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DISTRIBUÍDO NOS BAIRROS: SANTA CÂNDIDA, BOA VISTA, BACACHERI, TINGUI, ATUBA, AHÚ, CABRAL, JUVEVÊ E CACHOEIRA
ABRIL DE 2021 ­ EDIÇÃO 128 ­ CURITIBA
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PREFEITURA DE CURITIBA LANÇA AUXÍLIO
ALIMENTAR PARA 35 FAMÍLIAS
VULNERÁVEIS
UFPR DESENVOLVE VACINA PARANAENSE 100%
NACIONAL
GIRAFA PANDINHA, A QUARTA MAIS VELHA DO
MUNDO, COMPLETA 32 ANOS
Página 2 Página 5 Página 3
O J O R N A L Q U E T E M O Q U E F A L A R
DIA MUNDIAL DO BRINCAR,
UM INCENTIVO PARA SAÚDE
FÍSICA E MENTAL
PLANTIODE IPÊS CHEGA NA AV.
PARANÁ, VAI ATÉ OBAIRRO
SANTA CÂNDIDA Página 2
Página 3
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O JORNAL QUE TEM O QUE FALAR
As matérias assinadas não refletem necessariamente a opinião do jornal
Diretor
Adilson da Costa Moreira
CNPJ: 12.698.306/0001­42
Diagramação: Ulysses de Melo
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Empresa
Adilson da Costa Moreira
Endereço: Rua Hilário Moro, 526, Tingui.
Colaborador: José Cândido (In memoriam)
Departamento Comercial
Johana Choinski
Fone: 41 99211­8943
E­mail: contato@gazetadosantacandida.com.br
Tiragem: 5.000 exemplares
EXPEDIENTE
O lançamento aconteceu, no dia 13 de abril, um
auxílio alimentar no valor mensal de R$ 70 para
garantir refeições dignas a 35 mil famílias em
situação de extrema pobreza e risco social em
Curitiba. O valor será utilizado para adquirir
alimentos nos Armazéns da Família.
O crédito alimentar será oferecido, inicialmente,
por três meses, podendo ser estendido por mais 90
dias. Assim, em seis meses, a distribuição poderá
chegar a 210 mil auxílios alimentares. Os
beneficiados são as famílias inscritas no Cadastro
Único (CadÚnico), serão comunicados pelos
Centro de Referência da Assistência Social (Cras).
“Curitiba é maior que seus desafios e com esta
medida estamos garantindo alimentação para
quem mais precisa neste momento de crise
econômica causada pela covid-19. Solidariedade
emergencial contra a fome na pandemia”, afirmou
o prefeito Rafael Greca, durante o lançamento do
crédito alimentar. Ele estava acompanhado da
primeira-dama Margarita Sansone.
A iniciativa do munícipio é uma ação conjunta da
Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e
Nutricional (SMSAN), da Fundação de Ação
Curitiba tem mais um ponto fixo para
vacinação contra a covid-19, a partir deste dia
24 de abril no Centro de Esporte e Lazer
Avelino Vieira, no Bacacheri.
O novo local será o 21º ponto de vacinação da
cidade e o terceiro da Região Norte de Curitiba
para distribuir melhor o fluxo de atendimento.
As equipes da Secretaria Municipal de Saúde
de Curitiba atenderão a população dentro do
ginásio de esporte.
Além do Avelino Vieira, a população da região
conta ainda com as Unidades de Saúde
Fernando de Noronha e Vila Diana.
Como chegar
Quem for de carro até o local encontra a
melhor opção a partir da Avenida Prefeito
Erasto Gaertner, por onde é possível virar à
esquerda para chegar na entrada do ginásio,
que fica na Rua Guilherme Ihlenfeldt.
Além de estacionamento na própria Rua
Guilherme Ihlenfeldt, o motorista encontra
vagas de estacionamento na Rua Nicarágua e
em várias outras vias menores das
proximidades.
REGIÃO NORTE, MAIS UM PONTO FIXO
DE VACINAÇÃO
Nova etapa com abertura de mais berços na
avenida Paraná, neste dia 07 de abril. As mudas
de ipês; amarelos, roxos e brancos darão cor na
extensão da avenida João Gualberto. O plantio
já começou a ser formado e serão mil árvores
ao todo, do Passeio Público até a Igreja do Santa
Cândida. Cerca de 700 já foram plantadas.
No plano da prefeitura de Curitiba continua;
Desafio das 100 mil Árvores. A meta é garantir
o plantio desta quantidade de mudas nativas ao
longo do ano de 2021, aos moldes do que
aconteceu entre as primaveras de 2019 e 2020.
O Ipê é a flor nacional do Brasil, típicas de
florestas tropicais, mas também presentes no
cerrado e na caatinga com suas cerca de dez
espécies diferentes, em cores tão diversas
quanto branco, amarelo, rosa, roxo e lilás. As
três outras avenidas de Curitiba que receberão
corredores verdes nos próximos anos como
mais uma parte do projeto 100 mil árvores
serão a Sete de Setembro, a República
Argentina e a Winston Churchill.
As mudas plantadas têm, no mínimo, 1,8 metro
de altura e cada trecho terá uma cor. Entre o
Colégio Estadual e o Terminal do Cabral são
ipês brancos. Depois, até o Terminal Boa Vista,
ipês roxos, e amarelos até o Santa Cândida.
A Justiça condenou o proprietário de dois cães,
um rottweiler e um pitbull, que atacaram e
feriram uma idosa na rua Antônio Cristo,
bairro do Atuba, em março de 2019 a pagar R$
200 mil em indenizações.
Os animais, que estavam soltos e sem
focinheira, cercaram a vítima. Ao tentar
escapar, ela caiu, e foi atacada por eles. A idosa
sofreu ferimentos profundos no rosto e foi salva
por policiais que faziam ronda na região. Os
agentes precisaram atirar e matar os dois cães
evitando que a idosa fosse morta.
Em 2021, após processo de recuperação, a idosa
comentou sobre os ferimentos que teve: “Foram
três cortes profundos. Na parte da sobrancelha,
até hoje é insensível e, também na ponta da
orelha”.
Na decisão, de abril de 2021, a Justiça
determinou que o responsável pelos cães pague
indenização de R$ 100 mil por danos físicos e
mais R$ 100 pelos danos psicológicos causados
à idosa.
A defesa do responsável pelos animais disse que
se solidariza com a vítimas, mas que pretende
recorrer da sentença.
O Código Civil de 1916, ora revogado, em seu
artigo 1.527, estabelecia a presunção juris
tantum da responsabilidade do dono do animal,
sem dispensar a culpa como pressuposto da
responsabilidade. A responsabilidade dos donos
de animais era apenas presumida. Ou seja,
bastava à vítima provar o dano e a relação de
causalidade entre o dano por ela sofrido e o ato
do animal, ao dono caberia provar que não agiu
culposamente.
O atual Código Civil Brasileiro prevê, em seu
artigo 936, a responsabilidade civil do dono de
animais, perigosos ou não, dita; “O dono, ou
detentor, do animal ressarcirá o dano por este
causado, se não provar culpa da vítima ou força
maiores”.
