Este documento discute os processos educativos e a importância do estágio na formação dos alunos. Aponta problemas como medos dos estagiários e a necessidade de tempo para atividades em sala de aula. Também menciona a ausência de espaço físico para projetos e a dificuldade na produção textual dos bolsistas.

1. 3. SUPORTE TEÓRICO PARA A SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Discutir processos educativos exige uma postura de neutralidade face à
necessidade de reconstruir o histórico referente aos procedimentos, que
descaracterizam a chamada “arte de educar”.
O estágio é a fase mais importante da formação curricular, a relação teoria
prática deveria ocorrer de forma mais intensa, no qual os alunos deveriam ser
orientados a observar tanto espaços da escola quanto os responsáveis por
cargos e espaços, afim de caracterizar a escola desde sua fundação, objetivos,
situação atual e suas perspectivas futuras. O Estágio deve ser interpretado
como momentos de aprendizado.
Um dos problemas é anseios (medo)e aflições expressas pelos estagiários em
prol às atividades desenvolvidas e o relato das situações a qual poderemos
vivenciar no dia a dia do professor de química relacionado ao processo vivido,
possibilitando a compreensão sobre a ação docente obtendo assim uma
mudança na postura pedagógica.
Outro problema se cogita sobre o posicionamento dos estagiários ao adotarem
para si responsabilidades e preocupações com o processo didático como um
todo, tal como a preocupação que os estagiários têm com o “Tempo necessário
para o desenvolvimento das atividades em sala de aula”.
Segundo Tardif (2011), a maioria das adaptações feitas por professores em
seus saberes docentes estão intimamente ligadas ao tempo que têm disponível
em sala de aula ou o tempo que lhes é direcionado pelos currículos das
escolas ou àqueles direcionados pelo próprio estado. Um exemplo interessante
nessa categoria se refere ao fato de que o trabalho em conjunto com mais de
um professor da sala de aula foi, é bastante positivo para nós estagiários.
Outros problemas são a ausência de espaço físico específico no Centro de
Formação de Professores para alocação dos subprojetos do PIBID, ações
efetivamente interdisciplinares, descompromisso no cumprimento das 12 horas
semanais às atividades do PIBID, além da dificuldade na produção textual
pelos bolsistas.
Os mesmos podendo ser resolvidos com ampliações de ações
interdisciplinares e a compreensão da dimensão interdisciplinar na formação e
na prática docente, realização de oficina de produção textual, intensificar o
acompanhamento da coordenação institucional às ações desenvolvidas nos
subprojetos, ampliação sobre a aproximação entre os subprojetos tanto em
ações conjuntas e interdisciplinares quanto na socialização e avaliação dos
resultados, além da construção de normatizações institucionais e regimento
interno do PIBID.