O documento discute as previsões macroeconômicas e cenários para 2014 no mercado de viagens internacional e nacional. A economia mundial deve crescer moderadamente, com recuperação lenta na zona do euro, desaceleração na China e crescimento contido nos EUA. No Brasil, projeta-se crescimento do PIB de 2,4% em 2013 e 2,1% em 2014, com riscos de inflação e taxa de câmbio desfavoráveis. A pesquisa sobre turismo indica intenção de viagens estável, com preferência por
5. • A zona do euro está rastejando
para fora da recessão , mas a
atividade ainda tende a ficar morna.
• Os riscos continuam a fluir a partir
do inacabado negócio da
restauração da saúde dos bancos e
transmissão de crédito e do
excesso de dívida privada e
pública.
ZONA DO EURO
6. Estresses financeiros moderados em resposta
às ações de política, mas o crescimento
continua fraco . A fragmentação financeira e
monetária prejudicou o acesso a crédito. O
desemprego continua alto e ainda está subindo .
A inflação permanece controlada.
ZONA DO EURO
7. • É notável a recuperação, rápida e forte
da economia. Essa reversão foi motivada
principalmente pela nova postura do
governo, que conseguiu ancorar as
expectativas com o crescimento, a
previsão de PIB para 2013 é 7,6%.
• Para 2014, precisamos levar em conta a
sinalização do atual governo a favor das
reformas, o que manterá as expectativas
positivas com a economia chinesa, mas
abaixo dos níveis elevados observados
nos últimos anos.
• Posição pouco compradora retrai o mercado
mundial (em especial commodities)
CHINA
8. Fonte:
BRADESCO
O crescimento mais moderado na China afetaria o resto do mundo
através de menor demanda de importação e baixaria os preços das
commodities.
PIB CHINA
9. • A economia dos Estados Unidos
(beneficiada por moderada
recuperação tanto no mercado
imobiliário como no de trabalho)
tem crescido a um ritmo mais lento,
em virtude dos reflexos do aperto
fiscal sobre o incremento da
demanda privada.
USA
12. • Políticas fiscal e monetária
chegam para ajudar
• Depois de um primeiro semestre
fraco, os dados de atividade
sugerem um ritmo de
crescimento melhor. A
depreciação do câmbio,
aumentos de impostos e
choques de oferta relacionados
ao clima, representam riscos
para a inflação.
MÉXICO
14. • Consumo ainda forte.
• Os indicadores de atividade
sugerem um crescimento fraco do
PIB. Ainda assim, o consumo
continua crescendo rapidamente,
apoiado por um mercado de
trabalho aquecido em 2013.
CHILE
16. • Confiança dos empresários
segue em queda.
• Projeção para o crescimento
do PIB deste ano cai de 5,4%
para 5,0%. Projeção para a
taxa de câmbio de 2,80 para
2,70 soles por dólar ao final
deste ano.
PERU
18. • Recuperação temporária?
• O PIB cresceu fortemente no
segundo trimestre, após um
1TR fraco. Pesquisas de
confiança e indicadores
antecedentes, no entanto,
indicam desaceleração no
segundo semestre.
COLOMBIA
20. • Trajetória das reservas
internacionais é
preocupante
• Continuamos esperando
crescimento fraco, inflação alta
e desvalorização cambial nos
mercados oficial e paralelo.
ARGENTINA
23. • Após enfraquecimento em meio à onda de
protestos que tomou conta do país, a economia dá
sinais de estabilização.
• As vendas no varejo restrito cresceram mais do
que o esperado e a confiança do consumidor se
recuperou.
• Com a menor tensão nos mercados, as condições
financeiras melhoraram.
• A confiança dos empresários na indústria e no
setor de serviços continua baixa.
• O percentual de estoques considerados
excessivos pelos empresários industriais subiu,
atrasando a esperada recuperação do setor.
BRASIL
De qualquer modo, a tendência aponta
para um quarto trimestre melhor do
que o terceiro.
24. Crescimento real do PIB Brasil
Projeção de 2,4% para o crescimento do PIB neste ano e 2,1% para
2014. O balanço de riscos para o crescimento melhorou diante da
recuperação de alguns indicadores financeiros.
Fonte:
BRADESCO
25. Intervalos curtos para
desenvolvimento em 2014
61 dias
corridos
100 dias
corridos
84 dias
corridos
65 dias
corridos
02/01 04/03 12/06 13/07 05/10 26/10 30/12
CARNAVAL COPA ELEIÇÃO
28. Produção Industrial
Cenário mais incerto e juro mais alto impactam negativamente as
perspectivas para o crescimento.
