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Publicações OberCom
ISSN 2182-6722
A Internet
em Portugal
Sociedade em
Rede 2014
2
Índice
Sumário Executivo ...........................................................................................................................4
Análise de Indicadores.....................................................................................................................5
Utilização de Internet....................................................................................................................5
Os Internautas portugueses - Caracterização ..............................................................................8
A Navegação por conteúdos ......................................................................................................11
Os Portugueses e as redes sociais ............................................................................................16
Nota Metodológica.........................................................................................................................21
Ficha Técnica.................................................................................................................................22
3
Índice de Figuras
Figura 1 – Acesso à Internet nos agregados domésticos, em Portugal, entre 2011 e 2013 ............5
Figura 2 – “Que tipo de ligação à Internet tem em casa?” (Resp. múltipla) em Portugal, em 2013.6
Figura 3 – “É utilizador de Internet?”, em Portugal, em 2013 ..........................................................6
Figura 4 – “Com que frequência utiliza a Internet?”, em Portugal, em 2013....................................7
Figura 5 – “Utiliza a Internet em dispositivos móveis?” (Telemóvel, Smartphone ou Tablet), em
Portugal, em 2013............................................................................................................................7
Figura 6 – “O que seria para si mais difícil deixar de fazer?”, em Portugal, em 2013......................8
Figura 7 – Utilização de Internet, por género, em Portugal, em 2013..............................................9
Figura 8 – Utilização de Internet, por escalão etário, em Portugal, em 2013...................................9
Figura 9 – Utilização de Internet, por grau de escolaridade, em Portugal, em 2013......................10
Figura 10 – Utilização de Internet por conteúdos e por dispositivo (Resp. múltipla), em Portugal,
em 2013.........................................................................................................................................12
Figura 11 – Conteúdos visualizados em sites como o Youtube (Resp. Múltipla), em Portugal, em
2013...............................................................................................................................................14
Figura 12 – Importância atribuída a fontes de informação online para assuntos em geral, em
Portugal, em 2013..........................................................................................................................15
Figura 13 – “Em que altura do dia costuma consultar notícias?” por utilização de Internet, em
Portugal, em 2013..........................................................................................................................15
Figura 14 – “Em que sites de redes sociais tem perfil criado?” (Resp. Múltipla), em Portugal, em
2013...............................................................................................................................................16
Figura 15 – Dados disponibilizados nos perfis de redes sociais (Resp. Múltipla), em Portugal, em
2013...............................................................................................................................................17
Figura 16 – Funcionalidades mais utilizadas nos sites de redes sociais (Resp. múltipla), em
Portugal, em 2013..........................................................................................................................18
Figura 17 – Número de amigos que tem no perfil de rede social mais utilizada, em Portugal, em
2013...............................................................................................................................................19
Figura 18 – “As pessoas na sua área de amigos da rede social que mais utiliza são
maioritariamente…”, em Portugal, em 2013 ..................................................................................19
Figura 19 – Apoio a causas nas redes sociais, em Portugal, em 2013..........................................20
4
Sumário Executivo
O estudo, análise e produção de investigação sobre a Internet é um processo complexo,
tão complexo quanto o próprio objecto de estudo em si. A Internet, enquanto agente aglomerador
de informação, é a mais intensa experiência comunicacional que a sociedade humana já viveu. A
rapidez e facilidade com que a Internet chega a todos os pontos do globo contrasta fortemente
com a exigência técnica que impõe aos seus utilizadores, em termos de capacidade de utilização
e de constante actualização face ao que acontece e que se sucede, interminavelmente, em rede.
Esta é, também, uma das primeiras oportunidades do OberCom – Observatório da
Comunicação, para apresentar dados produzidos no âmbito do Inquérito Sociedade em Rede
2013, aplicado em meados de 2013 a uma amostra representativa da sociedade portuguesa
(n=1542).
Relativamente aos dados apurados, verificou-se que o número de acessos à Internet nos
agregados domésticos em Portugal tem vindo a subir de forma regular nos últimos anos, tendo-se
verificado, no entanto, entre 2012 e 2013 um aumento de apenas 0,2 pontos percentuais, dos
57,0% para os 57,2%. Em termos de tipos de ligação, os lares portugueses encontram-se ligados,
na sua maioria, por Cabo (28,5%), Banda Larga ADSL (11,1%) e Fibra óptica (9,9%).
Os inquiridos que dizem ser utilizadores de Internet são 55,2%, sendo que 38,3% nunca
utilizaram este media e 6,5% dizem ter deixado de o utilizar em 2013. A maioria dos utilizadores
de Internet portugueses utilizam a Internet diariamente (72,9%), mas apenas 38,5% acedem
através de dispositivos móveis (telemóvel, smartphone ou tablet). A utilização de Internet é feita
de forma equilibrada em termos de género (51,0% de utilizadores do género masculino e 49,0%
do Feminino) mas não em termos de idade (a taxa de utilização decresce drasticamente com o
aumento da idade dos inquiridos) e de escolaridade (a taxa de utilização sobe drasticamente com
o aumento do grau de escolaridade). Quando questionados sobre que media seria mais difícil
deixar de utilizar, os inquiridos do inquérito Sociedade em Rede 2013 colocam a Internet em
terceiro lugar, atrás da televisão (43,9%) e do telemóvel (24,1%).
Em termos de estrutura, este relatório divide-se em três capítulos-chave: A Utilização de
Internet, A Navegação por conteúdos e Os Portugueses e as redes sociais, estrutura essa que
completa uma visão abrangente sobre a utilização que os portugueses fazem da Internet.
5
51.2%
57.0% 57.2%
48.8%
43.0% 42.5%
0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
70.0%
2010 2011 2013
Sim Não Ns/Nr
Análise de Indicadores
Utilização de Internet
Tal como no resto da Europa, a utilização de Internet em Portugal tem vindo a sofrer
aumentos consistentes ao longo dos anos. Como se pode observar pela Figura 1, essa tendência
verifica-se também em 2013, face ao ano de 2012, em termos de acesso nos agregados
domésticos
Figura 1 – Acesso à Internet nos agregados domésticos, em Portugal, entre 2011 e 2013
Fonte: OberCom. Inquérito Sociedade em Rede 2010 (n=1250), 2011 (n=1250) e 2013 (n=1542)
No entanto, essa tendência de subida abrandou significativamente face ao aumento
verificado entre 2011 e 2012, no número de acessos nos lares portugueses. Entre 2011 e 2012 o
número de acessos subiu em 5,8 pontos percentuais, dos 51,2% em 2011 para os 57,0% em
2012. Em 2013, de acordo com a mais recente edição do inquérito Sociedade em Rede, a
percentagem de acessos era de 57,2%, face a uma percentagem de agregados sem acesso de
42,5%, ou seja, um aumento de 0,2 pontos percentuais face a 2012, entre os agregados com
ligação à Internet.
Em termos de tipo de ligação, verificamos que em 2013 há uma predominância de ligações
por Cabo entre os agregados Portugueses com ligação à Internet (Cf. Figura 2, na página
seguinte). 28,5% dos inquiridos têm ligação de Internet por Cabo em casa, sendo que apenas
9,9% estão ligados através de Fibra Óptica, tecnologia mais recente mas tendencialmente
associada a mensalidades mais elevadas que o Cabo ou ADSL. Verifica-se, também, uma
6
28.5%
11.1%
9.9%
7.4%
0.2%
2.9%
0.0%
5.0%
10.0%
15.0%
20.0%
25.0%
30.0%
Banda larga
fixa por cabo
Banda larga
fixa por ADSL
Banda larga
fixa por fibra
óptica
Banda larga
móvel por placa
USB
Por ligação
dial-up
Ns/Nr
55.2%
38.3%
6.5%
44.8%
Sim Não, nunca utilizou Não, deixou de utilizar
presença ainda forte das ligações por Banda Larga Fixa (11,1% dos inquiridos) e uma
percentagem também expressiva de ligações por Banda Larga Móvel (7,4%), cuja principal
característica de atracção face às restantes possibilidades é, precisamente, o facto de poder
acompanhar o utilizador onde quer ele vá, num país em que a cobertura 3G se encontra
largamente disseminada, salvo algumas regiões menos povoadas do interior português. A ligação
Dial-up, claramente obsoleta face às restantes, totaliza 0,2 pontos percentuais.
Figura 2 – “Que tipo de ligação à Internet tem em casa?” (Resp. múltipla) em Portugal, em 2013
Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=852)
Apurando os valores sobre a utilização de Internet, verifica-se que 55,2% dos inquiridos
utilizam a Internet, contra 44,8% que não utilizam. Entre os não utilizadores, é de salientar que
6,5% deixaram de utilizar a Internet em 2013 e 38,3% nunca utilizaram este recurso.
Figura 3 – “É utilizador de Internet?”, em Portugal, em 2013
Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=1542)
7
61.0%
38.5%
0.5%
Não Sim Ns/Nr
72.9%
13.2%
9.6%
2.8% 1.0% 0.5%
0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
70.0%
80.0%
Diariamente 3 ou 4 vezes
por semana
1 ou 2 vezes
por semana
Pelo menos 1
vez por mês
Menos de 1 vez
por mês
Ns/Nr
De acordo com a Figura 4, na página seguinte, verifica-se que a utilização da Internet por
parte dos inquiridos no âmbito do inquérito Sociedade em Rede 2013 é feita, essencialmente, de
forma diária.
