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1
Escultura do profeta Daniel, feita por Aleijadinho em Congonhas
(1800 – 1805). No pergaminho, que segura, constam as seguintes
palavras, traduzidas do latim: "Encerrado por ordem do rei na
cova dos leões, sou libertado, incólume, com o auxílio de Deus.“
Aleijadinho nunca vira um leão - observe o detalhe da orelha.
ESCOLA BÍBLICA DISCIPULADORA
Facilitador: Francisco Tudela
PIBPENHA –SP - 2019
AULA 5
2
DANIEL
PENSAMENTO-CHAVE
INDEPENDENTEMENTE DA SITUAÇÃO,
DEVEMOS PERMANECER FIRMES NO SENHOR
Dn 3.17 “Se formos atirados na
fornalha em chamas, o Deus a quem
prestamos culto pode livrar-nos, e ele
nos livrará das suas mãos, ó rei.”
Dn 6.22 O meu Deus enviou o seu
anjo,... Eles não me fizeram mal algum,
pois fui considerado inocente à vista de
Deus.”
3
"Na época desses reis, o Deus dos céus estabelecerá um reino
que jamais será destruído e que nunca será dominado por
nenhum outro povo. Destruirá todos esses reinos e os
exterminará, mas esse reino durará para sempre.
A história não é uma sucessão de fatos sem nexo, nem pode
ser controlada pelos homens, Deus é o Senhor da história,
governa as nações, estabelece e depõe seus governantes
(2.21b “destrona reis e os estabelece”).
Há alguém, nos bastidores, que conduz a história com um
objetivo: Ef 1.10 “de fazer convergir em Cristo todas as coisas”
TEMA -
3
4
Em 9.2 e 10.2 o autor se declara: Daniel.
Há o testemunho de Jesus em Mt 24.15 "Assim, quando vocês
virem ‘o sacrilégio terrível’, do qual falou o profeta Daniel, no
lugar santo — quem lê, entenda —”
Dn 11.31 “acabarão com o sacrifício diário e colocarão o
sacrilégio terrível.”
Dn 12.11 "A partir do momento em que for abolido o sacrifício
diário e for colocado o sacrilégio terrível, haverá mil e
duzentos e noventa dias.”
Os 6 primeiros capítulos são escritos na 3ª pessoa e o restante
na 1ª pessoa, daí, pelos aspectos biográficos contidos, os caps.
1 ao 6 foram escritos por outra pessoa a respeito de Daniel.
O livro trata de acontecimentos entre 605 e 530 a.C.
Não há consenso na data da escrita, talvez 579 a.C.
4
5
6
Membro da família real, talvez fosse descendente do rei
Ezequias: 1.3 “Então o rei ordenou que Aspenaz, o chefe dos oficiais da
sua corte, trouxesse alguns dos israelitas da família real e da nobreza;”
Daniel (sig. Deus é meu juiz) nasceu em Jerusalém no ano 623,
um ano antes de Ezequiel, durante as reformas de Josias
e no início do ministério de Jeremias (626-586).
Em 606, com 17 anos, foi levado para a Babilônia na 1ª
deportação, após 3 anos de estudos foi aprovado no processo
seletivo para o serviço real: 1.19 “O rei conversou com eles, e
não encontrou ninguém comparável a Daniel, Hananias,
Misael e Azarias; de modo que eles passaram a servir o rei.”
Amado por Deus 10.11 “Daniel, você é muito amado.”, e para
os homens era 6.4 “fiel; não era desonesto nem negligente.”
Profetizou durante 67 anos (603-536 a.C.).
Viveu nos reinados de 4 reis: Nabucodonosor, Belsazar, Dario e
Ciro; e 3 impérios: Babilônia, Média e Pérsia.
6
7
Seu nome foi mudado, de acordo com o panteão dos deuses
babilônicos, para Beltessazar (1.7), e sig. que Bel proteja a
sua vida ou Príncipe de Bel.
Em 603, então com 20 anos, tornou-se governador da
província da Babilônia e chefe de todos os “sábios” (2.48-49).
Foi o principal conselheiro de Nabucodonosor durante a
destruição de Jerusalém em 586 (???)
Com Belsazar foi o 3º em importância no governo (5.29).
Com Dario foi supervisor dos sátrapas e o rei planejava
colocá-lo como líder sobre todo o reino (6.1-3).
Depois de 70 anos no serviço público, morreu na Babilônia
com 87 anos.
Daniel nunca voltou para Judá.
7
8
Babilônia atingiu seu apogeu com
Nabucodonosor, e depois de
invadida por Alexandre, o Grande,
entrou em declínio.
Destruída, seus tijolos foram usados
para edificar Bagdá.
A construção mais famosa foram os
jardins suspensos de Semíramis,
rainha mitológica casada com
Ninrode (neto de Cam, filho de
Noé, que fundara Babilônia e
reinado sobre todo o Oriente).
Gn10.7-11 8
Portal da Babilônia no
museu de Pérgamo em
Berlim
9
Jardins suspensos de Semíramis ou
Jardins suspensos da Babilônia
O EXÍLIO DE JUDÁ
Em 605, Nabucodonosor fez Joaquim se ajoelhar e levou
escravos para a Babilônia, entre eles Daniel e seus
companheiros (Dn 1.1-6).
Em 597, os reis judeus, Joaquim e Jeoaquim, se rebelaram
contra a Babilônia, Nabucodonosor torna a invadir Jerusalém,
e leva 10.000 cativos, entre eles o rei Jeoaquim e o profeta
Ezequiel (Ez 1.1-3).