A nova disposição legal dispensa indagações
quanto à diligência e cuidado do dono do
animal ou de sua desídia na guarda, pois aquele
que assume o risco de possuir animais
perigosos assume os riscos dele decorrentes
Foto: Marcial Gutierrez de Bonfim/PMPR
PLANTIO DE IPÊS
CHEGA NA AV.
PARANÁ, VAI ATÉ
O BAIRRO SANTA
CÂNDIDA
JUSTIÇA CONDENA
DONO DE CÃES QUE
FERIRAM IDOSA
Drive-thrus
A Secretaria de Saúde de Curitiba alerta que os
dois drive-thrus (Parque Barigui e Carmo) são
destinados exclusivamente para atender idosos
com dificuldade de mobilidade.
“A vacinação em drive-thru é mais lenta e
trabalhosa para as equipes, e esse sistema tem a
finalidade de atender idosos com baixa
mobilidade, portanto apelamos para que quem
não precisar, procure um dos pontos fixos”, fala
Márcia Huçulak, secretária municipal de Saúde
de Curitiba.
Pontos Fixos de vacinação na Região Norte; 8h
às 17h:
US Vila Diana, Rua René Descartes, 537 –
Abranches; US Fernando de Noronha, Rua João
Mequetti,389 - Santa Cândida; Centro de
Esporte e Lazer Avelino Vieira, Rua Guilherme
Ihlenfeldt,233, Bacacheri. Outra mudança de
local de vacinação é no Boa Vista. Com a
abertura do Centro de Esporte e Lazer Avelino
Vieira, no Bacacheri, que tem capacidade para
dez salas de vacina, será desativado o
atendimento na Igreja Santo Antônio.
(Foto:DanielCastellano/SMCS)
Social (FAS) e da Secretaria Municipal de
Finanças. O custo por seis meses do programa é de
R$ 12,6 milhões, bancado com recursos próprios.
Caso haja famílias que ainda não fazem parte do
CadÚnico, mas precisam do auxílio alimentar, elas
devem procurar o Cras da sua região para se
inscrever. Pelo telefone da Central de Cadastro dos
Armazéns da Família, o (41) 3350 3890, também
será possível obter informações sobre o auxílio e se
o cidadão tem direito ao benefício.
Com os R$ 70 do auxílio alimentar será possível
adquirir nos Armazéns da Família, por exemplo,
uma cesta básica com 1kg de açúcar, 1kg de arroz
branco tipo1, 500g de café a vácuo, um sache de
340 g de molho de tomate, 1kg de farinha de
mandioca, 1kg de farinha de trigo, 1kg de feijão
preto, 1 litro de leite integral, 500g de macarrão c/
ovos espaguete, um dúzia de ovos tipo grande, 1kg
de sal refinado, 500gr de canjiquinha (quirera fina)
e 1 óleo de soja 900m. Com o crédito também será
possível comprar itens de higiene e limpeza.
Os itens a serem adquiridos, no entanto,
são inteiramente de escolha do beneficiado.
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Imagem:arquivopessoal
Brincar é sempre uma diversão e também pode
ser um bom remédio em tempos de pandemia.
Além de alegrar e fortalecer o vínculo familiar e
afetivo, as brincadeiras contribuem para que as
crianças desenvolvam a confiança, a
comunicação, a coordenação motora e o
raciocínio lógico.
No Dia Mundial do Brincar, celebrado neste 28
de maio, o Hospital Pequeno Príncipe reforça a
importância desse hábito. “Toda brincadeira,
seja individual, coletiva, com o próprio
brinquedo ou com materiais que tenham outras
funções, permite que a criança possa, por meio
da representação simbólica, criar situações
imaginárias das quais podem surgir elaborações
importantes para o seu desenvolvimento. O
corpo está nessa dinâmica permitindo à criança
a reflexão a partir do que é sentido no
movimento, levando a descobertas de
potencialidades até então nem imaginadas”,
explica a coordenadora do Setor de
Voluntariado da instituição, Rita Lous.
Neste momento de prevenção e cuidados com a
saúde, brincar é uma importante oportunidade
de conexão também. Para estimular a
criatividade em casa e reforçar os laços, a
equipe do Setor de Educação e Cultura do
Hospital Pequeno Príncipe preparou dicas de
atividades e passatempos para os dias de
isolamento social. Para conferir, basta
Especialmente nesta semana, o grupo Parabolé
preparou uma série de brincadeiras com as
mãos, como a adoleta. “Brincar é uma das
coisas mais fundamentais da vida. É olhar o
mundo com os olhos encantados de uma
criança. É fazer o coração dar pulos de alegria.
É respirar o perfume de todas as flores do
mundo. É sonhar acordado um sonho bom e
feliz. É como diz o médico, professor e autor
norte-americano Oliver Wendell Holmes: ‘Nós
não paramos de brincar porque envelhecemos,
mas envelhecemos porque paramos de brincar’”,
reitera o coordenador do Educ, Claudio
Teixeira.
O médico pediatra neonatologista intensivista
do Hospital Pequeno Príncipe, Luiz Renato
Valério, lembra que esse hábito é fundamental
para o desenvolvimento de meninos e meninas.
“As crianças precisam brincar. É uma
necessidade importante, que precisa ser
estimulada. As brincadeiras são essenciais para
o desenvolvimento da coordenação, sintonia,
sincronia e atenção”, completa.
Sobre a data – O Dia Mundial do Brincar,
criado em 1999, celebra o artigo 31.º da
Convenção sobre os Direitos da Criança das
Nações Unidas, reforçando que brincar é um
direito. A data tem o objetivo de relembrar que
o brincar é uma fonte inesgotável de alegria,
uma atividade fundamental para o
desenvolvimento do ser humano, além de ser
essencial para a saúde física e mental.
DIA MUNDIAL
DO BRINCAR,
UM INCENTIVO PARA  
SAÚDE FISICA E MENTAL
Mais um ano sem poder comemorar com os
curitibinhas por causa da pandemia da covid-
19, a girafa Pandinha, que nasceu e vive no Zoo
de Curitiba, completa 32 anos neste sábado
(1/5). Não tem festa, mas a data não pode
passar em branco, já que ela continua sendo a
girafa mais velha do Brasil e é a quarta mais
velha do mundo. Na natureza, um animal da
espécie vive cerca de 15 anos.
Para marcar a data, mesmo em petit comité, a
equipe de Educação Ambiental do Zoo vai
promover uma série de atividades de
enriquecimento ambiental para a aniversariante
exercitar seus comportamentos naturais.
Pandinha vai ganhar uma mesa com bolo de
folhas e frutas, além de tubos e caixas com
folhas e frutas.
Longevidade
Pandinha nasceu em 1989, é filha de Pacheco e
Mandinha e um dos animais preferidos dos
visitantes. As girafas mais velhas que a
Pandinha ficam em Colombo (Sri Lanka) e em
Fort Wayne e Tucson (Estados Unidos). Os
dados são do studbook internacional da
espécie, um livro de registro que contém
informações genealógicas sobre os animais, que
tem como responsável a pesquisadora Laurie
Bingaman Lackey, da World Association of
Zoos and Aquariums (WAZA) e da European
Association of Zoos and Aquaria (EAZA).
