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1 Dezembro | 2020 			 	 	 O jornal que tem o que falar...
O jornal que tem o que falar
DEZEMBRO DE 2020 - EDIÇÃO 126 - CURITIBA DISTRIBUÍDO NOS BAIRROS: SANTA CÂNDIDA, BOA VISTA, BACACHERI, TINGUI, ATUBA, AHÚ, CABRAL, JUVEVÊ E CACHOEIRA|
www.gazetadosantacandida.com.br
PASTELARIA JACARÉ NOSSOS SABORES E
DELÍCIAS, CONFIRMA A MELHOR QUALIDADE
OBRAS, EVITARÁ AS ENCHENTES NO BAIRRO BOA VISTA A CIDADE DE CURITIBA EVITA APLICAR O CONFINAMENTO
GERAL E OBRIGATÓRIO (LOCKDOWN)
Página 5 Página 8 Página 14
PARQUE TANGUÁ RECEBE
VILA DE NATAL ELECTROLUX
Página 3
“Um novo conceito
de pastéis em Curitiba”
JacareCANTINHO ALEGRE
99189-2770
Pastel Lanches Hamburguers Espetinhos
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das 15h às 22h, sábado 17h às 22h
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Seg à Sex 10h às 19h DOM 10h às 13hsáb 9h às 18h
FOTO: PMC/SCS
2 Dezembro | 2020 			 	 	 O jornal que tem o que falar...
Diretor
Adilson da Costa Moreira
CNPJ: 12.698.306/0001-42
Diagramação: Ulysses de Melo
Site: www.gazetadosantacandida.com.br
Departamento Comercial
Johana Choinski
Fone: 41 99211-8943
E-mail: contato@gazetadosantacandida.com.br
Tiragem: 5.000 exemplares
Empresa
Adilson da Costa Moreira
Endereço: Rua Hilário Moro, 526, Tingui.
Colaborador: José Cândido (In memoriam)
As matérias assinadas não refletem necessariamente a opinião do jornal
EXPEDIENTE
Já tinha acontecido em 2016, mas em 2020
as eleições para a Câmara Municipal de Cu-
ritiba (CMC) foram ainda mais acirradas.
Trata-se da combinação de três situações,
que agrupadas exigiram muito mais esforço
dos candidatos a uma das 38 cadeiras no
Legislativo da capital do Paraná. Primeiro,
a competição foi maior. O Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) considerou aptas a concorrer,
em 2020, 1.182 candidaturas. O número é
11% maior que no último pleito municipal,
quando 1.064 nomes disputaram a eleição.
O segundo fator foi a elevada abstenção reg-
istrada neste ano, em que a cidade enfren-
ta a pandemia do novo coronavírus. Neste
ano, em Curitiba, dos 1.349.888 eleitores
aptos a votar, apenas 942.467 compareceram
ELEIÇÃO PARA A CÂMARA DE CURITIBA FOI MAIS
ACIRRADA DO SÉCULO COM QUOCIENTE BAIXO
A juíza Gisele Lara Ribeiro, que atuava na Vara
de Registros Públicos e Corregedoria do Foro
Extrajudicial de Curitiba, acusada de ameaçar,
desrespeitar, humilhar e xingar servidores do
seu gabinete continuará atuando como mag-
istrada. Havia penas mais leves, como ad-
vertência ou censura, por unanimidade Órgão
Especial do Tribunal de Justiça do Paraná, em
sessão administrativa do dia 23 de novembro
não decidiu, pelo afastamento definitivo da juí-
za, optou por uma pena que mantém a acusada
em atuação em uma das comarcas (Entrâncias)
do estado. Na sua defesa, a juíza Gisele Ribeiro
afirmou: “Não são ameaças, são desabafos. Não
configuram ameaças”.
As provas em áudios com as humilhações da
juíza mostram ameaças e palavrões que jamais
devem ser publicados, causam náuseas e con-
strangimentos.
As cenas de destempero, gritos e humilhações
não eram fatos isolados e ocorriam rotineira-
mente. “Eles são um bando de filhos da p….
Você não tá entendendo? Confiou, fodeu! Daria
pra confiar se eu fosse bem vagabunda, ‘trepa-
deira’. Como eu não sou assim, nós ‘se f…’”, grita
a magistrada em outro trecho gravado.
Em outro momento, ao receber a informação de
que um advogado a procurava, Gisele Ribeiro
esbraveja: “O que essa gentinha quer? São um
bando de porcos”. Ela prossegue: “manda entrar
essa gentalha”.
“Parece que você tem paralisia cerebral”; “esse
servidor é um burro”; e “vou chutar essa guria”
foram algumas das ofensas gravadas em áudio
pelos servidores. Outras testemunhas revelaram
que a juíza Gisele Ribeiro chegou a se referir a
uma servidora, diante de outros funcionários,
como sua “escrava branca”.
No entendimento popular, o órgão deveria
aplicar as penas de remoção, disponibilidade
ou aposentadoria. A pena de demissão só pode
ser aplicada em decorrência de sentença judicial
tramitada em julgado. Cabe recurso da decisão
tomada ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A relatora do caso, Regina Helena, afirmou no
seu voto que foram corroboradas por meio de
relatos de testemunhas todas as acusações feit-
as pelos servidores que sofreram assédio mor-
al, humilhações e ameaças. A relatora também
considerou legais as gravações feitas pelos servi-
às urnas, deixando a capital do Paraná com
30,18% de abstenção. Percentualmente, é
quase o dobro do número de curitibanos que
deixaram de votar há quatro anos, em 2016,
quando 1.112.082 votaram e “apenas” 226
mil faltaram (16,91 %).
Para se ter uma ideia de como isto é bastante,
é só considerar que o prefeito reeleito, Rafa-
el Greca, conquistou sua vitória no primeiro
turno contabilizando 499 mil votos nas ur-
nas. Só que 407 mil curitibanos deixaram de
votar, logo se a abstenção fosse uma candi-
data ao Executivo, teria disputado o segundo
turno, com mais que o triplo dos votos do se-
gundo colocado, Goura, que recebeu 110 mil
votos. Nas eleições proporcionais, para ver-
eador, onde cada voto unitário pode definir
a ocupação, ou não, de uma das 38 vagas no
Legislativo, as ausências pesam ainda mais
para a composição da CMC.
Dentro do comparecimento, há a terceira
questão, dos votos válidos. Há quatro anos,
a composição da Câmara Municipal foi
definida com 880.869 votos válidos (que é o
número de eleitores que compareceram, de-
scontados os votos brancos e os anulados).
Neste ano, foram 788.263 – 10% a menos
que na última eleição. Ou seja, as vagas na
CMC foram definidas por 92,6 mil pessoas
a menos.
Então se você olhar só para o quociente
eleitoral, que foi o mais baixo do século, com
cada cadeira “custando” só 20.744 votos para
os partidos políticos, pode ter a impressão
de que foi uma eleição fácil. Mas ela foi ex-
atamente o oposto disto: mais candidatos
disputaram o mesmo número de vagas que
há quatro anos, mas menos eleitores foram
votar e, destes, uma parcela menor efetiva-
mente escolheu um nome entre todos os co-
locados à disposição (sem votar em branco
ou nulo).
Nas eleições anteriores, o quociente eleito-
ral foi maior: em 2000 e 2004, rondou os 24
mil votos. Em 2008, foi de 25,9 mil. Depois,
em 2012, caiu para 23,9 mil e, em 2016, para
23,1 mil. Então, se você votou para vereador
em 2020, a sua ação teve muito mais peso no
resultado que nos anos anteriores, quando a
decisão foi compartilhada entre mais eleitores. 	
				 CMC
SERVIDORES VIVIAM
MOMENTOS DE TERROR EM
GABINETE DE JUÍZA
dores. E citou alguns trechos. “Eles são um ban-
do de filhos da p…. Você não tá entendendo?
Confiou, f… (…) Daria pra confiar se eu fosse
bem vagabunda, ‘trepadeira’. Como eu não sou
assim, nós ‘se f...’”.
Regina Helena concluiu que a acusada “violou
os princípios de cortesia e do decoro” porque
as ameaças e xingamentos eram constantes,
e não apenas excessos momentâneos, o que
recomendaria uma punição acima da advertên-
cia e da censura, mas, ficou em declaração final
que houve infração do artigo 22 e 37 do Código
de Ética da Magistratura
3 Dezembro | 2020 			 	 	 O jornal que tem o que falar...
PARQUE TANGUÁ RECEBE VILA
DE NATAL ELECTROLUX
Um dos espaços verdes mais bonitos e visitados
de Curitiba, o Parque Tanguá recebeu a partir
de 26 de novembro a Vila de Natal Electrolux.
Diariamente, das 19h às 22h, trilhas sonoras de
Natal vão tomar conta do mirante do parque do
bairro Taboão, tendo como cenários a árvore
natalina com 50 mil microlâmpadas de LED e
o Belvedere, que também terá iluminação espe-
cial.
Como os demais eventos da programação de
Natal 2020, o espetáculo do Parque Tanguá
seguirá todos os protocolos sanitários do mu-
nicípio para evitar aglomerações e contágios de
covid-19, como distanciamento social e obrig-
atoriedade do uso de máscara. Além disso, áu-
dios de abertura e encerramento irão reforçar a
importância do público de seguir as regras esta-
belecidas pela Saúde.
Experiência
Com 18 metros de altura, a árvore de Natal do
Parque Tanguá parece flutuar sobre um dos es-
pelhos d’água do Jardim Poty Lazzarotto, que
fica no alto do mirante natural. Se durante o
dia, a árvore forma uma composição única com
o belvedere, marca registrada do local, à noite
o cenário fica ainda mais especial, com as lu-
zes evidenciando a árvore e os contornos da
construção semicircular. Sincronizadas com as
luzes da árvore de Natal, o medley de músicas
temáticas do espetáculo poderá ser apreciado,
a partir das 19h, em sequências de 15 minutos,
com intervalos também de 15 minutos. Como o
belvedere pode ser visto de baixo, a construção
recebeu iluminação cênica nos dois lados da
fachada, permitindo que do gramado do parque
também possa ser apreciada a decoração nata-
lina.
O espetáculo gratuito no Parque Tanguá vai até
o dia 6 de janeiro. A população também poderá
acompanhar o espetáculo no Tanguá pelas redes
sociais e pelos sites da Prefeitura de Curitiba e
da programação natalina.
Serviço: Vila de Natal Electrolux no Parque Tanguá
Data: estreia em 26 de/11, às 19h. Até 23/12.
Horário: apresentações diárias de 15 minutos,
19h às 22h.
Local: Rua Oswaldo Maciel, 97, no bairro Taboão.
As cinco novidades do Natal de Curitiba – Luz
dos Pinhais 2020: Vila de Natal Electrolux no
Parque Tanguá.
Depois de duas edições na Praça Santos An-
drade, a Vila de Natal Electrolux chega ao
Parque Tanguá, no bairro Taboão, a partir desta
quinta-feira (26/11), com árvore de Natal de 18
metros, iluminação especial do Belvedere e es-
petáculo de luz e som.
Gratuito.
Datas: de 26/11 a 6/1, das 19h às 22h.
A Vida é um Presente – Servopa
A partir de um totem gigante dando boas vindas
com um tradicional “HoHoHo!” do Papai Noel,
o público é convidado a percorrer um lúdico
circuito “instagramável” com túnel de luz e pa-
cotes de presentes em tamanho humano para
aquele registro de fotos nas redes sociais. Todo
o trajeto foi concebido para garantir o distanci-
amento social.
A atração do Consórcio Servopa pode ser con-
ferida, a partir de sexta-feira (27/11) no Jardi-
nete Heitor Gurgel do Amaral Valente Netto,
localizado na Rua Mário Tourinho, no bairro
Campina do Siqueira.
Tudo gratuito.
Datas: de 27/11 a 6/1, a partir das 18h30.
Caminho de Luz Condor no Parque
Barigui
Com estreia na próxima sexta-feira (27/11),
o espetáculo natalino drive-thru no Parque
Barigui, que tem patrocínio do Supermercados
Condor, começa no Portal de Acesso (com en-
trada pela BR-277) e segue por um circuito de
1,4 km, até a Rua Cândido Hartmann. Durante
o percurso, várias atrações poderão ser acom-
panhas de carro, a uma velocidade máxima de
10 km/h e áudio sintonizado por rádio, como
o Grande Coral de Anjos e Homens (virtual),
banda de Noéis, Anunciação do Senhor pelo
Anjo Gabriel à Maria, Maria Visita Isabel Sua
Prima (Magnificat) e Santo Presépio. O circuito
ainda terá túneis de luz e duas árvores de Natal,
como a enorme estrutura de 22 metros de altura
e 54 mil pontos de luz LED junto ao lago.
Tudo gratuito.
Datas: de 27/11 a 23/12, das 19h às 22h.
Caminho de Luz no Parque Náutico
Com cerca de 700 metros, o circuito de Natal de
carro no parque do Boqueirão começa no dia 4
de dezembro e terá atrações como árvore de Na-
tal de 22 metros, presépio junto ao lado, anjos
de luz e estruturas do espaço iluminadas com
microlâmpadas (pórticos, passarela, torre e casa
da guarda).
Tudo gratuito.
Datas: de 4/12 a 23/12, das 19h às 22h.
Ópera no Restaurante Madalosso
Árias de óperas famosas serão encenadas, a par-
tir do dia 6 de dezembro, nas janelas do famoso
restaurante, durante o espetáculo “Encantando
Santa Felicidade”, com cantores caracterizados
de grandes artistas da ópera mundial.
Tudo gratuito.
Datas: 6, 7, 8, 13, 14, 15, 20, 21 e 22/12, com três
sessões a partir das 19h30.
A programação está sujeita a alterações.
A Prefeitura promove o Natal de Curitiba –
Luz dos Pinhais 2020 com o patrocínio das
empresas Supermercados Condor, Electrolux,
Consórcio Servopa, Loterias Caixa e Governo
Federal. A programação de espetáculos vai até
23 de dezembro. A decoração poderá ser vista
até 6 de janeiro.
Programação completa no Site: https://natal.cu-
ritiba.pr.gov.br/
FOTO: PMC/SCS
4 Dezembro | 2020 			 	 	 O jornal que tem o que falar...
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CADÁVERES DE VISIONS
SACRIFICADOS NA DINAMARCA
RESSURGEM NA
SUPERFÍCIE
Depois de sacrificar mais de 10 milhões de vi-
sons após a detecção de uma variante do novo
Coronavírus que poderia prejudicar a eficácia
de vacinas, a Dinamarca enfrenta um novo
problema envolvendo os pequenos mamíferos,
que lembram doninhas e cuja pele é usa-
da na produção de casacos e outras peças de
vestuário.
Vários animais mortos e enterrados ressurgi-
ram sob os efeitos dos gases de decomposição.
O fenômeno ocorreu em um terreno militar
perto de Holstebro, no Oeste dinamarquês, em
uma das fossas improvisadas onde os visons
sacrificados foram enterrados.
Os políticos temem que a decomposição das
carcaças dos animais provoque contaminação,
por fósforo e o nitrogênio, e exigem que sejam
desenterradas e destruídas de outras formas -
entre elas, sendo incinerados. Os gases emit-
idos na decomposição podem, por exemplo,
contaminar a água potável e a água para banho.
A informação foi divulgada pela segundo a
emissora pública DR. No início de novem-
bro, a Dinamarca anunciou que iria sacrificar
17 milhões de visons, devido a uma mutação
problemática do Coronavírus transmitida por
esses animais, que poderia, segundo estudos
preliminares, ameaçar a eficácia da futura vaci-
na para os humanos.
Os cadáveres dos visons, que apareceram na
superfície devido à pressão acumulada dos
gases de decomposição, estão cobertos ape-
nas por uma fina camada de calcário e de uma
terra muito arenosa, o que teria facilitado o
fenômeno, segundo a polícia local.
O Ministério do Meio Ambiente e da Agricul-
tura da Dinamarca afirmou em um comuni-
cado que os visons estão enterrados entre um
metro e meio e dois metros. Mas, segundo o
DR, os cadáveres estavam apenas a um metro
de profundidade neste terreno. Para a pasta, o
reaparecimento dos cadáveres é “um proble-
ma temporário ligado ao processo de decom-
posição dos animais“.
“O Estado brinca com a nossa natureza e a
usa como um aterro sanitário“, lamentou Leif
Brogger, um conselheiro municipal de Holste-
bro, citado pelo jornal Jyllands-Posten.
Fotos e vídeos compartilhados nas redes soci-
ais geraram vários comentários: um internauta
no Twitter disse que 2020 é “o ano dos visons
mutantes zumbis assassinos“.
Os animais que ressurgiram foram enterrados
a 200 metros de um lago, ou seja, 100 met-
ros a menos que o recomendado, levantando
preocupações sobre problemas de poluição por
fósforo e nitrogênio, o que as autoridades pro-
meteram resolver.
Na última semana, a Dinamarca chegou a
anunciar que considerava a mutação do Coro-
navírus identificada nos pequenos mamíferos
“erradicada“. Com três vezes mais visons do
que habitantes, o pequeno reino nórdico é o
maior exportador mundial e o segundo maior
criador atrás da China, com um faturamento
neste setor de cerca de 670 milhões de euros
(R$ 4,2 bilhões).
