2. ONa sequência do estudo do sermão do
monte, veremos hoje o ensino do Senhor
Jesus a respeito do adultério.
OJesus trouxe o casamento ao princípio
divino.
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3. O Na continuidade da comparação entre a Sua
doutrina e a lei de Moisés, o Senhor Jesus trata do
tema do adultério, que é o sétimo mandamento,
ou seja, o segundo mandamento da segunda
tábua.
O A defesa da família, a obra-prima da criação, por
sua vez, é a criação do ambiente propício em que
o homem pode desenvolver a sua sociabilidade
inata e, deste modo, realizar cabalmente o amor a
Deus e o amor ao próximo.
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4. O O mandamento de “não adulterarás” proíbe que alguém
tenha relacionamento íntimo com quem não é seu
cônjuge.
O É um mandamento que impõe a exclusividade do
relacionamento sexual entre os cônjuges, a fim de que,
dentro desta união entre um homem e uma mulher, se
tenha o pleno desenvolvimento da personalidade de
cada um, mediante o companheirismo que torna ambos
uma só carne, como também se criem condições para
que se tenha a procriação e a perpetuação da espécie
humana.
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5. O A proibição do adultério, em primeiro lugar,
valoriza o casamento. Quem criou o casamento
foi o próprio Deus (Gn.2:21-24).
O A família, criada pelo próprio Deus
(Gn.2:23,24), procura suprir as necessidades
sentimentais, afetivas e emocionais básicas do
ser humano.
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6. O Deus não só criou a família como estabeleceu
quais as regras e as condutas que devem ser
observadas pelos membros da família.
O As Escrituras trazem quais os parâmetros do
relacionamento entre cônjuges, entre pais e
filhos e entre irmãos. O segredo da felicidade
no relacionamento familiar está em ter uma
conduta conforme a Bíblia Sagrada.
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7. O Como a família foi criada por Deus, é Ele quem
deve estabelecer as regras, as normas ao homem,
a quem cabe, simplesmente, obedecer.
O Os homens, envolvidos em seus delitos e pecados,
acabam distorcendo os princípios estabelecidos
por Deus e cabe à igreja, como defensora destes
princípios, imergir nas culturas dos povos de modo
a que tais culturas sejam transformadas e voltem
aos princípios estatuídos pelo Senhor.
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8. OO casamento é a união entre um homem e
uma mulher, que estabelece uma
comunidade de vida, material e espiritual.
OUma família, para se constituir
legitimamente, exige que haja casamento
como seu ato de fundação.
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9. O Paul B. Horton e Chester L. Hunt, grandes sociólogos
americanos, afirmam que “…casamento é o padrão
social aprovado para que duas ou mais pessoas
estabeleçam uma família…” (Sociologia, p.167-8).
O Ora, se o casamento é este modelo pelo qual as
pessoas reconhecem que há um compromisso sério
assumido entre homem e mulher, o que a Bíblia manda
em Gn.2:24 é que haja este compromisso, que haja
esta observância deste padrão, não importando como
isto se dá em cada cultura, em cada sociedade.
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10. O O casamento é uma instituição divina, foi criado por
Deus, mas Deus deixa ao arbítrio do homem a “forma”
como ele se estabelece em cada sociedade.
O Deus disse que o homem e a mulher devem deixar pai
e mãe e se unir em uma nova família, dando a isto o
nome de casamento, casamento este, aliás, que
mandou que a Igreja, como Corpo de Cristo, venerasse,
isto é, respeitasse, bem como cuidasse para que se
estabelecesse dentro de uma pureza sexual (Hb.13:4).
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11. O O casamento está circunscrito a este mundo, a esta vida, de
modo que não é algo eterno, que transcenda esta nossa
dimensão, como defendem erroneamente os mórmons, como
também não se trata de algo intocável e que seja a própria
ministração da graça divina, um “sacramento”, como defende,
também, sem respaldo bíblico, a Igreja Católica Apostólica
Romana.
O Por isso, quando o título de nossa lição fala de “casamento é
para sempre”, devemos entender que se trata de uma
instituição terrena, que finda quando há a passagem para a
dimensão da eternidade, como se costuma dizer, “até que a
morte os separe” (Rm.7:2).
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12. O O casamento, uma vez efetuado, permite que marido e
mulher mantenham, entre si, um relacionamento
íntimo, um relacionamento sexual, até porque dois dos
três objetivos da instituição familiar estão diretamente
relacionados à atividade sexual: a procriação e a
satisfação dos cônjuges.