A explicação para a longevidade, de acordo
com a gerente-técnica do Departamento de
Pesquisa e Conservação da Fauna, da Secretaria
do Meio Ambiente, Vivien Midori Morikawa,
está no tratamento constante e multidisciplinar
que ela recebe da equipe.
“Todos os animais do Zoo dispõem de abrigo,
recebem alimentação de qualidade e
balanceada, passam por cuidados médicos
regulares, sejam eles preventivos ou
tratamentos de saúde, e estão livres de
predadores. Além disso, há maior enfoque na
criação de habitats e ambientes sociais e
interativos para que sejam mais felizes e menos
estressados”, completa Vivien.
Tudo isso garante o bem-estar dos animais e
contribui para os trabalhos de conservação das
espécies e de Educação Ambiental.
São 4 anos cheios de bênçãos, junto com os
raios de sol, todas as manhãs ilumina os
pensamentos de seu Pai, Mãe e avós. A cada dia
marcando novas impressões e surpresas; em
gestos e palavras que trazem encantos.
Parabéns, anos e muito mais datas estaremos
com você Helena, que traz alegria e paz,
continue sempre especial. Homenagem de Seus
Pais; iago e Olivia, seus avós, tias (os),
primos, amigas (os) e admiradores.
Foto:IsabellaMayer/SMCS
Nafoto:LadeadascomaHelena;Filadél aP.deMelo(VóDél)eVivianCecatto (VóVí)
PARA HELENA DE MELO SCHULTZ
GIRAFA PANDINHA, A QUARTA MAIS
VELHA DO MUNDO, COMPLETA 32 ANOS
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O JORNAL QUE TEM O QUE FALAR
Uma obra de 22 quilômetros que se arrasta por
14 anos e a gestão de quatro prefeitos. Os
problemas das obras da Linha Verde,
importante via que liga Curitiba de Norte a Sul,
vão de atrasos no cronograma, falta de
segurança e sinalização, além de obras
pendentes. Em audiência pública remota
realizada pela Assembleia Legislativa do Paraná
nesta terça-feira (27), os deputados Goura
(PDT) e Galo (PODE), propositores da
discussão, não descartaram a possibilidade de
instauração de uma Comissão Parlamentar de
Inquérito (CPI) para apurar os constantes
problemas nas obras da via.
Os parlamentares cobraram a participação de
um representante da Prefeitura de Curitiba na
audiência, com o objetivo de explicar a posição
da administração municipal sobre o assunto.
No entanto, ninguém apareceu. De acordo com
os parlamentares, os pontos debatidos durante
o encontro serão encaminhados para a
Prefeitura e para o Governo do Estado. Os
deputados pediram ainda celeridade no
cumprimento do cronograma das obras. Já
moradores lamentam o caos que as obras
causam na região.
“Vamos cobrar da Prefeitura um cronograma
de obras e quais são as intervenções pendentes.
Também vamos pedir mais segurança, além da
sinalização viária temporária. A conclusão das
obras da Linha Verde, com transparência e
qualidade, é urgente. São 22 bairros e 300 mil
pessoas vivendo às margens da via. Os
impactos são muito grandes”, avaliou o
deputado Goura.
O deputado Galo afirmou que há uma falta de
planejamento para a conclusão dos trabalhos.
“Quero me ater ao trevo do Atuba. Não há um
planejamento para o trânsito naquela região. É
um desrespeito com quem trafega. Sempre
ficamos travados. É uma obra que não tem
planejamento, uma colcha de retalhos. A
impressão que dá é de que o dinheiro não foi
usado na Linha Verde”, disse o parlamentar.
Segundo a Prefeitura de Curitiba, os
investimentos totais na obra chegam a R$ 485,9
milhões. No valor estão as despesas já
realizadas, em andamento e as programadas.
Debate – A audiência pública sobre a Linha
Verde envolveu moradores afetados, prefeitos
da Região Metropolitana de Curitiba (RMC),
vereadores e representantes de entidades de
classe. O prefeito Bihl Zanetti, de Campina
Grande do Sul, explicou que as intervenções de
infraestrutura têm um reflexo importante na
Região Metropolitana Norte. “Por mais que
vejamos os esforços dos responsáveis, temos
uma preocupação com o ritmo de trabalho. A
obra afeta a geração de empregos, como, por
exemplo, do trabalhador que depende do
transporte coletivo e passa pela região”,
comentou. O vereador de Curitiba, Mauro
Bobato (PODE), lembrou que a Linha Verde é
um legado com vários problemas. “O Trevo do
Atuba nos preocupa. Nossa função é cobrar e
fazer sugestões para a Prefeitura. É necessário
acelerar as obras”, disse.
O presidente do Conselho de Arquitetura e
Urbanismo do Paraná (CAU-PR), Milton
Zanelatto, avaliou que os problemas na Linha
Verde se arrastam desde o início do projeto.
“Uma das grandes lições deste tipo de obra é
que o concurso de projeto é melhor. Dessa
forma, há um planejamento muito maior. O
concurso permite um planejamento para que
tudo não se transforme nesta colcha de
retalhos. Foi um erro de quando se iniciou o
processo”, afirmou. Já o presidente do Conselho
Regional de Engenharia e Agronomia do
Paraná (CREA-PR), Ricardo Rocha de Oliveira,
LINHAVERDE EM OBRAS HÁ 14 ANOSTEM AUDIÊNCIA PÚBLICA NA ALEP
explicou que há uma relação direta entre a
demora das obras e o aumento de custos. Ele
reafirmou a necessidade das intervenções
serem realizadas com a maior celeridade e o
menor transtorno possível para a população.
O coordenador de fiscalização do Tribunal de
Contas do Estado (TCE), Elizandro Brollo,
explicou que o atraso é uma característica de
obras públicas no País, mas que o órgão está
acompanhando o desenvolvimento da Linha
Verde. “Estamos atentos e temos realizado uma
série de auditorias nas obras, que são muito
complexas e com um impacto na vida de toda a
população”.
Moradores – César Kayser é morador da região
e relatou que a situação vivida pelos habitantes
é caótica. “Não temos calçamento, as máquinas
ficam paradas na frente das casas. Por causa das
obras, não conseguimos transitar sem o asfalto.
Pedimos atenção com os moradores e com o
comércio da região, que está sendo muito
afetado“, disse. Também vivendo na região,
Renata Kuss é síndica de um condomínio nas
imediações do Trevo do Atuba. “Quando
finalizada, a obra será de grande valia, mas ela
parece que não tem fim”, queixou-se.
Histórico – A maior obra da história de
Curitiba, a Linha Verde atravessa a cidade de
Norte a Sul e tornou urbano o trecho da
rodovia BR-116 que corta a Capital. Atualmente
as obras foram retomadas e estão concentradas
no eixo Norte da via, no Trevo do Atuba.
Segundo a prefeitura, as obras devem ser
concluídas até o início de 2022.
iago Alonso
DanielCastellano(PMC)
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O JORNAL QUE TEM O QUE FALAR
A vacina desenvolvida na Universidade Federal
do Paraná contra a Covid-19 deve encerrar a
fase de testes pré-clínicos até o final de 2021.