Em 587, após longo cerco, Nabucodonosor destrói a cidade e
o Templo (2 Rs 25.1-7; Jr 34.1-7; 39.1-7; 52.2-11).
1.1 “No terceiro ano do reinado de Jeoaquim, rei de Judá,
Nabucodonosor, rei da Babilônia, veio a Jerusalém e a sitiou.”
Nabucodonosor é chamado de "rei da Babilônia“, isto constitui
uma "prolepse“ ou "antecipação”, quando um título posterior
é aplicado à pessoa ao se falar de um período ainda anterior
ao que o título foi realmente conferido pouco depois quando
seu pai, rei da Babilônia, morreu. 10
Império Período
Babilônia 605 dC – 539 dC
Medo-Persa 539 dC – 331 dC
Grécia 331 dC – 168 dC
Império Romano 168 aC – 476 dC
Europa dividida 476 dC
12
O Livro de Daniel
Um livro de revelações, assim como é o Apocalipse de João.
Daniel está para o AT assim como o Apocalipse está para o NT.
Daniel foi escrito do cativeiro na Babilônia e o Apocalipse foi
escrito do cativeiro na ilha de Patmos, Grécia.
Caps. 1 a 6 - Seis cap. históricos: tratam de conflitos morais
envolvendo Daniel e seus três companheiros;
Caps. 7 a 12 – Seis cap. proféticos: a mão de Deus controlando
o decorrer da história.
Interpretação de livros com teor apocalíptico.
O caráter especial destes livros requer um
maior esforço do leitor/interprete e sua
humilde dependência de Deus.
Até agora não há uma hermenêutica
especial para a literatura apocalíptica.
13
Escrito em hebraico e aramaico, como Esdras
(Ed 4.18-6.18; 7.12-26) e Jeremias (Jr 10.11).
 1.1 até 2.4a - escrito PARA OS JUDEUS, em hebraico;
 2.4b até 7.28 - SOBRE AS NAÇÕES GENTÍLICAS, em aramaico,
a língua dos Caldeus;
 8.1até 12.13 - sobre a NAÇÃO JUDAICA, em hebraico.
O aramaico foi a língua oficial do Oriente Médio durante os
séculos 7 a.C. a 7 d.C. (2Rs 18.26,28).
O hebraico desapareceu como língua cotidiana dos judeus
durante o exílio, permaneceu como língua religiosa, voltou a
ser a língua oficial com a fundação do estado de Israel, em
19/5/1948.
Jesus falava o aramaico e no Templo o hebraico.
LÍNGUAS
13
14
O livro de Daniel não nos foi dado por Deus para promover o
misticismo, nem adivinhar o futuro (do grego, escatologia =
escato “coisas do fim, finais dos tempos” + logia “estudo”),
mas para fortalecer nosso caráter nos mostrando o caráter
aprovado de Daniel.
Daniel ficou aterrorizado, cansado, doente e chorou por causa
das suas visões. (7.28, 8.27,10.2,3,8,9).
Passou anos ( meditando e orando sobre o significado delas.
Em 551, 8.1,27 “No terceiro ano do reinado do rei Belsazar, eu, Daniel,
tive outra visão” Eu, Daniel, fiquei exausto e doente por vários dias.
Depois levantei-me e voltei a cuidar dos negócios do rei. Fiquei assustado
com a visão; estava além a compreensão.”
Em 539, 9.1,2 “Dario,...governante do reino babilônio. No primeiro
ano do seu reinado, eu, Daniel, compreendi pelas escrituras” (12 anos)
14
15
I. História – narrativas da vida de Daniel
(interpreta sonhos dos outros)
1. Cativeiro e preparo na corte gentílica …….. 1.1-21
2. Interpretação da grande estátua ……………… 2.1-49
3. Três amigos hebreus na fornalha …………… 3.1-30
4. Interpretação da grande árvore ……………… 4.1-37
5. Interpretação da escrita na parede ……….. 5.1-31
6. Livramento da cova dos leões ……………….. 6.1-28
II. Profecia – visões de Daniel
(um anjo interpreta seus sonhos)
1.Visão dos quatro animais e o filho do homem 7.1-8
2.Visão do carneiro persa e do bode grego 8.1-27
3. Visão das setenta semanas de Israel 9.1-27
4. Visão da oposição a Israel e o triunfo final. 10-12
ESBOÇO DO LIVRO
15
1616
1717
Em 605 aC, Daniel e outros judeus cativos chegam à Babilônia.
1.3 “Então o rei ordenou que Aspenaz, o chefe dos oficiais...”
1.3 “Disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que...” *
2 Rs 20.16-18 “Então Isaías disse a Ezequias: "Ouça a palavra do
Senhor: Um dia tudo que se encontra em seu palácio bem como
tudo o que os seus antepassados acumularam até hoje será levado
para a Babilônia. Nada restará, diz o Senhor. Alguns dos seus
próprios descendentes serão levados, e eles se tornarão eunucos
no palácio do rei da Babilônia".
É possível que Daniel e os amigos tenham sido desvirilizados.**
*Bíblia Ferreira Atualizada 1987
** Comentário Moody – Daniel - pg 11
Preparação para o serviço de Estado
1818
1.8 “Daniel, contudo, decidiu não se tornar impuro com a
comida e com o vinho do rei.”
Eram alimentos consagrados aos ídolos da Babilônia, comidas
impuras segundo a lei judaica.
Daniel propõe uma dieta vegetariana.