Figura 4 – “Com que frequência utiliza a Internet?”, em Portugal, em 2013
Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=852)
72,9% da amostra afirma utilizar a Internet diariamente, sendo que 13,2% diz fazê-lo 3 ou 4
vezes por semana e 9,6% 1 ou 2 vezes por semana. 2,8% dizem utilizar a Internet pelo menos 1
vez por mês e apenas 1,0% dos inquiridos afirmam recorrer a este media menos de uma vez por
mês.
Figura 5 – “Utiliza a Internet em dispositivos móveis?” (Telemóvel, Smartphone ou Tablet), em
Portugal, em 2013
Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=852)
A utilização de Internet em dispositivos móveis continua a ser, de acordo com os dados
apresentados na Figura 5, minoritária. Em 2013, 38,5% dos inquiridos dizem ter utilizado
8
43.9%
24.1%
15.3%
3.6% 2.9% 2.3% 1.5% 0.7%
5.7%
0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
Ver
televisão
Usar o
telemóvel
Usar a
Internet
Ouvir
música
Ouvir rádio Ler livros Ler jornais
e revistas
Jogar
videojogos
Ns/Nr
dispositivos móveis para aceder à Internet (via telemóvel, smartphone ou tablet), contra 61,0%
que dizem não o fazer.
Quando questionados sobre qual a actividade mediática que mais dificilmente deixariam de
fazer, os Portugueses revelam, de acordo com a Figura 6, uma forte dependência mediática pela
televisão (43,9%), pelo uso do telemóvel (24,1%, sendo que a taxa de incidência de segundo
aparelho é bastante alta no país) e só depois pela Internet, que 15,3% dizem ser o media que
mais dificilmente deixariam de utilizar.
Figura 6 – “O que seria para si mais difícil deixar de fazer?”, em Portugal, em 2013
Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=1542)
As restantes actividades mediáticas de que os Portugueses mais dependem são, por
ordem decrescente, a audição de música (3,6%), a audição de rádio (2,9%), a leitura de livros
(2,3%), o consumo de produtos de imprensa (1,5%) e o consumo de videojogos (0,7%). É de
salientar, no entanto, que estas cinco categorias são sem dúvida aquelas que mais têm
transitado, das mais variadas formas, para o formato online, pelo que muitos dos inquiridos
contemplam, na categoria “Usar a Internet”, muitas destas práticas mediáticas que cada vez mais
se encontram aglomeradas dentro de um grande media.
Os Internautas portugueses - Caracterização
Para compreender a utilização da Internet em Portugal é necessário aprofundar
conhecimento sobre quem são os Internautas portugueses. Num país cada vez mais “online”, a
utilização de Internet tende cada vez mais a ultrapassar as barreiras demográficas, ditas
“tradicionais”, que se impõem na utilização de novas tecnologias. Se diferenças entre perfis de
literacia para os media são ainda uma variável importante na apropriação tecnológica, cada vez
9
51.0%
42.6%
49.0%
57.4%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Sim Não
Masculino Feminino
94.1%
85.8%
71.6%
58.2%
31.0%
11.8%
5.9%
14.2%
28.4%
41.8%
69.0%
88.2%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
15 - 24 25 - 34 35 - 44 45 - 54 55 - 64 65 e +
Sim Não
mais surgem recursos que procuram atrair novos públicos, mesmo que pouco literados em termos
tecnológicos.
Começando pelo género, a Figura 7, abaixo, indica-nos que a diferenciação por género,
entre utilizadores, é praticamente inexistente, já que a diferença entre géneros é de apenas 1,0
ponto percentual (51,0% dos que utilizam a Internet são do género Masculino e 49,0% do
feminino).
Figura 7 – Utilização de Internet, por género, em Portugal, em 2013
Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=1542)
É entre os não-utilizadores que se encontra uma tendência expressiva face ao género, já
que a diferença entre o género Masculino (42,6%) e o Feminino (57,4%) sobe para os 14,8
pontos percentuais, querendo isto dizer que a probabilidade de encontrar um não-utilizador do
género Feminino é significativamente maior que a probabilidade de encontrar um do género
Masculino.
Figura 8 – Utilização de Internet, por escalão etário, em Portugal, em 2013
Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=1542)
10
0.0%
7.2%
31.6%
63.5%
87.2%
92.7%
100.0%
92.8%
68.4%
36.5%
12.8%
7.3%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Instrução
Primária
incompleta
Instrução
Primária
completa
6º ano (2º ano
liceal)
9º ano (5º ano
liceal)
12º ano (7º ano
liceal)
Grau Superior
Sim Não
A idade é um factor já muitas vezes referenciado na diferenciação entre utilizadores e não-
utilizadores de Internet, sendo que quanto maior a idade dos indivíduos, maior tende a ser a taxa
de não utilização. A Figura 8, na página anterior, mostra-nos, precisamente, esse panorama, em
Portugal, em 2013: entre os inquiridos que têm entre 15 e 24 anos, a taxa de utilização é de
94,1%, enquanto que entre os inquiridos mais velhos, com 65 e mais anos, essa taxa baixa
drasticamente para os 11,8%. O efeito em “escada”, graficamente exemplificado pela linha de
tendência a cinzento na Figura em análise, é reflexo de um paradigma de utilização demográfico
da Internet mas que tenderá, a médio / longo prazo, a ser eliminado pela própria renovação
geracional da sociedade portuguesa, dado que os indivíduos nascidos em ecossistemas
informacionais tendem a ser utilizadores ávidos de novos media, práticas que continuam, no
entanto, a ser potencialmente afectadas pelas suas condições sócio-económicas.
Figura 9 – Utilização de Internet, por grau de escolaridade, em Portugal, em 2013
Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=1542)
O cruzamento da utilização de Internet com o grau de escolaridade é revelador de uma
tendência também fortemente vincada. No caso desta variável sócio-demográfica, que revela
também um efeito em “escada” visualmente sugestivo, quanto maior a escolaridade dos
indivíduos, maior será a taxa de utilização de Internet. Entre os inquiridos com Instrução Primária
incompleta e com Instrução Primária completa, as taxas de utilização de Internet são
praticamente residuais (0,0% e 7,2%, respectivamente), situação oposta à das sub-amostras mais
escolarizadas. Os indivíduos com o 12º ano completo e com Grau Superior atingem taxas de
utilização muito elevadas de 87,2% e 92,7%, respectivamente.
11
0.0% 0.0% 0.0% 2.1% 3.8%
12.8%
0.5% 2.2% 5.9%
17.3%
44.1%
57.6%
7.6% 7.3%
13.5%
15.3%
14.2%
8.8%
28.7%
19.1%
22.0%
24.6%
14.9%
8.7%
43.9%
36.5%
36.7%
24.4%
14.2%
5.2%19.3%
34.9%
21.9%
16.2%
8.8% 6.9%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
15-24 25-34 35-44 45-54 55-64 65 e +
Instrução Primária incompleta Instrução Primária completa 6º ano (2º ano liceal)
9º ano (5º ano liceal) 12º ano (7º ano liceal) Grau Superior
Figura 10 – Grau de escolaridade por escalão etário, em Portugal, em 2013
Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=1542)
É de salientar que, de acordo com os dados do inquérito A Sociedade em Rede 2013, os
perfis de escolaridade menos elevada correspondem aos indivíduos mais velhos. 57,6% dos
inquiridos com 65 e + anos têm apenas a Instrução Primária completa, e 12,8% a Instrução
Primária incompleta. Os indivíduos que têm entre 25 e 34 são os que mais atingiram Graus
Superiores (34,9%). Os Inquiridos que têm entre 15 e 24 anos são os que mais completaram o
12º ano, sendo que, tendo em conta a disseminação dos estudos superiores no sistema
educativo português, muitos deles irão completar pelo menos um grau superior.
A Navegação por conteúdos
A relação entre a navegação online, o tipo de conteúdos consumidos e o formato de
acesso aos mesmos é complexa de compreender, na medida em que cada indivíduo dispõe de
diversas possibilidades, e cada internauta, de acordo com os seus níveis de literacia, pode
construir perfis de consumo diferentes. Procuramos, através da Figura 11, esquematizar quem faz
o quê e como o faz, na Internet, em termos gerais.
12
96.4%
92.8%
94.8%
96.1%
95.9%
10.4%
13.7%
12.4%
6.9%
6.7%
0.0% 20.0% 40.0% 60.0% 80.0% 100.0%
Ver vídeos online (n=472)
Ouvir uma estação de rádio online (n=236)
Navegar na Internet sem objectivos concretos (n=536)
Fazer download de filmes (n=329)
Fazer download de séries (n=216)
Computador Telemóvel, Smarthphone ou Tablet
Figura 11 – Utilização de Internet em geral, por dispositivo (Resp. múltipla), em Portugal, em
2013
Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=variável, depende da actividade realizada online)
Verifica-se, antes de mais, que apesar da crescente vulgarização dos dispositivos que
permitem acesso portátil à Internet, grande parte dos inquiridos ainda realiza poucas tarefas no
telemóvel o tablet, sendo que esmagadora maioria utiliza o computador (portátil ou de secretária)
para consumir conteúdos ou realizar tarefas online.