Os pesquisadores estimam que até 2022 o
imunizante possa ser disponibilizado para a
população, caso seja aprovado nos testes pré-
clínicos e clínicos.
A vacina usa insumos nacionais e tem
tecnologia de produção 100% desenvolvida na
UFPR, fruto de pesquisas realizadas com
biopolímeros biodegradáveis e com partes
específicas de proteínas virais. Outro ponto
positivo é o custo de produção. De acordo com
os pesquisadores, hoje são gastos menos de
cinco reais para fabricar cada dose.
A vacina da UFPR tem características
multifuncionais. Isto quer dizer que pode ser
recombinada para servir como imunizante para
outras doenças, como dengue, zika vírus,
leishmaniose e chikungunya.
“Esta vacina vai ser estratégica e necessária em
2022, em 2023, quem sabe até depois. É uma
vacina paranaense, uma vacina de baixíssimo
custo, que pode dar as condições no futuro para
uma soberania tecnológica, que hoje tem
afligido nossa sociedade, com a espera de IFA
(ingrediente farmacêutico ativo) da Índia, da
China. É uma vacina com um mecanismo
tecnológico e imunização que até aqui se
demonstrou bastante alvissareira”, disse o reitor
da UFPR, professor Ricardo Marcelo Fonseca.
Fase pré-clínica
Para finalizar a fase pré-clínica de testes, a
UFPR fechou um acordo com o governo do
Paraná. No total, o estado vai repassar R$ 995
mil reais para a universidade, sendo R$ 700 mil
para compra de equipamentos e custeio da
pesquisa e R$ 295 mil para pagamento de
bolsas para pesquisadores em pós-doutorado
para viabilizar esta fase. Na sequência, com
autorização da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa), iniciam os testes clínicos,
quando serão necessários novos parceiros e
novos recursos financeiros.
“Estamos investindo nesta iniciativa da UFPR
para termos uma vacina paranaense. (…) É só
com investimento em ciência e tecnologia que
podemos chegar a resultados. Estamos
otimistas em relação a este percurso feito pela
UFPR e muito esperançosos em relação ao
futuro”, afirmou o superintendente de Ciência,
Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo
Nelson Bona.
Nanotecnologia
A tecnologia utilizada na vacina da UFPR
envolve a produção de partículas de um
polímero biodegradável, revestidas com partes
específicas da proteína Spike, que é responsável
pela entrada do SARS-Cov 2 nas nossas células.
Essa proteína é produzida com o auxílio da
bactéria Escherichia coli, ou seja, em uma
forma capaz de aderir ao polímero. A vacina é
composta pelo polímero e pela proteína
sintética, sendo que as partículas terão na sua
superfície a proteína S, de forma semelhante ao
próprio vírus. Com essa solução, não é
necessário o uso do coronavírus inteiro para a
produção da vacina.
Processo de produção das nanopartículas, da
proteína recombinante e das nanopartículas
funcionalizadas, que formam a vacina. Arte:
Sarah Scholz Dias e Ana Carolina Costa
(Sucom/UFPR)
De acordo com o professor Emanuel Maltempi
de Souza, essa configuração de nanopartículas
induz o organismo a uma resposta eficaz. “O
corpo tende a reconhecer a partícula,
desmontá-la, pegar as partes que são sensíveis e
fazer anticorpos contra elas. Por isso, é
importante que estejam nesse formato”.
Embora existam outras vacinas em
desenvolvimento com esse princípio, o
diferencial do projeto desenvolvido pela UFPR
está na nanopartícula que abriga a proteína
Spike. O polímero utilizado é biodegradável e
biocompatível, ou seja, não tem efeitos tóxicos
no organismo, conforme explica o professor.
“Se injetamos esse material em uma pessoa, não
se espera nenhuma reposta. Agora, se
recobrirmos com as proteínas do vírus, teremos
uma resposta só contra essas proteínas”.
Outra característica única da vacina da UFPR é
que o biopolímero faz dois papéis: além de
carrear as proteínas ao seu redor, ele é
adjuvante. Ou seja, aumenta a resposta
imunológica, sem a necessidade de indução de
uma segunda substância.
Após a aplicação de duas doses do imunizante,
os pesquisadores coletam sangue dos
camundongos para verificar os títulos de
anticorpos produzidos
Estágio atual
Testes em camundongos revelaram que, após
duas doses da vacina, a quantidade de
anticorpos produzidos alcançou concentração
maior que a da parceria AstraZeneca/Oxford.
Porém, para avançar para os testes clínicos,
ainda são necessários três ensaios-chave. O
primeiro deles é o de neutralização, em que se
busca verificar por quanto tempo o nível de
anticorpos permanece alto no organismo dos
animais. Além disso, é necessário comprovar se
esses anticorpos são capazes de bloquear a
infecção pelo vírus, o chamado efeito
neutralizante. “O que estamos vendo agora é
quanto tempo dura essa resposta, para
determinar se os efeitos da vacina são
transitórios ou duradouros”, explica Souza.
O ensaio seguinte será o de proteção animal,
em que se verificará qual é a melhor dose da
vacina para proteger o organismo. Para isso, os
animais, vacinados ou não, serão expostos ao
vírus vivo.
Por fim, o teste toxicológico verificará se
diferentes concentrações da vacina poderão
trazer efeitos colaterais ao animal de forma
global, tais como febre, danos ao sistema
hepático ou renal. Só com o ensaio toxicológico
concluído é que será possível solicitar à Anvisa
a autorização para o início dos ensaios clínicos.
Transporte em pó
Existe a possibilidade de um estudo para que a
vacina da UFPR seja transportada em pó para
as localidades de vacinação. O objetivo é
facilitar a logística de transporte e
armazenamento no país, barateando o custo e
facilitando o processo. “Ou seja, queremos
remover todo o líquido, transformar essa
suspensão de partículas em um pó para
transportar e armazenar desta maneira até o
momento da administração. Pode ser uma
vantagem pensando na infraestrutura
brasileira”, explica o professor Marcelo Müller
dos Santos.
Spray nasal
Uma segunda abordagem do projeto elaborado
pela UFPR é o estudo de uma preparação nasal
para combater o coronavírus, uma vez que o
Sars-Cov 2, como todo o vírus, entra
naturalmente pelas vias respiratórias. “Se nós
tivermos uma proteção nas vias respiratórias,
isso impede que o vírus se dissemine no
organismo”, sintetiza o professor Emanuel.
A novidade apresentou bons resultados na
imunização, além de criar uma barreira para o
vírus logo na porta de entrada do organismo
humano. “Isto pode ser feito com uma
adaptação das partículas. O imunizante
continua o mesmo, mas a partícula é
modificada. (…) Elas foram capazes de ativar o
sistema imune e gerar anticorpos, inclusive do
tipo IgA, que são anticorpos que normalmente
são produzidos pelo sistema imune nas
mucosas”, explicou o professor Marcelo.
O professor Breno Castello Branco Beirão
ressalta que o imunizante em spray também
reduz a transmissão do coronavírus. “Nas
formas injetáveis da vacinação o efeito sobre a
transmissão do vírus é menor. Então, a gente
tem essa expectativa de que a vacina poderá,
eventualmente, ser administrada dessa forma.