1.15-17 “Passados os dez dias eles pareciam mais saudáveis e
mais fortes do que todos os jovens que comiam a comida da
mesa do rei. Assim o encarregado tirou a comida especial e o
vinho que haviam sido designados e em lugar disso lhes dava
vegetais. A esses quatro jovens Deus deu sabedoria e
inteligência para conhecerem todos os aspectos da cultura e
da ciência. E Daniel, além disso, sabia interpretar todo tipo de
visões e sonhos.”
1919
Nabucodonosor nomeia os quatro como seus conselheiros.
1.21 “E Daniel permaneceu ali até o primeiro ano do rei Ciro.”
Para informar que estava no serviço real há 70 anos.
3.1 “O rei Nabucodonosor fez uma imagem de ouro...”
Ergueu a estátua no ano em que queimaram Jerusalém.
O decreto: 3.15 “prostrar-se em terra e a adorar a imagem
que eu fiz, será melhor para vocês. Mas, se não a adorarem,
serão imediatamente atirados numa fornalha em chamas. E
que deus poderá livrá-los das minhas mãos?“
3.17 “Se formos atirados na fornalha em chamas, o Deus a quem
prestamos culto pode livrar-nos, e ele nos livrará das suas mãos, ó rei.”
Convictos, independentemente se Deus os resgataria ou não.
3.29 “Por isso eu decreto que todo homem de
qualquer povo, nação e língua que disser alguma coisa
contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego
seja despedaçado...”
O decreto dava liberdade religiosa aos judeus.
2020
4.1 “O rei Nabucodonosor, aos homens de todas nações, povos e
línguas, que vivem no mundo inteiro: Paz e prosperidade!”
A forma da saudação, como do restante do capítulo, indica
que este é um documento governamental da Babilônia,
incorporado por Daniel às Sagradas Escrituras.
Daniel interpreta o sonho da árvore (4.10-18)
4.24,25 "Esta é a interpretação, ó rei, e este é o decreto que o
Altíssimo emitiu contra o rei, meu senhor: Tu serás expulso do
meio dos homens e viverás com os animais selvagens;
comerás capim como os bois e te molharás com o orvalho do
céu. Passarão sete tempos até que admitas que o Altíssimo
domina sobre os reinos dos homens e os dá a quem quer.”
4.28 ”Tudo isso aconteceu com o rei Nabucodonosor.”
2121
5.1 “Certa vez o rei Belsazar deu um grande banquete para mil
dos seus nobres, e eles beberam muito vinho.”
Belsazar é neto de Nabucodonosor, ano 539 a.C.
5.3 “Então trouxeram as taças de ouro que
Tinham sido tomadas do templo de Deus em Jerusalém”
5.5,25-28 “Mas, de repente apareceram dedos de mão
humana que começaram a escrever no reboco da parede. Esta
é a inscrição que foi feita: MENE, MENE, TEQUEL, PARSIM. E
este é o significado dessas palavras: Mene: Deus contou os
dias do teu reinado e determinou o seu fim. Tequel: Foste
pesado na balança e achado em falta. Peres: Teu reino foi
dividido e entregue aos medos e persas".
5.30,31 “Naquela mesma noite Belsazar, rei dos babilônios, foi
morto, e Dario, o medo, apoderou-se do reino,”
2222
6.3,4 “Daniel se destacou tanto entre os supervisores e os
sátrapas por suas grandes qualidades, que o rei planejava
colocá-lo à frente do governo de todo o império. Diante disso,
os supervisores e os sátrapas procuraram motivos para acusar
Daniel em sua administração governamental, mas nada
conseguiram.”
6.7 “...o rei deve emitir um decreto ordenando que todo
aquele que orar a qualquer deus ou a qualquer homem nos
próximos trinta dias, exceto a ti, ó rei, seja atirado na cova dos
leões.”
6.10 “Quando Daniel ...foi para casa, para o seu quarto, no
andar de cima, onde as janelas davam para Jerusalém. Três
vezes por dia ele se ajoelhava e orava,”
A oração dos exilados tinha de ser orientada
"na direção de sua terra“ (daí o Islâmico se voltar para Meca).
23
6.16,22 Na hora da aflição só um sossega leão
6.24 O feitiço virou contra o feiticeiro
6.16 “Então o rei deu ordens,
e eles trouxeram Daniel e o
jogaram na cova dos leões.”
24
Caps. 1 a 6 - Seis confrontos morais envolvendo Daniel e seus
três companheiros:
1. Não contaminar-se com as iguarias que o rei ofereceu;
2. Glorificando ao Senhor no sonho de Nabucodonosor (um
rei mau e que não sabia ouvir um “não”);
3. Fidelidade ao Senhor mesmo ameaçados de serem
queimados vivos confiam no resgate de Deus;
4. Falando a verdade a Nabucodonosor (um rei soberbo);
5. Recusando glória a Belsazar (um rei corrupto e mau);
6. Adoração só a Deus, mesmo ameaçado de ser lançado
vivo aos leões pelos ministros invejosos.
25
Daniel fala do Anticristo, tipificado
por figuras:
(1) 7.8-11 como o “outro chifre,
pequeno”
(2) 8.9-25 como o “chifre pequeno
que cresceu muito para o sul e o
oriente”
(3) 11.36-45 como um rei que se
exaltará contra Deus
(4) 12.1,11 como aquele que
estabelecerá a abominação
desoladora. 25
Até agora o autor falou na terceira pessoa; daqui para frente
ele escreve na primeira.
26
Cap 12 – O fim dos tempos
12.1 A grande tribulação e o livramento do povo de Deus
12.2 A ressurreição dos mortos.
12.4 A busca por maior conhecimento.
12,10 Acontecerão muitas coisas que os ímpios não darão
valor, mas os santos sim.
Com o livro de Daniel encerramos a leitura do conjunto
“Profetas Maiores”.
