quisessem. Mas esse termo, e consequentemente o divórcio, só
poderiam acontecer “se fosse achado cousa indecente nela”, E NÃO ERA o que estava
acontecendo no período de Jesus, o que estava sendo pregado era que você poderia
separasse de sua mulher quando quisesse desde que desse a ela um documento de
divórcio em suas mãos.
Tem uma outra passagem que Jesus esclarece mais sobre o divórcio, que se encontra
em MT. 19. 3 – 9. Vemos que Jesus usa um princípio básico e primário das escrituras
com relação ao casamente, citando Gn. 2. 24. Aonde é dito que quando o homem se une
a sua mulher eles se tornam uma só carne, ou seja, não pode haver separa. Vemos
também que, o divórcio só é permitido por Moisés, por causa da dureza do coração
humano, mas é claro esse divorcio só é permitido em apenas uma circunstância, só em
caso de relações sexuais ilícita, ou seja, o adultério praticado, Mt. 5. 32.
Se esse não for o caso, e mesmo assim o homem repudiar sua mulher, ele corre o risco
de a torna-la adultera, pois ela poderá a vir a casar novamente, e tanto ela quanto o que
se casou com ela estarão cometendo adultério. Parece loucura, mas isso nos mostra o
quão serio Deus leva o casamento, a união do homem com sua mulher. O casamento
não é brincadeira, ter a sua própria família é uma benção divina, mas isso já não é para
muito tão verdade assim.
Aplicação:
E aplicando para nós, hoje em nossos dias vemos o quão desdenhado está o casamento,
o quão menosprezado está o casamento. Estamos vivendo em um tempo bem parecido
com o de Sodoma e Gomorra, aonde as casavam-se e davam-se em casamento. Hoje,
3. muitos nem casar estão querendo, apena se ajuntam pronto. Por outro lado, as pessoas
se casam com o pensamento, de que só ficará casado até quando estiver lucrando, ou
seja, até quando estiverem sondo felizes, quando a felicidade ofuscar, quando o amor
esfriar, eu me separo. Esta é a filosofia mundana
Mas longe disso, vemos Cristo ensinar que, o que Deus uniu não separe o homem. Mas
hoje o divórcio é tão comum que até os crentes acha normal, e se sentem livres também
para se divorciarem. Meus irmãos, mesmo que venha a ter até um adultério o
aconselhável e a reconciliação, é o perdão. E ISSO fica TÃO EVIDENTE quando olhamos
para a reconciliação que temos em Cristo Jesus. NÓS ERAMOS considerados diante de
Deus como adúlteros, ou seja, a noiva que se rebelou contra Deus, que se engraçou com
outros deuses, com o pecado, com o mundo, e para Deus isso é como o adultério. Mas
mesmo assim, Ele Mandou Cristo, e que agora nós somos chamados Noiva do Cordeiro,
a Igreja. E isso, Graças a reconciliação, Graças ao perdão, que não MERECÍAMOS, mas
alcançamos pela morte de Cristo Jesus naquela Cruz.
Essa verdade deve-nos fazer ser pessoas prontas para o perdão, prontas para a
reconciliação, mesmo que seja um adultério.
Quando o homem não compreende que seu coração é pecaminoso, QUANDO não
compreende o quanto Deus é Santo e sua lei é perfeita, o homem sempre vai procurar
um JEITINHO, diante da lei de Deus, para tentar enganar a Deus, e tentar tirar um peso
de sua própria consciência que muitas vezes o acusa. O homem, que não tem essa
compreensão, que é dada por Deus através das Escrituras, sempre vai procurar um
jeitinho para se satisfazer com o que é errado, com o pecado.
Mas devemos crer e entender que não tem nenhum Jeitinho para burlar a lei Deus, para
enganar a Deus, para o pecado ficar impune.
A verdadeira compreensão do pecado deve-nos fazer achegar mais a Cristo