A decisão pelo sacrifício dos animais na Dina-
marca levou à queda do ministro da Agricultu-
ra do país, Mogens Jensen, 57 anos, que perdeu
o apoio do parlamento. A demissão ocorreu
quinze dias depois que a primeira-ministra
Mette Frederiksen executou sua decisão de
abater os 17 milhões de visons do país. Na oca-
sião, ela disse que a resposta era necessária para
combater a rara cepa rara do Coronavírus.
Depois disso, a ordem do governo foi apontada
como ilegal. Uma tentativa apressada de mon-
tar um projeto de lei de emergência falhou, e
o governo só conseguiu aprovar a legislação
necessária com uma pequena maioria no in-
ício desta semana, após milhões de animais
saudáveis já terem sido abatidos.
A Irlanda, que também tem fazendas criadoras
de visons, anunciou o abate de toda a popu-
lação da espécie na semana passada.
Extra com agências internacionais
(Imagem: Morten Stricker | tvmidtvest)
5 Dezembro | 2020 			 	 	 O jornal que tem o que falar...
PASTELARIA JACARÉ
NOSSOS SABORES E DELICIAS,
CONFIRMA A MELHOR QUALIDADE
JacareCANTINHO ALEGRE
Num ambiente harmônico, acon-
chegante, ofertando produtos;
Hambúrgueres, espetinhos, pas-
teis como “marca predileta”; con-
solidou com sua especialidade,
ganha status de; melhor pastel de
Curitiba.
Quem nunca teve vontade de
provar um delicioso pastel,
muitas vezes deixando o regime
de lado e caindo em tentação? Eis
o melhor local para saborear
massa recheada ingredientes ao
seu gosto, também com acom-
panhamento ou na prática opção
de prato principal. Salgado ou
doce, com sabores variados, você
pode conferir o pastel que faz jus
a marca deste endereço.
Os pastéis de 22 a 28 cm, com
massa sequinha e crocante. De
constela refogada, costelinha de
porco, camarão, pastel Portugue-
sa, escarola com bacon, carne
com dorítos dentre outras deli-
cias. Dentro das opções dos pas-
teis doces, destacamos; Maça
com canela e doce de leite, Doce
de leite com paçoca, pastel Sen-
sação, pastel Romeu e Julieta e
muitas outras opções.
BemprocuradoPratoGoianoeespetinhosapartirdas19horas!
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6 Dezembro | 2020 			 	 	 O jornal que tem o que falar...
CURITIBA
CORONAVIRUS
SE TIVER SINTOMAS, LIGUE:
33509000
E FAÇA ISOLAMENTO
DOMICILIAR
Use
máscara.
Higienize
as mãos.
Evite
aglomerações.
Fique a 1,5m
de distância
dos outros.
Deixe o
arcircular.
Faça
a sua
parte.
7 Dezembro | 2020 			 	 	 O jornal que tem o que falar...
OS FELIZARDOS
GANHADORES DO
TORNEIO DE SINU-
CANOBARDOALCEU
Comprova-se que ficou no passado a pecha de que sinuca
era coisa de “botequeiro’’. Bar do Alceu, praticantes
demonstram que além de uma brincadeira esportiva at-
rai jogadores hábil e talentosos de outras regiões. O jogo
de bilhar – uma das variantes da sinuca transforma-se
num esporte sério e disciplinado (todos os frequentado-
res seguindo os protocolos de combate a pandemia) ali,
reunindo trabalhadores comuns, profissionais liberais e
empresários ao redor da mesa. Nem todos bebem, e nen-
hum deles é “beberrão”, pois o que vale mais é a amizade
e o entretenimento.
Confira os felizardos ganhadores: Duarte em primeiro lugar;
Luizão em segundo; Edilson Rodrigues em terceiro; Marcelo
Serpa em quarto lugar.
Neste mês de novembro aconteceu mais um Torneio
de sinuca no Bar do Alceu, bairro Boa Vista, região dos
Condomínios Residenciais Abaeté.
Nasceu em Curitiba, Paraná, em 6 de dezem-
bro de 1910, filho de Joaquim Gonçalves da
Motta e Guilhermina Borges da Motta.
Realizou os primeiros estudos em sua terra
natal, tornando-se Bacharel em Direito pela
Universidade do Paraná. Foi professor das dis-
ciplinas de Direito do Trabalho, Ciência das
Finanças e Direito Financeiro na Faculdade de
Direito do Paraná. Desempenhou funções de
assessoria em assuntos econômicos e jurídicos
em vários organismos federais e comissões in-
ternacionais. Foi autor de diversas monogra-
fias, como “O Sindicato e a Realidade Brasilei-
ra” e “O Salário Mínimo no Brasil”. Teve grande
participação na criação da primeira Faculdade
de Filosofia paranaense, foi um dos fundadores
da Academia Paranaense de Letras e esteve
ligado ao Círculo de Estudos dos Bandeirantes.
Nomeado procurador geral da justiça do Esta-
do em 14 de agosto de 1934, exerceu o cargo até
20 de julho de 1937.
Por decreto de 20 de julho de 1937, foi nomea-
Rua; Professor Omar Gonçalves da Motta
do Secretário de Estado do Interior e Justiça,
ocupando interinamente o governo do Estado
do Paraná como interventor durante o perío-
do de impedimento de Manoel Ribas, de 20 de
julho de 1937 a 14 de março de 1939, de forma
alternada. Foi assessor civil do governo brasile-
iro no Colégio Interamericano de Defesa, em
Washington, EUA. Acabou se desentendendo
com o interventor e viu-se no ostracismo, sen-
do obrigado a deixar o Paraná e radicar-se no
Rio de Janeiro, onde permaneceu até o fim de
sua vida. Faleceu em 11 de dezembro de 1972.
Rua Professor Omar Gonsalves Motta fica
entre as ruas; Carlos Garibaldo Biazetto e
Sócrates Silveira de Mello no Bairro Boa Vista.
Com mais de 101 domicílios, a Rua Professor
Omar Gonçalves da Motta caracteriza-se por
91,09% de domicílios constituído de casas,
sobrados ou similares e 8,91% de edifícios de
apartamentos ou conjuntos residenciais com
vários domicílios de famílias distintas.
O NOME DA MINHA RUA
8 Dezembro | 2020 			 	 	 O jornal que tem o que falar...
Um antigo sonho de moradores da
região da Rua José Gildo Beleski, no Ba-
cacheri, está se tornando realidade. Os
trabalhos de perfilamento e contenção
de taludes no Rio Bacacheri Mirim,
sob a coordenação do Departamento
de Pontes e Drenagem da Secretaria
Municipal de Obras Públicas, foram
iniciados no dia 30 de junho e deix-
arão o local mais seguro em períodos
de cheias. “São 320 metros de obras no
Rio Bacacheri Mirim é um braço do Rio
Bacacheri e fica bem nervoso quando
chove, inundando casas e infelicitando
famílias. Então, os moradores se orga-
nizaram e pediram no Fala Curitiba as
obras que já estão acontecendo e irão
evitar novos problemas”, disse Greca
quando inspecionava área.
A previsão é de que os serviços sejam
totalmente concluídos em 12 meses. No
MORADORES PEDEM E OBRAS CHEGAM AO
RIO BACACHERI MIRIM
perfilamento é feito o alargamento da
calha e o rebaixamento do fundo do rio,
além da recomposição das suas mar-
gens e taludes, que também ganharão
estruturas de contenção.
Os taludes serão contidos com estacas
do tipo hélice contínua. Essas estacas
serão construídas a partir da perfu-
ração com um trado no formato de es-
piral. Depois, o espaço será preenchido
com concreto e reforçado com uma es-
pécie de armadura metálica.
O secretário apontou que também será
feito o reforço do solo na área da obra.
“A margem do Rio Bacacheri Mirim
ainda receberá barreiras em geoforma
têxtil, que são preenchidas com arga-
massa de cimento e areia, para auxiliar
o trabalho das estruturas de contenção”,
afirmou Rodrigues.
O objetivo deste tipo de intervenção
Pouco mais de 150 metros de galerias e
tubulações que desviará o afluente do Rio
Bacacheri entre as ruas; Lodovico Gero-
nasso, rua dos Alfineiros e Leonardo
Krasinski, evitando os sofridos momen-
tos de terror e estragos causados pelas
inundações aos moradores do bairro Boa
Vista. Esta antiga solicitação em audiência
pública de 2018 e, 2019 foi atendida pela
Regional Boa Vista. A obra tem o custo de
R$ 593.078,15, iniciou em setembro com
prazo de entrega na primeira semana de
janeiro 2021.
OBRAS,
EVITARÁ AS
ENCHENTES
NO BAIRRO
BOA VISTA
é dar mais segurança à população que
mora nas imediações de todo o curso
do rio, aumentando sua capacidade de
vazão quando ocorrem chuvas intensas.
Moradores felizes
O simples fato de o trabalho começar
no Rio Bacacheri Mirim, sem que ainda
seja possível sentir os efeitos positivos
da intervenção, despertou a felicidade
de moradores da região que já pensa-
vam em se mudar para não mais sofrer
com as enchentes. Alguns confessam
que não tinham ânimo nem para cuidar
dos seus jardins.
“Moro há 13 anos aqui e não consigo
esconder minha alegria e satisfação.
Era sofrido quando a chuva se anuncia-
va e tínhamos que correr para levantar
móveis. A água entrava em nossas ca-
sas, tomava a rua. Agora, vida nova e
com dignidade. Até anima de investir
nos nossos imóveis”, revelou o músico
Alex Sandro Ribeiro Pontes.
Rosa Moro, a mãe de 94 anos, e sua
filha Gilda Camargo moram perto da
margem do Rio Bacacheri Mirim há
mais de 50 anos e colecionam histórias
de perdas e medo com as inundações.
“A obra apenas começou e já estou fe-
liz porque sei que não irei mais sofrer
com a agonia de saber se as chuvas vão
me trazer estragos e prejuízos. E, as en-
chentes já me levaram muitas coisas”,
contou Rosa Moro.
“Esperamos muito por essa obra. Nos
unimos com outros vizinhos e solici-
tamos a intervenção da Prefeitura. Ver
o trabalho que está sendo feito é como
um sonho realizado”, avaliou Gilda Ca-
margo.
FOTO: PMC/SCS
9 Dezembro | 2020 			 	 	 O jornal que tem o que falar...
O Litoral paranaense está ganhando uma
nova atração turística, que relembra a
história das ferrovias do Estado. É o Trem
Caiçara, um trem de passageiros que
começa a circular nesta sexta-feira (20) en-
tre os municípios de Antonina e Morretes.
O principal atrativo do passeio é a Maria
Fumaça Mogul 11, que foi fabricada em
1884 e é a mais antiga locomotiva a vapor
em operação regular no Brasil.
O projeto, que ajuda a fomentar o turismo
na região, saiu do papel após a formalização
de um protocolo de intenções entre o Gov-
erno do Estado e a empresa Rumo Logísti-
ca, no ano passado, para a revitalização da
ligação férrea. A Associação Brasileira de
Preservação Ferroviária (ABPF), entidade
sem fins lucrativos que promove a conser-
vação do patrimônio histórico ferroviário
brasileiro, é a responsável pela operação.
Com horários aos sábados e domingos, o
passeio inclui um percurso de 16 quilômet-
ros em meio à Mata Atlântica, cruzando
áreas de rios e manguezais, além de proprie-
dades rurais que margeiam a ferrovia entre
os municípios.
Por causa pandemia, estão sendo tomadas
todas as medidas de prevenção indicadas
pelo governo e pela Organização Mun-
dial da Saúde. As locomotivas circularão
com metade da capacidade para respeitar
o distanciamento social. Também não será
permitido o embarque de passageiros sem
máscaras.
SAÍDAS:
Serão duas saídas por dia em cada uma das
estações, às 9h30 e às 14h30 em Antonina
e às 11h e às 16h em Morretes. O retorno
ao ponto de partida se dá via transporte ro-
doviário, sendo possível a compra da pas-
sagem junto ao ingresso. Na alta tempora-
MARIA-FUMAÇA ENTRE MORRETES E ANTONINA VIRA
ATRAÇÃO NO LITORAL
da, de dezembro a janeiro, também haverá
opções de viagens às sextas-feiras.
“É uma verdadeira oportunidade para pes-
soas de todas as idades conhecerem e re-
viverem os tempos áureos da ferrovia”, diz
Rodrigo Dolenga, diretor da ABPF. “As úl-
timas excursões que transportaram turistas
usando a linha foram na década de 1990, e
apenas em datas comemorativas”, destaca.
RESTAURO
Para viabilizar o projeto, a ABPF investiu
mais de R$ 500 mil no restauro da ma-
ria-fumaça e R$ 200 mil nos carros de pas-
sageiros, que contam com 120 lugares cada
um. Mais de R$ 700 mil foram destinados
pela Rumo, responsável pela administração
da ferrovia, para a revitalização do trecho,
viabilizado após assinatura do protocolo de
intenções com o Governo.
“Estamos felizes em fazer parte deste mo-
mento de resgate da memória ferroviária no
estado do Paraná”, diz Guilherme Penin, di-
retor de Regulatório e Relações Institucio-
nais da Rumo. “Essa parceria é importante
para fomentar o turismo na região, assim
como já temos feito com os trens de pas-
sageiros da Serra Verde. A comunidade
poderá conhecer de perto duas importantes
cidades do Litoral, dando um novo signifi-
cado para um trecho que ainda tem muitas
boas histórias para contar”.
HISTÓRIA
O trecho que terá circulação do Trem
Caiçara faz parte da Estrada de Ferro Dona
Isabel, criada pelos irmãos Rebouças, en-
genheiros que receberam autorização em
1871 para a construção de uma ferrovia
ligando o Porto de Antonina à cidade de
Curitiba.
Em 1875, o marco zero da via férrea foi
transferido de Antonina para Paranaguá. O
histórico ramal de Antonina foi aberto pela
Estrada de Ferro Paraná em 1892, como
mais uma opção para o desenvolvimento
das cidades no escoamento de riquezas da
região.
Nesse contexto, o Trem Caiçara evoca aos
turistas o ano de 1892, quando ocorreu a in-
auguração da ferrovia Dona Isabel – obra de
grande importância para o desenvolvimento
de Antonina e Morretes. À frente do passeio
está uma centenária locomotiva a vapor: a
Mogul de número 11, fabricada no ano de
1884 pela Baldwin Locomotive Works.
A maria-fumaça foi a primeira adquirida
pela Estrada de Ferro Paraná para oper-
ar na Ferrovia Paranaguá - Curitiba, sen-
do utilizada até o final da década de 1950.
Em 1965, em comemoração aos 80 anos da
ferrovia, foi escolhida para ser preservada,
devido a seu número 11, em homenagem a
11ª divisão da Rede Ferroviária Federal S/A
(RFFSA).
Ao findar deste ano de 2020, acontecerá
um fenômeno astronômico marcante para
a noite do dia 21 de dezembro, quando os
dois maiores planetas do Sistema Solar
estarão muito próximos no céu, durante
o fenômeno da conjunção. Trata-se de
um “presente de natal” antecipado para
os amantes da astronomia. Os planetas
Júpiter e Saturno estarão tão próximos
que parecerão formar um “planeta duplo”.
Trata-se de um evento único na vida da
maioria das pessoas.
Quando acontece uma conjunção, dois
ou mais corpos celestes aparecem próxi-
mos no céu. Os corpos celestes envolvi-
dos numa conjunção podem ser: Sol, Lua,
planetas, estrelas e satélites artificiais.
Será fácil acompanhar a bela dança do
par de planetas até o seu ápice por oca-
sião da conjunção. Basta olhar para a di-
reção do poente, logo após o pôr do Sol,
nas próximas noites. Como os planetas
estarão próximos do horizonte, teremos
cerca de uma hora para observar antes do
desaparecimento no horizonte, e lugares
com montanhas ou prédios devem ser
evitados. Na noite do
dia 16 de dezembro, a Lua Crescente es-
tará próxima aos dois, numa bela config-
uração.
Contam alguns cientistas cristãos e estu-
diosos especuladores, citando os registros
da bíblia, em que a Estrela de Belém que
FENÔMENO NO CÉU DIA 21 DE DEZEMBRO LEMBRA OS REIS
MAGOS AO NASCIMENTO DE JESUS
conduziu os Três Reis Magos do Oriente
ao encontro do menino Jesus, está asso-
ciada a uma conjunção Tripla de Júpiter e
Saturno. Isso mesmo, você leu direito. Em
intervalos de tempos irregulares, podem
ocorrer ao longo de meses, uma sequên-
cia de três conjunções Júpiter-Saturno. A
última conjunção tripla foi em 1981, en-
quanto a próxima é esperada para 2238.
No ano 7 a.C., ocorreram conjunções em
29 de maio, 30 de setembro e 5 de dezem-
bro, tempo suficiente para os três viajar-
em de sua terra natal, no Oriente, até en-
contrar a criança na manjedoura. Os dois
planetas brilhantes convergindo num
ponto perto do horizonte, certamente
indicaria uma direção a ser seguida. Por
essa razão, a conjunção desde ano tem
sido frequentemente chamada de “Estrela
de Natal”.