A seguir apresento uma visão geral desses profetas:
27
ISAÍAS JEREMIAS EZEQUIEL DANIEL
CONHECIDO
COMO
Profeta messiânico. Profeta julgamento
Profeta das visões,
do exílio,
Profeta dos tempos
gentílicos
PREGOU
PARA
Hebreus em Judá
Hebreus em Judá e no
cativeiro
Hebreus cativos na
Babilônia
Reis gentílicos e
hebreus cativos
TEMA
Judá e Jerusalém
Is 1.1; 2.1
Uzias, Jotão, Acaz
Judá e as nações
Jr 1.5,9,10; 2.1,2
Josias, Jeoacaz
Todo Israel
Ez 2.3-6; 3.4-10,17
Zedequias de Judá
Nações gentias e
Israel – Dn 2.36; 9.24
Jeoiaquim, Joaquim
TEMPO/REIS
Ezequias, reis de Judá
Is 1.1
Jeoiaquim, Joaquim,
Zedequias – Jr 1.2,3
Nabucodonosor da
Babilônia
Zedequias,
Nabucodonosor, Dario e
Ciro
DATA/ANOS
740-680 a.C.
60 anos
627-582 a.C.
45 anos
591-570 a.C.
22 anos
603-536 a.C.
67 anos
CHAMADA Is 6.1-8 Jr 1.4-19 Ez 1.1 e 3.27 Nenhuma
FUNDO
POLÍTICO
Judá ameaçada p/Síria
e Israel; Aliança com
Assíria; Queda-Israel
Hostilidade c/ Egito e
Babilônia; deportação
de Judá
Hebreus cativos na
Babilônia; outros
hebreus em Judá
Hebreus cativos na
Babilônia
FUNDO
RELIGIOSO
Apostasia; hipocrisia
fachada exterior
Avivamento sob Josias
e depois idolatria
Incredulidade da
nação, rebelião e
desobediência
Nação sem comunhão
com Deus
FUNDO
HISTÓRICO
2Rs 15-10; 2Cr 26-30 2Rs 24,25 Dn 1-6 Dn 1-6 27
COMPARAÇÃO DOS PROFETAS MAIORES
28
29
A Bíblia foi escrita para nossa edificação e orientação:
O que Daniel nos ensina?
(1) É possível manter a fidelidade num ambiente pagão.
(2) Que Deus usa pessoas de todas as classes sociais, em todos
os ambientes.
Ezequiel estava como líder dos cativos no campo, e Daniel
servindo aos dominadores, no palácio.
(3) Que um jovem não precisa ser como os jovens do mundo
para se realizar.
(4) Mesmo achando que Deus nos abandonou devemos
manter-nos fiéis a Ele. 3.18
(5) Que é possível servir a Deus sem ter um pastor.
(6) Que Deus domina a história e seu propósito se cumpre de
acordo com sua vontade. 29
30
(7) Que um servo de Deus, entrando em ambiente político,
não deve se corromper, mas manter-se fiel.
Aos políticos evangélicos, envolvidos em corrupção, falta o
perfil de um José e de um Daniel.
(8) Que nem sempre Deus impede que sejamos lançados na
fornalha ou no meio dos leões, mas quando lançados, Ele
está conosco (3.24-25 e 6.22).
(9) Cada um de nós deve viver segundo o ensino do último
versículo de Daniel: 12.13 "Quanto a você, siga o seu caminho
até o fim. Você descansará, e então, no final dos dias, você
se levantará para receber a herança que lhe cabe".
30
GABARITO DA AVALIAÇÃO DA LEITURA DO LIVRO DE JEREMIAS
1 A (1.1)
2 C (1.6)
3 A (7.18)
4 C (7.31)
5 B (9.17,18)
6 C (13.4)
7 B (17.9)
8 A (17.27)
9 C (18.4)
10 A (19.10)
11 B (20.1,2)
12 A (28.10)
13 C (32.14)
14 A (35.5,6)
15 C (36.4)
16 C (36.23)
17 A (38.11)
18 C (39.7)
19 A (43.7)
20 C (16.2-4)
21 C (52.12)
1. Bíblia Sagrada NVI; São Paulo; Ed. Vida; 2001
2. Bíblia em ordem cronológica (Editora Vida)
3. Bíblia De Estudo NVI, Barker; São Paulo; Ed. Vida; 2003
4. Bíblia de Estudo Arqueológica NVI – Kunz André Claiton e outros – Editora Vida – 2013
5. Manual Bíblico SBB; trad. Noronha, Lailah; São Paulo; Ed. Sociedade Bíblica do Brasil; 2008
6. PFEIFER, Charles F. (edit.). Comentário bíblico Moody.Trad. Yolanda M. Krievin. São Paulo:
EBR, 1999. Vol. 3, 390 p
7. COELHO FILHO, Isaltino Gomes. Os profetas menores II: Miquéias, Naum, Habacuque,
Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias. Rio de Janeiro: JUERP, 2000. 194 p.