A indústria, que já não era competitiva, sofreu aumento de custos de
salários. Somado a isso, a demanda global acomodou em ritmo mais
fraco.
Fonte:
BRADESCO
2.008 2.009 2.010 2.011 2.012 2.013 2.014
3,10%
-7,38%
10,45%
0,37%
-2,70%
1,59% 1,30%
29. Juros: Taxa Selic
Os juros devem ser usados como instrumento para conter a pressão
inflacionária derivada da desvalorização cambial, com o ciclo atual de
aperto monetário se encerrando no quarto trimestre.
No Brasil, é preciso subir os juros suficientemente este ano para que em
2014, que é ano eleitoral, não haja inflação.
Fonte:
BRADESCO
30. Inflação - IPCA
Com alívio importante da inflação no curto prazo, o cenário doméstico
tem sido influenciado pela desaceleração da atividade econômica, da
resposta de serviços à acomodação da atividade e pela magnitude da
depreciação do real.
Fonte:
BRADESCO
31. Câmbio
Câmbio mais depreciado leva a inflação mais alta, juros mais elevados e
política fiscal menos expansionista.
Fonte: BRADESCO
32. Taxa de desemprego nas 6 principais
regiões metropolitanas do país (média
anual)
Oferta de mão de obra cresce lentamente, desproporcional
ao PIB.
Fonte:
BRADESCO
33. Investimentos para aumentar
produtividade
Crescimento do PIB
Em relação ao crescimento do PIB, a força de trabalho deverá
diminuir ao longo dos próximos anos, demandando
investimentos contínuos para aumento de produtividade.
Fonte: Bradesco
Fonte: Itau
38. Pesquisa FGV e Mtur
Na atual sondagem, as indicações positivas de
disposição de viajar, no intervalo mais alto de
renda (52,2%) correspondem a quase o quádruplo
registrado na faixa mais baixa (14,2%), cabendo
ressaltar que, em Setembro/2012, representavam
aproximadamente o triplo.
Diminuição pela da preferência de deslocamento por
via aérea nas duas segmentações inferiores de
renda familiar estabelecidas pela sondagem,- até R$
2.100 (de 40,8% para 39,2%) e de R$ 2.101 a R$ 4.800
(de 51,1% para 47,9%) - bem como elevação desse
propósito nas demais faixas: de R$ 4.801 a R$ 9.600
(de 65,4% para 67,3%) e mais de R$ 9.600 (de 75,8%
para 77,1%).
39. Pesquisa FGV e Mtur
Observou-se aumento das intenções positivas
de viagem em duas das quatro segmentações
da sondagem na comparação entre
Setembro/2012 e de 2013: pesquisados entre 35
e 44 anos (de 38,2% para 38,5%) com mais de
60 anos (queda de 35,8% para 32,3%).
A casa de parentes e/ou amigos, é a segunda
maior opção de estada, conforme discriminado a
seguir: menores de 35 anos (40,0%), entre 35 e 44
anos (29,0%), entre 45 e 60 anos (28,6%) e com
idade superior a 60 anos (de 24,3%).
40. Elevação em três das seis segmentações da
pesquisa: sem instrução a primário incompleto (de
6,9% para 13,0%), 2º grau completo a superior
incompleto (de 24,3% para 25,6%) e pós-graduação
(de 45,9% para 46,5%). Nas demais faixas de
escolaridade apurou-se diminuição: primário
completo a 1º grau incompleto (de 19,7% para 16,8%),
1º grau completo a 2º grau incompleto (de 20,3% para
18,8%) e superior completo (de 39,6% para 37,4%).
Para meios de hospedagem, 69,5% dos respondentes pós-
graduados , 66,9% com nível superior completo e 43,5% com
2º grau completo ou superior incompleto são os que
manifestaram maior pretensão de utilizar, preferencialmente,
hotel ou pousada. A intenção de hospedagem na casa de
parentes e/ou amigos é mais frequente nos seguintes
intervalos: sem instrução ou com primário incompleto (100,0%
de assinalações), 1º grau completo a 2º grau incompleto
(50,1% contra 60,3%) e 2º grau completo a superior incompleto
(43,9%, contra 40,7%).
Pesquisa FGV e Mtur
41. Em duas das sete capitais pesquisadas, aumento
das intenções positivas de viagens, em Belo
Horizonte (de 35,5% para 40,8%) e Salvador (de
26,6% para 37,1%). O mais amplo crescimento, em
termos de pontos percentuais, ocorre na cidade de
Salvador (+10,5 p.p.), enquanto que as maiores
quedas são verificadas em Recife (-3,4 p.p.) e Rio
de Janeiro (-3,3 p.p.).