10 Dezembro | 2020 			 	 	 O jornal que tem o que falar...
À medida que nos aproximamos de uma
vacina eficaz para Covid-19, devemos espe-
rar ver um novo impulso de desinformação
e resistência vocal do movimento antivaci-
nação. Ao longo de todo o ano, teorias da
conspiração aparentemente intermináveis
e campanhas de desinformação ganharam
força online em meio ao aumento das taxas
de infecção da Covid-19 em todo o mundo.
Olhar para a história desses movimentos
pode nos ajudar a entender por que eles po-
dem ser tão eficazes em capturar seguidores
populares.
Como historiadora da medicina, ficou cla-
ro, ao pesquisar a história das vacinas, que
aqueles que promovem a antivacinação
usam de forma consistente um conjunto pa-
drão de estratégias. Embora possa ser difícil
ver os padrões de argumento no contexto
moderno, olhar para trás em um exemplo
histórico de epidemia e desinformação for-
nece um estudo de caso útil para revelar
as estratégias de antivacinação recorrentes
hoje em dia.
Um panfleto popular publicado em 1885
durante a epidemia de varíola em Montre-
al é um ótimo exemplo. Mais de um século
depois, temos o benefício de viver em um
mundo que erradicou a varíola usando uma
vacina. Ainda assim, no passado, a vaci-
nação contra a varíola era fortemente con-
testada, apesar das evidências a favor de sua
eficácia.
Publicado por um líder antivacinacionista,
Dr. Alexander M. Ross, este panfleto foi
amplamente divulgado durante a epidemia
de varíola de 1885 em Montreal, quando as
autoridades de saúde pública buscavam au-
mentar a cobertura vacinal.
Ross aproveitou a oportunidade de aumen-
tar as medidas de saúde para ganhar auto-
ridade, notoriedade e fama pessoal. Ele se
pintou como o herói de sua própria história,
o “único médico que ousou duvidar do fe-
tiche” da vacinação. Apesar disso, desco-
briu-se que ele havia sido vacinado durante
a epidemia, fato que foi alegremente divul-
gado pelos principais jornais da época.
Seu panfleto serve como uma ilustração
excelente das estratégias usadas pelos an-
tivacinacionistas — tanto naquela época
quanto agora. Esses argumentos não são no-
vos e mudaram pouco com o tempo. Apren-
der a reconhecer sua reembalagem em uma
forma moderna pode ajudar a combater efi-
cazmente seu poder.
Ross e seus associados antivacinação foram
rápidos em descartar a ameaça da varío-
la. Apesar das taxas de mortalidade entre
30% e 40% e da extrema contagiosidade da
doença, era comum os antivacinacionistas
afirmarem que a varíola era apenas uma
ameaça menor para a população.
Ross lamentou o “pânico sem sentido” cau-
sado por funcionários da saúde e médicos
sobre a epidemia, alegando que a varíola
não era, de fato, uma epidemia e que a ci-
dade tinha “muito poucos casos.” Os númer-
os oficiais da epidemia acabariam subindo
para 9.600 casos notificados, com 3.234
mortes — quase 2% da população de Mon-
treal na época. Outros 10 mil casos foram
registrados na província de Québec, mas
os historiadores acreditam que os números
reais foram provavelmente muito maiores.
Esses números e a história dessa epidemia
foram narrados pelo historiador Michael
Bliss em seu relato de não ficção, Plague: A
Story of Smallpox in Montreal.
A minimização da ameaça também é uma
tática comum nos debates contemporâneos.
Muitos que promovem a agenda antivaci-
nação afirmam que as vacinas são mais
perigosas do que a doença.
Embora os argumentos modernos tenham
se concentrado na falsa alegação de que
as vacinas causam autismo, os argumen-
tos históricos eram muito mais variados
em suas alegações de infecções pela vacina
contra a varíola. Os antivacinacionistas do
passado afirmavam que a vacinação causava
um espectro completo de doenças, desde a
própria varíola a sífilis, febre tifóide, tuber-
culose, cólera e “envenenamento do sangue”.
Essas alegações nem sempre eram infunda-
das, mas seus riscos eram consistentemente
exagerados. Foram conhecidos casos de
transmissão de doenças secundárias devi-
do a práticas inadequadas. Alguns médicos
usaram a vacinação braço a braço — o que
significa que usariam o mesmo instrumento
para vacinar uma fila inteira de pessoas —
ou vacinas preparadas de origem humana
em vez de bovina. A falta de limpeza e es-
terilização entre as operações ou o uso de
vacina preparada a partir de uma pessoa
infectada pode levar a casos raros de trans-
missão de doenças secundárias.
A descoberta de tais transmissões (anos
antes) desencadeou alguns dos primeiros
regulamentos em torno da preparação e ad-
ministração da vacina e gerou uma grande
preocupação na comunidade médica sobre
a segurança da vacina — uma preocupação
que continua a ser um pilar da produção de
vacinas até hoje.
O panfleto de Ross foi inflexível sobre o
papel da imprensa e da classe médica em
alimentar o medo de infecções como par-
te de uma campanha “maluca” para ganhar
dinheiro. Assim como hoje, as epidemias
criaram oportunidades tanto de emprego
quanto de pesquisa na área médica. No en-
tanto, esse emprego foi pintado como uma
exploração antiética dos pobres, valen-
do “um milhão de libras esterlinas” para a
profissão, em vez de um esforço no combate
ao sofrimento e à morte de milhares.
Além disso, as medidas de saúde pública
foram descritas como um atentado aos dire-
itos pessoais e um abuso do poder governa-
mental. “Não fale mais sobre a tirania rus-
sa”, declarou Ross, pois não havia “ninguém
tão formidável” quanto os funcionários de
saúde da cidade. Seus argumentos ainda
ecoam mais de um século depois na atual
pandemia, pois vemos um apoio contínuo
por trás da crença em uma conspiração para
limitar as liberdades (entre outras teorias da
conspiração mais radicais ).
Por último, mas não menos importante, é
um apelo às autoridades que ajudem a le-
gitimar o argumento antivacinação. O
movimento antivacina moderno tem uma
abundância deles, liderado por Andrew
Wakefield, o agora desacreditado ex-médi-
co que originalmente publicou o estudo
fraudulento ligando a vacina MMR (saram-
po, caxumba, rubéola) ao autismo.
Mas o movimento antivacinação tem uma
longa tradição em promover as palavras de
“especialistas” que apoiam sua narrativa.
No século 19, os debates sobre vacinação
muitas vezes trouxeram um pequeno cír-
culo semelhante de médicos que falavam
contra a vacinação, chamando-a de uma
prática “suja” e “má”. Embora seus argu-
mentos tenham sido refutados por muitos
na comunidade médica, eles ganharam um
manto duradouro de prestígio entre os anti-
vacinacionistas como “as vozes autorizadas
que ofereciam a ‘prova’ necessária.”
Esta não é uma lista exaustiva de estraté-
gias antivacinação — históricas ou contem-
porâneas. Sempre houve indivíduos que
capitalizam as crises médicas para promov-
er sua própria agenda e, na era moderna
da mídia digital, as estratégias de desinfor-
mação evoluíram e se expandiram. Assim
como Ross, os líderes desses movimentos
ganham poder social pintando-se como
guerreiros solitários.
À medida que nos aproximamos de uma
distribuição mundial da vacina Covid-19,
podemos esperar ver mais e mais desses
ativoistas publicando argumentos contra a
vacinação. Quebrar padrões de argumentos
vistos repetidamente no passado pode for-
necer uma lição útil para combatê-los no
futuro.
*Paula Larsson é aluna de doutorado do
Centro de História da Ciência, Medicina e
Tecnologia da Universidade de Oxford. O
texto foi originalmente publicado em inglês
no The Conversation.
Desenho retratando um homem da classe
trabalhadora sendo vacinado à força por
um oficial de saúde, enquanto estava deti-
do por um policial. (Foto: Biblioteca Digital
HathiTrust)
MOVIMENTO ANTIVACINA USA OS MESMOS ARGUMENTOS
HÁ 135 ANOS, APONTA CIENTISTA
Negação dos riscos de doenças e dos benefícios de imunizantes já fazia parte do discurso de antivacinacionistas de 1885 — estratégia
reproduzida até hoje
11 Dezembro | 2020 			 	 	 O jornal que tem o que falar...
O Facebook vai alterar o algoritmo para rep-
rimir mais severamente o discurso de ódio
contra as minorias, um flagelo pelo qual aquela
rede social é constantemente criticada.
Esta alteração da percepção digital do Face-
book em relação ao discurso de ódio contras-
ta com a política que a gigante tecnológica
norte-americana costuma ter em prática, que
não faz distinção entre géneros ou etnias.
Contudo, o “discurso de ódio dirigido a gru-
pos sub-representados pode ser o mais perigo-
so” dentro da rede social, esclareceu à agência
France-Presse (AFP) um porta-voz da plata-
forma.
“Por isso é que modificámos a nossa tecnologia
para se focar nas palavras que os utilizados e
especialistas dizem que são as mais sérias”, ou
seja, as que visam desumanizar ou desprezar
Margareth Dalcolmo se referiu ao episódio de
1904 em que os cariocas se revoltaram contra a
vacinação da varíola
A pneumologista da Fiocruz Margareth Dal-
colmo, uma das médicas mais ativas durante
a pandemia de COVID-19, foi homenageada
nesta terça-feira, 8, com o prêmio de person-
alidade do ano pelo braço carioca do grupo
de empresários Lide. Na cerimônia, que teve
o prefeito eleito Eduardo Paes (DEM) como
convidado de honra, Margareth se emocionou
e fez um apelo para que a população, o poder
público e o empresariado abracem a causa da
vacinação.
“Nós precisamos de uma Revolta da Vacina ao
contrário. Hoje, ao contrário do que aconteceu
naquela época, precisamos que o Rio com-
pareça”, disse, referindo-se ao episódio de 1904
em que os moradores da cidade se revoltaram
contra a vacinação da varíola coordenada pelo
Homem de 33 anos na Indonésia teve experiência
próxima com a morte quando um meteorito de
2,1kg perfurou o telhado de sua casa e ficou enter-
rado com 15 cm de profundidade no solo. Segundo
relatos, acredita-se que a rocha tenha aproximada-
mente 4,5 bilhões de anos. Foi apelidado de “Pedra
de Martelo” e um pequeno pedaço da rocha maior
foi vendido por uma soma de dinheiro absoluta-
mente
enorme. Com base no preço por grama, a rocha
principal é estimada em cerca de US$ 1,8 milhões.
Josua Hutagalung é um fabricante de caixões e, por
puro acaso, ele estava a apenas alguns metros de
uma possível morte quando um meteorito atingiu
a beirada de seu telhado enquanto ele exercia seu
ofício.
“Eu estava trabalhando em um caixão perto da rua
em frente à minha casa quando ouvi um estrondo
que fez minha casa tremer. Foi como se uma árvore
Em meados de 1904, chegava a 1.800 o número de
internações devido à varíola no Hospital São Se-
bastião. Mesmo assim, as camadas populares rejeit-
avam a vacina, que consistia no líquido de pústulas
de vacas doentes. Afinal, era esquisita a ideia de
ser inoculado com esse líquido. E ainda corria o
boato de que quem se vacinava ficava com feições
bovinas.
No Brasil, o uso de vacina contra a varíola foi
declarado obrigatório para crianças em 1837 e para
adultos em 1846. Mas essa resolução não era cum-
prida, até porque a produção da vacina em escala
industrial no Rio só começou em 1884. Então, em
junho de 1904, Oswaldo Cruz motivou o governo a
enviar ao Congresso um projeto para reinstaurar a
obrigatoriedade da vacinação em todo o território
nacional. Apenas os indivíduos que comprovassem
ser vacinados conseguiriam contratos de trabalho,
matrículas em escolas, certidões de casamento, au-
torização para viagens etc.
Após intenso bate-boca no Congresso, a nova lei
foi aprovada em 31 de outubro e regulamentada
em 9 de novembro. Isso serviu de catalisador para
um episódio conhecido como Revolta da Vaci-
na. O povo, já tão oprimido, não aceitava ver sua
casa invadida e ter que tomar uma injeção contra
a vontade: ele foi às ruas da capital da República
protestar. Mas a revolta não se resumiu a esse mov-
imento popular.
Toda a confusão em torno da vacina também
serviu de pretexto para a ação de forças políticas
que queriam depor Rodrigues Alves – típico rep-
resentante da oligarquia cafeeira. “Uniram-se na
oposição monarquistas que se reorganizavam, mil-
itares, republicanos mais radicais e operários. Era
uma coalizão estranha e explosiva”, diz o histori-
ador Jaime Benchimol.
Em 5 de novembro, foi criada a Liga Contra a Vaci-
nação Obrigatória. Cinco dias depois, estudantes
aos gritos foram reprimidos pela polícia. No dia
11, já era possível escutar troca de tiros. No dia
12, havia muito mais gente nas ruas e, no dia 13,
o caos estava instalado no Rio. “Houve de tudo
ontem. Tiros, gritos, vaias, interrupção de trânsito,
FACEBOOK FORÇA ALGORITMO PARA
REPRIMIR DISCURSO DE ÓDIO
CONTRA MINORIAS
EMOCIONADA, MÉDICA DA FIOCRUZ
DEFENDE REVOLTA DA VACINA AO
CONTRÁRIO
FABRICANTE DE CAIXÕES FICA
MILIONÁRIO APÓS METEORITO CAIR
EM SUA CASA
105 ANOS DA REVOLTA DA VACINA
uma determinada categoria de pessoas, adian-
tou a mesma fonte.
A rede social cofundada por Mark Zuckerberg
também atualizou as práticas para monitor-
ização da expressão implícita de discurso de
ódio.
O Twitter, que tem uma política de combate
a conteúdo abusivo e prejudicial, seguirá um
caminho semelhante e anunciou nesta quinze-
na de dezembro que vai proibir quaisquer pub-
licações que tenham o intuito de desumanizar.
A rede social, que é atualmente um dos prin-
cipais canais de difusão de mensagens para
políticos e instituições, como, por exemplo,
o Presidente dos Estados Unidos, Donald
Trump, pretende remover a associação de pa-
lavras como “podridão”, “parasita” ou “barata”
a diferentes etnias e crenças.
médico Oswaldo Cruz. O sanitarista dá nome
à fundação da qual a homenageada faz parte.
“Não é possível que o Rio e as demais capitais
brasileiras não vão ter vacina por não ter um
freezer que a mantenha a -80 graus. Os em-
presários daqui vão botar freezer”, vaticinou,
enfaticamente, Margareth, que depois da cer-
imônia foi procurada pela classe empresarial
ali presente.
No mesmo evento, realizado na zona sul do Rio
e que teve como tema a responsabilidade so-
cial, foram premiados o Movimento União Rio,
na categoria empresa, e o empresário Romeu
Domingues, que ganhou como liderança em-
presarial do ano. Quase todos os participantes
celebraram a volta de Paes à prefeitura quando
foram convidados a discursar. “É uma alegria
vê-lo de volta”, disse a pesquisadora da Fiocruz
para o prefeito eleito.
FIOCRUZ
tivesse caído sobre nós ”, disse Hutagalung. “Estava
muito quente para pegar, então minha esposa o
desenterrou com uma enxada e nós o levamos para
dentro. ”
A rocha acabou sendo comprada por um colecio-
nador americano e será estudada por cientistas do
Centro de Estudos de Meteoritos da Universidade
Estadual do Arizona, relata o The Sun. Acredita-se
que o meteorito seja de um certo tipo que pode
conter alguns dos componentes de base de seres
vivos, como aminoácidos, o que o torna um frag-
mento estelar muito apreciado.
Então, o que um fabricante de caixões indonésio
faz quando de repente se vê com uma fortuna?
Josua Hutagalung diz que planeja usar o dinheiro
para sua aposentadoria, mas também quer usar
parte dos fundos de sua sorte inesperada para con-
struir uma nova igreja para sua comunidade.
Foto: Reprodução/Facebook
estabelecimentos e casas de espetáculos fechadas,
bondes assaltados e bondes queimados, lampiões
quebrados à pedrada, árvores derrubadas, edifícios
públicos e particulares deteriorados”, dizia a edição
de 14 de novembro de 1904 da Gazeta de Notícias.
Tanto tumulto incluía uma rebelião militar. Ca-
detes da Escola Militar da Praia Vermelha enfren-
taram tropas governamentais na rua da Passagem.
O conflito terminou com a fuga dos combatentes
de ambas as partes. Do lado popular, os revoltosos
que mais resistiram aos batalhões federais ficavam
no bairro da Saúde. Eram mais de 2 mil pessoas,
mas foram vencidas pela dura repressão do Exér-
cito.
Após um saldo total de 945 prisões, 461 deporta-
dos, 110 feridos e 30 mortos em menos de duas se-
manas de conflitos, Rodrigues Alves se viu obriga-
do a desistir da vacinação obrigatória. “Todos
saíram perdendo. Os revoltosos foram castigados
pelo governo e pela varíola. A vacinação vinha cre-
scendo e despencou, depois da tentativa de torná-
la obrigatória. A ação do governo foi desastrada e
desastrosa, porque interrompeu um movimento
ascendente de adesão à vacina”, explica Benchi-
mol. Mais tarde, em 1908, quando o Rio foi atin-
gido pela mais violenta epidemia de varíola de sua
história, o povo correu para ser vacinado, em um
episódio avesso à Revolta da Vacina.