8. Programa ROTA 66 – Sayão, Luiz – Rádio transmundial
9. Reflexões extraídas da World Wide Web
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3333
34
35
36
GABARITO
LIVRO DE DANIEL
1) B – (1.7)
2) C – (1.5)
3) B – (1.12)
4) C – (1.20)
5) A – (2.2)
6) c – (2.14)
7) B – (2.19)
8) B – (3,5)
9) C – (3.8)
10) B – (3.19)
11) A – (3.25)
12) C – (4.10)
13) C – (4.33)
14) A – (5.5)
15) C – (6.13)
16) C – (6.2)
17) C – (7.3)
18) A – (9.2)
19) B – (9.24)
20) C – (8.14)
21) A – (12.4)
22) C – (11.13 e
7.17)

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Escultura de Daniel por Aleijadinho

  • 1. 1 Escultura do profeta Daniel, feita por Aleijadinho em Congonhas (1800 – 1805). No pergaminho, que segura, constam as seguintes palavras, traduzidas do latim: "Encerrado por ordem do rei na cova dos leões, sou libertado, incólume, com o auxílio de Deus.“ Aleijadinho nunca vira um leão - observe o detalhe da orelha. ESCOLA BÍBLICA DISCIPULADORA Facilitador: Francisco Tudela PIBPENHA –SP - 2019 AULA 5
  • 2. 2 DANIEL PENSAMENTO-CHAVE INDEPENDENTEMENTE DA SITUAÇÃO, DEVEMOS PERMANECER FIRMES NO SENHOR Dn 3.17 “Se formos atirados na fornalha em chamas, o Deus a quem prestamos culto pode livrar-nos, e ele nos livrará das suas mãos, ó rei.” Dn 6.22 O meu Deus enviou o seu anjo,... Eles não me fizeram mal algum, pois fui considerado inocente à vista de Deus.”
  • 3. 3 "Na época desses reis, o Deus dos céus estabelecerá um reino que jamais será destruído e que nunca será dominado por nenhum outro povo. Destruirá todos esses reinos e os exterminará, mas esse reino durará para sempre. A história não é uma sucessão de fatos sem nexo, nem pode ser controlada pelos homens, Deus é o Senhor da história, governa as nações, estabelece e depõe seus governantes (2.21b “destrona reis e os estabelece”). Há alguém, nos bastidores, que conduz a história com um objetivo: Ef 1.10 “de fazer convergir em Cristo todas as coisas” TEMA - 3
  • 4. 4 Em 9.2 e 10.2 o autor se declara: Daniel. Há o testemunho de Jesus em Mt 24.15 "Assim, quando vocês virem ‘o sacrilégio terrível’, do qual falou o profeta Daniel, no lugar santo — quem lê, entenda —” Dn 11.31 “acabarão com o sacrifício diário e colocarão o sacrilégio terrível.” Dn 12.11 "A partir do momento em que for abolido o sacrifício diário e for colocado o sacrilégio terrível, haverá mil e duzentos e noventa dias.” Os 6 primeiros capítulos são escritos na 3ª pessoa e o restante na 1ª pessoa, daí, pelos aspectos biográficos contidos, os caps. 1 ao 6 foram escritos por outra pessoa a respeito de Daniel. O livro trata de acontecimentos entre 605 e 530 a.C. Não há consenso na data da escrita, talvez 579 a.C. 4
  • 5. 5
  • 6. 6 Membro da família real, talvez fosse descendente do rei Ezequias: 1.3 “Então o rei ordenou que Aspenaz, o chefe dos oficiais da sua corte, trouxesse alguns dos israelitas da família real e da nobreza;” Daniel (sig. Deus é meu juiz) nasceu em Jerusalém no ano 623, um ano antes de Ezequiel, durante as reformas de Josias e no início do ministério de Jeremias (626-586). Em 606, com 17 anos, foi levado para a Babilônia na 1ª deportação, após 3 anos de estudos foi aprovado no processo seletivo para o serviço real: 1.19 “O rei conversou com eles, e não encontrou ninguém comparável a Daniel, Hananias, Misael e Azarias; de modo que eles passaram a servir o rei.” Amado por Deus 10.11 “Daniel, você é muito amado.”, e para os homens era 6.4 “fiel; não era desonesto nem negligente.” Profetizou durante 67 anos (603-536 a.C.). Viveu nos reinados de 4 reis: Nabucodonosor, Belsazar, Dario e Ciro; e 3 impérios: Babilônia, Média e Pérsia. 6
  • 7. 7 Seu nome foi mudado, de acordo com o panteão dos deuses babilônicos, para Beltessazar (1.7), e sig. que Bel proteja a sua vida ou Príncipe de Bel. Em 603, então com 20 anos, tornou-se governador da província da Babilônia e chefe de todos os “sábios” (2.48-49). Foi o principal conselheiro de Nabucodonosor durante a destruição de Jerusalém em 586 (???) Com Belsazar foi o 3º em importância no governo (5.29). Com Dario foi supervisor dos sátrapas e o rei planejava colocá-lo como líder sobre todo o reino (6.1-3). Depois de 70 anos no serviço público, morreu na Babilônia com 87 anos. Daniel nunca voltou para Judá. 7
  • 8. 8 Babilônia atingiu seu apogeu com Nabucodonosor, e depois de invadida por Alexandre, o Grande, entrou em declínio. Destruída, seus tijolos foram usados para edificar Bagdá. A construção mais famosa foram os jardins suspensos de Semíramis, rainha mitológica casada com Ninrode (neto de Cam, filho de Noé, que fundara Babilônia e reinado sobre todo o Oriente). Gn10.7-11 8 Portal da Babilônia no museu de Pérgamo em Berlim
  • 9. 9 Jardins suspensos de Semíramis ou Jardins suspensos da Babilônia
  • 10. O EXÍLIO DE JUDÁ Em 605, Nabucodonosor fez Joaquim se ajoelhar e levou escravos para a Babilônia, entre eles Daniel e seus companheiros (Dn 1.1-6). Em 597, os reis judeus, Joaquim e Jeoaquim, se rebelaram contra a Babilônia, Nabucodonosor torna a invadir Jerusalém, e leva 10.000 cativos, entre eles o rei Jeoaquim e o profeta Ezequiel (Ez 1.1-3). Em 587, após longo cerco, Nabucodonosor destrói a cidade e o Templo (2 Rs 25.1-7; Jr 34.1-7; 39.1-7; 52.2-11). 1.1 “No terceiro ano do reinado de Jeoaquim, rei de Judá, Nabucodonosor, rei da Babilônia, veio a Jerusalém e a sitiou.” Nabucodonosor é chamado de "rei da Babilônia“, isto constitui uma "prolepse“ ou "antecipação”, quando um título posterior é aplicado à pessoa ao se falar de um período ainda anterior ao que o título foi realmente conferido pouco depois quando seu pai, rei da Babilônia, morreu. 10
  • 11. Império Período Babilônia 605 dC – 539 dC Medo-Persa 539 dC – 331 dC Grécia 331 dC – 168 dC Império Romano 168 aC – 476 dC Europa dividida 476 dC
  • 12. 12 O Livro de Daniel Um livro de revelações, assim como é o Apocalipse de João. Daniel está para o AT assim como o Apocalipse está para o NT. Daniel foi escrito do cativeiro na Babilônia e o Apocalipse foi escrito do cativeiro na ilha de Patmos, Grécia. Caps. 1 a 6 - Seis cap. históricos: tratam de conflitos morais envolvendo Daniel e seus três companheiros; Caps. 7 a 12 – Seis cap. proféticos: a mão de Deus controlando o decorrer da história. Interpretação de livros com teor apocalíptico. O caráter especial destes livros requer um maior esforço do leitor/interprete e sua humilde dependência de Deus. Até agora não há uma hermenêutica especial para a literatura apocalíptica.