As percentagens de utilização da Internet em computador (portátil ou de secretária) são
elevadas em todas as categorias, entre os 92,8% (ouvir uma estação de rádio online) e os 96,1%
(fazer download de filmes) mas os números relativos à utilização de dispositivos móveis
(telemóvel, smartphone ou tablet) apontam para uma sugestiva transição dos hábitos online para
as plataformas móveis. Assim sendo, 13,7% dos Internautas portugueses que ouvem rádio online,
dizem fazê-lo no dispositivo móvel, 12,4% navegam na Internet sem motivos concretos, e 10,4%
visualizam vídeos online (streaming) nesses dispositivos. O download de filmes e séries atinge
percentagens menores (de 6,9% e 6,7%), já que esses conteúdos tendem a ser consumidos em
dispositivos que oferecem melhores condições de visualização (computadores portáteis ou de
secretário) e não on-the-go, em aparelhos portáteis.
Relativamente aos consumos noticiosos, por plataforma, a Figura 12, na página seguinte,
contém algumas tendências dignas de nota. As taxas de consumo são, à semelhança do
observado na Figura 11, elevadas nos computadores (portáteis e de secretária), entre os 91,5%
(audição de podcasts noticiosos) e os 97,0% (visualização de vídeos noticiosos), mas há
conclusões sugestivas a retirar dos consumos de dispositivos móveis. Pois, 19,3% dos
13
96.6%
95.8%
96.1%
97.0%
96.4%
96.5%
91.5%
96.4%
96.5%
95.8%
12.8%
16.7%
11.2%
10.4%
9.7%
10.6%
8.7%
9.8%
19.3%
10.8%
0.0% 20.0% 40.0% 60.0% 80.0% 100.0% 120.0%
Consultar sites / jornais online desportivos (n=322)
Ler títulos de notícias (n=548)
Ler notícias na íntegra (n=428)
Ver vídeos notíciosos (n=328)
Ver notícias em directo (n=164)
Ver programas de notícias online (n=124)
Ouvir podcasts notíciosos (n=75)
Ler blogs notíciosos (n=150)
Comentar notícias em redes sociais (n=309)
Comentar notícias num orgão de comunicação social
(n=109)
Computador Telemóvel, Smarthphone ou Tablet
internautas que comentam notícias em redes sociais dizem fazê-lo em telemóvel, smartphone ou
tablet. 16,7% dos que lêem títulos de notícias online dizem concretizar essa prática num ou mais
dispositivos desse género. A consulta de sites / jornais online desportivos atinge uma
percentagem de 12,8% nesses dispositivos, enquanto que a leitura de notícias na íntegra chega
aos 11,2 pontos percentuais. Entre as tarefas menos realizadas salienta-se a audição de
podcasts noticiosos (8,7% dizem consumir este tipo de conteúdos em dispositivos portáteis), a
visualização de notícias em directo (9,7%) e a leitura de blogs noticiosos (9,8%).
Figura 12 – Utilização de Internet para consumos noticiosos, por dispositivo (Resp. múltipla),
em Portugal, em 2013
Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=variável, depende da actividade realizada online)
Relativamente ao streaming de conteúdos audiovisuais como o Youtube, as preferências
dos utilizadores de Internet em Portugal por esse tipo de plataformas coincide, sobretudo, com a
audição de música – 66,5% dos utilizadores de Internet (apesar da vertente vídeo destes
serviços, muito deles possuem ofertas musicas diversificadas, com playlists ou discografias
extensas) (Cf. Figura 13, abaixo).
14
66.5%
48.4%
37.1%
24.8%
20.1%
13.9%
9.4%
8.5%
3.5%
2.5%
0.7%
0.0% 10.0% 20.0% 30.0% 40.0% 50.0% 60.0% 70.0%
Música
Entretenimento
Humor
Filmes e animação
Desporto
Notícias
Tutoriais
Programas de TV / Séries
Política
Sem fins lucrativos / Activismo
Outros
Figura 13 – Conteúdos visualizados em sites como o Youtube (Resp. Múltipla), em Portugal,
em 2013
Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=852)
O consumo de conteúdos de entretenimento e de humor é também expressivo, com
percentagens de 48,4% e 37,1%, respectivamente. A visualização de filmes e animações totaliza
24,8 pontos percentuais, o consumo de conteúdos desportivos 20,1% e a utilização destas
plataformas para visualizar / ouvir notícias 13,9%. Entre as categorias apresentadas aos
inquiridos aquando da realização do inquérito, mas que menos peso percentual atingem são o
consumo de conteúdos relacionados com iniciativas sem fins lucrativos / activismo (2,5%) e de
conteúdos relacionados com política (3,5%).
O consumo de conteúdos noticiosos online está relacionado com a importância que os
utilizadores atribuem às fontes disponíveis, e esses níveis de importância tendem diferir, como se
pode observar pela Figura 14, na página seguinte.
A fonte online a que os internautas portugueses mais atribuem importância é aos motores
de busca: 72,1% dos internautas atribuem maior importância a este recurso, sendo que apenas
4,5% atribuem menor importância. A segunda fonte online com mais importância atribuída são os
Sites em geral, com percentagens de 62,7% em Mais importância. Os sites de Instituições oficiais
de instituições públicas também obtém avaliação positiva, sendo que 49,4% dos Internautas
portugueses atribuem a esta fonte Mais importância.
Entre as fontes com menor importância destacam-se a Televisão online e Rádio online
(37,9% e 36,4% dos inquiridos, respectivamente, consideram estas fontes de Menor importância
para informação sobre assuntos em geral). Também os Blogs são vistos como fontes menos
consideradas para informação em geral online (29,5% atribuem Menor importância e 37,8%
atribuem um grau Neutro de importância).
15
57.4%
51.8% 46.9% 43.7% 42.1%
53.4%
59.8%
42.6%
48.2% 53.1% 56.3% 57.9%
46.6%
40.2%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Assim que
acordo
Durante a manhã Hora de almoço Durante a tarde Ao fim da tarde Noite Noite, antes de
dormir
Utilizadores de Internet Não utilizadores de Internet
6.4%
29.5%
19.5%
24.3%
4.5%
14.3%
36.4% 37.9%
27.6%
37.8%
34.1%
29.9%
19.5%
31.2%
38.7% 36.5%
62.7%
26.8%
41.4%
38.3%
72.1%
49.4%
18.4% 18.8%
3.3% 5.7% 5.0% 7.5%
3.9% 5.0% 6.5% 6.6%
0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
70.0%
80.0%
Sites Blogs Imprensa
online
Redes sociais Motores de
busca
Sites oficiais
de instituições
públicas
Rádio Online Televisão
Online
Menor importância Neutro Mais importância Ns/Nr
De acordo com a Figura 14, Imprensa online e Redes sociais possuem perfis de
importância semelhantes. No caso da Imprensa online, 41,4% dos inquiridos atribuem mais
importância, contra 38,3% no caso das Redes sociais, no entanto, no caso das Redes sociais, há
mais internautas a considerar este recurso de menor importância (24,3%) que no caso da
Imprensa online (19,5%).
Figura 14 – Importância atribuída a fontes de informação online para assuntos em geral, em
Portugal, em 2013
Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=852)
Relativamente ao consumo de notícias, e de acordo com a Figura 15, verificámos que há
padrões de consumo diferentes, ao longo do dia, entre os utilizadores e os não utilizadores de
Internet.
Figura 15 – “Em que altura do dia costuma consultar notícias?” por utilização de Internet, em
Portugal, em 2013
Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=1542)
16
98.0%
13.7%
10.4%
9.0%
7.5%
3.2%
1.7%
1.6%
1.6%
0.8%
0.3%
0.2%
0.2%
0.2%
0.0% 20.0% 40.0% 60.0% 80.0% 100.0%
Facebook
Google+
Hi5
Twitter
LinkedIn
Badoo
MySpace
Orkut
Outro
Não tenho perfil / Uso o de terceiros
Tumblr
Instagram
Youtube
Skype
Os indivíduos que utilizam a Internet tendem a consumir conteúdos noticiosos ou de
manhã muito cedo, Assim que acordam (57,4%) ou muito tarde, no período da Noite, antes de
dormir (59,8%), sendo que o período em que menos consultam notícias é Durante e ao Fim da
tarde (percentagens de 43,7% e 42,1%, respectivamente), sendo que é neste período que os
não-utilizadores de Internet mais consomem notícias (percentagens de 56,3% e 57,9%, também
respectivamente).
Os Portugueses e as redes sociais
As redes sociais têm sido uma realidade online fortemente explorada pelos portugueses,
que diversificam quer a sua actividade em cada rede quer a utilização de diversas redes, muitas
vezes em simultâneo.
De acordo com a Figura 16, 98,0% dos internautas portugueses utilizadores de redes
sociais têm perfil criado na rede Facebook. 13,7% possuem perfil na rede Google+ e 10,4% na
rede Hi5, seguidos de Twitter, LinkedIn e Badoo (com percentagens de 9,0%, 7,5% e 3,2%,
respectivamente).1 A verdade é que há uma série de serviços online, que pela sua estrutura e
evolução cada vez mais tendem a assumir características de outros serviços dos quais
inicialmente se distinguiam.
Figura 16 – “Em que sites de redes sociais tem perfil criado?” (Resp. Múltipla), em Portugal,
em 2013
Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=667)
1
Nota: Listadas na Figura 14 surgem referências que habitualmente não surgem incluídas na lista de Redes sociais, tais como o serviço de
streaming Youtube ou o software de conversação / videoconferência Skype, ambos os serviços com percentagens de 0,2%. A razão para a
inclusão destas categorias é devida ao facto de a pergunta que consta do inquérito Sociedade em Rede 2013 possuir uma categoria listada como
“Outra. Qual_____?”, sendo dada a liberdade ao inquirido de registar quais as redes em que está inserido.