Fonte: Agência Fiocruz de Notícias.
12 Dezembro | 2020 			 	 	 O jornal que tem o que falar...
AS 9 MARCAS QUE VENDEM ÓLEO DE SOJA COMO SE FOSSE
AZEITE DE OLIVA
ACENDA A LUZ DENTRO DE VOCÊ!
Nove marcas de azeite de oliva tiveram
a comercialização proibida no Brasil.
As informações são do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimen-
to. A Abras (Associação Brasileira de
Supermercados) foi comunicada pelo
ministério.
As marcas vendiam óleo de soja como
se fosse azeite de oliva. A ação decorre
de uma investigação da Polícia Civil do
Espírito Santo que desarticulou, na últi-
ma semana, uma organização criminosa
especializada na falsificação do produto.
As marcas que foram investigadas e es-
tão sob suspeita de fraude são:
Casalberto; Conde de Torres; Donana
(Premium); Flor de Espanha; La Va-
lenciana; Porto Valência; Serra das Ol-
iveiras; Serra de Montejunto; Torezani
(Premium)
“A adulteração e falsificação de azeite
de oliva não se trata exclusivamente de
fraude ao consumidor, mas de crime
Dezembro. Festas, presentes, reuniões de
fim de ano...
Enquanto penso em todos os eventos que
acontecem neste mês, escuto o samba
enredo de uma grande escola de samba
carioca que diz: ”A luz dentro de você...
Acenda! ”. Essa frase me fez parar e refletir
sobre as comemorações natalinas e sobre
a vida em geral!
No final do ano, as pessoas sentem-se
pressionadas a finalizar seus afazeres.
O Natal e o Réveillon passam a ser da-
tas limites para tudo. Visando cumprir o
calendário, todos se deixam envolver por
uma atmosfera mental equivocada de an-
gústia e ansiedade. Esquecem de pensar
no que realmente significa apreciar e viver
plenamente essa data.
O Natal marca o nascimento de Jesus e
representa o surgimento de uma nova
ideia, o Cristo, que traz a mensagem de
paz, harmonia e união, por ser a manifes-
tação do Amor divino.
Em certo relato bíblico, quando Jesus diz
que é preciso nascer de novo, question-
am-lhe: “Mestre, como voltar ao ventre
materno? ” Entretanto, Jesus se referia ao
renascer espiritual. Mais tarde, Paulo in-
terpreta e expande essa ideia, explicando
que o transformar-se depende da ren-
ovação da mente: mudar a forma de pen-
sar.
Por esse motivo, diante do turbilhão de
acontecimentos que precedem o Natal é
importante acalmar o pensamento e per-
ceber qual “ideia” gostaríamos que na-
scesse ou renascesse em nós.
Pense: Se algumas qualidades estivessem
expostas em uma vitrine, quais você es-
colheria?
Acenda a luz dentro de você mesmo e veja
que tudo o que precisa já está à sua dis-
posição. A paz infinita trazida pelo Cristo
é capaz de restaurar as relações, a harmo-
nia e a saúde.
A letra do samba enredo que estava ouvin-
do, continua assim: “Nada é maior do que
o amor, entenda...”
Andrea Cabral, jornalista e advogada;
www.cienciaesaude.com.br
contra a saúde pública”, declara Hugo
Caruso, coordenador-geral de Quali-
dade Vegetal da Secretaria de Defesa
Agropecuária.
O governo federal recomenda que os
estabelecimentos que tenham em es-
toque ou expostos à venda as marcas
proibidas informem imediatamente às
Superintendências Federais de Agri-
cultura o volume do produto e o plano
de destruição da mercadoria. A empre-
sa responsável pelo descarte deve ser
habilitada por órgão estadual de meio
ambiente ou recicladora de óleos e em-
balagens.
O descumprimento da proibição poderá
acarretar multa ao detentor da merca-
doria. Ainda poderá eventualmente ser
denunciado ao MPF (Ministério Públi-
co Federal) para eventual responsabili-
zação civil e criminal, e caberá a formal-
ização de Boletim de Ocorrência à
MAIORIA DA CÂMARA DE CURITIBA APROVA A LDO 2021
Com 31 votos favoráveis, a Câmara Mu-
nicipal de Curitiba (CMC) aprovou, dia
07 de dezembro, o projeto que altera a
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
para 2021. A revisão é necessária para
que a norma – lei municipal 15.669/2020,
acatada em junho – fosse compatibilizada
com a Lei Orçamentária Anual (LOA). A
proposta que fixa o orçamento da cidade,
atualizando de R$ 9,2 bilhões para R$
9,063 bilhões já considerando a perda de
arrecadação provocada pela pandemia do
novo Coronavírus, também foi aprovada
hoje em primeiro turno.
A atualização da LDO no segundo se-
mestre é um procedimento comum, que
acontece praticamente todos os anos. É
que mesmo que a Lei de Diretrizes Orça-
mentárias não seja o orçamento da cidade,
é nela que está fixada a relação de metas
físicas para a Prefeitura de Curitiba no ano
que vem. A LDO fixa limites à LOA, ante-
cipando à população, no primeiro seme-
stre, onde a Prefeitura de Curitiba plane-
ja gastar os recursos públicos e evitando
mudanças bruscas no planejamento, que é
definido no final do ano.
Quando são descontadas do orçamento
de R$ 9,063 bilhões as despesas intraorça-
mentárias (que são pagamentos de um
órgão público municipal para outro, como
os gastos com a previdência), obtém-se a
estimativa de arrecadação e de despesas
para o ano que vem, que é de R$ 8,127 bil-
hões – quase R$ 400 milhões a menos que
em 2020, conforme explicou o secretário
de Finanças, Vitor Puppi, ao entregar o
projeto da LOA na CMC.
Em 2019, segundo o Executivo, o orça-
mento de investimentos efetivado foi de
R$ 252 milhões. Para este ano, a prefeitu-
ra projetou R$ 603 milhões em melhorias
na cidade, mas com a pandemia estima
acabar o ano tendo empenhado R$ 356
milhões – 40% abaixo da expectativa, mas
29% superior ao ano anterior, apesar da
crise de saúde pública. Para 2021, a LOA
aprovada pela CMC prevê investimentos
de R$ 600 milhões.
13 Dezembro | 2020 			 	 	 O jornal que tem o que falar...
A iniciativa da ação é da 4ª Promotoria de
Justiça da comarca, na Região Metropolitana
de Curitiba, e busca que sejam cumpridas de-
terminações constitucionais e legais que pre-
veem a existência desse tipo de ferramenta
de fiscalização no âmbito do Poder Executivo
municipal.
A Promotoria de Justiça sustenta na ação que
“a existência de um sistema de controle inter-
no é essencial para o bom andamento e fis-
calização das atividades administrativas em
diferentes perspectivas (no mínimo, contábil,
financeira, orçamentária, operacional e pat-
rimonial), notadamente no que diz respeito à
legalidade, legitimidade e economicidade, con-
forme dicção expressa do artigo 70 da Consti-
tuição da República”.
RECURSOS PÚBLICOS
Por isso, requer, entre outras medidas, que o
Município de Almirante Tamandaré provi-
dencie “a reformulação da legislação de es-
truturação humana, material e operacional
do controle interno como unidade sistêmica,
apresentando projeto de lei ao Poder Legisla-
tivo e exercendo seu poder regulamentar para
implementar outros atos e medidas adminis-
trativas pertinentes em condições de assegurar
medidas planejadas concretas para o adequado
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
PARANÁ AJUÍZAAÇÃO PARA
QUE O MUNICÍPIO DE
ALMIRANTE TAMANDARÉ
SEJA OBRIGADO A IMPLAN-
TAR SISTEMA DE CONTROLE
INTERNO
e suficiente funcionamento do controle inter-
no”.
Tal providência, conforme o MPPR, possibili-
tará melhor controle dos atos da administração
pública e evitará a má aplicação de recursos do
erário, além de contribuir na prevenção a atos
de corrupção.
IMPORTANTE SABER.
O Ministério Público brasileiro (MP) tem o seu
reconhecimento e, em destaque na mídia e na
sociedade por conta de seu objetivo principal:
o de proteger e zelar por uma série de garantias
e direitos sociais e coletivos, estabelecido pelo
ordenamento jurídico no qual está inserido.
Há de considerar sim, como um quarto poder
da nossa estrutura federativa e sem dúvidas, o
MP vem se tornando um “novo e importante
ator político. Com missões e princípios bem
definidos que foram atribuídos através de mei-
os e instrumentos de ação, certifica um con-
trole efetivo da administração Pública.
CEMITÉRIOS DE ALMIRANTE
TAMANDARÉ SERÃO
INTERDITADOS CASO NÃO
TENHAM LICENÇA
AMBIENTAL
O Juízo da 2ª Vara Cível e da Fazenda Pública
de Almirante Tamandaré, na Região Metro-
politana de Curitiba, deu prazo até o final de
janeiro próximo para que o Município consiga
autorização ambiental para manter em fun-
cionamento os cemitérios Sede, Marmeleiro
e Tranqueira. A decisão decorre de pedido
liminar em ação civil pública ajuizada pelo
Ministério Público do Paraná, por meio da 5ª
Promotoria de Justiça da comarca.
De acordo com a ação, os cemitérios não têm
licença ambiental e vêm causando contami-
nação do Aquífero Karst (grande reserva de
água subterrânea localizada na Região Met-
ropolitana de Curitiba). Desde 1998, o MPPR
busca resolver a situação, primeiro extrajudi-
cialmente, sem sucesso, depois por via judi-
cial. A Promotoria de Justiça chegou a emitir
recomendação administrativa para que o Mu-
nicípio buscasse o licenciamento ambiental,
mas não foi atendida. Em meados de 2019,
após pedido do Ministério Público, o Juízo deu
o prazo de seis meses para que o Município
obtivesse as licenças necessárias. Contudo, o
Município descumpriu a determinação e, re-
centemente, o MPPR requereu tutela antecipa-
da para interdição dos locais, de modo a evitar
a contaminação do aquífero. A tutela foi agora
concedida, com prazo até janeiro para que o
Município solucione a questão.
A BODEGA
ASSADOS
TODO FINAL
DE SEMANA!
Local de curtir uma boa cerveja,
apreciar momentos com amigos
Avenida Rafaela, 202, Jardim Rafaela próximo ao
Corpo de Bombeiros de Almirante Tamandaré
ASSADOS – RISOTO – MAIONESE
NÃO
PERCA!Costela Suínaà pururuca
14 Dezembro | 2020 			 	 	 O jornal que tem o que falar...
A CIDADE DE CURITIBA EVITA APLICAR O CONFINAMENTO
GERAL E OBRIGATÓRIO (LOCKDOWN)
Todas as notícias do “time do contra”,
de que Curitiba teria lockdown após as
eleições, provou sendo fake News (notícia
falsa). Os opositores de Rafael Greca ree-
leito para nova gestão, ainda insistem em
dizer que o poder público é o grande cul-
pado pelos altos índices de contaminações
e óbitos pela covid-19.
Comércio fechado, prefeitura culpada por
não estimular a economia; comércio ab-
erto e contaminações em alta, prefeitura
culpada pelo relaxamento da população.
Depois de dois meses de relativa tranquil-
idade, queda de casos e de óbitos, Curitiba
viveu em novembro o seu pior mês da pan-
demia de covid-19. No mês de outubro se
mantinha em uma média de 300 por dia,
foi de 1.302 no mês no dia 01/12, com 13
mortes pela doença. A taxa de transmissão
ficou em 1,22, ou seja: 100 pessoas com a
doença transmitem para outras 122, o que
indica uma aceleração da pandemia. Curi-
tiba registrou, nesta quinta-feira (10/12),
1.492 novos casos de covid-19 e 21 óbitos
de moradores da cidade infectados pelo
novo coronavírus, conforme boletim da
Secretaria Municipal da Saúde. A capital
conta com 1.903 óbitos neste dia, 10 de
dezembro, 92.530 moradores de Curitiba
testaram positivo para a covid-19 desde
o início da pandemia, dos quais 76.644
estão liberados do isolamento e sem sin-
tomas da doença. São 13.983 casos ativos
na cidade, correspondentes ao número de
pessoas com potencial de transmissão do
vírus.
Neste dia, 09 de dezembro, novos casos
confirmados, 91.038 moradores de Curi-
tiba testaram positivo para a covid-19 des-
de o início da pandemia, dos quais 75.079
estão liberados do isolamento e sem sin-
tomas da doença. São 14.077 casos ativos
na cidade, correspondentes ao número de
pessoas com potencial de transmissão do
vírus
Com a volta da bandeira laranja (branda)
em 27 de novembro a secretária de Saúde
anunciou medidas sanitárias e os alertas
para conter o avanço das contaminações.
Colaborando para que o comércio con-
tinue funcionando novas medidas são
adotadas em novo decreto desta quinzena
de dezembro. Será permitido a partir do
próximo domingo (13), que restaurantes
e lanchonetes atendam na modalidade
drive-thru até as 22 horas. A liberação não
vale para a modalidade take-away (retira-
da em balcão).
Dessa forma, com o aval da Secretaria
Municipal da Saúde, o Executivo flexibi-
liza a tentativa de implantar lockdown aos
domingos, como forma de barrar a onda
de contaminações pelo Coronavírus.
A partir da publicação do decreto mais re-
stritivo, acompanhando da mudança para
a Bandeira Laranja, os setores da econo-
mia mais afetados pelas mudanças, como
bares, restaurantes e lanchonetes, tra-
balharam para ampliar as possibilidades
de funcionamento.
Embora a redação do decreto 1.650 não
cite bares, empreendimentos deste tipo
em Curitiba também são beneficiados,
uma vez que a maior parte deles também
opera com alvarás de lanchonetes.
DECRETO MUDA RESTRIÇÕES DA
BANDEIRA LARANJA
A Prefeitura de Curitiba alterou o decreto
da Bandeira Laranja e permitirá, a partir
do próximo domingo (13), que restau-
rantes e lanchonetes atendam na modal-
idade drive-thru (retirada expressa sem
desembarque) até as 22 horas. A liberação
não vale para a modalidade (retirada em
balcão) take-away.
Dessa forma, com o aval da Secretaria
Municipal da Saúde, o Executivo flexibi-
liza a tentativa de implantar lockdown aos
domingos, como forma de barrar a onda
de contaminações pelo Coronavírus.
A partir da publicação do decreto mais re-
stritivo, acompanhando da mudança para
a Bandeira Laranja, os setores da econo-
mia mais afetados pelas mudanças, como
bares, restaurantes e lanchonetes, tra-
balharam para ampliar as possibilidades
de funcionamento.
Embora a redação do decreto 1.650 não
cite bares, empreendimentos deste tipo
em Curitiba também são beneficiados,
uma vez que a maior parte deles também
opera com alvarás de lanchonetes.
Decreto, confira:
Art. 1º O inciso IV do artigo 3º do Decreto
Municipal n. º 1.640, de 4 de dezembro de
2020, passa a vigorar com a seguinte re-
dação:
“IV – restaurantes e lanchonetes: das 6 às
22 horas, de segunda a sábado, inclusive
na modalidade de atendimento de buffets
no sistema de autosserviço (self service),
sendo autorizado aos domingos o aten-
dimento na modalidade delivery e drive
thru até às 22 horas, ficando vedada a reti-
rada em balcão (take away); ”
Art. 2º O §4º do artigo 3º do Decreto Mu-
nicipal n. º 1.640, de 4 de dezembro de
2020 passa a vigorar com a seguinte re-
dação:
“§4º Os serviços de comercialização de
alimentos, localizados em shopping cen-
ters, galerias e centros comerciais estão
autorizados a operar aos domingos por
meio de entrega de produtos em domicílio
(delivery) e a retirada expressa sem de-
sembarque (drive thru), ficando vedada a
retirada em balcão (take away).”
15 Dezembro | 2020 			 	 	 O jornal que tem o que falar...
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16 Dezembro | 2020 			 	 	 O jornal que tem o que falar...