Os testes das duas formas avançam
paralelamente”.
No momento, a equipe está medindo a
concentração de anticorpos gerados por esta
via de imunização em camundongos. Uma das
possibilidades é a proposição de uma proteção
associada entre vacina e preparação nasal, para
garantir a não-propagação do vírus mesmo
após a imunização.
Parcerias
O projeto em desenvolvimento pela UFPR já
conta com a financiamento do Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq), em parceria com o
Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e
Comunicações (MCTIC), no valor de R$ 230
mil.
Souza destaca que muitos projetos de pesquisa
não chegam à fase clínica e o financiamento
poderá vencer esse obstáculo. “Se não
avançarmos, ficaremos dependentes de quem
possui a tecnologia, como no momento atual”,
resume.
Na visão do pesquisador, o aporte do Governo
do Estado amplia a possibilidade de uma vacina
100% brasileira ter produção a nível industrial.
“É uma solução que pode ser implementada
aqui no Brasil. Temos fábricas que podem
produzir a proteína recombinante; a UFPR
pode produzir o polímero e montar a
nanopartícula. São processos desenvolvidos em
laboratório baseados em pesquisas já
publicadas e factíveis de se levar para a escala
industrial”.
Aline Nunes e João Cubas
UFPR DESENVOLVEVACINA CONTRA COVID - 19,
COM INSUMOS ETECNOLOGIA 100% NACIONAL
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  • 2. Abril 2021 2 www.gazetadosantacandida.com.br O JORNAL QUE TEM O QUE FALAR As matérias assinadas não refletem necessariamente a opinião do jornal Diretor Adilson da Costa Moreira CNPJ: 12.698.306/0001­42 Diagramação: Ulysses de Melo Site: www.gazetadosantacandida.com.br Empresa Adilson da Costa Moreira Endereço: Rua Hilário Moro, 526, Tingui. Colaborador: José Cândido (In memoriam) Departamento Comercial Johana Choinski Fone: 41 99211­8943 E­mail: contato@gazetadosantacandida.com.br Tiragem: 5.000 exemplares EXPEDIENTE O lançamento aconteceu, no dia 13 de abril, um auxílio alimentar no valor mensal de R$ 70 para garantir refeições dignas a 35 mil famílias em situação de extrema pobreza e risco social em Curitiba. O valor será utilizado para adquirir alimentos nos Armazéns da Família. O crédito alimentar será oferecido, inicialmente, por três meses, podendo ser estendido por mais 90 dias. Assim, em seis meses, a distribuição poderá chegar a 210 mil auxílios alimentares. Os beneficiados são as famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), serão comunicados pelos Centro de Referência da Assistência Social (Cras). “Curitiba é maior que seus desafios e com esta medida estamos garantindo alimentação para quem mais precisa neste momento de crise econômica causada pela covid-19. Solidariedade emergencial contra a fome na pandemia”, afirmou o prefeito Rafael Greca, durante o lançamento do crédito alimentar. Ele estava acompanhado da primeira-dama Margarita Sansone. A iniciativa do munícipio é uma ação conjunta da Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (SMSAN), da Fundação de Ação Curitiba tem mais um ponto fixo para vacinação contra a covid-19, a partir deste dia 24 de abril no Centro de Esporte e Lazer Avelino Vieira, no Bacacheri. O novo local será o 21º ponto de vacinação da cidade e o terceiro da Região Norte de Curitiba para distribuir melhor o fluxo de atendimento. As equipes da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba atenderão a população dentro do ginásio de esporte. Além do Avelino Vieira, a população da região conta ainda com as Unidades de Saúde Fernando de Noronha e Vila Diana. Como chegar Quem for de carro até o local encontra a melhor opção a partir da Avenida Prefeito Erasto Gaertner, por onde é possível virar à esquerda para chegar na entrada do ginásio, que fica na Rua Guilherme Ihlenfeldt. Além de estacionamento na própria Rua Guilherme Ihlenfeldt, o motorista encontra vagas de estacionamento na Rua Nicarágua e em várias outras vias menores das proximidades. REGIÃO NORTE, MAIS UM PONTO FIXO DE VACINAÇÃO Nova etapa com abertura de mais berços na avenida Paraná, neste dia 07 de abril. As mudas de ipês; amarelos, roxos e brancos darão cor na extensão da avenida João Gualberto. O plantio já começou a ser formado e serão mil árvores ao todo, do Passeio Público até a Igreja do Santa Cândida. Cerca de 700 já foram plantadas. No plano da prefeitura de Curitiba continua; Desafio das 100 mil Árvores. A meta é garantir o plantio desta quantidade de mudas nativas ao longo do ano de 2021, aos moldes do que aconteceu entre as primaveras de 2019 e 2020. O Ipê é a flor nacional do Brasil, típicas de florestas tropicais, mas também presentes no cerrado e na caatinga com suas cerca de dez espécies diferentes, em cores tão diversas quanto branco, amarelo, rosa, roxo e lilás. As três outras avenidas de Curitiba que receberão corredores verdes nos próximos anos como mais uma parte do projeto 100 mil árvores serão a Sete de Setembro, a República Argentina e a Winston Churchill. As mudas plantadas têm, no mínimo, 1,8 metro de altura e cada trecho terá uma cor. Entre o Colégio Estadual e o Terminal do Cabral são ipês brancos. Depois, até o Terminal Boa Vista, ipês roxos, e amarelos até o Santa Cândida. A Justiça condenou o proprietário de dois cães, um rottweiler e um pitbull, que atacaram e feriram uma idosa na rua Antônio Cristo, bairro do Atuba, em março de 2019 a pagar R$ 200 mil em indenizações. Os animais, que estavam soltos e sem focinheira, cercaram a vítima. Ao tentar escapar, ela caiu, e foi atacada por eles. A idosa sofreu ferimentos profundos no rosto e foi salva por policiais que faziam ronda na região. Os agentes precisaram atirar e matar os dois cães evitando que a idosa fosse morta. Em 2021, após processo de recuperação, a idosa comentou sobre os ferimentos que teve: “Foram três cortes profundos. Na parte da sobrancelha, até hoje é insensível e, também na ponta da orelha”. Na decisão, de abril de 2021, a Justiça determinou que o responsável pelos cães pague indenização de R$ 100 mil por danos físicos e mais R$ 100 pelos danos psicológicos causados à idosa. A defesa do responsável pelos animais disse que se solidariza com a vítimas, mas que pretende recorrer da sentença. O Código Civil de 1916, ora revogado, em seu artigo 1.527, estabelecia a presunção juris tantum da responsabilidade do dono do animal, sem dispensar a culpa como pressuposto da responsabilidade. A responsabilidade dos donos de animais era apenas presumida. Ou seja, bastava à vítima provar o dano e a relação de causalidade entre o dano por ela sofrido e o ato do animal, ao dono caberia provar que não agiu culposamente. O atual Código Civil Brasileiro prevê, em seu artigo 936, a responsabilidade civil do dono de animais, perigosos ou não, dita; “O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maiores”. A nova disposição legal dispensa indagações quanto à diligência e cuidado do dono do animal ou de sua desídia na guarda, pois aquele que assume o risco