17
96.1%
84.7%
76.0%
74.5%
52.0%
38.5%
33.1%
18.8%
3.3%
0.4%
0.3%
1.7%
0.0% 20.0% 40.0% 60.0% 80.0% 100.0%
Nome
Fotografia pessoal
Localidade
Data de nascimento
Interesses
Preferências Música
Preferências Videos
Endereço de email
Telemóvel
Telefone fixo
Outro
Ns/Nr
Relativamente ao fornecimento de informação online, este é cada vez mais um tema
importante, por estar estreitamente relacionado com questões ligadas à privacidade e
confidencialidade dos dados. De acordo com a Figura 17, os dados mais divulgados são o Nome,
Fotografia pessoal, Localidade e Data de Nascimento, com percentagens de 96,1%, 84,7%,
76,0% e 74,5%.
Os dados relativos a formas de contacto pessoal, tais como o Telefone fixo, Telemóvel e
Endereço de email são os menos divulgados pelos internautas portugueses nas redes sociais,
com percentagens de 0,4%, 3,3% e 18,8%, respectivamente.
Figura 17 – Dados disponibilizados nos perfis de redes sociais (Resp. Múltipla), em Portugal,
em 2013
Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=667)
As acções possibilitadas pelas redes sociais são infindáveis, sendo que os utilizadores
fazem das suas páginas de perfil o ponto de partida para a sua navegação online. Observando a
Figura 18, podemos compreender o que é que os internautas portugueses mais fazem nas redes
sociais.
18
85.2%
75.2%
71.4%
66.6%
55.2%
54.0%
45.2%
36.6%
35.9%
35.7%
31.8%
28.4%
26.2%
9.0%
7.2%
7.2%
0.3%
2.1%
0.0% 20.0% 40.0% 60.0% 80.0% 100.0%
Envio de mensagens
Gostar / Fazer like nas publicações de outros
Serviço de chat
Comentar publicações (Posts)
Criar álbuns fotográficos
Alertas de aniversários de amigos
Procurar e fazer amigos / Sugerir amigos
Criar / Aderir a grupos
Divulgar eventos
Jogar (Ex. Farmville, Mafia Wars, etc.)
Fazer post de músicas / videos
Escrever comentários na Wall
Apoiar / Aderir a causas
Enviar presentes virtuais
Quiz / Testes
Criar aplicações
Outro
Ns/Nr
Figura 18 – Funcionalidades mais utilizadas nos sites de redes sociais (Resp. múltipla), em
Portugal, em 2013
Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=667)
As funcionalidades mais usadas pelos utilizadores de redes sociais portugueses são o
Envio de mensagens, Gostar / Fazer like nas publicações de outros, o serviço de chat, comentar
publicações (posts) e criar álbuns fotográficos, com percentagens de 85,2%, 75,2%, 71,4%, 66.6
e 55,2%, respectivamente. As funcionalidades menos actualizadas são a criação de aplicações, a
realização de quis /testes, o apoio / adesão a causas virtuais e escrever comentários na Wall,
com percentagens, também respectivas, de 7,2%, 7,2%, 9,0%, 26,2% e 28,4%.
Verifica-se, portanto que as funcionalidades mais populares entre os utilizadores de redes
sociais em Portugal dizem respeito a comunicação directa com outros utilizadores (Envio de
mensagens, gostar das publicações de outros, chat e comentários) enquanto que as menos
populares dizem respeito a aspectos da rede que exijam mais mobilização pessoal ou
proactividade.
19
9.0%
10.8%
16.1%
36.0%
28.0%
0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
Até 50 Entre 50 e 99 Entre 100 e 199 Entre 200 e 499 500 ou +
12.2%
84.7%
Pessoas que não conhece pessoalmente
Pessoas que conhece pessoalmente (Ex. Familiares, amigos)
Figura 19 – Número de amigos que tem no perfil de rede social mais utilizada, em Portugal, em
2013
Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=667)
Observando a Figura 19, acima, verificamos que os utilizadores de redes sociais
portugueses têm, efectivamente, muitos contactos no seu perfil principal de redes sociais (na
mais utilizada), 54,0% têm pelo menos 200 amigos, sendo que 28,0% têm 500 ou mais. Apenas
9,0% dizem ter menos de 50 amigos na sua rede social mais utilizada.
Estes dados são particularmente interessantes quando conjugados com os dados
constantes da Figura 20, abaixo.
Figura 20 – “As pessoas na sua área de amigos da rede social que mais utiliza são
maioritariamente…”, em Portugal, em 2013
Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=667)
Apesar de os utilizadores portugueses tenderem a ter uma lista de amigos extensa na sua
rede social mais utilizada, a esmagadora maioria destes utilizadores afirma só ter na sua lista de
20
12.2%
8.7%
8.1%
8.1%
6.1%
5.7%
5.6%
5.4%
5.4%
5.1%
4.1%
3.7%
3.3%
2.7%
2.5%
2.2%
1.4%
0.5%
0.0% 5.0% 10.0% 15.0% 20.0%
Desporto
Animais
Cultura
Apoio social
Jovens
Mulheres
Escola
Ecologia
Profissão
Denúncia / Reinvindicação
Idosos
Política
Religião
Consumo
Sindicais
Bairro ou condomínio
Outra
Excursionismo
amigos pessoas que conhece pessoalmente (84,7%) (familiares ou amigos, por exemplo), contra
12,2% que dizem ter na sua lista amigos pessoas que não conhecem pessoalmente,
maioritariamente. Isto pode indicar que uma de duas hipóteses: que os utilizadores de redes
sociais portugueses têm, de facto muitos amigos chegados, pessoais, que constam das suas
listas de amigos na rede, ou então que a rede social, e as interacções que permite, alteram
substancialmente a percepção das amizades e da proximidade com o outro, bem como da
definição de amizade em si.
A Figura 21 hierarquiza as causas mais apoiadas pelos portugueses, em 2013, nas redes
sociais. O tipo de causa mais apoiada é a causa relacionada com desporto (12,2%), seguida das
causas relacionadas com animais ou direitos dos animais (8,7%).
Figura 21 – Apoio a causas nas redes sociais, em Portugal, em 2013
Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=667)
As causas relacionadas com política atingem apenas 3,7% dos inquiridos, enquanto que as causas
sindicais mobilizaram apenas 2,5% dos utilizadores de redes sociais em Portugal. As causas culturais e
relacionadas com apoio social mobilizaram, em 2013, 8,1% dos utilizadores de redes sociais em Portugal.
21
Nota Metodológica
INQUÉRITO SOCIEDADE EM REDE 2013 | ASPECTOS METODOLÓGICOS
QUANTO AO UNIVERSO:
O Universo é constituído por indivíduos de ambos os sexos, com 15 e mais anos, residentes em Portugal.
QUANTO À AMOSTRA
A Amostra é constituída por 1.542 entrevistas, com a seguinte distribuição por Região NUTs:
REGIÃO NUTs ENTREVISTAS %
Norte 532 34,5
Centro 343 22,2
Lisboa e Vale do Tejo 416 27,0
Alentejo 116 7,5
Algarve 65 4,2
Região Autónoma da Madeira 38 2,5
Região Autónoma dos Açores 32 2,1
TOTAL 1.542 100
QUANTO AO MÉTODO DE SELECÇÃO DO ENTREVISTADO:
A selecção dos entrevistados processou-se da seguinte forma:
1º Passo: Selecção dos pontos de amostragem, considerando a Região NUTs e o Habitat/Dimensão das localidades.
Foram seleccionados 88 pontos de amostragem.
2º Passo: Selecção dos lares pelo método ziguezague. Após a definição de um ponto de partida (=rua de início do
trabalho) são seguidas regras para determinação do itinerário.
3º Passo: Selecção do entrevistado. Os entrevistados foram seleccionados através do método de quotas, com base
numa matriz que cruzou as variáveis Género e Grupo Etário.
QUANTO AO MÉTODO DE RECOLHA DA INFORMAÇÃO:
A informação foi recolhida através de entrevistas pessoais. O questionário foi elaborado pelo cliente (ISCTE-IUL) e
adaptado pela Consulmark2, na sequência das 20 entrevistas de pré-teste que foram realizadas.
QUANTO AO TRABALHO DE CAMPO E À EQUIPA DE ENTREVISTADORES:
O trabalho de campo decorreu entre os dias 29 de Abril e 8 de Julho de 2013 e foi realizado por 43 entrevistadores
da Consulmark2, que receberam formação específica para a condução deste estudo.
O trabalho de supervisão incidiu sobre, pelo menos, 15% do trabalho de cada entrevistador
QUANTO À ENTREGA DOS DADOS:
Os dados recolhidos foram entregues no dia 12 de Julho de 2013, num ficheiro. SAV.
Foi aplicado um ponderador com base nas variáveis: Região NUTs, Género e Grupo Etário.