O Sem sexo, não há a possibilidade de perpetuação da
espécie, nem que os cônjuges alcancem a
complementaridade, o término da solidão, algo que é,
em parte, suprido pela sexualidade.
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13. O A Bíblia Sagrada é bem clara no sentido de que
os servos de Deus devem dar a devida honra
ao casamento e que esta honra envolve a
abstinência sexual fora do casamento.
O Este princípio divino é restaurado na ética do
reino de Deus, no patamar espiritual
estabelecido por Cristo para os Seus discípulos.
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14. O Tecnicamente, o adultério é a manutenção de
conjunção carnal, o coito vagínico, entre uma
pessoa casada e outrem que não seja seu
cônjuge.
O Este era o entendimento dos doutores da lei na
época do Senhor Jesus, entendimento que se
manteve ao longo do tempo.
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15. O Entre os rabinos judeus, tecnicamente só
poderia haver adultério entre alguém e uma
mulher casada, diante do que constava de
Lv.18:20.
O Tal interpretação, porém, não tinha o respaldo
divino, como se vê claramente na condenação
divina ao adultério praticado por Davi (II
Sm.12:1-10).
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16. O Mais uma vez aprofundando a lei, o Senhor Jesus,
abandonando a interpretação dada pelos doutores da
lei, que exigiam um ato físico de conjunção carnal para
que se caracterizasse o adultério, afirmou que o simples
cobiçar da mulher alheia, o chamado “adultério em
pensamento”, já caracterizava a violação do
mandamento.
O O Senhor Jesus mostra que o pecado já se consuma
quando, no coração, no homem interior, já se manifesta
o desejo pecaminoso.
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17. O A pureza sexual não se encontra na genitália,
nem no próprio corpo, mas no homem interior,
na alma e no espírito que, se estiverem unidas
com Deus, se estiverem em santidade, jamais
promoverão o desejo libidinoso descontrolado.
O A santidade no corpo somente será possível se
ela se iniciar em nosso espírito e, depois,
passar para a alma e, assim, atingir o corpo.
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18. O Para que se possa cumprir este mandamento, pois,
defende o Senhor Jesus que tenhamos grande vigilância
sobre os olhos e os demais sentidos, de modo a que
não haja a mínima transigência para com a nossa
integridade moral sexual.
O Já o patriarca Jó, um servo de Deus anterior à própria
formação de Israel, ensinava que devemos ter um
concerto com os nossos olhos para não os fixar em uma
virgem (Jó 31:1).
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19. O Além de dizer que o adultério se opera no interior do
homem, mesmo que não haja qualquer outro ato físico,
igualmente o Senhor Jesus veio contrariar um dos
entendimentos que os intérpretes da lei adotavam já
em Seus dias, qual seja, o de procurar resolver as
suspeitas de adultério com o divórcio.
O Sendo uma figura, um símbolo da própria união entre
Deus e Seu povo, o casamento não poderia ser
banalizado e desfeito por vontade das pessoas, tão
somente para “legalizar” uma situação de infidelidade
conjugal.
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20. O O Senhor Jesus, então, mostra que, salvo nos
casos de “porneia”, ou seja, quando o cônjuge
está em situação de impureza sexual e não
quer sair desta circunstância, gerando um
impasse entre servir a Deus e se manter
casado, jamais o casamento pode ser rompido.
O Ainda que se proceda ao divórcio, fora destas
circunstâncias, o novo casamento será
adultério aos olhos do Senhor.
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21. O O casamento somente pode ser rompido quando há uma
situação de impasse entre servir a Deus, mantendo a
castidade, bem como manter um relacionamento conjugal
onde o cônjuge aberta e deliberadamente mantém uma vida
sexual ilícita da qual não quer se separar.
O - Excetuada esta hipótese, em que está em jogo a própria
salvação da pessoa, não há que se falar em possibilidade de
novo casamento, de ruptura dos laços conjugais, de forma que
uma nova união será uma situação de adultério público e
permanente, que tanto prejuízo tem causado à vida espiritual
de quem assim vive e de toda a igreja local.
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22. O O divórcio e o casamento de pessoas divorciadas no
seio da igreja causam uma situação de escândalo,
fazendo com que muitos tropecem na fé e o Senhor
Jesus é claríssimo ao dizer que aquele por quem vem o
escândalo está em delicadíssima situação espiritual
(Mt.18:6,7).
O A questão da sexualidade é uma das mais tormentosas
em nossos dias e não é para ser diferente, pois estamos
a viver dias similares aos dias de Noé (Mt.24:37,38).
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