  • 13. 13 Escrito em hebraico e aramaico, como Esdras (Ed 4.18-6.18; 7.12-26) e Jeremias (Jr 10.11).  1.1 até 2.4a - escrito PARA OS JUDEUS, em hebraico;  2.4b até 7.28 - SOBRE AS NAÇÕES GENTÍLICAS, em aramaico, a língua dos Caldeus;  8.1até 12.13 - sobre a NAÇÃO JUDAICA, em hebraico. O aramaico foi a língua oficial do Oriente Médio durante os séculos 7 a.C. a 7 d.C. (2Rs 18.26,28). O hebraico desapareceu como língua cotidiana dos judeus durante o exílio, permaneceu como língua religiosa, voltou a ser a língua oficial com a fundação do estado de Israel, em 19/5/1948. Jesus falava o aramaico e no Templo o hebraico. LÍNGUAS 13
  • 14. 14 O livro de Daniel não nos foi dado por Deus para promover o misticismo, nem adivinhar o futuro (do grego, escatologia = escato “coisas do fim, finais dos tempos” + logia “estudo”), mas para fortalecer nosso caráter nos mostrando o caráter aprovado de Daniel. Daniel ficou aterrorizado, cansado, doente e chorou por causa das suas visões. (7.28, 8.27,10.2,3,8,9). Passou anos ( meditando e orando sobre o significado delas. Em 551, 8.1,27 “No terceiro ano do reinado do rei Belsazar, eu, Daniel, tive outra visão” Eu, Daniel, fiquei exausto e doente por vários dias. Depois levantei-me e voltei a cuidar dos negócios do rei. Fiquei assustado com a visão; estava além a compreensão.” Em 539, 9.1,2 “Dario,...governante do reino babilônio. No primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, compreendi pelas escrituras” (12 anos) 14
  • 15. 15 I. História – narrativas da vida de Daniel (interpreta sonhos dos outros) 1. Cativeiro e preparo na corte gentílica …….. 1.1-21 2. Interpretação da grande estátua ……………… 2.1-49 3. Três amigos hebreus na fornalha …………… 3.1-30 4. Interpretação da grande árvore ……………… 4.1-37 5. Interpretação da escrita na parede ……….. 5.1-31 6. Livramento da cova dos leões ……………….. 6.1-28 II. Profecia – visões de Daniel (um anjo interpreta seus sonhos) 1.Visão dos quatro animais e o filho do homem 7.1-8 2.Visão do carneiro persa e do bode grego 8.1-27 3. Visão das setenta semanas de Israel 9.1-27 4. Visão da oposição a Israel e o triunfo final. 10-12 ESBOÇO DO LIVRO 15
  • 16. 1616
  • 17. 1717 Em 605 aC, Daniel e outros judeus cativos chegam à Babilônia. 1.3 “Então o rei ordenou que Aspenaz, o chefe dos oficiais...” 1.3 “Disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que...” * 2 Rs 20.16-18 “Então Isaías disse a Ezequias: "Ouça a palavra do Senhor: Um dia tudo que se encontra em seu palácio bem como tudo o que os seus antepassados acumularam até hoje será levado para a Babilônia. Nada restará, diz o Senhor. Alguns dos seus próprios descendentes serão levados, e eles se tornarão eunucos no palácio do rei da Babilônia". É possível que Daniel e os amigos tenham sido desvirilizados.** *Bíblia Ferreira Atualizada 1987 ** Comentário Moody – Daniel - pg 11 Preparação para o serviço de Estado
  • 18. 1818 1.8 “Daniel, contudo, decidiu não se tornar impuro com a comida e com o vinho do rei.” Eram alimentos consagrados aos ídolos da Babilônia, comidas impuras segundo a lei judaica. Daniel propõe uma dieta vegetariana. 1.15-17 “Passados os dez dias eles pareciam mais saudáveis e mais fortes do que todos os jovens que comiam a comida da mesa do rei. Assim o encarregado tirou a comida especial e o vinho que haviam sido designados e em lugar disso lhes dava vegetais. A esses quatro jovens Deus deu sabedoria e inteligência para conhecerem todos os aspectos da cultura e da ciência. E Daniel, além disso, sabia interpretar todo tipo de visões e sonhos.”