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Parque Tanguá recebe Vila de Natal com árvore de 18m

  • 1. 1 Dezembro | 2020 O jornal que tem o que falar... O jornal que tem o que falar DEZEMBRO DE 2020 - EDIÇÃO 126 - CURITIBA DISTRIBUÍDO NOS BAIRROS: SANTA CÂNDIDA, BOA VISTA, BACACHERI, TINGUI, ATUBA, AHÚ, CABRAL, JUVEVÊ E CACHOEIRA| www.gazetadosantacandida.com.br PASTELARIA JACARÉ NOSSOS SABORES E DELÍCIAS, CONFIRMA A MELHOR QUALIDADE OBRAS, EVITARÁ AS ENCHENTES NO BAIRRO BOA VISTA A CIDADE DE CURITIBA EVITA APLICAR O CONFINAMENTO GERAL E OBRIGATÓRIO (LOCKDOWN) Página 5 Página 8 Página 14 PARQUE TANGUÁ RECEBE VILA DE NATAL ELECTROLUX Página 3 “Um novo conceito de pastéis em Curitiba” JacareCANTINHO ALEGRE 99189-2770 Pastel Lanches Hamburguers Espetinhos SOLICITE NOSSO CARDÁPIO DELIVERY das 15h às 22h, sábado 17h às 22h tudo para seu churrasco ou para o dia-a-dia espetinhos curitiba é praticidade! atacado, varejo & delivery Hambúrgueres+ de 60 Sabores de Espetinhos Açaí chegamos no ahúLoja Espetinhos Curitiba @espetinhoscuritiba_ahu Nos sigam nas redes sociais: @espetinhoscuritibaahu Av Anita Garibaldi, 2047 - Ahú 41 3023-982841 99270-0016 Seg à Sex 10h às 19h DOM 10h às 13hsáb 9h às 18h FOTO: PMC/SCS
  • 2. 2 Dezembro | 2020 O jornal que tem o que falar... Diretor Adilson da Costa Moreira CNPJ: 12.698.306/0001-42 Diagramação: Ulysses de Melo Site: www.gazetadosantacandida.com.br Departamento Comercial Johana Choinski Fone: 41 99211-8943 E-mail: contato@gazetadosantacandida.com.br Tiragem: 5.000 exemplares Empresa Adilson da Costa Moreira Endereço: Rua Hilário Moro, 526, Tingui. Colaborador: José Cândido (In memoriam) As matérias assinadas não refletem necessariamente a opinião do jornal EXPEDIENTE Já tinha acontecido em 2016, mas em 2020 as eleições para a Câmara Municipal de Cu- ritiba (CMC) foram ainda mais acirradas. Trata-se da combinação de três situações, que agrupadas exigiram muito mais esforço dos candidatos a uma das 38 cadeiras no Legislativo da capital do Paraná. Primeiro, a competição foi maior. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) considerou aptas a concorrer, em 2020, 1.182 candidaturas. O número é 11% maior que no último pleito municipal, quando 1.064 nomes disputaram a eleição. O segundo fator foi a elevada abstenção reg- istrada neste ano, em que a cidade enfren- ta a pandemia do novo coronavírus. Neste ano, em Curitiba, dos 1.349.888 eleitores aptos a votar, apenas 942.467 compareceram ELEIÇÃO PARA A CÂMARA DE CURITIBA FOI MAIS ACIRRADA DO SÉCULO COM QUOCIENTE BAIXO A juíza Gisele Lara Ribeiro, que atuava na Vara de Registros Públicos e Corregedoria do Foro Extrajudicial de Curitiba, acusada de ameaçar, desrespeitar, humilhar e xingar servidores do seu gabinete continuará atuando como mag- istrada. Havia penas mais leves, como ad- vertência ou censura, por unanimidade Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Paraná, em sessão administrativa do dia 23 de novembro não decidiu, pelo afastamento definitivo da juí- za, optou por uma pena que mantém a acusada em atuação em uma das comarcas (Entrâncias) do estado. Na sua defesa, a juíza Gisele Ribeiro afirmou: “Não são ameaças, são desabafos. Não configuram ameaças”. As provas em áudios com as humilhações da juíza mostram ameaças e palavrões que jamais devem ser publicados, causam náuseas e con- strangimentos. As cenas de destempero, gritos e humilhações não eram fatos isolados e ocorriam rotineira- mente. “Eles são um bando de filhos da p…. Você não tá entendendo? Confiou, fodeu! Daria pra confiar se eu fosse bem vagabunda, ‘trepa- deira’. Como eu não sou assim, nós ‘se f…’”, grita a magistrada em outro trecho gravado. Em outro momento, ao receber a informação de que um advogado a procurava, Gisele Ribeiro esbraveja: “O que essa gentinha quer? São um bando de porcos”. Ela prossegue: “manda entrar essa gentalha”. “Parece que você tem paralisia cerebral”; “esse servidor é um burro”; e “vou chutar essa guria” foram algumas das ofensas gravadas em áudio pelos servidores. Outras testemunhas revelaram que a juíza Gisele Ribeiro chegou a se referir a uma servidora, diante de outros funcionários, como sua “escrava branca”. No entendimento popular, o órgão deveria aplicar as penas de remoção, disponibilidade ou aposentadoria. A pena de demissão só pode ser aplicada em decorrência de sentença judicial tramitada em julgado. Cabe recurso da decisão tomada ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A relatora do caso, Regina Helena, afirmou no seu voto que foram corroboradas por meio de relatos de testemunhas todas as acusações feit- as pelos servidores que sofreram assédio mor- al, humilhações e ameaças. A relatora também considerou legais as gravações feitas pelos servi- às urnas, deixando a capital do Paraná com 30,18% de abstenção. Percentualmente, é quase o dobro do número de curitibanos que deixaram de votar há quatro anos, em 2016, quando 1.112.082 votaram e “apenas” 226 mil faltaram (16,91 %). Para se ter uma ideia de como isto é bastante, é só considerar que o prefeito reeleito, Rafa- el Greca, conquistou sua vitória no primeiro turno contabilizando 499 mil votos nas ur- nas. Só que 407 mil curitibanos deixaram de votar, logo se a abstenção fosse uma candi- data ao Executivo, teria disputado o segundo turno, com mais que o triplo dos votos do se- gundo colocado, Goura, que recebeu 110 mil votos. Nas eleições proporcionais, para ver- eador, onde cada voto unitário pode definir a ocupação, ou não, de uma das 38 vagas no Legislativo, as ausências pesam ainda mais para a composição da CMC. Dentro do comparecimento, há a terceira questão, dos votos válidos. Há quatro anos, a composição da Câmara Municipal foi definida com 880.869 votos válidos (que é o número de eleitores que compareceram, de- scontados os votos brancos e os anulados). Neste ano, foram 788.263 – 10% a menos que na última eleição. Ou seja, as vagas na CMC foram definidas por 92,6 mil pessoas a menos. Então se você olhar só para o quociente eleitoral, que foi o mais baixo do século, com cada cadeira “custando” só 20.744 votos para os partidos políticos, pode ter a impressão de que foi uma eleição fácil. Mas ela foi ex- atamente o oposto disto: mais candidatos disputaram o mesmo número de vagas que há quatro anos, mas menos eleitores foram votar e, destes, uma parcela menor efetiva- mente escolheu um nome entre todos os co- locados à disposição (sem votar em branco ou nulo). Nas eleições anteriores, o quociente eleito- ral foi maior: em 2000 e 2004, rondou os 24 mil votos. Em 2008, foi de 25,9 mil. Depois, em 2012, caiu para 23,9 mil e, em 2016, para 23,1 mil. Então, se você votou para vereador em 2020, a sua ação teve muito mais peso no resultado que nos anos anteriores, quando a decisão foi compartilhada entre mais eleitores. CMC SERVIDORES VIVIAM MOMENTOS DE TERROR EM GABINETE DE JUÍZA dores. E citou alguns trechos. “Eles são um ban- do de filhos da p…. Você não tá entendendo? Confiou, f… (…) Daria pra confiar se eu fosse bem vagabunda, ‘trepadeira’. Como eu não sou assim, nós ‘se f...’”. Regina Helena concluiu que a acusada “violou os princípios de cortesia e do decoro” porque as ameaças e xingamentos eram constantes, e não apenas excessos momentâneos, o que recomendaria uma punição acima da advertên- cia e da censura, mas, ficou em declaração final que houve infração do artigo 22 e 37 do Código de Ética da Magistratura
  • 3. 3 Dezembro | 2020 O jornal que tem o que falar... PARQUE TANGUÁ RECEBE VILA DE NATAL ELECTROLUX Um dos espaços verdes mais bonitos e visitados de Curitiba, o Parque Tanguá recebeu a partir de 26 de novembro a Vila de Natal Electrolux. Diariamente, das 19h às 22h, trilhas sonoras de Natal vão tomar conta do mirante do parque do bairro Taboão, tendo como cenários a árvore natalina com 50 mil microlâmpadas de LED e o Belvedere, que também terá iluminação espe- cial. Como os demais eventos da programação de Natal 2020, o espetáculo do Parque Tanguá seguirá todos os protocolos sanitários do mu- nicípio para evitar aglomerações e contágios de covid-19, como distanciamento social e obrig- atoriedade do uso de máscara. Além disso, áu- dios de abertura e encerramento irão reforçar a importância do público de seguir as regras esta- belecidas pela Saúde. Experiência Com 18 metros de altura, a árvore de Natal do Parque Tanguá parece flutuar sobre um dos es- pelhos d’água do Jardim Poty Lazzarotto, que fica no alto do mirante natural. Se durante o dia, a árvore forma uma composição única com o belvedere, marca registrada do local, à noite o cenário fica ainda mais especial, com as lu- zes evidenciando a árvore e os contornos da construção semicircular. Sincronizadas com as luzes da árvore de Natal, o medley de músicas temáticas do espetáculo poderá ser apreciado, a partir das 19h, em sequências de 15 minutos, com intervalos também de 15 minutos. Como o belvedere pode ser visto de baixo, a construção recebeu iluminação cênica nos dois lados da fachada, permitindo que do gramado do parque também possa ser apreciada a decoração nata- lina. O espetáculo gratuito no Parque Tanguá vai até o dia 6 de janeiro. A população também poderá acompanhar o espetáculo no Tanguá pelas redes sociais e pelos sites da Prefeitura de Curitiba e da programação natalina. Serviço: Vila de Natal Electrolux no Parque Tanguá Data: estreia em 26 de/11, às 19h. Até 23/12. Horário: apresentações diárias de 15 minutos, 19h às 22h. Local: Rua Oswaldo Maciel, 97, no bairro Taboão. As cinco novidades do Natal de Curitiba – Luz dos Pinhais 2020: Vila de Natal Electrolux no Parque Tanguá. Depois de duas edições na Praça Santos An- drade, a Vila de Natal Electrolux chega ao Parque Tanguá, no bairro Taboão, a partir desta quinta-feira (26/11), com árvore de Natal de 18 metros, iluminação especial do Belvedere e es- petáculo de luz e som. Gratuito. Datas: de 26/11 a 6/1, das 19h às 22h. A Vida é um Presente – Servopa A partir de um totem gigante dando boas vindas com um tradicional “HoHoHo!” do Papai Noel, o público é convidado a percorrer um lúdico circuito “instagramável” com túnel de luz e pa- cotes de presentes em tamanho humano para aquele registro de fotos nas redes sociais. Todo o trajeto foi concebido para garantir o distanci- amento social. A atração do Consórcio Servopa pode ser con- ferida, a partir de sexta-feira (27/11) no Jardi- nete Heitor Gurgel do Amaral Valente Netto, localizado na Rua Mário Tourinho, no bairro Campina do Siqueira. Tudo gratuito. Datas: de 27/11 a 6/1, a partir das 18h30. Caminho de Luz Condor no Parque Barigui Com estreia na próxima sexta-feira (27/11), o espetáculo natalino drive-thru no Parque Barigui, que tem patrocínio do Supermercados Condor, começa no Portal de Acesso (com en- trada pela BR-277) e segue por um circuito de 1,4 km, até a Rua Cândido Hartmann. Durante o percurso, várias atrações poderão ser acom- panhas de carro, a uma velocidade máxima de 10 km/h e áudio sintonizado por rádio, como o Grande Coral de Anjos e Homens (virtual), banda de Noéis, Anunciação do Senhor pelo Anjo Gabriel à Maria, Maria Visita Isabel Sua Prima (Magnificat) e Santo Presépio. O circuito ainda terá túneis de luz e duas árvores de Natal, como a enorme estrutura de 22 metros de altura e 54 mil pontos de luz LED junto ao lago. Tudo gratuito. Datas: de 27/11 a 23/12, das 19h às 22h. Caminho de Luz no Parque Náutico Com cerca de 700 metros, o circuito de Natal de carro no parque do Boqueirão começa no dia 4 de dezembro e terá atrações como árvore de Na- tal de 22 metros, presépio junto ao lado, anjos de luz e estruturas do espaço iluminadas com microlâmpadas (pórticos, passarela, torre e casa da guarda). Tudo gratuito. Datas: de 4/12 a 23/12, das 19h às 22h. Ópera no Restaurante Madalosso Árias de óperas famosas serão encenadas, a par- tir do dia 6 de dezembro, nas janelas do famoso restaurante, durante o espetáculo “Encantando Santa Felicidade”, com cantores caracterizados de grandes artistas da ópera mundial. Tudo gratuito. Datas: 6, 7, 8, 13, 14, 15, 20, 21 e 22/12, com três sessões a partir das 19h30. A programação está sujeita a alterações. A Prefeitura promove o Natal de Curitiba – Luz dos Pinhais 2020 com o patrocínio das empresas Supermercados Condor, Electrolux, Consórcio Servopa, Loterias Caixa e Governo Federal. A programação de espetáculos vai até 23 de dezembro. A decoração poderá ser vista até 6 de janeiro. Programação completa no Site: https://natal.cu- ritiba.pr.gov.br/ FOTO: PMC/SCS
  • 4. 4 Dezembro | 2020 O jornal que tem o que falar... ANUNCIE AQUI ! 41 992-118943 CADÁVERES DE VISIONS SACRIFICADOS NA DINAMARCA RESSURGEM NA SUPERFÍCIE Depois de sacrificar mais de 10 milhões de vi- sons após a detecção de uma variante do novo Coronavírus que poderia prejudicar a eficácia de vacinas, a Dinamarca enfrenta um novo problema envolvendo os pequenos mamíferos, que lembram doninhas e cuja pele é usa- da na produção de casacos e outras peças de vestuário. Vários animais mortos e enterrados ressurgi- ram sob os efeitos dos gases de decomposição. O fenômeno ocorreu em um terreno militar perto de Holstebro, no Oeste dinamarquês, em uma das fossas improvisadas onde os visons sacrificados foram enterrados. Os políticos temem que a decomposição das carcaças dos animais provoque contaminação, por fósforo e o nitrogênio, e exigem que sejam desenterradas e destruídas de outras formas - entre elas, sendo incinerados. Os gases emit- idos na decomposição podem, por exemplo, contaminar a água potável e a água para banho. A informação foi divulgada pela segundo a emissora pública DR. No início de novem- bro, a Dinamarca anunciou que iria sacrificar 17 milhões de visons, devido a uma mutação problemática do Coronavírus transmitida por esses animais, que poderia, segundo estudos preliminares, ameaçar a eficácia da futura vaci- na para os humanos. Os cadáveres dos visons, que apareceram na superfície devido à pressão acumulada dos gases de decomposição, estão cobertos ape- nas por uma fina camada de calcário e de uma terra muito arenosa, o que teria facilitado o fenômeno, segundo a polícia local. O Ministério do Meio Ambiente e da Agricul- tura da Dinamarca afirmou em um comuni- cado que os visons estão enterrados entre um metro e meio e dois metros. Mas, segundo o DR, os cadáveres estavam apenas a um metro de profundidade neste terreno. Para a pasta, o reaparecimento dos cadáveres é “um proble- ma temporário ligado ao processo de decom- posição dos animais“. “O Estado brinca com a nossa natureza e a usa como um aterro sanitário“, lamentou Leif Brogger, um conselheiro municipal de Holste- bro, citado pelo jornal Jyllands-Posten. Fotos e vídeos compartilhados nas redes soci- ais geraram vários comentários: um internauta no Twitter disse que 2020 é “o ano dos visons mutantes zumbis assassinos“. Os animais que ressurgiram foram enterrados a 200 metros de um lago, ou seja, 100 met- ros a menos que o recomendado, levantando preocupações sobre problemas de poluição por fósforo e nitrogênio, o que as autoridades pro- meteram resolver. Na última semana, a Dinamarca chegou a anunciar que considerava a mutação do Coro- navírus identificada nos pequenos mamíferos “erradicada“. Com três vezes mais visons do que habitantes, o pequeno reino nórdico é o maior exportador mundial e o segundo maior criador atrás da China, com um faturamento neste setor de cerca de 670 milhões de euros (R$ 4,2 bilhões). A decisão pelo sacrifício dos animais na Dina- marca levou à queda do ministro da Agricultu- ra do país, Mogens Jensen, 57 anos, que perdeu o apoio do parlamento. A demissão ocorreu quinze dias depois que a primeira-ministra Mette Frederiksen executou sua decisão de abater os 17 milhões de visons do país. Na oca- sião, ela disse que a resposta era necessária para combater a rara cepa rara do Coronavírus. Depois disso, a ordem do governo foi apontada como ilegal. Uma tentativa apressada de mon- tar um projeto de lei de emergência falhou, e o governo só conseguiu aprovar a legislação necessária com uma pequena maioria no in- ício desta semana, após milhões de animais saudáveis já terem sido abatidos. A Irlanda, que também tem fazendas criadoras de visons, anunciou o abate de toda a popu- lação da espécie na semana passada. Extra com agências internacionais (Imagem: Morten Stricker | tvmidtvest)
  • 5. 5 Dezembro | 2020 O jornal que tem o que falar... PASTELARIA JACARÉ NOSSOS SABORES E DELICIAS, CONFIRMA A MELHOR QUALIDADE JacareCANTINHO ALEGRE Num ambiente harmônico, acon- chegante, ofertando produtos; Hambúrgueres, espetinhos, pas- teis como “marca predileta”; con- solidou com sua especialidade, ganha status de; melhor pastel de Curitiba. Quem nunca teve vontade de provar um delicioso pastel, muitas vezes deixando o regime de lado e caindo em tentação? Eis o melhor local para saborear massa recheada ingredientes ao seu gosto, também com acom- panhamento ou na prática opção de prato principal. Salgado ou doce, com sabores variados, você pode conferir o pastel que faz jus a marca deste endereço. Os pastéis de 22 a 28 cm, com massa sequinha e crocante. De constela refogada, costelinha de porco, camarão, pastel Portugue- sa, escarola com bacon, carne com dorítos dentre outras deli- cias. Dentro das opções dos pas- teis doces, destacamos; Maça com canela e doce de leite, Doce de leite com paçoca, pastel Sen- sação, pastel Romeu e Julieta e muitas outras opções. BemprocuradoPratoGoianoeespetinhosapartirdas19horas! BemprocuradoPratoGoianoeespetinhosapartirdas19horas! Av Paraná 3301, cep 82510-000 SOLICITE NOSSO CARDÁPIO DELIVERY das 13h às 22h, sábado 17h às 22h 99189-2770
  • 6. 6 Dezembro | 2020 O jornal que tem o que falar... CURITIBA CORONAVIRUS SE TIVER SINTOMAS, LIGUE: 33509000 E FAÇA ISOLAMENTO DOMICILIAR Use máscara. Higienize as mãos. Evite aglomerações. Fique a 1,5m de distância dos outros. Deixe o arcircular. Faça a sua parte.