de possuir animais perigosos assume os riscos dele decorrentes Foto: Marcial Gutierrez de Bonfim/PMPR PLANTIO DE IPÊS CHEGA NA AV. PARANÁ, VAI ATÉ O BAIRRO SANTA CÂNDIDA JUSTIÇA CONDENA DONO DE CÃES QUE FERIRAM IDOSA Drive-thrus A Secretaria de Saúde de Curitiba alerta que os dois drive-thrus (Parque Barigui e Carmo) são destinados exclusivamente para atender idosos com dificuldade de mobilidade. “A vacinação em drive-thru é mais lenta e trabalhosa para as equipes, e esse sistema tem a finalidade de atender idosos com baixa mobilidade, portanto apelamos para que quem não precisar, procure um dos pontos fixos”, fala Márcia Huçulak, secretária municipal de Saúde de Curitiba. Pontos Fixos de vacinação na Região Norte; 8h às 17h: US Vila Diana, Rua René Descartes, 537 – Abranches; US Fernando de Noronha, Rua João Mequetti,389 - Santa Cândida; Centro de Esporte e Lazer Avelino Vieira, Rua Guilherme Ihlenfeldt,233, Bacacheri. Outra mudança de local de vacinação é no Boa Vista. Com a abertura do Centro de Esporte e Lazer Avelino Vieira, no Bacacheri, que tem capacidade para dez salas de vacina, será desativado o atendimento na Igreja Santo Antônio. (Foto:DanielCastellano/SMCS) Social (FAS) e da Secretaria Municipal de Finanças. O custo por seis meses do programa é de R$ 12,6 milhões, bancado com recursos próprios. Caso haja famílias que ainda não fazem parte do CadÚnico, mas precisam do auxílio alimentar, elas devem procurar o Cras da sua região para se inscrever. Pelo telefone da Central de Cadastro dos Armazéns da Família, o (41) 3350 3890, também será possível obter informações sobre o auxílio e se o cidadão tem direito ao benefício. Com os R$ 70 do auxílio alimentar será possível adquirir nos Armazéns da Família, por exemplo, uma cesta básica com 1kg de açúcar, 1kg de arroz branco tipo1, 500g de café a vácuo, um sache de 340 g de molho de tomate, 1kg de farinha de mandioca, 1kg de farinha de trigo, 1kg de feijão preto, 1 litro de leite integral, 500g de macarrão c/ ovos espaguete, um dúzia de ovos tipo grande, 1kg de sal refinado, 500gr de canjiquinha (quirera fina) e 1 óleo de soja 900m. Com o crédito também será possível comprar itens de higiene e limpeza. Os itens a serem adquiridos, no entanto, são inteiramente de escolha do beneficiado. PREFEITURA DE CURITIBA LANÇA AUXÍLIO ALIMENTAR PARA 35 FAMÍLIAS VULNERÁVEIS
  • 3. 3 Abril 2021 www.gazetadosantacandida.com.br O JORNAL QUE TEM O QUE FALAR Imagem:arquivopessoal Brincar é sempre uma diversão e também pode ser um bom remédio em tempos de pandemia. Além de alegrar e fortalecer o vínculo familiar e afetivo, as brincadeiras contribuem para que as crianças desenvolvam a confiança, a comunicação, a coordenação motora e o raciocínio lógico. No Dia Mundial do Brincar, celebrado neste 28 de maio, o Hospital Pequeno Príncipe reforça a importância desse hábito. “Toda brincadeira, seja individual, coletiva, com o próprio brinquedo ou com materiais que tenham outras funções, permite que a criança possa, por meio da representação simbólica, criar situações imaginárias das quais podem surgir elaborações importantes para o seu desenvolvimento. O corpo está nessa dinâmica permitindo à criança a reflexão a partir do que é sentido no movimento, levando a descobertas de potencialidades até então nem imaginadas”, explica a coordenadora do Setor de Voluntariado da instituição, Rita Lous. Neste momento de prevenção e cuidados com a saúde, brincar é uma importante oportunidade de conexão também. Para estimular a criatividade em casa e reforçar os laços, a equipe do Setor de Educação e Cultura do Hospital Pequeno Príncipe preparou dicas de atividades e passatempos para os dias de isolamento social. Para conferir, basta Especialmente nesta semana, o grupo Parabolé preparou uma série de brincadeiras com as mãos, como a adoleta. “Brincar é uma das coisas mais fundamentais da vida. É olhar o mundo com os olhos encantados de uma criança. É fazer o coração dar pulos de alegria. É respirar o perfume de todas as flores do mundo. É sonhar acordado um sonho bom e feliz. É como diz o médico, professor e autor norte-americano Oliver Wendell Holmes: ‘Nós não paramos de brincar porque envelhecemos, mas envelhecemos porque paramos de brincar’”, reitera o coordenador do Educ, Claudio Teixeira. O médico pediatra neonatologista intensivista do Hospital Pequeno Príncipe, Luiz Renato Valério, lembra que esse hábito é fundamental para o desenvolvimento de meninos e meninas. “As crianças precisam brincar. É uma necessidade importante, que precisa ser estimulada. As brincadeiras são essenciais para o desenvolvimento da coordenação, sintonia, sincronia e atenção”, completa. Sobre a data – O Dia Mundial do Brincar, criado em 1999, celebra o artigo 31.º da Convenção sobre os Direitos da Criança das Nações Unidas, reforçando que brincar é um direito. A data tem o objetivo de relembrar que o brincar é uma fonte inesgotável de alegria, uma atividade fundamental para o desenvolvimento do ser humano, além de ser essencial para a saúde física e mental. DIA MUNDIAL DO BRINCAR, UM INCENTIVO PARA   SAÚDE FISICA E MENTAL Mais um ano sem poder comemorar com os curitibinhas por causa da pandemia da covid- 19, a girafa Pandinha, que nasceu e vive no Zoo de Curitiba, completa 32 anos neste sábado (1/5). Não tem festa, mas a data não pode passar em branco, já que ela continua sendo a girafa mais velha do Brasil e é a quarta mais velha do mundo. Na natureza, um animal da espécie vive cerca de 15 anos. Para marcar a data, mesmo em petit comité, a equipe de Educação Ambiental do Zoo vai promover uma série de atividades de enriquecimento ambiental para a aniversariante exercitar seus comportamentos naturais. Pandinha vai ganhar uma mesa com bolo de folhas e frutas, além de tubos e caixas com folhas e frutas. Longevidade Pandinha nasceu em 1989, é filha de Pacheco e Mandinha e um dos animais preferidos dos visitantes. As girafas mais velhas que a Pandinha ficam em Colombo (Sri Lanka) e em Fort Wayne e Tucson (Estados Unidos). Os dados são do studbook internacional da espécie, um livro de registro que contém informações genealógicas sobre os animais, que tem como responsável a pesquisadora Laurie Bingaman Lackey, da World Association of Zoos and Aquariums (WAZA) e da European Association of Zoos and Aquaria (EAZA). A explicação para a longevidade, de acordo com a gerente-técnica do Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna, da Secretaria do Meio Ambiente, Vivien Midori Morikawa, está no tratamento constante e multidisciplinar que ela recebe da equipe. “Todos os animais do Zoo dispõem de abrigo, recebem alimentação de qualidade e balanceada, passam por cuidados médicos regulares, sejam eles preventivos ou tratamentos de saúde, e estão livres de predadores. Além disso, há maior enfoque na criação de habitats e ambientes sociais e interativos para que sejam mais felizes e menos estressados”, completa Vivien. Tudo isso garante o bem-estar dos animais e contribui para os trabalhos de conservação das espécies e de Educação Ambiental. São 4 anos cheios de bênçãos, junto com os raios de sol, todas as manhãs ilumina os pensamentos de seu Pai, Mãe e avós. A cada dia marcando novas impressões e surpresas; em gestos e palavras que trazem encantos. Parabéns, anos e muito mais datas estaremos com você Helena, que traz alegria e paz, continue sempre especial. Homenagem de Seus Pais; iago e Olivia, seus avós, tias (os), primos, amigas (os) e admiradores. Foto:IsabellaMayer/SMCS Nafoto:LadeadascomaHelena;Filadél aP.deMelo(VóDél)eVivianCecatto (VóVí) PARA HELENA DE MELO SCHULTZ GIRAFA PANDINHA, A QUARTA MAIS VELHA DO MUNDO, COMPLETA 32 ANOS