  • 19. 1919 Nabucodonosor nomeia os quatro como seus conselheiros. 1.21 “E Daniel permaneceu ali até o primeiro ano do rei Ciro.” Para informar que estava no serviço real há 70 anos. 3.1 “O rei Nabucodonosor fez uma imagem de ouro...” Ergueu a estátua no ano em que queimaram Jerusalém. O decreto: 3.15 “prostrar-se em terra e a adorar a imagem que eu fiz, será melhor para vocês. Mas, se não a adorarem, serão imediatamente atirados numa fornalha em chamas. E que deus poderá livrá-los das minhas mãos?“ 3.17 “Se formos atirados na fornalha em chamas, o Deus a quem prestamos culto pode livrar-nos, e ele nos livrará das suas mãos, ó rei.” Convictos, independentemente se Deus os resgataria ou não. 3.29 “Por isso eu decreto que todo homem de qualquer povo, nação e língua que disser alguma coisa contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego seja despedaçado...” O decreto dava liberdade religiosa aos judeus.
  • 20. 2020 4.1 “O rei Nabucodonosor, aos homens de todas nações, povos e línguas, que vivem no mundo inteiro: Paz e prosperidade!” A forma da saudação, como do restante do capítulo, indica que este é um documento governamental da Babilônia, incorporado por Daniel às Sagradas Escrituras. Daniel interpreta o sonho da árvore (4.10-18) 4.24,25 "Esta é a interpretação, ó rei, e este é o decreto que o Altíssimo emitiu contra o rei, meu senhor: Tu serás expulso do meio dos homens e viverás com os animais selvagens; comerás capim como os bois e te molharás com o orvalho do céu. Passarão sete tempos até que admitas que o Altíssimo domina sobre os reinos dos homens e os dá a quem quer.” 4.28 ”Tudo isso aconteceu com o rei Nabucodonosor.”
  • 21. 2121 5.1 “Certa vez o rei Belsazar deu um grande banquete para mil dos seus nobres, e eles beberam muito vinho.” Belsazar é neto de Nabucodonosor, ano 539 a.C. 5.3 “Então trouxeram as taças de ouro que Tinham sido tomadas do templo de Deus em Jerusalém” 5.5,25-28 “Mas, de repente apareceram dedos de mão humana que começaram a escrever no reboco da parede. Esta é a inscrição que foi feita: MENE, MENE, TEQUEL, PARSIM. E este é o significado dessas palavras: Mene: Deus contou os dias do teu reinado e determinou o seu fim. Tequel: Foste pesado na balança e achado em falta. Peres: Teu reino foi dividido e entregue aos medos e persas". 5.30,31 “Naquela mesma noite Belsazar, rei dos babilônios, foi morto, e Dario, o medo, apoderou-se do reino,”
  • 22. 2222 6.3,4 “Daniel se destacou tanto entre os supervisores e os sátrapas por suas grandes qualidades, que o rei planejava colocá-lo à frente do governo de todo o império. Diante disso, os supervisores e os sátrapas procuraram motivos para acusar Daniel em sua administração governamental, mas nada conseguiram.” 6.7 “...o rei deve emitir um decreto ordenando que todo aquele que orar a qualquer deus ou a qualquer homem nos próximos trinta dias, exceto a ti, ó rei, seja atirado na cova dos leões.” 6.10 “Quando Daniel ...foi para casa, para o seu quarto, no andar de cima, onde as janelas davam para Jerusalém. Três vezes por dia ele se ajoelhava e orava,” A oração dos exilados tinha de ser orientada "na direção de sua terra“ (daí o Islâmico se voltar para Meca).
  • 23. 23 6.16,22 Na hora da aflição só um sossega leão 6.24 O feitiço virou contra o feiticeiro 6.16 “Então o rei deu ordens, e eles trouxeram Daniel e o jogaram na cova dos leões.”
  • 24. 24 Caps. 1 a 6 - Seis confrontos morais envolvendo Daniel e seus três companheiros: 1. Não contaminar-se com as iguarias que o rei ofereceu; 2. Glorificando ao Senhor no sonho de Nabucodonosor (um rei mau e que não sabia ouvir um “não”); 3. Fidelidade ao Senhor mesmo ameaçados de serem queimados vivos confiam no resgate de Deus; 4. Falando a verdade a Nabucodonosor (um rei soberbo); 5. Recusando glória a Belsazar (um rei corrupto e mau); 6. Adoração só a Deus, mesmo ameaçado de ser lançado vivo aos leões pelos ministros invejosos.
  • 25. 25 Daniel fala do Anticristo, tipificado por figuras: (1) 7.8-11 como o “outro chifre, pequeno” (2) 8.9-25 como o “chifre pequeno que cresceu muito para o sul e o oriente” (3) 11.36-45 como um rei que se exaltará contra Deus (4) 12.1,11 como aquele que estabelecerá a abominação desoladora. 25 Até agora o autor falou na terceira pessoa; daqui para frente ele escreve na primeira.