  • 7. 7 Dezembro | 2020 O jornal que tem o que falar... OS FELIZARDOS GANHADORES DO TORNEIO DE SINU- CANOBARDOALCEU Comprova-se que ficou no passado a pecha de que sinuca era coisa de “botequeiro’’. Bar do Alceu, praticantes demonstram que além de uma brincadeira esportiva at- rai jogadores hábil e talentosos de outras regiões. O jogo de bilhar – uma das variantes da sinuca transforma-se num esporte sério e disciplinado (todos os frequentado- res seguindo os protocolos de combate a pandemia) ali, reunindo trabalhadores comuns, profissionais liberais e empresários ao redor da mesa. Nem todos bebem, e nen- hum deles é “beberrão”, pois o que vale mais é a amizade e o entretenimento. Confira os felizardos ganhadores: Duarte em primeiro lugar; Luizão em segundo; Edilson Rodrigues em terceiro; Marcelo Serpa em quarto lugar. Neste mês de novembro aconteceu mais um Torneio de sinuca no Bar do Alceu, bairro Boa Vista, região dos Condomínios Residenciais Abaeté. Nasceu em Curitiba, Paraná, em 6 de dezem- bro de 1910, filho de Joaquim Gonçalves da Motta e Guilhermina Borges da Motta. Realizou os primeiros estudos em sua terra natal, tornando-se Bacharel em Direito pela Universidade do Paraná. Foi professor das dis- ciplinas de Direito do Trabalho, Ciência das Finanças e Direito Financeiro na Faculdade de Direito do Paraná. Desempenhou funções de assessoria em assuntos econômicos e jurídicos em vários organismos federais e comissões in- ternacionais. Foi autor de diversas monogra- fias, como “O Sindicato e a Realidade Brasilei- ra” e “O Salário Mínimo no Brasil”. Teve grande participação na criação da primeira Faculdade de Filosofia paranaense, foi um dos fundadores da Academia Paranaense de Letras e esteve ligado ao Círculo de Estudos dos Bandeirantes. Nomeado procurador geral da justiça do Esta- do em 14 de agosto de 1934, exerceu o cargo até 20 de julho de 1937. Por decreto de 20 de julho de 1937, foi nomea- Rua; Professor Omar Gonçalves da Motta do Secretário de Estado do Interior e Justiça, ocupando interinamente o governo do Estado do Paraná como interventor durante o perío- do de impedimento de Manoel Ribas, de 20 de julho de 1937 a 14 de março de 1939, de forma alternada. Foi assessor civil do governo brasile- iro no Colégio Interamericano de Defesa, em Washington, EUA. Acabou se desentendendo com o interventor e viu-se no ostracismo, sen- do obrigado a deixar o Paraná e radicar-se no Rio de Janeiro, onde permaneceu até o fim de sua vida. Faleceu em 11 de dezembro de 1972. Rua Professor Omar Gonsalves Motta fica entre as ruas; Carlos Garibaldo Biazetto e Sócrates Silveira de Mello no Bairro Boa Vista. Com mais de 101 domicílios, a Rua Professor Omar Gonçalves da Motta caracteriza-se por 91,09% de domicílios constituído de casas, sobrados ou similares e 8,91% de edifícios de apartamentos ou conjuntos residenciais com vários domicílios de famílias distintas. O NOME DA MINHA RUA
  • 8. 8 Dezembro | 2020 O jornal que tem o que falar... Um antigo sonho de moradores da região da Rua José Gildo Beleski, no Ba- cacheri, está se tornando realidade. Os trabalhos de perfilamento e contenção de taludes no Rio Bacacheri Mirim, sob a coordenação do Departamento de Pontes e Drenagem da Secretaria Municipal de Obras Públicas, foram iniciados no dia 30 de junho e deix- arão o local mais seguro em períodos de cheias. “São 320 metros de obras no Rio Bacacheri Mirim é um braço do Rio Bacacheri e fica bem nervoso quando chove, inundando casas e infelicitando famílias. Então, os moradores se orga- nizaram e pediram no Fala Curitiba as obras que já estão acontecendo e irão evitar novos problemas”, disse Greca quando inspecionava área. A previsão é de que os serviços sejam totalmente concluídos em 12 meses. No MORADORES PEDEM E OBRAS CHEGAM AO RIO BACACHERI MIRIM perfilamento é feito o alargamento da calha e o rebaixamento do fundo do rio, além da recomposição das suas mar- gens e taludes, que também ganharão estruturas de contenção. Os taludes serão contidos com estacas do tipo hélice contínua. Essas estacas serão construídas a partir da perfu- ração com um trado no formato de es- piral. Depois, o espaço será preenchido com concreto e reforçado com uma es- pécie de armadura metálica. O secretário apontou que também será feito o reforço do solo na área da obra. “A margem do Rio Bacacheri Mirim ainda receberá barreiras em geoforma têxtil, que são preenchidas com arga- massa de cimento e areia, para auxiliar o trabalho das estruturas de contenção”, afirmou Rodrigues. O objetivo deste tipo de intervenção Pouco mais de 150 metros de galerias e tubulações que desviará o afluente do Rio Bacacheri entre as ruas; Lodovico Gero- nasso, rua dos Alfineiros e Leonardo Krasinski, evitando os sofridos momen- tos de terror e estragos causados pelas inundações aos moradores do bairro Boa Vista. Esta antiga solicitação em audiência pública de 2018 e, 2019 foi atendida pela Regional Boa Vista. A obra tem o custo de R$ 593.078,15, iniciou em setembro com prazo de entrega na primeira semana de janeiro 2021. OBRAS, EVITARÁ AS ENCHENTES NO BAIRRO BOA VISTA é dar mais segurança à população que mora nas imediações de todo o curso do rio, aumentando sua capacidade de vazão quando ocorrem chuvas intensas. Moradores felizes O simples fato de o trabalho começar no Rio Bacacheri Mirim, sem que ainda seja possível sentir os efeitos positivos da intervenção, despertou a felicidade de moradores da região que já pensa- vam em se mudar para não mais sofrer com as enchentes. Alguns confessam que não tinham ânimo nem para cuidar dos seus jardins. “Moro há 13 anos aqui e não consigo esconder minha alegria e satisfação. Era sofrido quando a chuva se anuncia- va e tínhamos que correr para levantar móveis. A água entrava em nossas ca- sas, tomava a rua. Agora, vida nova e com dignidade. Até anima de investir nos nossos imóveis”, revelou o músico Alex Sandro Ribeiro Pontes. Rosa Moro, a mãe de 94 anos, e sua filha Gilda Camargo moram perto da margem do Rio Bacacheri Mirim há mais de 50 anos e colecionam histórias de perdas e medo com as inundações. “A obra apenas começou e já estou fe- liz porque sei que não irei mais sofrer com a agonia de saber se as chuvas vão me trazer estragos e prejuízos. E, as en- chentes já me levaram muitas coisas”, contou Rosa Moro. “Esperamos muito por essa obra. Nos unimos com outros vizinhos e solici- tamos a intervenção da Prefeitura. Ver o trabalho que está sendo feito é como um sonho realizado”, avaliou Gilda Ca- margo. FOTO: PMC/SCS
  • 9. 9 Dezembro | 2020 O jornal que tem o que falar... O Litoral paranaense está ganhando uma nova atração turística, que relembra a história das ferrovias do Estado. É o Trem Caiçara, um trem de passageiros que começa a circular nesta sexta-feira (20) en- tre os municípios de Antonina e Morretes. O principal atrativo do passeio é a Maria Fumaça Mogul 11, que foi fabricada em 1884 e é a mais antiga locomotiva a vapor em operação regular no Brasil. O projeto, que ajuda a fomentar o turismo na região, saiu do papel após a formalização de um protocolo de intenções entre o Gov- erno do Estado e a empresa Rumo Logísti- ca, no ano passado, para a revitalização da ligação férrea. A Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF), entidade sem fins lucrativos que promove a conser- vação do patrimônio histórico ferroviário brasileiro, é a responsável pela operação. Com horários aos sábados e domingos, o passeio inclui um percurso de 16 quilômet- ros em meio à Mata Atlântica, cruzando áreas de rios e manguezais, além de proprie- dades rurais que margeiam a ferrovia entre os municípios. Por causa pandemia, estão sendo tomadas todas as medidas de prevenção indicadas pelo governo e pela Organização Mun- dial da Saúde. As locomotivas circularão com metade da capacidade para respeitar o distanciamento social. Também não será permitido o embarque de passageiros sem máscaras. SAÍDAS: Serão duas saídas por dia em cada uma das estações, às 9h30 e às 14h30 em Antonina e às 11h e às 16h em Morretes. O retorno ao ponto de partida se dá via transporte ro- doviário, sendo possível a compra da pas- sagem junto ao ingresso. Na alta tempora- MARIA-FUMAÇA ENTRE MORRETES E ANTONINA VIRA ATRAÇÃO NO LITORAL da, de dezembro a janeiro, também haverá opções de viagens às sextas-feiras. “É uma verdadeira oportunidade para pes- soas de todas as idades conhecerem e re- viverem os tempos áureos da ferrovia”, diz Rodrigo Dolenga, diretor da ABPF. “As úl- timas excursões que transportaram turistas usando a linha foram na década de 1990, e apenas em datas comemorativas”, destaca. RESTAURO Para viabilizar o projeto, a ABPF investiu mais de R$ 500 mil no restauro da ma- ria-fumaça e R$ 200 mil nos carros de pas- sageiros, que contam com 120 lugares cada um. Mais de R$ 700 mil foram destinados pela Rumo, responsável pela administração da ferrovia, para a revitalização do trecho, viabilizado após assinatura do protocolo de intenções com o Governo. “Estamos felizes em fazer parte deste mo- mento de resgate da memória ferroviária no estado do Paraná”, diz Guilherme Penin, di- retor de Regulatório e Relações Institucio- nais da Rumo. “Essa parceria é importante para fomentar o turismo na região, assim como já temos feito com os trens de pas- sageiros da Serra Verde. A comunidade poderá conhecer de perto duas importantes cidades do Litoral, dando um novo signifi- cado para um trecho que ainda tem muitas boas histórias para contar”. HISTÓRIA O trecho que terá circulação do Trem Caiçara faz parte da Estrada de Ferro Dona Isabel, criada pelos irmãos Rebouças, en- genheiros que receberam autorização em 1871 para a construção de uma ferrovia ligando o Porto de Antonina à cidade de Curitiba. Em 1875, o marco zero da via férrea foi transferido de Antonina para Paranaguá. O histórico ramal de Antonina foi aberto pela Estrada de Ferro Paraná em 1892, como mais uma opção para o desenvolvimento das cidades no escoamento de riquezas da região. Nesse contexto, o Trem Caiçara evoca aos turistas o ano de 1892, quando ocorreu a in- auguração da ferrovia Dona Isabel – obra de grande importância para o desenvolvimento de Antonina e Morretes. À frente do passeio está uma centenária locomotiva a vapor: a Mogul de número 11, fabricada no ano de 1884 pela Baldwin Locomotive Works. A maria-fumaça foi a primeira adquirida pela Estrada de Ferro Paraná para oper- ar na Ferrovia Paranaguá - Curitiba, sen- do utilizada até o final da década de 1950. Em 1965, em comemoração aos 80 anos da ferrovia, foi escolhida para ser preservada, devido a seu número 11, em homenagem a 11ª divisão da Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA). Ao findar deste ano de 2020, acontecerá um fenômeno astronômico marcante para a noite do dia 21 de dezembro, quando os dois maiores planetas do Sistema Solar estarão muito próximos no céu, durante o fenômeno da conjunção. Trata-se de um “presente de natal” antecipado para os amantes da astronomia. Os planetas Júpiter e Saturno estarão tão próximos que parecerão formar um “planeta duplo”. Trata-se de um evento único na vida da maioria das pessoas. Quando acontece uma conjunção, dois ou mais corpos celestes aparecem próxi- mos no céu. Os corpos celestes envolvi- dos numa conjunção podem ser: Sol, Lua, planetas, estrelas e satélites artificiais. Será fácil acompanhar a bela dança do par de planetas até o seu ápice por oca- sião da conjunção. Basta olhar para a di- reção do poente, logo após o pôr do Sol, nas próximas noites. Como os planetas estarão próximos do horizonte, teremos cerca de uma hora para observar antes do desaparecimento no horizonte, e lugares com montanhas ou prédios devem ser evitados. Na noite do dia 16 de dezembro, a Lua Crescente es- tará próxima aos dois, numa bela config- uração. Contam alguns cientistas cristãos e estu- diosos especuladores, citando os registros da bíblia, em que a Estrela de Belém que FENÔMENO NO CÉU DIA 21 DE DEZEMBRO LEMBRA OS REIS MAGOS AO NASCIMENTO DE JESUS conduziu os Três Reis Magos do Oriente ao encontro do menino Jesus, está asso- ciada a uma conjunção Tripla de Júpiter e Saturno. Isso mesmo, você leu direito. Em intervalos de tempos irregulares, podem ocorrer ao longo de meses, uma sequên- cia de três conjunções Júpiter-Saturno. A última conjunção tripla foi em 1981, en- quanto a próxima é esperada para 2238. No ano 7 a.C., ocorreram conjunções em 29 de maio, 30 de setembro e 5 de dezem- bro, tempo suficiente para os três viajar- em de sua terra natal, no Oriente, até en- contrar a criança na manjedoura. Os dois planetas brilhantes convergindo num ponto perto do horizonte, certamente indicaria uma direção a ser seguida. Por essa razão, a conjunção desde ano tem sido frequentemente chamada de “Estrela de Natal”.