22
Ficha Técnica
Título: A Internet em Portugal – Sociedade em Rede 2014
Data de Edição: Janeiro de 2014
Coordenação Científica: Gustavo Cardoso e Sandro Mendonça
Autoria: Gustavo Cardoso, Sandro Mendonça, Tiago Lima, Miguel Paisana, Marta Neves
ISSN: Publicações OberCom - ISSN 2182-6722
OberCom - Observatório da Comunicação
Palácio Foz - Praça dos Restauradores
1250-187 LISBOA
e-mail: obercom@obercom.pt
tel.: +351 213221319
fax: +351 213221320
http://www.obercom.pt

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  • 1. 1 Publicações OberCom ISSN 2182-6722 A Internet em Portugal Sociedade em Rede 2014
  • 2. 2 Índice Sumário Executivo ...........................................................................................................................4 Análise de Indicadores.....................................................................................................................5 Utilização de Internet....................................................................................................................5 Os Internautas portugueses - Caracterização ..............................................................................8 A Navegação por conteúdos ......................................................................................................11 Os Portugueses e as redes sociais ............................................................................................16 Nota Metodológica.........................................................................................................................21 Ficha Técnica.................................................................................................................................22
  • 3. 3 Índice de Figuras Figura 1 – Acesso à Internet nos agregados domésticos, em Portugal, entre 2011 e 2013 ............5 Figura 2 – “Que tipo de ligação à Internet tem em casa?” (Resp. múltipla) em Portugal, em 2013.6 Figura 3 – “É utilizador de Internet?”, em Portugal, em 2013 ..........................................................6 Figura 4 – “Com que frequência utiliza a Internet?”, em Portugal, em 2013....................................7 Figura 5 – “Utiliza a Internet em dispositivos móveis?” (Telemóvel, Smartphone ou Tablet), em Portugal, em 2013............................................................................................................................7 Figura 6 – “O que seria para si mais difícil deixar de fazer?”, em Portugal, em 2013......................8 Figura 7 – Utilização de Internet, por género, em Portugal, em 2013..............................................9 Figura 8 – Utilização de Internet, por escalão etário, em Portugal, em 2013...................................9 Figura 9 – Utilização de Internet, por grau de escolaridade, em Portugal, em 2013......................10 Figura 10 – Utilização de Internet por conteúdos e por dispositivo (Resp. múltipla), em Portugal, em 2013.........................................................................................................................................12 Figura 11 – Conteúdos visualizados em sites como o Youtube (Resp. Múltipla), em Portugal, em 2013...............................................................................................................................................14 Figura 12 – Importância atribuída a fontes de informação online para assuntos em geral, em Portugal, em 2013..........................................................................................................................15 Figura 13 – “Em que altura do dia costuma consultar notícias?” por utilização de Internet, em Portugal, em 2013..........................................................................................................................15 Figura 14 – “Em que sites de redes sociais tem perfil criado?” (Resp. Múltipla), em Portugal, em 2013...............................................................................................................................................16 Figura 15 – Dados disponibilizados nos perfis de redes sociais (Resp. Múltipla), em Portugal, em 2013...............................................................................................................................................17 Figura 16 – Funcionalidades mais utilizadas nos sites de redes sociais (Resp. múltipla), em Portugal, em 2013..........................................................................................................................18 Figura 17 – Número de amigos que tem no perfil de rede social mais utilizada, em Portugal, em 2013...............................................................................................................................................19 Figura 18 – “As pessoas na sua área de amigos da rede social que mais utiliza são maioritariamente…”, em Portugal, em 2013 ..................................................................................19 Figura 19 – Apoio a causas nas redes sociais, em Portugal, em 2013..........................................20
  • 4. 4 Sumário Executivo O estudo, análise e produção de investigação sobre a Internet é um processo complexo, tão complexo quanto o próprio objecto de estudo em si. A Internet, enquanto agente aglomerador de informação, é a mais intensa experiência comunicacional que a sociedade humana já viveu. A rapidez e facilidade com que a Internet chega a todos os pontos do globo contrasta fortemente com a exigência técnica que impõe aos seus utilizadores, em termos de capacidade de utilização e de constante actualização face ao que acontece e que se sucede, interminavelmente, em rede. Esta é, também, uma das primeiras oportunidades do OberCom – Observatório da Comunicação, para apresentar dados produzidos no âmbito do Inquérito Sociedade em Rede 2013, aplicado em meados de 2013 a uma amostra representativa da sociedade portuguesa (n=1542). Relativamente aos dados apurados, verificou-se que o número de acessos à Internet nos agregados domésticos em Portugal tem vindo a subir de forma regular nos últimos anos, tendo-se verificado, no entanto, entre 2012 e 2013 um aumento de apenas 0,2 pontos percentuais, dos 57,0% para os 57,2%. Em termos de tipos de ligação, os lares portugueses encontram-se ligados, na sua maioria, por Cabo (28,5%), Banda Larga ADSL (11,1%) e Fibra óptica (9,9%). Os inquiridos que dizem ser utilizadores de Internet são 55,2%, sendo que 38,3% nunca utilizaram este media e 6,5% dizem ter deixado de o utilizar em 2013. A maioria dos utilizadores de Internet portugueses utilizam a Internet diariamente (72,9%), mas apenas 38,5% acedem através de dispositivos móveis (telemóvel, smartphone ou tablet). A utilização de Internet é feita de forma equilibrada em termos de género (51,0% de utilizadores do género masculino e 49,0% do Feminino) mas não em termos de idade (a taxa de utilização decresce drasticamente com o aumento da idade dos inquiridos) e de escolaridade (a taxa de utilização sobe drasticamente com o aumento do grau de escolaridade). Quando questionados sobre que media seria mais difícil deixar de utilizar, os inquiridos do inquérito Sociedade em Rede 2013 colocam a Internet em terceiro lugar, atrás da televisão (43,9%) e do telemóvel (24,1%). Em termos de estrutura, este relatório divide-se em três capítulos-chave: A Utilização de Internet, A Navegação por conteúdos e Os Portugueses e as redes sociais, estrutura essa que completa uma visão abrangente sobre a utilização que os portugueses fazem da Internet.
  • 5. 5 51.2% 57.0% 57.2% 48.8% 43.0% 42.5% 0.0% 10.0% 20.0% 30.0% 40.0% 50.0% 60.0% 70.0% 2010 2011 2013 Sim Não Ns/Nr Análise de Indicadores Utilização de Internet Tal como no resto da Europa, a utilização de Internet em Portugal tem vindo a sofrer aumentos consistentes ao longo dos anos. Como se pode observar pela Figura 1, essa tendência verifica-se também em 2013, face ao ano de 2012, em termos de acesso nos agregados domésticos Figura 1 – Acesso à Internet nos agregados domésticos, em Portugal, entre 2011 e 2013 Fonte: OberCom. Inquérito Sociedade em Rede 2010 (n=1250), 2011 (n=1250) e 2013 (n=1542) No entanto, essa tendência de subida abrandou significativamente face ao aumento verificado entre 2011 e 2012, no número de acessos nos lares portugueses. Entre 2011 e 2012 o número de acessos subiu em 5,8 pontos percentuais, dos 51,2% em 2011 para os 57,0% em 2012. Em 2013, de acordo com a mais recente edição do inquérito Sociedade em Rede, a percentagem de acessos era de 57,2%, face a uma percentagem de agregados sem acesso de 42,5%, ou seja, um aumento de 0,2 pontos percentuais face a 2012, entre os agregados com ligação à Internet. Em termos de tipo de ligação, verificamos que em 2013 há uma predominância de ligações por Cabo entre os agregados Portugueses com ligação à Internet (Cf. Figura 2, na página seguinte). 28,5% dos inquiridos têm ligação de Internet por Cabo em casa, sendo que apenas 9,9% estão ligados através de Fibra Óptica, tecnologia mais recente mas tendencialmente associada a mensalidades mais elevadas que o Cabo ou ADSL. Verifica-se, também, uma