  • 4. Abril 2021 4 www.gazetadosantacandida.com.br O JORNAL QUE TEM O QUE FALAR Uma obra de 22 quilômetros que se arrasta por 14 anos e a gestão de quatro prefeitos. Os problemas das obras da Linha Verde, importante via que liga Curitiba de Norte a Sul, vão de atrasos no cronograma, falta de segurança e sinalização, além de obras pendentes. Em audiência pública remota realizada pela Assembleia Legislativa do Paraná nesta terça-feira (27), os deputados Goura (PDT) e Galo (PODE), propositores da discussão, não descartaram a possibilidade de instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar os constantes problemas nas obras da via. Os parlamentares cobraram a participação de um representante da Prefeitura de Curitiba na audiência, com o objetivo de explicar a posição da administração municipal sobre o assunto. No entanto, ninguém apareceu. De acordo com os parlamentares, os pontos debatidos durante o encontro serão encaminhados para a Prefeitura e para o Governo do Estado. Os deputados pediram ainda celeridade no cumprimento do cronograma das obras. Já moradores lamentam o caos que as obras causam na região. “Vamos cobrar da Prefeitura um cronograma de obras e quais são as intervenções pendentes. Também vamos pedir mais segurança, além da sinalização viária temporária. A conclusão das obras da Linha Verde, com transparência e qualidade, é urgente. São 22 bairros e 300 mil pessoas vivendo às margens da via. Os impactos são muito grandes”, avaliou o deputado Goura. O deputado Galo afirmou que há uma falta de planejamento para a conclusão dos trabalhos. “Quero me ater ao trevo do Atuba. Não há um planejamento para o trânsito naquela região. É um desrespeito com quem trafega. Sempre ficamos travados. É uma obra que não tem planejamento, uma colcha de retalhos. A impressão que dá é de que o dinheiro não foi usado na Linha Verde”, disse o parlamentar. Segundo a Prefeitura de Curitiba, os investimentos totais na obra chegam a R$ 485,9 milhões. No valor estão as despesas já realizadas, em andamento e as programadas. Debate – A audiência pública sobre a Linha Verde envolveu moradores afetados, prefeitos da Região Metropolitana de Curitiba (RMC), vereadores e representantes de entidades de classe. O prefeito Bihl Zanetti, de Campina Grande do Sul, explicou que as intervenções de infraestrutura têm um reflexo importante na Região Metropolitana Norte. “Por mais que vejamos os esforços dos responsáveis, temos uma preocupação com o ritmo de trabalho. A obra afeta a geração de empregos, como, por exemplo, do trabalhador que depende do transporte coletivo e passa pela região”, comentou. O vereador de Curitiba, Mauro Bobato (PODE), lembrou que a Linha Verde é um legado com vários problemas. “O Trevo do Atuba nos preocupa. Nossa função é cobrar e fazer sugestões para a Prefeitura. É necessário acelerar as obras”, disse. O presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Paraná (CAU-PR), Milton Zanelatto, avaliou que os problemas na Linha Verde se arrastam desde o início do projeto. “Uma das grandes lições deste tipo de obra é que o concurso de projeto é melhor. Dessa forma, há um planejamento muito maior. O concurso permite um planejamento para que tudo não se transforme nesta colcha de retalhos. Foi um erro de quando se iniciou o processo”, afirmou. Já o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CREA-PR), Ricardo Rocha de Oliveira, LINHAVERDE EM OBRAS HÁ 14 ANOSTEM AUDIÊNCIA PÚBLICA NA ALEP explicou que há uma relação direta entre a demora das obras e o aumento de custos. Ele reafirmou a necessidade das intervenções serem realizadas com a maior celeridade e o menor transtorno possível para a população. O coordenador de fiscalização do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Elizandro Brollo, explicou que o atraso é uma característica de obras públicas no País, mas que o órgão está acompanhando o desenvolvimento da Linha Verde. “Estamos atentos e temos realizado uma série de auditorias nas obras, que são muito complexas e com um impacto na vida de toda a população”. Moradores – César Kayser é morador da região e relatou que a situação vivida pelos habitantes é caótica. “Não temos calçamento, as máquinas ficam paradas na frente das casas. Por causa das obras, não conseguimos transitar sem o asfalto. Pedimos atenção com os moradores e com o comércio da região, que está sendo muito afetado“, disse. Também vivendo na região, Renata Kuss é síndica de um condomínio nas imediações do Trevo do Atuba. “Quando finalizada, a obra será de grande valia, mas ela parece que não tem fim”, queixou-se. Histórico – A maior obra da história de Curitiba, a Linha Verde atravessa a cidade de Norte a Sul e tornou urbano o trecho da rodovia BR-116 que corta a Capital. Atualmente as obras foram retomadas e estão concentradas no eixo Norte da via, no Trevo do Atuba. Segundo a prefeitura, as obras devem ser concluídas até o início de 2022. iago Alonso DanielCastellano(PMC)
  • 5. 5 Abril 2021 www.gazetadosantacandida.com.br O JORNAL QUE TEM O QUE FALAR A vacina desenvolvida na Universidade Federal do Paraná contra a Covid-19 deve encerrar a fase de testes pré-clínicos até o final de 2021. Os pesquisadores estimam que até 2022 o imunizante possa ser disponibilizado para a população, caso seja aprovado nos testes pré- clínicos e clínicos. A vacina usa insumos nacionais e tem tecnologia de produção 100% desenvolvida na UFPR, fruto de pesquisas realizadas com biopolímeros biodegradáveis e com partes específicas de proteínas virais. Outro ponto positivo é o custo de produção. De acordo com os pesquisadores, hoje são gastos menos de cinco reais para fabricar cada dose. A vacina da UFPR tem características multifuncionais. Isto quer dizer que pode ser recombinada para servir como imunizante para outras doenças, como dengue, zika vírus, leishmaniose e chikungunya. “Esta vacina vai ser estratégica e necessária em 2022, em 2023, quem sabe até depois. É uma vacina paranaense, uma vacina de baixíssimo custo, que pode dar as condições no futuro para uma soberania tecnológica, que hoje tem afligido nossa sociedade, com a espera de IFA (ingrediente farmacêutico ativo) da Índia, da China. É uma vacina com um mecanismo tecnológico e imunização que até aqui se demonstrou bastante alvissareira”, disse