  • 10. 10 Dezembro | 2020 O jornal que tem o que falar... À medida que nos aproximamos de uma vacina eficaz para Covid-19, devemos espe- rar ver um novo impulso de desinformação e resistência vocal do movimento antivaci- nação. Ao longo de todo o ano, teorias da conspiração aparentemente intermináveis e campanhas de desinformação ganharam força online em meio ao aumento das taxas de infecção da Covid-19 em todo o mundo. Olhar para a história desses movimentos pode nos ajudar a entender por que eles po- dem ser tão eficazes em capturar seguidores populares. Como historiadora da medicina, ficou cla- ro, ao pesquisar a história das vacinas, que aqueles que promovem a antivacinação usam de forma consistente um conjunto pa- drão de estratégias. Embora possa ser difícil ver os padrões de argumento no contexto moderno, olhar para trás em um exemplo histórico de epidemia e desinformação for- nece um estudo de caso útil para revelar as estratégias de antivacinação recorrentes hoje em dia. Um panfleto popular publicado em 1885 durante a epidemia de varíola em Montre- al é um ótimo exemplo. Mais de um século depois, temos o benefício de viver em um mundo que erradicou a varíola usando uma vacina. Ainda assim, no passado, a vaci- nação contra a varíola era fortemente con- testada, apesar das evidências a favor de sua eficácia. Publicado por um líder antivacinacionista, Dr. Alexander M. Ross, este panfleto foi amplamente divulgado durante a epidemia de varíola de 1885 em Montreal, quando as autoridades de saúde pública buscavam au- mentar a cobertura vacinal. Ross aproveitou a oportunidade de aumen- tar as medidas de saúde para ganhar auto- ridade, notoriedade e fama pessoal. Ele se pintou como o herói de sua própria história, o “único médico que ousou duvidar do fe- tiche” da vacinação. Apesar disso, desco- briu-se que ele havia sido vacinado durante a epidemia, fato que foi alegremente divul- gado pelos principais jornais da época. Seu panfleto serve como uma ilustração excelente das estratégias usadas pelos an- tivacinacionistas — tanto naquela época quanto agora. Esses argumentos não são no- vos e mudaram pouco com o tempo. Apren- der a reconhecer sua reembalagem em uma forma moderna pode ajudar a combater efi- cazmente seu poder. Ross e seus associados antivacinação foram rápidos em descartar a ameaça da varío- la. Apesar das taxas de mortalidade entre 30% e 40% e da extrema contagiosidade da doença, era comum os antivacinacionistas afirmarem que a varíola era apenas uma ameaça menor para a população. Ross lamentou o “pânico sem sentido” cau- sado por funcionários da saúde e médicos sobre a epidemia, alegando que a varíola não era, de fato, uma epidemia e que a ci- dade tinha “muito poucos casos.” Os númer- os oficiais da epidemia acabariam subindo para 9.600 casos notificados, com 3.234 mortes — quase 2% da população de Mon- treal na época. Outros 10 mil casos foram registrados na província de Québec, mas os historiadores acreditam que os números reais foram provavelmente muito maiores. Esses números e a história dessa epidemia foram narrados pelo historiador Michael Bliss em seu relato de não ficção, Plague: A Story of Smallpox in Montreal. A minimização da ameaça também é uma tática comum nos debates contemporâneos. Muitos que promovem a agenda antivaci- nação afirmam que as vacinas são mais perigosas do que a doença. Embora os argumentos modernos tenham se concentrado na falsa alegação de que as vacinas causam autismo, os argumen- tos históricos eram muito mais variados em suas alegações de infecções pela vacina contra a varíola. Os antivacinacionistas do passado afirmavam que a vacinação causava um espectro completo de doenças, desde a própria varíola a sífilis, febre tifóide, tuber- culose, cólera e “envenenamento do sangue”. Essas alegações nem sempre eram infunda- das, mas seus riscos eram consistentemente exagerados. Foram conhecidos casos de transmissão de doenças secundárias devi- do a práticas inadequadas. Alguns médicos usaram a vacinação braço a braço — o que significa que usariam o mesmo instrumento para vacinar uma fila inteira de pessoas — ou vacinas preparadas de origem humana em vez de bovina. A falta de limpeza e es- terilização entre as operações ou o uso de vacina preparada a partir de uma pessoa infectada pode levar a casos raros de trans- missão de doenças secundárias. A descoberta de tais transmissões (anos antes) desencadeou alguns dos primeiros regulamentos em torno da preparação e ad- ministração da vacina e gerou uma grande preocupação na comunidade médica sobre a segurança da vacina — uma preocupação que continua a ser um pilar da produção de vacinas até hoje. O panfleto de Ross foi inflexível sobre o papel da imprensa e da classe médica em alimentar o medo de infecções como par- te de uma campanha “maluca” para ganhar dinheiro. Assim como hoje, as epidemias criaram oportunidades tanto de emprego quanto de pesquisa na área médica. No en- tanto, esse emprego foi pintado como uma exploração antiética dos pobres, valen- do “um milhão de libras esterlinas” para a profissão, em vez de um esforço no combate ao sofrimento e à morte de milhares. Além disso, as medidas de saúde pública foram descritas como um atentado aos dire- itos pessoais e um abuso do poder governa- mental. “Não fale mais sobre a tirania rus- sa”, declarou Ross, pois não havia “ninguém tão formidável” quanto os funcionários de saúde da cidade. Seus argumentos ainda ecoam mais de um século depois na atual pandemia, pois vemos um apoio contínuo por trás da crença em uma conspiração para limitar as liberdades (entre outras teorias da conspiração mais radicais ). Por último, mas não menos importante, é um apelo às autoridades que ajudem a le- gitimar o argumento antivacinação. O movimento antivacina moderno tem uma abundância deles, liderado por Andrew Wakefield, o agora desacreditado ex-médi- co que originalmente publicou o estudo fraudulento ligando a vacina MMR (saram- po, caxumba, rubéola) ao autismo. Mas o movimento antivacinação tem uma longa tradição em promover as palavras de “especialistas” que apoiam sua narrativa. No século 19, os debates sobre vacinação muitas vezes trouxeram um pequeno cír- culo semelhante de médicos que falavam contra a vacinação, chamando-a de uma prática “suja” e “má”. Embora seus argu- mentos tenham sido refutados por muitos na comunidade médica, eles ganharam um manto duradouro de prestígio entre os anti- vacinacionistas como “as vozes autorizadas que ofereciam a ‘prova’ necessária.” Esta não é uma lista exaustiva de estraté- gias antivacinação — históricas ou contem- porâneas. Sempre houve indivíduos que capitalizam as crises médicas para promov- er sua própria agenda e, na era moderna da mídia digital, as estratégias de desinfor- mação evoluíram e se expandiram. Assim como Ross, os líderes desses movimentos ganham poder social pintando-se como guerreiros solitários. À medida que nos aproximamos de uma distribuição mundial da vacina Covid-19, podemos esperar ver mais e mais desses ativoistas publicando argumentos contra a vacinação. Quebrar padrões de argumentos vistos repetidamente no passado pode for- necer uma lição útil para combatê-los no futuro. *Paula Larsson é aluna de doutorado do Centro de História da Ciência, Medicina e Tecnologia da Universidade de Oxford. O texto foi originalmente publicado em inglês no The Conversation. Desenho retratando um homem da classe trabalhadora sendo vacinado à força por um oficial de saúde, enquanto estava deti- do por um policial. (Foto: Biblioteca Digital HathiTrust) MOVIMENTO ANTIVACINA USA OS MESMOS ARGUMENTOS HÁ 135 ANOS, APONTA CIENTISTA Negação dos riscos de doenças e dos benefícios de imunizantes já fazia parte do discurso de antivacinacionistas de 1885 — estratégia reproduzida até hoje
  • 11. 11 Dezembro | 2020 O jornal que tem o que falar... O Facebook vai alterar o algoritmo para rep- rimir mais severamente o discurso de ódio contra as minorias, um flagelo pelo qual aquela rede social é constantemente criticada. Esta alteração da percepção digital do Face- book em relação ao discurso de ódio contras- ta com a política que a gigante tecnológica norte-americana costuma ter em prática, que não faz distinção entre géneros ou etnias. Contudo, o “discurso de ódio dirigido a gru- pos sub-representados pode ser o mais perigo- so” dentro da rede social, esclareceu à agência France-Presse (AFP) um porta-voz da plata- forma. “Por isso é que modificámos a nossa tecnologia para se focar nas palavras que os utilizados e especialistas dizem que são as mais sérias”, ou seja, as que visam desumanizar ou desprezar Margareth Dalcolmo se referiu ao episódio de 1904 em que os cariocas se revoltaram contra a vacinação da varíola A pneumologista da Fiocruz Margareth Dal- colmo, uma das médicas mais ativas durante a pandemia de COVID-19, foi homenageada nesta terça-feira, 8, com o prêmio de person- alidade do ano pelo braço carioca do grupo de empresários Lide. Na cerimônia, que teve o prefeito eleito Eduardo Paes (DEM) como convidado de honra, Margareth se emocionou e fez um apelo para que a população, o poder público e o empresariado abracem a causa da vacinação. “Nós precisamos de uma Revolta da Vacina ao contrário. Hoje, ao contrário do que aconteceu naquela época, precisamos que o Rio com- pareça”, disse, referindo-se ao episódio de 1904 em que os moradores da cidade se revoltaram contra a vacinação da varíola coordenada pelo Homem de 33 anos na Indonésia teve experiência próxima com a morte quando um meteorito de 2,1kg perfurou o telhado de sua casa e ficou enter- rado com 15 cm de profundidade no solo. Segundo relatos, acredita-se que a rocha tenha aproximada- mente 4,5 bilhões de anos. Foi apelidado de “Pedra de Martelo” e um pequeno pedaço da rocha maior foi vendido por uma soma de dinheiro absoluta- mente enorme. Com base no preço por grama, a rocha principal é estimada em cerca de US$ 1,8 milhões. Josua Hutagalung é um fabricante de caixões e, por puro acaso, ele estava a apenas alguns metros de uma possível morte quando um meteorito atingiu a beirada de seu telhado enquanto ele exercia seu ofício. “Eu estava trabalhando em um caixão perto da rua em frente à minha casa quando ouvi um estrondo que fez minha casa tremer. Foi como se uma árvore Em meados de 1904, chegava a 1.800 o número de internações devido à varíola no Hospital São Se- bastião. Mesmo assim, as camadas populares rejeit- avam a vacina, que consistia no líquido de pústulas de vacas doentes. Afinal, era esquisita a ideia de ser inoculado com esse líquido. E ainda corria o boato de que quem se vacinava ficava com feições bovinas. No Brasil, o uso de vacina contra a varíola foi declarado obrigatório para crianças em 1837 e para adultos em 1846. Mas essa resolução não era cum- prida, até porque a produção da vacina em escala industrial no Rio só começou em 1884. Então, em junho de 1904, Oswaldo Cruz motivou o governo a enviar ao Congresso um projeto para reinstaurar a obrigatoriedade da vacinação em todo o território nacional. Apenas os indivíduos que comprovassem ser vacinados conseguiriam contratos de trabalho, matrículas em escolas, certidões de casamento, au- torização para viagens etc. Após intenso bate-boca no Congresso, a nova lei foi aprovada em 31 de outubro e regulamentada em 9 de novembro. Isso serviu de catalisador para um episódio conhecido como Revolta da Vaci- na. O povo, já tão oprimido, não aceitava ver sua casa invadida e ter que tomar uma injeção contra a vontade: ele foi às ruas da capital da República protestar. Mas a revolta não se resumiu a esse mov- imento popular. Toda a confusão em torno da vacina também serviu de pretexto para a ação de forças políticas que queriam depor Rodrigues Alves – típico rep- resentante da oligarquia cafeeira. “Uniram-se na oposição monarquistas que se reorganizavam, mil- itares, republicanos mais radicais e operários. Era uma coalizão estranha e explosiva”, diz o histori- ador Jaime Benchimol. Em 5 de novembro, foi criada a Liga Contra a Vaci- nação Obrigatória. Cinco dias depois, estudantes aos gritos foram reprimidos pela polícia. No dia 11, já era possível escutar troca de tiros. No dia 12, havia muito mais gente nas ruas e, no dia 13, o caos estava instalado no Rio. “Houve de tudo ontem. Tiros, gritos, vaias, interrupção de trânsito, FACEBOOK FORÇA ALGORITMO PARA REPRIMIR DISCURSO DE ÓDIO CONTRA MINORIAS EMOCIONADA, MÉDICA DA FIOCRUZ DEFENDE REVOLTA DA VACINA AO CONTRÁRIO FABRICANTE DE CAIXÕES FICA MILIONÁRIO APÓS METEORITO CAIR EM SUA CASA 105 ANOS DA REVOLTA DA VACINA uma determinada categoria de pessoas, adian- tou a mesma fonte. A rede social cofundada por Mark Zuckerberg também atualizou as práticas para monitor- ização da expressão implícita de discurso de ódio. O Twitter, que tem uma política de combate a conteúdo abusivo e prejudicial, seguirá um caminho semelhante e anunciou nesta quinze- na de dezembro que vai proibir quaisquer pub- licações que tenham o intuito de desumanizar. A rede social, que é atualmente um dos prin- cipais canais de difusão de mensagens para políticos e instituições, como, por exemplo, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pretende remover a associação de pa- lavras como “podridão”, “parasita” ou “barata” a diferentes etnias e crenças. médico Oswaldo Cruz. O sanitarista dá nome à fundação da qual a homenageada faz parte. “Não é possível que o Rio e as demais capitais brasileiras não vão ter vacina por não ter um freezer que a mantenha a -80 graus. Os em- presários daqui vão botar freezer”, vaticinou, enfaticamente, Margareth, que depois da cer- imônia foi procurada pela classe empresarial ali presente. No mesmo evento, realizado na zona sul do Rio e que teve como tema a responsabilidade so- cial, foram premiados o Movimento União Rio, na categoria empresa, e o empresário Romeu Domingues, que ganhou como liderança em- presarial do ano. Quase todos os participantes celebraram a volta de Paes à prefeitura quando foram convidados a discursar. “É uma alegria vê-lo de volta”, disse a pesquisadora da Fiocruz para o prefeito eleito. FIOCRUZ tivesse caído sobre nós ”, disse Hutagalung. “Estava muito quente para pegar, então minha esposa o desenterrou com uma enxada e nós o levamos para dentro. ” A rocha acabou sendo comprada por um colecio- nador americano e será estudada por cientistas do Centro de Estudos de Meteoritos da Universidade Estadual do Arizona, relata o The Sun. Acredita-se que o meteorito seja de um certo tipo que pode conter alguns dos componentes de base de seres vivos, como aminoácidos, o que o torna um frag- mento estelar muito apreciado. Então, o que um fabricante de caixões indonésio faz quando de repente se vê com uma fortuna? Josua Hutagalung diz que planeja usar o dinheiro para sua aposentadoria, mas também quer usar parte dos fundos de sua sorte inesperada para con- struir uma nova igreja para sua comunidade. Foto: Reprodução/Facebook estabelecimentos e casas de espetáculos fechadas, bondes assaltados e bondes queimados, lampiões quebrados à pedrada, árvores derrubadas, edifícios públicos e particulares deteriorados”, dizia a edição de 14 de novembro de 1904 da Gazeta de Notícias. Tanto tumulto incluía uma rebelião militar. Ca- detes da Escola Militar da Praia Vermelha enfren- taram tropas governamentais na rua da Passagem. O conflito terminou com a fuga dos combatentes de ambas as partes. Do lado popular, os revoltosos que mais resistiram aos batalhões federais ficavam no bairro da Saúde. Eram mais de 2 mil pessoas, mas foram vencidas pela dura repressão do Exér- cito. Após um saldo total de 945 prisões, 461 deporta- dos, 110 feridos e 30 mortos em menos de duas se- manas de conflitos, Rodrigues Alves se viu obriga- do a desistir da vacinação obrigatória. “Todos saíram perdendo. Os revoltosos foram castigados pelo governo e pela varíola. A vacinação vinha cre- scendo e despencou, depois da tentativa de torná- la obrigatória. A ação do governo foi desastrada e desastrosa, porque interrompeu um movimento ascendente de adesão à vacina”, explica Benchi- mol. Mais tarde, em 1908, quando o Rio foi atin- gido pela mais violenta epidemia de varíola de sua história, o povo correu para ser vacinado, em um episódio avesso à Revolta da Vacina. Fonte: Agência Fiocruz de Notícias.
  • 12. 12 Dezembro | 2020 O jornal que tem o que falar... AS 9 MARCAS QUE VENDEM ÓLEO DE SOJA COMO SE FOSSE AZEITE DE OLIVA ACENDA A LUZ DENTRO DE VOCÊ! Nove marcas de azeite de oliva tiveram a comercialização proibida no Brasil. As informações são do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimen- to. A Abras (Associação Brasileira de Supermercados) foi comunicada pelo ministério. As marcas vendiam óleo de soja como se fosse azeite de oliva. A ação decorre de uma investigação da Polícia Civil do Espírito Santo que desarticulou, na últi- ma semana, uma organização criminosa especializada na falsificação do produto. As marcas que foram investigadas e es- tão sob suspeita de fraude são: Casalberto; Conde de Torres; Donana (Premium); Flor de Espanha; La Va- lenciana; Porto Valência; Serra das Ol- iveiras; Serra de Montejunto; Torezani (Premium) “A adulteração e falsificação de azeite de oliva não se trata exclusivamente de fraude ao consumidor, mas de crime Dezembro. Festas, presentes, reuniões de fim de ano... Enquanto penso em todos os eventos que acontecem neste mês, escuto o samba enredo de uma grande escola de samba carioca que diz: ”A luz dentro de você... Acenda! ”. Essa frase me fez parar e refletir sobre as comemorações natalinas e sobre a vida em geral! No final do ano, as pessoas sentem-se pressionadas a finalizar seus afazeres. O Natal e o Réveillon passam a ser da- tas limites para tudo. Visando cumprir o calendário, todos se deixam envolver por uma atmosfera mental equivocada de an- gústia e ansiedade. Esquecem de pensar no que realmente significa apreciar e viver plenamente essa data. O Natal marca o nascimento de Jesus e representa o surgimento de uma nova ideia, o Cristo, que traz a mensagem de paz, harmonia e união, por ser a manifes- tação do Amor divino. Em certo relato bíblico, quando Jesus diz que é preciso nascer de novo, question- am-lhe: “Mestre, como voltar ao ventre materno? ” Entretanto, Jesus se referia ao renascer espiritual. Mais tarde, Paulo in- terpreta e expande essa ideia, explicando que o transformar-se depende da ren- ovação da mente: mudar a forma de pen- sar. Por esse motivo, diante do turbilhão de acontecimentos que precedem o Natal é importante acalmar o pensamento e per- ceber qual “ideia” gostaríamos que na- scesse ou renascesse em nós. Pense: Se algumas qualidades estivessem expostas em uma vitrine, quais você es- colheria? Acenda a luz dentro de você mesmo e veja que tudo o que precisa já está à sua dis- posição. A paz infinita trazida pelo Cristo é capaz de restaurar as relações, a harmo- nia e a saúde. A letra do samba enredo que estava ouvin- do, continua assim: “Nada é maior do que o amor, entenda...” Andrea Cabral, jornalista e advogada; www.cienciaesaude.com.br contra a saúde pública”, declara Hugo Caruso, coordenador-geral de Quali- dade Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária. O governo federal recomenda que os estabelecimentos que tenham em es- toque ou expostos à venda as marcas proibidas informem imediatamente às Superintendências Federais de Agri- cultura o volume do produto e o plano de destruição da mercadoria. A empre- sa responsável pelo descarte deve ser habilitada por órgão estadual de meio ambiente ou recicladora de óleos e em- balagens. O descumprimento da proibição poderá acarretar multa ao detentor da merca- doria. Ainda poderá eventualmente ser denunciado ao MPF (Ministério Públi- co Federal) para eventual responsabili- zação civil e criminal, e caberá a formal- ização de Boletim de Ocorrência à MAIORIA DA CÂMARA DE CURITIBA APROVA A LDO 2021 Com 31 votos favoráveis, a Câmara Mu- nicipal de Curitiba (CMC) aprovou, dia 07 de dezembro, o projeto que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2021. A revisão é necessária para que a norma – lei municipal 15.669/2020, acatada em junho – fosse compatibilizada com a Lei Orçamentária Anual (LOA). A proposta que fixa o orçamento da cidade, atualizando de R$ 9,2 bilhões para R$ 9,063 bilhões já considerando a perda de arrecadação provocada pela pandemia do novo Coronavírus, também foi aprovada hoje em primeiro turno. A atualização da LDO no segundo se- mestre é um procedimento comum, que acontece praticamente todos os anos. É que mesmo que a Lei de Diretrizes Orça- mentárias não seja o orçamento da cidade, é nela que está fixada a relação de metas físicas para a Prefeitura de Curitiba no ano que vem. A LDO fixa limites à LOA, ante- cipando à população, no primeiro seme- stre, onde a Prefeitura de Curitiba plane- ja gastar os recursos públicos e evitando mudanças bruscas no planejamento, que é definido no final do ano. Quando são descontadas do orçamento de R$ 9,063 bilhões as despesas intraorça- mentárias (que são pagamentos de um órgão público municipal para outro, como os gastos com a previdência), obtém-se a estimativa de arrecadação e de despesas para o ano que vem, que é de R$ 8,127 bil- hões – quase R$ 400 milhões a menos que em 2020, conforme explicou o secretário de Finanças, Vitor Puppi, ao entregar o projeto da LOA na CMC. Em 2019, segundo o Executivo, o orça- mento de investimentos efetivado foi de R$ 252 milhões. Para este ano, a prefeitu- ra projetou R$ 603 milhões em melhorias na cidade, mas com a pandemia estima acabar o ano tendo empenhado R$ 356 milhões – 40% abaixo da expectativa, mas 29% superior ao ano anterior, apesar da crise de saúde pública. Para 2021, a LOA aprovada pela CMC prevê investimentos de R$ 600 milhões.