  • 6. 6 28.5% 11.1% 9.9% 7.4% 0.2% 2.9% 0.0% 5.0% 10.0% 15.0% 20.0% 25.0% 30.0% Banda larga fixa por cabo Banda larga fixa por ADSL Banda larga fixa por fibra óptica Banda larga móvel por placa USB Por ligação dial-up Ns/Nr 55.2% 38.3% 6.5% 44.8% Sim Não, nunca utilizou Não, deixou de utilizar presença ainda forte das ligações por Banda Larga Fixa (11,1% dos inquiridos) e uma percentagem também expressiva de ligações por Banda Larga Móvel (7,4%), cuja principal característica de atracção face às restantes possibilidades é, precisamente, o facto de poder acompanhar o utilizador onde quer ele vá, num país em que a cobertura 3G se encontra largamente disseminada, salvo algumas regiões menos povoadas do interior português. A ligação Dial-up, claramente obsoleta face às restantes, totaliza 0,2 pontos percentuais. Figura 2 – “Que tipo de ligação à Internet tem em casa?” (Resp. múltipla) em Portugal, em 2013 Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=852) Apurando os valores sobre a utilização de Internet, verifica-se que 55,2% dos inquiridos utilizam a Internet, contra 44,8% que não utilizam. Entre os não utilizadores, é de salientar que 6,5% deixaram de utilizar a Internet em 2013 e 38,3% nunca utilizaram este recurso. Figura 3 – “É utilizador de Internet?”, em Portugal, em 2013 Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=1542)
  • 7. 7 61.0% 38.5% 0.5% Não Sim Ns/Nr 72.9% 13.2% 9.6% 2.8% 1.0% 0.5% 0.0% 10.0% 20.0% 30.0% 40.0% 50.0% 60.0% 70.0% 80.0% Diariamente 3 ou 4 vezes por semana 1 ou 2 vezes por semana Pelo menos 1 vez por mês Menos de 1 vez por mês Ns/Nr De acordo com a Figura 4, na página seguinte, verifica-se que a utilização da Internet por parte dos inquiridos no âmbito do inquérito Sociedade em Rede 2013 é feita, essencialmente, de forma diária. Figura 4 – “Com que frequência utiliza a Internet?”, em Portugal, em 2013 Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=852) 72,9% da amostra afirma utilizar a Internet diariamente, sendo que 13,2% diz fazê-lo 3 ou 4 vezes por semana e 9,6% 1 ou 2 vezes por semana. 2,8% dizem utilizar a Internet pelo menos 1 vez por mês e apenas 1,0% dos inquiridos afirmam recorrer a este media menos de uma vez por mês. Figura 5 – “Utiliza a Internet em dispositivos móveis?” (Telemóvel, Smartphone ou Tablet), em Portugal, em 2013 Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=852) A utilização de Internet em dispositivos móveis continua a ser, de acordo com os dados apresentados na Figura 5, minoritária. Em 2013, 38,5% dos inquiridos dizem ter utilizado
  • 8. 8 43.9% 24.1% 15.3% 3.6% 2.9% 2.3% 1.5% 0.7% 5.7% 0.0% 10.0% 20.0% 30.0% 40.0% 50.0% Ver televisão Usar o telemóvel Usar a Internet Ouvir música Ouvir rádio Ler livros Ler jornais e revistas Jogar videojogos Ns/Nr dispositivos móveis para aceder à Internet (via telemóvel, smartphone ou tablet), contra 61,0% que dizem não o fazer. Quando questionados sobre qual a actividade mediática que mais dificilmente deixariam de fazer, os Portugueses revelam, de acordo com a Figura 6, uma forte dependência mediática pela televisão (43,9%), pelo uso do telemóvel (24,1%, sendo que a taxa de incidência de segundo aparelho é bastante alta no país) e só depois pela Internet, que 15,3% dizem ser o media que mais dificilmente deixariam de utilizar. Figura 6 – “O que seria para si mais difícil deixar de fazer?”, em Portugal, em 2013 Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=1542) As restantes actividades mediáticas de que os Portugueses mais dependem são, por ordem decrescente, a audição de música (3,6%), a audição de rádio (2,9%), a leitura de livros (2,3%), o consumo de produtos de imprensa (1,5%) e o consumo de videojogos (0,7%). É de salientar, no entanto, que estas cinco categorias são sem dúvida aquelas que mais têm transitado, das mais variadas formas, para o formato online, pelo que muitos dos inquiridos contemplam, na categoria “Usar a Internet”, muitas destas práticas mediáticas que cada vez mais se encontram aglomeradas dentro de um grande media. Os Internautas portugueses - Caracterização Para compreender a utilização da Internet em Portugal é necessário aprofundar conhecimento sobre quem são os Internautas portugueses. Num país cada vez mais “online”, a utilização de Internet tende cada vez mais a ultrapassar as barreiras demográficas, ditas “tradicionais”, que se impõem na utilização de novas tecnologias. Se diferenças entre perfis de literacia para os media são ainda uma variável importante na apropriação tecnológica, cada vez
  • 9. 9 51.0% 42.6% 49.0% 57.4% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Sim Não Masculino Feminino 94.1% 85.8% 71.6% 58.2% 31.0% 11.8% 5.9% 14.2% 28.4% 41.8% 69.0% 88.2% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 15 - 24 25 - 34 35 - 44 45 - 54 55 - 64 65 e + Sim Não mais surgem recursos que procuram atrair novos públicos, mesmo que pouco literados em termos tecnológicos. Começando pelo género, a Figura 7, abaixo, indica-nos que a diferenciação por género, entre utilizadores, é praticamente inexistente, já que a diferença entre géneros é de apenas 1,0 ponto percentual (51,0% dos que utilizam a Internet são do género Masculino e 49,0% do feminino). Figura 7 – Utilização de Internet, por género, em Portugal, em 2013 Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=1542) É entre os não-utilizadores que se encontra uma tendência expressiva face ao género, já que a diferença entre o género Masculino (42,6%) e o Feminino (57,4%) sobe para os 14,8 pontos percentuais, querendo isto dizer que a probabilidade de encontrar um não-utilizador do género Feminino é significativamente maior que a probabilidade de encontrar um do género Masculino. Figura 8 – Utilização de Internet, por escalão etário, em Portugal, em 2013 Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=1542)
  • 10. 10 0.0% 7.2% 31.6% 63.5% 87.2% 92.7% 100.0% 92.8% 68.4% 36.5% 12.8% 7.3% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Instrução Primária incompleta Instrução Primária completa 6º ano (2º ano liceal) 9º ano (5º ano liceal) 12º ano (7º ano liceal) Grau Superior Sim Não A idade é um factor já muitas vezes referenciado na diferenciação entre utilizadores e não- utilizadores de Internet, sendo que quanto maior a idade dos indivíduos, maior tende a ser a taxa de não utilização. A Figura 8, na página anterior, mostra-nos, precisamente, esse panorama, em Portugal, em 2013: entre os inquiridos que têm entre 15 e 24 anos, a taxa de utilização é de 94,1%, enquanto que entre os inquiridos mais velhos, com 65 e mais anos, essa taxa baixa drasticamente para os 11,8%. O efeito em “escada”, graficamente exemplificado pela linha de tendência a cinzento na Figura em análise, é reflexo de um paradigma de utilização demográfico da Internet mas que tenderá, a médio / longo prazo, a ser eliminado pela própria renovação geracional da sociedade portuguesa, dado que os indivíduos nascidos em ecossistemas informacionais tendem a ser utilizadores ávidos de novos media, práticas que continuam, no entanto, a ser potencialmente afectadas pelas suas condições sócio-económicas. Figura 9 – Utilização de Internet, por grau de escolaridade, em Portugal, em 2013 Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=1542) O cruzamento da utilização de Internet com o grau de escolaridade é revelador de uma tendência também fortemente vincada. No caso desta variável sócio-demográfica, que revela também um efeito em “escada” visualmente sugestivo, quanto maior a escolaridade dos indivíduos, maior será a taxa de utilização de Internet. Entre os inquiridos com Instrução Primária incompleta e com Instrução Primária completa, as taxas de utilização de Internet são praticamente residuais (0,0% e 7,2%, respectivamente), situação oposta à das sub-amostras mais escolarizadas. Os indivíduos com o 12º ano completo e com Grau Superior atingem taxas de utilização muito elevadas de 87,2% e 92,7%, respectivamente.
  • 11. 11 0.0% 0.0% 0.0% 2.1% 3.8% 12.8% 0.5% 2.2% 5.9% 17.3% 44.1% 57.6% 7.6% 7.3% 13.5% 15.3% 14.2% 8.8% 28.7% 19.1% 22.0% 24.6% 14.9% 8.7% 43.9% 36.5% 36.7% 24.4% 14.2% 5.2%19.3% 34.9% 21.9% 16.2% 8.8% 6.9% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 15-24 25-34 35-44 45-54 55-64 65 e + Instrução Primária incompleta Instrução Primária completa 6º ano (2º ano liceal) 9º ano (5º ano liceal) 12º ano (7º ano liceal) Grau Superior Figura 10 – Grau de escolaridade por escalão etário, em Portugal, em 2013 Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=1542) É de salientar que, de acordo com os dados do inquérito A Sociedade em Rede 2013, os perfis de escolaridade menos elevada correspondem aos indivíduos mais velhos. 57,6% dos inquiridos com 65 e + anos têm apenas a Instrução Primária completa, e 12,8% a Instrução Primária incompleta. Os indivíduos que têm entre 25 e 34 são os que mais atingiram Graus Superiores (34,9%). Os Inquiridos que têm entre 15 e 24 anos são os que mais completaram o 12º ano, sendo que, tendo em conta a disseminação dos estudos superiores no sistema educativo português, muitos deles irão completar pelo menos um grau superior. A Navegação por conteúdos A relação entre a navegação online, o tipo de conteúdos consumidos e o formato de acesso aos mesmos é complexa de compreender, na medida em que cada indivíduo dispõe de diversas possibilidades, e cada internauta, de acordo com os seus níveis de literacia, pode construir perfis de consumo diferentes. Procuramos, através da Figura 11, esquematizar quem faz o quê e como o faz, na Internet, em termos gerais.