A utilização de avião como meio preferido de
transporte é detectada, mais uma vez, em todas as
cidades pesquisadas, sendo as mais elevadas
assinalações nesse em Recife 91,6%, Belo Horizonte
72,2%, Brasília 66,0%, enquanto que o mais baixo
índice foi apurado em Salvador 46,6%.
Pesquisa FGV e Mtur
42. No que se refere ao gênero dos pesquisados, 38,7% dos homens
manifestam, em setembro/2013, disposição de viajar nos próximos seis
meses (contra 37,9% em igual mês de 2012), enquanto que no caso das
mulheres este índice alcança 29,3% (contra 31,3% em setembro/2012).
Pesquisa FGV e Mtur
43. Dos propósitos de hospedagem em hotéis ou pousadas são do sexo
masculino 62,3% e do sexo feminino 56,2%. Quanto à estada em casas
de parentes e/ou amigos, verifica-se que 24,6% são homens enquanto
32,0% mulheres.
Pesquisa FGV e Mtur
44. O Ministério do Turismo, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas,
realizou na África do Sul uma pesquisa com o objetivo de traçar o perfil dos
turistas que foram à última Copa do Mundo, realizada durante os meses de
junho e julho de 2010, para subsidiar o planejamento para a Copa de 2014 no
Brasil.
Do total de entrevistados (cuja maior parte da amostra é formada por
europeus, norte americanos e sul-americanos), 83% são homens, 60%
solteiros e 86% concluíram, no mínimo, o curso superior. Ainda segundo a
pesquisa, 87% pagaram a viagem com recursos próprios e gastaram em
média R$ 11,4 mil, sem contar as despesas com passagem.
A pesquisa revela que cada turista visitou, em média, 3,8 cidades sul-
africanas (de um total de 9).
Perfil do público estrangeiro
para a copa de 2014
Fonte: http://www.copa2014.turismo.gov.br/copa/pesquisas/detalhe/Pesquisa_GV_Africa.html
45. Pesquisa sobre situação expansão
dos negócios (Junho 2013)
Quanto à situação dos negócios no momento da pesquisa, expansão é
observada, atualmente, em 37% do mercado de turismo consultado,
inalterabilidade em 41% e retração em 22% .
Predomínio de estabilidade dos negócios é constatada nos ramos
organizadoras de eventos e agências de viagens (saldos de -1% e 7%,
respectivamente) e tênue retração em operadoras de turismo (saldo de
-10%) .
46. O grupo hoteleiro HotelPar construirá 33 unidades em São Paulo, Minas Gerais
e Paraná. Os novos hotéis demandarão aportes de R$ 363 milhões.
O Jatiúca Hotéis & Resorts vai investir R$ 30 milhões para modernizar o seu
complexo hoteleiro em Maceió (AL). A modernização será concluída em 2015.
O grupo do ramo de hotelaria Vert construirá vinte e dois novos hotéis nos
próximos cinco anos, que receberão um aporte de R$ 689 milhões.
A Facility Negócios Imobiliários construirá cinco novas unidades hoteleiras no
Rio de Janeiro (RJ), que receberão aporte de R$ 250 milhões.
A construtora Rio Ave, em parceria com a hoteleira espanhola Meliá Hotels
International, construirá dois hotéis em Pernambuco. As duas unidades
demandarão R$ 153 milhões e serão concluídas em 2016.
Alguns Investimentos
anunciados em Hotelaria:
47. A Blue Tree Hotels investirá R$ 6,5 milhões na modernização do Millenium em
Porto Alegre (RS) ainda em 2013.
A Hotelaria Brasil investirá R$ 300 milhões na construção de onze novas
unidades no Rio de Janeiro (RJ) até 2016.
A rede hoteleira Bourbon investirá R$ 600 milhões na construção de dez novos
hotéis até 2015.
A rede hoteleira Slaviero direcionará R$ 140 milhões para a construção de seis
unidades em Cuiabá (MT) e Curitiba (PR), que serão concluídas em 2015.
O Grupo Accor, líder em hotelaria na América Latina, construirá cinco hotéis no
Rio de Janeiro (RJ). O aporte de R$ 1 bilhão sustentará as obras, que serão
concluídas em 2017.
Alguns Investimentos
anunciados em Hotelaria:
48. MUITO OBRIGADA!
Centro Corporativo Alphaville – Av. Juruá, 641 – Barueri - SP
Tel.: (11) 98406.3545 ou (11) 4502.2553 | roseane.moraes@flytour.com.br