  • 13. 13 Dezembro | 2020 O jornal que tem o que falar... A iniciativa da ação é da 4ª Promotoria de Justiça da comarca, na Região Metropolitana de Curitiba, e busca que sejam cumpridas de- terminações constitucionais e legais que pre- veem a existência desse tipo de ferramenta de fiscalização no âmbito do Poder Executivo municipal. A Promotoria de Justiça sustenta na ação que “a existência de um sistema de controle inter- no é essencial para o bom andamento e fis- calização das atividades administrativas em diferentes perspectivas (no mínimo, contábil, financeira, orçamentária, operacional e pat- rimonial), notadamente no que diz respeito à legalidade, legitimidade e economicidade, con- forme dicção expressa do artigo 70 da Consti- tuição da República”. RECURSOS PÚBLICOS Por isso, requer, entre outras medidas, que o Município de Almirante Tamandaré provi- dencie “a reformulação da legislação de es- truturação humana, material e operacional do controle interno como unidade sistêmica, apresentando projeto de lei ao Poder Legisla- tivo e exercendo seu poder regulamentar para implementar outros atos e medidas adminis- trativas pertinentes em condições de assegurar medidas planejadas concretas para o adequado MINISTÉRIO PÚBLICO DO PARANÁ AJUÍZAAÇÃO PARA QUE O MUNICÍPIO DE ALMIRANTE TAMANDARÉ SEJA OBRIGADO A IMPLAN- TAR SISTEMA DE CONTROLE INTERNO e suficiente funcionamento do controle inter- no”. Tal providência, conforme o MPPR, possibili- tará melhor controle dos atos da administração pública e evitará a má aplicação de recursos do erário, além de contribuir na prevenção a atos de corrupção. IMPORTANTE SABER. O Ministério Público brasileiro (MP) tem o seu reconhecimento e, em destaque na mídia e na sociedade por conta de seu objetivo principal: o de proteger e zelar por uma série de garantias e direitos sociais e coletivos, estabelecido pelo ordenamento jurídico no qual está inserido. Há de considerar sim, como um quarto poder da nossa estrutura federativa e sem dúvidas, o MP vem se tornando um “novo e importante ator político. Com missões e princípios bem definidos que foram atribuídos através de mei- os e instrumentos de ação, certifica um con- trole efetivo da administração Pública. CEMITÉRIOS DE ALMIRANTE TAMANDARÉ SERÃO INTERDITADOS CASO NÃO TENHAM LICENÇA AMBIENTAL O Juízo da 2ª Vara Cível e da Fazenda Pública de Almirante Tamandaré, na Região Metro- politana de Curitiba, deu prazo até o final de janeiro próximo para que o Município consiga autorização ambiental para manter em fun- cionamento os cemitérios Sede, Marmeleiro e Tranqueira. A decisão decorre de pedido liminar em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Paraná, por meio da 5ª Promotoria de Justiça da comarca. De acordo com a ação, os cemitérios não têm licença ambiental e vêm causando contami- nação do Aquífero Karst (grande reserva de água subterrânea localizada na Região Met- ropolitana de Curitiba). Desde 1998, o MPPR busca resolver a situação, primeiro extrajudi- cialmente, sem sucesso, depois por via judi- cial. A Promotoria de Justiça chegou a emitir recomendação administrativa para que o Mu- nicípio buscasse o licenciamento ambiental, mas não foi atendida. Em meados de 2019, após pedido do Ministério Público, o Juízo deu o prazo de seis meses para que o Município obtivesse as licenças necessárias. Contudo, o Município descumpriu a determinação e, re- centemente, o MPPR requereu tutela antecipa- da para interdição dos locais, de modo a evitar a contaminação do aquífero. A tutela foi agora concedida, com prazo até janeiro para que o Município solucione a questão. A BODEGA ASSADOS TODO FINAL DE SEMANA! Local de curtir uma boa cerveja, apreciar momentos com amigos Avenida Rafaela, 202, Jardim Rafaela próximo ao Corpo de Bombeiros de Almirante Tamandaré ASSADOS – RISOTO – MAIONESE NÃO PERCA!Costela Suínaà pururuca
  • 14. 14 Dezembro | 2020 O jornal que tem o que falar... A CIDADE DE CURITIBA EVITA APLICAR O CONFINAMENTO GERAL E OBRIGATÓRIO (LOCKDOWN) Todas as notícias do “time do contra”, de que Curitiba teria lockdown após as eleições, provou sendo fake News (notícia falsa). Os opositores de Rafael Greca ree- leito para nova gestão, ainda insistem em dizer que o poder público é o grande cul- pado pelos altos índices de contaminações e óbitos pela covid-19. Comércio fechado, prefeitura culpada por não estimular a economia; comércio ab- erto e contaminações em alta, prefeitura culpada pelo relaxamento da população. Depois de dois meses de relativa tranquil- idade, queda de casos e de óbitos, Curitiba viveu em novembro o seu pior mês da pan- demia de covid-19. No mês de outubro se mantinha em uma média de 300 por dia, foi de 1.302 no mês no dia 01/12, com 13 mortes pela doença. A taxa de transmissão ficou em 1,22, ou seja: 100 pessoas com a doença transmitem para outras 122, o que indica uma aceleração da pandemia. Curi- tiba registrou, nesta quinta-feira (10/12), 1.492 novos casos de covid-19 e 21 óbitos de moradores da cidade infectados pelo novo coronavírus, conforme boletim da Secretaria Municipal da Saúde. A capital conta com 1.903 óbitos neste dia, 10 de dezembro, 92.530 moradores de Curitiba testaram positivo para a covid-19 desde o início da pandemia, dos quais 76.644 estão liberados do isolamento e sem sin- tomas da doença. São 13.983 casos ativos na cidade, correspondentes ao número de pessoas com potencial de transmissão do vírus. Neste dia, 09 de dezembro, novos casos confirmados, 91.038 moradores de Curi- tiba testaram positivo para a covid-19 des- de o início da pandemia, dos quais 75.079 estão liberados do isolamento e sem sin- tomas da doença. São 14.077 casos ativos na cidade, correspondentes ao número de pessoas com potencial de transmissão do vírus Com a volta da bandeira laranja (branda) em 27 de novembro a secretária de Saúde anunciou medidas sanitárias e os alertas para conter o avanço das contaminações. Colaborando para que o comércio con- tinue funcionando novas medidas são adotadas em novo decreto desta quinzena de dezembro. Será permitido a partir do próximo domingo (13), que restaurantes e lanchonetes atendam na modalidade drive-thru até as 22 horas. A liberação não vale para a modalidade take-away (retira- da em balcão). Dessa forma, com o aval da Secretaria Municipal da Saúde, o Executivo flexibi- liza a tentativa de implantar lockdown aos domingos, como forma de barrar a onda de contaminações pelo Coronavírus. A partir da publicação do decreto mais re- stritivo, acompanhando da mudança para a Bandeira Laranja, os setores da econo- mia mais afetados pelas mudanças, como bares, restaurantes e lanchonetes, tra- balharam para ampliar as possibilidades de funcionamento. Embora a redação do decreto 1.650 não cite bares, empreendimentos deste tipo em Curitiba também são beneficiados, uma vez que a maior parte deles também opera com alvarás de lanchonetes. DECRETO MUDA RESTRIÇÕES DA BANDEIRA LARANJA A Prefeitura de Curitiba alterou o decreto da Bandeira Laranja e permitirá, a partir do próximo domingo (13), que restau- rantes e lanchonetes atendam na modal- idade drive-thru (retirada expressa sem desembarque) até as 22 horas. A liberação não vale para a modalidade (retirada em balcão) take-away. Dessa forma, com o aval da Secretaria Municipal da Saúde, o Executivo flexibi- liza a tentativa de implantar lockdown aos domingos, como forma de barrar a onda de contaminações pelo Coronavírus. A partir da publicação do decreto mais re- stritivo, acompanhando da mudança para a Bandeira Laranja, os setores da econo- mia mais afetados pelas mudanças, como bares, restaurantes e lanchonetes, tra- balharam para ampliar as possibilidades de funcionamento. Embora a redação do decreto 1.650 não cite bares, empreendimentos deste tipo em Curitiba também são beneficiados, uma vez que a maior parte deles também opera com alvarás de lanchonetes. Decreto, confira: Art. 1º O inciso IV do artigo 3º do Decreto Municipal n. º 1.640, de 4 de dezembro de 2020, passa a vigorar com a seguinte re- dação: “IV – restaurantes e lanchonetes: das 6 às 22 horas, de segunda a sábado, inclusive na modalidade de atendimento de buffets no sistema de autosserviço (self service), sendo autorizado aos domingos o aten- dimento na modalidade delivery e drive thru até às 22 horas, ficando vedada a reti- rada em balcão (take away); ” Art. 2º O §4º do artigo 3º do Decreto Mu- nicipal n. º 1.640, de 4 de dezembro de 2020 passa a vigorar com a seguinte re- dação: “§4º Os serviços de comercialização de alimentos, localizados em shopping cen- ters, galerias e centros comerciais estão autorizados a operar aos domingos por meio de entrega de produtos em domicílio (delivery) e a retirada expressa sem de- sembarque (drive thru), ficando vedada a retirada em balcão (take away).”
  • 15. 15 Dezembro | 2020 O jornal que tem o que falar... COMÉRCIO &DELIVERY BEMBRASILL A N C H E S DISK ENTREGA 99538-1286 LANCHES COM HAMBURGUER ARTESANAL LANCHES NO PRATO E PORÇÕES /Panificadora.Dreon R. Fernando de Noronha, 301 Santa Cândida / Curitiba / 82640-350 41 3016.6214 41 3019.5841 financeiro@panificadoradreon.com.br www.panificadoradreon.com.br “Um novo conceito de pastéis em Curitiba” JacareCANTINHO ALEGRE 99189-2770 Pastel Lanches Hamburguers Espetinhos SOLICITE NOSSO CARDÁPIO DELIVERY das 15h às 22h, sábado 17h às 22h PROMOÇÃO!!! CARTÕES DE VISITA1000 65,00R$ APENAS 4X1 COUCHÊ 250GR ARTE FINAL GRÁTIS!99770-6422 A oportunidade de fazer-se conhecido, levar sua oferta, o seu negócio nos bairros: Santa Cândida, Boa Vista, Atuba, Bacacheri, Tingui, Cachoeira, Ahú, Cabral, Juvevê, e parte do bairro Alto. ANÚNCIO ECONÔMICO PARA PRESTADORES DE SERVIÇOS, COMÉCIO EM GERAL
  • 16. 16 Dezembro | 2020 O jornal que tem o que falar... MECÂNICA J.Gaveliki 99975-2964 Boa Vista ODONTOLOGIA Dra Nádia 3030-2705 - 99930-9078 Sta Cândida ÓTICA Audimax - Rua Alfredo Bufren, 255 lj. 47, 3024-2818 Centro PANIFICADORA Dreon – Panificadora e Cafeteria Fast Food - Restaurante Rua Fernando de Noronha, 301, 3019-5841 Boa Vista PAPELARIA Papelaria Colorir e informática Rua Fernando de Noronha, 390 lj. 01, 3030-3513 - 99189-0575 Boa Vista PASTELARIA Jacaré Pastelaria “Um novo conceito de pastéis de Ctba” Av. Paraná, 3301, 99189-2770 Boa Vista PANFLETOS E CARTÕES Serviços de Gráfica e Lan house 99770-6422 Santa Cândida PIZZA Barolla – 99264-1462 Tingui PET SHOP Casa da Mel – Banho, Tosa e Cafuné Rua Brigadeiro Arthur C. Peralta, 35 lj. 03, 99116 - 4615 Boa Vista RADIADORES Moacir Radiadores 99740-0669 – 3357-9272 Tingui RESTAURANTE Culinária Oriental Sr. Miyagi Sushi Solicite nosso cardápio 99701-1400 Boa Vista Meu Cantinho - Buffet Rua Del. Miguel Zacarias, 116, 3356-2539 - 998435390 Boa Vista VETERINÁRIO Clinicão Rua Vicente Geronasso, 1480, 3257-8791 - 99963-0233 Boa Vista SAPATEIRO Oficina do calçados Av. Paraná, 3942 (ao lado da Igreja São João Batista) 99987-3298 Tingui AUDIÇÃO Audimax Rua Barão do Rio Branco, 222, lj.06, 3029-9090 Centro BAR Bar Makiolka Av. Monteiro Tourinho, 1000, 3257-5603 Tingui Bar do Mauro – Jogos televisivos, lanches e petiscos Av. Paraná, 2531, 99680-8793 Boa Vista CAFETERIA Dreon – Panificadora e Cafeteria Fast Food - Restaurante Rua Fernando de Noronha, 301, 3019-5841 Boa Vista CLUBE Rio Branco Faça parte desta família Rua Fernando de Noronha, 692, 3256-4445 Boa Vista CONTABILIDADE Pró Cont. Soluções Empresariais Imposto de Renda- assessoria contabil 984623354 - 999105354 Sta Cândida ESPETINHOS Loja de Espetinhos Curitiba Hambúrgueres - Açaí- Mais de 60 sabores de espetinhos Atacado, Varejo e em Deliery 99270-0016 Curitiba GÁS e ÁGUA Gás e Água Rocio 99993-7963 Sta Cândida INFORMÁTICA | LAN HOUSE Informática e papelaria Colorir Rua Fernando de Noronha, 390, Lj. 01, 99189-0575 - 3030-3513 Sta Cândida JORNAL Gazeta do Santa Cândida 99211-8943 Tingui LANCHES Bem Brasil Lanches, Hamburguer Artesanal e Porções Solicite nosso cardápio 99538-1286 Boa Vista Jacaré - Lanches, Pastéis, Hamburguers, espetinho Solicite nosso cardápio 99189-2770 Boa Vista MARMITEX Meu Cantinho 3356-2539, 99843-5390 Boa Vista MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO Empório do Pedreiro Rua Guilherme Ihlenfeldt, 376, 3503-2131 Bacacheri LGMSERVIÇOS DE TORNO E SOLDAS EM GERAL T O R N E A R I A RUA SÃO JOÃO, 64 TINGUI 3144-6292 COMÉRCIO &DELIVERY A oportunidade de fazer-se conhecido, levar sua oferta, o seu negócio nos bairros: Santa Cândida, Boa Vista, Atuba, Bacacheri, Tingui, Cachoeira, Ahú, Cabral, Juvevê, e parte do bairro Alto. ANÚNCIO ECONÔMICO PARA PRESTADORES DE SERVIÇOS, COMÉCIO EM GERAL SOLDAS E TORNEARIA ANUNCIE AQUI ! 41 992-118943