  • 12. 12 96.4% 92.8% 94.8% 96.1% 95.9% 10.4% 13.7% 12.4% 6.9% 6.7% 0.0% 20.0% 40.0% 60.0% 80.0% 100.0% Ver vídeos online (n=472) Ouvir uma estação de rádio online (n=236) Navegar na Internet sem objectivos concretos (n=536) Fazer download de filmes (n=329) Fazer download de séries (n=216) Computador Telemóvel, Smarthphone ou Tablet Figura 11 – Utilização de Internet em geral, por dispositivo (Resp. múltipla), em Portugal, em 2013 Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=variável, depende da actividade realizada online) Verifica-se, antes de mais, que apesar da crescente vulgarização dos dispositivos que permitem acesso portátil à Internet, grande parte dos inquiridos ainda realiza poucas tarefas no telemóvel o tablet, sendo que esmagadora maioria utiliza o computador (portátil ou de secretária) para consumir conteúdos ou realizar tarefas online. As percentagens de utilização da Internet em computador (portátil ou de secretária) são elevadas em todas as categorias, entre os 92,8% (ouvir uma estação de rádio online) e os 96,1% (fazer download de filmes) mas os números relativos à utilização de dispositivos móveis (telemóvel, smartphone ou tablet) apontam para uma sugestiva transição dos hábitos online para as plataformas móveis. Assim sendo, 13,7% dos Internautas portugueses que ouvem rádio online, dizem fazê-lo no dispositivo móvel, 12,4% navegam na Internet sem motivos concretos, e 10,4% visualizam vídeos online (streaming) nesses dispositivos. O download de filmes e séries atinge percentagens menores (de 6,9% e 6,7%), já que esses conteúdos tendem a ser consumidos em dispositivos que oferecem melhores condições de visualização (computadores portáteis ou de secretário) e não on-the-go, em aparelhos portáteis. Relativamente aos consumos noticiosos, por plataforma, a Figura 12, na página seguinte, contém algumas tendências dignas de nota. As taxas de consumo são, à semelhança do observado na Figura 11, elevadas nos computadores (portáteis e de secretária), entre os 91,5% (audição de podcasts noticiosos) e os 97,0% (visualização de vídeos noticiosos), mas há conclusões sugestivas a retirar dos consumos de dispositivos móveis. Pois, 19,3% dos
  • 13. 13 96.6% 95.8% 96.1% 97.0% 96.4% 96.5% 91.5% 96.4% 96.5% 95.8% 12.8% 16.7% 11.2% 10.4% 9.7% 10.6% 8.7% 9.8% 19.3% 10.8% 0.0% 20.0% 40.0% 60.0% 80.0% 100.0% 120.0% Consultar sites / jornais online desportivos (n=322) Ler títulos de notícias (n=548) Ler notícias na íntegra (n=428) Ver vídeos notíciosos (n=328) Ver notícias em directo (n=164) Ver programas de notícias online (n=124) Ouvir podcasts notíciosos (n=75) Ler blogs notíciosos (n=150) Comentar notícias em redes sociais (n=309) Comentar notícias num orgão de comunicação social (n=109) Computador Telemóvel, Smarthphone ou Tablet internautas que comentam notícias em redes sociais dizem fazê-lo em telemóvel, smartphone ou tablet. 16,7% dos que lêem títulos de notícias online dizem concretizar essa prática num ou mais dispositivos desse género. A consulta de sites / jornais online desportivos atinge uma percentagem de 12,8% nesses dispositivos, enquanto que a leitura de notícias na íntegra chega aos 11,2 pontos percentuais. Entre as tarefas menos realizadas salienta-se a audição de podcasts noticiosos (8,7% dizem consumir este tipo de conteúdos em dispositivos portáteis), a visualização de notícias em directo (9,7%) e a leitura de blogs noticiosos (9,8%). Figura 12 – Utilização de Internet para consumos noticiosos, por dispositivo (Resp. múltipla), em Portugal, em 2013 Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=variável, depende da actividade realizada online) Relativamente ao streaming de conteúdos audiovisuais como o Youtube, as preferências dos utilizadores de Internet em Portugal por esse tipo de plataformas coincide, sobretudo, com a audição de música – 66,5% dos utilizadores de Internet (apesar da vertente vídeo destes serviços, muito deles possuem ofertas musicas diversificadas, com playlists ou discografias extensas) (Cf. Figura 13, abaixo).
  • 14. 14 66.5% 48.4% 37.1% 24.8% 20.1% 13.9% 9.4% 8.5% 3.5% 2.5% 0.7% 0.0% 10.0% 20.0% 30.0% 40.0% 50.0% 60.0% 70.0% Música Entretenimento Humor Filmes e animação Desporto Notícias Tutoriais Programas de TV / Séries Política Sem fins lucrativos / Activismo Outros Figura 13 – Conteúdos visualizados em sites como o Youtube (Resp. Múltipla), em Portugal, em 2013 Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=852) O consumo de conteúdos de entretenimento e de humor é também expressivo, com percentagens de 48,4% e 37,1%, respectivamente. A visualização de filmes e animações totaliza 24,8 pontos percentuais, o consumo de conteúdos desportivos 20,1% e a utilização destas plataformas para visualizar / ouvir notícias 13,9%. Entre as categorias apresentadas aos inquiridos aquando da realização do inquérito, mas que menos peso percentual atingem são o consumo de conteúdos relacionados com iniciativas sem fins lucrativos / activismo (2,5%) e de conteúdos relacionados com política (3,5%). O consumo de conteúdos noticiosos online está relacionado com a importância que os utilizadores atribuem às fontes disponíveis, e esses níveis de importância tendem diferir, como se pode observar pela Figura 14, na página seguinte. A fonte online a que os internautas portugueses mais atribuem importância é aos motores de busca: 72,1% dos internautas atribuem maior importância a este recurso, sendo que apenas 4,5% atribuem menor importância. A segunda fonte online com mais importância atribuída são os Sites em geral, com percentagens de 62,7% em Mais importância. Os sites de Instituições oficiais de instituições públicas também obtém avaliação positiva, sendo que 49,4% dos Internautas portugueses atribuem a esta fonte Mais importância. Entre as fontes com menor importância destacam-se a Televisão online e Rádio online (37,9% e 36,4% dos inquiridos, respectivamente, consideram estas fontes de Menor importância para informação sobre assuntos em geral). Também os Blogs são vistos como fontes menos consideradas para informação em geral online (29,5% atribuem Menor importância e 37,8% atribuem um grau Neutro de importância).
  • 15. 15 57.4% 51.8% 46.9% 43.7% 42.1% 53.4% 59.8% 42.6% 48.2% 53.1% 56.3% 57.9% 46.6% 40.2% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Assim que acordo Durante a manhã Hora de almoço Durante a tarde Ao fim da tarde Noite Noite, antes de dormir Utilizadores de Internet Não utilizadores de Internet 6.4% 29.5% 19.5% 24.3% 4.5% 14.3% 36.4% 37.9% 27.6% 37.8% 34.1% 29.9% 19.5% 31.2% 38.7% 36.5% 62.7% 26.8% 41.4% 38.3% 72.1% 49.4% 18.4% 18.8% 3.3% 5.7% 5.0% 7.5% 3.9% 5.0% 6.5% 6.6% 0.0% 10.0% 20.0% 30.0% 40.0% 50.0% 60.0% 70.0% 80.0% Sites Blogs Imprensa online Redes sociais Motores de busca Sites oficiais de instituições públicas Rádio Online Televisão Online Menor importância Neutro Mais importância Ns/Nr De acordo com a Figura 14, Imprensa online e Redes sociais possuem perfis de importância semelhantes. No caso da Imprensa online, 41,4% dos inquiridos atribuem mais importância, contra 38,3% no caso das Redes sociais, no entanto, no caso das Redes sociais, há mais internautas a considerar este recurso de menor importância (24,3%) que no caso da Imprensa online (19,5%). Figura 14 – Importância atribuída a fontes de informação online para assuntos em geral, em Portugal, em 2013 Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=852) Relativamente ao consumo de notícias, e de acordo com a Figura 15, verificámos que há padrões de consumo diferentes, ao longo do dia, entre os utilizadores e os não utilizadores de Internet. Figura 15 – “Em que altura do dia costuma consultar notícias?” por utilização de Internet, em Portugal, em 2013 Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=1542)
  • 16. 16 98.0% 13.7% 10.4% 9.0% 7.5% 3.2% 1.7% 1.6% 1.6% 0.8% 0.3% 0.2% 0.2% 0.2% 0.0% 20.0% 40.0% 60.0% 80.0% 100.0% Facebook Google+ Hi5 Twitter LinkedIn Badoo MySpace Orkut Outro Não tenho perfil / Uso o de terceiros Tumblr Instagram Youtube Skype Os indivíduos que utilizam a Internet tendem a consumir conteúdos noticiosos ou de manhã muito cedo, Assim que acordam (57,4%) ou muito tarde, no período da Noite, antes de dormir (59,8%), sendo que o período em que menos consultam notícias é Durante e ao Fim da tarde (percentagens de 43,7% e 42,1%, respectivamente), sendo que é neste período que os não-utilizadores de Internet mais consomem notícias (percentagens de 56,3% e 57,9%, também respectivamente). Os Portugueses e as redes sociais As redes sociais têm sido uma realidade online fortemente explorada pelos portugueses, que diversificam quer a sua actividade em cada rede quer a utilização de diversas redes, muitas vezes em simultâneo. De acordo com a Figura 16, 98,0% dos internautas portugueses utilizadores de redes sociais têm perfil criado na rede Facebook. 13,7% possuem perfil na rede Google+ e 10,4% na rede Hi5, seguidos de Twitter, LinkedIn e Badoo (com percentagens de 9,0%, 7,5% e 3,2%, respectivamente).1 A verdade é que há uma série de serviços online, que pela sua estrutura e evolução cada vez mais tendem a assumir características de outros serviços dos quais inicialmente se distinguiam. Figura 16 – “Em que sites de redes sociais tem perfil criado?” (Resp. Múltipla), em Portugal, em 2013 Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=667) 1 Nota: Listadas na Figura 14 surgem referências que habitualmente não surgem incluídas na lista de Redes sociais, tais como o serviço de streaming Youtube ou o software de conversação / videoconferência Skype, ambos os serviços com percentagens de 0,2%. A razão para a inclusão destas categorias é devida ao facto de a pergunta que consta do inquérito Sociedade em Rede 2013 possuir uma categoria listada como “Outra. Qual_____?”, sendo dada a liberdade ao inquirido de registar quais as redes em que está inserido.