  • 26. 26 Cap 12 – O fim dos tempos 12.1 A grande tribulação e o livramento do povo de Deus 12.2 A ressurreição dos mortos. 12.4 A busca por maior conhecimento. 12,10 Acontecerão muitas coisas que os ímpios não darão valor, mas os santos sim. Com o livro de Daniel encerramos a leitura do conjunto “Profetas Maiores”. A seguir apresento uma visão geral desses profetas:
  • 27. 27 ISAÍAS JEREMIAS EZEQUIEL DANIEL CONHECIDO COMO Profeta messiânico. Profeta julgamento Profeta das visões, do exílio, Profeta dos tempos gentílicos PREGOU PARA Hebreus em Judá Hebreus em Judá e no cativeiro Hebreus cativos na Babilônia Reis gentílicos e hebreus cativos TEMA Judá e Jerusalém Is 1.1; 2.1 Uzias, Jotão, Acaz Judá e as nações Jr 1.5,9,10; 2.1,2 Josias, Jeoacaz Todo Israel Ez 2.3-6; 3.4-10,17 Zedequias de Judá Nações gentias e Israel – Dn 2.36; 9.24 Jeoiaquim, Joaquim TEMPO/REIS Ezequias, reis de Judá Is 1.1 Jeoiaquim, Joaquim, Zedequias – Jr 1.2,3 Nabucodonosor da Babilônia Zedequias, Nabucodonosor, Dario e Ciro DATA/ANOS 740-680 a.C. 60 anos 627-582 a.C. 45 anos 591-570 a.C. 22 anos 603-536 a.C. 67 anos CHAMADA Is 6.1-8 Jr 1.4-19 Ez 1.1 e 3.27 Nenhuma FUNDO POLÍTICO Judá ameaçada p/Síria e Israel; Aliança com Assíria; Queda-Israel Hostilidade c/ Egito e Babilônia; deportação de Judá Hebreus cativos na Babilônia; outros hebreus em Judá Hebreus cativos na Babilônia FUNDO RELIGIOSO Apostasia; hipocrisia fachada exterior Avivamento sob Josias e depois idolatria Incredulidade da nação, rebelião e desobediência Nação sem comunhão com Deus FUNDO HISTÓRICO 2Rs 15-10; 2Cr 26-30 2Rs 24,25 Dn 1-6 Dn 1-6 27 COMPARAÇÃO DOS PROFETAS MAIORES
  • 28. 28
  • 29. 29 A Bíblia foi escrita para nossa edificação e orientação: O que Daniel nos ensina? (1) É possível manter a fidelidade num ambiente pagão. (2) Que Deus usa pessoas de todas as classes sociais, em todos os ambientes. Ezequiel estava como líder dos cativos no campo, e Daniel servindo aos dominadores, no palácio. (3) Que um jovem não precisa ser como os jovens do mundo para se realizar. (4) Mesmo achando que Deus nos abandonou devemos manter-nos fiéis a Ele. 3.18 (5) Que é possível servir a Deus sem ter um pastor. (6) Que Deus domina a história e seu propósito se cumpre de acordo com sua vontade. 29
  • 30. 30 (7) Que um servo de Deus, entrando em ambiente político, não deve se corromper, mas manter-se fiel. Aos políticos evangélicos, envolvidos em corrupção, falta o perfil de um José e de um Daniel. (8) Que nem sempre Deus impede que sejamos lançados na fornalha ou no meio dos leões, mas quando lançados, Ele está conosco (3.24-25 e 6.22). (9) Cada um de nós deve viver segundo o ensino do último versículo de Daniel: 12.13 "Quanto a você, siga o seu caminho até o fim. Você descansará, e então, no final dos dias, você se levantará para receber a herança que lhe cabe". 30
  • 31. GABARITO DA AVALIAÇÃO DA LEITURA DO LIVRO DE JEREMIAS 1 A (1.1) 2 C (1.6) 3 A (7.18) 4 C (7.31) 5 B (9.17,18) 6 C (13.4) 7 B (17.9) 8 A (17.27) 9 C (18.4) 10 A (19.10) 11 B (20.1,2) 12 A (28.10) 13 C (32.14) 14 A (35.5,6) 15 C (36.4) 16 C (36.23) 17 A (38.11) 18 C (39.7) 19 A (43.7) 20 C (16.2-4) 21 C (52.12)
  • 32. 1. Bíblia Sagrada NVI; São Paulo; Ed. Vida; 2001 2. Bíblia em ordem cronológica (Editora Vida) 3. Bíblia De Estudo NVI, Barker; São Paulo; Ed. Vida; 2003 4. Bíblia de Estudo Arqueológica NVI – Kunz André Claiton e outros – Editora Vida – 2013 5. Manual Bíblico SBB; trad. Noronha, Lailah; São Paulo; Ed. Sociedade Bíblica do Brasil; 2008 6. PFEIFER, Charles F. (edit.). Comentário bíblico Moody.Trad. Yolanda M. Krievin. São Paulo: EBR, 1999. Vol. 3, 390 p 7. COELHO FILHO, Isaltino Gomes. Os profetas menores II: Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias. Rio de Janeiro: JUERP, 2000. 194 p. 8. Programa ROTA 66 – Sayão, Luiz – Rádio transmundial 9. Reflexões extraídas da World Wide Web Esta apresentação está disponível no site: www.escolabiblicavirtual.com.br
  • 33. 3333
  • 34. 34
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  • 37. GABARITO LIVRO DE DANIEL 1) B – (1.7) 2) C – (1.5) 3) B – (1.12) 4) C – (1.20) 5) A – (2.2) 6) c – (2.14) 7) B – (2.19) 8) B – (3,5) 9) C – (3.8) 10) B – (3.19) 11) A – (3.25) 12) C – (4.10) 13) C – (4.33) 14) A – (5.5) 15) C – (6.13) 16) C – (6.2) 17) C – (7.3) 18) A – (9.2) 19) B – (9.24) 20) C – (8.14) 21) A – (12.4) 22) C – (11.13 e 7.17)