o reitor da UFPR, professor Ricardo Marcelo Fonseca. Fase pré-clínica Para finalizar a fase pré-clínica de testes, a UFPR fechou um acordo com o governo do Paraná. No total, o estado vai repassar R$ 995 mil reais para a universidade, sendo R$ 700 mil para compra de equipamentos e custeio da pesquisa e R$ 295 mil para pagamento de bolsas para pesquisadores em pós-doutorado para viabilizar esta fase. Na sequência, com autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), iniciam os testes clínicos, quando serão necessários novos parceiros e novos recursos financeiros. “Estamos investindo nesta iniciativa da UFPR para termos uma vacina paranaense. (…) É só com investimento em ciência e tecnologia que podemos chegar a resultados. Estamos otimistas em relação a este percurso feito pela UFPR e muito esperançosos em relação ao futuro”, afirmou o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona. Nanotecnologia A tecnologia utilizada na vacina da UFPR envolve a produção de partículas de um polímero biodegradável, revestidas com partes específicas da proteína Spike, que é responsável pela entrada do SARS-Cov 2 nas nossas células. Essa proteína é produzida com o auxílio da bactéria Escherichia coli, ou seja, em uma forma capaz de aderir ao polímero. A vacina é composta pelo polímero e pela proteína sintética, sendo que as partículas terão na sua superfície a proteína S, de forma semelhante ao próprio vírus. Com essa solução, não é necessário o uso do coronavírus inteiro para a produção da vacina. Processo de produção das nanopartículas, da proteína recombinante e das nanopartículas funcionalizadas, que formam a vacina. Arte: Sarah Scholz Dias e Ana Carolina Costa (Sucom/UFPR) De acordo com o professor Emanuel Maltempi de Souza, essa configuração de nanopartículas induz o organismo a uma resposta eficaz. “O corpo tende a reconhecer a partícula, desmontá-la, pegar as partes que são sensíveis e fazer anticorpos contra elas. Por isso, é importante que estejam nesse formato”. Embora existam outras vacinas em desenvolvimento com esse princípio, o diferencial do projeto desenvolvido pela UFPR está na nanopartícula que abriga a proteína Spike. O polímero utilizado é biodegradável e biocompatível, ou seja, não tem efeitos tóxicos no organismo, conforme explica o professor. “Se injetamos esse material em uma pessoa, não se espera nenhuma reposta. Agora, se recobrirmos com as proteínas do vírus, teremos uma resposta só contra essas proteínas”. Outra característica única da vacina da UFPR é que o biopolímero faz dois papéis: além de carrear as proteínas ao seu redor, ele é adjuvante. Ou seja, aumenta a resposta imunológica, sem a necessidade de indução de uma segunda substância. Após a aplicação de duas doses do imunizante, os pesquisadores coletam sangue dos camundongos para verificar os títulos de anticorpos produzidos Estágio atual Testes em camundongos revelaram que, após duas doses da vacina, a quantidade de anticorpos produzidos alcançou concentração maior que a da parceria AstraZeneca/Oxford. Porém, para avançar para os testes clínicos, ainda são necessários três ensaios-chave. O primeiro deles é o de neutralização, em que se busca verificar por quanto tempo o nível de anticorpos permanece alto no organismo dos animais. Além disso, é necessário comprovar se esses anticorpos são capazes de bloquear a infecção pelo vírus, o chamado efeito neutralizante. “O que estamos vendo agora é quanto tempo dura essa resposta, para determinar se os efeitos da vacina são transitórios ou duradouros”, explica Souza. O ensaio seguinte será o de proteção animal, em que se verificará qual é a melhor dose da vacina para proteger o organismo. Para isso, os animais, vacinados ou não, serão expostos ao vírus vivo. Por fim, o teste toxicológico verificará se diferentes concentrações da vacina poderão trazer efeitos colaterais ao animal de forma global, tais como febre, danos ao sistema hepático ou renal. Só com o ensaio toxicológico concluído é que será possível solicitar à Anvisa a autorização para o início dos ensaios clínicos. Transporte em pó Existe a possibilidade de um estudo para que a vacina da UFPR seja transportada em pó para as localidades de vacinação. O objetivo é facilitar a logística de transporte e armazenamento no país, barateando o custo e facilitando o processo. “Ou seja, queremos remover todo o líquido, transformar essa suspensão de partículas em um pó para transportar e armazenar desta maneira até o momento da administração. Pode ser uma vantagem pensando na infraestrutura brasileira”, explica o professor Marcelo Müller dos Santos. Spray nasal Uma segunda abordagem do projeto elaborado pela UFPR é o estudo de uma preparação nasal para combater o coronavírus, uma vez que o Sars-Cov 2, como todo o vírus, entra naturalmente pelas vias respiratórias. “Se nós tivermos uma proteção nas vias respiratórias, isso impede que o vírus se dissemine no organismo”, sintetiza o professor Emanuel. A novidade apresentou bons resultados na imunização, além de criar uma barreira para o vírus logo na porta de entrada do organismo humano. “Isto pode ser feito com uma adaptação das partículas. O imunizante continua o mesmo, mas a partícula é modificada. (…) Elas foram capazes de ativar o sistema imune e gerar anticorpos, inclusive do tipo IgA, que são anticorpos que normalmente são produzidos pelo sistema imune nas mucosas”, explicou o professor Marcelo. O professor Breno Castello Branco Beirão ressalta que o imunizante em spray também reduz a transmissão do coronavírus. “Nas formas injetáveis da vacinação o efeito sobre a transmissão do vírus é menor. Então, a gente tem essa expectativa de que a vacina poderá, eventualmente, ser administrada dessa forma. Os testes das duas formas avançam paralelamente”. No momento, a equipe está medindo a concentração de anticorpos gerados por esta via de imunização em camundongos. Uma das possibilidades é a proposição de uma proteção associada entre vacina e preparação nasal, para garantir a não-propagação do vírus mesmo após a imunização. Parcerias O projeto em desenvolvimento pela UFPR já conta com a financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), no valor de R$ 230 mil. Souza destaca que muitos projetos de pesquisa não chegam à fase clínica e o financiamento poderá vencer esse obstáculo. “Se não avançarmos, ficaremos dependentes de quem possui a tecnologia, como no momento atual”, resume. Na visão do pesquisador, o aporte do Governo do Estado amplia a possibilidade de uma vacina 100% brasileira ter produção a nível industrial. “É uma solução que pode ser implementada aqui no Brasil. Temos fábricas que podem produzir a proteína recombinante; a UFPR pode produzir o polímero e montar a nanopartícula. São processos desenvolvidos em laboratório baseados em pesquisas já publicadas e factíveis de se levar para a escala industrial”. Aline Nunes e João Cubas UFPR DESENVOLVEVACINA CONTRA COVID - 19, COM INSUMOS ETECNOLOGIA 100% NACIONAL