  • 17. 17 96.1% 84.7% 76.0% 74.5% 52.0% 38.5% 33.1% 18.8% 3.3% 0.4% 0.3% 1.7% 0.0% 20.0% 40.0% 60.0% 80.0% 100.0% Nome Fotografia pessoal Localidade Data de nascimento Interesses Preferências Música Preferências Videos Endereço de email Telemóvel Telefone fixo Outro Ns/Nr Relativamente ao fornecimento de informação online, este é cada vez mais um tema importante, por estar estreitamente relacionado com questões ligadas à privacidade e confidencialidade dos dados. De acordo com a Figura 17, os dados mais divulgados são o Nome, Fotografia pessoal, Localidade e Data de Nascimento, com percentagens de 96,1%, 84,7%, 76,0% e 74,5%. Os dados relativos a formas de contacto pessoal, tais como o Telefone fixo, Telemóvel e Endereço de email são os menos divulgados pelos internautas portugueses nas redes sociais, com percentagens de 0,4%, 3,3% e 18,8%, respectivamente. Figura 17 – Dados disponibilizados nos perfis de redes sociais (Resp. Múltipla), em Portugal, em 2013 Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=667) As acções possibilitadas pelas redes sociais são infindáveis, sendo que os utilizadores fazem das suas páginas de perfil o ponto de partida para a sua navegação online. Observando a Figura 18, podemos compreender o que é que os internautas portugueses mais fazem nas redes sociais.
  • 18. 18 85.2% 75.2% 71.4% 66.6% 55.2% 54.0% 45.2% 36.6% 35.9% 35.7% 31.8% 28.4% 26.2% 9.0% 7.2% 7.2% 0.3% 2.1% 0.0% 20.0% 40.0% 60.0% 80.0% 100.0% Envio de mensagens Gostar / Fazer like nas publicações de outros Serviço de chat Comentar publicações (Posts) Criar álbuns fotográficos Alertas de aniversários de amigos Procurar e fazer amigos / Sugerir amigos Criar / Aderir a grupos Divulgar eventos Jogar (Ex. Farmville, Mafia Wars, etc.) Fazer post de músicas / videos Escrever comentários na Wall Apoiar / Aderir a causas Enviar presentes virtuais Quiz / Testes Criar aplicações Outro Ns/Nr Figura 18 – Funcionalidades mais utilizadas nos sites de redes sociais (Resp. múltipla), em Portugal, em 2013 Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=667) As funcionalidades mais usadas pelos utilizadores de redes sociais portugueses são o Envio de mensagens, Gostar / Fazer like nas publicações de outros, o serviço de chat, comentar publicações (posts) e criar álbuns fotográficos, com percentagens de 85,2%, 75,2%, 71,4%, 66.6 e 55,2%, respectivamente. As funcionalidades menos actualizadas são a criação de aplicações, a realização de quis /testes, o apoio / adesão a causas virtuais e escrever comentários na Wall, com percentagens, também respectivas, de 7,2%, 7,2%, 9,0%, 26,2% e 28,4%. Verifica-se, portanto que as funcionalidades mais populares entre os utilizadores de redes sociais em Portugal dizem respeito a comunicação directa com outros utilizadores (Envio de mensagens, gostar das publicações de outros, chat e comentários) enquanto que as menos populares dizem respeito a aspectos da rede que exijam mais mobilização pessoal ou proactividade.
  • 19. 19 9.0% 10.8% 16.1% 36.0% 28.0% 0.0% 10.0% 20.0% 30.0% 40.0% Até 50 Entre 50 e 99 Entre 100 e 199 Entre 200 e 499 500 ou + 12.2% 84.7% Pessoas que não conhece pessoalmente Pessoas que conhece pessoalmente (Ex. Familiares, amigos) Figura 19 – Número de amigos que tem no perfil de rede social mais utilizada, em Portugal, em 2013 Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=667) Observando a Figura 19, acima, verificamos que os utilizadores de redes sociais portugueses têm, efectivamente, muitos contactos no seu perfil principal de redes sociais (na mais utilizada), 54,0% têm pelo menos 200 amigos, sendo que 28,0% têm 500 ou mais. Apenas 9,0% dizem ter menos de 50 amigos na sua rede social mais utilizada. Estes dados são particularmente interessantes quando conjugados com os dados constantes da Figura 20, abaixo. Figura 20 – “As pessoas na sua área de amigos da rede social que mais utiliza são maioritariamente…”, em Portugal, em 2013 Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=667) Apesar de os utilizadores portugueses tenderem a ter uma lista de amigos extensa na sua rede social mais utilizada, a esmagadora maioria destes utilizadores afirma só ter na sua lista de
  • 20. 20 12.2% 8.7% 8.1% 8.1% 6.1% 5.7% 5.6% 5.4% 5.4% 5.1% 4.1% 3.7% 3.3% 2.7% 2.5% 2.2% 1.4% 0.5% 0.0% 5.0% 10.0% 15.0% 20.0% Desporto Animais Cultura Apoio social Jovens Mulheres Escola Ecologia Profissão Denúncia / Reinvindicação Idosos Política Religião Consumo Sindicais Bairro ou condomínio Outra Excursionismo amigos pessoas que conhece pessoalmente (84,7%) (familiares ou amigos, por exemplo), contra 12,2% que dizem ter na sua lista amigos pessoas que não conhecem pessoalmente, maioritariamente. Isto pode indicar que uma de duas hipóteses: que os utilizadores de redes sociais portugueses têm, de facto muitos amigos chegados, pessoais, que constam das suas listas de amigos na rede, ou então que a rede social, e as interacções que permite, alteram substancialmente a percepção das amizades e da proximidade com o outro, bem como da definição de amizade em si. A Figura 21 hierarquiza as causas mais apoiadas pelos portugueses, em 2013, nas redes sociais. O tipo de causa mais apoiada é a causa relacionada com desporto (12,2%), seguida das causas relacionadas com animais ou direitos dos animais (8,7%). Figura 21 – Apoio a causas nas redes sociais, em Portugal, em 2013 Fonte: OberCom. Inquérito a Sociedade em Rede 2013 (n=667) As causas relacionadas com política atingem apenas 3,7% dos inquiridos, enquanto que as causas sindicais mobilizaram apenas 2,5% dos utilizadores de redes sociais em Portugal. As causas culturais e relacionadas com apoio social mobilizaram, em 2013, 8,1% dos utilizadores de redes sociais em Portugal.
  • 21. 21 Nota Metodológica INQUÉRITO SOCIEDADE EM REDE 2013 | ASPECTOS METODOLÓGICOS QUANTO AO UNIVERSO: O Universo é constituído por indivíduos de ambos os sexos, com 15 e mais anos, residentes em Portugal. QUANTO À AMOSTRA A Amostra é constituída por 1.542 entrevistas, com a seguinte distribuição por Região NUTs: REGIÃO NUTs ENTREVISTAS % Norte 532 34,5 Centro 343 22,2 Lisboa e Vale do Tejo 416 27,0 Alentejo 116 7,5 Algarve 65 4,2 Região Autónoma da Madeira 38 2,5 Região Autónoma dos Açores 32 2,1 TOTAL 1.542 100 QUANTO AO MÉTODO DE SELECÇÃO DO ENTREVISTADO: A selecção dos entrevistados processou-se da seguinte forma: 1º Passo: Selecção dos pontos de amostragem, considerando a Região NUTs e o Habitat/Dimensão das localidades. Foram seleccionados 88 pontos de amostragem. 2º Passo: Selecção dos lares pelo método ziguezague. Após a definição de um ponto de partida (=rua de início do trabalho) são seguidas regras para determinação do itinerário. 3º Passo: Selecção do entrevistado. Os entrevistados foram seleccionados através do método de quotas, com base numa matriz que cruzou as variáveis Género e Grupo Etário. QUANTO AO MÉTODO DE RECOLHA DA INFORMAÇÃO: A informação foi recolhida através de entrevistas pessoais. O questionário foi elaborado pelo cliente (ISCTE-IUL) e adaptado pela Consulmark2, na sequência das 20 entrevistas de pré-teste que foram realizadas. QUANTO AO TRABALHO DE CAMPO E À EQUIPA DE ENTREVISTADORES: O trabalho de campo decorreu entre os dias 29 de Abril e 8 de Julho de 2013 e foi realizado por 43 entrevistadores da Consulmark2, que receberam formação específica para a condução deste estudo. O trabalho de supervisão incidiu sobre, pelo menos, 15% do trabalho de cada entrevistador QUANTO À ENTREGA DOS DADOS: Os dados recolhidos foram entregues no dia 12 de Julho de 2013, num ficheiro. SAV. Foi aplicado um ponderador com base nas variáveis: Região NUTs, Género e Grupo Etário.
  • 22. 22 Ficha Técnica Título: A Internet em Portugal – Sociedade em Rede 2014 Data de Edição: Janeiro de 2014 Coordenação Científica: Gustavo Cardoso e Sandro Mendonça Autoria: Gustavo Cardoso, Sandro Mendonça, Tiago Lima, Miguel Paisana, Marta Neves ISSN: Publicações OberCom - ISSN 2182-6722 OberCom - Observatório da Comunicação Palácio Foz - Praça dos Restauradores 1250-187 LISBOA e-mail: obercom@obercom.pt tel.: +351 213221319 fax: +351 213221320 http://www.obercom.pt